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2017 1 Eletrônica MOS 1 Estrutura e Operação

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Academic year: 2019

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(1)

ELETRÔNICA ANALÓGICA:

MOSFET – Estrutura do Dispositivo e Operação Física

Notas de Aula – Engenharia de Controle e Automação

Prof. Thiago Morais Parreiras Referência:

(2)

CONTEÚDO

• Transistor de Efeito de Campo (FET) tipo metal-óxido-semicondutor (MOS):

MOSFET

• Estrutura do dispositivo e operação

• Características de Tensão e Corrente

• MOSFET em Circuitos c.c.

• Aplicação em projeto de amplificadores

• Modelo e operação para pequenos sinais

• Configurações básicas de amplificadores

(3)

MOSFET: INTRODUÇÃO

• Os dois principais dispositivos semicondutores de três terminais são o TBJ (já estudado) e o MOSFET;

• Embora cada um deles ofereça características e áreas de aplicação únicas, o MOSFET se tornou o dispositivo

eletrônico mais amplamente utilizado, em especial em circuitos integrados (CIs);

• Comparado ao TBJ, o MOSFET pode ser bem menor e possui um processo de manufatura simples. Além de consumir

pouca energia na operação;

(4)

MOSFET: ESTRUTURA DO DISPOSITIVO

• O MOSFET do tipo enriquecimento é o tipo de transistor de efeito de campo mais utilizado.

• A camada dióxido de Silício (SiO2), um

excelente isolante, tem espessura típica de 1 a 10 nm.

(5)

MOSFET: ESTRUTURA DO DISPOSITIVO

• O MOSFET também é conhecido como

IGFET (insulated-gate FET);

• A isolação do terminal de porta (G) faz com que o consumo de corrente seja muito baixo (da ordem de 10-15 A);

(6)

MOSFET: ESTRUTURA DO DISPOSITIVO

• 2 junções pn;

• Em operação normal, ambas as junções são reversamente

polarizadas;

• A corrente irá fluir na região do canal, a de largura L e

profundidade W;

• Dispositivo simétrico!

Típico:

(7)

MOSFET: OPERAÇÃO SEM TENSÃO DE PORTA

• 2 diodos em oposição são formados pela

estrutura do dispositivo;

• Eles previnem a

circulação de corrente do dreno para a fonte quando uma tensão vDS é aplicada;

(8)

MOSFET: CRIANDO UM CANAL DE CIRCULAÇÃO DE CORRENTE

1.Inicialmente, a tensão positiva na porta repele as lacunas da região do

substrato sob a porta; 2.Essas lacunas deixam para trás uma região

depletada de portadores; 3.Essa região de depleção fica repleta de ligações

covalentes de cargas

(9)

MOSFET: CRIANDO UM CANAL DE CIRCULAÇÃO DE CORRENTE

4. A tensão positiva de porta também atrai

elétrons livres das regiões n+ para dentro do canal;

5. Quando um número

suficiente de elétrons livres se acumulam próximo a

superfície do substrato sob a porta, uma região

induzida do tipo n é criado

(10)

MOSFET: CRIANDO UM CANAL DE CIRCULAÇÃO DE CORRENTE

6. Agora, se uma tensão é aplicada entre o dreno e a fonte, a corrente flui

através dessa região

induzida, carregada pelos

(11)

MOSFET: CRIANDO UM CANAL DE CIRCULAÇÃO DE CORRENTE

• Essa região induzida do tipo n constitui, portanto, um canal

para circulação de corrente entre dreno e fonte;

• Por isso, o MOSFET estudado é chamado de MOSFET canal n

ou transistor NMOS;

• Um MOSFET canal n é formado em um substrato do tipo p;

• O canal é criado pela inversão da superfície do substrato do tipo p para o tipo n: o canal induzido é chamado também de

camada de inversão.

• Vt = tensão de limiar é o valor de vGS para o qual um número suficiente de elétrons móveis se acumulam no canal.

