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Boletim Diário MERCADOS. Bolsa. Índices, Câmbio e Commodities. Câmbio. Altas e Baixas do Ibovespa. Juros. Ibovespa x Dow Jones (em dólar)

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Bolsa

Mais um dia de volatilidade no mercado de ações com alta na parte da manhã e inversão do sinal no período da tarde, para depois fechar estável em +0,01%. Novamente as ações da Petrobras e Vale, sustentaram o Ibovespa com alta do petróleo e do minério de ferro no dia. A primeira pesquisa eleitoral também teve alguma influência sobre o comportamento do mercado. Hoje a agenda econômica traz dados de produção industrial na zona euro em março, abaixo da expectativa média do mercado. O PIB da região no 1T18 subiu 0,4% T/T e 2,5% no A/A. Nos EUA saem ainda nesta manhã os dados de vendas no varejo. As bolsas internacionais mostram queda no fechamento da Ásia, nos principais mercados e predomínio de alta na Europa, nesta manhã. Do lado doméstico a expectativa é novamente de volatilidade.

Câmbio

O dólar segue com força mesmo com os leilões de swap cambial realizados pelo Banco Central. Este comportamento mostra as preocupações do mercado com o cenário político com a aproximação da formação das chapas em junho. O cenário internacional é também outra preocupação para os ativos financeiros. Ontem a moeda americana encerrou o dia cotado a R$ 3,6267, com valorização de 0,74%.

Juros

Ontem, a taxa do DI para jan/19 fechou e 6,360%, de 6,315% no ajuste anterior. E o DI para jan/23 terminou com taxa de 9,61%, de 9,51%. Os juros futuros vêm sofrendo a influência do dólar e da expectativa em relação à reunião do Copom para a definição da taxa Selic que pode definir mais uma redução nas taxas.

Índices, Câmbio e Commodities

Altas e Baixas do Ibovespa

Ibovespa x Dow Jones (em dólar) Estados Unidos Referência Expectativa Apurado Anterior

9:30 Índi ce Empi re Sta te de ma nufa tura em NY Ma i o 15.00 15.80 9:30 Adi a nta mento de venda s no va rejo (m/m) Abri l 0.00% 1.00%

9:30 Venda s no va rejo exc a uto (m/m) Abri l 1.00% 0.00%

9:30 Venda s no va rejo exc a uto e gá s Abri l 0.00%

9:30 Venda s no va rejo Grupo de control e Abri l 0.00%

11:00 Es toques de empres a s Ma rço 0.00% 1.00%

Europa Referência Expectativa Apurado Anterior

6:00 Produçã o i ndus tri a l SAZ (m/m) Ma rço 0.70% 0.50% -0.80% 6:00 Produçã o i ndus tri a l (a /a ) Ma rço 3.60% 3.00% 2.90%

6:00 PIB s a zona l (t/t) 1T 0.40% 0.40% 0.40%

6:00 PIB s a zona l (a /a ) 1T 2.50% 2.50% 2.50%

6:00 Pes qui s a ZEW (Expecta ti va s ) Ma i o 2.40% 1.90%

70 90 110 130 150 170

Ibovespa Dow Jones

5.0% 4.1% 3.2% 3.2% 3.1% -10.9% -7.4% -6.3% -4.7% -4.7% SUZB3 PETR3 BRFS3 BRAP4 PETR4 ENBR3 ESTC3 QUAL3 SMLS3 FLRY3

Fech. * Dia (%) Mês (%) Ano (%)

Ibovespa 85,232 0.0 (1.0) 11.6 Ibovespa Fut. 85,850 (0.0) (0.5) 10.4 Nasdaq 7,411 0.1 4.9 7.4 DJIA 24,899 0.3 3.0 0.7 S&P 500 2,730 0.1 3.1 2.1 MSCI 2,136 0.2 2.4 1.6 Tóquio 22,818 (0.2) 1.6 0.2 Xangai 3,192 0.6 3.6 (3.5) Frankfurt 12,978 (0.2) 2.9 0.5 Londres 7,711 (0.2) 2.7 0.3 Mexico 46,519 (0.4) (3.8) (5.7) India 35,544 (0.0) 1.1 4.4 Rússia 1,203 0.7 4.2 0.0 Dólar - vista R$ 3.62 0.6 3.3 9.3 Dólar/Euro $1.19 (0.1) (1.3) (0.6) Euro R$ 4.32 0.5 2.1 8.6 Ouro $1,313.50 (0.4) (0.1) 0.8

