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MEMORIAL DESCRITIVO - 3

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Academic year: 2021

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

EMEF DOLORES ALCARAZ CALDAS

RESTINGA – PORTO ALEGRE - RS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.

MEMORIAL DESCRITIVO - 3

REFORMA DAS QUADRAS POLIESPORTIVAS E

CONSTRUÇÃO DE COBERTURA DA QUADRA

POLIESPORTIVA

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Objeto

Reforma das quadras poliesportivas e construção de cobertura da quadra poliesportiva da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dolores Alcaraz Caldas.

Prazo

Obra a ser executada em 90 (noventa) dias.

Endereço

Rua Dr. Carlos Niederauer Hofmeister, nº 85, no Bairro Restinga, nesta capital.

Áreas

Área da Construção: 1.020,00m².

A. GENERALIDADES.

A.1. Nestas Especificações é denominada de "Executante" a Empresa vencedora da Licitação, e "Fiscalização" o representante da Secretaria Municipal de Educação (SMED), a quem a Executante se reportará tecnicamente.

A.2. Estas Especificações Técnicas têm por finalidade especificar os materiais e os serviços a serem utilizados e executados na obra de Reforma da quadra poliesportiva da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dolores Alcaraz Caldas, situada na Rua Dr. Carlos Niederauer Hofmeister, 85, Bairro Restinga, nesta capital. As Especificações ações serão rigorosamente obedecidas, como se fossem transcritas no Contrato para a execução das Obras e Serviços.

A.3. O Projeto para a execução da obra compõe-se de Projeto de Arquitetura, elaborado pela SMED, e Projetos Estrutural, de Fundações e Elétrico, a serem elaborados pela Executante.

A.4. Todos os materiais especificados serão fornecidos pela Executante. Para uma boa compreensão do Projeto e conhecimento das condições em que se desenvolverá a obra, é exigida prévia visita ao local, pois a SMED não aceitará, em hipótese alguma, alegações da Executante referente ao desconhecimento, incompreensão, dúvida ou esquecimento de qualquer detalhe especificado, sendo de sua responsabilidade qualquer ônus dali decorrente.

A.5. A Executante efetuará seu próprio levantamento das quantidades necessárias à execução da obra.

A.6. É de inteira responsabilidade da Executante a observância das Normas de Segurança do

Trabalho nas atividades de Construção Civil, em conformidade com a Portaria n.º 15, de 18/08/1972, do

Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho, com a NR-18 e as Normas subseqüentes. A.7. Perante a Fiscalização da SMED, a Executante será representada por seu Arquiteto ou

Engenheiro e por um Mestre de Obras, que dirigirão todos os operários e a execução dos serviços.

Este Mestre deverá prontamente atender às comunicações que lhe forem feitas pela Fiscalização pertinentes a essas Especificações Técnicas.

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A.8. Os equipamentos, ferramentas, instalações e a mão-de-obra para a execução da obra deverão assegurar progresso e técnica satisfatórios, compatíveis com a natureza e volume de cada serviço, com acabamento esmerado e uso da boa técnica, para a obtenção de um bom padrão de construção. Reserva-se à Fiscalização o direito de interromper a obra quando constatada a utilização de profissionais incapacitados, ferramentas impróprias ou técnicas construtivas que prejudiquem a qualidade da obra.

A.9. Toda a mão-de-obra a ser empregada nas Obras e Serviços será de 1ª qualidade, atuando de

forma esmerada, e de inteiro acordo com as especificações; serão exigidos qualidade e acabamento

nos serviços a serem executados.

A.10. Todos os materiais serão rigorosamente de acordo com as especificações dos respectivos fabricantes, inclusive com a utilização de todos os acessórios.

A.11. A Fiscalização não exime a Executante de sua responsabilidade civil e penal sobre a totalidade da obra ou sobre terceiros, em virtude de mão-de-obra, materiais, equipamentos, dispositivos ou outros elementos aplicados à obra ou ao serviço contratado.

A.12. A Executante se obrigará, às suas expensas, a corrigir quaisquer vícios ou defeitos na execução das obras e serviços, bem como será a única responsável por danos causados a terceiros, decorrentes de sua negligência, imperícia ou omissão, ainda que ocorridos em via pública, até o Recebimento

Definitivo da obra por parte da SMED.

