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José Timóteo Montalvào Machado

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Academic year: 2019

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"Novos Olhares na

Saúde"

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Novos Olhares na

Saúde

R~erYC1dos todos os direitos de acordo com a legislação em vigor

© 20 14. Escola Superior de Enfermagem Dro José Timóteo Montalvào Machado

Revisão Técnica e Gráfica Teresa Carvalho

I! Edição: Junho 2014

ISBN: 978-989-97708-3-6

Conselho Editorial

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PROCESSOS

DE

SAÚDE E DOENÇA AO LONGO DO CICLO VITAL

REVISIÓN TEÓRICA: EFECTO DE LA DIETA BAlA EN GRASA EN EL CÂNCER DE MAMA 336 Iria Rodriguez, Belen luisl Laura Gonzalez} Lorena Costal Sonia Justo & Alexandrina Lobo

ADOLESCENTES COM DIABETES MELLlTUS TIPO 1: O OLHAR DA INVESTIGAÇÃO EM 346

CONTEXTO ACADÉMICO Manuela Amaral-Bastos

PREVALÊNCIA DA OBESIDADE E HIPERTENSÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DOS 6 AOS 356 16 ANOS

Estela Almeida; Nísia Matos; Sandra Rodrigues & Vivia na Melo

AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DA DOENÇA CRÓNICA 367

Gorete Baptista; Ana Galvão & Paula Martins

CONSUMO DE ÁLCOOL POR ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO 376

Vânia Minhava & Amâncio Carvalho

ACUIDADE VISUAL E ERROS REFRATiVOS EM CRIANÇAS DO 22 CICLO DO ENSINO BÁSICO 387 Amélia Nunes; Ana Sebastião; Ana Martins; Cristiana Claro & Sara Nunes

A SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: AGENTES DE SOCIALl2AÇÃO MAIS SIGNIFICATiVOS NOS 400 PAPÉIS SEXUAIS DO ADOLESCENTE

Manuel Brás; Ana Galvão & Ana Certo

IMAGEM CORPORAL E COLOSTOMIA: O ESTIGMA DE UMA MARCA CORPORAL INViSíVEL 412

Firmino Reis; Amâncio Carvalho; célia Santos & Vitor Rodrigues

O STRESS DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM ENSINO CLINICO 424 Oelfina Teixeira; Catarina Sequeira; Catarina Ribeiro & Cristina Moura

ÁREAS DE INTERVENÇAO DE ENFERMAGEM NA PERSPETIVA DOS ALUNOS DO 102 ANO DE 434 ESCOLARIDADE

Mara Pereira; Cristina Moura; Catarina Sequeira; Catarina Ribeiro; Delfina Teixeira & Helena

Penaforte

FATORES DE RISCO RELACIONADOS COM O USO DE DROGAS ENTRE ADOLESCENTES 445 Ana Paulo; Tiago Martins; Alexandrina Lobo; Palmira Salgado; Elena Abreu & Susana Santos

CONSUMO DE TABACO NOS ESTUDANTES DO 82 ANO DO ENSINO BÁSICO DO 455 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CABECEIRAS DE BASTO

Anabela Rodrigues & Alexandrina Lobo

QUALIDADE DE SONO DE DOENTES EM CONTEXTO MEDICO-CIRÚRGICO 465

Ana Certo; M!! José Gomes; Cristiana Nascimento

O HOMEM RECLUSO E O CONSUMO DE DROGAS NUM ESTABELECIMENTO PRISIONAL NA 473 REGIÃO NORTE DE PORTUGAL

Soraia Rua & Amâncio Carvalho

AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE EM ESTUDANTES DE ENFERMAGEM 486

Eugénia Anes; Adília Fernandes; Celeste Antão; Carlos Magalhães; Augusta Mata & Filomena