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Carrefour (CRFB3) – Crescimento de 66,8% no lucro liquida do 1T18

O Carrefour registrou um bom resultado líquido consolidado no 1T18, com evolução nas vendas, no EBITDA e no lucro líquido que cresceu 66,8% em relação ao 1T17 (ver tabela). O bom desempenho veio das vendas do Atacadão e do Carrefour Varejo, com boa evolução nas vendas e no EBITDA.

A ação CRFB3 encerrou ontem cotada a R$ 16,25 acumulando alta de 7,28% no ano. O valor de mercado da companhia é de R$ 32,3 bilhões.

Destaques do período:

• No 1T18, o Grupo Carrefour Brasil manteve sua liderança no mercado brasileiro: as vendas brutas cresceram 6,0% para R$ 13,0 bilhões no 1T18, representando vendas adicionais de R$ 736 milhões, dentro de um contexto de forte e persistente deflação de alimentos (-4,0%) no trimestre.

• Outras receitas (receitas provenientes de serviços financeiros, aluguéis, serviços complementares e outros) cresceram 7,7% devido ao crescimento no Banco CSF (8,7%), apesar das menores taxas de juros cobradas dos clientes em 2018.

• O EBITDA Ajustado consolidado subiu 16,3% para R$ 843 milhões no 1T18, com uma margem EBITDA de 7,1%, aumento de 0,66 p.p. em razão de uma margem mais positiva e um rígido controle das despesas VG&A.

• A dívida líquida reduziu significativamente após o IPO da companhia com reflexo na despesa financeira liquida no último trimestre.

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Dividendos - No dia 27/02, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a distribuição de R$ 317 milhões na forma de juros sobre o capital próprio, equivalente a 25% do lucro líquido ajustado de 2017.

No dia 27/04, a Assembleia Geral Ordinária aprovou o pagamento de R$ 195 milhões (aproximadamente R$ 0,10 por ação), na forma de juros sobre o capital próprio, a ser pago em 23 de maio de 2018.

O valor restante de R$ 122 milhões (aproximadamente R$ 0,06 por ação) deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração e pago durante o ano de 2018.

JBS (JBSS3) – Lucro do 1T18 cresceu 43,5% ante o 1T17

A JBS registrou um lucro liquido de R$ 506,5 milhões no 1T18, 43,5% superior ao lucro do 1T17 (R$ 353,0 milhões), basicamente explicado pelo melhor resultado operacional entre os trimestres comparáveis, que compensou o forte crescimento do resultado financeiro negativo, que passou de R$ 410,9 milhões para R$ 1,1 bilhão.

Ontem (14/maio) suas ações fecharam cotadas a R$ 9,03/ação após queda de 7,5% este ano. O preço justo de R$ 11,70/ação embute um potencial de alta de 29,6% para seus papéis, que estão sendo negociados a um valor de mercado de R$ 24,6 bilhões e com P/L e VE/EBITDA para 2018 de, respectivamente, 6,9x e 5,0x.

A receita líquida do 1T18 cresceu 5,8% para R$ 39,8 bilhões ante o 1T17, com destaque para as unidades JBS USA Carne Bovina, JBS Carne Suína e PPC, que registraram crescimento da receita de 2,9%, 5,0% e 10,8%, respectivamente. No trimestre, 77% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos de sua atuação e os restantes 23% através de exportações.

O EBITDA ajustado apresentou alta de 30,3% para R$ 2,8 bilhões com margem EBITDA de 7,0% ante 5,7% do 1T17. Todas as unidades da companhia, exceto a JBS Brasil, registraram crescimento do seu resultado operacional.

