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1º RELATÓRIO DO PROGRAMA DE RESGATE E AFUGENTAMENTO DE FAUNA

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1º RELATÓRIO DO PROGRAMA DE

RESGATE E

AFUGENTAMENTO DE FAUNA

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 2 APRESENTAÇÃO

Este relatório técnico apresenta as atividades de resgate e afugentamento da fauna realizadas no período de 11 de abril a 11 de maio de 2016 durante a supressão vegetal e limpeza de áreas para a implantação de culturas agrícolas diversas e vias de acessos na Fazenda Araucária, município de Mineiros, GO, operada pela Brasilagro Companhia Brasileira de Propriedades Agrícolas.

As atividades apresentadas neste relatório foram executadas observando-se as diretrizes estabelecidas na Licença de Supressão de Vegetação Nativa nº 453/2016 (Anexo 9.1), bem como o disposto na Autorização para Manejo de Fauna Nº 23581/2015 ‐ Levantamento de Fauna (Anexo 9.2).

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna i SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 5 2. OBJETIVOS ... 6 3. EQUIPE TÉCNICA ... 6 4. ÁREA DE ESTUDO ... 7 5. METODOLOGIA ... 10 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 16 6.1. AFUGENTAMENTO DE FAUNA ... 16 6.2. RESGATE DE FAUNA ... 18 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 30 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 31 9. ANEXOS ... 38

9.1. LICENÇA DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA Nº 453/2016 ... 38

9.2. AUTORIZAÇÃO PARA MANEJO DE FAUNA Nº 23581/2015 ... 44

9.3. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART ... 47

9.4. LIVRO DE REGISTRO DE ESPÉCIES ... 48

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna ii ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Demonstrativo da proximidade da Fazenda Araucária e o Parque Nacional

das Emas. ... 8

Figura 2. Imagem da área onde haveria supressão vegetal. ... 9

Figura 3. Acompanhamento de frente de supressão vegetal com trator. ... 10

Figura 4. Varredura de área durante supressão vegetal com trator. ... 10

Figura 5. Acompanhamento de limpeza de área. ... 11

Figura 6. Puçá para resgate e manejo de fauna silvestre. ... 13

Figura 7. Gancho herpetológico para resgate e manejo de serpentes. ... 13

Figura 8. Materiais e equipamentos, potes e caixas plásticas e de madeira para acondicionamento de espécimes resgatados. ... 13

Figura 9. Avaliação quanto às condições gerais de saúde de espécime de marsupial resgatado. ... 14

Figura 10. Tomada de dados biométricos de espécie de anfíbio resgatado. ... 14

Figura 11. Soltura de espécime de marsupial resgatado em área de influencia direta do desmatamento na Fazenda Araucária. ... 15

Figura 12. Padrões de abundância e riqueza das Classes zooloógicas registradas por afugentamento durante as atividades de supressão de vegetação na Fazenda Araucária. ... 17

Figura 13. Padrões de abundância e riqueza das classes zoológicas resgatadas durante as atividades de supressão de vegetação na Fazenda Araucária. ... 20

Figura 14. Distribuição de espécimes por destinação após resgate. ... 21

Figura 15. Gráfico de riqueza e abundância das famílias da herpetofauna registradas durante as atividades de resgate. ... 22

Figura 16. Espécime de rã (Physalaemus nattererii) resgatda em área de supressão vegetal. ... 23

Figura 17. Espécime de rã (Adenomera hyladactyla) resgatado durante acompanhamento de supressão de vegetação. ... 23

Figura 18. Espécime de rã (Leptodactylus fuscus) resgatado durante supressão vegetal. ... 24

Figura 19. Espécime de lagarto-da-cauda-azul (Micrablepharus maximiliani) resgatado. ... 24

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna iii Figura 20. Espécime de calanguinho (Colobosaura modesta) resgatado. ... 24 Figura 21. Espécime de lagarto (Polychrus acutirostris) resgatado em frente de supressão de vegetação. ... 24 Figura 22. Espécime de lagarto (Tropidurus toquartus) encontrado durante supressão vegetal. ... 24 Figura 23. Espécime de cobra-cega (Amphisbaenia sp.) resgatado. ... 24 Figura 24. Espécime de cobra-verde (Philodryas olfersii) resgatado. ... 25 Figura 25. Espécime de falsa-coral (Oxyrhopus guibei) resgatado durante supressão de vegetação. ... 25 Figura 26. Espécime de falsa-coral (Oxyrhopus petolaris) resgatado. ... 25 Figura 27. Espécime de falsa-coral (Erythrolamprus aesculapii) resgatado em área de supressão. ... 25 Figura 28. Espécime de achatadeira (Xenodon merremii) resgatada em área de supressão vegetal. ... 25 Figura 29. Espécime de jararaca (Bothrops moojeni) resgatado... 25 Figura 30. Foto do curiango (Hydropsalis albicollis) resgatado durante atividades das frentes de corte. ... 26 Figura 31. Gráfico de riqueza e abundância das famílias da mastofauna registradas durante as atividades de resgate. ... 27 Figura 32. Espécime de gambá (Didelphis albiventris) resgatado durante atividade de supressão vegetal. ... 28 Figura 33. Espécime de mucura (Gracilinanus agilis) resgatado. ... 28 Figura 34. Espécime de mucura (Marmosa murina) resgatado em área diretamente impactada pela supressão... 28 Figura 35. Espécime de tatu-peba (Euphractus sexcinctus) resgatado em área de supressão vegetal. ... 28 Figura 36. Espécime de rato silvestre (Necromys lasiurus) resgatado em área de vegetação suprimida. ... 29

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna iv ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1. Equipe técnica para acompanhamento das atividades de supressão vegetal e resgate de fauna. ... 7 Quadro 2. Lista dos exemplares da fauna afugentados durante supressão vegetal para implantação de área de cultivo na Fazenda Araucária. ... 16 Quadro 3. Lista dos exemplares da fauna resgatados durante supressão vegetal para implantação de área de cultivo na Fazenda Araucária. ... 18

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 5 1. INTRODUÇÃO

As atividades antrópicas como lavouras, que implicam em ações de modificação das paisagens e ecossistemas naturais promovem à alteração de habitats, que por sua vez modificam a estrutura das comunidades faunísticas. Estudos têm demonstrado que a fragmentação dos ecossistemas florestais das regiões tropicais representa a diminuição das populações da fauna silvestre e o desaparecimento de espécies mais sensíveis (TABARELLI et al., 2010; LOVEJOY et al. 1986;). No entanto, mesmo estes ambientes alterados pela implantação de estradas, assentamentos rurais e áreas urbanas, ainda abrigam uma rica e diversa fauna silvestre que também será foco de ações práticas para conservação e manutenção de suas populações, em especial àquelas ameaçadas de extinção, raras ou endêmicas.

O bioma Cerrado é uma das ecorregiões mais importantes do país, tendo, entre outras, a característica de apresentar formas fisionômicas contrastantes que estão diretamente ligadas à manutenção de sua fauna, apresentando locais que podem ser importantes corredores de biodiversidade (RIBEIRO & WALTER, 1998). Atualmente, o Cerrado é considerado como um dos 25 locais de alta biodiversidade (hotspots), e um dos mais ameaçados do planeta (MYERS et al., 2000).