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---Novos Olhares na Saúde

PROCESSOS DE SAúDe E DOENÇA AO LONGO DO CIClO VJTAl

Avaliação da ansiedade em estudantes de enfermagem

Anes, E.' ; Fernandes, A.2; Antão, C" Magalhães , C.' Mata, A.s & Sousa, F.6

Resumo - A presença, previsão ou expectativa de situações emocionais consideradas como desagrndâveis

para o indivíduo, quer no momento presente, quer no fhturo, acarretam ansiedade. Os estudantes de

enfermagem, como todos os estudantes do ensino superior, são confroutados com situações potellciadoras

de pressão psicológica e ansiedade. O objetivo deste trabalho foi identificar o nível de ansiedade dos altmos de ellfennagem, antes de realizar uma prova de avaliação. Foi efehlado um eshldo descritivo e

transversal de carâcter quantitativo em 41 alunos de uma turma do 2° ano do Curso de Licenciatura em Etúennngem. em 2013 . Foi utilizada escala de Ansiedade de Hamilton (HAS -Hamilton Anüety Senle) em associação com questões sociodemográficas e de caracterização. A amostra é constituída por 41 estudantes de enfermagem. maioritaria01ente feminina (78%), com idades compreendidas entre os 18 e os 36 anos, 85,4% não apresenta problemas de Sc1úde e ti maioria pratica exercício fisico, não fW118 tabaco e

donl1e bem. Com a elaboração desta investigação foi possível verificar que os niveis de ansiedade se encontram elevados entre os eshldantes de enfemlngem. VelÍficalllos a existência de diferentes niveis de ansiedade em relação as vru'iáveis género, problemas de saude, estilos de vida e aos momentos de avaliação.

Palnv1.'ns ('ha ,,~ : Ansiedade; estudantes de enfermagem; Hamilton Allxiet)' Seale.

Abstrat - The presence, forecast ar expeetatioll of emotiollal situatlol1s cousidered lUlpleasant for the individuaI, either at presellt ar in the future cause all.xiety. Nursillg studellts, as ali studel1ts af the university ru'e oftell faced \Vith sih18tions enhaneer of psycholagical pressure aud ruLxiety. The abjective af t11is study was to idelltify the aaxiety levei af llw·si.llg shldents before 311 eX8m. Was eallclucted a deseriptive and tmllsverse st1.1dy with quantitative charaeter in 41 nursillg stl1dents in 2013. We llsed a Hamilton An:ciety SeaIe (HAS - Halllilloll .4 .. mciety Scale) in association with soeiodemagraphie and charaeferizatioll issues. The srunple cOllsisted of 41 llursillg shldents, rnostly femnle (78%), aged 18 to 36, 85 .4 % did 1I0t Im"e health problems alld most practical exercise, do not sUloke tobacca al1d sleep weU . \Vith the develop1l1ellt af this research \Ve fOWld Ihat amciety leveis are hig.h amollg nursillg students. Verify lhe existence af different leyels af ruLxtety in relation to gender variable, health problems, lifestyle and exams.

Keywords: .4 .. l1xiety; llursing smdents: Hamiltoll.J\Jl.xiety Senle ..

J Eugénia Alies - Escola Sllperior de SaÚde, Illstirmo Politécnico de Bragança, e·moi/: e/lgenia fâJ ipb.pt 2 Adília Femandes _ Escola Superior de SaÚde, Instituto Politécnico de Bmgança. e·moil: adiJinfii) ;pb.pt 3 CcJcsre  lItão _ Escola SlIpelior de SaÚde, IlISn'rlllo Politécnico de Bragança, e-mail: celesteía1ipb.pt

4 enrIos Magalhães _ Escola SI/perio,. de Saríde. Instituto Polirécnico de Bmgollça, o·mail: cmagnlhaes@ivb.PI

J Aflgusro Mata _ Escola Superior de SaÚde. II/stitllto Politécnico de Brag ol/ça, e·f1wil: tlllPllSramataúi>ivb .. m

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-Novos Olhares na Saúde ROCESSOS DE SAúDe E

DOENÇA AO LONGO DO CIQ.O VITAL

1 -INTRODUÇÃO

A entrada no ensino superior constitui uma fase marcante para os jovens, pois exige

ajustes e adaptações indispensáveis a um bom desempenho académico (pereira et aI., 2006). Ao longo do percmso académico, o estudante é confrontado com situações

geradoras de pressão psicológica e ansiedade (Melo Cruz, Pinto, Almeida & Aleluia,

2010).