𝑽𝒕 ≠ 𝑽𝑻

(12)

MOSFET: CRIANDO UM CANAL DE CIRCULAÇÃO DE CORRENTE

• A porta e o corpo do MOSFET formam um capacitor de placas paralelas;

• O eletrodo da porta acumula cargas positivas;

• A carga positiva é formada pelos elétrons no canal;

• Um campo elétrico aparece na direção vertical e controla a

quantidade de cargas no canal;

• Logo ele determina a

(13)

MOSFET: CRIANDO UM CANAL DE CIRCULAÇÃO DE CORRENTE

• Tensão através do capacitor de placas paralelas deve

exceder Vt;

• Quando vDS é nula a tensão em cada ponto ao longo do canal é nula, e a tensão

através do óxido é uniforme e igual a vGS;

• O excesso de vGS em relação a Vt é denominado tensão efetiva (vOV) e determina a

carga no canal. 𝒗𝑮𝑺 − 𝑽𝒕 ≡ 𝒗𝑶𝑽

𝑄 = 𝐶𝑂𝑋 ∙ 𝑊 ∙ 𝐿 ∙ 𝑣𝑂𝑉

- Amplitude da carga no canal:

Capacitância do óxido

𝐶𝑂𝑋 = 𝜖𝑡𝑂𝑋

𝑂𝑋 [𝐹/𝑚 2]

Permissividade do óxido

Espessura do óxido 𝜖𝑂𝑋 = 3,9 ∙ 𝜖0

(14)

MOSFET: APLICANDO UM PEQUENO VALOR DE vDS

• A tensão vDS promove a circulação de corrente entre dreno e fonte;

• Como vDS é pequeno, podemos continuar a assumir que a tensão entre a porta e cada

ponto ao longo do canal é aproximadamente

constante e igual a vGS. 𝑣𝐷𝑆~50 𝑚𝑉

(15)

MOSFET: APLICANDO UM PEQUENO VALOR DE vDS

𝑄 = 𝐶𝑂𝑋 ∙ 𝑊 ∙ 𝐿 ∙ 𝑣𝑂𝑉 𝑄

𝐿 = 𝐶𝑂𝑋 ∙ 𝑊 ∙ 𝑣𝑂𝑉

Campo Elétrico através do comprimento do canal:

𝑣𝑛 = 𝜇𝑛 ∙ 𝐸 = 𝜇𝑛 ∙ 𝑣𝐿𝐷𝑆

O qual faz com que os elétrons do canal se movam por deriva

em direção ao dreno.

Velocidade de deriva dos elétrons:

𝐸 = 𝑣𝐿𝐷𝑆

Mobilidade dos elétrons na superfície do canal: parâmetro físico que depende da tecnologia

do processo de fabricação.

𝑖𝐷 = 𝑣𝑛 ∙ 𝑄𝐿

(16)

MOSFET: APLICANDO UM PEQUENO VALOR DE vDS

Condutância do canal:

𝑖𝐷 = 𝜇𝑛 ∙ 𝐶𝑂𝑋 ∙ 𝑊𝐿 ∙ 𝑣𝑂𝑉 ∙ 𝑣𝐷𝑆

𝑔𝐷𝑆 = 𝑘𝑛′ ∙ 𝑊𝐿 ∙ 𝑣𝑂𝑉 = 𝑘𝑛 ∙ 𝑣𝑂𝑉 [𝑆]

- Transcondutância de processo (k’n): é

determinado pelo processo utilizado na fabricação do MOSFET;

- Transcondutância do MOSFET (kn): depende também da razão W/L, a qual é escolhida pelo

projetista do dispositivo para dar a desejada característica de tensão por corrente.

