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BALANÇO 2007 DIRETORIA FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA GERÊNCIA DE CONTABILIDADE

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BALANÇO 2007

DIRETORIA FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA

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I - BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ mil ATIVO EXERCÍCIO ATUAL 2007 EXERCÍCIO ANTERIOR 2006 DISPONÍVEL 1.371 2.314 REALIZÁVEL 604.026 539.017 PROGRAMA PREVIDENCIAL 202.725 208.826 PROGRAMA ADMINISTRATIVO 307 331 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 400.994 329.860 RENDA FIXA 256.014 226.611 RENDA VARIÁVEL 59.213 20.193 INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO 61.852 61.486

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTE 23.915 21.570

PERMANENTE 338 423

IMOBILIZADO 338 423

TOTAL DO ATIVO 605.735 541.754

As notas explicativas integram as demonstrações contábeis.

Geraldo Portanova Leal Luiz Fernando Ferreira Pacheco Wolney João Ferreira Júlio César Medeiros Pasqualeto Diretor Superintendente Diretor Financeiro e Administrativo Diretor de Seguridade Contador CRC/RS 47.048 CPF: 294.357.060-53 CPF: 062.921.350-04 CPF: 286.364.570-68 CPF: 484.111.400-91

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II - BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ mil PASSIVO EXERCÍCIO ATUAL 2007 EXERCÍCIO ANTERIOR 2006 EXIGÍVEL OPERACIONAL 2.919 3.255 PROGRAMA PREVIDENCIAL 458 129 PROGRAMA ADMINISTRATIVO 389 456 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 2.072 2.670 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 571 565 PROGRAMA PREVIDENCIAL 571 565 EXIGÍVEL ATUARIAL 594.703 531.554 PROVISÕES MATEMÁTICAS 594.703 531.554 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 413.933 382.985 BENEFÍCIOS A CONCEDER 180.770 148.569 RESERVAS E FUNDOS 7.542 6.380 EQUILÍBRIO TÉCNICO 2.757 2.937 RESULTADOS REALIZADOS 2.757 2.937

Superávit Técnico Acumulado 2.757 2.937

FUNDOS 4.785 3.443

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 4.570 3.324

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 215 119

TOTAL DO PASSIVO 605.735 541.754

As notas explicativas integram as demonstrações contábeis.

Geraldo Portanova Leal Luiz Fernando Ferreira Pacheco Wolney João Ferreira Júlio César Medeiros Pasqualeto Diretor Superintendente Diretor Financeiro e Administrativo Diretor de Seguridade Contador CRC/RS 47.048 CPF: 294.357.060-53 CPF: 062.921.350-04 CPF: 286.364.570-68 CPF: 484.111.400-91

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III - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO. Em R$ mil DISCRIMINAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL 2007 EXERCÍCIO ANTERIOR 2006 PROGRAMA PREVIDENCIAL (+) RECURSOS COLETADOS 65.476 57.421 (-) RECURSOS UTILIZADOS (51.042) (47.225) (-/+) CONSTIT./REVERSÕES DE CONTINGÊNCIAS (813) (176) (-) CUSTEIO ADMINISTRATIVO (3.811) (3.707) (+/-) RESULTADO DOS INVESTIMENTOS

PREVI-DENC. 53.159 36.632 (-/+) CONSTIT./REVERSÕES DE PROV.ATUARIAIS (63.149) (41.168)

(=) SUPERÁVIT (DÉFICIT) TÉCNICO DO EXERCÍCIO (180) 1.777

PROGRAMA ADMINISTRATIVO

(+) RECURSOS ORIUNDOS DE OUTROS

PRO-GRAM. 5.807 5.237 (+) RECEITAS 20 60 (-) DESPESAS (5.137) (4.906) (+/-) RESULTADO DOS INVESTIMENTOS ADMINISTR. 555 350

(=) CONSTITUIÇÕES (REVERSÕES) DE FUNDOS 1.245 741

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

(+/-) RENDA FIXA 27.543 28.975 (+/-) RENDA VARIÁVEL 17.918 4.658 (+/-) INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 4.356 (112) (+/-) OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 6.225 5.281 (+/-) RELACIONADOS COM DISPONÍVEL (236) (218) (-) CUSTEIO ADMINISTRATIVO (1.996) (1.530) (+/-) RESULT. RECEB./TRANSF.DE OUTROS PROG. (53.715) (36.983)