A ansiedade pode ser descrita como reação naMal que impulsiona o ser humano a

alcançar seus objetivos. Esse estado emocional pode tomar-se patológico e repercutir de fonna negativa se viveuciado excessivamente e por longos peIiodos (Santos &

Galdeano, 2009). A ansiedade patológica, ao invés de contribuir para o confronto da

situação, limita, dificulta e, muitas vezes, impossibilita a capacidade de adaptação

(Andrade & Gorenstein, 1998).

A identificação da ansiedade de alunos em diferentes situações tem sido foco de atenção

de alglms investigadores.

De acordo com Melo (2004), aqueles que mais apreseutam crises de ansiedade são os melhores alunos, pois são eles que possuem maiores expectativas e são mais exigentes

em relação ao seu desempenho escolar.

Em 2004, Calvalho, Farab e Galdeano investigaram a ansiedade dos alunos ao iniciar a

prática de administração de terapêutica e verificaram que 90% dos ahmos apresentava

um nível de ansiedade que intelferia de fonna negativa no seu desempenho.

Pereira et aI., em 2006, afll1nam que os disnn'bios de ansiedade, tais como fobia social, ansiedade aos exames, ansiedade generalizada e outras pertmbações de ansiedade,

foram os diagnósticos mais frequeutes das consultas de psicologia dos selviços de apoio

psicopedagógico nos estudantes lUllversitários.

A ansiedade nem sempre é considerada lUll fator uegativo ou pertmbador, ao mesmo tempo que acan'eta tensão, stresse e desconf0l10 físico e mental, cria no estudante maior

interesse em aprender e eshrdar (Carvalho et aI. , 2004).

Tendo em conta as evidências cientificas da interferência da ansiedade no desempenho

dos ahmos, foi realizada a presente investigação, com o objetivo de identificar o nível

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-Novos Olhares na Saúde PROCESSOS DE SAÚDE E

DOENÇA AO LONGO DO

CICLO VITAL

2- MÉTODO

2.1 - Participantes

Foi efetuado lUU estudo descritivo e transversal de caráter quantitativo em 41 alunos de lUUa twma do 2° ano do Curso de Liceuciatma em Enfermagem.

2.2-Material

Foi aplicado lUU questionário constittúdo por questões de camcterização sociodemográfica, onde foram incluídas as variáveis género, idade, problemas de saúde, estilos de vida e nota da primeira avaliação da lUJidade clUTicular e pela escala de Ansiedade de HanJilton (HAS - Hamiltoll Allxiety Scale). A escala de Ansiedade de Hamilton (HAS) foi desenvolvida por Max Hamilton em 1959, foi uma das primeiras escalas desenvolvidas para avaliar a gravidade dos sintomas de ansiedade. É constiruído por 14 itens, com respostas do tipo Likeli com cinco opções, variando enhe 0-4, conespondendo respetivamente a O - a ausência de lUU detenniuado sintoma, a I - a intensidade leve ou ligeira, a 2 - intensidade média, a 3 - intensidade forte e a 4 - a iutensidade máxima (incapacitante) (MH40T, 2012). O score total é obtido pela soma dos valores (graus) atribuídos em todos os 14 itens da escala, cujo resultado varia de O a 56, onde <17 indica gravidade leve, 18-24 gravidade moderada e 25-30 gravidade severa e superior a 30 ansiedade incapacitante.

2.3 - Procedimentos

Foram commUcados os objetivos da investigação a todos os pal1icipantes e a impOli ãncia de cada participação. Foram infOlmados que todos os dados são tratados em conjunto e uão haverá qualquer identificação individual.