A.13. A vigilância do Canteiro de Obras é de total responsabilidade da Executante, que deverá impedir o acesso de pessoas estranhas à obra, e se responsabilizará por danos na área, tais como: depredação, roubos, etc.

A.14. A Executante deverá entregar as ART's (Anotações de Responsabilidade Técnicas) de execução das Obras e Serviços.

A.15. Todos os serviços serão executados por pessoal especializado, podendo a Fiscalização rejeitar os que não estiverem de acordo com o Projeto e Especificações, sem que isso resulte em indenização ou justificativa para atraso da obra.

A.16. O pagamento de taxas, impostos, licenças, emolumentos e demais Tributos e Encargos Sociais que incidam sobre a obra são de exclusiva responsabilidade da Executante.

A.17. A SMED, através da Fiscalização, terá plena autoridade para determinar a paralisação dos trabalhos, se assim julgar conveniente, por motivo de ordem técnica, segurança ou disciplina, bem como determinar a substituição de funcionários que julgar inconvenientes para o bom andamento dos serviços. Determinada a paralisação, os trabalhos serão reiniciados após a expedição de ordem de reinício.

A.18. Os prazos para início e conclusão da obra serão os constantes no Edital de Licitação e no Contrato da mesma.

A.19. O Empreiteiro da obra será responsável e responderá durante 5 (cinco) anos pela execução e qualidade dos materiais empregados, nos termos do Art. 1245 do Código Civil Brasileiro, que diz: “Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o Empreiteiro de materiais e execução responderá durante 5 (cinco) anos pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais como do solo, exceto, quanto a este, se, não o achando firme, preveniu em tempo o dono da obra.”

B. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA.

B.1. A Executante manterá na obra tantos operários quantos forem necessários para o perfeito andamento da mesma. Caso a obra esteja sendo conduzida de maneira tal que prejudique o cumprimento do Cronograma, a Fiscalização poderá exigir o aumento do efetivo de pessoal, de modo a compensar o atraso. A SMED poderá exigir a substituição ou vetar qualquer empregado no interesse do bom andamento dos serviços.

B.2. As situações não previstas nestas Especificações Técnicas, logo que forem detectadas, serão comunicadas à Fiscalização, para tomada das providências cabíveis.

B.3. Todo o material especificado, quando não puder ser atendido conforme as Especificações Técnicas, por estar em falta no mercado ou por qualquer outro motivo que impeça sua aquisição, obriga

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a imediata comunicação do fato à Fiscalização, que determinará a substituição por outro, de mesma qualidade e que atenda ao Projeto.

B.4. Será de responsabilidade da Executante a obtenção do Alvará de Licença para a execução da obra, bem como toda e qualquer documentação referente ao andamento e desembaraço da mesma junto aos órgãos públicos pertinentes (CREA, INSS, Prefeitura Municipal).

B.5. Ficarão a cargo da Executante todas as despesas referentes a licenças, emolumentos, taxas da obra e da edificação, registro em cartório, CND, publicação, etc.

B.6. Será fornecido e elaborado pela Executante o Diário da Obra, contendo todas as anotações pertinentes à obra, em duas vias (Obra e Fiscalização), devidamente rubricadas pelo Responsável Técnico e pela Fiscalização da SMED, a qual receberá uma das vias de suas páginas.

C. SERVIÇOS A EXECUTAR. 1. PROJETOS.

1.1. Projeto de Fundações: a Executante deverá elaborar Projeto de Fundações da Quadra Coberta, contemplando as soluções estruturais adotadas (preferencialmente fundação com micro-estacas e blocos de concreto), considerando o Projeto Estrutural com pilares, vigas e terças metálicas, ou outra solução estrutural indicada por sondagem do terreno, sendo o Projeto entregue à Gestão de Obras da SMED, com uma cópia heliográfica e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), até quinze dias do início da obra, para análise e aprovação por parte da mesma.

1.2. Equipamento para sondagem: será instalado equipamento para sondagem a percussão, ou através de outra técnica mais apropriada ao sítio, para efetuar a sondagem do terreno.

1.3. Sondagem do Terreno: deverá ser realizada pela Executante sondagem do terreno, para verificação da resistência do solo e viabilidade da solução estrutural de fundação com micro-estacas. 1.4. Projeto Estrutural: deverá ser elaborado pela Executante Projeto Estrutural para Cobertura da Quadra Poliesportiva, baseado no Projeto de Arquitetura elaborado pela SMED.

