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Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO OBRIGAÇÕES GLOBAL

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Academic year: 2021

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Relatório e Contas

ESPÍRITO SANTO – OBRIGAÇÕES

GLOBAL

(2)

1)

Caracterização do Fundo

a) OBJECTIVO E POLÍTICA DE INVESTIMENTO

O Fundo de Investimento Espírito Santo Fundo Taxa Fixa alterou a sua designação para Espírito Santo Obrigações Global em 1998, como forma de evidenciar a alteração da estratégia de investimento.

O Espírito Santo Obrigações Global – Fundo de Investimento Aberto de Obrigações Taxa Fixa Internacional adiante designado por Fundo é gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

O Fundo foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 12 de Agosto de 1993. Na prossecução dos seus objectivos enquanto fundo de obrigações, o Fundo investirá mais de 70% dos seus activos em obrigações de taxa fixa emitidas por estados membros da OCDE, por entidades supranacionais ou por empresas e em obrigações hipotecárias. O Fundo poderá ainda investir em obrigações de taxa indexada de dívida pública, de empresas, ou de entidades supranacionais. Adicionalmente o Fundo poderá recorrer a produtos derivados, com o objectivo de incrementar a sua rentabilidade.

Sendo um fundo de obrigações, encontram-se vedadas as aquisições de acções, em valores que nelas sejam convertíveis ou que tenham inerente o direito à sua subscrição.

Por norma o Fundo não efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores expressos em divisas que não o Euro. Poderá no entanto realizar tais operações, se a visão de gestão relativamente à evolução dos mercados cambiais assim o justificar.

b) PERFIL DO INVESTIDOR

O Fundo adequa-se a investidores com uma apetência moderada ao risco e com expectativas de valorização do investimento realizado numa perspectiva de Médio/Longo Prazo, com um período mínimo recomendado de 2 anos.

(3)

c) RISCO ASSOCIADO AO INVESTIMENTO

O risco de um Fundo de investimento varia de acordo com o risco implícito dos activos de base que constituem a carteira de investimentos do Fundo. Sendo um fundo que investe maioritariamente em taxa fixa, o risco de maior expressão é neste caso o de taxa de juro, onde variações nas curvas de taxa de juro provocam impactos no preço destas obrigações.

Também está presente neste fundo risco de crédito, ou seja, o risco de incumprimento por parte dos emitentes dos activos em carteira, derivado da exposição a obrigações emitidas por empresas e/ou produtos derivados. De forma a limitar este risco, o investimento em activos cujo rating da emissão, emitente ou activo subjacente seja inferior a BBB, ou equivalente, está limitado a 10% do valor global líquido do fundo. A exposição a mercados emergentes, onde está patente um maior nível de risco sistemático, está limitada a 10% do valor líquido do fundo.

Embora por norma seja efectuada a cobertura cambial para os activos não denominados em Euros, o fundo poderá ficar exposto ao risco cambial como forma de aproveitar possíveis valorizações de moeda.

2)

EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DO FUNDO

No último trimestre de 2008, depois da queda da Lehman Brothers – e do efeito destrutivo dos activos tóxicos e respectiva alavancagem nos balanços dos bancos - e da guerra da Geórgia, os países emergentes, nomeadamente europeus, foram brutalmente afectados, por um movimento de fuga generalizado. Desta forma entrámos em 2009 com a preferência total por liquidez e com os bancos a serem adicionalmente afectados pela exposição aos países emergentes. Temeu-se que o sistema financeiro, nomeadamente o inglês, entrasse em colapso. Alguns activos de dívida estruturados perderam a quase totalidade do seu valor de mercado. Neste contexto, o mercado de taxa de juro caracterizou-se por um movimento forte de aversão ao risco. As taxas de longo prazo caíram para níveis históricos, com a dívida do governo americano a 10 anos a transaccionar a 2,10%, enquanto a dívida pública alemã, mais moderadamente, cruzou abaixo dos 2,90%.

Os governos e bancos centrais entraram em cena, disponibilizando liquidez quase ilimitada e fixando as taxas de juro de curto prazo a níveis próximos de zero. Adicionalmente providenciaram garantias e assumiram, nalguns casos, os activos tóxicos.

Os governos também despoletaram fortes estímulos fiscais e nalguns casos procederam à nacionalização total ou parcial do sistema financeiro.

(4)

No seguimento das medidas tomadas no pico da crise (em Março de 2009) a Europa voltou a crescimentos positivos no 3º trimestre de 2009 enquanto que os EUA no último trimestre do ano., As taxas de juro de longo prazo subiram para 4% nos EUA e para 3,75% na Zona Euro, até ao Verão. O mercado de crédito teve ganhos incessantes, mês após mês, até Dezembro. Na última fase do ano as taxas de juro de longo prazo voltaram a aproximar-se dos 3%, com a percepção de que a inflação seria muito moderada e a recuperação lenta.

O fundo teve um comportamento abaixo da sua referência, com uma valorização anual de 0,81%. Apesar da metodologia de criação de valor ter apostado correctamente no valor relativo entre mercados europeus e americanos, algumas perdas relacionadas com crédito estruturado fizeram o fundo perder rendibilidade.

a) Valor em 31 de Dezembro

O Fundo atingiu, a 31 de Dezembro de 2009, um valor líquido global de 13.921.104 euros. A esta data o valor da unidade de participação era de 10,1254 euros, a que corresponde uma valorização anualizada, desde o início do Fundo, de 4,41% líquida de impostos e comissões de gestão e depositário.

