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REVISÃO AULAS ANTERIORES

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

A água de movimenta a favor de um gradiente de

potencial hídrico entre atmosfera, planta e solo, ou seja, a

água se movimenta do maior potencial hídrico para o

menor potencial hídrico

Assim, a movimentação da água ocorre devido as

diferenças de potencial entre solo, planta e atmosfera

(3)

A água de movimenta a favor de um gradiente de

potencial hídrico entre atmosfera, planta e solo, ou seja, a

água se movimenta do maior potencial hídrico para o

menor potencial hídrico

Assim, a movimentação da água ocorre devido as

diferenças de potencial entre solo, planta e atmosfera

Para a água de movimentar:

solo >

planta >

atmosfera

(4)

+

(5)

 atmosfera depende da temperatura e UR 27oC e UR 80% -  atmosfera = -30 Mpa 27oC e UR 50% -  atmosfera = - 96 Mpa  atmosfera = -10 a -100 Mpa  copa = -1,0 a -1,5 Mpa  xilema = - 0,5 a -1,0 Mpa  raiz = -0,3 a – 0,5 Mpa  solo = -0, 01 a – 0,3 Mpa

(6)

0 20 40 60 80 100 -700 -600 -500 -400 -300 -200 -100 0 Pote nc ia l Hídri co (Mpa) Umidade Relativa (%)

(7)

CONFLITO VITAL PARA AS PLANTAS

Necessidade de conservar a água e a necessidade de

absorver CO

2

TRANSPIRAÇÃO X FOTOSSÍNTESE

(8)
(9)

CONFLITO VITAL: como as plantas resolveram?

(10)

CONFLITO VITAL: como as plantas resolveram?

1. Sistema radicular extenso para extrair água do solo

2. Rota de baixa resistência por meio de elementos

de vaso e traqueídeos (no xilema) para trazer água

até as folhas

(11)

CONFLITO VITAL: como as plantas resolveram?

1. Sistema radicular extenso para extrair água do solo

2. Rota de baixa resistência por meio de elementos

de vaso e traqueídeos (no xilema) para trazer água

até as folhas

3. Cutícula hidrofóbica cobrindo a superfície da planta

para evitar a evaporação

(12)

CONFLITO VITAL: como as plantas resolveram?

1. Sistema radicular extenso para extrair água do solo

2. Rota de baixa resistência por meio de elementos

de vaso e traqueídeos (no xilema) para trazer água

até as folhas

3. Cutícula hidrofóbica cobrindo a superfície da planta

para evitar a evaporação

4. Estômatos microscópios na superfície foliar para

permitir trocas gasosas

(13)

CONFLITO VITAL: como as plantas resolveram?

1. Sistema radicular extenso para extrair água do solo

2. Rota de baixa resistência por meio de elementos

de vaso e traqueídeos (no xilema) para trazer água

até as folhas

3. Cutícula hidrofóbica cobrindo a superfície da planta

para evitar a evaporação

4. Estômatos microscópios na superfície foliar para

permitir trocas gasosas

5. Células-guarda para regular o diâmetro (e

(14)
(15)
(16)

ESTRESSE

(17)

ESTRESSE

É um desvio significativo das condições ótimas

para a vida, e induz mudanças e respostas em

todos os níveis funcionais do organismo, os

quais são reversíveis a princípio, mas podem se

tornar permanente (Larcher, 2000)

É um fator externo que exerce uma influência

desvantajosa para a planta (Taiz & Zeiger, 2002)

(18)

FATORES DE ESTRESSE (Larcher, 2000)

(19)

Na agricultura:

“Qualquer fator que limita a produtividade abaixo do potencial

genético”

Estresse (fator) = causa

Tensão = efeito

Potencial genético do milho: 36 t/ha ?

Logo: a maioria das plantas está sob algum fator de estresse.

