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Terapia Intravenosa em neonatologia. Facilitadoras: Ms. Maria Gercina Barbosa Esp. Érica Maria Barbosa

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Academic year: 2021

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Terapia Intravenosa em

neonatologia

Facilitadoras: Ms. Maria Gercina Barbosa Esp. Érica Maria Barbosa

(2)

Introdução

 Recém nascidos, principalmente os prematuros e com malformações,

permanecem em internação prolongada, necessitando de um acesso venoso seguro.

 Requer do enfermeiro:

 Conhecimento da condição geral da rede venosa;

 Conhecimento da condição hemodinâmica do paciente;  Conhecimento da natureza do líquido a ser infundido;

 Capacidade de realizar a seleção anatômica das veias periféricas;

(3)

Atenção!!!!

 O RN tem menor capacidade de regulação

ácido-básico por isso deve-se considerar nos medicamentos:

 Indicação  Ações

 Interações  Diluição

 Tempo de infusão

(4)

Alternativas de Acessos

 PERIFÉRICO (rotina)

 CENTRAL (monitorização, esgotamento, tipo

infusão)

 CENTRAL, MÉDIA PERMANÊNCIA (PICC)

 CENTRAL PARA LONGA PERMANÊNCIA (NPT, QT,

intestino curto, doença crônica)

 INTRAÓSSEO (exceção)  UMBILICAL (curto prazo)

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Problemas e soluções

Têm veias frágeis e estreitas

Têm pouco subcutâneo (veias superficiais e

pouco fixas)

Não colaboram

Para puncionar a veia

Para manter a veia

Não andam (membros inferiores são usados)

Têm escalpo útil

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Em Neonatos

Acesso venoso é tecnicamente difícil

Exigem material/ pessoal específico e

adequado

Exigem imobilização/ contenção e/ou sedação

para o acesso

Exigem imobilização para manter o acesso

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Catéter Venoso Periférica

Locais

 Membros superiores  Membros inferiores  Escalpo  Jugular externa  Axilar

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Acessos Periféricos- Recursos

(10)

Acesso Periférico

Condições para o Sucesso

Luz adequada

Posicionamento adequado (criança e

profissional)

Imobilização

Para inserir (contenção adequada)

Para manter (talas)

(11)

Lembrando

 Devemos usar preferencialmente as veias

metacarpianas, (arco venoso dorsal).

 Uso de tecnologias avançadas que possibilitem a

visualização da rede venosa. Por exemplo, o sistema de transluminação (venoscópio IV) e o equipamento de ultrassom vascular com Doppler.

 Esclarecer a família

 Não infundir soluções com extremo de pH ou

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Material

 Cateter flexível (n°24) ou dispositivo intravenoso

periférico (n°25 ou 27)

 Agulha, seringa, solução fisiológica

 Algodão seco e outro com solução antisséptica

Álcool 70% recomendada pela CCIH

 Luvas de procedimento  Polifix neonatal

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Procedimento

 Deve ser feito em dupla  Garantir contenção do RN

 Seguir protocolo do manejo da dor recomendado

pela unidade

 Sucção de Glicose a 25%  Sucção não nutritiva

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Procedimentos

(16)

Procedimentos

 Lavar as mãos  Calçar luvas

 Selecionar veia

 Fazer degermação local com álcool 70%, três aplicações

unidirecional

 Garrotear o membro

 Puncionar a veia com bisel para cima, agulha paralela e

em direção ao fluxo venoso

 Observar refluxo do sangue, tirar garote e lavar acesso

com SF0,9%

 Colocar polifix e fixar com curativo transparente

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Procedimentos

 Iniciar as infusões

 Identificar acesso (Data e hora)

 Reposicionar o RN confortavelmente  Lavar as mãos

(18)
(19)

Complicações

 Complicações locais ocorrem com maior

frequência e podem ser consideradas menos graves: flebite, hematoma, infiltração e extravasamento.

 As complicações sistêmicas, embora raras, são

graves, requerem reconhecimento e intervenção imediatos (septicemia, embolia pulmonar e gasosa, edema pulmonar, entre outras).

(20)
(21)

Substituição e Curativo

 Não existe recomendação para troca (AVP)

 Curativo de escolha é o transparente pode ser

usado adesivo hipoalergênico (micropore)

(22)

Lembrete

 Toda e qualquer alteração observada que impeça

a utilização do medicamento deve ser notificada ao Serviço de Gerência de Risco da instituição.

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Cateter Venoso Central

 RN prematuros, particularmente com peso <1500g,

quando se prevê demora em atingir alimentação entérica total.

 RN que necessitem de mais do que 6 dias de terapêutica

endovenosa.

 Anomalias nos membros que limitem o número de locais

de punção para obter acessos vasculares periféricos.

 RN que requeiram medicação hiperosmolar (> 600

mOsm/Kg), pH <5 ou >9 ou medicação irritante.

(24)
(25)

Inserção

 A área que circunda a incubadora do RN deve

estar restrita

 Na colocação, manutenção e remoção de CVC, é

obrigatório o uso de técnica asséptica

 É obrigatória a desinfecção eficaz da pele do RN,

até mesmo para remoção.

 A desinfecção é considerada atualmente mais

eficaz quando realizada com solução alcoólica (

Nível IA), porém ainda se usa degermante a qual

(26)

Inserção

 A literatura internacional começou por referir no

RN, o uso de clorexidina em concentrações entre 0.5-1%, mas cada vez mais artigos recentes assumem o uso da concentração a 2% sem problemas adicionais.