O município de Mineiros é uma região bastante antropizada e sua paisagem é formada principalmente por áreas de pastagem, grandes lavouras, capoeiras e fragmentos florestais. Ainda assim, os levantamentos realizados no âmbito do EIA identificaram grupos significativos de aves, mamíferos, répteis e anfíbios que habitam os fragmentos florestais na região do empreendimento.

Cabe ressaltar que nestas áreas ocorreu um impacto significativo sobre a fauna terrestre, uma vez que ocasionou a perda dos habitats florestais em função da supressão da vegetação e limpeza da área para a implantação de culturas agrícolas diversas e vias de acessos. Este impacto está basicamente associado ao modo de vida das espécies presentes no local, principalmente com relação às espécies especialistas, e à capacidade de deslocamento. Mesmo os animais com

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 6 melhor deslocamento, como aves e grandes mamíferos, que são bem sucedidos na auto-realocação, sofrem com a posterior falta de abrigos e disponibilidade de recursos, além de enfrentarem a predação e a competição nas áreas recém-habitadas (MARINHO FILHO, 1999).

Dessa forma, foi realizado um trabalho de afugentamento e resgate de fauna durante as etapas de supressão vegetal e limpeza de áreas, a fim de possibilitar um acompanhamento dessa atividade e permitir o resgate de animais que porventura não tenham condições de se deslocar para fragmentos florestais adjacentes, ou que estejam feridos. Assim as espécies mais ágeis se deslocaram com maior facilidade e as mais susceptíveis ao salvamento foram àquelas espécies com menor capacidade de locomoção ou de comportamento arborícola.

2. OBJETIVOS

Os objetivos principais do programa são acompanhar a supressão da vegetação, viabilizar a dispersão da fauna silvestre para além dos locais a serem desmatados e, quando necessário, realizar o resgate e relocação de espécimes para áreas adjacentes.

3. EQUIPE TÉCNICA

A equipe técnica responsável pelas atividades de resgate e afugentamento de fauna durante o desmatamento conta com um biólogo e dois auxiliares de campo

(Quadro 1). A equipe mobilizada para o resgate e afugentamento de fauna utilizou

equipamentos de proteção individual (EPI) adequados, tais como: botas, luvas, perneiras e calças grossas para a prevenção de acidentes.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 7 Quadro 1. Equipe técnica para acompanhamento das atividades de supressão vegetal e resgate de

fauna.

Nome Função Conselho

Profissional Fabio Jacinto da Silva Biólogo - Campo CRBio 080354-04 Fabiana Angélica S. R. Ferreira Bióloga – Relatório Técnico CRBio 062020/04-D Legenda: CRBio – Conselho Regional de Biologia.

4. ÁREA DE ESTUDO

A Fazenda Araucária está situada na rodovia GO‐341, km 68, Zona Rural, Mineiros – GO. Está inserida na sub-bacia hidrográfica do ribeirão Queixada, afluente direto da margem direita do rio Araguaia, que deságua no rio Tocantins, um dos formadores da bacia Amazônica.

A área desta fazenda se encontra bastante antropizada, já com a presença de grandes áreas de lavoura e alguns remanescentes florestais. Os ecossistemas terrestres presentes na área onde está sendo executado o desmatamento encontrava-se anexo a reserva legal do empreendimento, que tem a função de corredor ecológico. Este remanescente de vegetação nativa é de fundamental importância para a manutenção e movimentação da fauna silvestre, uma vez que este corredor remanescente situa-se a aproximadamente 12 km do Parque Nacional das Emas (Figura 1).

A supressão de vegetação nativa para implantação de área de produção agrícola será realizada em uma área total de 1.103,12 hectares (Figura 2)

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P ro g ra m a d e R e s g a te e A fu g e n ta m e n to d e F a u n a 8 F ig u ra 1 . D e m o n s tr a ti v o d a p ro x im id a d e d a F a z e n d a A ra u c á ri a e o P a rq u e N a c io n a l d a s E m a s . F o n te : E IA /R IM A F a ze n d a A ra u cá ri a , 2 0 1 2 .

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P ro g ra m a d e R e s g a te e A fu g e n ta m e n to d e F a u n a 9 F ig u ra 2 . Á re a d e s u p re s s ã o v e g e ta l. F o n te : B ra si la g ro , 2 0 1 6 .

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 10 5. METODOLOGIA

Durante o acompanhamento das atividades de supressão vegetal e limpeza de áreas para implantação de área de cultivo e vias de acesso na Fazenda Araucária evitou se realizar as atividades de resgate propriamente ditas, o foco maior da equipe foi de acompanhar a transmigração passiva da fauna durante o desmate prévio e o incremento de ações que pudessem contribuir para evitar maiores intervenções na translocação natural. Isso por que muitos animais se estressam e sofrem frente às ações de captura, transporte e soltura. Para isso, as equipes, precedendo as atividades de supressão vegetal, percorreram toda a área onde haveria interferência com a finalidade de reconhecer os locais críticos, tais como: tocas e ninhos. Após esse reconhecimento foram realizadas rondas de afugentamento da fauna com sonorização no local antes da atividade de supressão. As equipes acompanharam também os trabalhadores durante as atividades de supressão de vegetação (Figura 3 a Figura 5), esses receberam orientação para acionarem as equipes de resgate, caso encontrassem animais silvestres.

Figura 3. Acompanhamento de frente de supressão vegetal com trator.

Figura 4. Varredura de área durante supressão vegetal com trator.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 11 Figura 5. Acompanhamento de limpeza de

área.

Nos casos em que os animais não conseguiram se deslocar para áreas adjacentes, esses foram capturados e encaminhados à base para triagem. Para cada grupo taxonômico foi utilizada uma metodologia específica de captura.

Procedimentos de resgate

a) Mastofauna

Os procedimentos de manejo para os mamíferos terrestres de médio e grande porte são complexos e envolvem diversas atividades, com o uso de puçás e/ou laços, armadilhas e mobilização de auxiliares de campo (Figura 6). As atividades realizadas permitiram aos animais a chance de deslocamentos passivos para as áreas do entorno. Aqueles espécimes de baixa mobilidade e principalmente os de hábito arborícola que não puderam ser afugentados foram resgatados. Os animais resgatados foram acondicionados em sacos de pano ou em caixas de plástico ou madeira perfuradas para o transporte até o local de triagem e depois até o local de soltura (Figura 8).

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 12

b) Herpetofauna

A herpetofauna é composta pelos grupos dos anfíbios, lagartos, serpentes, quelônios e crocodilianos. Os procedimentos metodológicos para cada um dos grupos são apresentados a seguir:

Os anfíbios e lagartos foram resgatados manualmente com o uso de luvas de raspa e quando preciso com o auxílio de puçás, estes foram acondicionados em sacos de pano ou potes plásticos para o transporte até o local de triagem e depois até o local de soltura (Figura 8).