1.4.1. Até quinze dias após a ordem de início da obra, deverá ser entregue pela Executante a ART respectiva, e realizada reunião com Fiscalização, para análise do Projeto Estrutural.

1.5. Projeto Elétrico: deverá ser elaborado pela Executante Projeto Elétrico para iluminação da Quadra Poliesportiva Coberta, baseado no Projeto de Arquitetura elaborado pela SMED.

1.5.1. Até trinta dias após a ordem de início da obra, deverá ser entregue pela Executante a ART respectiva, e realizada reunião com Fiscalização, para análise do Projeto Elétrico.

2. INSTALAÇÃO DA OBRA.

2.1. Generalidades: o canteiro de obras deverá ser constantemente limpo, não podendo permanecer entulho de obra no passeio público ou imediações, tão logo a Fiscalização determinar seu transporte. 2.1.1. Todas as medidas constantes no Projeto Arquitetônico deverão ser conferidas no local.

2.1.2. Todo material de demolição será colocado à disposição da Fiscalização da SMED, que decidirá sobre o destino do mesmo. O material que não interessar à SMED será recolhido pela Executante, de forma a manter o local da obra constantemente limpo e desobstruído.

2.1.3. Todos os serviços de demolição e de retiradas de materiais deverão ser executados com o máximo de cuidado, a fim de se obter o reaproveitamento do maior número de material possível. Todas as medidas de vãos a demolir deverão ser conferidas no local.

2.1.4. Deverão ser tomadas as providências necessárias para que os serviços de demolições não afetem estruturalmente o prédio e os imóveis lindeiros, bem como os muros de arrimo existentes no terreno.

2.1.5. No final da obra, deverá ser recolhida pela Equipe de Manutenção da SMED a placa da obra, para reaproveitamento.

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2.2. Limpeza geral do terreno: retirar todas vegetações, arbustos, pedras, bancos de concreto, etc., para limpeza da área e execução da locação da obra, conforme orientação da Fiscalização.

2.3. Retirada do cercamento, goleiras e postes: retirar o cercamento existente nas quadras poliesportivas 1 e 2, conforme orientação da Fiscalização. Também deverão ser retiradas as goleiras, postes de vôlei e tabelas de basquete existentes, com o devido cuidado para possível reaproveitamento dos mesmos.

2.4. Galpão de Obra: será executado um Galpão de Obra, com chapas de compensado e telhado de fibrocimento, em local do terreno a ser autorizado pela Fiscalização, a fim de guarda de material de obra e de pertences dos operários.

2.4.1. O Galpão de Obra atenderá ao Código de Edificações de Porto Alegre quanto à utilização do passeio público, alturas, etc. Deverá ser de madeira compensada, estruturado com caibros, com piso de madeira tabuado, cobertura de fibrocimento, uma janela tipo tampão de madeira, duas portas, dois pontos de luz internos e dois externos, duas tomadas para uso geral e uma tomada trifásica para betoneira.

2.5. Ligação Provisória de Água e de Esgoto: será providenciada pela Executante a ligação provisória para a obra de Água e de Esgoto junto ao DMAE e ao DEP.

2.6. Ligação Provisória de Energia: será providenciada pela Executante a ligação provisória de Energia Elétrica para a obra.

2.6.1. A Executante deverá providenciar tomada trifásica junto à CEEE, para utilização de betoneiras, serras, furadeiras, iluminação, etc.

2.7. Sanitário de Obra: será também executado Sanitário de Obra, composto de chuveiro elétrico, lavatório e vaso sanitário, conforme determina a Legislação Trabalhista.

2.8. Locação da obra: será devidamente efetuada a marcação da obra, com a conferência da Fiscalização.

2.9. Diário de Obra: será fornecido e elaborado pela Executante Diário de Obra, em duas vias (Obra e Fiscalização), a ser preenchido pelo Responsável Técnico da obra e rubricado pela Fiscalização da SMED, contendo todas as informações pertinentes ao andamento da obra.

2.9.1. O Diário poderá ser um caderno espiral comum, utilizando-se papel carbono, com as folhas devidamente numeradas em seqüência, sendo entregue a via da SMED após a rubrica da Fiscalização e do Responsável Técnico da Executante.

