MINISTÉRIO PÃO DA VIDA
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BÍBLIA PASSO A PASSO – NOVO TESTAMENTO 10. O ENSINAMENTO SOBRE JESUS
“Pouco tempo depois, ajuntou-se outra vez uma grande multidão. Como eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os discípulos e disse: — Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Se eu os mandar para casa com fome, eles vão cair de fraqueza pelo caminho, pois alguns vieram de longe. Os discípulos perguntaram: — Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?” (Mc 8.1-4).
O que podemos entender sobre os ensinamentos de Jesus contido nestes versículos: Os ensinamentos de Jesus eram algo tão significativo que as pessoas abandonavam suas obrigações rotineiras e até deixavam de alimentar-se por mais de três dias para ouví-Lo. O que havia de incomum nos métodos e na maneira de Jesus?
O método do ensino de Jesus
Expressões interessantes e variadas: Quando mandamos um cartão de aniversário, ou um presente de casamento, a nossa preocupação será sempre de escrever no cartão expressões interessantes. E quando nós estamos mandando alguma coisa para uma criança, a nossa preocupação são expressões variadas para que a criança nos entenda. Jesus usou expressões interessantes, variadas, mas, também usou contrastes agudos, afirmações fortes. Isso era típico no ensinamento de Jesus. Ele não fazia rodeios, ele não buscava agradar o auditório, a sua preocupação era mostrar a verdade.
Autoridade: A atitude de ensino de Jesus era de
autoridade: “As pessoas que o escutavam ficaram muito admiradas com a sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a autoridade dele mesmo e não como os mestres da Lei” (Mc 1.22). Quando Ele afirmava uma verdade, proclamava-a com base em Sua autoridade. Observe essa frase: “Eu, porém, vos digo”, frase dita no Sermão do Monte, em Mateus 5.2-28;
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32-44. Seu ensinamento continha objetividade e vigor que literalmente chamava a atenção do ouvinte.
Uso de Parábolas: O artifício de ensino mais conhecido de
Jesus era a parábola. Suas parábolas utilizavam ilustrações da vida cotidiana com a finalidade de ensinar verdades espirituais. O assunto da parábola frequentemente era claro para a plateia sem necessidade de interpretação adicional. Quando Jesus contou a parábola dos dois devedores em Lucas 7.40-50, o anfitrião de Jesus, Simão, compreendeu que Ele havia repreendido sua atitude de orgulho e desamor. Perguntar o que significava a parábola seria como pedir para um humorista explicar a piada.
Discurso Vivido: Jesus também utilizava discurso
pungente (comovente) e vivido. Seu ensinamento vinha acompanhado claramente de contrastes, pintando um quadro claro para as pessoas. Às vezes, Ele mostrava situações ridículas e engraçadas da vida diária, como na ocasião em que falou sobre “Tirar a trave do próprio olho” (Mt 7.3-5). Em outras situações, Jesus usava exageros deliberados chamados de “hipérboles” a fim de transmitir Seu assunto. Por exemplo, Jesus jamais pretendeu que alguém arrancasse o olho direito ou cortasse a mão direita (5.29-30), pois dizia que o pecado vinha do interior, não do exterior (23.25-29). Portanto, queria que seus ouvintes estivessem determinados a oporem-se ao pecado a ponto de colocar a justiça antes do zelo pelo próprio corpo. (hipérbole: Figura que engrandece ou diminui exageradamente
a verdade das coisas, para explicar a grandeza ou pequenez de alguma coisa. Exemplo: Derramei baldes e baldes de lágrimas – Dicionário Aurélio).
Argumentos das Escrituras: Jesus, muitas vezes, usava
argumentos em Seu ensino com base nas Escrituras. Jamais usou filosofias ou premissas abstratas. Vejamos Mateus 22.23-45: A pergunta sobre a ressurreição: 23 Naquele mesmo dia chegaram perto de Jesus alguns saduceus, afirmando que ninguém ressuscita. 24 Eles disseram a Jesus: —Mestre, Moisés ensinou assim: “Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão
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considerados filhos do irmão que morreu.” 25 Acontece que havia entre nós sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. Assim, ele deixou a viúva para o segundo irmão. 26 A mesma coisa aconteceu com este, e também com o terceiro, e, finalmente, com todos os sete. 27 Depois de todos eles, a mulher também morreu. 28 Portanto, no dia da ressurreição, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela! 29 Jesus respondeu: — Como vocês estão errados, não conhecendo nem as Escrituras Sagradas nem o poder de Deus! 30 Pois, quando os mortos ressuscitarem, serão como os anjos do céu, e ninguém casará. 31 E, quanto à ressurreição dos mortos, será que vocês nunca leram o que Deus disse? Ele afirmou: 32 “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” E Deus não é Deus dos mortos e sim dos vivos. 33 Quando a multidão ouviu isso, ficou admirada com o ensinamento dele. O mandamento mais importante: 34 Os fariseus se reuniram quando souberam que Jesus tinha feito os saduceus calarem a boca. 35 E um deles, que era mestre da Lei, querendo conseguir alguma prova contra Jesus, perguntou: 36 — Mestre, qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei? 37 Jesus respondeu: —“Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente.” 38 Este é o maior mandamento e o mais importante. 39 E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: “Ame os outros como você ama a você mesmo.” 40 Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam nesses dois mandamentos. A pergunta sobre o Messias: 41 Quando os fariseus estavam reunidos, Jesus perguntou a eles: 42 — O que vocês pensam sobre o Messias? De quem ele é descendente? —De Davi! — responderam eles. 43 Jesus tornou a perguntar: —Então, por que é que Davi, inspirado pelo Espírito Santo, chama o Messias de Senhor? Pois Davi disse: 44 “O Senhor Deus disse ao meu Senhor: ‘Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés.’” 45 Portanto, se Davi chama o Messias de Senhor, como é que o Messias pode ser descendente de Davi? Jesus baseou Seus argumentos com os fariseus e saduceus em afirmações bíblicas. Pois, tanto fariseus como saduceus eram seguidores do Antigo Testamento. Nenhum oponente jamais refutou Sua lógica convincente.
