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Panorama Econômico - Outubro/08

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Panorama Econômico - Outubro/08

COMÉRCIO INTERNACIONAL

BALANÇA COMERCIAL MENSAL (OUTUBRO/2008) - MDIC



Fato

Em outubro, a Balança Comercial fechou com superavit de US$ 1,21 bilhão, resultado de exportações de US$ 18,51 bilhões e importações de US$ 17,31 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 35,82 bilhões no mês, US$ 317,90 bilhões no ano e US$ 368,80 bilhões em doze meses. O

superavit comercial acumulado no ano é de US$ 20,85 bilhões, 39,6% inferior ao do mesmo período no

ano anterior e, em doze meses, US$ 26,51 bilhões, 38,1% inferior ao acumulado em doze meses, até outubro de 2007. 14.231 20.025 18.512 14.052 15.769 19.747 14.059 18.594 20.453 19.306 12.613 12.800 13.277 17.305 17.263 17.478 17.149 15.875 15.229 12.315 11.601 11.918 12.333 12.025 12.330 10.595 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000

Out./07 Nov./07 Dez./07 Jan./08 Fev./08 Mar./08 Abr./08 Maio/08 Jun./08 Jul./08 Ago./08 Set./08 Out./08 Exportações Importações Saldo da BC em US$ milhões

FONTE: MDIC



Causa

Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram crescimento de 17,4%, e as importações cresceram 40,3%. Pelo mesmo critério, na comparação com setembro de 2008, houve queda de 7,5% nas exportações e crescimento de 0,2% nas importações.

A corrente do comércio, pela média diária, registrou crescimento de 27,4% com relação ao mesmo mês do ano anterior, e recuo de 3,9% na comparação com setembro de 2008.

No acumulado no ano, as exportações cresceram 27,3% sobre igual período de 2007, e as importações, na mesma comparação, aumentaram 50,8%.O saldo comercial diminuiu 39,6%, e a corrente do comércio cresceu 37,3%.

(2)

Em outubro de 2008, na comparação com igual mês do ano anterior, a exportação de produtos

básicos, cresceu 27,8%, de semimanufaturados, 30,4%, e manufaturados 3,5%. Em termos de países,

os cinco principais compradores foram: Estados Unidos, Argentina, China, Países Baixos, e Alemanha. Pelo mesmo critério de comparação, houve crescimento de 52,6% nas importações de combustíveis e lubrificantes, 39,4% nas de bens de capital, 39,3% nas matérias-primas e intermediários e 30,2% em bens de consumo. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Nigéria.

No acumulado do ano, sobre o mesmo período de 2007, o crescimento das exportações foi determinado pelos produtos básicos em 48%, semimanufaturados, 29,3% e manufaturados, 12,5%. Nessa comparação, cresceram as importações de combustíveis e lubrificantes 74,8%, bens de capital, 48,6%, matérias-primas e intermediários, 45,6% e bens de consumo, 44,8%.



Conseqüências

O crescimento, tanto das exportações como das importações, apontam que o grau de abertura da economia brasileira tem aumentado. Porém, como as taxas de crescimento das importações têm sido maiores do que as das exportações, em 2008, o saldo comercial será sensivelmente menor do que em 2007, situando-se abaixo de US$ 25 bilhões.

A

TIVIDADE

P

RODUÇÃO

I

NDUSTRIAL

M

ENSAL

(

AGOSTO

/2008) -

IBGE



Fato

Em agosto, a produção industrial recuou 1,3% com relação ao mês anterior. Frente a agosto de 2007, o crescimento foi de 2,0%. No acumulado dos últimos doze meses, a taxa foi de 6,5% e no acumulado do ano 6%.



Causa

Na comparação com o mês anterior, a categoria de bens de capital se manteve praticamente estável, com breve aumento de 0,1%. Os bens de consumo duráveis tiveram crescimento de 2,1%. Por outro lado, apresentaram queda os bens de consumo semi e não-duráveis 0,3%, e bens intermediários, 3%.

Comparativamente a outras apurações, o crescimento de 2,0%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi pequeno. Nessa comparação, o único resultado negativo foi 1,1% em bens de consumo semi e não-duráveis. O setor de bens de capital teve a taxa mais elevada, 12,1%, decorrente principalmente dos subsetores, bens de capital para transporte, para uso misto, para fins industriais e para fins agrícolas. Os bens de consumo duráveis e os intermediários registraram crescimento de 2,8% e 1,5%, respectivamente.