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Geraldo Portanova Leal Luiz Fernando Ferreira Pacheco Wolney João Ferreira Júlio César Medeiros Pasqualeto Diretor Superintendente Diretor Financeiro e Administrativo Diretor de Seguridade Contador CRC/RS 47.048 CPF: 294.357.060-53 CPF: 062.921.350-04 CPF: 286.364.570-68 CPF: 484.111.400-91

IV - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO FINANCEIRO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO R$ mil DISCRIMINAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL 2007 EXERCÍCIO ANTERIOR 2006 (+/-) PROGRAMA PREVIDENCIAL _____20.056 _____25.525 (+) ENTRADAS 71.912 72.917 (+) Recursos Coletados 65.476 57.421 (+/-) Recursos a Receber 6.100 15.474 (+) Outros Realizáveis/Exigibilidades 336 22 (-) SAÍDAS (51.856) (47.392) (-) Recursos Utilizados (51.043) (47.225) (+/-) Utilizações a Pagar (7) 8 (+/-) utilizações Futuras - 11 (-) Const./Revers.de Contingências (806) (186) (+/-) PROGRAMA ADMINISTRATIVO (5.073) (5.011) (+) ENTRADAS 20 75 (+) Receitas 20 60 (+) Outros Realizáveis/Exigibilidades - 15 (-) SAÍDAS (5.093) (5.086) (-) Despesas (5.137) (4.905) (+) Despesas a Pagar (20) 47 (-) Despesas Futuras 104 (169) (+/-) Permanente 85 (59) (+) Outros Realizáveis/Exigibilidades (125) - (+/-) PROGRAMA DE INVESTIMENTOS (15.926) (18.360) (+/-) Renda Fixa (1.859) (11.405) (+/-) Renda Variável (21.103) (12.157) (+/-) Investimento Imobiliário 3.482 1.911

(+/-) Operações com Participantes 3.845 3.468

(+/-) Relacionados com Disponível (291) (177)

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Geraldo Portanova Leal Luiz Fernando Ferreira Pacheco Wolney João Ferreira Júlio César Medeiros Pasqualeto Diretor Superintendente Diretor Financeiro e Administrativo Diretor de Seguridade Contador CRC/RS 47.048 CPF: 294.357.060-53 CPF: 062.921.350-04 CPF: 286.364.570-68 CPF: 484.111.400-91

FUNDAÇÃO CORSAN – DOS FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO – CORSAN

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006

1. A FUNDAÇÃO CORSAN E SUAS ATIVIDADES

a) Estrutura jurídica e objetivos

A Fundação Corsan – Dos Funcionários da Companhia Riograndense de Sanea-mento - Corsan (Funcorsan) fundamenta-se como uma sociedade civil sem fins lu-crativos com caracterização jurídica de entidade fechada de previdência complemen-tar, constituída sob a forma de fundação pela Companhia Riograndense de Sanea-mento – CORSAN. Estatutariamente seus objetivos consistem em:

• Instituir e operar plano de benefícios de natureza previdenciária a ser oferecido à

totalidade dos participantes da instituição e seus respectivos grupos familiares;

Para seu funcionamento deve observar às normas expedidas pelo Ministério da Pre-vidência e Assistência Social, através da Secretaria da PrePre-vidência Complementar - SPC e, notadamente, às disposições estabelecidas nas Leis Complementares 108 e 109, de 29 de maio de 2001, bem como outros diplomas normativos.

b) Fontes de recursos

Para a consecução dos seus objetivos sociais, a Funcorsan obtém recursos decor-rentes de:

• Contribuição de participantes ativos e assistidos;

• Contribuição mensal das patrocinadoras, Companhia Riograndense de

Sanea-mento – CORSAN e Fundação Corsan, mediante o recolhiSanea-mento de percentuais de suas respectivas folhas de remuneração;

• Receitas de aplicações do patrimônio.

