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INTOXICAÇÕES POR MAMONA (Ricinus communis) EM BOVINOS NO MUNICÍPIO DE PORTEIRAS – CE

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INTOXICAÇÕES POR MAMONA (Ricinus communis) EM BOVINOS NO MUNICÍPIO DE PORTEIRAS – CE

THEREZA CAROLINE FURTADO VIDAL1 CAROLINA MOTA CARVALHO2

MARGARETI MEDEIROS2

CLEYBER JOSÉ DA TRINDADE DE FÁTIMA2 VANESSA DA SILVA MUSTAFA2

1 Médica veterinária, graduada no Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos– Uniceplac.

2 Professor do Curso Medicina Veterinária, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos

Uniceplac. E-mail: vanessa.mustafa@uniceplac.edu.br. RESUMO

No Brasil existem centenas de espécies de plantas tóxicas de importância para a pecuária. Em algumas regiões devido à falta de dados de mortalidade e morbidade, fica difícil estimar as perdas econômicas que elas causam para os produtores. Entre as principais plantas tóxicas para bovinos estão Palicourea marcgravii, Senecio spp., Ateleia glazioviana, Cestrum laevigatum,

Brachiaria sp., Enterolobium, Mascaggnia rigidae e Ricinus communis. Foi realizado um

levantamento das intoxicações por Ricinus communis, conhecida popularmente como mamona, através de um questionário no município de Porteiras região do Ceará, onde foram entrevistados produtores de 17 propriedades. De acordo com o questionário realizado 6 propriedades tinham a presença de mamona, dessas 6 propriedades, 4 apresentaram episódios de intoxicações em bovinos. Os sinais clínicos que os animais apresentaram foram timpanismo, associado com a ingestão das sementes, e sialorreia e apatia associados com a ingestão das folhas da planta. O tratamento realizado pelos produtores foi através da administração de antitóxico. Apesar dos índices baixos, a intoxicação por essa planta não deve ser negligenciada, pois é amplamente distribuída pelo Brasil, sendo importante o conhecimento sobre os sinais clínicos apresentados pelos animais intoxicados para facilitar o diagnóstico.

Palavras-chave: Bovinocultura. Plantas tóxicas. Ricina. Ricinina. Timpanismo. 1 INTRODUÇÃO

A bovinocultura têm se destacado na economia nacional e demonstra uma grande capacidade de expansão, principalmente devido o baixo custo de produção do sistema extensivo, que representa aproximadamente 80% dos sistemas produtivos no país (CEZAR et al., 2005; BRAGA, 2010). A qualidade da pastagem é um fator importante para o sucesso da atividade, sendo indispensável sua manutenção em condições adequadas de produção (TUFFI et al., 2004). A degradação das pastagens vem sendo um dos maiores problemas da pecuária bovina do país (NUNES, 2001).

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A alta ocorrência de plantas tóxicas invasoras em pastagens degradadas é capaz de gerar grandes perdas econômicas e geralmente estão associadas com gastos com a construção de cercas para isolamento de áreas invadidas, diminuição do ganho ou perda de peso, menores taxas reprodutivas, abortos e morte de animais (RISSI et al.,2007). Calcular o real prejuízo econômico causado pelas intoxicações por plantas é difícil (RIET-CORREA; MEDEIROS, 2001), estima-se que mais de 820 mil bovinos morram por ano no Brasil em decorrência de intoxicação por plantas, podendo esse número chegar a mais de 1.700.000 de animais (PESSOA et al., 2013). O prejuízo financeiro causado por essas mortes é estimado entre US$ 160.000.000 e 224.000.000 por ano (RIET-CORREA; MEDEIROS, 2001).

No Brasil são conhecidas mais de cem plantas tóxicas, na região Nordeste são descritas mais de 40 plantas que causam intoxicação natural em animais de produção (BEZERRA et al., 2011; RIET-CORREA et al., 2006; TOKARNIA et al., 2012). Dentre essas plantas está Ricinus

communis, que é um arbusto da família Euphorbiaceae comumente conhecida por mamona ou

carrapateira (MAGALHÃES et al., 2013). Existe uma variação relevante na sensibilidade à intoxicação por Ricinus communis entre os animais, sendo os equinos mais sensíveis e ovinos, bovinos e suínos são classificados como intermediários para essas intoxicações (GARLAND; BAILEY, 2006; ALEXANDER et al.,2008; TOKARNIA et al.,2012). Os bovinos são descritos como a espécie mais resistente a essa intoxicação, com possibilidade de desenvolver imunidade a quadros repetidos de intoxicação (TOKARNIA; DOBEREINER, 1997).

