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UM BRASIL DE OPORTUNIDADES

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Academic year: 2019

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SINOPSE DO LIVRO – UM BRASIL DE OPORTUNIDADES

Nas partes 1 e 2, vamos mostrar como a Janela Demográfica Mundial, A Globalização, o Fim do Petróleo e o novo Mundo Sino-Cêntrico estão se combinando para formar uma quadro totalmente favorável ao Brasil, diminuindo o custo dos produtos que importamos (capital e manufaturas) e aumentando o valor dos produtos nos quais possuímos boas vantagens comparativas (Minério de Ferro, agronegócio e, futuramente, Petróleo)

Na parte 3 vamos mostrar que além de estar num momento fabuloso devido às circunstâncias internacionais, o Brasil fez o seu dever de casa, quitando a Dívida Externa, construindo a estabilidade econômica e investindo pesado na exploração do Petróleo. Ainda por cima, também estamos passando pela nossa Janela Demográfica. O mercado financeiro internacional já percebeu a oportunidade e está investindo forte no Brasil. Com a Formação Bruta de Capital Fixo crescendo na casa dos 13% a.a., assistiremos a um Novo Milagre Econômico, com crescimento forte e sustentado.

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SEÇÃO CAPÍTULO

1.1 – A NOVA ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL

1.2 – O CAPITAL

1.3 – O CONHECIMENTO

1.4 – OS RECURSOS NATURAIS 1.5 – O EFEITO CHINA

1.6 – A CRISE AMERICANA 1

CONJUNTURA MUNDIAL

1.7 – CONCLUSÃO

2.1 – VACAS GORDAS E VACAS MAGRAS 2.2 – BALDE DÁGUA

2.3 – AS FERRAMENTAS

2.4 – A ERA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS 2.5 – O MUNDO SINO-CÊNTRICO 2

O FUTURO

2.6 – A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, RIQUEZA E CONHECIMENTO. 3.1 – O BRASIL E OS CICLOS ECONÔMICOS

3.2 – A ERA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS 3 BRASIL

3.3 – O NOVO MILAGRE ECONÔMICO 4.1 – INTRODUÇÃO

4.2 – CUSTO DO CAPITAL - RENDA FIXA, IMÓVEIS E AÇÕES.

4.2 – CONHECIMENTO E ESTUDOS - o que gosta: custo menor

- futuro: maior retorno.

4.4 – ENERGIA E NEGÓCIOS PRÓPRIOS 4.5 – PREVIDÊNCIA

4.6 – CONCURSO PARA SERVIÇO PÚBLICO

4.7 EM QUAL EMPRESA TRABALHAR? 4.8 FRENTES ESTRATÉGICAS

4.9 – CONCLUSÃO 4

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A NOVA ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL

Até onde vai a Crise Americana? O Real vai continuar valorizando-se frente ao dólar? E o Efeito China, vai durar ou vai acabar logo?

Para melhorar o nível de conforto das pessoas, um país precisa ter bastante CAPITAL (instalações, máquinas e equipamentos), CONHECIMENTO (pessoas educadas o suficiente para saber manusear as máquinas sofisticadas) e RECURSOS NATURAIS (combustíveis fósseis, minérios, água e terras mecanizáveis), sendo que alguns insumos alimentam e outros movimentam as máquinas. Podemos dizer que estes, no momento, constituem os principais Fatores da Produção Mundial de Bens e Serviços.

Durante a segunda metade do século XX o capital e o conhecimento constituíram-se nas grandes vantagens comparativas dos países industrializados.

A queda do Muro de Berlim, em 1989, a entrada da China na OMC, em 2001, a Internet e a Globalização provocaram uma espécie de vazamento, irrigando o restante do mundo com capital e conhecimento.

A Rússia tentou desmontar o comunismo privatizando e se deu mal. Parece agora ter encontrado o caminho correto, com uma presença mais forte do Estado na Economia.

Sem comparação, o grande sucesso de adesão às práticas capitalistas se deu na China, com a manutenção de uma forte participação do Estado na Economia. Os países emergentes a copiaram e criamos uma espécie de padronização de procedimentos. Agora, todos nós aceitamos as vantagens do Comércio Mundial e das práticas capitalistas, sem abrir mão de um Estado Forte.

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Nos próximos capítulos estudaremos com detalhes o papel de cada um destes acontecimentos nas surpreendentes transformações, pelas quais passa a Economia Global.

1.2 CAPITAL

A quantidade de máquinas, equipamentos e estruturas, o chamado Capital Físico, vem aumentando rapidamente mundo afora, especialmente nos países emergentes e, mais rápido ainda, nos países emergentes asiáticos.

Os investimentos em Capital estão aumentando devido aos juros baratos e estes são conseqüências do aumento da poupança Mundial.

Podemos atribuir a fartura de capital aos seguintes fatores: a) Globalização Financeira;

b) Janela Demográfica Mundial; c) Crescimento da Ásia;

d) Poupança Precaucionária.

a) Globalização Financeira

Com o amadurecimento da população mundial, estamos tomando decisões mais sensatas, diminuindo a quantidade e intensidade de guerras. O mundo vive um estado de Direito. Com isto, o capital se sente à vontade para ir aos lugares onde está sendo mais requisitado.

Esta racionalização está determinando o barateamento do custo do capital, notadamente em países com ótimas oportunidades, como o Brasil.

b) Janela Demográfica Mundial;

Pessoas maduras ganham mais e poupam mais. Como no mundo de hoje contamos, relativamente, com muitas pessoas maduras (Janela Demográfica), acabamos por ter um índice maior de poupança.

c) Crescimento da Ásia;

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na poupança mundial. Este fato está sendo acentuado pelo amadurecimento da população asiática, causando mais aumento de poupança.

e) Poupança Precaucionária.

Algumas pessoas poupam para ganhar dinheiro, sendo que neste caso o valor poupado costuma ser proporcional ao rendimento. Mas a maioria poupa por segurança, para ter uma velhice tranqüila. Esta poupança por medo é a chamada poupança precaucinária.

Uma queda no rendimento aumenta o valor necessário da poupança para garantir o futuro e as pessoas acabam por poupar mais.

Este processo cria um círculo vicioso para os poupadores e um virtuoso para os tomadores de capital.

1.2.1 – REFLEXOS SOBRE O MUNDO DA QUEDA DA REMUNERAÇÃO DO CAPITAL

QUEM GANHA QUEM PERDE

- os trabalhadores de países pobres, que estão ganhando produtividade e maiores salários;

- os trabalhadores de países ricos, que estão vendo seus empregos migrarem;

- as empresas e quem precisa de dinheiro emprestado

- os rentistas

- os países emergentes - os países industrializados - os proprietários, que estão vendo

suas propriedades se valorizando;

- os proprietários de títulos financeiros.

1.2.2 – REFLEXOS SOBRE O BRASIL

O Brasil, por apresentar excelentes oportunidades de investimentos é um dos Países que mais lucram com a queda do custo do capital.