(7)

Os recursos são destinados ao pagamento de benefícios, calculados com base no Regulamento do Plano de Benefícios pelo atuário independente. O Plano de Benefí-cios em 2007 congrega 6.638 participantes ativos e assistidos (2006 – 6.704), dos quais 2.628 (2006 – 2.595) com benefícios já concedidos.

2. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

a) Apresentação – A forma de apresentação das Demonstrações Contábeis e as

nor-mas para registro das operações da Funcorsan são determinadas pelas Resoluções do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC n° 4 e n° 5, de 30 de janeiro de 2002, nº 8, de 19 de junho de 2002 e nº 10, de 5 de julho de 2002 sendo identificadas como Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados e Demonstra-tivo do Fluxo Financeiro;

b) Balanço Patrimonial - os principais valores ativos e passivos estão demonstrados

como segue:

i) Ativo disponível: apresentado pelos valores de realização. Destina-se ao

cumprimento de obrigações a curto prazo.

ii) Ativo realizável: composto pelos seguintes programas:

Programas Previdencial e Administrativo: apresentados pelos valores de

realização, incluindo, quando for o caso, os rendimentos e as variações mone-tárias auferidos, diminuídos de provisão para perdas;

Programa de Investimentos: com as seguintes principais modalidades de

investimentos:

Renda fixa: demonstrados pelo seu valor de mercado, diminuído de

pro-visão para perdas conhecidas.

Renda variável: representado por títulos de renda variável demonstrados

pelo seu valor de custo acrescido de rendimentos ocorridos até a data do encerramento do exercício, diminuídos de provisão para perdas.

Investimentos imobiliários: avaliados pelo custo de aquisição, corrigido

monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e depreciados pelo método linear à taxa de 2% (dois por cento) ao ano, exceto para terrenos, e ajus-tados por reavaliações procedidas. Integram ainda os “Investimentos Imo-biliários”, em conformidade com a legislação específica, os créditos decor-rentes de vendas a prazo de imóveis da Funcorsan, registrados pelos

(8)

va-lores de realização, incluindo os rendimentos e as variações monetários auferidos e diminuídos das provisões para perdas na realização até o valor de mercado para imóveis em discussão judicial e pelos valores em inadim-plência para os créditos que não se encontram em discussão judicial.

Operações com participantes: registrados pelo valor principal acrescido

dos encargos contratuais incorridos até a data do encerramento das de-monstrações contábeis, e líquidos de provisão para fazer frente a possí-veis perdas na realização dos créditos que se encontram na justiça.

iii) Ativo permanente: os valores de custo estão atualizados monetariamente até

31 de dezembro de 1995 e diminuídos de depreciação acumulada. As deprecia-ções são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que levam em consideração a vida útil econômica dos bens, determinadas na Resolução n° 5, de 30 de janeiro de 2002, do Conselho de Gestão de Previdência Complementar - CGPC. conforme demonstramos na tabela abaixo:

Em milhares de Reais

Permanente Taxa Anual Custo Depreciação Valor Líquido Valor Líquido

Depreciação Corrigido Acumulada 2007 2006

Instalações 10% 79 (35) 44 48 Móveis e Utensílios 10% 125 (70) 55 65 Máquinas e Equipamentos 10% 72 (30) 42 51 Computadores e Periféricos 20% 369 (279) 90 122 Software 20% 415 (308) 107 137 Total Imobilizado 1.060 (722) 338 423

iv) Passivo exigível operacional: representa as obrigações incorridas e

contra-tadas, assim como as provisões para cobertura de riscos.

v) Exigível Contingencial: representa as provisões com reclamatórias de

parti-cipantes assistidos, calculados com base nas expectativas da Administração da entidade, quanto ao desfecho de processos em discussão judicial, deduzidas dos correspondentes depósitos judiciais.

vi) Exigível Atuarial: constituído com base em nota técnica atuarial, incluindo

be-nefícios concedidos e a conceder, com base no Plano de Benefício da entidade.

vii) Reservas e Fundos: Registram os resultados acumulados obtidos pela

enti-dade nos diversos programas incluindo a formação de Resultado.

c) Demonstração de Resultado e Constituição de Fundos:

É adotado o regime de competência para as receitas e para as despesas efetiva-mente auferidas ou incorridas.

