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FACIM Feira Internacional de Maputo. Maputo, 29 de Agosto a 4 Setembro de ª Edição

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Academic year: 2021

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FACIM – Feira Internacional de Maputo

Maputo, 29 de Agosto a 4 Setembro de 2011

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Enquadramento

Moçambique continua a cumprir os principais objectivos macroeconómicos definidos no seu plano de desenvolvimento de médio prazo1, que assentam na consolidação da estabilidade económica, na implementação das reformas estruturais e na redução da pobreza. O país é encarado como um caso de sucesso entre as novas economias emergentes africanas e tem assumido um papel cada vez mais determinante no contexto da África Austral, atendendo nomeadamente ao seu potencial como fornecedor de energia para a região.

Ao longo dos últimos anos, a economia moçambicana tem revelado uma robustez digna de realce, com a manutenção de elevados índices de crescimento económico (taxa média anual de 8% entre 1996 e 2007, que compara com 5,5% em toda a região da África Subsaariana), sinalizando o ritmo de convergência do país em direcção a padrões de vida mais elevados. Em 2008, e apesar dos efeitos da evolução em alta dos preços internacionais do petróleo e dos produtos alimentares, bem como do impacto da crise internacional, o crescimento do produto interno bruto (PIB) atingiu 6,8%.

As repercussões da crise económica global conduziram a um abrandamento económico em 2009, apontando as estimativas do EIU para uma taxa de crescimento de 6,3%. Os principais efeitos estão patentes ao nível das exportações de produtos tradicionais e alumínio (como resultado de quebras da procura e nos preços) e dos fluxos de capitais externos (com a contracção do investimento directo e endividamento externo, como resultado da retracção da procura global e da maior exigência nas condições de acesso ao crédito).

Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística indicam que Moçambique conheceu um crescimento económico de 9,5% no primeiro trimestre de 2010, face ao período homólogo do ano anterior. Os sectores que mais contribuíram foram: a agricultura (26%), indústria transformadora (12,7%), serviços de comércio e reparação (12,7%) e transportes e comunicações (10%).

No quadro do programa fiscal a médio prazo (2009-2011), a ajuda externa deverá representar 45% da receita pública em 2011, propondo-se o Governo reforçar a receita fiscal pelo menos em 0,5% do PIB/ano, através do alargamento da base fiscal, da adopção de medidas que permitam uma maior eficiência da cobrança de impostos e do aumento do investimento.

A política de reformas estruturais deverá continuar, com especial ênfase no sistema tributário, na dinamização do sector privado, na gestão dos recursos naturais do país e na administração pública. Pretende-se, assim, criar um ambiente de negócios que permita atrair mais investimentos internos e

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externos.

No que se refere às transacções comerciais internacionais, Moçambique tem pouco relevo a nível mundial, ocupando, em 2008, a 119ª posição do ranking de exportadores e a 127ª enquanto importador. A balança comercial é tradicionalmente deficitária e nos últimos dois anos registou um acentuado agravamento, resultante de um pior desempenho das exportações face às importações. A África do Sul e os Países Baixos representam, tradicionalmente, os mais importantes parceiros comercias de Moçambique, destacando-se o primeiro como principal fornecedor, enquanto o segundo se assume como principal cliente.

As relações económicas com Portugal têm vivido, desde a visita que o Presidente da República realizou a Moçambique, em Março de 2008, um crescendo, potenciado pela a assinatura do acordo sobre a transferência de Cahora Bassa para o Estado moçambicano. A resolução deste dossier, permitiu uma melhoria das já boas relações entre os dois países.

Também a concessão por parte do Governo português, em 2009 e 2010, de 700 milhões de euros em linhas de crédito visando a construção, por empresas portuguesas, de infra-estruturas básicas (rodoviárias, de abastecimento e saneamento de águas e de energia) em Moçambique, essenciais ao seu desenvolvimento económico e social, surgem num momento de algum abrandamento da ajuda internacional a este país e estão a permitir reforçar e consolidar a presença das empresas portuguesas neste mercado.

A presença de empresas portuguesas é já uma tradição ao longo dos tempos em vários sectores da economia moçambicana, com especial destaque para a banca (os dois principais bancos - Millennium bim e BCI - são de capitais portugueses), a construção e obras públicas, a energia, o turismo, a distribuição e o comércio alimentar.

Consequência de um crescente interesse, por parte de empresas portuguesas, tanto em termos de estabelecimentos das relações comerciais como de procura de oportunidades de investimento, no último ano, Moçambique viu a sua posição reforçada enquanto parceiro comercial de Portugal, sendo o nosso 27º cliente (35º em 2008), representando 0,39 das saídas globais de mercadorias, e o 59º fornecedor (63º em 2008), correspondente a 0,09% das importações totais.