(3)

O indicador para o acumulado do ano confirmou o maior dinamismo na produção de bens de capital, 18,1%, novamente bem acima da média global. As outras categorias apresentaram crescimento de 11,8% para os bens de consumo duráveis, 5,0% para bens intermediários, e 1,7% nos bens de consumo semi e não-duráveis.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASIL

80 90 100 110 120 130 140

Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2003 2004 2005 2006 2007 2008

FONTE: IBGE - Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)



Conseqüência

Devido a fatores sazonais, a indústria começa a dar sinais de arrefecimento. Para 2009, os resultados da indústria devem permanecer satisfatórios, porém com menores intensidades do que em 2007 e 2008, decorrente, principalmente, da crise financeira internacional.

A

TIVIDADE

P

ESQUISA

I

NDUSTRIAL

- R

EGIONAL

- B

RASIL

(

AGOSTO

/2008) -

IBGE



Fato

Em agosto, a Produção Industrial recuou em 6 dos 14 locais pesquisados. Na comparação com agosto de 2007, foi registrado crescimento em 12 locais. No acumulado do ano, todos os locais apresentaram crescimento.

No Paraná, houve recuo de 4,8% frente ao mês anterior, após crescimento de 2,0% em julho. No confronto com igual mês do ano anterior, a variação foi de 1,7%, muito inferior aos 15,2% registrados no

(4)

mês anterior. No acumulado em doze meses, o crescimento foi de 8,8%, também inferior ao registrado em julho, 9,3%. E no ano, o crescimento foi de 10,4%, com dez ramos apresentando taxas positivas.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL PARANÁ

80 90 100 110 120 130 140 150 160

Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2003 2004 2005 2006 2007 2008

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)



Causa

Na passagem de julho para agosto, as maiores quedas foram em: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, que representam cerca de 65% do total da indústria, enquanto os maiores aumentos ocorreram em Pernambuco, Bahia, Região Nordeste, Ceará, Pará, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No confronto com agosto de 2007, os destaques regionais foram: Pará, Espírito Santo, Bahia e Goiás. Por outro lado, Amazonas e Santa Catarina foram os únicos Estados que apresentaram queda. Na comparação do acumulado do ano com igual período do ano anterior, Espírito Santo, Goiás, e

Paraná tiveram aumentos de dois dígitos. São Paulo, que representa o maior impacto na indústria

nacional, também apresentou aumento.

No Estado do Paraná, comparativamente a agosto de 2007, seis dos quatorze ramos pesquisados apresentaram variações positivas, com destaque para veículos automotores, minerais não-metálicos, edição e impressão, máquinas e equipamentos. Em sentido inverso, alimentos, outros produtos químicos, refino de petróleo e produção de álcool exerceram pressão negativa.

Na comparação entre os primeiros oito meses de 2008 com o mesmo período de 2007, houve variação positiva em dez ramos pesquisados em que se sobressaíram positivamente: veículos automotores, edição e impressão, máquinas e equipamentos, celulose e papel. Nessa verificação, o maior destaque negativo veio de produtos químicos e alimentos.

(5)



Conseqüência

De maneira semelhante ao que acontece em âmbito nacional, a produção paranaense e as das demais regiões também devem apresentar recuos nos próximos meses, e o crescimento esperado para 2009 é menor do que o dos anos anteriores.

A

TIVIDADE

P

ESQUISA

M

ENSAL DE

E

MPREGO

(

SETEMBRO

/2008) -

IBGE



Fato

Em setembro, a taxa de desocupação foi de 7,6%, permanecendo estável frente a agosto e com queda de 1,4 p.p. com relação a setembro de 2007. A população ocupada apresentou elevação de 0,7% frente ao mês anterior e 3,4% no confronto com o mesmo mês no ano anterior. O rendimento médio real habitual da população ocupada aumentou 0,9% com relação ao mês anterior, e 6,4% em relação a setembro do ano passado. A massa de rendimentos recebida pela população ocupada, mês de referência agosto, foi estimada em R$ 27,9 bilhões, com crescimento de 1,6% em relação a julho e 11,0% em relação a agosto de 2007. 7 8 9 10 11 12 13 14

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2003 2004 2005 2006 2007 2008

FONTE: IBGE



Causa

Entre os desocupados, 19% estavam em busca do primeiro trabalho e 25,8% eram os principais responsáveis pela família. Na análise dos resultados, com relação aos principais Grupamentos de Atividade, apenas comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais, domésticos e comércio a varejo de combustíveis apresentaram 3,3%, de crescimento em relação ao mês anterior. Os demais grupamentos mantiveram estabilidade. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, tiveram aumento: indústria extrativa 3,7%; serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 5,4%; outros serviços, 5,5%. Quanto à inserção do trabalhador no mercado de trabalho, todas as categorias registraram estabilidade frente ao mês de agosto de 2008. Apenas os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado e militares ou funcionários públicos estatutários apresentaram crescimento, 6% e 10%, respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano anterior,

(6)



Conseqüência

A taxa de desocupação deve ainda registrar queda nos próximos três meses, retornando a apresentar reduções após dezembro. Em 2009, como decorrência do desaquecimento econômico mundial, o nível de desemprego deve se situar em patamares superiores ao de 2008.