(5)

b) Evolução da Cotação (em Euros) Evolução da UP 9,50 9,60 9,70 9,80 9,90 10,00 10,10 10,20 10,30 10,40 10,50 10,60 D e z -0 8 J a n -0 9 F e v -0 9 M a r-0 9 A b r-0 9 M a i-0 9 J u n -0 9 J u l-0 9 A g o -0 9 S e t-0 9 O u t-0 9 N o v -0 9 D e z -0 9 Ano 2009 C o ta ç ã o c) Rendibilidades (*) * Notas:

(a) As Rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).

(b) Estas rendibilidades têm como base os valores das unidades de participação calculados no último dia do ano e/ou semestre, conforme aplicável. As rendibilidades divulgadas pela ESAF nas brochuras publicitárias têm como base os valores das unidades de participação divulgadas no último dia útil do ano e/ou semestre. Estas rendibilidades apenas seriam obtidas se o investimento tivesse sido efectuado durante o período de referência indicado.

(c) As rendibilidades apresentadas não são líquidas de eventuais comissões de subscrição e resgate, aplicando-se as comissões em vigor na altura da subscrição e/ou resgate, sendo as comissões actuais e máximas as seguintes:

Comissão de Subscrição – 0%

Comissão de Resgate - 1,5% (até 90 dias, inclusive); 0,75% (de 91 até 180 dias); 0,25% (de 181 até 360 dias, inclusivé); 0% (a partir de 361 dias). (d)Os prospectos respectivos ao Fundo encontram-se disponíveis nos locais e meios de comercialização.

Ano de 1999 -5,68% Ano de 2005 1,61% Ano de 2000 3,52% Ano de 2006 -1,45% Ano de 2001 4,05% Ano de 2007 0,61% Ano de 2002 5,53% Ano de 2008 10,31% Ano de 2003 3,06% Ano de 2009 0,81% Ano de 2004 3,77% Desde início 4,41%

(6)

d) Risco Histórico

e) Composição da carteira de aplicações em 31 de Dezembro de 2009

A composição discriminada da carteira de valores, em 31 de Dezembro de 2009, pode ser consultada em anexo.

3)

UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

a) Operações sobre o Mercado de Taxa de Juro e Mercado de Risco de crédito

No sentido de melhorar a rendibilidade do Fundo, foram sendo efectuadas ao longo do ano operações sobre futuros de obrigações da Alemanha e/ou EUA e operações no mercado de CDS.

Composição da Carteira 17,58% 71,94% 4,58% 6,16% -0,26% -10,00 % 0,00% 10,00 % 20,00 % 30,00 % 40,00 % 50,00 % 60,00 % 70,00 % 80,00 % CDS Obrigações Corporate Obrigações Governo Obrigações via Fundos Liquidez Ano de 1999 2 Ano de 2005 2 Ano de 2000 2 Ano de 2006 2 Ano de 2001 2 Ano de 2007 2 Ano de 2002 2 Ano de 2008 3 Ano de 2003 2 Ano de 2009 2 Ano de 2004 2

(7)

A exposição a estes instrumentos, em posições longas e curtas, tem um limite legal máximo que é monitorizado em permanência.

Em resultado das operações envolvendo estes instrumentos financeiros derivados, o Fundo registou uma perda líquida de 95.206 euros.

A rendibilidade do Fundo, em termos globais, foi assim afectada negativamente em 95.206 euros, sendo no entanto de realçar o facto de ter havido, em todas as operações de cobertura de risco, a respectiva contrapartida pelo impacto verificado na evolução dos preços dos activos detidos.

b) Cobertura Cambial

Tratando-se de um Fundo denominado em Euros, houve a preocupação de, sempre que as perspectivas do mercado o justificavam, efectuar a cobertura cambial dos títulos detidos pelo Fundo denominados em outras moedas, nomeadamente, em Dólares dos EUA e/ou Libra Inglesa, utilizando para o efeito contratos de forward e futuros, seguindo o princípio da macrocobertura.

Assim, em todas as operações de cobertura de risco cambial, os ganhos ou perdas nos contratos de forward e futuros têm a respectiva contrapartida positiva ou negativa em valores aproximadamente iguais dado tratar-se de macrocobertura, resultante da evolução dos preços dos activos subjacentes à cobertura cambial.

As perdas líquidas resultantes da exposição cambial, incluindo as operações de cobertura acima descritas, foram de 19.103 euros.

4)

Montantes pagos ao Fundo e aos participantes com carácter

compensatório

Em resultado de erros ocorridos na valorização, o Fundo Espírito Santo Obrigações Global foi compensado pela Sociedade Gestora em 132,01 euros.

(8)

Fundo de Investimento : ES-Obrigaçoes Global Composição da Carteira em 2009-12-31 Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

ESAF - Fundos Mobiliários

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda Preço Unit. Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO 1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.3 - Merc de bolsa de Estados Membros UE 110 332 10 246 433