A maioria das espécies de répteis peçonhentos (serpentes) não possui um método eficiente de captura e costuma ser apanhada apenas em encontros fortuitos, principalmente durante as atividades de supressão de vegetação e próximas aos canteiros de obras. Dessa forma, informações sobre a presença de serpentes venenosas foram distribuídas a todos os trabalhadores. Quando ocorrerem encontros, a equipe de resgate foi acionada para efetuar a remoção do animal sem matá-lo. O espécime peçonhento foi manejado com luva de couro, capturado com auxílio de gancho e acondicionado em caixa especial de madeira para ser encaminhado ao local de soltura (Figura 7 e Figura 8).

c) Avifauna

Apesar da alta capacidade de deslocamento de muitas espécies de aves, como de animais de sub-bosque e de dossel, que passam facilmente a adensar outros remanescentes no entorno e ocupar outros habitats, algumas situações, como a presença de ninhos ativos em cavidades de árvores nas áreas de supressão fazem com que o grupo das aves também seja incluído no objeto de resgate e salvamento da fauna. Assim, ações de resgate e salvamento para este grupo foram focadas especialmente em ninhos ativos.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 13 Algumas aves utilizam ocos de árvores de médio e grande porte durante o período de nidificação além de áreas de dormitórios. Dessa forma, foi feito um levantamento de árvores com ocos ativos nas áreas do empreendimento.

Além dos ninhos, aves de hábito noturno têm grande dificuldade de se afugentar das áreas de supressão, uma vez que as atividades ocorrem no período diurno. Assim, indivíduos dessas espécies foram capturados manualmente com o uso de luvas, acondicionados em sacos de pano e transportados até o local de triagem e depois até o local de soltura.

Figura 6. Puçá para resgate e manejo de fauna silvestre.

Figura 7. Gancho herpetológico para resgate e manejo de serpentes.

Figura 8. Materiais e equipamentos (potes e caixas plásticas e de madeira) para

acondicionamento de espécimes resgatados.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 14 Triagem e cuidado com os animais

Os animais resgatados foram avaliados quanto às suas condições gerais de saúde, tiveram seus dados biométricos tomados e foram sexados (Figura 9 e Figura 10).

Figura 9. Avaliação quanto às condições gerais de saúde de espécime de marsupial

resgatado.

Figura 10. Tomada de dados biométricos de espécie de anfíbio resgatado.

Após esses procedimentos foi feita a destinação dos animais, que dependeu da condição física dos mesmos, os animais aptos à soltura foram encaminhados para fragmentos adjacentes e espécimes sem relevância científica resgatados mortos foram descartados. A soltura dos animais de hábito diurno ocorreu preferencialmente no período da manhã e não no final da tarde, assim como animais noturnos que foram soltos, sempre, próximo do anoitecer.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 15 Figura 11. Soltura de espécime de marsupial

resgatado em área de influencia direta do desmatamento na Fazenda Araucária.

Classificação de Espécies Ameaçadas

Para expressar a situação de conservação da fauna afugentada e resgatada na área de influência do empreendimento foram consultadas duas listas, a saber:

• "Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção"

oficializada pelo MMA através da Portaria nº 444, de 17 de dezembro de 2014. De acordo com esta lista, as espécies podem ser categorizadas como:

EN - Em perigo

CR - Criticamente em perigo EW - Extinto na natureza VU - Vulnerável

• Lista Vermelha dos Animais Ameaçados (Red List of Threatened

Animals – RLTA) mantida pela União de Conservação Mundial (World Conservation Union – IUCN). De acordo com esta lista, as espécies podem ser categorizadas como:

NE - Não avaliada EN - Ameaçada

DD - Dados insuficientes CR - Criticamente ameaçada

LC - Pouco preocupante EW - Extinta na natureza

NT - Quase ameaçada VU - Vulnerável

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 16 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o acompanhamento das atividades de supressão de vegetação e limpeza de área para instalação de área de cultivo na fazenda Araucária foram catalogados 141 espécimes de 35 espécies pertencentes as classes: Amphibia, Reptilia, Aves e Mammalia. Dos espécimes catalogados, oito foram registrados por avistamento em ações de afugentamento e 133 foram resgatados durante as

atividades de campo (Quadro 2 e Quadro 3, Anexo 9.4).

6.1. AFUGENTAMENTO DE FAUNA

Dos oito espécimes afugentados quatro eram répteis e quatro mamíferos (Quadro 2, Figura 12). Os répteis afugentados pertencem a duas famílias de lagartos (Tropiduridae e Gymnophtalmidae) e uma de serpente (Viperidae), sendo está última uma serpente peçonhenta. Com relação aos mamíferos afugentados, dois eram marsupiais da família Didelphidae, um carnívoro (Felidae) e uma anta (Tapiridae). Além dos espécimes catalogados, outros espécimes foram afugentados durante o acompanhamento da supressão vegetal, que não puderam ser identificados e fotografados devido a agilidade das ações de afugentamento.

Quadro 2. Lista dos exemplares da fauna afugentados durante supressão vegetal para implantação de área de cultivo na Fazenda Araucária.

Taxa Nome Comum

Nº de espécimes afugentados Grau de ameaça (IUCN, 2016) Grau de ameaça (MMA, 2014) CLASSE REPTILIA Ordem Squamata Família Gymnophtalmidae

Micrablepharus maximiliani calango-da-cauda-azul 1 NE -

Colobosaura modesta calanguinho 1 NE -

Família Tropiduridae

Tropidurus torquatus lagarto 1 LC -

Família Viperidae

Bothrops moojeni jararaca 1 NE -

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 17

Taxa Nome Comum

Nº de espécimes afugentados Grau de ameaça (IUCN, 2016) Grau de ameaça (MMA, 2014) Ordem Didelphimorphia Família Didelphidae

Didelphis albiventris gambá 1 LC -

Marmosa murina mucura 1 LC -

Ordem Carnivora Família Felidae

Panthera onca onça-pintada 1 NT VU

Ordem Perissodactyla Família Tapiridae

Tapirus terrestris anta 1 VU VU

Total 8

Legenda. Grau de ameaça: LC = Pouco preocupante, NE = Não avaliada, NT = Quase ameaçada, VU = Vulnerável.

Figura 12. Padrões de abundância e riqueza das Classes zooloógicas registradas por afugentamento durante as atividades de supressão de vegetação na Fazenda Araucária.

Dentre as espécies afugentadas, a presença de duas se destaca pelo grau de ameaça das mesmas sendo elas a onça-pintada (Panthera onca) e a anta (Tapirus terrestris).

A onça-pintada (P. onca) é o maior felino das Américas e o único representante atual do gênero Panthera no continente. Pode medir até 2,41 m e pesar 158 quilos. É solitária, porém, ocorre interação entre machos e fêmeas durante o período de

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 18 acasalamento. A espécie é muito associada à presença de água e, portanto está mais presente em áreas baixas com cobertura vegetal densa e fonte de água permanente do que em áreas abertas com chuvas sazonais (Nowel & Jackson, 1996). A atividade da espécie é noturno-crepuscular, se alimenta de várias espécies de animais, mas suas principais presas são a queixada (Tayassu pecari) e a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris) (Caso et al., 2008). A espécie é considerada como quase ameaçada (Near threatened - NT) pela IUCN (2016) e Vulnerável pela lista do MMA (2014).