2.10. Placa de Obra: será executada placa de obra pela Executante, de chapa de ferro galvanizada de 1mm, medindo 3,00 x 2,00m, conforme Detalhe a ser entregue pela Fiscalização à Executante. 2.10.1. A placa da obra deverá ser recolhida pela SMED para reaproveitamento, no final da obra. 2.11. Máquinas e Equipamentos: todo o material referente a máquinas e equipamentos utilizados na obra será devidamente guardado e recolhido pela Executante, não tendo a SMED qualquer responsabilidade quanto a perda ou avaria sofridas.

3. MOVIMENTO DE TERRA.

3.1. Solo apiloado: o solo sobre o qual será executada a ampliação do contrapiso das quadras poliesportivas deverá ser fortemente apiloado, anteriormente à execução do contrapiso, compactado mecanicamente com maquinário “sapo”.

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3.2. Escavação manual de valas: as vigas de baldrame serão executadas, a princípio, sobre o nível natural do terreno; nos trechos em que for necessária, será executada abertura de valas no aterro para execução de vigas de baldrame, com seção de aproximadamente 0,15x0,25m.

3.2.1. O fundo da vala deverá ser fortemente apiloado com soquete, sobre o qual será espalhado lastro de brita 2, com 5cm de espessura.

3.2.2. Também deverá ser executada abertura de valas para drenagem em torno das quadras, com seção de aproximadamente 0,50x0,50m, e para execução do muro de contenção, conforme indicado no Projeto de Arquitetura.

4. INFRAESTRUTURA.

4.1. Generalidades: a execução das Fundações seguirá o determinado no Projeto de Fundações a ser elaborado pela Executante, e consistirá, a princípio, nos seguintes serviços:

- escavação das valas;

- apiloamento do fundo das valas; - compactação com lastro de brita 2;

- colocação de forma de madeira da viga de baldrame do contorno da quadra, seção de 15x25cm; - colocação da armadura da viga de baldrame – quatro Ø 10,0mm, estribos Ø 4,2mm a cada 15cm, e com recobrimento de concreto de 2cm, ou conforme Projeto de Fundações;

- concretagem da viga de baldrame, utilizando-se pelo menos 300kg de cimento/m³; - desforma da viga de baldrame;

- colocação de pelo menos duas camadas de feltro asfáltico na viga, ou quatro demãos de hidroasfalto, com recobrimento total das superfícies superior e laterais da viga.

4.1.1. Sobre a viga de baldrame será fixada a estrutura de tubos galvanizados do cercamento das quadras, conforme Projeto de Arquitetura.

4.2. Estacas: será executado estaqueamento com estacas escavadas, ou outra solução indicada pelo Projeto de Fundações a ser elaborado pela Executante, que atenda às especificidades do terreno. 4.2.1. Serão executadas, a princípio, 40 micro-estacas com 4,00m de profundidade, quatro para cada pilar metálico, e no encabeçamento blocos de concreto, para posterior execução dos pilares metálicos da estrutura.

4.2.2. O fck não deverá ser inferior a 20 Mpa.

4.2.3. Cada estaca terá armadura no encabeçamento, constituída, a princípio, por 4 barras verticais de diâmetro 16,0mm, com 1,00m de comprimento, e recobrimento de 2cm, ou conforme Projeto.

4.3. Blocos de concreto: deverão ser executados blocos de concreto no encabeçamento das micro-estacas, conforme indicar o Projeto de Fundações a ser elaborado pela Executante.

4.3.1. O fck não deverá ser inferior a 20 Mpa. Cada bloco será de 100x100x50cm, aproximadamente, ou conforme determinar o Projeto de Fundações.

4.4. Muro de contenção: no talude existente ao longo da quadra 1, em estado de erosão, será executado muro de contenção para sustentação do aterro, conforme Projeto Estrutural e de Fundações a ser elaborado pela Executante.

4.4.1. Deverão ser utilizadas pedras de granito de aproximadamente 20x40x20cm, assentadas com argamassa de cimento e areia média no traço 1:4.

5. SUPRAESTRUTURA.

5.1. Estrutura metálica da cobertura da quadra: a estrutura metálica da cobertura da quadra será executada conforme Projeto Estrutural a ser elaborado pela Executante. A modulação das estruturas obedecerá aos Projetos Arquitetônico e Estrutural.