1.3.1 - Titulos de Dívida Pública

DBR 4 05-01/2037 1 600 000 97.43% EUR 97.43% 19 042 1 577 922 DBR 3.5 01/04/16 850 000 104.01% EUR 104.01% 23 604 907 689 NETHER 4 06-07/2016 750 000 105.71% EUR 105.71% 11 178 804 003 OBL 2.5% 09-10/2014 1 750 000 100.31% EUR 100.31% 9 398 1 764 823 FRTR 3.75 08-10/2019 1 700 000 101.21% EUR 101.21% 9 501 1 730 071 NETHER 2.5 09-01/12 1 000 000 102.14% EUR 102.14% 19 178 1 040 578 Bund.Rep 4.75 7/4/28 500 000 108.23% EUR 108.23% 541 150 8 366 237 1.3.3 - Obrigações diversas CXGD Float 06/49 675 000 70.08% EUR 70.08% 68 473 130 BBVSM Var 11/15 300 000 100.42% EUR 100.42% 1 479 302 746 Santan Var 17-12 250 000 104.21% EUR 104.21% 2 055 262 577 BCOPAN 7 09-10/12 25 000 104.93% USD 104.93% 3 685 21 893 CIMPOR 4.5 04-05/11 500 000 101.95% EUR 101.95% 10 800 520 574 DEPFA 4.5% 98-01/14 0 105.26% EUR 105.26% 0 0 Volkswagen Flt.08/10 300 000 99.64% EUR 99.64% 343 299 275 1 880 196

1.5 - Merc.bolsa de Estados não membros EU 11 485 1 620 211

1.5.1 - Titulos de Dívida Pública

T 4.25 09-05/2039 1 100 000 93.59% USD 93.59% 3 343 717 997 T 2.75 09-02/2019 1 400 000 92.00% USD 92.00% 8 142 902 214 1 620 211 11 866 644 2 - OUTROS VALORES

2.2 - Val.Mobiliários Estrangeiros não Cotados 6 047 567 349

2.2.3 - Obrigações diversas

ODBR 7 09-04/21 800 000 101.08% USD 101.08% 6 047 567 349 3 - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO DE (OIC)

3.2 - OIC domiciliados num Estado-membro da EU 636 879

ES-ABS Opportunity F 7 303 87.21 EUR 87.21 636 879 7 - LIQUIDEZ

7.1 - À vista 842 824

7.1.2 - Depósitos à ordem

DO 0007-BES/LX 0.2220% EUR 43 569 410

DO BES/ ALTURA 0.0000% EUR 143 559

DO BES/ MARGE 0.0000% EUR 6 270

DO BESGBP-BES/L 0.0000% GBP 9 168

DO BES/ ALTURA 0.0000% GBP 347

DO BESUSD-BES/L 0.0000% USD 22 947

(9)

Fundo de Investimento : ES-Obrigaçoes Global Composição da Carteira em 2009-12-31 Av. Álvares Cabral, 41, 1250-015, LISBOA

ESAF - Fundos Mobiliários

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda Preço Unit. Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

DO BES/ ALTURA 0.0000% USD 64 883

DO BES/ ALTURA MARGE 0.0000% USD 26 239

842 824 842 824 9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores Activos 461 568

9.2 - Valores Passivos -454 160

7 408

B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 13 921 104

C. RESPONSABILIDADES EXTRAPATRIMONIAIS 10 - OPERAÇÕES CAMBIAIS

10.1.2 - Fora de mercado regulamentado 10.1.2.1 - Forwards Forward 2010-02-26 USD -3 209 498 Forward 2010-02-26 USD 171 450 Forward 2010-02-26 USD 637 969 -2 400 079 -2 400 079 -2 400 079 11 - OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

11.1.1 - Em mercado regulamentado 11.1.1.1 - Futuros

US 5YR NOTE Mar 10 -35 114.28 USD 79.33 -2 776 512 EURO-BUND FUT Mar10 -3 121.19 EUR 121.19 -363 570 -3 140 082 -3 140 082 -3 140 082 13 - COMPROMISSOS COM E DE TERCEIROS

13.13 - Outros

CDS RALLYE CI EUR -65 000

Bombardier 20/12/10 EUR -370 000

Hellenic Rep 12/14 USD -867 694

Rep Poland 12/14 EUR 275 000

Rep Croatia 12/14 EUR 275 000

Rep Hungary 12/14 EUR 275 000

-477 694 1 374 862.78

D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO

(10)

RELATÓRIO ANUAL

31 de Dezembro de 2009

Fundo

Espírito Santo Obrigações Global – Fundo de

Investimento Aberto de Obrigações de Taxa

Fixa Internacional

ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE

INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.

(11)

2

(Valores em Euros) Balanço

ACTIVO CAPITAL E PASSIVO

Código Designação 31-12-2008 Código Designação

Notas Bruto Mv mv/P Líquido Líquido NOTAS

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC

21 Obrigações 3 12 277 367 172 202 143 439 12 306 130 13 466 850 61 Unidades de Participação 1

22 Acções - - - 62 Variações patrimoniais 1

23 Outros Títulos de Capital - - - 64 Resultados Transitados 1

24 Unidades de Participação 3 750 000 - 113 121 636 879 829 820 65 Resultados Distribuídos

25 Direitos - - - -

-26 Outros Instrumentos de Dívida - - - 66 Resultado Líquido do Exercício 1

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 13 027 367 172 202 256 560 12 943 009 14 296 670 TOTAL DO CAPITAL DO OIC

OUTROS ACTIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS

31 Outros Activos - - - 481 Provisões para Encargos

TOTAL DE OUTROS ACTIVOS - - - TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS

TERCEIROS TERCEIROS

411+...+418 Contas de devedores 1 843 683 1 843 683 142 554 421 Resgates a Pagar aos Participantes

TOTAL DE TERCEIROS 1 843 683 1 843 683 142 554 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes

DISPONIBILIDADES 423 Comissões a Pagar

11 Caixa - - - 424+...+429 Outras Contas de Credores

12 Depósitos à Ordem 3 810 271 810 271 884 413 43+12 Empréstimos Obtidos

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR

14 Certificados de Depósito - -

-18 Outros Meios Monetários - -

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 810 271 810 271 884 413

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimo de Proveitos 155 952 155 952 186 472 55 Acréscimos de Custos

52 Despesas com custo Diferido 9 718 9 718 - 56 Receitas com proveito diferido

58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - 960 438 58 Outros acréscimos e diferimentos

59 Contas Transitórias Activas - - - 59 Contas Transitórias Passivas

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 165 670 165 670 1 146 910 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS

TOTAL DO ACTIVO 15 846 991 172 202 256 560 15 762 633 16 470 547 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO

Número total de unidades de participação em circulação 1 374 862,7776 1 609 878,9230 Valor unitário da unidade de participação Abreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P- Provisões; N - Número; € - Euros

A Administração 31-12-2009 31-12-2009 31-12-2008 10,1254 10,0442 O Técnico de Contas 165 823 -15 762 633 16 470 547 127 947 -- -5 632 -32 244 -1 639 -170 223 328 - -1 675 706 300 555 18 177 56 273 -- - -18 359 20 954 -104 381 1 649 958 13 921 104 16 169 992 6 857 787 8 030 042 ( 21 761 834) ( 20 580 820) 28 720 770 27 070 812 -

(12)

-3

(Valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

Direitos Sobre Terceiros Responsabilidades Perante Terceiros

Código Designação Código Designação

Notas Notas

OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS

912 A prazo (Forwards cambiais) 4 042 484 15 555 833 912 A prazo (Forwards cambiais) 4 141 365 14 576 419

915 Futuros - - 915 Futuros -

-TOTAL 4 042 484 15 555 833 TOTAL 4 141 365 14 576 419

OPERAÇÕES SOBRE TAXA JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXA JURO

925 Futuros - 6 607 300 925 Futuros 12 3 140 082

-TOTAL - 6 607 300 TOTAL 3 140 082

-COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROS

944 Valores recebidos em garantia 10 825 000 - 943 Valores cedidos em garantia 10 1 302 694 65 000

TOTAL 825 000 - TOTAL 1 302 694 65 000

TOTAL DOS DIREITOS 4 867 484 22 163 133 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 8 584 141 14 641 419

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA ( 4 867 484) ( 22 163 133) 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA ( 8 584 141) ( 14 641 419)

A Administração O Técnico de Contas

(13)

4

(Valores em Euros) Demonstração dos Resultados

Código Designação Notas Código Designação Notas

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

712+713 Da Carteira de titulos e Outros Activos 5 812+813 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 5 711+714+717+718 De Operações Correntes 5 811+814+817+818 De Operações Correntes

Comissões e Taxas

722+723 Da Carteira de Titulos e Outros Activos 5 Rendimentos de Títulos e Outros Activos 724+...+728 Outras, de Operações Correntes 5 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos

729 De Operações Extrapatrimoniais 5 829 De operações extrapatrimoniais Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras

732+733 Na Carteira de Titulos e Outros Activos 5 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 5 731+738 Outras, de Operações Correntes 831+838 Outras, de Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 5 839 Em Operações extrapatrimoniais 5

Impostos Reposição e Anulação de Provisões

7411+7421 Impostos Sobre o Rendimento 9 851 Provisões para encargos 7412+7422 Impostos Indirectos

7418+7428 Outros Impostos

87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 75 Provisões do Exercício

751 Provisões para Encargos TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B)

77 Outros Custos e Perdas Correntes 5

TOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

881 Recuperação de Incobráveis 882 Ganhos Extraordinários

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos Imputáveis a Exercicios Anteriores 783 Perdas Imputáveis a Exercicios Anteriores 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 788 Outros Custos e Perdas Eventuais TOTAL PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D)

TOTAL CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C)

66 Resultado Líquido do Exercício (se>0) 66 Resultado Líquido do Exercício (se<0)

TOTAL TOTAL

(8x2/3/4/5)-(7x2/3)-(7411+7421) a) Resultado da Carteira de Titulos e Outros Activos D-C Resultados Eventuais

(8x9)-(7x9) b) Resultado das Operações Extrapatrimoniais B+D-A-C+7411+7421 Resultados Antes de Imposto sobre o rendimento

B-A Resultados Correntes B+D-A-C-63 Resultado Liquido do Exercício

a) Para o cálculo do Resultado da Carteira de Titulos e Outros Activos a rubrica 7411 não inclui o Imposto dos Forward's no valor de 5 037€ para o ano corrente e 4 307€ para o ano anterior. b) A rubrica Resultado das Operações Extrapatrimoniais inclui a dedução do Imposto dos Forward's no valor de5 067€ para o ano corrente e 4 307€ para ano anterior.

