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NBR 13816 - Placas Ceramicas Para Revestimento - Terminologia-1

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Academic year: 2021

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ABR 1997

NBR 13816

Placas cerâmicas para revestimento

-Terminologia

4 páginas

Palavras-chave: Placa cerâmica. Revestimento

Origem: Projeto 02:002.10-001:1995

CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil

CE-02:002.10 - Comissão de Estudo de Ladrilhos Cerâmicos

NBR 13816 - Ceramic tiles - Terminology

Descriptor: Ceramic tile

Esta Norma foi baseada na ISO 13006:1995

Esta Norma cancela e substitui as NBR 6504:1986 e NBR 5644:1986

Válida a partir de 30.05.1997

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

As normas para revestimentos cerâmicos estão agrupa-das em três conjuntos, conforme a seguir:

a) NBR 13816 - Terminologia; b) NBR 13817 - Classificação;

c) NBR 13818 - Especificação e métodos de ensaio. As Normas citadas foram baseadas nas normas ISO 10545-1 a 17 e ISO 13006, que contemplam os mesmos aspectos das Normas Brasileiras.

1 Objetivo

Esta norma define os termos relativos às placas cerâmicas para revestimento, esmaltadas e não esmaltadas.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 5706:1977 - Coordenação modular da cons-trução - Procedimento

NBR 13818:1997 - Placas cerâmicas para revesti-mento - Especificações e métodos de ensaio ISO 13006:1995 Ceramic tile - Definitions, classification, characteristics and marking

3 Definições

Para os efeitos desta Norma , aplicam-se as seguinte de-finições.

3.1 revestimento cerâmico: Conjunto formado pelas

placas cerâmicas, pela argamassa de assentamento e pelo rejunte. Copyright © 1992, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede:

Rio de Janeiro

Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço Eletrônico: www.abnt.org.br

ABNT-Associação

Brasileira de

Normas Técnicas

(2)

2

NBR 13816:1997

3.2 placas cerâmicas para revestimento: Material

com-posto de argila e outras matérias-primas inorgânicas, geralmente utilizadas para revestir pisos e paredes, sendo conformadas por extrusão (representada pela letra A) ou por prensagem (representada pela letra B), poden-do também ser conformadas por outros processos (repre-sentados pela letra C). As placas são então secadas e queimadas à temperatura de sinterização. Podem ser esmaltadas ou não esmaltadas, em correspondência aos símbolos GL (glazed) ou UGL, (unglazed), conforme ISO 13006. As placas são incombustíveis e não são afe-tadas pela luz.

3.3 esmalte: Cobertura vitrificada impermeável. 3.4 englobe de cobertura: Cobertura argilosa com um

acabamento fosco, que pode ser permeável ou imper-meável, branca ou colorida.

3.5 polimento: Acabamento mecânico aplicado sobre a

superfície de um revestimento não esmaltado, resultando em uma superfície lisa, com ou sem brilho, não constituído por esmalte. É a última fase do processo de fabricação de alguns produtos.

3.6 extrudado ou marombado: Processo de fabricação

de placas cerâmicas para revestimento, cujo corpo foi conformado no estado plástico em uma extrusora (ma-romba) para, a seguir, ser cortado.

NOTA - Alguns termos tradicionais utilizados para produtos ex-trudados são: placas gêmeas (split tiles ou spalt platten) e extru-dados planos (quando não são placas gêmeas).

3.7 prensado: Processo de fabricação de placas

cerâmi-cas para revestimento cujo corpo foi conformado em prensas, a partir de uma mistura finamente moída.

3.8 produtos feitos por outros processos: Qualquer

pro-cesso que não se enquadre nas definições de 3.6 e 3.7.

3.9 termos dimensionais

3.9.1 dimensão nominal (N): Dimensão utilizada para

des-crever o formato do produto.

3.9.2 dimensão real individual de cada placa (r): Dimensão

média dos quatro lados de uma placa cerâmica quadrada, ou de dois lados correspondentes de uma placa re-tangular.

3.9.3 dimensão real média (R): Tamanho médio de

10 placas.

3.9.4 dimensão de fabricação - (W): Dimensão

especifica-da para fabricação, de acordo com a NBR 13818.