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5.1.1. A cobertura da cancha será executada com telha metálica marca PERKRON ou equivalente, referência 17/990, espessura 0,8mm, cor branca.

5.1.2. Os acessórios serão os correspondentes ao tipo da Cobertura.

5.1.3. As Normas para colocação da Cobertura serão aquelas determinadas pelos fabricantes.

5.1.4. A estrutura de cobertura será executada conforme Projeto Estrutural a ser elaborado pela Executante. Deverão ser instaladas como peças de fechamento e de acabamento dos beirais, tipo cumeeiras metálicas, conforme indicado no Corte do Projeto de Arquitetura.

5.1.5. Os encontros das telhas de fechamento lateral com as telhas da cobertura levarão algerozes. Os mesmos serão pintados conforme itens abaixo:

5.1.5.1. Preparo da superfície: a superfície deverá ser limpa, removendo-se totalmente graxas, óleos, sujeiras e escamas e, a seguir, aplicado Redutor 670 da SHERWIN WILLIAMS ou equivalente;

5.1.5.2. Base: deverá ser aplicada pintura de Super Galvite, da SHERWIN WILLIAMS como fundo, ou equivalente;

5.1.5.3. Pintura: será com tinta esmalte sintético da RENNER ou equivalente, na cor a ser definida, com pelo menos duas demãos, ou tantas quantas necessárias para um acabamento perfeito.

6. CERCAMENTO.

6.1. Cercamento com estrutura metálica e tela: nas quadras será colocada cerca de tela, com h=3,50m, conforme Projeto.

6.1.1. As quadras deverão ter sua tela existente retirada para reaproveitamento, sendo complementadas com tela nova.

6.1.2. O cercamento de tela será de arame galvanizado n.º 12, malha 5cm x 5cm, fixada em tubos de ferro galvanizado de 75mm de diâmetro, chumbados na base em viga de fundação de concreto armado. A viga será de 15cm x 25cm, ficando à vista de 10 a 15cm.

6.1.3. Os cantos da cerca serão reforçados com duas escoras horizontais e duas diagonais para cada canto, com tubos galvanizados de 50mm de diâmetro. Sobre os tubos verticais serão colocados capeamentos metálicos, e sobre estes será soldado um tubo galvanizado horizontal de 50mm de diâmetro. A cerca terá modulação aproximada de 2,50m distribuídos uniformemente nas suas diferentes direções.

6.1.4. Nas cabeceiras das quadras, a tela será fixada sobre fios de arame n.º 10, com tensores distribuídos a cada 20cm, até a altura de 1,80m. Acima desta altura, os tensores serão colocados a cada 1,00m. No cercamento lateral das quadras os tensores serão colocados a cada 1,00m.

6.1.5. A tela será fixada à viga por meio de ganchos de arame galvanizado n° 8, chumbados a cada 50cm. A tela deverá ser costurada aos tubos superiores e verticais, com arame liso galvanizado n° 12.

7. PAVIMENTAÇÕES.

7.1. Picoteamento do piso existente: será executada remoção da camada de asfalto e o picoteamento do atual pavimento das quadras, para aumento da adesão entre o piso antigo e o novo a ser construído.

7.1.1. Após o picoteamento, executar limpeza enérgica da superfície a ser trabalhada, com ácido muriático diluído em água (conforme recomendação do fabricante), e posterior lavagem com água pura para remoção de quaisquer vestígios do produto corrosivo.

7.2. Contrapiso de concreto magro: será executado contrapiso de concreto simples, com espessura mínima de 10cm, utilizando-se pelo menos 250kg de cimento/m³, em trechos a complementar do piso existente das quadras, para coincidir à base de contrapiso com as dimensões da pavimentação nova a ser executada.

7.2.1. Sob o contrapiso a complementar, será executado lastro de brita 2 e areia média, com 5cm de espessura, sobre o solo devidamente apiloado.

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7.3. Contrapiso armado: sobre o piso antigo das quadras, após picoteamento, deverá ser executado contrapiso armado, conforme detalhes. Deverá ser observada a inclinação no sentido transversal da cancha, para o perfeito escoamento das águas pluviais.