A anta (T. terrestris) tem hábito terrestre e alimenta-se de frutos caídos, brotos e tubérculos, é uma espécie que habita primariamente florestas, ocorrendo também em diversos ambientes florestados, como mangues, florestas semidecíduas, florestas ripárias e cerrados. São animais solitários apesar de ocasionalmente viverem aos pares, e são territoriais (OLIVEIRA & BONVICINO, 2011). Está ameaçada de extinção no Brasil, considerada Vulnerável (Vulnerable – VU) tanto na lista da IUCN quanto na lista do MMA em função da grande redução populacional ocorrida no passado e projetada para o futuro.

6.2. RESGATE DE FAUNA

Com relação aos espécimes resgatados, a maioria é de animais de pequeno porte, com baixa mobilidade e/ou hábito arborícola. Dos 133 espécimes resgatados, 71 eram répteis, 38 anfíbios, 23 mamíferos e uma ave (Quadro 3, Figura 13). Os dados biométricos de alguns dos espécimes resgatados estão apresentados no anexo 9.5.

Quadro 3. Lista dos exemplares da fauna resgatados durante supressão vegetal para implantação de área de cultivo na Fazenda Araucária.

Taxa Nome comum

Nº de espécimes resgatados Destino Grau de ameaça (IUCN, 2016) Grau de ameaça (MMA, 2014) S F D CLASSE AMPHIBIA Ordem Anura Família Leptodactylidae Physalaemus nattererii rã 22 20 2 NE - Adenomera hylaedactyla rã 10 10 LC -

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 19

Taxa Nome comum

Nº de espécimes resgatados Destino Grau de ameaça (IUCN, 2016) Grau de ameaça (MMA, 2014) S F D Leptodactylus fuscus rã 6 6 LC - CLASSE REPTILIA Ordem Squamata Família Gymnophthalmidae

Micrablepharus maximiliani

calango-da-cauda-azul 7 6 1 NE -

Colobosaura modesta calanguinho 20 19 1 NE -

Família Polychrotidae

Polychrus acustirostri bicho-preguiça 10 10 NE -

Família Teiidae

Kentropyx calcaratra lagarto 3 2 1 NE -

Família Tropiduridae

Tropidurus torquatus lagarto 4 4 LC -

Família Amphisbaenidae

Amphisbaena sp. cobra-cega 8 6 2 NE -

Família Dipsadidae

Imantodes cenchoa cobra -cipó 1 1 NE -

Apostolepis longicaudata cobra-fina 1 1 NE -

Phalotris nasutus cobra-vermelha 1 1 NE -

Philodryas olfersii cobra-verde 1 1 NE -

Mussurana quimi muçurana 1 1 NE -

Oxyrhopus guibei falsa-coral 6 6 NE -

Oxyrhopus petolaris falsa-coral 3 3 NE -

Erythrolamprus aesculapii falsa-coral 1 1 NE -

Xenodon merremii achatadeira 1 1 NE -

Família Viperidae

Bothrops moojeni jararaca 2 2 NE -

Crotalus durissus cascavel 1 1 LC -

CLASSE AVES

Ordem Caprimulgiforme Família Caprimulgidae

Hydropsalis albicollis curiango 1 1 NE -

CLASSE MAMMALIA Ordem Didelphimorphia Família Didelphidae

Didelphis albiventris gambá 1 1 LC -

Gracilinanus agilis mucura 10 10 LC -

Marmosa murina mucura 9 9 LC -

Monodelphis domestica cuica 1 1 LC -

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 20

Taxa Nome comum

Nº de espécimes resgatados Destino Grau de ameaça (IUCN, 2016) Grau de ameaça (MMA, 2014) S F D Família Dasypodidae

Euphratus sexcintus tatu-peba 1 1 NE -

Ordem Rodentia

Família Sigmodontinae

Necromys lasiurus rato 1 1 LC -

Total 133 125 0 8 - -

Legenda. Destino: S = Soltura, F = Fixação, D = Descarte; Grau de ameaça: LC = Pouco preocupante, NE = Não avaliada.

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Amphibia Reptilia Aves Mammalia

Abundância Riqueza

Figura 13. Padrões de abundância e riqueza das classes zoológicas resgatadas durante as atividades de supressão

de vegetação na Fazenda Araucária.

Dos espécimes resgatados, oito foram descartados por terem sido encontrados mortos nas áreas de supressão vegetal, todos os demais (N=125) foram soltos em remanescentes florestais próximos à área de supressão vegetal (Figura 14).

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 21 Figura 14. Distribuição de espécimes por destinação após

resgate.

Herpetofauna Resgatada

O grupo da herpetofauna é constituído por espécimes de duas classes zoológicas, Amphibia e Reptillia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH, 2014), atualmente existem 1026 espécie de anfíbios que ocorrem no Brasil, sendo que 988 delas são anuros, 33 cecílias e cinco salamantas. Com relação aos répteis, são conhecidas para o território brasileiro 760 espécies divididas em Testudines (36 spp.), Crocodylia (6 spp.) e Squamata (“Lagartos”, 260 spp. + 8 sspp.; Amphisbaenia, 72 spp.; e Serpentes, 386 spp. + 40 ssp.).

Os répteis ocorrem em praticamente todos os ecossistemas brasileiros e, por serem ectotérmicos, são especialmente diversos e abundantes nas regiões mais quentes do país, como do bioma Cerrado. Esse grupo inclui diversas linhagens (lagartos, serpentes, anfisbenas, quelônios e jacarés), embora algumas delas sejam pouco aparentadas entre si (MACHADO et al., 2008).

Nas áreas suprimidas para implantação de lavouras foram resgatados 109 espécimes da herpetofauna, sendo 71 répteis de 17 espécies distribuídos em sete famílias e 38 anfíbios de três espécies da família Leptodactylidae (Quadro 2, Figura 16 a Figura 29). Dentre as famílias da herpetofauna, a que apresentou maior abundância foi Leptodactylidae com 34,8% dos registros da herpetofauna, já a família Dipsadidae apresentou maior riqueza com 9 espécies catalogadas (Figura 15).

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 22 0 10 20 30 40 Leptodactylidae Gymnophtalmidae Polychrotidae Teiidae Tropiduridae Amphisbaenidae Dipsadidae Viperidae A m p h i b ia R e p ti li a Riqueza Abundância

Figura 15. Gráfico de riqueza e abundância das famílias da herpetofauna registradas durante as atividades de resgate.

Leptodactylidae é uma família de anfíbios da ordem Anura, popularmente conhecidas como jias (ou gias) ou rãs ou caçotes. A família está dividida em três subfamílias e contêm 12 gêneros que se encontram amplamente distribuídos pela América Central e América do Sul. Esses animais vivem associados à serapilheira de florestas tropicais úmidas, ou próximos à água, com exceção de algumas espécies que habitam ambientes áridos e cujos modos reprodutivos são bastante variados (DUELLMAN & TRUEB, 1994).

Nas áreas de supressão, o grupo (de denominação comum) com maior número de espécimes resgatados foi o dos lagartos, estes representaram 33% do total de espécimes resgatados com 44 espécimes de cinco diferentes espécies. Os lagartos são considerados organismos modelo em estudos ecológicos por serem facilmente observados, capturados e manuseados. Apesar disso e do Brasil possuir uma das faunas de lagartos mais ricas do mundo, pouco se sabe da ecologia desses organismos (SILVA & ARAÚJO, 2008).