A Administração 31-12-2008 PROVEITOS E GANHOS -31-12-2009 31-12-2008 CUSTOS E PERDAS 31-12-2009 81 133 4 056 798 102 174 1 648 288 104 381 1 649 958 ( 133 580) 456 410 1 416 211 493 460 325 267 2 207 1 935 154 1 670 8 378 971 10 903 338 8 378 971 10 903 338 104 381 1 649 958 - 794 -- 794 - 2 207 2 464 2 207 2 464 - -- -- 3 997 8 376 764 10 900 874 8 274 590 9 252 586 14 203 6 435 189 6 338 904 3 248 422 3 173 787 - - - 1 070 578 1 361 155 833 26 947 O Técnico de Contas 3 172 898 2 508 400 4 171 108 5 834 702 - 23 3 994 463 157 329 253 2 758 114 10 716 214 847 284 300 220 886 285 196

(14)

5

(Valores em Euros)

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

Recebimentos

Subscrição de unidades de participação 2 578 917 3 681 935 2 578 917

3 681 935 Pagamentos

Resgates de unidades de participação 4 923 678 14 686 493 4 923 678

14 686 493

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC (2 344 761) (11 004 558)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

Recebimentos

Venda de tíulos e outros activos 66 425 827 40 172 767 Reembolso de títulos e outros activos 2 931 944 579 935 Rendimento de títulos e outros activos 488 163 941 725 Venda de títulos e outros activos com acordo de recompra - -Juros e proveitos similares recebidos 605 251 543 463 Outros recebimentos relacionados com a carteira -

-70 451 185

42 237 890 Pagamentos

Compra de títulos e outros activos 67 915 911 29 758 698 Juros e custos similares pagos 573 929 390 352 Comissões de Bolsa suportadas - -Comissões de corretagem 14 065 6 464 Outras taxas e comissões 14 093 1 779

68 517 998

30 157 293

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 1 933 187 12 080 597

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

Recebimentos

Operações cambiais 116 882 911 35 786 127 Margem inicial em contratos de futuros e opções 2 147 865 745 487 Outros recebimentos operações prazo e de divisas 2 920 681 5 105 055

121 951 457

41 636 669 Pagamentos

Operações cambiais 116 089 938 36 590 898 Margem inicial em contratos de futuros e opções 2 084 425 764 028 Outros pagamentos operações a prazo e de divisas 2 999 066 5 127 718

121 173 429

42 482 644

Fluxo das operações a prazo e das divisas 778 028 (845 975)

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

Recebimentos

Juros de depósitos bancários 3 651 25 654 Juros de certificados de depósito - -Outros recebimentos correntes 132 80

3 783

25 734 Pagamentos

Comissão de gestão 204 063 281 217 Comissão de depósito 7 507 11 255 Juros devedores de depósitos bancários 2 701 84 Impostos e Taxas 225 406 299 853 Taxa de Supervisão 2 359 3 170 Taxa de Auditoria 1 614 5 535 Taxa Geral de Custos 383 365

444 033

601 479

Fluxos das operações de gestão corrente (440 250) (575 745)

Saldo dos fluxos de caixa do exercício (73 796) (345 681)

Efeitos das Diferenças de Câmbio (346) 11 098

Disponibilidades no início do exercício 884 413 1 218 996

Disponibilidades no fim do exercício 810 271 884 413

O Técnico de Contas A Administração

Demonstração dos Fluxos de Caixa

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6

ANEXO

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7

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

ESPÍRITO SANTO OBRIGAÇÕES GLOBAL – FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA INTERNACIONAL

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em euros)

INTRODUÇÃO

O Espírito Santo Obrigações Global – Fundo de Investimento de Obrigações de Taxa Fixa Internacional, adiante designado por Fundo, é um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto, gerido pela ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Foi constituído por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua actividade em 12 de Agosto de 1993.

Na prossecução dos objectivos do Fundo enquanto fundo de obrigações, o Fundo investirá mais de 70% dos seus activos em obrigações de taxa fixa emitidas por estados membros da OCDE, por entidades supranacionais ou por empresas e em obrigações hipotecárias. O Fundo poderá ainda investir em obrigações de taxa indexada de dívida pública, de empresas, ou de entidades supranacionais.

Sendo um fundo de obrigações, encontram-se vedadas as aquisições de acções, em valores que nelas sejam convertíveis ou que tenham inerente o direito à sua subscrição. O Fundo não efectuará operações de cobertura de risco cambial dos valores expressos em divisas que não o Euro. Poderá no entanto realizar tais operações, se a visão de gestão relativamente à evolução dos mercados cambiais assim o justificar.

O Fundo poderá recorrer a produtos derivados, com o objectivo de incrementar a sua rentabilidade, limitando a utilização destes produtos a uma exposição máxima dos activos subjacentes correspondente a 10% do valor líquido global do Fundo. O presente anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº16/2003 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de 26 de Janeiro de 2004, que estabelece o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC).

As notas cujos números não são indicados neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância dos valores a reportar, com excepção da Nota 4 cuja divulgação se encontra apresentada nas Bases de Apresentação e Principais Políticas Contabilísticas.

(17)

8

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (a) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 323/99 de 13 de Agosto.

As demonstrações financeiras e o respectivo anexo que fazem parte integrante do presente Relatório sobre a actividade anual do Fundo apresentam diferenças nos arredondamentos em diversos valores. Esta situação prende-se com o facto de o sistema de informação - SGC - efectuar a truncagem dos cêntimos de euro. Assim, as demonstrações financeiras quando comparadas podem apresentar diferenças não significativas.

(b) Especialização dos exercícios

O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos.

Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

(c) Aplicações em títulos

Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 16/99 da CMVM, com as alterações introduzidas pelo Regulamento nº 4/2000 e 3/2002, conforme se segue:

Títulos cotados

A Sociedade gestora considerará como momento de referência, para efeitos do cálculo diário do valor da unidade de participação, a composição da carteira do fundo às dezassete horas de Lisboa.