A

TIVIDADE

P

ESQUISA

I

NDUSTRIAL

M

ENSAL DE

E

MPREGO E

S

ALÁRIO

-

PIMES

(

AGOSTO

/2008) -

IBGE



Fato

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de agosto apresentou as seguintes informações:

BRASIL AGO/2008-JUL/2008 AGO/2008-AGO/2008 ACUMULADO

NO ANO

ACUMULADO EM 12 MESES

Pessoal Ocupado Assalariado -0,1% 2,5% 2,8% 3,0%

N.º de Horas Pagas -0,6% 2,1% 2,7% 2,7%

Folha de Pagamento Real -0,5% 6,4% 6,6% 6,6%



Causa

Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado registrou o vigésimo sexto resultado positivo consecutivo, com crescimento em doze dos quatorze locais pesquisados, e os destaques foram São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Região Norte e Centro-Oeste. Por ramo de atividade, as principais variações positivas foram em máquinas e equipamentos, meios de transporte, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações e produtos químicos. Por outro lado, apresentaram variações negativas: vestuário, madeira, têxteis e calçados e artigos de couro. Regionalmente, Santa Catarina e Pernambuco exerceram as únicas pressões negativas.

Ainda com relação ao Pessoal Ocupado, considerando o acumulado no ano, o crescimento ocorreu em onze locais, com as mesmas regiões de destaque, a exceção do Rio Grande do Sul. Santa Catarina foi o principal impacto negativo. No total do país, os destaques positivos, por ramos industriais e os principais crescimentos foram: máquinas e equipamentos, meios de transporte, máquinas e aparelhos

eletroeletrônicos e de comunicações e alimentos e bebidas, enquanto calçados e artigos de couro,

vestuário, têxtil e madeira tiveram queda.

Quanto ao Número de Horas Pagas, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi

mantida a seqüência de vinte e sete meses taxas positivas, doze dos quatorze locais apresentaram

crescimento.Os locais que assinalaram os maiores impactos positivos no resultado nacional foram: São

Paulo, Minas Gerais, Região Norte e Centro Oeste.

Com relação a igual período do ano anterior, o total de Horas Pagas cresceu em treze locais, sendo os maiores crescimentos em São Paulo, Minas Gerais e Paraná, onde se destacaram máquinas e

(7)

equipamentos, e alimentos e bebidas. Setorialmente, os maiores impactos positivos vieram de produtos químicos, máquinas e equipamentos e meios de transporte. Em sentido oposto, calçados e artigos de couro, foram a pressão negativa mais importante.

No acumulado do ano, todos os locais tiveram variação positiva, e os maiores impactos positivos vieram de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Na comparação setorial, meios de transporte, máquinas e equipamentos e produtos químicos foram os maiores crescimentos, e as maiores reduções salariais foram em calçados e artigos de couro, papel e gráfica.



Conseqüência

Apesar de ainda apresentar variações positivas com relação ao mesmo mês do ano anterior, a expectativa é de queda nas três variáveis, pois, inevitavelmente, ainda que sejam positivas as taxas de crescimento da indústria, serão menores do que as dos períodos anteriores.

A

TIVIDADE

S

ONDAGEM DA

I

NDÚSTRIA

(

OUTUBRO

/2008) -

FGV



Fato

Na passagem de setembro para outubro, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação registrou queda de 11,7%, passando de 120,2 para 100,3 pontos. Com ajuste sazonal, o índice caiu de 120,8 em julho, para 105,3 em outubro. Nessa última comparação, tanto o Índice da Situação Atual como o Índice de Expectativas tiveram recuo de 127,5 para 109,4 e 114,1 para 101,5, respectivamente.