Ganham os trabalhadores, especialmente aqueles com boa educação, capazes de operar máquinas caras...

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As empresas estão ganhando com o rápido aumento do consumo, pois assim conseguem recompor suas margens de lucro. Para elas, o problema, é que os altos lucros atraem investimentos — tal como no Esquema de Ponzi, que veremos adiante — e a grande produção daí resultante acabará por afetar as margens de lucro.

1.3 CONHECIMENTO

A Segunda Guerra Mundial foi uma catástrofe e o mundo criou organizações (ONU, BIRD, FMI), para que as Grandes Guerras não mais ocorressem. Os anos que se seguiram foram de cooperação, paz e harmonia. Muitos investimentos foram feitos e a economia cresceu com exuberância.

Depois da derrota para o Vietnan, os Estados Unidos ficaram politicamente debilitados e ao apoiarem Israel, sofreram embargo no fornecimento de Petróleo pelos Árabes. Foi a primeira vez que a arma do Petróleo fora acionada.

Em 1979 os Aiatolás do Irã derrubaram o amigo americano (Xá Reza Pah Levi) do poder e assistimos ao segundo choque nos preços do petróleo.

A repentina e inesperada mudança de rumos na Economia Mundial trouxe prejuízos imediatos para os países industrializados, num segundo momento para os países emergentes com suas impagáveis dívidas externas e posteriormente para os próprios países exportadores de petróleo, com a drástica queda nos preços do petróleo em 1986.

Em tempos de grandes dificuldades, os investimentos em capital fixo foram as primeiras vítimas. Mas os investimentos em educação continuaram, notadamente nos países comunistas.

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1.3.1 – REFLEXOS NO MUNDO

Novamente, os grandes perdedores são os trabalhadores dos países ricos. Já os dos países emergentes estão se beneficiando da rápida transferência de investimentos e conhecimento.

1.3.2 – REFLEXOS NO BRASIL

Os trabalhadores da indústria estão sofrendo forte concorrência da China, mas estão sendo altamente recompensados pela possibilidade de aquisição de produtos baratos.

1.4 RECURSOS NATURAIS

Na segunda metade do século XX, os preços das commodities caíram, quando comparadas aos preços dos produtos industrializados. Acreditava-se que um país, se quisesse ficar rico deveria partir para a Industrialização e se abster da produção de commodities.

A partir de 1999 houve uma inversão desta tendência secular e os Recursos Naturais passaram a possuir aumentos de preços bem superiores aos produtos industrializados. Agora já se mostra bem mais compensadora a produção de matérias primas, principalmente se o país puder beneficia-las, como é o caso do Brasil.

Esta reversão aconteceu devido a vários fatores, que serão exaustivamente estudados neste livro, mas podemos adiantar que os dois principais foram o esgotamento da reservas de petróleo e a ascensão da China.

Com capital humano sobrando, partimos, neste início de século, para uma era de grandes investimentos em infra-estrutura, edificações, máquinas e equipamentos. O detalhe é que estes investimentos são compostos por produtos que trazem consigo uma alta demanda por RECURSOS NATURAIS.

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Além disto, os investimentos na produção e extração de Recursos Naturais geralmente levam anos para aumentar a oferta, principalmente porque muitos deles são finitos e escassos. No caso do petróleo, enquanto estamos abrindo um novo poço, outro está se esgotando, tornando grande a necessidade de contínuos investimentos.

Como a demanda não espera, e estamos assistindo a um maravilhoso BOOM das Commodities.

EFEITO CHINA.

Rápida e intensamente a China está mudando o mundo.

Ganha quem vende para China, já que tudo o que a China quer comprar tem seu preço aumentado.

Ganha quem compra da China, pois tudo o que a China vende fica barato.

Portanto a China é um santo remédio: compra caro e vende barato. Se a China está nos fazendo tanto bem, por quê se reclama tanto? O problema é quando se concorre com China. Se o país vende produtos manufaturados, está em maus lençóis, pois a China está derrubando os preços.

Pior ainda é quando se precisa comprar produtos que China gosta, ela está mandando de forma consistente os preços das commodities para as alturas...

De uma maneira geral, os países industrializados estão perdendo com China, já que importam commodities e exportam manufaturados. Já os países emergentes estão ganhando, principalmente os exportadores de petróleo.

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de US$ 400 Bilhões. Um aumento de quase 150%. É com este substancial aumento na poupança que os países emergentes estão transformando Mundo.

Um dos maiores beneficiados pelo Efeito China é o Brasil. Tanto pelo lado dos materiais de construção (minério de ferro e aço), como pelo lado do petróleo, já que agora somos auto-suficientes. Além disto, o aumento no preço do petróleo puxa o preço das commodities agrícolas, a começar pelo álcool e o açúcar, se espalhando rapidamente pelos demais produtos:

Com a melhora nos termos de troca pudemos pagar a Dívida Externa sem muito sacrifício. Agora estamos aumentando drasticamente nossos investimentos, principalmente em Máquinas e Equipamentos.

1.6 A CRISE AMERICANA

“As pessoas não mudam quando dizemos a elas que existe uma opção melhor. Mudam quando concluem que não têm outra opção.” (Michael Mandelbaum).

Os Estados Unidos emergiram como a Grande Potência Hegemônica após a vitória na Segunda Guerra Mundial.

Sofreram a primeira grande derrota na Guerra do Vietnã. Para cobrir o custo da Guerra, aplicaram um calote no mundo, ao não mais honrar o compromisso de converter dólares em ouro.

O ouro, que valia US$ 30,00 a onça, passou a valer US$ 800,00. O mundo agüentou calado, em respeito à Lei do Mais Forte.

Muitos acreditam que a invasão do Afeganistão foi o grande erro do Império Soviético e a causa de sua queda. Admitindo um certo exagero, poderíamos dizer que o Afeganistão derrubou dois impérios.

Mais abalizados, podemos conferir à Crise Americana as seguintes Causas:

a) aumento nas importações de petróleo; b) concorrência da China;

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d) Guerras;

e) Estado a serviço do Capital.

1.6.1 VICIADOS EM PETRÓLEO

Os Estados Unidos conseguiram se tornar a grande potência por possuir em grande quantidade os três fatores de produção. Como quase todos os países industrializados, já explorou muito dos seus recursos. Durante a Segunda Guerra Mundial, chegaram a produzir 2/3 do petróleo mundial, hoje importam cerca de 2/3 do que consomem.

1.6.2 – CONCORRÊNCIA DA CHINA

A China é um país emergente, mas por ser desprovida de recursos Naturais, tem um comportamento típico de país industrializado. Assim, a ascensão da China está trazendo complicações para todos os países industrializados, Estados Unidos principalmente.

1.6.3 – CONSUMISMO.

Nos tempos de vacas gordas, os Estados Unidos deveriam ter reforçado suas reservas, como ficaram só na gastança, a situação encontra-se agravada pela falta de preparação ante as dificuldades.