A intoxicação por mamona ocorre devido a ingestão acidental de suas sementes que contem a ricina, ou pela ingestão das folhas que contem a ricinina, sendo descrita em todo Brasil (MAGALHÃES et al.,2013; ALBUQUERQUE et al.,2014; BIANCHI et al.,2018; BRITO et al.,2019). Sabe-se que para bovinos a dose letal de sementes trituradas é de 2g/kg e 0,5g/kg para bezerros. Já as folhas tem dose letal de 20g/kg (TOKARNIA et al., 1975; DOBEREINER et al.,1981; TOKARNIA et al., 2012). A ruminação em bovinos e outros ruminantes pode estimular a liberação da ricina das sementes de mamona (ALBRETSEN et al., 2000).

A ricina é uma toxoalbumina, glicoproteína altamente tóxica, presente nas sementes de

Ricinus communis (ALEXANDER et al.,2008). É classificada como uma proteína inibidora de

ribossomos (RIPs) (FONSECA; SOTO-BLANCO, 2014) com absorção lenta, o que justifica o surgimento dos sinais clínicos entre 8 e 24 horas após a ingestão (DOAN, 2004; GARLAND;

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BAILEY, 2006). Essa toxina causa um quadro grave de distúrbios digestivos e tem como principais sinais clínicos diarreia aquosa profusa, desidratação, depressão, cólicas, fraqueza, taquicardia, dispneia, decúbito lateral permanente e morte em até 48-72h (ALBUQUERQUE et al., 2014).

O princípio ativo presente nas folhas de Ricinus communnis é a ricinina, um alcaloide tóxico, sendo considerada uma substância de defesa da planta (TOKARNIA et al., 2012). Seu mecanismo de ação é hipotético, acredita-se que pode ter relação com o aumento do glutamato e a inibição da pós-sinapse do receptor de ácido amino-butírico no cérebro (WALLER et al., 1965). A ricinina causa distúrbio neuromuscular. Os sinais clínicos apresentados em casos de intoxicação incluem desequilíbrio no andar, tremores musculares, decúbito após curta marcha, eructação excessiva, movimentos de mastigação, sialorreia e morte rápida (TOKARNIA et al., 2012).

Esse trabalho teve por objetivo fazer um levantamento de casos de intoxicação em bovinos pela mamona através de questionário na cidade de Porteiras, região do cariri no Ceará. Apresentando dados sobre morbidade, mortalidade e quadro clínico associados com essa intoxicação nessa região.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado na zona rural do município de Porteiras – CE, no mês de abril do ano de 2019. Foram visitadas 17 propriedades de bovinocultura. Um formulário padrão foi aplicado aos produtores. Os entrevistados eram questionados sobre a existência de Ricinus

communis na propriedade, ocorrência de intoxicação, quantos animais apresentaram os sinais

clínicos, se houve casos de recuperação desses animais e quais os sinais clínicos os animais intoxicados apresentaram.

Outra parte do formulário era destinada aos produtores que relatavam a existência da mamona na propriedade, mas sem casos de intoxicação. Era arguido se os animais tinham acesso aos pés de mamona, quais os cuidados que os produtores tomavam para que os animais não se intoxicassem e se houve casos de intoxicações por outras espécies de plantas tóxicas.

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Foram calculados os índices de morbidade e mortalidade, de acordo com as informações prestadas pelos produtores. As informações foram compiladas e são abaixo apresentadas e comparadas com o que é descrito na literatura.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Das 17 propriedades 35,3% (n=6) tinham Ricinus communis (Figura 1). Anteriormente nessa região era comum o plantio da mamona, pois a mesma era comercializada para a indústria de biodiesel, sendo assim, todas as propriedades entrevistadas já tiveram a planta no período dos anos 70. Os proprietários têm conhecimento do quadro de intoxicação pela planta e, com a queda da comercialização alguns decidiram eliminar as plantações para evitar as intoxicações nos animais. Uma propriedade que não têm mamona atualmente já teve casos de intoxicação em bovinos, quando a mesma era cultivada para a comercialização para a indústria de biodiesel.

Figura 1: Ricinus communis encontrada em duas propriedades que relataram casos de intoxicação em bovinos. A) Planta com porte alto, folhas verdes e largas. B) Fruto da mamoeira, com presença de espinhos e coloração

verde.

23,5% (n=4) das propriedades visitadas relataram casos de intoxicação por mamona em bovinos. Foi possível observar uma quantidade relevante de surtos, no qual leva a crer que essa intoxicação pode estar sendo subnotificada em outras regiões do país, já que a mamona é uma

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planta encontrada em praticamente todo território nacional (BIANCHI et al.,2018; BRITO et al.,2019).