(9)

O Superávit Técnico Acumulado é apurado em consonância com o cálculo das pro-visões matemáticas para o período, conforme referido na Nota 6.

Programa Previdencial – recebe os recursos de contribuições das

patrocinado-ras e de participantes, e do Programa de Investimentos. Destina recursos às ati-vidades previdenciárias e ao Programa Administrativo.

Programa Administrativo – mantido através de recursos do Programa

Previden-cial, bem como do Programa de Investimentos. Os recursos excedentes são des-tinados à constituição do Fundo Administrativo;

Programa de Investimentos – recebe os rendimentos e ganhos auferidos com a

aplicação dos ativos da entidade em investimentos. Destina recursos para cober-tura de valores dos Programas Previdencial e Administrativo, bem como as “quo-tas de quitação por morte” para a liquidação do saldo devedor do falecido, ao Fundo do Programa de Investimentos.

3. REALIZÁVEL – PROGRAMA PREVIDENCIAL

Pode ser demonstrado da seguinte forma:

Em milhares de Reais 2007 2006 Contribuições do mês 2.697 2.321 Contribuições em atraso 7 9 Contribuição extraordinária do mês - -

Contribuição sobre abono anual / 13° salário 1.484 -

Contribuições contratadas com Patrocinadora 198.537 206.496

Utilizações futuras - -

Outros Realizáveis - -

TOTAL 202.725 208.826

As contribuições contratadas com Patrocinadora Corsan, que estão sendo regularmente adimplidas, são a seguir compostas:

a) Instrumento Particular de Cobertura da Ampliação do Plano de Benefícios:

con-templa as contribuições a receber junto à patrocinadora CORSAN para ampliação do plano de benefício, conforme Instrumento particular firmado em 30 de novembro de 1998. A quitação está sendo efetuada em 232 parcelas mensais, desde 30 de de-zembro de 1998.

b) Instrumento Particular de Novação de Dívida: firmado em 6 de abril de 2001,

(10)

agosto de 1996 e 15 de março de 2000. A quitação está sendo efetuada em 120 parcelas mensais, desde fevereiro de 2001.

c) Instrumento Particular de Contratação da Reserva a Amortizar: firmado em 28 de

dezembro de 2001, contempla o valor equivalente à Reserva a Amortizar de respon-sabilidade da Patrocinadora CORSAN, referente ao tempo de serviço passado da-queles empregados que aderiram inicialmente ao plano de benefícios da

Funcor-san, sendo o valor contratado aquele registrado pela entidade em 31 de dezembro

de 2001. A quitação está sendo efetuada em 228 prestações mensais, desde de 5 de janeiro de 2002.

d) Financiamento da Cobertura Suplementar do Plano de Benefícios Definidos n° 001 da Fundação Corsan: corresponde à necessidade de cobertura da parcela da

Reserva de Benefícios Concedidos relativa à Cobertura Suplementar, a ser pago com base no correspondente Regulamento do Plano de Benefícios Definido da

Fun-corsan. A quitação será efetuada pela expectativa de vida média dos participantes

do Fundo Suplementar, avaliada anualmente conforme DRAA de 31 dezembro de 2007.

Os juros são calculados pela “Tabela Price” e o saldo devedor é atualizado pela va-riação média de diversos índices de preços (Índice Geral de Preços e Mercado – IGP-M, Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna – IGP – DI, Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e Índice de Preços ao Consumidor – IPC da Fun-dação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE), exceto quanto ao instrumento particular de cobertura da ampliação do plano de benefícios, atualizado pela varia-ção do INPC e quanto ao Financiamento da Cobertura Suplementar do Plano de Benefícios Definidos n° 001 que é atualizado mensalmente pelo índice atuarial e re-visado anualmente no DRAA.