80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 130,0 140,0

Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas

Nov./06 Dez./06 Jan./07 FeV./07 Mar./07 Abr./07 Maio/07 Jun./07 Jul./07 Ago./07 Set./07 Out./07 Nov./07 Dez./07 Jan./08 Fev./08 Mar./08 Abr./08 Maio/08 Jun./08 Jul./08 Ago./08 Set./08 Out./08

(8)

84,4 83,9 84,5 84,7 85,7 87,0 86,7 84,7 85,1 86,3 86,6 86,3 78,0 80,0 82,0 84,0 86,0 88,0 90,0

Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI

Nov./06 Dez./06 Jan./07 FeV./07 Mar./07 Abr./07 Maio/07 Jun./07 Jul./07 Ago./07 Set./07 Out./07 Nov./07 Dez./07 Jan./08 Fev./08 Mar./08 Abr./08 Maio/08 Jun./08 Jul./08 Ago./08 Set./08 Out./08

FONTE: FGV



Causa

Entre agosto e setembro, na retração do Índice da Situação Atual, destaca-se a percepção com relação ao nível atual da demanda. A parcela das empresas que o avaliam como forte reduziu-se de 29,1% em julho, para 16,6%, e a das que o consideram fraco aumentou de 2,7% em julho, para 11,9%, em outubro. No que tange ao Índice de Expectativas, 40,4% das empresas consultadas prevêem melhora nos próximos seis meses e 10,1% piora, sendo esse o pior resultado desde julho de 2003, quando essas parcelas foram de 35,5% e 22,9%, respectivamente.



Conseqüências

Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade de queda, motivada pelas expectativas de retração nas fontes de financiamento e de crescimento menores em 2009, originadas pela crise financeira internacional.

A

TIVIDADE

ICC -Í

NDICE DE

C

ONFIANÇA DO

C

ONSUMIDOR

(

OUTUBRO

/2008) -

FGV



Fato

Entre os meses de setembro e outubro, o ICC caiu 10,1%, passando de 112,7 para 101,4 pontos. Ocorreram quedas tanto no índice da situação atual, 2,3%, que passou de 119,3 para 104,2 pontos, como no índice das expectativas, 14,0%, com variação de 109,2 para 99,9 pontos.

(9)

95 100 105 110 115 120 125 130

Índice de Co nfiança Índice da Situação A tual Índice de Expectativas

FONTE: FGV



Causa

Com referência à situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica como boa reduziu-se de 16,9% para 10,1%, e a dos que a consideram ruim elevou-se de 34,2% para 48,2%. No que tange ao futuro, houve piora de 8,2 p.p. na proporção de informantes que prevêem melhora, passando de 31,3% para 23,1%, e aumento de 17,5 p.p. na parcela dos que prevêem piora, chegando a 30,6%.



Conseqüência

Em outubro, o ICC espelhou as expectativas negativas com relação ao contágio da crise financeira internacional sobre o mercado real. Nos próximos períodos, ainda deve ocorre queda no índice.

A

TIVIDADE

L

EVANTAMENTO

S

ISTEMÁTICO DA

P

RODUÇÃO

A

GRÍCOLA

(

SETEMBRO

/2008) -

IBGE

P

REVISÃO DA

S

AFRA DE

G

RÃOS



Fato

Em setembro, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas estimou uma produção de 145,3 milhões de toneladas para 2008, 0,1% superior à previsão de agosto, e 9,1% maior do que a produção obtida em 2007. Com relação à área plantada, em comparação a 2007, houve aumento de 4,2%, atingindo 47,3 milhões de hectares.



Causa

Os destaques na produção nacional são a soja, o milho e o arroz que, juntos, ocupam 38,6 milhões de hectares e são responsáveis por 89,9% da produção nacional. Só a produção de soja ocupa 21,3 milhões de hectares.

(10)

O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para dezoito dos vinte e cinco produtos analisados: amendoim em casca, 1ª safra, arroz em casca, aveia em grão, batata-inglesa 1ª, 2ª e 3ª safras, cacau em amêndoa, café em grão, cana-de-açúcar, feijão em grão, 2ª e 3ª safras, laranja, mamona em baga, milho em grão, 1ª e 2ª safras, soja em grão, sorgo em grão e trigo em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca, 2ª safra, cebola, cevada em grão, feijão em grão, 1ª safra, mandioca e triticale em grão.

Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Sul, 60,9 milhões de toneladas, equivalente a 41,9% da produção nacional; Centro-Oeste, 50,4 milhões, 34,7% da produção nacional; Sudeste, 17,6 milhões, 12,1%; Nordeste, 12,5 milhões, 8,6% e Norte, 3,8 milhões, 2,6%.



Conseqüência

De acordo com prognóstico das áreas plantadas, realizado pelo IBGE em abril, a safra de grãos em 2008 deverá surpreender positivamente, superando as expectativas do início do ano.