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A quota de mercado de Portugal no contexto das importações moçambicanas, fixou-se em 3,8% em 2009 (2,9% em 2008), posicionando-se no 5º lugar enquanto fornecedor. Por outro lado, Portugal representou apenas 1,5% no total das exportações moçambicanas, ocupando a 9ª posição no ranking de clientes.

Proposta

No âmbito da candidatura apresentada pela aicep Portugal Global ao QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional, a aicep Portugal Global propõe-se dinamizar um Pavilhão Nacional na 47ª edição da FACIM – Feira Internacional de Maputo que se realiza de 29 de Agosto a 4 de Setembro, em Maputo, Moçambique, através de uma participação de aproximadamente 40/42 empresas. Caracterização da Feira

A FACIM – Feira Internacional de Maputo é uma feira multisectorial com periodicidade anual, que constitui o maior evento comercial de dimensão internacional, em Moçambique, apresentando-se como uma ocasião propícia e eficaz para consolidar presenças estabelecidas e acolher novas empresas de sectores de actividade, especialmente vocacionados para o mercado, sendo um importante meio de contacto com clientes moçambicanos.

Sob o tema “O Ponto de Encontro dos Homens de Negócios”, a edição de 2010 contou com a participação de 198 empresas moçambicanas e com a presença de 13 países, nomeadamente Portugal, Africa do Sul, Botswana, Brasil, Espanha, Indonésia, Itália, Macau, Malawi, Quénia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, totalizando mais de 489 expositores.

A participação de Portugal, foi organizada pela aicep Portugal Global, no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional, teve o apoio institucional da AEP – Associação Empresarial de Portugal/Câmara de Comércio e Industria e AIP – Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial.

A presença de Portugal na FACIM é já tradicional e nesta edição o pavilhão de Portugal, ocupou uma área bruta de 864 m2, com uma forte imagem ao nível do país e a participação de 40 empresas e 3 Associações Empresarias, recebeu o prémio de melhor expositor estrangeiro.

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Estratégia de Marketing

Realização de um mailing de divulgação da participação portuguesa aos agentes económicos locais, jornalistas e importadores, convidando-os a visitar o Pavilhão de Portugal e conhecer de perto as propostas da oferta nacional e as empresas expositoras.

Inscrição no catálogo oficial da feira com informação sobre os expositores presentes no Pavilhão. Produção de catálogo a editar pela AICEP com informação sobre as empresas participantes para distribuição no decorrer da Feira.

Condições de Participação:

A proposta da aicep Portugal Global para a participação das empresas neste evento inclui os seguintes serviços:

Stands chave na mão

Todos os stands incluem:

Montagem, desmontagem, piso em alcatifa, paredes em carpintaria, identificação da empresa na cornija, 1 pequeno arrumo com fechadura, 1 expositor de catálogos, 1 caixote do lixo, quadro eléctrico com potência adequada às necessidades da empresa, instalação eléctrica, iluminação, segurança e limpeza diária.

No custo dos stands estão incluídas duas verbas:

Uma relativa ao custo da área efectivamente ocupada (9m2, 18m2 e 27 m2) mais o custo de construção do stand;

Outra relativa à repartição dos custos das áreas de circulação e arrumos. A aicep Portugal Global assume 25% desses custos e as empresas participantes os restantes 75%

Stand Equipamento de acordo com a tipologia do stand

9 m2

(3 m x 3 m) 1 Móvel com 3 prateleiras, 1 mesa e 3 cadeiras, 2 projectores de 150 W e 3 tomadas 18 m2

(3 m x 6 m) 1 Móvel com 3 prateleiras, 3 prateleiras na parede, 2 mesas e 6 cadeiras, 1 balcão, 4 projectores de 150 W e 6 tomadas

27 m2

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Transporte de mostruários:

Frete de ida 2,5 m3 por empresa, via marítima, desde o armazém do transitário seleccionado até ao stand.

A título excepcional2 os mostruários poderão seguir via aérea só para as empresas de bens perecíveis, entendendo-se como tal as empresas de bens alimentares que sejam considerados perecíveis pela AICEP, sendo que a AICEP suportará apenas o valor correspondente ao envio por carga marítima.

A data limite de entrega da carga marítima e o respectivo transitário serão comunicados oportunamente.

Nota: Será feita a armazenagem de taras vazias para reembalagem de cargas durante o período de realização da feira, se para tal tiver sido dada a indicação ao transitário na data da entrega dos mostruários no armazém em Portugal.

Será da responsabilidade das empresas expositoras:

1. Assumir a totalidade dos custos de transporte relativos a envios superiores à volumetria indicada, que serão regularizados directamente com o transitário seleccionado.

