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Funcionalidade e Acessibilidade

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Academic year: 2021

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T exto e xtr aíd o d e: De se m pe nh o d e e difica çõ es h ab it acio na is : g uia o rie nt ati vo p ar a a te nd im ent o à no rm a A B NT N B R 1 55 75 /2 01 2 01 3. /C âm ar a B ra sil eir a d a I nd ús tr ia d a C ons tr uçã o. — Fo rta le za : G ad io li Cip ol la C om uni ca çã o,

Funcionalidade e Acessibilidade

Além dos aspectos de desempenho estrutural, segurança contra incêndios, durabilidade e outros atributos essenciais, é necessário que a habitação apresente compartimentação adequada e espaços suficientes para a disposição de camas, armários, poltronas e os diversos utensílios domésticos. Além dos espaços e pé direito mínimos, são estabelecidos critérios regulando a possibilidade de ampliação de unidades térreas e o funcionamento de instalações hidráulicas, reportando-se sempre que necessário a outras Normas técnicas.

A habitação deve contar com planta, volumetria, interligações e espaços adequados para as suas mais variadas funções, ou seja, descanso, asseio, estudo etc .

DIREITO

MÍNIMO

O pé direito mínimo (distância livre entre a superfície do piso e a superfície do teto de uma habitação) deve ser de 2,50m, admitindo-se redução para 2,30m em vestíbulos, halls, corredores, instalações sanitárias e despensas.

Nos tetos inclinados, abobadados, com presença de vigas salientes e outros, pelo menos em 80% do teto sua distância até o piso deve ser ≥ 2,50m, permitindo- se nos 20% restantes que o pé-direito livre possa ser ≥ 2,30m.

DISPONIBILIDADE

MÍNIMA

DE

ESPAÇOS

PARA

USO

E

OPERAÇÃO

DA

HABITAÇÃO

Os ambientes da habitação devem apresentar espaços compatíveis com as necessidades humanas (cozinhar, estudar, repousar, etc), recomendando-se que sejam projetados para acomodar os móveis e equipamentos-padrão relacionados na Tabela 21.

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T exto e xtr aíd o d e: De se m pe nh o d e e difica çõ es h ab it acio na is : g uia o rie nt ati vo p ar a a te nd im ent o à no rm a A B NT N B R 1 55 75 /2 01 2 01 3. /C âm ar a B ra sil eir a d a I nd ús tr ia d a C ons tr uçã o. — Fo rta le za : G ad io li Cip ol la C om uni ca çã o, 2 01 3.

Comentário

Mobiliário mínimo, dimensões orientativas de cômodos e espaços mínimos para circulação de pessoas são apresentados na Tabela G.2 da NBR 15575 – Parte 1.

FUNCIONAMENTO

DAS

INSTALAÇÕES

DE

ÁGUA

O sistema predial de água fria e quente deve fornecer água na pressão, vazão e volume compatíveis com o uso, associado a cada ponto de utilização, considerando a possibilidade de uso simultâneo. Devem ser atendidas as normas NBR 5626 e NBR 7198, bem como as respectivas regras de aquecedores de passagem e de acumulação.

As caixas e válvulas de descarga devem atender ao disposto nas normas NBR 15491 e NBR 15857 no que ser refere à vazão e volume de descarga.

Comentário

Registros, torneiras e outros devem ser instalados de forma a possibilitar livre acionamento das manoplas, acoplamento de mangueiras (torneiras de jardins e tanques de lavar roupa, por exemplo), aplicação de ferramentas para serviços de manutenção e outros.

Fluxos de duchas e chuveiros devem ser reguláveis, sendo que no caso das torneiras a dispersão do jato não deverá atingir o usuário, conforme ilustrado na Figura 1.

Bitolas e tipos de rosca de todas as tubulações e peças dos sistemas de água fria e quente devem ser compatíveis, possibilitando as manutenções e facilitando a intercambiabilidade de marcas e produtos sucedâneos.