ESTRESSE

(20)

Adaptação e Aclimatação

Planta aclimatada: tolerância aumentada como consequência de exposição anterior ao estresse Planta adaptada: resistência geneticamente determinada, adquirido

por processo de seleção durante muitas gerações

Tolerância: é a aptidão da planta para enfrentar um ambiente desfavorável

A tolerância a qualquer tipo de estresse varia com a espécie Ex.: ervilha (melhor desenvolvimento a 20oC) e Soja (30ºC)

(21)

ESTRESSE HÍDRICO

(22)

ESTRESSE HÍDRICO

Déficit hídrico: conteúdo de água de um

tecido ou célula que está abaixo do

conteúdo de água mais alto exibido no

estado de maior hidratação

Planta sob seca: situação na qual as

precipitações exibem valores inferiores aos da

evaporação e a transpiração das plantas

(23)
(24)

Falta de chuva na fase de enchimento de grão

(25)

Bico de papagaio

Falta de água

prejudica a

produtividade e a

qualidade

(26)

Déficit hídrico e fotossíntese

O déficit hídrico limita a fotossíntese no

cloroplasto

(27)
(28)

Déficit hídrico e translocação

de fotoassimilados

O déficit hídrico diminui indiretamente a

quantidade de fotoassimilados translocados,

pois reduz a fotossíntese e o consumo de

assimilados das folhas em expansão

(29)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Diminuição da área foliar

Abscisão foliar

Acentuado crescimento das raízes

(30)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Diminuição da área foliar

Falta de água causa contração celular, afrouxamento de parede e redução no turgor. Isso causa redução na expansão celular e foliar.

(31)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Diminuição da área foliar

Falta de água causa contração celular, afrouxamento de parede e redução no turgor. Isso causa redução na expansão celular e foliar.

(32)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Abscisão foliar

Estresse hídrico estimula a produção do hormônio etileno, responsável pela abscisão foliar

(33)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Acentuado crescimento das raízes

O déficit hídrico acentua o aprofundamento das raízes no solo a procura de umidade

Com a redução na expansão foliar, sobra mais fotossintetizados para a parte radicular

(34)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Fechamento estomático

ABA: ácido abscísico (hormônio vegetal) O sinal vem geralmente das raízes

(35)

Ácido abscísico – causa fechamento estomático em resposta ao estresse hídrico

(36)

K+ K+ K+ K+ K+ K+ K+ K+ ABA ABA Receptor Receptor

Sob estresse hídrico, mesmo em condições favoráveis de luz, o ABA se liga ao seu receptor na célula-guarda e sinaliza para abrir os canais de K+, que por sua vez são transportados à

célula anexa que fica com potencial osmótico menor do que a célula-guarda. Com a saída da água por diferença de

(37)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Melhoramento genético

Difícil, em estudo

(38)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

AJUSTE OSMÓTICO

Ajuste osmótico é aumento no conteúdo de solutos nas células, diminuindo o Yw

Os solutos acumulados são: prolina, álcoóis de açúcar (sorbitol e manitol) e amina quaternária (betaína)

Prolina

Aminoácido acumulado em função do aumento no fluxo de glutamato, sendo um dos principais osmólitos acumulado durante o ajuste osmótico

(39)

Ajuste osmótico

(40)
(41)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Proteínas Lea (Late embryogenesis abundant)

Identificadas em sementes em fase de maturação e dessecação

Prováveis funções: sequestro de íons, proteção de membranas, atuando como chaperonas moleculares e retenção de água

(42)

Estratégias de aclimatação ao

déficit hídrico

Síntese de açúcares protetores

São agentes protetores durante a desidratação celular Principalmente trehalose

Mantém estabilidade das membranas

(43)

ESTRESSE POR EXCESSO DE ÁGUA

(ALAGAMENTO)

(44)

SITUAÇÃO BRASILEIRA

Solos com problemas de acidez (84%), principalmente Al

Solos com problemas de salinidade (2%), principalmente Na Solos rasos (7%)

 Solos c/ ausência de O2 em alguma época do ano (16%)  Solos sem limitações para uso agrícola (9%)

(45)

ESTRESSE HÍDRICO POR ALAGAMENTO

(46)

ESTRESSE HÍDRICO POR ALAGAMENTO

Falta de oxigênio

A raiz precisa respirar para crescer!

O O

2

para a respiração das raízes vem dos

espaços porosos do solo

Anoxia (falta total de oxigênio)

Hipoxia (reduzida concentração de oxigênio)

(47)

IMPORTÂNCIAS DO OXIGÊNIO PARA AS

PLANTAS

Tem importância em vários processos metabólicos da planta, como respiração, fotorrespiração e reações enzimáticas

O oxigênio é uma molécula altamente eletronegativa, por isso tem grande capacidade de “puxar” elétrons

(48)

Na cadeia transportadora de elétrons o oxigênio é uma molécula extremamente importante por ser o aceptor final de elétrons. Desta forma a falta de oxigênio inibe a cadeia transportadora de elétrons, diminuindo a produção de energia na forma de ATP.