7.3.1. O piso a concretar da cancha deverá ser executado até os limites da viga de fundação a ser executada, medindo 30,00x17,00m.

7.3.2. O piso de concreto armado da cancha deverá ter espessura de 9cm, e será executado conforme itens abaixo:

7.3.2.1. Armadura: colocação de armadura com malha de aço Q92 (

Ø

4,2 c/30cm), colocadas no terço superior do piso, para evitar o surgimento de fissuras nas mesmas.

7.3.2.2. Concreto: execução de concreto fck 25Mpa, com brita 1, relação a/c<0,5, Slamp 10

±

1, sem aditivos.

7.3.2.3. Concretagem e acabamento: nivelamento do concreto através de réguas de alumínio, com mestras úmidas niveladas com equipamento de nível a laser. Vibração do concreto com vibradores de imersão, apropriados para lajes ou pisos de concreto. Utilização de “bull float” e rodos de corte para aumentar a planicidade. Acabamento com acabadora dupla e/ou simples de superfície, com discos de flotação e com pás, conferindo ao piso um aspecto vítreo.

7.3.2.4. Cura: cura inicial de sete dias, podendo ser executada de duas maneiras: (1) Cura tradicional - manter a superfície úmida por sete dias para evitar a evaporação excessiva da água do concreto, colocando-se sacos de aniagem ou algodão em toda a extensão da cancha e mantendo-os molhados durante toda a cura; (2) Cura química - com produtos formadores de membranas que evitam uma evaporação drástica de umidade superficial, e que garantam, conforme indicações do fabricante, a cura exigida (RX - Cure).

7.3.2.5. Dimensionamento de placas e juntas: o piso deverá ter seu dimensionamento projetado, anteriormente à execução, em croqui demarcando as juntas de retratação, encontro e serradas (recomendado 5m x 5m). As placas deverão ser serradas com máquinas para corte de concreto, com disco de corte diamantado com espessura de 4mm e profundidade de 25mm.

7.3.2.6. Selamento das juntas: o selamento das juntas deverá ser executado com poliuretano asfáltico de dureza shore

±

25, aplicado sobre um corpo de apoio de poliuretano expandido, respeitando-se a proporção exata de profundidade versus largura, para evitar rompimento do mastique.

7.3.2.7. Demarcação: as demarcações das quadras deverão ser executadas com tinta à base de poliuretano asfáltico, resistente a Ultravioleta A e B, que suportem o tráfego intenso de pedestres. 7.3.2.8. Deverão ser instalados suportes para postes de vôlei, goleiras e tabelas de basquete, conforme detalhes a serem fornecidos pela Fiscalização à Executante.

7.4. Armadura: deverá ser utilizada malha com tela padronizada, com aço CA-60, malha de 30x30cm de barras de ferro Ø4,2mm, em rolos. A tela obrigatoriamente deverá estar posicionada a 1/3 da face superior da laje (recobrimento de 3cm), utilizando-se espaçadores.

7.5. Piso cimentício de alta resistência: será executado piso cimentício de alta resistência, do tipo granilite, com Korodur WH, camada com espessura de 15mm, lançado sobre o contrapiso recém-concretado, tão logo suporte a peso de um homem sem deixar marcas, processando-se, a seguir, a vibração e o desempeno.

7.5.1. O Korodur WH é um revestimento composto de agregados rochosos de elevada dureza, aglutinado com cimento portland CP2/32, apresentando alta resistência à abrasão, ao tráfego e a impactos de grande intensidade. Os consumos recomendados para a execução do revestimento são de 21kg/m2 para o Korodur WH e de 7kg/m2 para o cimento portland CP2/32.

7.5.2. Os revestimentos deverão ter cura adequada, logo que se inicie a pega do cimento, cobrindo-se a superfície com sacos de juta, por, no mínimo, 7 dias, logo após concluído o acabamento superficial. Este se dará por desempenadeira metálica, seguido de um polimento com politriz, usando-se esmeril de gran n° 36, até obter-se uma superfície lisa, que atenda as necessidades a que o equipamento se propõe. Durante o período de cura, o revestimento deverá ser mantido permanentemente umedecido, sendo regado a intervalos de 6 a 12 horas, conforme as circunstâncias locais.