A recolha de dados deconeu em abril de 2013 antes da avaliação de luua lUJidade cmTIcular.

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-

--Novos Olhares na Saúde PROCESSOS DE SAÚDE E DOENÇA AO LONGO DO

CIClO VfTAl

3 - ANÁLISE DE RESULTADOS

A amostla era constituída por 41 alllllos do 2° ano do Cnrso de Licenciahua em

Enfermagem, maioritaliamente feminina (78,05%), com idades compreendidas entre os

18 e os 36 anos (Figura I), apresentando em media 20,63 anos e desvio padrão de 3,17

anos. A variável idade foi tratada como variável continua.

Frequência

-,o

-o

- -c;::::J

0 1

I I

,o '0 00

Idade

Figura 1. Caracterização da alnostril de acordo com a idnde

Como se pode velificar atlaves da análise da Tabela I , a maioria dos inquiridos (85 ,4%)

não refere problemas de saúde.

Tabela 1.

Caracterização da omostra de acordo com a presença de probleums de saude

Pl'oblemas ele snúile

0=4 1

Sim

N~o

Total

Fl'eqnêllcia

6

35

41

Percentagem

%

14.6 85.+ 100

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----Novos Olhares na Saúde PROCESSOS DE SAÚDE E

DOENÇA AO LONGO DO

CICLO VITAL

Tabela 2.

Caracterização da amostro de acordo com 05 estilos de vida

Estilos de vida Frequêuda Percentagem

n=41 %

Exercício físico 29 70,7

Consumo de tabaco l i 26,

Donnir bem 35 85,4

No que conceme aos resultados da primeira avaliação da unidade curricular, as notas

dos alunos aprovados (33 alunos) variam entre li e 18, com uma média de 14,67 e desvio padrão de 2,131. A variável notas do 10 exame é tratada como vaúável contínua.

Em relação à escala de ansiedade HAS, a pontuação mínima foi de 3 e a máxima foi de

40, com luna média de 16,39 e desvio padrão de 10,43. Tendo sido classificados com

allsiedade ligeira 60,98 % dos ahmos, com allsiedade ligeira a moderada 12,19%, com

allsiedade moderada a severa 17,07 e com pontuações supeliores a 30, traduzindo

allsiedadeforle a illcapacilallle 9,76%. É importante realçar que a recolha de dados foi

efetuada antes da avaliação de uma unidade curricular.

Relativamente ao nível de ansiedade em relação à variável género, constatamos que, em média, o nível de ansiedade é superior no género feillÍllino (HAS-17,40), o género

masculino apresenta valores médios na escala de HAS de 12,77. Através dos resultados

do teste I , podemos conclnir que as diferenças entre os indivíduos do género masculino

e feillÍllino são estatisticamente significativas (p=.000).

No que respeita à relação entre os lúveis de ansiedade e a vruiável idade, foi encontrado

em média um valor mínimo de 3 aos 18 anos e o máximo de 34 aos 22 anos,

constatámos que, em média, os níveis de ansiedade aUlllentam até aos 20 anos e

decrescem a partir dos 25, verificando-se alglUua oscilação entre os 21 e os 23 anos.

Através utilização da conelação de Pearsoll, verificámos que estas diferenças não são estatisticamente significativas.

Para analisar a variação do nível de ansiedade em relação à referência de problemas de

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----Novos Olhares na Saúde PROCESSOS OE SAÚOE E

DOENÇA AO LONGO DO CJeto VJTAl

problemas de saúde. As diferenças entre os gmpos são estatisticamente significativas como nos comprova a aplicação do teste t (Tabela 3).