A

TIVIDADE

P

ESQUISA

M

ENSAL DO

C

OMÉRCIO

(

AGOSTO

/2008) -

IBGE



Fato

No mês de agosto, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 1,1% em relação a julho. Nessa análise, a receita nominal aumentou 1,2%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 9,8% sobre agosto de 2007, 10,6% no acumulado do ano e 10,2% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 16,5% com relação a igual mês de 2007, 16,4% no acumulado do ano e 15,3% no acumulado em doze meses.

80 100 120 140 160 180 200

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

FONTE: IBGE

(11)



Causa

Em agosto, foi apresentada pequena aceleração com relação a julho. No confronto com agosto de 2007, as atividades do varejo que tiveram maior contribuição na taxa global foram por ordem: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 38%, Móveis e eletrodomésticos, 22%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 13%, Combustíveis e lubrificantes, 13%. As taxas de crescimento com relação a agosto de 2007 foram: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 7,8%, Móveis e eletrodomésticos, 13,1%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 14,9%, Combustíveis e lubrificantes, 11,7%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 33,7%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, 8,7%. Tecidos, vestuário e calçados, 4,3%,e livros, jornais, revistas e papelaria, 5,3%.

O ainda bom desempenho do Comércio Varejista é reflexo de alguns fatores que impulsionaram a economia nos oito primeiro meses do ano como, aumento da massa de salário, estabilidade de preços de produtos básicos, condições favoráveis de crédito para consumo e queda dos preços proporcionada pela concorrência dos importados.



Conseqüência

Para os últimos meses do ano e início de 2009, em decorrência da crise financeira mundial, que se reflete em retração de crédito, e menores taxas de crescimento do PIB, também o volume de vendas do comércio irá diminuir.

I

NFLAÇÃO

IGP-10 (

OUTUBRO

/2008) -

FGV



Fato

O IGP-10 registrou variação de 0,78% em outubro, 1,20 p.p. acima do índice de setembro. O acumulado em doze meses ficou em 11,98% e no ano, 9,45%.

0,78% -0,42% 2,00% 0,45% 1,59% 0,71% 1,47% 0,09% 1,02% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% Out./ 06 Nov./ 06 Dez./ 06 Jan./ 07 Fev./ 07 Mar./ 07 Abr./ 07 Maio/ 07 Jun./ 07 Jul./ 07 Ago./ 07 Set./ 07 Out./ 07 Nov./ 07 Dez./ 07 Jan./ 08 Fev./ 08 Mar./ 08 Abr./ 08 Maio /08 Jun./ 08 Jul./ 08 Ago./ 08 Set./ 08 Out./ 08 FONTE: FGV

(12)



Causa

No mês de outubro, os componentes do IGP apresentaram os seguintes comportamentos: o IPA acelerou-se 1,73 p.p., o IPC, 0,13 p.p. e o INCC, 0,06 p.p. No IPA, o principal aumento ocorreu nas Matérias-Primas Brutas que cresceram 5,33 p.p. em relação ao mês anterior, com destaque para a soja em grão, tomate e mandioca. Os Bens Finais, com o maior aumento no subgrupo alimentos processados, e os Bens Intermediários, com a maior contribuição de materiais e componentes para a manufatura registraram aceleração de 0,22 p.p. e 0,40 p.p., respectivamente.

Os grupos Alimentação e Vestuário tiveram os principais aumentos no IPC. Os destaques nesses grupos foram: hortaliças e legumes, arroz e feijão e carnes bovinas. No INCC, o índice de Serviços recuou 0,09 p.p., enquanto de Materiais aumentou 0,07 p.p. e Mão-de-Obra 0,05 p.p.



Conseqüência

Embora a expectativa fosse de variações menos intensas, o IGP-10 voltou a apresentar forte elevação em outubro, novamente influenciada por produtos agrícolas, apesar da expectativa de queda dos preços.

I

NFLAÇÃO

IGP- M (

OUTUBRO

/2008) -

FGV



Fato

O IGP- M variou 0,98%, em outubro, 0,87 p.p. acima da variação de setembro. Em doze meses o acumulado é de 12,23%, e no ano 9,53%.



Causa

Dos índices que compõem o IGP- M, o IPA, que representa 60% na composição do índice, avançou 1,20 p.p., saindo de 0,04% para 1,24% positivo. O crescimento foi principalmente influenciado pelas Matérias-Primas Brutas, 0,88 p.p., com destaque para: tomate, minério de ferro e mandioca. Os Bens Finais e os Bens Intermediários também apresentaram aceleração, 0,82 p.p. e 0,61 p.p., respectivamente. No caso dos Bens Finais, a maior contribuição para a aceleração veio do subgrupo alimentos processados e, nos Bens Intermediários, do subgrupo suprimentos.