1.6.4 – GUERRAS

Tanto na Guerra do Vietnã, como agora no Afeganistão e Iraque, os Estados Unidos erraram gravemente. Grande parte dos “Desequilíbrios Globais” existe em função dos gastos e esforços com guerras.

1.6.5 – O ESTADO A SERVIÇO DO CAPITAL

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1.7 O NOVO PARADIGMA

Apesar de acreditarmos na dificuldade de uma drástica mudança nos rumos da Histórica e na repetição dos Ciclos Econômicos, vários fatores estão se combinando para produzir uma situação inusitada, o que George Soros chamaria de Território Longe do Equilíbrio.

A seguir são apresentadas algumas das principais teses que corroboram este pensamento.

1.7.1 – O FIM DO PETRÓLEO

O Pico do Petróleo foi pela primeira vez identificado por um investigador da Shell chamado Marion King Hubbert, durante a década de 1940. A princípio Hubbert não conseguiu trazer a público as suas descobertas, em parte por serem potencialmente prejudiciais à sua empresa. Em 1956 Hubbert foi convidado a fazer uma apresentação sobre o futuro das reservas petrolíferas numa conferência do Instituto Americano do Petróleo. Com a indústria reunida perante si, e ignorando os apelos da Shell para que não o fizesse, Hubbert explicou como um pico na produção petrolífera dos 48 estados dos EUA continentais (US-48) seria de esperar no intervalo daí a 10 a 15 anos. O seu trabalho tornou-se motivo de chacota no seio da indústria petrolífera, e foi mesmo desvalorizado pelas instituições americanas. Em 1970 a produção de petróleo nestes 48 estados atingiu um pico, e tem estado em queda desde então.

http://www.picodopetroleo.net/

Várias pessoas e instituições se dedicam a estudar o Pico e a conseqüente queda na produção de petróleo, notadamente em países altamente dependentes de energia.

Os pessimistas acreditam que o Pico ocorrerá logo e fazem previsões catastróficas, tal como as esposadas por James Kunstler, em seu livro O Fim do Petróleo – O Grande Desafio do Século XXI.

Já os otimistas, acreditam que só ocorrerá depois de 2030 e que o mercado se encarregará de minimizar os danos.

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farão o Pico acontecer mais cedo. Preços altos trarão grandes investimentos e retardarão o Pico do Petróleo.

1.7.2 - HOT COMMODITIES

Analisando os Ciclos Econômicos das Commodities, Jim Rogers concluiu que haveria pouca oferta de commodities neste início de Século, já que os baixos preços da década de 90 haviam desestimulados os investimentos.

Prevendo também o aumento da demanda, formou seu fundo de commodities em 1998 e escreveu o livro Hot Commodities em 2004, com brilhantes e certeiras suas previsões.

Acertou em cheio, principalmente agora com o fantástico Efeito China.

1.7.3 O MUNDO É PLANO

Thomas L. Friedman, em seu best seller “O Mundo é Plano”, maravilhosamente nos mostra como a GLOBALIZAÇÃO está alterando os rumos do mundo.

Explica como os computadores, os softwares e a internet estão criando um novo mundo para os negócios.

Infelizmente, no nosso entender, erra profundamente ao expor a tese da Maldição do Petróleo e ao dizer que o novo mundo é desfavorável aos países emergentes. Exatamente o contrário do que estamos assistindo.

1.7.4 BRICs

Em 2003 o Banco Goldman Sachs brindou o Mundo com um excelente estudo onde mostra a evolução do PIB dos quatro grandes países com maiores possibilidades de crescimento até 2050.

http://www2.goldmansachs.com/ideas/brics/book/99-dreaming.pdf

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análises, aparentemente sem tomar partido, como costumam fazer os organismos internacionais (FMI, BIRD, OMC, etc...).

Brasil, Rússia, Índia e China, desde então, vem superando as otimistas previsões e alterando as relações comerciais de todo o mundo, profunda e definitivamente.

Na nossa análise, os BRICs estão com seus PIBs muito acima do previsto pelo GS pelos seguintes motivos:

a) previsão estratégica e conservadora do GS, que prefere errar para menos, já que suas previsões já são assustadoras;

b) o GS desconsidera os Ciclos Econômicos, mas eles estão trazendo grandes danos aos Países Industrializados, com a Crise Imobiliária Americana;

c) o Efeito China está criando um ciclo vicioso para os Países Industrializados e outro virtuoso para os emergentes;

O Brasil, acreditamos, teve uma análise muito conservadora pelo Paulo Leme e não teve devidamente levado em consideração:

a) o pagamento da Dívida Externa; b) a redução da Dívida Interna;

c) a auto-suficiência na produção de Petróleo; d) o potencial dos Biocombustíveis;

e) a possibilidade de ter investimentos bem maiores do que o previsto, com a ajuda da Poupança Externa (3% do PIB) e o aumento da poupança Interna, como veremos no capítulo ____.

1.7.5 O MUNDO SINO-CÊNTRICO

Giovanni Arrighi, em seus livros (O Longo Século XX e Adam Smith em Pequim) nos relata a maneira como está se dando a Queda do Império Americano e a Ascensão da China.

Ele atribui a atual ordem mundial à sucessão de três grandes potências hegemônicas: Holanda, Grã- Bret anha e Est ados Unidos.

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da "crise dos anos 70". E m ais recent em ent e, quase t odos consideram que o fracasso am ericano no Orient e Médio, e o "derret im ent o do dólar", nest e início do século XXI , fazem part e j á agora, de um a "crise t erm inal" da hegem onia am ericana.

http://sind-geoblog.blogspot.com/2008_03_30_archive.html

Antônio Barros de Castro, analisa a possibilidade de criarmos Frentes Estratégicas e nos darmos bem diante do novo cenário, em seus artigos:

http://globelics2007.sstu.ru/globelics.nsf/0/A1E3F00BB439603CC325732 2000ECBB0/$File/Stiglitz_End10.pdf

http://plenoemprego.files.wordpress.com/2008/02/no-espelho-da-china1.pdf

E também nesta entrevista:

http://arquivoetc.blogspot.com/2008/03/estado-entrevista-antnio-barros-de.html

1.7.6 – CONCLUSÃO

Podemos resumir as cinco teses em três: - O Fim do Petróleo;

- Globalização;

- Mundo Sino-Cêntrico.

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SINOPSE DO LIVRO – UM BRASIL DE OPORTUNIDADES página 15

QUADRO COMPARATIVO DAS CINCO TESES

O

FIM

DO

PETRÓLEO

HOT

COMMODITIES

O MUNDO É

PLANO

BRICs

MUNDO

SINO-CÊNTRICO

ANO

Todos

2004

2006

2001 a 2008

2007 e 2008

FONTE

Internet e livro

Livro

Livro

Internet

Livros e Artigos

AUTORIA

Hubbert

ASPO

Jim Rogers

Thomas

L.