3.9.5 calibres: Lados das placas cerâmicas que são

me-didos e classificados em faixas de dimensão (size ranges). Por exemplo: 197 mm 198 mm; 198 mm -199 mm; -199 mm - 200 mm.

NOTA - Existem três tolerâncias dimensionais, a saber: a) afastamento da dimensão de fabricação com relação à

dimensão nominal (W com relação a N)1), conforme

a figura 1;

b) desvio da dimensão real com relação à dimensão prevista para fabricação (r com relação a W)1), conforme a figura 2; c) dispersão dimensional das placas individuais com relação à média do lote (r com relação a R)1), conforme a figura 3.

3.9.6 módulo (M): Dimensão de fabricação (W), acrescida

da largura da junta (J), conforme a figura 4 (ver NBR 5706).

3.9.7 modulação no sistema métrico: Aquela em que o

módulo (M) apresenta valores métricos exatos, seus múl-tiplos e submúlmúl-tiplos.

3.9.8 formato: Dimensão nominal da placa cerâmica em

centímetros (por exemplo: 10 x 10; 20 x 20; 30 x 30).

3.9.9 tamanhos não modulados: Formatos comumente

produzidos, excluindo-se aqueles baseados na modu-lação do sistema métrico.

ä

-W

Intervalo admissível para a dimensão de fabricação escolhida W

Figura 1 - Afastamento de W com relação à dimensão nominal N

1) Ver os valores na NBR 13818. N ä -W ä

Este afastamento se define partindo de N

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NBR 13816:1997

3

r

Figura 2 - Afastamento de r com relação à dimensão de fabricação W

Figura 3 - Dispersão dimensional dentro de um calibre

Figura 4 - Módulo de coordenação

Este afastamento se define com relação a W

ä

ä

ä

Intervalo admissível para todos os calibres de um fabricante, referidos a uma mesma dimensão de fabricação W -r W ä ä ä -r r

Variação máxima de r dentro de um calibre, referida a R

R

Este afastamento se define partindo de R

(4)

4

NBR 13816:1997

3.10 Termos referentes à forma da placa

3.10.1 retitude lateral: Desvio medido no meio do lado no

plano da placa conforme o anexo S da NBR 13818.

3.10.2 ortogonalidade: Desvio no esquadro das placas,

afetando a retangularidade dos ângulos, ou seja, o es-quadro da placa, medido conforme o anexo S da NBR 13818.

3.10.3 curvatura central: Flecha vertical no centro de uma

placa em relação ao plano definido por três dos seus quatro vértices, medido conforme o anexo S da NBR 13818.

3.10.4 curvatura lateral: Flecha vertical de um lado, em

re-lação ao plano definido por três dos quatro ângulos, medida conforme o anexo S da NBR 13818.

3.10.5 empeno: Desvio de um vértice com relação ao

pla-no definido pelos outros três vértices. Pode ser visualizado como o balanço da placa sobre uma diagonal, medido conforme o anexo S da NBR 13818.

3.11 muratura: Relevo no lado do avesso da placa,

des-tinado a melhorar a aderência. Pode ser constituído por saliências (caso normal para pisos e paredes interiores) ou por reentrâncias, com forma de “rabo de andorinha”, específico para usos especiais, tais como fachadas.

3.12 englobe de proteção: Camada argilosa, aplicada

durante o processo de fabricação, no verso da placa cerâmica.

3.13 faixas de tonalidades: Conjunto das nuanças

localizadas entre dois padrões extremos. NOTAS

1 Os extremos da faixa de tonalidade estão mais afastados no caso em que se deseja uma variação proposital de cor - de uma placa para outra - ou quando a própria placa possui variação in-tencional de tonalidade (por exemplo: placas cerâmicas com variação de cor produzida com pistola).

2 Devido à queima, ligeiras variações de padrão de cor são inerentes ao processo. Os limites da faixa de tonalidade estão definidos pela componibilidade harmoniosa. Cada faixa de tona-lidade é identificada na embalagem com uma marcação de re-ferência, que corresponde aos padrões da seção de classi-ficação de cor.

3.14 metamerismo de cor: Diferença de tonalidade

per-cebida pelo olho humano ao variar a cor da fonte lumi-nosa.

Referências

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