𝑘𝑛′ = 𝜇𝑛 ∙ 𝐶𝑂𝑋

(17)

MOSFET: APLICANDO UM PEQUENO VALOR DE vDS

𝑟𝐷𝑆 = 𝑔1

𝐷𝑆

= 1

𝜇𝑛 ∙ 𝐶𝑂𝑋 ∙ 𝑊𝐿 ∙ 𝑣𝑂𝑉 [Ω]

𝑣𝐺𝑆 − 𝑉𝑡 ≡ 𝑣𝑂𝑉

Para pequenos valores de vDS o MOSFET se comporta

como um resistor linear.

(18)

MOSFET: OPERAÇÃO COM O AUMENTO DE vDS

• A tensão vDS aparece como

uma queda de tensão

através do comprimento do canal;

• Na região da fonte:

• Na região do dreno:

𝑣𝐺𝑆 > 𝑉𝑡

𝑣𝐺𝑆 = 𝑉𝑡 + 𝑣𝑂𝑉

(19)

MOSFET: OPERAÇÃO COM O AUMENTO DE vDS

• Como a profundidade do canal depende da tensão entre esse e a porta e essa agora não é uniforme,

também não é a

profundidade do canal.

• À medida que vDS aumenta, o canal se torna mais

estreito e sua resistência também aumenta.

(20)

MOSFET: OPERAÇÃO COM O AUMENTO DE vDS

Quase uma linha reta com inclinação

proporcional a vOV.

Curva entorta porque a resistência do canal

aumenta com vDS.

(21)

MOSFET: OPERAÇÃO COM O AUMENTO DE vDS

• A carga no canal mais

estreito é proporcional a área de seção transversal do canal, a qual é

proporcional a:

1

(22)

MOSFET: OPERAÇÃO COM O AUMENTO DE vDS

Se torna:

𝑖𝐷 = 𝑘𝑛′ ∙ 𝑊𝐿 ∙ 𝑣𝑂𝑉 ∙ 𝑣𝐷𝑆

𝑖𝐷 = 𝑘𝑛′ ∙ 𝑊𝐿 ∙ 𝑉𝑂𝑉 − 12 ∙ 𝑣𝐷𝑆 ∙ 𝑣𝐷𝑆

𝑖𝐷 = 𝑘𝑛′ ∙ 𝑊𝐿 ∙ 𝑉𝑂𝑉 ∙ 𝑣𝐷𝑆 − 12 ∙ 𝑣𝐷𝑆2

(23)

MOSFET: ESTRANGULAMENTO DE CANAL E SATURAÇÃO DE CORRENTE

Se , temos:

- Canal estrangulado no dreno;

- Aumento adicional de vDS não tem efeito no perfil do canal nem na carga;

- A corrente permanece

constante

(24)

MOSFET: ESTRANGULAMENTO DE CANAL E SATURAÇÃO DE CORRENTE

Se , temos:

Estamos então na região de saturação!

𝑣𝐷𝑆 = 𝑉𝑂𝑉

𝑖𝐷 = 𝑘𝑛′ ∙ 𝑊𝐿 ∙ 𝑉𝑂𝑉 ∙ 𝑣𝐷𝑆 − 12 ∙ 𝑣𝐷𝑆2

𝑖𝐷 = 12 ∙ 𝑘𝑛′ ∙ 𝑊𝐿 ∙ 𝑣𝑂𝑉2

Cuidado: Saturação no MOSFET significa algo

(25)

MOSFET: OPERAÇÃO COM O AUMENTO DE vDS

Quase uma linha reta com inclinação

proporcional a vOV.

Curva entorta porque a resistência do canal

aumenta com vDS. A corrente satura porque

o canal estrangula no final do dreno e vDS não mais afeta o canal.

(26)

MOSFET: MOSFET CANAL P

PMOS

𝑣𝐺𝑆 ≤ 𝑉𝑡𝑝

𝑣𝐺𝑆 ≥ 𝑉𝑡𝑝

𝑘𝑝′ = 𝜇𝑝 ∙ 𝐶𝑂𝑋

𝑘𝑝 = 𝑘𝑝′ ∙ 𝑊𝐿

(27)

MOSFET: MOS COMPLEMENTAR OU CMOS

Referências

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