Friedman

Goldman Sachs

Giovanni Arrighi

Antonio Barros de

Castro

Base Principal

Recurso

não

renovável

Ciclos Econômicos Globalização

Janela

Demográfica

Efeito China

Ponto Forte

Simplicidade

da

curva de Hubbert

Excesso

de

investimentos

acabará por tornar

as

commodities

baratas

O Dínamo e o

Computador

- internet

Crescimento

do

PIB por país, ano a

ano, até 2050.

Complementaridad

e entre Brasil e

Ásia (China).

Pontos Fracos

Tese de que não

haverá substitutos

para o petróleo

Commodities

rendem mais do

que ações

-

Maldição

do

Petróleo

- severidade com o

Brasil;

- não dá aos Ciclos

Econômicos e ao

Efeito China a

devida importância

Ainda

não

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2.1 VACAS GORDAS E VACAS MAGRAS

VACAS GORDAS E VACAS MAGRAS (Mistérios do Egito antigo)

O faraó, filho dos deuses, estava perturbado. Sonhara dois sonhos estranhos, de sentido misterioso. No primeiro deles ele via 7 vacas gordas e bonitas saindo do rio Nilo, seguidas por 7 vacas magras e feias. E, a despeito do fato de vacas serem animais vegetarianos, as 7 vacas magras e feias devoravam as 7 vacas gordas e bonitas. No segundo sonho ele via 7 espigas bonitas e cheias de grãos surgindo de uma haste, seguidas por 7 espigas feias e mirradas. E a mesma coisa acontecia: as 7 espigas feias e mirradas comiam as 7 espigas bonitas e cheias de grãos. O faraó, não conseguindo compreender o sentido dos sonhos, mandou chamar os sábios e intérpretes que faziam parte do seu ministério. Mas também eles não conseguiram decifrar o mistério dos sonhos. O copeiro-mor do palácio, que passara uma temporada na prisão, dirigiu-se então ao faraó e contou-lhe de um jovem que conhecera na prisão, a quem os deuses haviam dado o dom da interpretação dos sonhos. Era um hebreu, de nome José. O faraó ordenou que José fosse trazido à sua presença. Ao ouvir o relato dos sonhos do faraó, José compreendeu imediatamente o seu sentido. E isso foi o que ele disse: “Os dois sonhos têm o mesmo sentido. As 7 vacas bonitas e gordas e as 7 espigas bonitas e granadas são 7 anos de fartura que se seguirão. As 7 vacas feias e magras e as 7 espigas feias e miradas são 7 anos de fome que se seguirão à fartura.

Alertado pela interpretação de José, o prudente faraó tomou as providências administrativas necessárias: ordenou que se construíssem celeiros por todo o país e que se armazenassem grãos suficientes para os anos de fome. E assim o Egito foi o único país a passar incólume pelos anos das vacas magras. Isso está relatado nas Sagradas Escrituras, no livro de Gênesis, a partir do capítulo 41.

http://www.rubemalves.com.br/misteriodoegitoantigo.htm http://portalamazonia.globo.com/biblia/01Gene41.htm

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em tempos de fartura, para poder gastar um pouco mais nos tempos de Vacas Magras.

Imaginemos as dificuldades que enfrentou José e o Faraó para convencer e impedir o povo de se fartar em festas nos tempos de fartura. É só depois de muito tempo que se pode avaliar os resultados do planejamento e esforços despendidos, quanto obtemos a Grande Vitória.

2.2 BALDE D’ÀGUA

Acreditamos na importância de antecipar o futuro. O planejamento se constitui em tomar as medidas necessárias para tirar o máximo proveito do que está por acontecer, como na estória abaixo:

BALDE D’ÁGUA

Era uma vez um vilarejo. Um lugar excelente para se viver, exceto por um problema. O vilarejo só tinha água quando chovia. Para resolver esse problema de uma vez por todas, os anciãos do vilarejo decidiram organizar uma concorrência para contratar a entrega de água no vilarejo diariamente. Duas pessoas se ofereceram para realizar a tarefa e os anciãos deram a ambos a concessão do serviço. Eles acreditavam que a competição garantiria preços baixos e a oferta de fornecimento de uma reserva de água.

O primeiro dos dois concorrentes que ganhou a concessão, Ed, imediatamente comprou dois baldes de aço galvanizado e começou a correr de lá para cá até o lago, que ficava a 1,6 quilômetros. Imediatamente ele começou a ganhar dinheiro à medida que corria de manhã à noite pegando água do lago com seus baldes. Ele os esvaziava no enorme tanque de concreto que o vilarejo tinha construído. Todas as manhãs, ele tinha de acordar antes dos demais, para assegurar que haveria água suficiente quando eles quisessem. O trabalho era árduo, mas ele estava feliz por estar ganhando dinheiro e por estar conseguido um dos dois contratos de exclusividade para seu negócio.

O segundo concorrente vencedor, Bill, desapareceu por um tempo. Ele não foi visto durante meses, o que alegrou Ed, pois ele não tinha concorrência. Ed ganhava todo o dinheiro.

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investidores, contratou um presidente para realizar o trabalho e voltou seis meses mais tarde com uma equipe de construção. Um ano depois, o seu pessoal tinha construído um enorme aqueduto de aço inoxidável de grande volume, que ligava o vilarejo ao lago.

Na cerimônia de inauguração, Bill anunciou que sua água era mais limpa que a de Ed. Bill sabia que havia reclamações sobre a sujeira encontrada na água de Ed. Bill anunciou também que poderia abastecer o vilarejo com água durante 24 horas por dia, sete dias por semana. Ed só podia entregar água em dias úteis... Ele não trabalhava nos fins de semana. Então Bill anunciou que cobraria por esse serviço altamente especializado e pela água, cuja qualidade era mais confiável, 75% menos do que Ed cobrava. O vilarejo, então, aplaudiu e imediatamente correu para a torneira no fim da tubulação construída por Bill.

Para competir, Ed baixou suas taxas em 75%, comprou mais dois baldes, colocou tampas neles e passou a buscar quatro baldes em cada viagem. Para prestar melhores serviços, contratou seus dois filhos para ajudá-lo no turno da noite e nos fins de semana. Quando seus filhos foram para a faculdade, ele disse: “Voltem logo para casa, pois um dia esse negócio pertencerá a vocês”.

Por algum motivo, os filhos nunca voltaram após a faculdade. Ed acabou tendo problemas com empregados e sindicatos. O sindicato pedia maiores salários, mais benefícios, e queria que seus empregados buscassem apenas um balde por vez.

Bill, por sua vez, percebeu que se aquele vilarejo precisava de água, então os outros vilarejos também deveriam precisar. Ele reformulou seu plano de negócios e partiu para vender seu plano de sistema de entrega rápida de água potável, em larga escala e a preços baixos em outros vilarejos mundo afora. Ele ganhava apenas um centavo por balde d’água entregue, mas entregava bilhões de baldes d’água, e todo aquele dinheiro desaguava em sua conta bancária. Bill desenvolveu um aqueduto para entregar dinheiro a si mesmo, da mesma forma que a água era entregue nos vilarejos.