Olhando ainda o 1º trimestre de 2018, destaque positivo para o lucro bruto de R$ 5,2 bilhões, com crescimento de 16,5% ante o 1T17, com margem bruta de 13,0% acima de 11,8% de igual trimestre do ano anterior. Esta evolução acima do crescimento da receita foi a principal responsável pela construção do lucro no trimestre.

Ao final do 1T18 a dívida líquida da JBS era de R$ 45,5 bilhões, com queda de 4,8% em relação ao 1T17 (R$ 47,8 bilhões). Com isso sua alavancagem financeira reduziu de 3,4x no trimestre anterior para 3,2x neste trimestre, e se compara a 4,2x do 1T17.

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Ao final do trimestre a liquidez total da companhia era de R$ 15,1 bilhões, superior em R$ 2,1 bilhões o endividamento de curto prazo. Ressalte-se a celebração de Acordo de normalização da dívida de curto prazo no Brasil, com extensão do prazo em três anos.

Banrisul (BRSR6) – Resultado do 1T18

O Banco Banrisul registrou no 1T18 um lucro líquido de R$ 244,0 milhões com crescimento de 33,1% em relação ao lucro líquido recorrente de R$ 183,3 milhões de igual trimestre de 2017. Em base trimestral, contudo, o lucro registrou queda de 24,6%. O ROAE do 1T18 foi de 14,4% acima de 11,8% do 1T17, mas abaixo de 20,2% do 4T17.

As ações do Banrisul estão sendo negociadas a R$ 17,80 (valor de mercado de R$ 7,3 bilhões) com um P/L para 2018 de 7,2x e a 1,0x o seu valor patrimonial. Seguimos com recomendação de compra com preço justo de R$ 20,00/ação, com potencial de alta de 12,4%.

O mercado não gostou do resultado, notadamente pela redução das receitas, em ambas as bases de comparação. A margem financeira bruta cresceu 21,7% em base de 12 meses para R$ 1,04 bilhão, assim como a margem financeira líquida, com alta de 9,3% totalizando R$ 1,35 bilhão, em função da redução de 18,8% nas despesas de PDD. As receitas de serviços cresceram 12,0% e as despesas administrativas recorrentes registraram alta de 5,0%.

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Para 2018 a tendência é de manutenção/crescimento com maiores spreads, sustentados pela queda do custo de captação (atualmente em 90% do CDI). A margem financeira cresceu 9,3% no 1T18 ante o 1T17, com o índice de eficiência recorrente, registrando leve melhora, passando de 53,5% para 52,5%, nesta base de comparação. Ao final do trimestre a Basileia do banco era de 15,6%, abaixo de dos 17,0% de dez/17, para um patrimônio líquido de R$ 7,2 bilhões.

As despesas de PDD após queda de 13,4% em 2017 em relação a 2016 mantém tendência de redução, positivamente sensibilizadas pela redução da inadimplência medida pelos atrasos acima de 90 dias, que caiu de 3,6% em dez/17 para 3,4% no 1T18.

As Receitas de Serviços cresceram 12,0% no 1T18 para R$ 465,2 milhões e devem manter este comportamento, de evolução de um dígito alto. Já as Despesas Administrativas recorrentes devem evoluir em linha com a inflação, apesar do crescimento de 5,0% no trimestre.

A carteira de crédito total era de R$ 31,8 bilhões ao final do 1T18, após alta de 1,3% em base trimestral e crescimento de 4,1% em 12 meses. Para 2018 com maior avanço do PIB espera-se um melhor comportamento do crédito com maiores oportunidades. O Banrisul tem investido em TI de modo a suportar o esperado crescimento do banco.