No âmbito do legalmente estabelecido, e para a valorização dos activos que integram o fundo, a Sociedade Gestora considerará o seguinte:

1.) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado regulamentado ou especializado, serão avaliados ao preço disponível no momento de referência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão tiver encerrado antes das dezassete horas de Lisboa. Se um activo estiver cotado em mais de uma Bolsa ou mercado, o preço a considerar será o efectuado na Bolsa ou mercado regulamentado mais representativos para esse activo, em termos de maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;

(18)

9

2.) Relativamente aos activos dos mercados do Continente Americano, a valorização será efectuada considerando as transacções efectuadas até à véspera do cálculo da unidade de participação;

3.) Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, será considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. Caso não exista preço disponível, será considerada a última oferta de compra difundida através dos meios de informação especializados, como sejam o Bloomberg, a Reuters e outros, e na indisponibilidade desta, o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do referido acima, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados, exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização;

Títulos não cotados

1.) Para a valorização das Acções e Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os activos em causa se enquadram. Na indisponibilidade deste, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características dos títulos exceptua-se o caso das obrigações com maturidade inferior a doze meses as quais serão valorizadas ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização;

2.) Para a valorização das unidades de participação dos fundos de investimento que compõem a carteira, será considerado o valor conhecido e diariamente divulgado pela respectiva Sociedade Gestora no dia de valorização do fundo, e disponível no momento de referência;

3.) Para a valorização de instrumentos representativos de dívida de curto prazo, na falta de preços de mercado, será efectuada a respectiva valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação;

4.) Relativamente a valores cotados admitidos à negociação numa Bolsa de Valores ou transaccionados em mercados regulamentados, que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respectiva valorização, serão utilizados os critérios de valorização definidos para os valores não cotados.

As mais e menos valias apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.

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10

Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados em proveitos a receber na rubrica de Contas de regularização do activo por contrapartida de resultados.

Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados na rubrica Outras contas de regularização, do passivo e do activo, respectivamente.

(d) Operações em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.

A reavaliação da posição cambial a prazo registada em Perdas e Ganhos em operações financeiras é efectuada tendo por base o método do estorno, procedimento este que, embora não afecte o apuramento do resultado líquido do período, origina a subavaliação dos saldos acumulados daquelas rubricas por montante cuja quantificação não é praticável.

(e) Valorização das unidades de participação

O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

Para efeitos da determinação dos preços aplicáveis dos activos que integram o Fundo e determinação da carteira do mesmo, a Sociedade Gestora considerará o cálculo do valor da unidade de participação às dezassete horas de Lisboa.

O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido.

O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será o conhecido e divulgado no dia útil seguinte aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido.

(f) Comissão de gestão e de depositário

Pelo exercício da sua actividade, a Sociedade Gestora recebe do Fundo uma comissão anual de 1,375% (um vírgula trezentos e setenta e cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e cobrada mensalmente.

Pelo exercício das suas funções, a entidade depositária recebe do Fundo uma comissão anual de 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento), calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, depois de deduzida a comissão de gestão, e cobrada trimestralmente.

(20)

11

(g) Taxa de supervisão

O Fundo está sujeito a uma taxa de supervisão no valor de 0,0133‰ (com um mínimo de 100 euros e um máximo de 10.000 euros). Esta taxa, calculada sobre o valor líquido global do Fundo no final de cada mês, deverá ser entregue mensalmente à CMVM.

(h) Contratos de forwards

Os contratos de forwards realizados para efeitos de cobertura de risco de variação cambial, são reavaliados diariamente com base na diferença entre a taxa contratada e a taxa de mercado em vigor na data de reavaliação, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados.

A reavaliação da posição cambial a prazo registada em perdas e ganhos em operações financeiras é tratada conforme descrito em (d).

(i) Contratos de futuros

Os contratos de futuros realizados para efeitos de cobertura de risco de variação nas taxas de juro, são reavaliados diariamente com base nos valores de mercado em divulgados, sendo as eventuais flutuações registadas nas rubricas de ganhos em operações financeiras ou perdas em operações financeiras, conforme aplicável, da demonstração dos resultados.

A margem inicial encontra-se registada na rubrica Outros devedores, assim como os eventuais ajustamentos resultantes das variações das cotações dos contratos.

(j) Regime Fiscal

Os rendimentos obtidos pelo fundo têm o seguinte regime fiscal:

Rendimentos obtidos em território português que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente:

1. Por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse;

2. Às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte, sendo devida, não for efectuada pela entidade a quem compete (encontram-se neste caso os juros das obrigações e dos depósitos bancários, sobre os quais incide uma taxa de 20%, e os dividendos, que estão sujeitos a uma taxa de 20%);

3. Ou à taxa de 25% sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, no caso de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte.

(21)

12

Rendimentos obtidos fora do território português que não sejam considerados mais-valias:

1. Os rendimentos obtidos fora do território português provenientes de títulos de dívida e de fundos de investimento e os decorrentes de lucros distribuídos, são tributados autonomamente à taxa de 20%;

2. Outros rendimentos obtidos fora do território português são tributados autonomamente à taxa de 25% incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

Rendimentos obtidos em território português ou fora dele, qualificados como mais-valias

1. As mais-valias realizadas mediante a alienação de títulos de dívida, incluindo obrigações encontram-se excluídas de tributação;

2. As mais-valias líquidas auferidas nos restantes casos são tributadas à taxa de 10%.

(22)

13

NOTA 1 - ACTIVIDADE DO OIC

As variações registadas no valor líquido global e unitário do OIC no exercício de 2009, podem ser constatadas pela análise do quadro abaixo indicado:

Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição

de resultados

Outros Resultados

do exercício No fim

Valor base 8 030 042 1 240 638 2 412 893 6 857 787

Diferença para valor base (20 580 820) 1 291 676 2 472 690 (21 761 834)

Resultados distribuídos - - -

-Resultados acumulados 27 070 812 - - 1 649 958 28 720 770 Resultados do exercício 1 649 958 - (1 649 958) 104 381 104 381 SOMA 16 169 992 2 532 314 4 885 583 - - 104 381 13 921 104 Nº de unidades de participação 1 609 878,9230 248 725,5209 483 741,6663 1 374 862,7776 Valor da unidade de participação 10,0442 10,1812 10,0996 10,1254

A evolução do valor líquido global e unitário do OIC registada nos últimos exercícios é apresentada, como segue:

Ano

Val. Liq. Global

Fundo Valor UP Nº de U.Ps em Circulação

2009 Mar 14 860 271 10,0786 1 474 437,6546 Jun 14 444 661 10,1872 1 417 924,4128 Set 14 754 859 10,4177 1 416 328,8231 Dez 13 921 104 10,1254 1 374 862,7776 2008 Mar 21 669 624 9,2063 2 353 787,5789 Jun 18 578 904 9,1516 2 030 125,6345 Set 16 588 611 9,1093 1 821 059,4515 Dez 16 169 992 10,0442 1 609 878,9230 2007 Mar 30 764 837 9,0651 3 393 750,8674 Jun 28 811 416 9,0236 3 192 892,0310 Set 28 469 131 9,1058 3 126 498,9291 Dez 25 468 465 9,1030 2 797 805,0965

(23)

14

O número de participantes por escalão em 31 de Dezembro de 2009 é o que abaixo se apresenta: Escalões Número Ups 25% -10% Ups < 25% -5% Ups < 10% -2% Ups < 5% -0,5% Ups < 2% -21 UPs < 0,5% 885

NOTA 2 - VOLUME DE TRANSACÇÕES

Durante o exercício de 2009, o volume de transacções efectuadas pelo fundo, por tipo de valor mobiliário, são os que abaixo se descreve:

Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado

Dívida pública 1 752 688 41 365 113 1 772 567 41 806 121 3 525 255 83 171 234

-

-Fundos Públicos e Equiparados - 303 821 - - - 303 821

Obrigações Diversas 348 366 26 289 883 346 716 24 767 895 695 081 51 057 778

Contratos de Futuros(a) 467 783 256 - 476 919 340 - 944 702 596

-Contratos de Opções(b) 22 - - - 22

-(a) Pelo preço de referência (b) Valor dos Prémios

Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2)

Os montantes de subscrições e resgates do exercício, assim como as respectivas comissões que lhes estão subjacentes, são as seguintes:

Valor

Comissões Cobradas

Subscrições 2 532 314 -Resgates 4 885 583 3 788

(24)

15

NOTA 3 - INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

À data de 31 de Dezembro de 2009, a carteira de títulos apresentava a seguinte composição: !" " # " $ % & '$ ( ) * " " + , + ( -,$" * " . /$ + ) 0 ) + " , ) 1 00 -,$" -* &2 "+ 3 4056 7 58 4 65 7 667 77 4 655 3 4 6 8 5 # 6 % 77 9 6 774 76 9 4 597 3 06 8 48 9 #6 9 % 57 647 5 7 6 57 7 4 : 4 9 58 9 57 59 7 566 4 6 7 5947 3; 06< 8 4 #6 7 % 5 5 5 65 6 5 5 = 056 7 8 # 4 % 4764 4764 = 406 48 4 76 4 57 4 657 : 06 8 #46 % 64 47 64 6 64 6 3$. 0 >4056 5848 7 # % 7 4 7 45 7 54 9 # 64 % 57 7 9 $ ,"? 00 * 4 56 45 9 97 45 @! =" , 984 9 9 45 99 45 549 33 ) 8 6 6 6 69 9 6 66 9 655 .,. 5 64 5 7 976 7 3 & 5 8 5 46 6 6 554 7 6 654 )& 406 4 68 6 54 7 9 7 4 56 "A B .=",078 9 77 9 7 4 79 599 4 79 5 5 6 $ ,"? 06 ) +0 " , .( 1 060 -,$" -* &2 "+ 5 4 5 4964 4 5 5 5 406 68 # 695% 77 4 7 4 5 7 4 4 056 8 # 4 % 9 476 9 7 5 9 # 7 9% 5 9 $ ,"? 0 "0) "C , . .( , 00 * 646 69 9 45 695 4 3 5 48 9 9 695 4 9 45 69 9 9 646 $ ,"? 0 +" .$ , 1 56 9 9 75 9 9 75 3 >> ,$.,D= # % 9 9 75 9 9 75 # % 56 $ ,"? ! "!"! #$ # "" # % #%#

(25)

16 A liquidez do OIC registou no decurso do exercício de 2009 a seguinte

evolução:

(Valores em Euros)

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

Caixa -

-Depósitos à ordem 884 413 810 271

Depósitos a prazo e com pré-aviso - - -

-Certificados de depósito - - -

-Outras contas de disponibilidades - - -

-Total 884 413 - - 810 271

NOTA 4 - CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do OIC já foram mencionados e encontram-se atrás explicitados.