Tabela 3.

illdice de ansiedade (H..4..S) em relação à referência de doenças

Sim Mean

n=6 Std. Deviation

Não Mean

n=35 Std. Devlatlon

Teste 1 t

P

HAS 16 11.96 16.45 10.34 33.169 0.000

Analisando os resultados do nível de ansiedade em relação aos estilos de vida, verificamos que, em média, são superiores nos glUpos que praticam exercício fisico, uos que fumam e uaqueles que dizem dormir bem. Os resultados da aplicação do teste t demonstram a existência de difereuças significativas uos diferentes gl11pOS (Tabela 4).

Tabela 4.

Índice de ansiedade (HA.S) em relação nos estilos de vida

Exercício Fisico fiAS Fumar HAS Dormir Bem HAS Mean 16.96

Sim Mean 19.09 Sim Mean 14.82

Sim 11=29 Std. 11=11 Std. n =35 std.

DeviatioIl 10.23 Deviat10n 12.14 Deviation 9.16

Mean 15 Não Mean 15.4 Meao 25.5

Não n=12 Sld.

11=30 Std. Na-o 11=6 Std.

Deviat10n 11.24 Deviatloll 9.77 Deviation 13.54

t 17.969 t 24.719 t 20.512

Teste t Teste t Teste t.

p 0.000 p 0.000 p 0.000

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--Novos Olhares na Saúde PROCESSOS DE SAÚDE E

DOENÇA AO LONGO DO

aeLO VITAL

A aplicação do teste de conelação de Pearsoll mostra-nos a existência de uma

significância estatística marginal, apresentando um nível de significância de 0,57.

4 - DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Em geral, foram encontrados níveis elevados de ansiedade na amostra (41) de alunos do Curso de Licenciatura em Enfellnagem antes de um exame, pois este constitui fator

detenninante de ansiedade em estudantes (pereira, 2009).

Relativamente ao género, 78,05% dos indivíduos em estudo representa o sexo feminino,

enquanto 21 ,95% da referida amostra em estudo é do sexo feminino.

De acordo com os resultados obtidos pela aplicação teste I, constatámos que o género feminino apresenta maior nível de ansiedade do que o mascníino. Estes resultados são

conoborados por Pereira (2009) e Melo Cruz et aI. (2010).

As idades estão compreendidas entre os 18 e os 36 anos, com uma média de 20,63 e desvio padrão de 3,17 anos, não se verificaram diferenças estatísticas significativas. No

entanto, Pereira (2009) afirma que a idade constitui um dos fatores com relação no

aparecimento da depressão e ansiedade nos estudantes do ensino superior.

Relativamente à vruiável problemas de saúde (referidos por 14,6% da amostJ:a), os valores são supeIiores no grupo que não refere problemas de saúde. As diferenças entre

os gmpos são estatisticamente significativas. Os níveis de ansiedade são superiores nos

que praticam exercício fisico , nos que fumam e naqueles que dOllnem bem. Pereira

(2009) refere que o humor deprimido e histólia prévia de depressão constituem fatores

favorecedores de ansiedade e depressão.

A maioria dos estudantes refere praticar estilos de vida saudáveis no que conceme ao

exercício fisico, hábitos tabágicos e de sono. Pereira (2009) faz referência à relação de alguns estilos de vida nocivos para a saúde mental.

No qne respeita ao resultado do 10 exame, apenas os alunos com aprovação referiram a

sua nota, representando 80% da amostra. Verifica-se alguma variabilidade nas médias

encontradas, no entanto, parece veúficru·-se níveis de ansiedade superiores nos ahmos

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Novos Olhares na Saúde

PROCESSOS DE SAÚDE E DOENÇA AO LONGO DO aCLOVITAl

5 - CONCLUSÕES

Com a elaboração desta investigação foi possível verificar que os níveis de ansiedade se encontram elevados entre os estudantes de enfennagem. Verificamos a existência de diferentes níveis de ansiedade em relaç.~o à variável género, problemas de saúde, estilos

de vida e aos momentos de avaliação. Novas investigações deverão ser feitas no sentido de perceber e identificar novas variáveis que afetam o estado emocional destes alunos e que consequências isso terá no seu desempenho académico.