Direcional Engenharia (DIRR3) – Prejuízo líquido de R$ 8,0 milhões no 1T18

A Direcional mostrou redução no prejuízo líquido trimestral em relação ao 1T17, mas ainda segue no negativo (ver tabela abaixo). Mesmo na baixa renda o setor imobiliário ainda não mostrou uma retomada consistente. O fator desemprego é ainda o principal obstáculo. No 4T17 o prejuízo foi de R$ 61,8 milhões. Os números do último trimestre mostram uma retomada dos lançamentos e vendas contratadas, mas ainda com baixa velocidade de vendas e distratos em alta. No 1T18 os distratos representaram 25,8% do VGV contratado.

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A ação DIRR3 encerrou ontem cotada a R$ 6,16 acumulando alta de 9,03% no ano e valor de mercado de R$ 902,0 milhões.

Principais destaques do período:

• Crescimento forte nas vendas contratadas, mas com distratos elevados; • Recuperação da margem bruta que estava negativa no 4T17 em 8,9%; • Reversão do saldo do EBITDA que também estava negativo;

• Redução do prejuízo líquido no comparativo trimestral; • Aumento do endividamento líquido;

CSN (CSNA3) - Venda de ativo e Resultados do 1T18

Nossa recomendação para CSNA3 é de Manutenção com Preço Justo de R$ 11,00. A ação fechou cotada ontem a R$ 9,52, portanto, indicando um potencial de alta em 16%.

A empresa anunciou a venda de sua subsidiária nos Estados Unidos (CSN LLC) por US$ 400 milhões para a siderúrgica americana Steel Dynamics. O valor será pago integramente no fechamento da operação, previsto para ocorrer em até 90 dias. Após os ajustes, a CSN estimou que esta operação poderá reduzir em R$ 1,8 bilhão seu endividamento líquido, uma queda de 6,8%. Esta foi uma ótima notícia para a CSN, que precisa muito reduzir seu elevado endividamento.

Divulgados na noite de ontem, os resultados da CSN no 1T18 mostraram aumento nas vendas de aço e minério, mas queda na rentabilidade operacional, na comparação com o 1T17. Porém, o lucro líquido subiu muito com os ganhos (R$ 1,9 bilhão) dados pela

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alteração na forma de contabilização do valor das ações da Usiminas. Sem este ganho, o resultado do trimestre teria ficado próximo ao obtido no 1T17.

A CSN lucrou de R$ 1.486 milhões (R$ 1,07 por ação) no 1T18, valor mais de doze vezes superior ao resultado do mesmo trimestre do ano passado.

CSN - Resultados Trimestrais

R$ milhões 1T18 4T17 Var. 1T17 Var.

Receita Líquida 5.066 4.953 2,3% 4.412 14,8% Lucro Bruto 1.381 1.413 -2,2% 1.318 4,8% Margem bruta 27,3% 28,5% 1,3 pp 29,9% -2,6 pp EBITDA 1.242 1.203 3,2% 1.333 -6,8% Margem EBITDA 24,5% 24,3% -0,2 pp 30,2% -5,7 pp Resultado Financeiro -595 -860 -30,8% -487 22,1% Lucro Líquido 1.486 377 293,9% 118 1163,9%

Vendas de Aço Merc. Interno - mil t. 782 770 1,6% 617 26,7%

Vendas das Subsidiárias no Exterior - mil t. 436 401 8,7% 485 -10,1%

Exportações - mil t. 60 82 -26,8% 92 -34,8%

Vendas de Aço TOTAL - mil t. 1.277 1.253 1,9% 1.194 7,0%

Vendas de Minério de Ferro - mil t. 7.474 9.561 -21,8% 7.244 3,2%

Fonte: CSN

No 1T18, as vendas de aço de aço da CSN foram de 1.277 mil toneladas, com crescimento de 7,0% sempre comparando ao 1T17. Um salto nas vendas para o mercado interno (26,7%) foi a razão para a elevação do volume total, porque as exportações caíram 34,8% e as vendas subsidiárias no exterior tiveram redução de 10,1%.

As vendas de minério no 1T18 cresceram 3,2%, em função do aumento de 27,1% no volume de destinado a terceiros (4,5%), mas os embarques para a Usina Presidente Vargas foram reduzidos em 2,8%.