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Esta história sobre Bill e Ed me guiou durante anos. Ela me ajudou a tomar decisões. Freqüentemente me pergunto: “Será que estou construindo um aqueduto ou apanhando baldes d’água?

“Estou fazendo trabalho pesado ou usando a cabeça?”

E as respostas a essas perguntas me tornaram financeiramente independente.

Fonte:

Robert T. Kiyosaki - Independência Financeira, páginas 12 e 13.

O autor escreveu também o Livro “Pai Rico, Pai Pobre”, que é o livro mais vendido sobre finanças em todo o mundo. Vale a pena comprar e ler.

2.3 – AS FERRAMENTAS DA PREVISÃO

Para conseguir visualizar o que está por acontecer, fomos colecionando ferramentas. Faremos um breve exposição de cada uma e, ao final, diremos como a usamos para prever o futuro.

2.3.1 – ANÁLISE FUNDAMENTALISTA

Analisamos um país como se analisa uma empresa. As exportações são o faturamento. O Saldo em Conta Corrente, o lucro. Dívidas, investimentos e outros dados macroeconômicos são muito parecidos com o das empresas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_fundamentalista 2.3.2 – ANÁLISE GRÁFICA

Algumas pessoas gostam da Análise Fundamentalista, outras da Análise Gráfica (ou Técnica). Os seguidores de uma corrente costumam malhar a outra. Nós preferimos usar os dois tipos de análises. Elas se complementam.

Sempre que os gráficos apontam uma tendência, a Análise Fundamentalista tem que ser capaz de explicar, ou, pelo menos, prever que haverá uma reversão da tendência.

Se os dois tipos de análises apontam em direções diferentes, estudamos até poder conciliá-las.

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2.3.3 – O DÍNAMO E O COMPUTADOR

Quando os computadores foram introduzidos nos escritórios, esperava-se um grande surto de produtividade — que, todavia, não aconteceu de imediato, para decepção e uma certa confusão de muitos. O renomado economista Robert Solow chegou a brincar que os computadores estavam por toda parte — menos “nas estatísticas de produtividade”.

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as relações de complementaridade entre o motor elétrico e a reestruturação das fábricas e da linha de produção, escreve Davi, que a adoção da eletricidade efetivamente acarretou uma explosão de produtividade na fabricação. (extraído do livro O MUNDO É PLANO, página 206)

Da tese acima, extraímos o fato de que as mudanças não se dão de uma hora para outra, sendo, portanto, possível acompanhar sua evolução. Aqui, as previsões nada mais são do que a projeção de algo que já está acontecendo, mas que demorará algum tempo para surtir efeitos significativos.

É o caso dos biocombustíveis como substitutos do petróleo. Começamos em 1975 e só agora começa a engrenar.

2.3.4 – ESQUEMA DE PONZI

Charles Ponzi não foi o primeiro a usar o famoso esquema da pirâmide, mas de qualquer modo seu nome figura, juntamente com os do dr. Bowdler e do Capitão Boycott, entre aqueles que passaram a ser sinônimos de malandragem. O clássico esquema conhecido como Ponzi — o uso do dinheiro de novos investidores para pagar os antigos, criando a ilusão de um negócio bem sucedido — não mostra sinais de ter perdido a eficácia.

O magnífico livro Irracional Exuberance, de Robert Shiller, dá uma idéia geral de como se forja um esquema Ponzi. O primeiro passo é arranjar uma oportunidade de lucro que pareça plausível, embora complicada e difícil de ser avaliada. A transação maquinada por Ponzi envolvia cupons postais internacionais. Num exemplo mais recente, aventureiros albaneses convenceram investidores de que tinham descoberto um negócio lucrativo de lavagem de dinheiro.

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possam ser usados para pagar os integrantes do primeiro; depois, um terceiro grupo, ainda maior, e assim por diante. Se tudo der certo, a história de como os primeiros investidores fizeram dinheiro vai se espalhar, atraindo cada vez mais gente, e o contínuo sucesso da empresa conseguirá silenciar os descrentes.

(Extraído do livro “A Desintegração Americana”, página 68) 2.3.5 - FALIBILIDADE RADICAL

Nossa visão do mundo pode aproximar-se do mundo tal como ele é, mas nunca poderá corresponder plenamente à realidade. Nosso entendimento do mundo é intrinsecamente imperfeito. Todos os construtos humanos são falhos . Esta é a hipótese de trabalho de George Soros. Ela o estimula a procurar por falhas nas hipóteses de investimento e, uma vez

encontradas, tirar proveito da descoberta. Uma hipótese original, bem diferente da sabedoria convencional, quanto maior a diferença, maior o potencial de lucro. A detecção dos próprios erros permite auferir lucros porventura decorrentes do insight inicial imperfeito — ou reduzir as perdas, caso este não tenha rendido nem mesmo um ganho temporário.

2.3.6 – O USO DAS FERRAMENTAS

Ao invés de optarmos pela Análise Fundamentalista ou pela Gráfica, fazemos o uso complementar das duas, sempre atentos a eventuais divergências.

A tese “O Dínamo e o Computador” é excelente e nos ensina a esperar pacientemente pelos resultados. Será muito útil para determinarmos o momento em que o substituto do Petróleo chegará com força capaz de reduzir os preços das commodities agrícolas, um dado muito importante para o Brasil.

O “ESQUEMA DE PONZI” nos dá as melhores horas de entrar ou sair do mercado acionário. Também ele nos dá a idéia de que os investidores correrão em massa rumo ao substituto do petróleo, até que um dia o excesso de investimentos fará com que a Energia se torne barata e o negócio deixe de ser rentável. É a essência do ser humano.

(23)

trabalhamos, bem como às teses de outras pessoas. Paradoxalmente, acreditando que estamos sempre errados é que conseguimos nos aproximamos mais da verdade, através de contínuas melhoras.

2.3.7 – OS GANSOS VOADORES

http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=191960

A part ir dos anos 80, surge no Lest e da Ásia o que se convencionou cham ar de "m odelo dos gansos voadores", que nada m ais é do que o aproveit am ent o das sinergias regionais por m eio de m aciços invest im ent os cruzados, com dest aque para a t ransferência do poder t ecnológico do Japão, por m eio de part icipações m inorit árias em em presas dos seus vizinhos m enos desenvolvidos. Assim , a form ação em cunha é liderada pelo superganso Japão, seguido de pert o pelas cham adas "novas econom ias indust rializadas" -Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura - , depois pelos países m ais dinâm icos da Asean - Tailândia, Malásia e I ndonésia - , com as Filipinas e a I ndochina na rabeira. Mais recent em ent e, essa form ação com eça a se alt erar com a chegada, em grande est ilo, de dois out ros enorm es gansos selvagens: a China, que hoj e j á t ent a ult rapassar o Japão, e a Í ndia, que voa baixo com grande det erm inação.

(24)

Fonte:

http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=191960

2.6 – O MUNDO DISTRIBUINDO RENDA, RIQUEZA E CONHECIMENTO.