A composição dos saldos dos contratos é a que segue:

Em milhares de Reais

Contrato

Taxa de juros

anual 2007 2006

• Instrumento particular de

cober-tura da ampliação do Plano de

Be-nefícios (a) 6% 16.173 16.491

• Instrumento particular de

nova-ção de dívida (b) 12% 38.346 45.633

• Instrumento particular de

(11)

• Financiamento da cobertura su-plementar do Plano de Benefícios Definidos N° 001 da Fundação Corsan (d) (1) 43.956 44.842 TOTAL DE CONTRATOS 198.537 206.496

(1) Revisado anualmente no DRAA.

Em garantia, para o cumprimento de todas as obrigações contratuais da patrocina-dora, foram oferecidos por essa os créditos decorrentes da cobrança das contas de água e esgoto e demais taxas de sua competência, em caução, com a interveniên-cia do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. – BANRISUL.

Adicionalmente, no caso da Novação de Dívida, do Contrato da Reserva a Amorti-zar, firmados em 2001, e a Contratação do Financiamento do acréscimo do Valor da Reserva de Benefícios Concedidos decorrente da Cobertura Suplementar do Plano de Benefícios Definido – BD n° 001, o recebimento das prestações está sendo efe-tuado, mediante autorização da Patrocinadora CORSAN, pelo próprio BANRISUL. A eventual ausência de fundos na conta corrente da patrocinadora CORSAN implicará no vencimento antecipado das demais parcelas, podendo a Funcorsan executar a totalidade da dívida, na medida que o referido instrumento tem força de título execu-tivo extrajudicial.

4. REALIZÁVEL – APLICAÇÕES NO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

Os limites de investimentos da Funcorsan são estabelecidos pela Resolução do Con-selho Monetário Nacional - CMN n° 3.121, de 25 de setembro de 2003 revogada pela Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN n° 3.456, de 1° de julho de 2007.

A distribuição dos investimentos é a seguinte:

Em milhares de Reais

2007 2006

RENDA FIXA 256.014 226.611

Aplicações em instituições financeiras: 244.808 224.716

.Títulos Públicos Federais 84.993 42.574

.Fundos de investimento 159.815 182.142

Títulos de empresas: 11.206 1.895

.Debêntures não conversíveis 14.068 4.757

.Provisão para perdas em debêntures (2.862) (2.862)

(12)

Mercado de ações: 59.213 20.192

.Fundos de investimento 59.213 20.192

.Bolsa de Mercadoria & Futuros – BM&F 2.276 2.276

.Provisão para perdas BM&F (2.276) (2.276)

INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO 61.852 61.486

.Edificação para uso próprio 1.167 1.182

.Edificações locadas a patrocinadora 880 889

.Edificações para renda 36.131 27.187

.Investimentos em shopping center 330 205

.Alienação de imóveis 71.635 85.699

.Provisão para perdas sobre imóveis alienados (48.292) (53.676)

EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES 23.915 21.570

.Empréstimos simples e valores a receber de

par-ticipantes 24.541 21.943

.Provisão para perdas sobre valores a receber de

participantes (626) (373)

TOTAL DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 400.994 329.859

Observando exigências da Secretaria de Previdência Complementar (Resolução CGPC nº 4), as determinações constantes na Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN n° 3.121, de 25 de setembro de 2003, revogada pela Resolução do Conselho Monetário Nacional CMN - n° 3.456, de 1° de julho de 2007 e a Política de Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo, são apresentados os valores dos investimentos pelos seus vencimentos:

Em milhares de Reais

Modalidade Mercado – 2007 Mercado - 2006

RENDA FIXA 256.014 226.611

a) Títulos de Responsabilidade do Governo Federal - NTN 84.993 42.574

.Notas do Tesouro Nacional 84.993 42.574 ..Acima de 90 dias 84.993 42.574 ...Nota Tesouro Nacional – NTN-C 6.989 4.102 ...Nota Tesouro Nacional – NTN-B 78.004 38.472

b) Aplicações em instituições financeiras: 159.815 182.142

.Fundos de Investimento 159.815 182.142 ..Sem prazo 38.472 17.646 ...Operações Compromissadas - Adelic 1.046 9.159 ...Fundo de Investimentos - Aberto 37.426 8.487 ..Até 30 dias 15.610 23.392 ...CDB – Certificado de Depósito Bancário 8.213 12.698 ...Letras Tesouro Nacional - LTN 7.397 10.694