IMPORTÂNCIAS DO OXIGÊNIO PARA AS

PLANTAS

(49)

(50)

Desta forma a falta de energia afeta o crescimento de raízes e parte aérea da planta

BAIXO TEOR DE O2 provoca anaerobiose, com baixa

produção de energia, e produção e etanol que degrada as membranas

IMPORTÂNCIAS DO OXIGÊNIO PARA AS

PLANTAS

(51)

Taxa de crescimento das raízes primária de plântulas de milho e estágio de energia celular em função da pressão parcial de O2 no substrato (Saglio et al., 1984).

(52)
(53)

ESTRESSE POR ALAGAMENTO

Como algumas plantas sobrevivem em

solos alagados?

(54)
(55)

ESTRESSE POR ALAGAMENTO

Como algumas plantas sobrevivem em

solos alagados?

Através de adaptações e estruturas

especializadas provocadas, em grande

(56)

Como algumas plantas sobrevivem em

solos alagados?

AERÊNQUIMA

Aerênquima é um tecido formado pela planta em resposta á deficiência de oxigênio no solo. Resulta da morte celular programada de um grupo de células corticais da raiz localizada entre a endoderme e hipoderme.

(57)

Como algumas plantas sobrevivem em

solos alagados?

AERÊNQUIMA

Aerênquima é um tecido formado pela planta em resposta á deficiência de oxigênio no solo. Resulta da morte celular programada de um grupo de células corticais da raiz localizada entre a endoderme e hipoderme.

A formação do aerênquima é induzida por um aumento na concentração do etileno. Em raízes crescendo em condições de hipoxia, há um aumento na atividade de celulases, xiloglucanases e endotransglicosilases

(58)

Aerênquima em raízes de milho

(59)
(60)
(61)

Espécie tolerante inundada

com formação de raízes

adventícias

alteração

morfológica

(62)

Detalhes da formação de raízes

adventícias

em

espécie

tolerante depois do secamento

da área inundada

alteração

morfológica

(63)

Detalhes da formação de raízes adventícias e

lenticelas caulinares

hipertróficas em espécies tolerantes ao alagamento

(64)

Plantas de Sebastiania

commersoniana (branquilho)

inundadas por dois meses. Em A e B - lenticela caulinar

hipertrófica (L) e em B raiz adventícia (Ra).

(65)

Lenticelas caulinares de planta controle (A) e de planta alagada por 60 dias (B) de S.

commersoniana. Esclerênquima (Es) e espaços

(66)

Lírio amarelo

Rizoma produz enzimas

detoxificadoras de produtos gerados pala anaerobiose

(67)

Altas concentrações de sal na costa

marítima e em estuários

Na agricultura, o problema maior é

acumulação de sais provenientes da água

da irrigação, principalmente em áreas que

chove pouco (NE)

(68)
(69)

Distribuição da irrigação no Brasil

Área cultivada no Brasil: 66 milhões de hectares

3,63 milhões de hectares são irrigados,

correspondendo à 5,5% da área cultivada

Estes 5,5% de área representam 35% da produção

agrícola nacional

(70)

Distribuição da irrigação no Brasil

Área cultivada no Brasil: 66 milhões de hectares

3,63 milhões de hectares são irrigados,

correspondendo à 5,5% da área cultivada

Estes 5,5% de área representam 35% da produção

agrícola nacional

(71)

Plantas glicófitas: pouca resistência à

salinidade.

Plantas halófitas: nativas de solos salinos

(72)

Salinidade reduz o crescimento e a

fotossíntese de espécies sensíveis

Alta concentração de Na inativa enzimas e

inibe síntese protéica

(73)

Propriedade da água do mar e da água de boa qualidade para irrigação

(74)

PLANTAS GLICÓFITAS

Sensibilidade das plantas glicófitas à

salinidade

altamente sensíveis: milho, cebola, citros,

nogueira-pecã, alface, feijoeiro

Moderadamente tolerante: beterraba e

tamareira

(75)

Atriplex (erva-sal)

Uso forrageiro (qualidade semelhante à alfafa)

Tolera até 36.000 mg L-1 de

sais no solo

Usada no NE para diminuir impacto ambiental decorrente da salinidade, absorve grande quantidades de sal

Tem glândulas de sal

Referências

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