Aparentemente o mundo Rico está em crise, mas na verdade o que está acontecendo é que está havendo distribuição da riqueza.

O Banco Goldman Sachs é quem melhor descreve esta tendências em sua série de estudos sobre os BRICs:

BRICs ALÉM DO ESPERADO

(PIB em % DO PIB MUNDIAL)

Fonte: FMI 1980 a 2008 e GS 2008 a 2050

0 4 8 12 16 20 24 28 32 19 80 19 82 19 84 19 86 19 88 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 20 04 20 06 20 08 20 10 20 12 20 14 20 16 20 18 20 20 20 22 20 24 20 26 20 28 20 30 20 32 20 34 20 36 20 38 20 40 20 42 20 44 20 46 20 48 20 50 CHINA ESTADOS UNIDOS INDIA BRASIL JAPÃO RÚSSIA ALEMANHA REINO UNIDO FRANÇA ITÁLIA

Pelos números do GS, podemos ver a queda do G7 e a forte subida dos BRICs.

NOTAS:

1) O Brasil será a quarta potência mundial lá por volta de 2040;

2) A Índia deve ultrapassar os Estados Unidos antes de 2050 e se tornar a segunda potência mundial, só perdendo para a China;

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2.5 MUNDO SINO-CÊNTRICO

2.5.1 A HISTÓRIA DO CAPITALISMO

Em qualquer época de sua história, o capitalismo se valeu de algumas artimanhas para os países que o acumularam. Muitos enveredaram pelo Territorialismo como forma de ampliar sua base de tributação. Outros se especializaram em formar estoques especulativos, bem como comprar à vista ou com pagamento antecipado, podendo até pagar antecipadamente para obter melhores preços. Vendiam sempre a prazo e ganhavam os juros.

Podemos dizer que o capitalismo surgiu durante a Idade Média, na Itália, tendo Gênova e Veneza como suas duas principais bases. No fim, era associado de Portugal e Espanha. Foi mais para o norte e encontrou abrigo na Holanda no século XVII. Já no século XIX o Império Britânico reinou absoluto. Com as duas Guerras Mundiais, os Estados Unidos assumiram a liderança e passaram a ser a grande Potência Hegemônica.

Para conter o avanço Soviético, os Estados Unidos investiram no Japão, que investiu nos quatro tigres, que investiram nos países da ASEAN, que finalmente investiram na China e no Vietnã.

Tal como o sistema de subcontratação japonês, os diversos países asiáticos se combinam para ir subcontratando mão de obra dos países mais pobres. Como no ESQUEMA DE PONZI, a mão de obra barata está se acabando e eles já partiram para investimentos na África. Assim, subitamente, todo o mundo pobre está emergindo.

Portanto, estamos assistindo à centralização do capital na Ásia, mais precisamente na China e o Mundo viverá os próximos 50 anos sob a liderança chinesa.

2.5.1 – MUNDO SINO-CÊNTRICO

Por volta de 1750, a Inglaterra assumiu a liderança do capitalismo Mundial, com a Revolução Industrial, ultrapassando a Holanda. No início do século XX, foi obrigada a dividir o poder com os Estados Unidos. Estes emergiram como a Grande Potência Hegemônica a partir da Segunda Guerra Mundial. Como um país rico em Recursos Naturais, tratou de desenvolver os países complementares (Europa e Japão).

(26)

No momento estamos assistindo a transferência do poder Hegemônico dos Estados Unidos para a China. São nestas épocas de grandes mudanças que muitos países ganham e outros perdem.

2.5.2 O PARADOXO CHINÊS

Como a China é uma grande importadora de commodities, a grande alta de preços dos Recursos Naturais, verificada neste início de Século, piorou sensivelmente seus termos de troca.

Era de se esperar que sua Balança Comercial apresentasse Déficits, mas o contrário aconteceu. As contas da China melhoram tanto quanto a dos países exportadores de petróleo. Eis o Paradoxo Chinês.

Como se explica tal Paradoxo?

Ford fez fortuna produzindo carros baratos e pagando altos salários para seus funcionários, para que eles pudessem lhe comprar os carros.

A China adota política semelhante, com um pouco mais de sofisticação. Primeiro trouxe as multinacionais para exportar para os países ricos e aprendeu o Know How. Depois os ex funcionários destas multinacionais criaram empresas chinesas, voltadas ao mercado interno, produzindo bens populares. O ganho de escala foi extraordinário. Agora a China exporta estes produtos para o mundo emergente, conseguindo fazer a reciclagem dos petrodólares.

A sofisticação fica por conta de um detalhe, que faz toda a diferença. Ford

pagava sozinho seus funcionários, já a China consegue deixar parte da conta para os países industrializados.

O mundo inteiro paga pelas altas commodities e o dinheiro vai para os países produtores (emergentes, exceto emergentes da Ásia e Europa). Com dinheiro na mão, estes países buscam produtos baratos e populares, geralmente da China. Assim se completa o Ciclo de reciclagem de petrodólares.

A alta das commodities está funcionando como um tributo mundial, onde todos recolhem. Num primeiro momento este dinheiro é devolvido aos países produtores de commodities e depois acaba indo para a China. Os países desenvolvidos pagam, mas não participam da festa. Ficam a ver navios e põem a boca no trombone.

(27)

Eis o Milagre Chinês.

2.5.3 – A ARTE DA GUERRA

Sun Tzu disse:

A guerra é um dos assunt os mais import ant es do Est ado. É o

campo onde a vida e a mort e são det erminadas. É o caminho da

sobrevivência ou da desgraça de um Est ado. Assim, o Est ado deve

examinar com muit a at enção est e assunt o ant es de buscar a

guerra.

http://www.suntzu.hpg.ig.com.br/cap1.htm

Sun Tzu nos ensina, em seu milenar livro “A Arte da Guerra”, que um país deve promover suas conquistas sem guerras, obter a vitória sem a necessidade de desembainhar a espada. Evita-se os custos da Guerra e obtêm-se territórios valiosos, posto que conservam todas as suas qualidades.

Por 99 anos, a China pacientemente esperou pela devolução de Hong Kong. Agora, com seu comércio e diplomacia, vai envolvendo a província rebelde de Taiwan.

Outro ensinamento de Sun Tzu é tratar bem os inimigos, para que eles queiram servir ao seu Reino. Ao comprar caro e vender barato, a China está conquistando a simpatia dos países emergentes de todo o mundo.

A África é o lugar mais carente de investimentos do mundo. A China não deixa por menos. Investe pesadamente lá, apesar de contrariar interesses Europeus e Americanos.

2.5.4 – O IMPÉRIO SINO-AMERICANO

Estados Unidos e o Império Britânico foram inteligentes, uniram forças para nos ditar as regras no século XX. Foi o século do Império Anglo-americano.

(28)

Não houve Guerras entre as duas superpotências, como era de se esperar. Os Estados Unidos assistiu o Império Britânico se meter em duas Grandes Guerras Mundiais, interveio tardiamente e ficou com os despojos de guerra.