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T exto e xtr aíd o d e: De se m pe nh o d e e difica çõ es h ab it acio na is : g uia o rie nt ati vo p ar a a te nd im ent o à no rm a A B NT N B R 1 55 75 /2 01 2 01 3. /C âm ar a B ra sil eir a d a I nd ús tr ia d a C ons tr uçã o. — Fo rta le za : G ad io li Cip ol la C om uni ca çã o,

FUNCIONAMENTO

DAS

INSTALAÇÕES

DE

ESGOTO

O sistema predial de esgoto deve coletar e afastar as águas servidas nas vazões com que normalmente são descarregados os aparelhos, sem que haja transbordamento, acúmulo na instalação, contaminação do solo ou retorno a aparelhos não utilizados. Devem ser atendidas as normas NBR 8160, NBR 7229 e NBR 13969.

FUNCIONAMENTO

DAS

INSTALAÇÕES

DE

ÁGUAS

PLUVIAIS

As calhas e condutores devem suportar a vazão de projeto, calculada a partir da intensidade de chuva adotada para a localidade e para um certo período de retorno, considerando-se de forma adequada as áreas de contribuição horizontais e verticais. Deve ser atendida a norma NBR 10844.

ADEQUAÇÃO

A

PESSOAS

COM

DEFICIÊNCIAS

FÍSICAS

OU

COM

MOBILIDADE

REDUZIDA

A edificação deve prever um número mínimo de unidades para pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida estabelecido na legislação vigente. Essas unidades devem atender aos requisitos da NBR 9050. As áreas comuns devem prever acesso a pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida e idosos.

Comentário

O projeto deve prever para as áreas comuns e, quando contratado, também para as áreas privativas, as adaptações necessárias, que normalmente contemplam acessos e instalações, substituição de escadas por rampas, limitação de declividades e de espaços a percorrer, largura de corredores e portas, alturas de peças sanitárias, disponibilidade de alças e barras de apoio. Para pisos, o projeto deve especificar a sinalização e locais de sinalização, além de considerar a adequação da camada de acabamento dos degraus das escadas e das rampas, bem como deve especificar desníveis entre as alturas das soleiras. Para edificações destinadas a pessoas com deficiência visual, devem ser previstos pisos podotáteis e outros dispositivos previstos nas normas técnicas e na legislação vigente.

AMPLIAÇÃO

DE

UNIDADES

HABITACIONAIS

EVOLUTIVAS

No projeto e na execução das edificações térreas e assobradadas de caráter evolutivo, já comercializadas com previsão de ampliação, a incorporadora ou construtora deve fornecer ao usuário projeto arquitetônico e complementares juntamente com o Manual de Uso, Operação e Manutenção com instruções para ampliação da edificação, recomendando-se utilizar recursos regionais e os mesmos materiais e técnicas construtivas do imóvel original.

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T exto e xtr aíd o d e: De se m pe nh o d e e difica çõ es h ab it acio na is : g uia o rie nt ati vo p ar a a te nd im ent o à no rm a A B NT N B R 1 55 75 /2 01 2 01 3. /C âm ar a B ra sil eir a d a I nd ús tr ia d a C ons tr uçã o. — Fo rta le za : G ad io li Cip ol la C om uni ca çã o, 2 01 3.

Comentário

Devem ser fornecidas todas as especificações e detalhes construtivos necessários para ampliação do corpo da edificação, do piso, do telhado e das instalações prediais, considerando a coordenação dimensional e as compatibilidades físicas e químicas com os materiais disponíveis regionalmente sempre que possível.

As especificações e detalhes construtivos fornecidos devem permitir, no mínimo, a manutenção dos níveis de desempenho da construção não ampliada, relativos ao comportamento estrutural, segurança ao fogo, estanqueidade à água, desempenho térmico, desempenho acústico e durabilidade.

As propostas de ampliação devem ser devidamente consideradas nos estudos de arquitetura, devendo atender aos níveis de funcionalidade previstos na NBR 15575.

Conforto tátil e antropodinâmico

Com base nos princípios da ergonomia, na estatura média das pessoas e na força física passível de ser aplicada por adultos e crianças é que devem ser desenvolvidos os componentes e equipamentos da construção. A NBR 15575-1 estabelece critérios de desempenho recomendando a forma e limitando a força necessária para o acionamento de trincos, torneiras e outros dispositivos. Estabelece ainda a planicidade requerida para os pisos que, projetados conforme a Parte 2 da norma, limitarão também as vibrações que poderiam causar desconforto.