O IPC registrou avanço de 0,31 p.p., com a principal contribuição ascendente em Alimentação, em decorrência dos aumentos em: hortaliças e legumes, arroz e feijão, carnes bovinas e laticínios. Habitação, vestuário e transportes também tiveram aceleração em suas taxas de variação. O INCC recuou, em comparação com o mês anterior, 0,10 p.p., com retrações em Materiais e Mão-de-Obra e avanço em Serviços.

(13)

0,76 0,04 1,29 1,76 0,53 1,98 -0,32 0,98 -0,50 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 N ov ./0 6 D ez ./0 6 Ja n. /0 7 Fe v. /0 7 M ar ./0 7 Ab r./ 07 M ai o/ 07 Ju n. /0 7 Ju l./ 07 Ag o. /0 7 Se t./ 07 O ut ./0 7 N ov ./0 7 D ez ./0 7 Ja n. /0 8 Fe v. /0 8 M ar ./0 8 Ab r./ 08 M ai o/ 08 Ju n. /0 8 Ju l./ 08 Ag o. /0 8 Se t./ 08 O ut ./0 8 IGP-M Linear (IGP-M) FONTE: FGV 

Conseqüência

Pelo segundo mês consecutivo, o IGP- M apresentou aceleração e, em outubro, com maior intensidade do que no mês anterior. O novo surto inflacionário, embora tenha componentes sazonais, deve apresentar recuo após a acomodação dos mercados financeiros, eliminando, assim, a componente especulativa do aquecimento dos preços.

I

NFLAÇÃO

IGP- DI (

SETEMBRO

/2008) -

FGV



Fato

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou inflação de 0,36% em setembro, crescendo 0,74 p.p. ante a inflação registrada em agosto. Em doze meses, o índice acumula alta de 11,91% e, no ano, 8,33%.



Causa

Em setembro, a alta do índice foi estimulada pelo IPA, com variação de 0,44%, crescendo 1,24 p.p. frente ao mês anterior, motivado principalmente por Matérias-Primas Brutas, com destaque para: soja, tomate, e mandioca. O IPC recuou 0,23 p.p., com as contribuições mais relevantes para a desaceleração provenientes do grupo Habitação, motivada pela tarifa de telefone fixo residencial, tarifa de eletricidade residencial e também do grupo Alimentação, conseqüência da menor variação em frutas, laticínios e óleos gordurosos. Apenas o grupo Vestuário registrou acréscimo em sua taxa de variação. O

(14)

0,36% -0,38% 1,89% 0,38% 1,47% 1,39% 0,14% 0,81% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% FONTE: FGV 

Conseqüência

Após a forte queda de agosto, o índice voltou a apresentar aceleração puxada, principalmente, por preços no atacado, com alta em Matérias-Primas Brutas, contrariando a expectativa de acomodação.

I

NFLAÇÃO

IPCA (

SETEMBRO

/2008) -

IBGE



Fato

O IPCA variou 026% em setembro, 0,02 p.p. abaixo do registrado em agosto. No acumulado em doze meses, o índice chegou a 6,25%, 0,08 p.p. superior ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores e, no acumulado do ano, a inflação está em 4,76%, também maior do que os 2,99% registrados no acumulado até setembro de 2007. Em Curitiba, a variação foi de 0,45%, 0,67 p.p. acima da de agosto, acumulando alta de 4,86% no ano.



Causa

O grupo Alimentação e Bebida, que puxou a inflação em grande parte do ano, apresentou queda mais acentuada do que no mês anterior, registrando variação negativa de 0,27%, apesar da alta no item “refeição fora do domicílio”, 1,39%. Assim, os produtos alimentícios, apesar da queda no mês, acumulam alta de 9,29% no ano, 2,09 p.p.acima do registrado no mesmo período do ano anterior. Os produtos não alimentícios repetiram em setembro a taxa de agosto, 0,42%, com aumentos em Transporte, Saúde e Cuidados Pessoais, Despesas Pessoais e Habitação.