A CSN teve uma forte pressão de custos no trimestre, que reduziu a margem bruta consolidada em 2,6 pontos percentuais. Isso ocorreu no segmento de siderurgia com as elevações nos preços do carvão (alta de 17,0% no preço de referência) e do minério de ferro (+13,3%), levando a perda de 1 pp na margem bruta desta área da CSN. Na mineração, o aumento de custos foi muito maior, determinando uma redução de 14,9 pp na margem bruta.

Foi negativo também para a rentabilidade operacional os aumentos de despesas operacionais. A soma das despesas com vendas, gerais e administrativas teve uma alta de 16,1%. Com isso, o EBITDA do trimestre foi 6,8% menor que no 1T17, com redução de 5,7 pp nesta margem.

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O resultado positivo no trimestre foi dado pela mudança na contabilização do valor das ações da Usiminas de propriedade da CSN, conforme a norma IFRS 9 (CPC 48). Esta mudança gerou um ganho de R$ 1.936 milhões. Vale lembrar que a CSN detém 15,19% das ações ordinárias da Usiminas e 20,29% das preferenciais.

O resultado financeiro negativo no trimestre foi de R$ 594 milhões, mesmo com a redução da das despesas dadas pela queda dos juros. Porém, a desvalorização cambial foi determinante para o crescimento dos custos totais.

A CSN continua com um endividamento extremamente elevado e que cresceu no trimestre. A dívida líquida ao final de março/2018 era de R$ 26,5 bilhões, que aumentou 4,0% nos últimos doze meses e 1,0% no trimestre. A relação dívida líquida/EBITDA no 1T18 ficou em 5,8x, vindo de 5,4x no 1T17 e 5,7x no trimestre anterior.

Rossi Residencial (RSID3) – Prejuízo líquido de R$ 142,9 milhões no 1T18

A Rossi registrou prejuízo líquido de R$ 142,9 milhões no 1T18 contra uma perda de R$ 162,9 milhões no 1T17.

Destaques do período (1T18/1T17) • Não houve lançamentos no período;

• As vendas brutas caíram de R$ 291,87 milhões no 1T17 para R$ 123,2 milhões no 1T18; • As rescisões aumentaram 60% no período somando R$ 72,4 milhões no 1T18;

• As vendas brutas (parte Rossi) caíram 31,2% somando R$ 94,2 milhões;

• A receita líquida reduziu de R$ 138,6 milhões no 1T17 para R$ 59,9 milhões no 1T18 (56,8%);

• O EBITDA ajustado ficou negativo em R$ 66,8 milhões no 1T18;

• A relação divida Liquida/Patr. Líquido subiu de 422,2% no 1T17 para 822,3% no 1T18. A ação RSID3 encerrou ontem cotada a R$ 6,21 com queda de 13,63% neste ano. O valor de mercado da companhia é de R$ 103,9 milhões.

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Itaúsa (ITSA4) – Lucro do 1T18 cresceu 16,5% ante o 1T17

A Itaúsa registrou no 1T18 um lucro líquido recorrente de R$ 2,17 bilhões (ROAE de 17,3%) com crescimento de 16,5% em relação a R$ 1,86 bilhão do 1T17 (ROAE de 15,9%). No 4T17 o lucro líquido recorrente havia sido de R$ 2,51 bilhões (ROAE de 19,0%).

Ontem as ITSA4 fecharam cotadas a R$ 12,36/ação, equivalente a um valor de mercado de R$ 92,4 bilhões, após alta de 21,1% este ano. Nesse preço suas ações estão sendo negociadas com um P/L para 2018 de 9,2x e a 1,9x o seu valor patrimonial. Seguimos com recomendação de compra para as ações da Itaúsa com preço justo de R$ 16,00/ação (potencial de alta de 29,4%).

O resultado da Itaúsa é composto pelo Resultado de Equivalência Patrimonial (REP), apurado a partir de suas controladas. No 1T18 o REP recorrente foi de R$ 2,42 bilhões, apresentando aumento de 8,2% em relação ao mesmo 1T17, explicado principalmente pela elevação de 6,3% no resultado recorrente proveniente do Setor Financeiro.