..De 31 a 90 dias 12.811 37.481 ...Letras Financeiras do Tesouro Nacional – LFT 12.811 17.201 ...Letras Tesouro Nacional - LTN - 17.303 ...CDB – Certificado de Depósito Bancário - 2.252 ...Mercado a Termo - - ...Debêntures - 725

..Acima de 90 dias 92.942 103.686 ...Letras Financeiras do Tesouro Nacional – LFT 23.217 40.630 ...Opções de ações - 552 ...Notas Tesouro Nacional – NTN-F 1.484 -

(13)

...Letras Tesouro Nacional – LTN 61.950 49.374 ...Notas Tesouro Nacional – NTN-C 3.676 5.552 ...Notas Tesouro Nacional – NTN-B 2.615 7.578

...Contas a Pagar / Receber / Tesouraria (20) (64) c) Títulos de empresas: 11.206 1.895 ..De 31 a 90 dias - 1.895 ...Debêntures não-conversíveis - 1.895 ..Acima de 90 dias 11.206 - ...Debêntures não-conversíveis 14.068 2.862 ...(-) Provisão para Perdas em Debêntures (2.862) (2.862)

RENDA VARIÁVEL 59.213 20.192 a) Mercado à Vista 59.213 20.192 ...Fundos de Investimento 59.213 20.192 b) Mercado de opções: 0,00 0,00

...Bolsa de Mercadorias & Futuros – BM&F 2.276 2.276 ...(-) Provisão para Perdas – BM&F (2.276) (2.276)

(14)

Os investimentos em títulos de renda fixa e de renda variável são avaliados pelo seu va-lor de mercado, considerando a expectativa de negociação antes do seu vencimento, à exceção dos títulos públicos federais, avaliados pela curva do papel, no pressuposto da manutenção em carteira até o vencimento final dos títulos. A manutenção destes títulos até o vencimento está consubstanciada na capacidade financeira da Funcorsan de cumprir seus compromissos financeiros sem dispor dos referidos valores até a data de vencimento dos papéis.

5. INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Os investimentos em imóveis estão apresentados na nota 4, destacamos a seguir a descrição da sua estrutura.

a) Edificações de uso próprio:

Correspondem aos investimentos em imóveis destinados para uso próprio. Os sal-dos representam os valores de mercado sal-dos imóveis, atualizasal-dos através de reava-liações periódicas. Esses imóveis são rentabilizados através de aluguel pela própria

Funcorsan, conforme orientações da legislação aplicável.

b) Edificações para renda:

Correspondem aos investimentos em imóveis destinados a locação para terceiros e aos imóveis alienados anteriormente que foram retomados pela entidade. Os saldos representam os valores de mercado dos imóveis, conforme reavaliações realizadas periodicamente, consoante normas aplicáveis, ou, no caso dos imóveis retomados, quando da efetivação do distrato com os compradores.

c) Reavaliação de Imóveis

Atendendo ao disposto na Resolução n° 3.456, de 01° de junho de 2007, do Conse-lho Monetário Nacional – CMN, os imóveis que compõem a carteira imobiliária, e ex-cediam ao limite legal de 3 anos foram reavaliados em 2007 a preços de mercado, ocorrendo uma valorização de R$ 1.593 mil , conforme laudos técnicos da Engebê – Empresa Brasileira de Engenharia Econômica Ltda. Em 2006 não houve reavaliação dos imóveis visto que todos estão dentro do limite estabelecido em lei. As variações positivas do exercício de 2007 foram registradas como resultado no programa de in-vestimentos, conforme detalhado a seguir:

Em milhares de Reais 2007 2006 Descrição Valor con-tábil Valor reava-liado Resultado da

reavaliação Valor contábil

Valor reavalia-do

Resultado da reavaliação Edificações para uso próprio - - - Edificações locadas para a patrocinadora - - - Edificações para renda 2.253 3.846 1.593 - - - Participação em Shopping - - -

(15)

d) Alienação de imóveis:

Correspondem às parcelas a receber relativas a venda parcelada de imóveis. Os contratos possuem prazos e condições variadas. Incidem sobre esses créditos a a-tualização monetária, com base em índices de preços, e juros remuneratórios, calcu-lados com base em taxas reais anuais. Grande parte dos imóveis alienados encon-tram-se em discussão judicial, os quais ocasionaram desde 2003 provisões relevan-tes conforme demonstramos no quadro a seguir.