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Perguntas e Respostas: Ocasionalmente, Jesus usava
perguntas e respostas. Suas perguntas estimulavam os ouvintes e normalmente lidavam com problemas ou necessidades humanas profundas. Quem consegue esquecer a pergunta premente contida nesta interrogação: “Que dará o homem em troca de sua alma?” (Mt 16.26), Jesus não apenas utilizava perguntas, mas também era sedento por ajudar seus discípulos a aprenderem mais (Mt 13.10; Mc 4.10-20).
Lições Objetivas: Algumas vezes, Jesus usava lições
objetivas. Usou uma criança para ilustrar a fé semelhante à de uma criança (Mt 18.1-5), falou sobre dar de bom grado quando a viúva lançou duas moedas no cofre do templo (Mc 12.41-44). É provável que Jesus tenha contado a parábola do semeador vendo à distância um fazendeiro espalhando sementes (Lc 8.4-15).
Repetições Frequentes: Alguns de Seus ensinamentos,
tais como seu discurso de despedida em João 13-16, foi feito apenas uma vez. Outros, tais como os encontrados no Sermão do Monte, foram repetidos em várias ocasiões (Compare Mt 5.11-12 com Lc 6.27-28; Mt 5.38-42 com Lc 6.29-31 etc.) Sem dúvida, as repetições freqüentes de Jesus ajudaram a superar alguns equívocos dos discípulos. (Note as três previsões de Sua morte: Mc 8.61; 9.31; 10.33,34).
O Conteúdo dos Ensinos de Jesus
Assuntos Morais e Teológicos: Os evangelhos contêm
registros dos ensinos e das ações de Jesus. Jesus falava de muitos assuntos morais e teológicos. No Sermão do Monte, discutiu a moralidade sexual (MT 5.27-32), o amor (VV 43-48), a oração e o perdão (6.5-15). Com freqüência Ele discutia a natureza de Deus (Jo 4.21-24). Queria que seus discípulos conhecessem o seu papel no plano de Deus (12.27-36). Jesus preparou seus discípulos para resistirem às perseguições por serem seguidores de Jesus (16.1-4).
Jesus organizou seus ensinos ao Redor de Sua Pessoa: Jesus nunca organizou Seus ensinos em um sistema, mas
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ao redor de Sua própria pessoa. O valor de Seu ensino deriva da Sua posição de Filho de Deus e nosso Salvador e Senhor.
Reino de Deus: Muitos cristãos têm perguntas sobre os
ensinamentos de Jesus a respeito do Reino. O que é Reino? Trata-se simplesmente do reinado de Jesus em nossa vida? E o que dizer sobre o futuro reino milenar? Devemos identificar o Reino de Jesus com a Igreja? Normalmente as respostas que damos para estas perguntas são incompletas. O Reino de Deus é o governo de Deus, mas pode referir-se tanto ao seu governo atual sobre nós individualmente quanto a Seu futuro reinado sobre o mundo (Mt 6.33; 13.31-32). Jesus reina sobre os cristãos individualmente hoje em dia, mas ainda não sobre o mundo.
Os Judeus e o Reino. A Igreja e o Reino: Os Judeus
terão parte no Reino de Deus, mas devem entrar neste reino com base na fé em Jesus como o Messias (Mt 21.43; Jo 8.24; Rm 11.25-27). O Reino de Deus não é idêntico à Igreja, mas a ação da Igreja ajuda a disseminar o reinado divino sobre o mundo (Mt 28.18-20). O reino estava presente no ministério de Jesus na terra (Mt 17.28), está agora presente no reinado de Deus sobre seu povo (Rm 14.17) e estará presente em uma demonstração da grandeza futura quando Jesus voltar (Mt 16.27-28).
Requisitos para entrar no Reino: Como podemos
participar do Reino de Deus? Jesus anunciou a Nicodemos que o primeiro pré-requisito era “nascer de novo” (Jo 3.3). A Bíblia menciona duas condições para entrar no Reino de Deus. Em primeiro lugar,
devemos arrepender-nos. Devemos mudar nosso ponto de vista a
respeito de quem Jesus é e passar a vê-Lo como o único filho de Deus (Mt 11.27). Também temos que sair do pecado e obedecer conforme Jesus mencionou em Mateus 5.21-48. Em segundo lugar,
devemos exercitar a fé. A fé não simplesmente uma visão otimista
da vida, mas é a confiança total e completa tão somente em Jesus Cristo para a libertação do pecado (Jo 6.47).
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Trata-se da total rendição de tudo o que somos e temos a Jesus (Mc 8.34-35) e da disposição de entregar o controle de nossa vida a Ele. Jesus usou a atitude de uma criancinha para ensinar a humildade de que você e eu precisamos para ir até Ele (Mc 10.13-15). Também nos prometeu a maior aventura da vida se formos até Ele com fé e arrependimento (Jo 10.10).