Geralmente, as serpentes são de difícil observação, pois apresentam baixas densidades populacionais e períodos de inatividade, além de hábitos crípticos e alimentação esporádica (PARKER & PLUMMER, 1987). Contudo, nas atividades de resgate este grupo foi catalogado, e mesmo que com poucos exemplares, foram resgatados 19 espécimes de 11 espécies, sendo que apenas três desses eram

(25)

Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 23 peçonhentos, duas jararacas (Bothrops moojeni) e uma cascavel (Crotalus durissus). A cobra cascavel (Crotalus durissus) é uma serpente peçonhenta que vive em áreas abertas como o bioma Cerrado (BORGES, 2012), caracterizando a presença desta nas áreas de resgate.

A família de serpentes Dipsadidae foi a que apresentou maior riqueza de espécies resgatadas, isto porque esta família é uma das mais numerosas famílias de serpentes, sendo que só no Brasil já foram registradas quase 240 espécies (VIDAL et al., 2010).

Quanto aos critérios de ameaça de extinção, nenhuma espécie da herpetofauna registrada durante o resgate nas áreas de supressão da Fazenda Araucária está catalogada sob algum grau de ameaça nas listas da IUCN (2016) e MMA (2014).

Figura 16. Espécime de rã (Physalaemus nattererii) resgatda em área de supressão

vegetal.

Figura 17. Espécime de rã (Adenomera hyladactyla) resgatado durante

(26)

Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 24 Figura 18. Espécime de rã (Leptodactylus

fuscus) resgatado durante supressão vegetal.

Figura 19. Espécime de lagarto-da-cauda-azul (Micrablepharus maximiliani) resgatado.

Figura 20. Espécime de calanguinho (Colobosaura modesta) resgatado.

Figura 21. Espécime de lagarto (Polychrus acutirostris) resgatado em frente de

supressão de vegetação.

Figura 22. Espécime de lagarto (Tropidurus toquartus) encontrado durante supressão

vegetal.

Figura 23. Espécime de cobra-cega (Amphisbaenia sp.) resgatado.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 25 Figura 24. Espécime de cobra-verde

(Philodryas olfersii) resgatado.

Figura 25. Espécime de falsa-coral (Oxyrhopus guibei) resgatado durante

supressão de vegetação.

Figura 26. Espécime de falsa-coral (Oxyrhopus petolaris) resgatado.

Figura 27. Espécime de falsa-coral (Erythrolamprus aesculapii) resgatado em

área de supressão.

Figura 28. Espécime de achatadeira (Xenodon merremii) resgatada em área de

supressão vegetal.

Figura 29. Espécime de jararaca (Bothrops moojeni) resgatado.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 26 Avifauna

Durante o acompanhamento das atividades de supressão vegetal apenas um espécime de ave foi resgatado, um curiango (Hydropsalis albicollis). Está espécie é comum e não está catalogada nas listas de fauna ameaçada da IUCN (2016) e MMA (2014) (Figura 30). O pequeno número de espécimes resgatados (1) está de acordo com o esperado, pois geralmente em atividades de supressão vegetal este é o grupo menos representativo dentre os vertebrados terrestres, uma vez que a maioria das espécies tem boa capacidade de locomoção (vôo). Assim o mecanismo das atividades de desmatamento facilita a fuga e afugentamento das aves.

Figura 30. Foto do curiango (Hydropsalis albicollis) resgatado durante atividades das

frentes de corte.

O curiango é uma ave caprimulgiforme da família caprimulgidae, conhecido também como bacurau. Comum em bordas de florestas, capoeiras abertas, campos com árvores isoladas, cerrados, capões de mata podendo também ser encontrado em matas secundárias e em processo de reflorestamento. Vive no chão e possui hábito noturno, sendo visto durante o dia somente se espantado. São excelentes voadores e extremamente ágeis quando estão em vôo. Alimenta-se de numerosas espécies de insetos, como besouros, mariposas, borboletas, abelhas, vespas, e

(29)

Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 27 formigas que são capturados em voos curtos para o ar a partir do solo, ou em voos curtos a partir de poleiros (WIKIAVES, 2016).

Mastofauna

Pelo tipo de vegetação encontrada na área de trabalho, e pela grande movimentação antrópica, a probabilidade de encontro com mamíferos, seja pequenos, médios ou grandes, se torna mais difícil, porém não descartada. Além disto, estes animais tem maior capacidade de dispersão e se afugentam com mais facilidade. Ainda assim foram resgatados na área de influência direta do desmatamento na fazenda Araucária, 23 espécimes de mamíferos de seis espécies pertencentes a três famílias, todos de pequeno porte e hábito arborícola ou semi fossorial (Quadro 3, Figura 32 a Figura 36). A família Didelphidae da ordem Didelphimorphia foi a mais rica e abundante sendo que 23 espécimes de 4 espécies desta família foram resgatados (Figura 31), com destaque para as espécies de mucura Gracilinanus agilis e Marmosa murina que tiveram 10 e 9 espécimes resgatados, respectivamente. 0 5 10 15 20 25 Didelphidae Dasypodidae Sigmodontinae Riqueza Abundância

Figura 31. Gráfico de riqueza e abundância das famílias da mastofauna registradas durante as atividades de

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 28 A família Didelphidae é constituída por mucuras e gambás, normalmente de pequeno a médio porte corporal, com caudas longas e preênseis. A maior parte dos integrantes desta família possui dieta onívora. A característica mais marcante da família está relacionada com a reprodução, pois os filhotes nascem após um período curto de gestação e ficam presos às mamas das fêmeas até completarem seu desenvolvimento, algumas espécies possuem marsúpio (REIS et al., 2011).

A espécie de mucura (Gracilinanus agilis) foi a que apresentou maior número de mamíferos resgatados (N=10), é uma espécie de pequeno porte que habita preferencialmente os estratos arbóreos e ocasionalmente o sub-bosque ou solo. Está amplamente distribuída pelas regiões sudeste, centro-oeste e nordeste, estando presente preferencialmente nas áreas de Cerrado e Caatinga (REIS et al., 2010).

Figura 32. Espécime de gambá (Didelphis albiventris) resgatado durante atividade de

supressão vegetal.

Figura 33. Espécime de mucura (Gracilinanus agilis) resgatado.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 29 Figura 36. Espécime de rato silvestre

(Necromys lasiurus) resgatado em área de vegetação suprimida.

O tatu-peba (Euphractus sexcinctus) pertence à família Dasypodidae. Ocorre principalmente na parte leste da América do Sul, indo desde o sul da região Amazônica através do Brasil até o Uruguai, Paraguai, nordeste da Argentina e parte central e leste da Bolívia (EISENBERG & REDFORD, 1999). No Brasil, a espécie ocorre nos biomas da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Campos Sulinos (FONSECA et al. 1996). A atividade do tatu-peba é principalmente diurna, mas ocasionalmente pode estar ativo à noite. Uma das suas principais ameaças está na redução do tamanho das populações, não só desta espécie de tatu como de muitas outras, devido a perda de hábitat pelo desmatamento (MCDONOUGH & LOUGHRY, 2001), os atropelamentos rodoviários (FISCHER et al. 2004) e a caça (SANCHES, 2001).

murina) resgatado em área diretamente impactada pela supressão.