Nas propriedades onde houve casos de intoxicação, havia ao todo 147 animais, onde 29,9% (n=44) tiveram sinais clínicos da intoxicação, e desses animais 43,1% (n=19) se recuperaram, e 56,8% (n=25) morreram. É descrito morbidade da intoxicação por mamona entre 6,6% e 8,3% (ASSIS et al., 2009; SILVA et al., 2006) e mortalidade variando entre 20% e 73,6% (ALBUQUERQUE et al., 2014; BRITO et al., 2019). No presente estudo foi observada morbidade mais elevada, provavelmente devido ao cultivo de mamona para comercialização para produtores de biodiesel. Esse fator pode ter favorecido maior contato dos animais com a planta e consequentemente mais animais intoxicados.

O quadro clínico dos animais intoxicados, descrito pelos produtores e associados com intoxicações por mamona, foram andar desequilibrado, timpanismo, apatia, salivação e decúbito. O timpanismo e a salivação são relatados em bovinos intoxicados por Ricinus communis (ASSIS et al., 2009; ALBUQUERQUE et al., 2014). Essas alterações são associadas com o princípio ativo presente na semente da mamona, a ricina. Essa toxoalbumina tem efeito citotóxico principalmente nas células do trato gastrointestinal (ALBRETSEN et al., 2000; ALEXANDER et al., 2008; FONSECA; SOTO-BLANCO, 2014). A salivação também é descrita em animais que apresentam o distúrbio neurológico causado pela ricinina (TOKARNIA et al.,1975; ALBUQUERQUE et al.,2014; BRITO et al.,2019).

Andar desequilibrado e apatia já foram anteriormente descritos em casos de intoxicação espontânea pelas folhas e sementes dessa planta (ALBUQUERQUE et al., 2014; BIANCHI et al., 2018). Esses são sinais clínicos tipicamente neurológicos e estão associados com a ação da ricinina que é presente na folha da mamona (TOKARNIA et al., 2012). Provavelmente os animais intoxicados descritos no presente trabalho ingeriram tanto a folha quanto a semente, e desenvolveram o quadro neurológico em associação com o quadro digestivo.

Em 17,64% (n=3) das propriedades havia a planta, mas não ocorreram surtos de intoxicação. Em todas elas os produtores evitam o crescimento da planta fazendo podas regulares. Além disso, evitam o contato dos animais com as plantas, evitando assim episódios de intoxicação. Os produtores associam o quadro de intoxicação por mamona com a movimentação do animal após o consumo, com o consumo da folha murcha e também com o

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consumo de água após a ingestão da planta, como foi descrito por outro estudo (SILVA et al., 2006). No entanto, segundo Tokarnia et al., (2012) não há diferença na toxidez entre folhas murchas e as folhas verdes, sendo todas tóxicas para os bovinos.

Os bovinos do levantamento realizado tiveram seu diagnóstico baseado na história de consumo da planta, dados epidemiológicos e sinais clínicos. Nos surtos descritos, os animais ingeriram tanto as folhas como as sementes de R. communis. Essa informação se deu a partir de observações a campo e os sinais clínicos descritos pelos produtores. Ressalta-se que é imprescindível o histórico clínico associado a anamnese e sinais clínicos para o diagnóstico de intoxicação, uma vez que a necropsia e as lesões histológicas podem ser inespecíficas (TOKARNIA et al., 2012). É importante a realização do diagnóstico diferencial em relação a outras plantas presentes na região que causam sintomatologia semelhante, e doenças com curso neurológico e com distúrbios digestivos.

Nos animais intoxicados que sobreviveram, os proprietários relatam que foi administrado antitóxico e os animais obtiveram melhora clínica. Sabe-se que para esses tipos de intoxicações não existe antídoto disponível, o tratamento então é sintomático e de suporte (GARLAND; BAILEY., 2006). Foi descartado intoxicações por outras espécies de plantas.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presença de Ricinus communis nas propriedades da região de Porteiras-CE é frequente, sua presença tão constante nas propriedades da região estudada está associada com o plantio para produção de biodiesel. Apesar de não ser descrita como uma planta tóxica de grande relevância foi observado índice de morbidade de 29,9% com mortalidade de 56,8%, demonstrando que os prejuízos causados por essa planta podem ser mais expressivos em algumas regiões do Brasil. É importante conhecer as espécies de plantas tóxicas de cada região, reconhecendo os sinais clínicos e realizando necropsia e exames complementares para conclusão do diagnóstico. Estudos epidemiológicos que demonstrem as diferenças entre as variadas regiões do Brasil podem auxiliar na compilação futura desses dados, auxiliando para um correto manejo dos animais e um aumento da renda econômica das propriedades.

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REFERÊNCIAS

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Figura 1: Ricinus communis encontrada em duas propriedades que relataram casos de intoxicação em bovinos

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