A História está se repetindo. Enquanto os Estados Unidos estão atolados nas Guerras do Iraque e Afeganistão, a economia chinesa conquista o mundo. Ainda por cima, com a inestimável ajuda das grandes corporações americanas, devidamente instaladas na China.

Para que a Globalização funcione, tem que haver ordem no Mundo. O papel de Polícia e o apoio do exército americano é fundamental para que a China consiga colocar seus produtos em cada canto do mundo.

Em contrapartida, a China remunera os Estados Unidos, aceitando o decadente dólar como pagamento de seus produtos e ainda compra títulos americanos a juros baixíssimos. Vê seus créditos para com os Estados Unidos derreterem frente ao colapso do dólar e aquenta calada, para manter a ordem Mundial.

2.5.5 – O CAPITALISMO A SERVIÇO DO ESTADO.

Nas democracias do Ocidente, o capitalismo desfruta de grande poder, junto às decisões de Estado. Por vezes parece até colocar de joelhos o interesse nacional, colocando exércitos para defender seus interesses, como é o caso da indústria petroleira e de produtos bélicos na Guerra do Iraque.

Na China acontece o oposto. O capitalismo fica de joelhos. Ganha muito dinheiro, mas dobra-se aos interesses da população chinesa. Permite-se que paguem baixos salários, mas são obrigados a transferir conhecimento e tecnologia ao povo chinês.

Ao contrário das democracias ocidentais, os dirigentes chineses têm uma visão de longo prazo. Sabem que o sucesso da China é a garantia de sua permanência no poder.

2.5.6 A ESTRATÉGIA DA MOEDA DESVALORIZADA

FMI, BIRD, Europa e Estados Unidos pressionam a China para que ela valorize sua moeda, como se ela tivesse cometendo algum engano na política macroeconômica.

(29)

Uma moeda fraca pode demonstrar as dificuldades de um país, como é o caso do dólar na atualidade. Mas também pode demonstrar uma visão estratégica de longo prazo, como na China.

Com sua moeda desvalorizada a China consegue ter um alto nível de poupança (extraordinários 53,3% do PIB em 2007), conquistar mercados, acumular superávits comerciais e grandes reservas em moedas extrangeiras.

Em 1985, o Japão aceitou valorizar sua moeda no famoso Acordo de Plaza. A China conhece muito bem dos efeitos maléficos daquele acordo sobre a economia do Japão e não vai cometer o mesmo erro. Além do mais, não há as bases militares americanas na China, como há os milhares de soldados americanos na ilha de Okinawa.

Com as reservas obtidas, investe pesadamente na África, de novo contrariando interesse dos poderosos.

Por outro lado, vai construindo suas próprias multinacionais, como é o caso da Petrochina e da Lenovo.

OS CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL

1947 a 1967 Acumulação: preparação para o novo ciclo de crescimento através da criação de uma indústria de base.

1968 a 1980 Milagre econômico: com financiamento externo 1981 a 1990 Crise da Dívida Externa: a hora de pagar a

conta

1991 a 2005 Acumulação: estabilização financeira cria as condições para o novo ciclo de crescimento... 2006 a ... Brasil inicia um novo ciclo de crescimento que

(30)

Baseado no livro:

Os Ciclos Econômicos e suas Causas Mitchell.

1 - OS CICLOS ECONÔMICOS 1.1 – ACUMULAÇÃO

1.2 - PROSPERIDADE

1.2 - COMO A PROSPERIDADE GERA A CRISE 1.3 – CRISE

1.4 - DEPRESSÃO

2 – OS CICLOS ECONÔMICOS MUNDIAIS.

3 – CONCLUSÃO.

1 - OS CICLOS ECONÔMICOS

Em 1913 Mitchell escreveu o livro “Os Ciclos Econômicos e suas Causas”. Naquela época vigorava o padrão ouro. Para emitir uma cédula os governos necessitavam de ter o equivalente em ouro guardado. A política monetária era muito mais rígida, pois havia limites na emissão de dinheiro. Com o grande erro cometido e a conseqüente depressão de 1929, passamos a obedecer preceitos de Keynes, com sua famosa política anti-cíclica, tanto na área monetária como fiscal.

O padrão ouro foi abandonado. Agora os governos e os Bancos Centrais tem agora como função evitar inflações em tempos de crescimento econômico e evitar as depressões em tempos de crise. Tentam amenizar as crises, monitorando, além dos preços dos bens de consumos, os preços dos ativos financeiros.

Assim, apesar dos altos e baixos na economia, não possuímos mais grandes depressões. Foi a lição aprendida com o crash de 1929.

(31)

1.1- ACUMULAÇÃO

As crises e depressões abaixam os preços, diminuem as margens de lucro, exigem corte de custos e uma administração austera. Também aumentam, significativamente, a eficiência do trabalho, pois quando o emprego é escasso os trabalhadores ficam ansiosos por manter seus empregos e trabalham arduamente, além de aceitarem perdas salariais. Tudo isto leva a uma grande eficiência da economia, que se prepara para um surto de crescimento econômico.

Tudo prontinho, o volume físico das atividades econômicas está aumentando, as ações já anteciparam esta oportunidade e saíram na frente: estão em franca ascensão.

As roupas, móveis e outros artigos de duração moderada e que foram usados até o fim, são finalmente postos de lado e substituídos.

PERÍODOS DE ACUMULAÇÃO NO BRASIL 1947 A 1967

1990 a 2005

OS CICLOS ECONÔMICOS DO BRASIL 1947 a 2008

(32)

1.2– PROSPERIDADE

A passagem da acumulação para a prosperidade poderia se dar lentamente, mas não é isto que acontece. Geralmente é apressada por algum acontecimento propício.

A renda familiar aumenta e a demanda do consumo se expande, em círculos cada vez maiores. O otimismo aumenta e todos estão dispostos a fazer compras sem restrições. As margens de lucro são recompostas. Os investimentos se expandem. Tudo isto gera o famoso círculo virtuoso , onde o otimismo gera crescimento e o crescimento gera mais otimismo. São o viés e a tendência de George Soros em auto-reforço, causando prosperidade.

Foi o que nos aconteceu no Milagre Econômico (1968 a 1980) e está acontecendo agora (2006 em diante) devido ao Boom das Commodities (Efeito China).

1.3 – CRISE

Em tempos de fartura é complicado falar em cortar despesas e os custos de produção aumentam. A eficiência do trabalho cai drasticamente, resultante do cansaço trazido pelas horas extras, o emprego de “indesejáveis” e o fato de não se poder forçar o pessoal a trabalhar com o máximo de velocidade quando há mais empregos que trabalhadores. Os inúmeros pequenos desperdícios, inerentes à gestão de empresas, aumentam quando os administradores são apressados pela demanda de encomendas urgentes. É insustentável aumentar os lucros indefinidamente.

O declínio dos lucros não só diminui os dividendos, mas levanta dúvidas quanto à segurança de créditos pendentes. Os credores cautelosos temem pela liquidação das dívidas. Conseqüentemente, começam a recusar a prorrogação dos empréstimos antigos e pressionam para resolver as contas pendentes. Inicia-se a liquidação dos créditos. No curso da liquidação, a prosperidade é absorvida pela crise.