Um melhor conhecimento e compreensão dos sintomas envolvidos na ansiedade dos alunos do Curso de Licenciatura em Enfermagem podem auxiliar na elaboração de estratégias específicas, que facilitem a identificação precoce e a compreensão dos alunos em risco, com o objetivo de melhorar o nível de desempenho académico e a qualidade de vida dos alunos.

REFERÊNCIAS BIDLIOGRÁFlCAS

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ReI' Psiquiah' Clill (São Palllo), 25(6), 285-290.

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Pereira, M. A. S .. Motta, E. D .. Vaz, A L , Pinto, c., Bemardino, O., & Melo, A C. (2006). Sucesso e desenvolvimento psicológico DO ensino superior. Awilise Psicológica, I (24), 51 ~59.

Santos, M. D., & Galdenno, L. E. (2009). Traço e estndo de ansiedade de eshldantes de ellfennagem na realização de uma prova prática. R",'. Mill. Ellfenll., J 3 (I), 76-83.

ElIgpoia Marin G:U'Ci:l JOl'ge A.l.lPS

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---Novos Olhares na Saúde

PROCESSas DE SAúDe E DOENÇA AO LONGO 00

CICLO VITAL

Bragança; D epartamento de Enfennagem; Professora adjunta; NiIcIeo de Investigação e Intervenção do Idoso (NIII).

Adilln Mm-in Pires da Silva Feruandl's

EufeImeira Especialista em Etúermagem COlllwutaria; Mestre em Psicologia com Especialização em Psicologia Social e das Org.anizações; Doutora em Desenvolvimento e Intervenção Psicológica; Título de Especialista na . ..\rea de Enfennagem do IPB; Professora adjllllta; Coordenadora do departamento de Eufennagem; Representante da Escola Superior de Saúde no Gabiuete de Imagem e Apoio no Eshldallte do Instituto Politécnico de Brng.ança; UNIF AI; Núcleo de Investigação e Intervenção do Idoso (NITI).

Ce-!(>ste da Cruz MeÍlinho Antão

Enfenneira Especialista de Saüde Infantil e Pediátrica; Mestre Promoçào Educação para a Saüde; Doutora em Deseuvolvimento e Intervenção Psicolôgica; Título de Especialista na Área de EIÚenllagem do IPB; Escola Superior de Saude do IPB ; Departamento de enfennagem; Professora Adj1.Ultn; Presidente da Comissão Científica do NIll.

CnrJos Pires Magnlhfie-s

Enfermeiro Especialista em Enfenllagem Médico Citiugic;1.; Mestre em Psicologia com Especinliznção em Psicologia Social e das Organizações; Doutor em Gerolltologia Social; Escola superior de snlJde do IPB; Departamento de Enfenllagem; Diretor do Curso de Mestrado em Envelhecimento Ativo; Representante da Escola Superior de Saüde no Conselho Técnico Cientifico do Instiruto Politécnico de Bragança; Professor adjunto; UNIF AI; Núcleo de Investigação e Intenrenção do Idoso (NIll).

1\larin Augusta Pereira da Mata

ElúeJ.uleira especialista em eufennagem de Saúde Pública; Mestre em Saúde Pública; Doutora em Psicologia Social-Inten'enção Comwutâria; Titulo de Especialista na Área de Enfennagem do IPB; Escola Superior de saude do IPB; Departamento de Enferulagel11; Professora adjunta; Diretora do curso de Pôs-Licenciatura de Especialização em Enfenllagem Comunitária; Elemento da Comissão Científica dos mestrados em EIúenllagem Comwlitária e de Envelhecimento Ativo; Coordenadora dos programas de mobilidade da ESSa!IPB: Elemento do Núcleo de Investigação e Intervenção 110 Idoso (NIll); UNIFAI.

Mnl'in Filomenn Sousa

Imagem

Figura  1. Caracterização da  alnostril de acordo com a  idnde

Referências

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