(Euphractus sexcinctus) resgatado em área de supressão vegetal.

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 30 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o acompanhamento das atividades de supressão vegetal na Fazenda Araucária foram catalogados 141 espécimes pertencentes à quatro classes zoológicas: Amphibia (N=38), Reptilia (N=75), Aves (N=1) e Mammalia (N=27). A maior parte dos registros se deu pelo resgate de espécimes durante e após a supressão vegetal (N=133) e apenas 5,67% dos registros foi por afugentamento.

Dos espécimes resgatados, oito foram descartados por terem sido encontrados mortos nas áreas de supressão vegetal, todos os demais (N=125) foram soltos em remanescentes florestais próximos à área de supressão vegetal.

Com relação às espécies resgatadas, nenhuma delas está incluída nas categorias de ameaça: “Vulnerável” e “Quase Ameaçadas” do MMA e da IUCN. No entanto duas das espécies registradas por afugentamento estão inserida nas listas do MMA e IUCN, a onça-pintada (Panthera onca) e a anta (Tapirus terrestris). A perda e a fragmentação de habitats são um dos principais fatores de ameaça às espécies de mamíferos terrestres (COSTA et al., 2005). Para médios e grandes mamíferos este efeito é aumentado devido ao fato de que, pelo seu tamanho corporal, este grupo necessita de grandes áreas de habitat para que existam populações com viabilidade em longo prazo.

(33)

Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 31 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 47 9.3. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART

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P ro g ra m a d e R e s g a te e A fu g e n ta m e n to d e F a u n a 4 8 9 .4 . L IV R O D E R E G IS T R O D E E S P É C IE S D a ta H o ra d o R e g is tr o Tip o d e r eg is tro T a x a Fit ofi sio no mia / Am bie nte Es tra to Fit ofi sio nô mic o Co nd iç ão Me te oro ló gic a Eta pa d a su pre ss ão Co nd iç õe s d o an im al Es tá gio d e de se nv olv im en to Se xo De sti no C o o rd e n a d a s U T M A v is ta m e n to / R e s g a te C o o rd e n a d a s U T M S o lt u ra X Y X Y 1 3 /a b r 9 :2 0 A F B o th ro p s m o o je n i C E S O A B D U S A N D - 2 8 7 0 1 6 8 0 3 0 7 7 3 - - 1 3 /a b r 9 :2 6 A F M ic ra b le p h a ru s m a xi m ili an i C E S O A B D U S A N D - 2 8 7 0 2 0 8 0 3 0 7 7 8 - - 1 3 /a b r 1 0 :5 0 A F D id e lp h is a lb iv e n tr iz C E S O A B D U S J N D - 2 8 6 8 4 5 8 0 3 1 0 7 3 - - 1 4 /a b r 1 6 :1 0 R E A m p h is b a e n ia sp . C E S O A B D U M A N D D 2 8 6 9 1 9 8 0 3 0 7 7 1 - - 1 5 /a b r 1 1 :0 0 R E A m p h is b a e n ia sp . C E S O A B D U M J N D D 2 8 6 9 1 9 8 0 3 0 7 7 1 - - 1 5 /a b r 1 1 :1 0 R E H yd ro p sa lis a lb ic o lli s C E S B A B D U S A N D S 2 8 7 0 8 2 8 0 3 1 1 2 7 2 8 8 3 4 3 8 0 3 2 4 9 1 5 /a b r 1 1 :2 0 R E M a rm o sa m u ri n a C E S B A B D U S A M A S 2 8 7 1 5 2 8 0 3 1 1 1 9 2 8 7 5 5 2 8 0 3 2 5 0 1 5 /a b r 1 1 :2 7 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O A B D U S J N D S 2 8 7 2 0 0 8 0 3 1 1 0 5 2 8 7 5 5 2 8 0 3 2 5 0 1 6 /a b r 1 4 :0 0 A F C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P S A N D - 2 8 7 0 7 3 8 0 3 1 3 7 7 - - 1 6 /a b r 1 4 :1 2 A F P a n th e ra o n ca A A S O A B A P S A N D - 2 8 7 0 7 3 8 0 3 1 3 7 7 - - 1 8 /a b r 1 0 :1 6 R E G ra ci lin a n u s a g ili s C E S B A B D U S A FE S 2 8 6 9 0 7 8 0 3 0 9 3 3 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 1 8 /a b r 1 1 :0 0 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O A B D U S J N D S 2 8 6 8 1 6 8 0 3 0 9 5 5 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 1 8 /a b r 1 1 :0 8 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O A B D U S A N D S 2 8 6 8 1 6 8 0 3 0 9 5 5 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 1 8 /a b r 9 :5 6 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B D U S A N D S 2 8 7 0 7 0 8 0 3 0 8 5 9 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 1 8 /a b r 8 :2 1 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B D U F J N D S 2 8 7 0 7 8 8 0 3 0 6 0 0 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 1 8 /a b r 1 2 :3 2 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B D U S A N D S 2 8 8 3 3 6 8 0 3 2 4 8 9 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 1 8 /a b r 7 :2 1 R E P o ly ch ru s a cu st ir o st ri C E S B A B A P S A M A S 2 8 7 0 6 8 8 0 3 0 8 6 3 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 1 9 /a b r 1 3 :2 3 R E N e cr o m ys l a si u ru s C E S O A B D U S A FE S 2 8 7 0 9 4 8 0 3 0 8 6 3 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 1 9 /a b r 1 5 :4 3 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O A B D U S A N D S 2 8 7 0 1 7 8 0 3 0 7 7 3 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 1 9 /a b r 1 0 :3 2 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O A B D U S A N D S 2 8 7 0 1 7 8 0 3 0 7 7 3 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1