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Inserção

Procedimento realizado apenas pelo serviço de Cirurgia

pediátrica

Ocorre dissecção venosa

Material:

 Flebotomia;

 Capote, Campo, Touca e Máscara;  Solução clorexidina aquosa

 Anestésico sem vaso

 Gaze, Lâmina, Seringas, Agulhas  Fio 4/0

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Lembrar

 Seguir protocolo de Dor no RN;  Posicionar o RN

 Fonte de luz

(29)

Permanência e curativos

 O tempo de permanência varia com o tipo de CVC e com

as indicações do fabricante. Literatura recente refere que a permanência do cateter para além dos 35 dias aumenta muitíssimo o risco de infecção (II).

 Nenhum CVC deve ser substituído por rotina, com o

propósito de prevenir infecção relacionada com o cateter

(IB).

Não existe evidência para o uso de antibioterapia

(30)

Permanência e curativos

 Curativo com técnica estéril com clorexidina aquosa;

 O curativo de escolha é o filme transparente, não deve

circundar a área;

 Em caso de hemorragia usar curativo com gaze;

 A substituição do curativo não deve ser feita por rotina:

apenas se sujo, solto ou danificado (IB)

 Nunca devem ser aplicados antibióticos tópicos no local de

inserção do cateter, pelo risco potencial de infecções fúngicas e indução de resistências microbianas (IA). Não está recomendado o uso de curativos impregnados com clorexidina ou Alginato de prata (II).

(31)

Atenção!

 Não deve ser iniciada qualquer perfusão através

do CVC sem que tenha sido verificada a localização da ponta do mesmo por radiografia .

 Pode-se tracionar, porém jamais introduzir.

(32)

Retirada

 Logo que desnecessário ou indicado

 O diagnóstico de oclusão, fractura ou infiltração e

ocorrência de flebite, eritema ou exsudado no local de inserção são indicações para remoção do cateter.

 A ocorrência de septicemia associada ou

relacionada com CVC causada por S. aureus,

Pseudomonas aeruginosa, fungos e micobactérias

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Circuitos de administração de

medicação endovenosa

 Recomenda-se o uso do lúmen distal para a NPT

 Menor número possível de conexões e o mínimo

de aberturas possível (IB)

 A montagem dos circuitos endovenosos com

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Circuitos de administração de

medicação endovenosa

 Aconselha-se o uso de luvas esterilizadas e fricção

com álcool quando da manipulação das torneiras e conexões dos circuitos ligadas ao CVC

 Não está indicado o uso de filtros com o propósito de

controlar infecções (IA)

 Estudos não mostram vantagens em deixar local de

infusão fora da incobadora e protegido com compressa estéril, apenas NN.

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Circuitos de administração de

medicação endovenosa

 Heparina 0.5 U/kg/hora adicionada ao soluto diminui o

risco formação de trombos, (II).

 Heparina à NPT na dose de 0.5 U/ml reduz o risco de

septicemia (II);

 O ritmo mínimo de perfusão para manutenção de um CVC

deverá ser de 0.5-1 ml/h

 Não se devem infundir derivados sanguíneos pelos

cateteres centrais (II),

(36)

Complicações

 Sepse : colher duas hemoculturas (periférica e central)

As duas positivas: RN com sepse relacionada a CVC Só periférica positiva: RN com sepse associada a CVC

 Complicações mecânicas: Infiltração dos solutos em

perfusão, Oclusão, Fratura, Deslocação, Migração, Exteriorização, Perfuração do miocárdio, Derrame pericárdico, Tamponamento cardíaco, Derrame pleural, arritmia, Embolia, Trombose.

(37)

Troca de soluções e Equipos

 Para a manutenção dos acessos venosos centrais

em sistema fechado, utiliza-se solução salina a 0,9% que deve ser substituída a cada 96h.

 Todas as outras soluções endovenosas de infusão

contínua devem ser trocadas a cada 24h.

 Todos os perfusores utilizados em medicamentos

de administração intermitente devem ser trocados a cada preparo de medicamentos.

(38)

Troca de soluções e Equipos

 Equipos utilizados em soluções endovenosas de

infusão contínua devem ser trocados a cada 96h, excetuando-se os utilizados em nutrição parenteral em que a troca deve ser realizada a cada nova etapa de infusão.

 Os prazos de estabilidade dos medicamentos

devem ser rigorosamente seguidos de acordo com a indicação.

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Infusões

 Venóclise  EX: G 50% 19.1 ml SG 5 % 110.0 ml Gluc Ca10% 10.5ml VT 140.4ml correr EV em 24h ( 5.8ml/h

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Infusões

 NPT  EX: 54.58Kcal/Kg Pt 5.34g Lip 5.34g Na 4.27mEq Cl 6.41mEq K 2.14mEq Ca 3.2025 mEq VT: 252ml Vazão: 10.5ml/h

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Infusões

 ATB

 Gentamicina 40mg/ml

1ml + 4ml de AD- Retirar 1ml+ 3ml de AD e aplicar 2.9ml em 1 hora, EV , 24/24h

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Infusões

 Hemoconcentrado

 Depende do HB e Ht

 Volume corre em 1h

 Ex: < 1Kg 10ml de CH irradiado e desleucocitado

 Expansão

 Expansor de volume (SF 0,9% ou Ringer-lactato) em 2 seringas

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Infusões

 Adrenalina

 Adrenalina diluída em SF 0,9% a 1/10.000 em 1 seringa de

1,0 mL para administração única endotraqueal (0,5-1,0 ml/kg)

 Adrenalina diluída em SF 0,9% a 1/10.000 em seringa de

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