2007 Exercício Atual 2006 Exercício Anterior Imóveis Alienados 23.343 32.023 Contratos em vigor 11.127 12.119

Contratos em Provessos Judicial 60.508 73.580

(-) Provisão (48.292) (53.676)

Destacamos que do montante R$ 60.508 mil dos contratos em processos judiciais R$ 43.817 mil é do imóvel Sete de setembro 635, representando mais de 73% do volu-me dessa carteira. A variação dos imóveis alienados em 2007 foi o resultado dos su-cessos judiciais decorrentes da retomada de alguns imóveis, que representaram R$ 9.015 mil e que foram incorporados na carteira própria.

6. EXIGÍVEL ATUARIAL Provisões Matemáticas

As provisões matemáticas são constituídas sob bases atuariais de dezembro de 2007, apuradas pela empresa Jessé Montello – Serviços Técnicos em Atuária e Eco-nomia Ltda., responsável pelo plano atuarial praticado pela entidade e documentadas em DRAA, datados de 22 de janeiro de 2008 e de 23 de janeiro de 2007, respectiva-mente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006.

As provisões matemáticas são compostas da seguinte forma:

a) Benefícios concedidos: o valor atual dos benefícios a serem pagos pela

entidade aos participantes e beneficiários em gozo de benefício de presta-ção continuada, conforme o Plano de Benefício Definido.

b) Benefícios a conceder

Benefícios do Plano com a Geração Atual: o valor atual dos benefícios a

serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não gozam de benefícios de prestação continuada.

Contribuições sobre Benefícios da Geração Atual: o valor atual das

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benefí-cios a serem pagos aos integrantes da geração atual quando estiverem em gozo de benefício de prestação continuada.

Outras Contribuições da Geração Atual: o valor atual das contribuições

futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem cobertas pelas pa-trocinadoras e pelos integrantes da geração atual, que ainda não estejam em gozo de benefícios de prestação continuada.

Assim, o passivo atuarial, constituído através das provisões matemáticas, é composto da seguinte forma: Em Reais 2007 2006 Provisões Matemáticas 594.703 531.554 Benefícios concedidos 413.933 382.985 Benefícios do plano 459.383 424.463

Contribuições de patrocinadores sobre

benefícios (45.450) (41.478)

Benefícios a conceder 180.770 148.569

Benefícios do plano com geração atual 428.425 372.657

Contribuições sobre benefícios da

gera-ção atual (50.835) (44.219)

Outras contribuições da geração atual (196.820) (179.869)

A avaliação atuarial para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007 considerou as alterações nas hipóteses atuariais e nos regimes / métodos de financiamento atuariais em relação ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006.

“A Tábua Geral de Mortalidade “qx da GAM-83 (Desagravada de 10%)” foi ado-tada, também, no exercício de 2007, tendo em vista estar ainda minimamente atendendo ao teste de aderência da mortalidade no âmbito da FUNDAÇÃO CORSAN. Considerando que a “GAM-83 (Desagravada de 10%)” é uma Tábua Geral de Mortalidade com nível de mortalidade entre a “AT-49” (Tábua Mínima exigida antes da Resolução CGPC/MPS nº 18/2006) e a “AT-83”(Tábua Mínima prevista na Resolução CGPC/MPS nº 18/2006) e considerando a necessidade de, nos termos da Resolução CGPC/MPS nº 18/2006, se realizar a implantação da nova Tábua Mínima “AT-83”, de forma gradual, até o final do ano de 2008, já na abertura do exercício de 2008, se deverá passar a registrar os valores das Provisões Matemáticas com base no obtido utilizando, como Mortalidade Geral, a “GAM-83 (Desagravada em 20%)”, o que representará agregar 50% (cinquen-ta por cento) do que é necessário para se chegar na Mor(cinquen-talidade Geral “AT-83” (Ver no item 3 do DRAA “Situação Atuarial a ser refletida na abertura do ano de 2008”).”