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P ro g ra m a d e R e s g a te e A fu g e n ta m e n to d e F a u n a 4 9 D a ta H o ra d o R e g is tr o Tip o d e r eg is tro T a x a Fit ofi sio no mia / Am bie nte Es tra to Fit ofi sio nô mic o Co nd iç ão Me te oro ló gic a Eta pa d a su pre ss ão Co nd iç õe s d o an im al Es tá gio d e de se nv olv im en to Se xo De sti no C o o rd e n a d a s U T M A v is ta m e n to / R e s g a te C o o rd e n a d a s U T M S o lt u ra X Y X Y 1 9 /a b r 8 :5 4 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O A B D U S A N D S 2 8 7 0 1 7 8 0 3 0 7 7 3 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 1 9 /a b r 9 :1 1 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B D U M J N D D 2 8 7 0 1 7 8 0 3 0 7 7 3 - - 1 9 /a b r 1 2 :4 1 R E P o ly ch ru s a cu st ir o st ri C E S B A B D U S A M A S 2 8 6 6 0 1 8 0 3 0 3 0 3 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 1 9 /a b r 8 :3 3 R E A m p h is b a e n ia sp . C E S O A B D U S A N D S 2 8 6 6 5 1 8 0 3 0 2 4 8 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 1 9 /a b r 1 1 :2 1 R E P o ly ch ru s a cu st ir o st ri C E S B A B D U S A FE S 2 8 6 8 6 9 8 0 3 0 5 5 2 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 1 9 /a b r 1 6 :3 2 R E P o ly ch ru s a cu st ir o st ri C E S B A B D U S A M A S 2 8 6 8 6 9 8 0 3 0 5 5 2 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 1 9 /a b r 1 7 :0 9 R E O xy rh o p u s p e to la ri s C E S O A B D U F A N D S 2 8 7 0 6 9 8 0 3 0 8 7 9 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 2 0 /a b r 1 6 :4 6 R E M ic ra b le p h a ru s m a xi m ili an i C E S O A B D U S A N D S 2 8 6 4 6 4 8 0 3 0 4 5 6 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 2 0 /a b r 1 7 :0 2 R E K e n tr o p yx c a lc a ra tr a C E S O A B D U S A N D S 2 8 6 3 1 4 8 0 3 0 3 8 6 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 2 1 /a b r 8 :4 2 R E M a rm o sa m u ri n a C E S B A B A P S A M A S 2 8 6 2 9 5 8 0 3 0 4 0 0 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 2 2 /a b r 1 1 :2 4 R E E u p h ra tu s se xc in tu s C E S O A B A P S A M A S 2 8 6 2 9 1 8 0 3 0 6 2 5 2 8 8 6 4 6 8 0 3 2 5 1 2 2 /a b r 7 :0 8 A F T a p ir u s te rr e st ri s C E S O A B A P S A N D - 2 8 6 8 5 5 8 0 3 0 6 6 3 - - 2 5 /a b r 1 1 :0 0 R E P o ly ch ru s a cu st ir o st ri C E S B A B D U S A M A S 2 8 7 4 2 5 8 0 3 1 4 5 7 2 8 8 3 7 0 8 0 3 2 5 1 2 6 /a b r 1 0 :2 3 R E M o n o d e lp h is d o m e st ic a C E S O A B A P S A FE S 2 8 7 4 4 1 8 0 3 1 2 6 6 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 0 :0 0 R E O xy rh o p u s g u ib e i C E S O C H A P S A N D S 2 8 7 3 5 0 8 0 3 1 1 7 7 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 5 :1 2 R E O xy rh o p u s g u ib e i C E S O C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 0 :3 2 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O C H A P S A N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 0 :4 3 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O C H A P S A N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 1 :0 2 R E Le p to d a ct yl u s fu sc u s C E S O C H A P S A N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 1 :1 2 R E Le p to d a ct yl u s fu sc u s C E S O C H A P F A N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 6 :1 8 R E Le p to d a ct yl u s fu sc u s C E S O C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 6 :2 1 R E Le p to d a ct yl u s fu sc u s C E S O C H A P S A N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5

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P ro g ra m a d e R e s g a te e A fu g e n ta m e n to d e F a u n a 5 0 D a ta H o ra d o R e g is tr o Tip o d e r eg is tro T a x a Fit ofi sio no mia / Am bie nte Es tra to Fit ofi sio nô mic o Co nd iç ão Me te oro ló gic a Eta pa d a su pre ss ão Co nd iç õe s d o an im al Es tá gio d e de se nv olv im en to Se xo De sti no C o o rd e n a d a s U T M A v is ta m e n to / R e s g a te C o o rd e n a d a s U T M S o lt u ra X Y X Y 2 6 /a b r 1 6 :4 5 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O C H A P S A N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 6 :4 7 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O C H A P S J N D D 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 - - 2 6 /a b r 1 6 :4 9 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 7 :0 0 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 7 :0 2 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 9 :5 6 R E A m p h is b a e n ia sp . C E S O C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 0 :3 2 R E A m p h is b a e n ia sp . C E S O C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 7 :1 2 R E P h ilo d ry a s o lf e rs ii C E S O C H A P S A N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 7 :2 1 R E T ro p id u ru s to rq u a tu s C E S B C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 6 /a b r 1 7 :1 4 R E T ro p id u ru s to rq u a tu s C E S B C H A P S J N D S 2 8 7 3 1 0 8 0 3 1 1 5 1 2 8 8 0 7 9 8 0 3 2 4 5 2 7 /a b r 9 :4 5 R E B o th ro p s m o o je n i C E S O N U A P S J N D S 2 8 7 0 7 5 8 0 3 0 8 6 4 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 0 :0 0 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 6 3 7 8 0 3 0 1 9 7 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 0 :0 3 R E Le p to d a ct yl u s fu sc u s C E S O N U A P S A N D S 2 8 7 1 4 1 8 0 3 0 9 3 7 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 0 :3 2 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O N U A P S J N D S 2 8 6 5 1 6 8 0 3 0 0 9 7 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 1 :0 0 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 5 1 6 8 0 3 0 0 9 7 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 1 :3 2 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O N U A P S A N D S 2 8 7 0 3 2 8 0 3 0 8 2 0 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 1 :4 5 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O N U A P S A N D S 2 8 7 0 3 2 8 0 3 0 8 2 0 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 1 :5 3 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O N U A P S A N D S 2 8 7 0 3 2 8 0 3 0 8 2 0 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 2 :0 0 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O N U A P S A N D S 2 8 7 0 3 2 8 0 3 0 8 2 0 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 4 :3 2 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O N U A P S J N D S 2 8 7 0 3 2 8 0 3 0 8 2 0 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 5 :3 4 R E O xy rh o p u s g u ib e i C E S O N U A P S J N D S 2 8 6 7 7 7 8 0 3 0 4 0 1 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 7 /a b r 1 6 :0 0 R E O xy rh o p u s g u ib e i C E S O N U A P S J N D S 2 8 7 0 1 2 8 0 3 0 7 6 2 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1