2. Assegurar o devido acondicionamento/embalagem dos produtos para transporte. 3. Assumir a totalidade do custo de retorno de mercadorias.

4. Assumir os custos de alteração dos despachos e taxas do regime de exportação temporária para definitiva ou eventuais cauções ou taxas relacionadas com o regime de exportação em vigor no mercado angolano, que serão regularizados directamente entre o expositor e o transitário seleccionado.

5. Assumir o custo diferencial que venha a ser apurado entre o valor do frete marítimo de 2,5 m3

estabelecido pela AICEP já incluído no valor da taxa de inscrição, e o valor do transporte aéreo, que deverá ser regularizado directamente entre o expositor e o transitário seleccionado.

Deslocação e alojamento (opcional):

Um representante por empresa. Está incluído nesta rubrica, viagem em classe económica, o alojamento de 10 noites em regime APA, taxas de aeroporto, visto de entrada em Moçambique, transferes aeroporto/hotel/aeroporto e hotel/feira/hotel.

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Condições Financeiras de Participação

A participação das empresas implica o pagamento do valor total previsto no quadro 1, conforme modalidade e o módulo escolhido.

Quadro 1

Custos de Participação sem Financiamento QREN

Serviços sem Viagem e

Alojamento Serviços com Viagem e Alojamento

Valor Módulos Valor 2.626,11 € 9 m2 4.403,03 € 4.894,70 € 18 m2 6.671,62 € 7.163,28 € 27 m2 8.940,20 €

De referir que poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. A aicep Portugal Global não devolve verba relativa a despesas cujos serviços façam parte do pacote e que não sejam utilizados pelas empresas expositores.

Com a aprovação do financiamento QREN, a aicep Portugal Global procederá ao reembolso de 45% para as PME’s e 40% para as GE do valor total apurado de despesa efectiva para cada empresa. De referir que algumas despesas não são elegíveis e como tal não comparticipáveis, por exemplo: emissão de vistos.

Nota:

A presente acção insere-se numa candidatura ao Sistema de Incentivos às Acções Colectivas, do COMPETE -Programa Operacional Factores de Competitividade, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUTII Lisboa e Algarve não serão objecto de comparticipação no âmbito do projecto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de co-financiamento QREN.

Alerta-se também para o facto de não poderem participar na feira e nem serem beneficiárias de co-financiamento QREN, as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1.

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Processo de Inscrição

Esta Acção destina-se a empresas portuguesas produtoras e comercializadoras de Bens e Serviços Nacionais.

As empresas interessadas em integrar esta acção deverão proceder ao preenchimento por via informática do Formulário de Inscrição -documento em anexo -e proceder ao seu envio para o meu e-mail no mesmo formato em Word / doc, na qualidade de seu Gestor de Cliente, até ao dia 25 de Março de 2011.

O pagamento da participação deverá ser efectuado em duas tranches: Um pagamento inicial de 50% até ao dia 25 de Março de 2011, e os restantes 50% até ao dia 29 de Abril de 2011, procedendo à transferência bancária utilizando o NIB 078101120000000457717 das referidas percentagens do valor total definido no primeiro quadro (“Custo de Participação SEM financiamento QREN”) em função do espaço pretendido e modalidade seleccionada.

Chamamos a atenção para que com a transferência bancária seja dada a indicação do NIF, Nome da Empresa e nome da Feira FACIM 2011, de modo a que possa ser emitida a factura/recibo correctamente.

No que respeita aos comprovativos das empresas relativos à situação regularizada para com o Estado e a Segurança Social deverão ser apresentadas, preferencialmente no acto de inscrição ou no limite até ao dia 29 de Abril de 2011 as certidões actualizadas ou cópias autenticadas pelos respectivos Serviços, válidas à data de realização da feira, ou autorizando a consulta por parte da Agência nos sítios da Internet da Segurança Social e das Finanças.

Para participarem as empresas também têm que ter a sua situação regularizada com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso.

Com o envio da Inscrição deverão indicar qual o contacto operacional para a preparação desta acção, respectivo n.º de telefone e e-mail.

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ANEXO 1

QREN / Sistema de Incentivos às Acções Colectivas Condições de Participação e Co-financiamento QREN

Com vista à participação nas acções colectivas dinamizadas pela Aicep no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei n.º 65/2009, de 20 de Março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Portaria n.º 353-A/2009, de 3 de Abril), designadamente:

I. Encontrar-se legalmente constituído

II. Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade

III. Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos

IV. Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto

V. Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável

VI. Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME

VII. Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME - para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do IAPMEI para obtenção da Certificação Electrónica prevista no Decreto-Lei nº 372/2007, de 6 de Novembro

Referências

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