(15)

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 Se t./0 6 O ut. /06 N ov ./0 6 D ez ./0 6 Ja n./07 Fev./07 Mar./07 Abr./0 7 M aio /07 Ju n./0 7 Ju l./07 Ago./07 Set./07 Out./07 Nov./07 D ez ./0 7 Ja n./08 Fev./08 Mar./08 Abr./0 8 M aio /08 Ju n./0 8 Ju l./08 Ago./08 Set./08 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90

IPCA acumulado em 12 meses IPCA variação mensal

FONTE: IBG



Conseqüência

Apesar de ter permanecido em patamar praticamente estável com relação anterior, os índices acumulados permanecem elevados. Para os próximos períodos, a elevação do dólar pode pressionar novos aumentos.

I

NFLAÇÃO

IPCA-15 (

OUTUBRO

/2008) -

IBGE



Fato

O IPCA-15 registrou variação de 0,30% em outubro, 0,04 p.p. acima do registrado em setembro. Nos últimos doze meses, o acumulado foi de 6,26% e, no ano, 5,28%. Em Curitiba, a variação foi de 0,30%, 0,29 p.p. acima do índice de setembro e, no ano, o índice acumula alta de 5,25%.



Causa

A maior influência para a elevação na taxa de variação veio do grupo Alimentação e Bebidas, com destaque para o arroz, feijão carioca, carnes e lanche consumido fora do domicílio. Com o resultado de outubro, o grupo dos produtos alimentícios acumulou variação de 10,57% no ano. Os produtos não alimentícios apresentaram variação 0,10 p.p. abaixo da do mês anterior, todavia tiveram aumentos: salário dos empregados domésticos, aluguel residencial, cigarro, artigos de vestuário, taxa de água e esgoto e artigos para reparos de residência.



Conseqüência

A exemplo de outros índices, o IPCA-15 registrou aceleração em outubro, insinuando que a inflação pode voltar a apresentar sinais de aquecimento, apesar da queda internacional no preço das comodities.

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I

NFLAÇÃO

C

USTOS E

Í

NDICES DA

C

ONSTRUÇÃO

C

IVIL

(

SETEMBRO

/2008) -

IBGE

-

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL



Fato

O Índice Nacional da Construção Civil variou 1,30% em setembro, 0,02 p.p. acima da variação de agosto, e 0,88 p.p. maior do que a de setembro de 2007. Em doze meses, o acumulado é de 10,95% e, no ano, 9,11%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 652,45, em agosto, para R$ 660,91 em setembro, sendo R$ 383,43 relativos aos materiais e R$ 277,48 à mão-de-obra. No Paraná, as variações foram de 1,02% no mês, 10,87% no ano e 11,75% em doze meses. O custo médio da construção no Estado foi de R$ 666,67.

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2

Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

2005 2006 2007 2008

FONTE: IBGE e CAIXA



Causa

Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 2,03 %, 0,20 p.p. acima do mês anterior, e a componente mão-de-obra, 0,30%, caindo 0,23 p.p. em relação a agosto. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 12,13% para materiais e 9,36% para mão-de-obra e, no ano, os materiais subiram, 10,27%, taxa de 6,77 p.p., superior à apontada no mesmo período do ano anterior, enquanto que a mão-de-obra ficou 2,11 p.p. maior, chegando a 7,56%.

No mês, as variações regionais foram: 1,38% na Região Nordeste, 1,34% na Região Norte, 1,38% no Centro-Oeste, 1,31% no Sudeste e 1,03% no Sul. Ainda na verificação regional, os acumulados em doze meses foram: Nordeste 9,93%, Norte 11,32%, Centro-Oeste 11,68%, Sudeste 11,26% e Sul 11,15%.



Conseqüência

Os custos da Construção Civil continuam em alta, sendo alavancados pela parcela dos materiais, conseqüência, principalmente, da forte demanda que atravessa o setor. Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade de alta, motivada, agora, também por fatores sazonais.

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O

PERAÇÕES DE

C

RÉDITO

N

OTA À

I

MPRENSA

(

SETEMBRO

/2008) -

BACEN



Fato

O total das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 1.149 bilhões em setembro, chegando a 39,1% em relação ao PIB. A taxa média das operações de crédito referencial atingiu 40,4%, a taxa de inadimplência da carteira de crédito situou-se em 4%, e o spread bancário cresceu 0,2 p.p. no mês e 1,8 p.p. em doze meses, alcançando 26,4 p.p.



Causa

Os empréstimos contratados em setembro apresentaram crescimento de 3,5% no mês e 34% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 71,9% do total, atingiram R$ 826 bilhões em setembro, crescendo 3,5% no mês e 37,1% em doze meses. Os empréstimos realizados às pessoas físicas cresceram 2,2% no mês, totalizando R$ 383,5 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas, o crescimento foi de 4,6%, chegando a R$ 442,4 bilhões.