1981 a 1990 Crise da Dívida Externa: a hora de pagar a conta

(33)

Uma vez iniciado, o processo de liquidação se amplia, em parte porque a maioria das empresas convocada para saldar seu compromisso vencido exerce, por sua vez, idêntica pressão sobre seus próprios devedores, e em parte porque, apesar de todos os esforços para manter o segredo dos acontecimentos, as notícias não tardam a se espalhar e outros credores são alertados. O volume de novas encomendas cai rapidamente. A expansão dá lugar à contração. A força de trabalho vai sendo reduzida.

O papel dos governos e Bancos Centrais, neste caso é evitar que a crise moderada se degenere em pânico, com corridas aos bancos (o tal risco sistêmico) e daí a economia caia em depressão.

1.4 – DEPRESSÃO

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2 - OS CILOS ECONÔMICOS MUNDIAIS

Desde a década de 1980 que o mundo vem aumentando seu crescimento, conforme nos mostra a linha de tendência, em vermelho:

CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA MUNDIAL

Fonte: FMI. -2 -1 0 1 2 3 4 5 19 51 19 54 19 57 19 60 19 63 19 66 19 69 19 72 19 75 19 78 19 81 19 84 19 87 19 90 19 93 19 96 19 99 20 02 20 05 20 08 PIB Polinômio (PIB)

Assim como a principal determinante para o crescimento de um país é sua coesão social, o mundo para crescer também precisa de paz e que todos caminhem no mesmo sentido.

Quem policia o Mundo e põe ordem na casa é os Estados Unidos. Quando foi derrotado na Guerra do Vietnam, ficou desmoralizado e as manifestações pacifistas praticamente lhes ataram as mãos.

Enfraquecidos, terceirizaram a segurança do Oriente Médio, apostando alto no Irã.

Já em 1973 as vendas de pet róleo para os EUA e a Europa t am bém foram em bargadas nessa época devido ao apoio dado I srael na Guerra do Yom Kippur ( Dia do Perdão) .

(35)

PREÇO PETRÓLEO

corrido pelo preço das exportações Mundiais. Em US$ por Barril

Fontes: IPEA e BP.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 19 48 19 50 19 52 19 54 19 56 19 58 19 60 19 62 19 64 19 66 19 68 19 70 19 72 19 74 19 76 19 78 19 80 19 82 19 84 19 86 19 88 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 20 04 20 06 PETRÓLEO

Além de subir dos US$ 10,00 para a casa dos US$ 50,00, cresceu às custas de uma capacidade ociosa muito grande, especialmente na Arábia Saudita.

Pior foi que depois caiu, destruindo estratégias como a do PRÓALCOOL Brasileiro.

3 CONCLUSÃO.

No momento vivemos mais um choque do petróleo. Desta vez, totalmente diferente do primeiro, pois a alta é definitiva, já que vem pelo lado da demanda e a capacidade ociosa é mínima.

Os Estados Unidos deixaram de ser a Locomotiva Mundial e A China é quem brilhantemente comanda a Economia Mundial.

Viveremos, pois, bons anos de acumulação e prosperidade Mundial, suavizando a Crise Americana e intensificando o Boom das Commodities pela qual passa o Brasil.

3.2 – A ERA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

Durante todo o século XX o petróleo foi mais barato do que os biocombustíveis. A revolução agrícola trouxe os custos dos agroprodutos para baixo, num razão de 3% a.a.. Por outro lado, a crescente escassez de petróleo está trazendo seus preços para cima, desde 1970, também a uma razão de 3% a.a.

(36)

PREÇOS DO PETRÓLEO corrigidos pelo índice de preços

das exportações Mundiais. (em 2007 US$ por Barril) Fontes: FMI, IPEA, BP e APLIGRAF.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 PETRÓLEO

LINHA DE EQUILÍBRIO ALIMENTOS

Talvez até haja uma reversão na alta dos preços dos biocombustíveis, conforme previsto pela linha azul, mas de acordo com a teoria do “Dínamo e do Computador”, levará anos... ou décadas...

As proj eções a m édio e longo prazo apont am para um a evolução rápida e consist ent e do m ercado de energia solar. Grandes grupos indust riais do segm ent o solar fot ovolt aico j á anunciaram invest im ent os expressivos em desenvolvim ent o e pesquisa. Acredit a- se que o cust o de fabricação poderá ser reduzido a um quint o do que é hoj e nos próxim os 10 anos com a ut ilização de novas t ecnologias. A nova frent e t ecnológica alm ej a t ransform ar o at ual processo fabril, com plexo e com inúm eras et apas de fabricação, em um procedim ent o de revest im ent o de superfícies com elem ent os fot osensíveis, o que fará possível a ut ilização de energia solar fot ovolt aica em larga escala para por exem plo

revest im ent o de fachadas de prédios. O gráfico 1 represent ado

abaix o, elaborado pela Shell, dá um a dim ensão da relevância que a energia solar t erá na m at riz energét ica m undial no ano de 2060, represent ando quase 25% de t oda a energia consum ida no m undo.

http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000022000000 100019&script=sci_arttext

(37)

3.3 O NOVO MILAGRE ECONÔMICO

O Brasil reuniu um conjunto de fatores que nos garante um novo e forte ciclo de crescimento econômico.

Com a Petrobras atingiu a auto-suficiência em petróleo e ameaça se tornar um exportar líquido.

Com a Vale, siderúrgicas, montadoras de automóveis, caminhões, máquinas pesas e a EMBRAER, tornou-se exportador de Minério de Ferro, ferros, aços e produtos intensivos nestes materiais...

Com uma pujante agropecuária, vê a sorte lhe sorrir com o atual choque nos preços do petróleo.

(38)

SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL

EM REAIS AJUSTADOS PELA RENDA PER CAPITA Fontes:

IPEA: 1900 a 2007 GS: 2008 a 2050

0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00 3.500,00 19 00 19 10 19 20 19 30 19 40 19 50 19 60 19 70 19 80 19 90 20 00 20 10 20 20 20 30 20 40 20 50 ESTRATÉGIA PESSOAL

Nas últimas décadas a poupança brasileira foi sugada para pagar a Dívida Externa e para investimentos na extração de Petróleo, com longo prazo de maturação. Assim, o capital foi bem melhor remunerado, quando comparado ao trabalho.

Para as próximas décadas, visualizamos uma inversão da remuneração dos Fatores de Produção. O capital sofrerá forte concorrência dos investimentos estrangeiros e sofrerá grandes perdas de rentabilidade.

Os aposentados e pensionistas também terão suas rendas diminuídas, pois as diversas reformas previdenciárias foram sempre no sentido de lhes cortar os valores. Terão os valores ajustados pelo INPC do IBGE, mas não ganharão mais a produtividade a ser conquistada ao longo dos anos.

Referências

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