O resultado recorrente proveniente do setor financeiro no 1T18 foi de R$ 2,61 bilhões (98,5% do total), após crescimento de 12,1% em relação a igual trimestre de 2017. Desta forma, comprar Itaúsa (ITSA4) é uma forma de comprar ITUB4, considerando a forte correlação entre os resultados. Ao final do trimestre, o Valor de Mercado das Companhias Investidas versus o Preço da Itaúsa, era correspondente a um desconto de 20,5%, abaixo de 25,0% do 4T17.

Somos Educação (SEDU3) – Resultado no 1T18 impactado pelo aumento de custos nas linhas de negócio

Os resultados do 1T18 reportados pela Somos, quando comparados ao mesmo trimestre do ano, teve como destaque negativo o significativo aumento dos custos, nos segmentos K12 e SETS, que acabou comprimindo a margem bruta consolidada do período. Mesmo assim, a companhia apresentou evolução nas demais linhas de negócio, reportando um aumento de 39% no lucro líquido, para R$ 113,1 milhões.

Ontem a ação encerrou cotada a R$ 21,85 acumulando valorização de 48,04% em 2018. O valor de mercado atual da Somos é de R$ 5,7 bilhões e a ação está sendo negociada a 6,07x o valor patrimonial.

Em 23 de abril de 2018, foi celebrado a alienação do controle da Somos à Saber Serviços Educacionais Ltda, indiretamente controlada pela Kroton Educacional, e segue sujeito à aprovação prévia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

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Destaque Operacional

A companhia encerrou o trimestre com um total de 1,2 milhão de alunos, em Soluções Educacionais para Ensino Básico (K12), isso inclui 113 mil alunos do programa O Líder em Mim (OLEM) (+22,2% a/a);

Foram matriculados 20,4 mil alunos nas Escolas Próprias, em 29 unidades, incluindo a nova unidade do Integrado, em Goiânia (GO), e o Colégio CIE, em Rondonópolis (MT), adquirido em março de 2018 (+5,4% a/a).

A Red Balloon encerrou o trimestre com 27,5 mil alunos (+11,5% a/a), distribuídos em 132 unidades, entre próprias, franquias e In School (+13,8% a/a).

Destaques do trimestre:

A Receita Líquida atingiu R$568,7 milhões no 1T18 (+8,7% a/a), com destaque para o negócio K12 com crescimento de 14,4%;

O Lucro Bruto Ajustado foi de R$364,2 milhões no 1T18 (-0,3% a/a); refletindo o aumento de 28% no custo dos produtos vendidos, e com diminuição das margens brutas do K12 (de 76% para 66%) e das escolas de Idiomas (de 51% para 49%);

O EBITDA Ajustado II foi de R$260,3 milhões no 1T18 (+12,1% a/a), com aumento de 1pp na margem para 45,8%;

O Lucro Líquido Ajustado foi de R$129,4 milhões no 1T18 (+27,8% a/a); A Geração Operacional de Caixa foi de R$110,8 milhões no 1T18 (+45,7% a/a); A Dívida Líquida, em 31 de março de 2018, era de R$1,3 bilhão (+15,2% a/a).

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Evolução mensal do fluxo líquido de capital estrangeiro na Bovespa (R$ milhões) 2.148 -768 3.106 2.987 3.799 -1.834 -3.187 3.650 9.550 -4.232 -5.275 4.379 -821 -8.000 -6.000 -4.000 -2.000 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000

mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18

Fonte: Ibovespa, dados até 10/05/2018

Fluxo de Capital Estrangeiro

10/5/18 30 dias Mês Ano

Saldo 892,9 3.950,1 (821,5) 3.600,2

Fonte: BMFBovespa

Contratos em Aberto – Ibovespa Futuro

-220.000 -190.000 -160.000 -130.000 -100.000 -70.000 -40.000 -10.000 20.000 50.000 80.000 110.000 140.000 170.000 200.000