(17)

Com relação à determinação legal de se implantar a Tábua Geral de Mortalidade “qx da

AT-83” e a Tábua de Mortalidade de Inválidos “ -qx

i x q

da AT-49” (compatível com a Mor-talidade Geral “qx da AT-83”) até o final de 2008, será imperativo, além da implantação do último passo do ajuste contributivo estabelecido para janeiro de 2008, que se conti-nue, ao longo dos próximos exercícios, obtendo rentabilidade real líquida de 6% ao ano de juros real e, se/quando necessário, se realizar, tempestivamente, os indispensáveis ajustes contributivos, como o aqui referido ajuste contributivo de janeiro de 2008.

Os valores das Provisões Matemáticas tomam por base reajustes nas contribuições nor-mais vigentes em 31 de dezembro de 2003 para os participantes ativos e assistidos (e, conseqüentemente, nas contribuições normais da Patrocinadora CORSAN em relação aos participantes ativos e assistidos) em conformidade com o seguinte esquema gradu-al, aprovado pela Funcorsan e pela Patrocinadora CORSAN através do Ofício 338/2003-GP, de 30 de junho de 2003, dirigido à Fundação:

Período Acréscimo contributivo

(a) Janeiro a dezembro de 2004 10,00% Janeiro a dezembro de 2005 20,00% Janeiro a dezembro de 2006 30,00% Janeiro a dezembro de 2007 45,00% Janeiro de 2008 em diante 62,50%

(a) percentual de elevação de contribuição em relação ao nível das contribuições

pari-tárias (participantes ativos e assistidos / Patrocinadora CORSAN) vigente em 31 de dezembro de 2003.

“A destinação do Superávit Técnico de R$ 2.757 mil a ser integralmente registrado como Reserva de Contingência é a de dar cobertura a desvios desfavoráveis que venham a ocorrer em relação às hipóteses atuariais adotadas, especialmente no que se refere à mortalidade e ao retorno dos investimentos. sendo que, na abertura do exercício de 2008, já se deverá passar a registrar as Provisões Matemáticas com base na Mortalidade Geral “GAM-83 (Desagravada em 20%)” e na avaliação atuarial do exercício de 2008, em conformidade com a Resolução CGPC nº 18/2006, será necessário adotar, como Tábua Mínima de Sobrevivência, a Mortali-dade Geral AT-83.”

7. TRANSFERÊNCIAS INTERPROGRAMAS a) Custeio administrativo

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O percentual para cobertura do custeio administrativo é determinado pelo Conselho Deliberativo no orçamento de cada exercício acompanhado pelo Atuário Externo a-través do Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial – DRAA.

Essas despesas são realizadas no âmbito do programa previdencial, pois o custeio de investimentos é efetuado pelo próprio programa, através das transferências inter-programas.

O custeio administrativo, comum aos dois programas (Previdencial e de Investimen-tos) é distribuído mediante critério de rateio por atividade de cada funcionário em cada programa, revisado anualmente.

b) Resultado dos investimentos

É transferido de forma proporcional para os programas previdencial e administrativo, considerando a participação de cada um no montante aplicado.

8. CONTINGÊNCIAS

a) Passivas - de natureza cível, trabalhista e relacionadas a planos de benefícios:

Existem diversos processos trabalhistas e relacionados ao plano de benefícios nos quais a Funcorsan é parte no pólo passivo, para os quais os assessores jurídicos classificam como provável. A provisão constituída em 31 de dezembro de 2007 é de R$ 2.805 mil (2006 – R$ 1.990 mil), e está deduzida de R$ 2.234 mil de depósitos judiciais (2006 – R$ 1.426 mil).

Existem ainda processos na esfera cível, vinculados a transações imobiliárias, para os quais a Administração da Funcorsan não mantém expectativa de perdas adicio-nais àquelas já reconhecidas através das provisões constituídas.

(19)

Diretor Superintendente Diretor Financeiro e Administrati-vo

Diretor de Seguridade Contador CRC/RS 47.048 CPF 294357060-53 CPF 062921350-04 CPF: 286.364.570-68 CPF 484111400-91

Referências

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