NOTA 5 – COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC PROVEITOS:

Mais Valias Potenciais

Mais Valias

Efectivas Soma Juros Vencidos Juros Decorridos Soma

Operações à Vista Obrigações 2 126 549 1 094 634 3 221 183 875 693 194 885 1 070 578 Unidades de Participação 27 239 - 27 239 -Depósitos - - - 790 43 833 Operações a Prazo Cambiais Forwards 1 079 713 1 288 1 081 001 Futuros - - Taxa de Juro Futuros - 2 766 579 2 766 579 Operações s/ CDS CDS 37 330 171 888 209 218

Ganhos de Capital Ganhos com Carácter de Juro

(26)

17 CUSTOS: Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Juros Vencidos e Comissões Juros Decorridos Soma Operações à Vista Opções - 21 455 21 455 - - -Obrigações 1 937 734 993 529 2 931 263 463 157 - 463 157 Unidades Participação 220 180 - 220 180 - - -Depósitos - - - 2 758 - 2 758 Operações a Prazo Cambiais Forwards 1 099 289 815 1 100 104 Futuros - - Taxa de Juro Futuros - 2 976 193 2 976 193 Operações s/ CDS CDS 73 140 21 671 94 811 Comissões De Gestão 201 672 201 672 De Depósito 7 334 7 334 De Carteira de Títulos 10 716 10 716 De Operações Extrapatrimoniais 14 203 14 203 Taxa de Supervisão 2 329 2 329 Outras Comissões 3 512 3 512 Taxa Auditoria 3 614 3 614

Taxa Geral de Custos 380 380

Perdas de Capital Juros e Comissões Suportadas

Natureza dos Custos

NOTA 9 – IMPOSTOS SUPORTADOS PELO OIC

Os montantes suportados pelo OIC referente a impostos são os que abaixo se descrevem:

(Valores en Euros)

Impostos 31-12-2009

Pagos em Portugal 216 033

Impostos sobre o Rendimento 216 010

Mais Valias -Outros 216 010

Impostos Indirectos 23

Imposto de Selo 23

Pagos no Estrangeiro 4 876

Impostos sobre o Rendimento 4 876

(27)

18

NOTA 10 – DISCRIMINAÇÃO RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS

As responsabilidades do OIC para o período em causa são as que abaixo se discriminam:

Tipo de Responsabilidade

No Início No Fim No Início No Fim

Subscrição de títulos - - -

-Reporte de valores

Operações a prazo de compra - - -

Operações a prazo de venda - - -

-Empréstimo de valores

Valores recebidos em garantia - 825 000 -

Valores cedidos em garantia 65 000 1 302 694 -

-Outras - - -

-Total 65 000 2 127 694 -

-Prestadas pelo OIC Prestadas por terceiros

NOTA 11 – EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

As posições cambiais abertas do OIC e os respectivos instrumentos de cobertura utilizados são os que se abaixo se detalham. De salientar, que a posição global, reflecte o montante em moeda diferente do Euro não coberta. Assim:

Moedas Total a Prazo

Compra Venda Compra Venda Compra Venda

GBP 8 450 - - - 8 450

USD 3 877 401 1 200 000 ( 4 800 000) - - - - ( 3 600 000) 277 401

Contravalor

em Euros 2 701 033 832 986 ( 3 331 945) - - - - ( 2 498 959) 202 074

À Vista A Prazo Posição Global

(28)

19

NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

Esta nota pretende expressar o total de activos com taxa de juro fixa durante toda a vida da operação, bem como as operações extra-patrimoniais realizadas para a cobertura do risco de taxa de juro. Assim sendo, o OIC à data de 31 de Dezembro de 2009 tinha a seguinte posição:

FRA Swaps (IRS) Futuros Opções

de 0 a 1 anos 301 266 - - ( 3 140 082) - ( 2 838 816) de 1 a 3 anos 1 549 382 - - - - 1 549 382 de 3 a 5 anos 1 755 425 - - - - 1 755 425 de 5 a 7 anos 1 676 910 - - - - 1 676 910 mais de 7 anos 5 990 629 - - - - 5 990 629 Maturidades Montante em carteira (A)

Extra-Patrimoniais (B) Saldo (A)+(B)

NOTA 14 – PERDAS POTENCIAIS

Esta nota projecta as perdas potenciais máximas do OIC com a utilização de metodologias de quantificação de risco com referência a 31 de Dezembro de 2009.

PERDAS POTENCIAIS (Valores em Euros)

Carteira sem derivados Carteira com derivados

Pressupostos utilizados no cálculo da perda potencial máxima do património do OICVM

Período de detenção da carteira (a) confiança (b)Intervalo de Risco do activo subjacente (c)

30 dias 95% 2,149

Notas

(a) Tempo disponível para liquidar as posições em carteira (b) Intervalo de confiança considerado

(c) Volatilidade histórica do activo subjacente

309 642

Perda potencial no final do

exercício Perda potencial no final do exercício anterior

411 619 401 527

(29)

20

NOTA 15 – CUSTOS IMPUTADOS AO OIC

Durante o exercício de 2009 foram imputados diversos custos ao OIC, conforme o detalhe que se apresenta seguidamente.

Custos Valor %VLGF (1) Comissao de Gestão Componente Fixa 201 672 1,3749% Componente Variável - 0,0000% Comissão de Depósito 7 334 0,0500% Taxa de Supervisão 2 329 0,0159% Custos de Auditoria 3 614 0,0246% Outros Custos 380 0,0026% TOTAL 215 329

TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 1,4680%

(1) Média relativa ao período de referência

(Valores em Euros)

NOTA 16 – VALORES COMPARATIVOS

As demonstrações financeiras são comparáveis em todos os aspectos e conteúdos com as do exercício anterior.

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