No mês, o crédito direcionado, registrou crescimento de 3,4%, e frente a agosto de 2008, 26,6%, alcançando R$ 322,9 bilhões. O maior crescimento nesse segmento foi determinado pela expansão de 3,6%, no mês, nos financiamentos efetuados pelo BNDES. As carteiras de crédito rural e habitacional registraram expansões mensais iguais de 3,3%.

As taxas médias de juros aumentaram 0,3 p.p. no mês e 4,9 p.p. em doze meses. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas aumentou 1 p.p. em agosto, atingindo 53,1% a.a. Para as empresas, os encargos médios permaneceram estáveis em 28,3% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial registrou queda de 0,2 p.p. no mês, chegando a 4% do total da carteira de empréstimos, sendo 7,3 % para pessoas físicas e 1,6% para pessoas jurídicas.



Conseqüência

O desaquecimento econômico e o clima de incerteza deverão impactar negativamente o crescimento do volume de crédito, que deve perder intensidade nos próximos meses e pode apresentar retração no início de 2009.

S

ETOR

E

XTERNO

N

OTA À

I

MPRENSA

(

SETEMBRO

/2008) -

BACEN



Fato

Em setembro, o Balanço de Pagamentos registrou superavit de US$ 473 milhões. As reservas internacionais aumentaram US$ 2,4 bilhões, totalizando US$ 207,5 bilhões, e a dívida externa somou US$ 212,9 bilhões, com aumento de US$ 7,4 bilhões frente a junho.

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Causa

No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 2,8 bilhões, acumulando nos últimos doze meses, deficit de US$ 25,2 bilhões, equivalente a 1,64% do PIB. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 3,1 bilhões, destacando-se no mês o ingresso líquido de US$ 6,3 bilhões em investimentos estrangeiros diretos.

A movimentação das reservas, durante o mês, foi conseqüência, principalmente, de compras do Banco Central no mercado doméstico de câmbio que somaram US$ 592 milhões. Nas operações externas, destaca-se a receita de US$ 586 milhões, obtida com a remuneração das reservas. A dívida externa de médio e longo prazo apresentou elevação de U$ 1,1 bilhão, totalizando US$ 165,3 bilhões, enquanto a dívida de curto prazo ampliou-se em US$ 1,5 bilhão, atingindo US$ 47,6 bilhões.



Conseqüência

Apesar do crescente deficit em transações correntes, a vulnerabilidade externa é mitigada pelo bom volume de reservas, e pela entrada de investimentos estrangeiros. Todavia, a crise financeira internacional, deverá trazer redução no volume de reservas, invertendo a posição do Banco Central de comprador para vendedor de divisas.

P

OLÍTICA

F

ISCAL

N

OTA À

I

MPRENSA

(S

ETEMBRO

/2008) -

BACEN



Fato

Em setembro, o setor público não-financeiro registrou superavit primário de R$ 10 bilhões. No acumulado do ano, o superavit atingiu R$ 118,4 bilhões (5,59% do PIB), elevando-se 0,74 p.p. em relação ao mesmo período de 2007. E, considerando o fluxo de doze meses, o superavit é de R$ 128,8 bilhões (4,6% do PIB), crescendo 0,19 p.p. no confronto com agosto. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.127,2 bilhões (38,3% do PIB), caindo 2,1 p.p. em relação ao PIB, no confronto com o mês anterior. No ano, a relação dívida líquida/PIB registrou redução correspondente a 4,3 p.p. do PIB. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 6,1 bilhões, no mês, e R$ 125,5 bilhões no ano (5,92% do PIB).



Causa

Na composição do superavit primário, no mês, o superavit do Governo Central atingiu R$ 5,2 bilhões, o dos governos regionais, R$ 1,6 bilhões, e o das empresas estatais, R$ 3,2 bilhões. Com relação aos juros apropriados, em setembro, houve redução de R$ 6,35 bilhões em relação ao total apropriado em agosto, decorrente, principalmente, da depreciação cambial, com impactos sobre ativos

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indexados ao dólar, e sobre as operações de swap cambial. A redução da Dívida Líquida do Setor Público, como percentual do PIB ocorrida no ano, foi causada, principalmente, pelo superavit primário e pelo crescimento do PIB valorizado.



Conseqüência

O Setor Público continua gerando superavits, e a relação dívida/PIB prossegue em queda, todavia as elevações da taxa SELIC e, conseqüentemente, a maior apropriação dos juros irão impactar negativamente, continuando a impedir resultados mais favoráveis.

Referências

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