Os requisitos dos usuários com relação ao conforto tátil e antropodinâmico são normalmente estabelecidos nas respectivas normas prescritivas dos componentes (janelas, torneiras etc.), bem como nas normas NBR 15575-1 a NBR 15575-6.

Sob o aspecto do conforto antropodinâmico, deve ser limitada a deformabilidade de pisos, a declividade de rampas, a velocidade de elevadores e outros. Para as escadas, considerando a anatomia humana, recomenda-se atender às relações de "Segurança na Circulação sobre Pisos Internos e

Externos".

No caso de edifícios habitacionais destinados aos usuários com deficiências físicas e pessoas com mobilidade reduzida (PMR), os dispositivos de manobra, apoios, alças e outros equipamentos devem atender às prescrições da NBR 9050.

PLANICIDADE

DOS

PISOS

A planicidade da camada de acabamento ou de superfícies regularizadas para a fixação de camada de acabamento das áreas comuns e privativas devem apresentar valores iguais ou inferiores a 3 mm em relação à régua com 2m de comprimento, em qualquer direção e posição do piso. Tal exigência não se aplica a camadas de acabamento em relevo ou àquelas que, por motivos arquitetônicos, assim foram projetadas.

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T exto e xtr aíd o d e: De se m pe nh o d e e difica çõ es h ab it acio na is : g uia o rie nt ati vo p ar a a te nd im ent o à no rm a A B NT N B R 1 55 75 /2 01 2 01 3. /C âm ar a B ra sil eir a d a I nd ús tr ia d a C ons tr uçã o. — Fo rta le za : G ad io li Cip ol la C om uni ca çã o,

(dentes entre placas ou tábuas contíguas dos pisos, empenamentos ou torções em relação à régua com 50cm de comprimento). Irregularidades mais pronunciadas, graduais ou abruptas, podem implicar em prejuízos estéticos, empoçamento de água em pisos laváveis, etc.

Os pisos executados com placas cerâmicas devem atender às disposições da norma NBR 13753.

ADEQUAÇÃO ERGONÔMICA DE DISPOSITIVOS DE MANOBRA

Dispositivos de manobra (manoplas e alavancas de metais sanitários, trincos, puxadores, cremonas, fechaduras, etc.) devem apresentar dimensões e formatos compatíveis com a anatomia humana, não apresentando rugosidades, contundências, depressões ou outras irregularidades que possam causar desconforto ou ferimentos.

Elementos e componentes que contam com normalização específica (trincos e puxadores de janelas, fechadura e outros) devem atender aos requisitos das respectivas normas.

FORÇA

NECESSÁRIA

PARA

O

ACIONAMENTO

DE

DISPOSITIVOS

DE

MANOBRA

Os componentes, equipamentos e dispositivos de manobra devem ser projetados, construídos e montados de forma a evitar que a força necessária para o acionamento não exceda a 10 N (1 kgf) nem o torque ultrapasse 20 N.m. (2 kgf.m).

ADAPTAÇÃO

ERGONÔMICA

DE

ACIONADORES

DE

LOUÇAS

E

METAIS

SANITÁRIOS

Metais e louças sanitárias - torneiras, registros, caixas de descarga, válvulas de descarga e outros, inclusive registros de manobra – devem possuir volantes, pinos, alavancas ou outros dispositivos de manobra com formato e dimensões que proporcionem torque ou força de acionamento de acordo com as normas de especificação de cada produto, além de serem isentos de rebarbas, rugosidades ou ressaltos que possam causar ferimentos.

Devem ser atendidas as normas NBR 10281, NBR 11535, NBR 11778, NBR 11815, NBR 13713, NBR 14390, NBR 14877, NBR 15267, NBR 15491, NBR 15704-1 e NBR 15705.

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

ABNT NBR 15575-1, Edificações Habitacionais - Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais

ABNT NBR 15575-2, Edificações Habitacionais - Desempenho – Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais; ABNT NBR 15575-3, Edificações Habitacionais - Desempenho – Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos; ABNT NBR 15575-4, Edificações Habitacionais - Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações

verticais internas e externas

ABNT NBR 15575-5, Edificações Habitacionais - Desempenho – Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas ABNT NBR 15575-6, Edificações Habitacionais - Desempenho – Parte 6: Requisitos para os sistemas

Referências

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