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P ro g ra m a d e R e s g a te e A fu g e n ta m e n to d e F a u n a 5 1 D a ta H o ra d o R e g is tr o Tip o d e r eg is tro T a x a Fit ofi sio no mia / Am bie nte Es tra to Fit ofi sio nô mic o Co nd iç ão Me te oro ló gic a Eta pa d a su pre ss ão Co nd iç õe s d o an im al Es tá gio d e de se nv olv im en to Se xo De sti no C o o rd e n a d a s U T M A v is ta m e n to / R e s g a te C o o rd e n a d a s U T M S o lt u ra X Y X Y 2 7 /a b r 1 0 :1 2 R E M u ss u ra n a q u im i C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 5 0 4 8 0 3 0 0 6 4 2 8 8 3 5 0 8 0 3 2 5 1 2 8 /a b r 1 1 :0 0 R E M a rm o sa m u ri n a C E S B N U A P F A FE S 2 8 6 6 1 1 8 0 3 0 2 6 5 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 1 0 :1 2 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 5 9 8 8 0 3 0 2 7 5 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 9 :3 4 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 5 9 8 8 0 3 0 2 7 5 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 8 :4 3 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 5 9 8 8 0 3 0 2 7 5 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 1 3 :1 2 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 5 9 8 8 0 3 0 2 7 5 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 1 1 :1 1 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 7 0 2 8 0 3 0 3 9 0 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 1 4 :3 4 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O N U A P M A N D D 2 8 6 7 0 2 8 0 3 0 3 9 0 - - 2 8 /a b r 9 :5 6 R E M ic ra b le p h a ru s m a xi m ili an i C E S O N U A P M J N D D 2 8 6 6 1 9 8 0 3 0 3 4 1 - - 2 8 /a b r 1 3 :2 1 R E M ic ra b le p h a ru s m a xi m ili an i C E S O N U A P S J N D S 2 8 6 6 1 9 8 0 3 0 3 4 1 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 7 :2 3 R E O xy rh o p u s p e to la ri s C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 4 4 9 8 0 3 0 0 6 7 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 1 6 :1 8 R E O xy rh o p u s p e to la ri s C E S O N U A P S J N D S 2 8 6 4 3 7 8 0 3 0 0 6 4 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 1 7 :0 0 R E A m p h is b a e n ia sp . C E S O N U A P S A N D S 2 8 6 5 9 7 8 0 3 0 3 0 7 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 8 /a b r 1 5 :4 4 R E A m p h is b a e n ia sp . C E S O N U A P S J N D S 2 8 6 5 9 1 8 0 3 0 2 9 3 2 8 8 1 2 6 8 0 3 2 4 7 2 9 /a b r 1 5 :3 2 R E B o th ro p s m o o je n i C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 6 7 2 8 0 3 0 5 3 3 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 2 9 /a b r 1 4 :2 1 R E P o ly ch ru s a cu st ir o st ri C E S B A B A P S A M A S 2 8 6 6 3 9 8 0 3 0 5 3 0 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 2 9 /a b r 1 0 :5 6 R E M ic ra b le p h a ru s m a xi m ili an i C E S O A B A P S J N D S 2 8 6 4 2 3 8 0 3 0 3 7 6 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 2 9 /a b r 7 :3 2 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P S J N D S 2 8 6 7 7 4 8 0 3 0 5 7 1 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 2 9 /a b r 8 :1 2 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P S J N D S 2 8 6 5 9 3 8 0 3 0 4 6 5 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 2 9 /a b r 1 0 :1 1 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 4 6 3 8 0 3 0 3 8 7 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 2 9 /a b r 1 3 :2 4 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 4 1 7 8 0 3 0 3 5 7 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 2 9 /a b r 1 6 :0 0 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 4 0 9 8 0 3 0 3 6 2 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3

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P ro g ra m a d e R e s g a te e A fu g e n ta m e n to d e F a u n a 5 2 D a ta H o ra d o R e g is tr o Tip o d e r eg is tro T a x a Fit ofi sio no mia / Am bie nte Es tra to Fit ofi sio nô mic o Co nd iç ão Me te oro ló gic a Eta pa d a su pre ss ão Co nd iç õe s d o an im al Es tá gio d e de se nv olv im en to Se xo De sti no C o o rd e n a d a s U T M A v is ta m e n to / R e s g a te C o o rd e n a d a s U T M S o lt u ra X Y X Y 3 0 /a b r 8 :5 3 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P F A N D S 2 8 6 3 3 8 8 0 3 0 4 9 8 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 3 0 /a b r 1 0 :1 2 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 3 3 8 8 0 3 0 4 9 8 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 3 0 /a b r 1 0 :2 3 R E A d e n o m e ra h yl a e d a ct yl a C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 3 7 6 8 0 3 0 4 3 5 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 3 0 /a b r 1 0 :2 1 R E D id e lp h is a lb iv e n tr iz C E S B A B A P S A FE S 2 8 6 5 0 1 8 0 3 0 5 2 3 2 8 8 4 0 9 8 0 3 2 5 3 0 2 /m a i 9 :2 3 R E T ro p id u ru s to rq u a tu s C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 4 9 3 8 0 3 1 0 2 3 2 8 8 3 7 2 8 0 3 2 5 1 0 2 /m a i 1 3 :2 1 R E G ra ci lin a n u s a g ili s C E S B A B A P S A FE S 2 8 6 2 8 6 8 0 3 0 9 1 6 2 8 8 3 7 2 8 0 3 2 5 1 0 2 /m a i 1 3 :3 2 R E M a rm o sa m u ri n a C E S B A B A P S A M A S 2 8 6 2 8 0 8 0 3 0 9 0 4 2 8 8 3 7 2 8 0 3 2 5 1 0 2 /m a i 8 :2 2 R E X e n o d o n m e rr e m ii C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 5 2 9 8 0 3 1 0 2 1 2 8 8 3 7 2 8 0 3 2 5 1 0 3 /m a i 7 :3 4 R E G ra ci lin a n u s a g ili s C E S B A B A P S A FE S 2 8 6 5 5 4 8 0 3 0 8 6 6 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 0 3 /m a i 9 :5 6 R E M a rm o sa m u ri n a C E S B A B A P S A M A S 2 8 6 8 6 4 8 0 3 0 8 9 6 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 0 3 /m a i 1 1 :0 0 R E M a rm o sa m u ri n a C E S B A B A P S A FE S 2 8 6 6 0 3 8 0 3 0 9 7 2 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 0 3 /m a i 1 3 :1 2 R E G ra ci lin a n u s a g ili s C E S B A B A P S A FE S 2 8 6 5 6 4 8 0 3 0 8 5 7 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 0 3 /m a i 1 4 :3 4 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O A B A P S A N D S 2 8 7 0 5 3 8 0 3 0 8 8 5 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 0 3 /m a i 1 6 :0 0 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 8 5 1 8 0 3 0 8 9 7 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 0 3 /m a i 1 6 :4 5 R E M ic ra b le p h a ru s m a xi m ili an i C E S O A B A P S J N D S 2 8 6 8 2 3 8 0 3 0 8 8 5 2 8 8 3 6 1 8 0 3 2 5 0 0 4 /m a i 1 5 :1 9 R E P o ly ch ru s a cu st ir o st ri C E S B A B A P S J N D S 2 8 7 1 3 2 8 0 3 1 0 7 2 2 8 8 3 3 4 8 0 3 2 4 9 0 4 /m a i 1 0 :4 5 R E C o lo b o sa u ra m o d e st a C E S O A B A P S A N D S 2 8 6 8 9 6 8 0 3 1 1 6 5 2 8 8 3 3 4 8 0 3 2 4 9 0 5 /m a i 8 :1 2 R E M ic ra b le p h a ru s m a xi m ili an i C E S O A B A P S A N D S 2 8 7 1 4 6 8 0 3 1 3 8 0 2 8 8 3 3 4 8 0 3 2 4 9 0 5 /m a i 9 :2 3 R E O xy rh o p u s g u ib e i C E S O A B A P S A N D S 2 8 7 5 7 0 8 0 3 1 4 2 0 2 8 8 3 3 4 8 0 3 2 4 9 0 5 /m a i 1 1 :2 1 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O A B A P S A N D S 2 8 7 5 8 1 8 0 3 1 3 6 1 2 8 8 3 3 4 8 0 3 2 4 9 0 5 /m a i 1 4 :3 4 R E P h ys a la e m u s n a tt e re ri C E S O A B A P F A N D S 2 8 7 5 8 1 8 0 3 1 3 6 1 2 8 8 3 3 4 8 0 3 2 4 9 0 5 /m a i 1 4 :4 5 R E E ry th ro la m p u s a e sc u la p ii C E S O A B A P S A N D S 2 8 7 5 5 6 8 0 3 1 3 6 2 2 8 8 3 3 4 8 0 3 2 4 9

Referências

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