Investidores Não Residentes Investidores Insitucionais

FLUXO ESTRANGEIRO

I. Não Residentes I. Institucionais

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DADOS RELEVANTES

Oscilações 01 dia Maio 2018

CDS Brasil 5 anos 2.02% 7.18% 16.94%

Minerio de Ferro 1.63% 2.49% -7.52%

Petroleo Brent 0.98% 8.03% 18.67%

Petroleo WTI 0.82% 6.38% 18.50%

Minério de Ferro Qingdao

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189 100 150 200 250 300 350

CDS Brasil 5 anos

Fonte: Bloomberg 65.4 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Fonte: Bloomberg 30 40 50 60 70 80

Petróleo Brent

(em USD/barril)

Fonte: Bloomberg 79.0 30 35 40 45 50 55 60 65 70

Petróleo WTI

(em USD/barril)

Fonte: Bloomberg

71.5

(13)

AGENDA MACROECONÔMICA

Anterior Data Horário País /

Região Indicador Referência Expectativa

Quarta-feira 08:00 BR FGV: IPC-S (m/m) 15/ma i 0,0%

16/05/2018 08:00 BR FGV - IGP-10 (m/m) Ma i o 1,0%

08:30 BR Ati vi da de econômi ca - IBC-Br (m/m) Ma rço 0,0%

08:30 BR Ati vi da de econômi ca IBC-Br (a /a ) Ma rço 1,0%

12:30 BR Fl uxos de Moeda Sema na l

08:00 EUA MBA - Sol i ci tações de emprés timos hi potecá ri os 11/ma i 0,0%

09:30 EUA Cons truçã o de ca s a s nova s Abri l 1319 mi l 1319 mi l

09:30 EUA Cons truçã o de ca s a s nova s (m/m) Abri l 0,00 2,0%

09:30 EUA Li cença s pa ra cons truçã o Abri l 1343 mi l 1354 mi l

09:30 EUA Al va rá s de cons truçã o (m/m) Abri l -3,00% 3,0%

10:15 EUA Produçã o i ndus tri a l (m/m) - AS Abri l 1,00% 1,0%

10:15 EUA Produçã o ma nufa turei ra (SIC) Abri l 0,0%

06:00 EURO IPC pri nci pa l (a /a ) Abri l 1,0%

06:00 EURO IPC (a /a ) Abri l 1,0%

06:00 EURO IPC (m/m) Abri l 1,0%

Quinta-feira 05:00 BR IPC FIPE- Sema na l 15/ma i 0,0%

17/05/2018 10:00 BR Pes qui s a econômi ca Bl oomberg

10:45 EUA Bl oomberg - Expectativa s econômi ca s Ma i o 52,50

09:30 EUA Novos pedi dos s eguro-des emprego 12/ma i

09:30 EUA Seguro-des emprego 05/ma i

09:30 EUA Pa nora ma dos negóci os Fed da Fi l a dél fi a Ma i o 21,4 23,2

06:00 EURO Produçã o de cons truçã o (m/m) Ma rço -1,0%

06:00 EURO Produçã o de cons truçã o (a /a ) Ma rço 0,0%

Sexta-feira 08:00 BR IGP-M Infl a çã o 2º Prévi a Ma i o 0,0%

18/05/2018 05:00 EURO Conta corrente (s a zona l ) Ma rço 35,1 bi

05:00 EURO Conta corrente (nã o s a zona l ) Ma rço 22,7 bi

06:00 EURO Ba l a nça comerci a l (Sa zona l ) Ma rço 21,0 bi

06:00 EURO Ba l a nça comerci a l (nã o s a zona l ) Ma rço 18,9 bi

(14)

Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI

lcaetano@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br

Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores.

(*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483

O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo.

Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483

A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. DISCLAIMER

EQUIPE

Parâmetros do Rating da Ação

Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos:

Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do

Índice Bovespa, mais o prêmio.

Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do

Índice Bovespa, mais o prêmio.

Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice

Referências

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