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7.5.3. Não será tolerado piso fora de prumo, lascado, riscado ou com defeito. Após a execução do piso, este terá caimento lateral de 1%, com aspecto uniforme, não sendo toleradas por parte da Fiscalização ondulações, irregularidades ou imperfeições.

7.5.4. O piso deverá ter as juntas de retratação, encontro e serradas (recomendado 5m x 5m). As placas deverão ser serradas com máquinas para corte de concreto, com disco de corte diamantado com espessura de 4mm e profundidade de 25mm, juntamente com o contrapiso armado.

7.6. Dreno superficial: será executado no entorno da quadra coberta dreno com paredes de alvenaria de tijolos maciços, rebocados internamente, com impermeabilizante tipo sika adicionado ao reboco; no fundo, contrapiso de concreto magro espessura 5cm, com caimento de 1%; e coberto com grelha de concreto tipo farroupilha, para recolher a água do telhado, conforme indicado no Projeto de Arquitetura. Os drenos terão seção de aproximadamente 40x40cm, conectados em caixas de inspeção pluviais, devidamente interligadas à rede existente.

7.7. Caixas de inspeção de esgoto: serão executadas caixas de inspeção de esgoto pluvial, com tampas de concreto e grelhas de ferro, para coletar as águas dos drenos.

7.7.1. As caixas de inspeção serão de alvenaria de tijolos maciços, sendo adicionado ao reboco interno impermeabilizante tipo sika, e contrapiso de concreto no fundo. As dimensões serão de 50x50x50cm, aproximadamente, conectando-se às redes existentes.

8. PINTURAS.

8.1. Generalidades: todas as superfícies a pintar serão minuciosamente examinadas, cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinem, conforme as instruções dos fabricantes das tintas.

8.1.1. Todas as superfícies, posteriormente à lixação, serão limpas mediante a utilização de vassouras ou estopas, visando à retirada de todo o pó que prejudique sua preparação, garantindo perfeita limpeza do substrato.

8.1.2. Haverá um cuidado todo especial no sentido de ser evitado o escorrimento ou salpicadura de tintas nas superfícies não destinadas a pintura, como pisos, etc.

8.1.3. Para proteger as superfícies supracitadas serão tomadas precauções especiais, tais como: isolamento com tiras de papel, fita de celulose, jornais, etc.

8.1.4. A aplicação de qualquer dos tipos de pintura (pincel, rolo ou pistola) será executada após completa limpeza das peças e, no caso das peças metálicas, após obrigatória aplicação de duas demãos de fundo Primer Sintético Cromato de Zinco, referência 230 da Renner, ou equivalente (Suvinil, Coral, etc.), desde que apresente igual padrão e qualidade.

8.1.5. Antes da execução de qualquer pintura, será submetida à aprovação da Fiscalização uma amostra, em superfície idêntica à do local a que se destine.

8.2. Pintura da estrutura metálica e cercamento: a estrutura metálica da cobertura da quadra (pilares, vigas, terças, etc.) deverá receber pintura, atendendo-se ao que segue:

8.2.1. A superfície deverá ser lixada e limpa, removendo-se toda a sujeira e escamas. A seguir deverá ser aplicado um fundo antiferruginoso do tipo Zarcão ou Cromato de Zinco ou outro de 1ª qualidade. 8.2.2. Aplicação de esmalte sintético de 1ª qualidade da Renner ou equivalente, cor a ser definida pela Fiscalização, em tantas demãos quantas forem necessárias para um perfeito acabamento. A forma de aplicação deverá seguir as indicações dos fabricantes.

8.2.3. Todas as pinturas serão precedidas pela execução de amostras, que deverão ser aprovadas pela Fiscalização.

8.2.4. A pintura das estruturas de metais galvanizados do cercamento deverá atender ao que segue: 8.2.4.1. A superfície deverá ser limpa, removendo-se totalmente graxas, óleos, sujeiras e escamas e, a seguir, aplicado Redutor 670 da SHERWIN WILLIAMS, ou equivalente.

8.2.4.2. Deverá ser aplicada pintura de Super Galvite, da SHERWIN WILLIAMS como fundo, ou equivalente.

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8.2.4.3. Deverá ser executada pintura com tinta esmalte sintético da RENNER ou equivalente, na mesma cor e tonalidade dos demais metais, em pelo menos duas demãos, ou tantas quantas necessárias para perfeito acabamento.

8.3. Pintura das linhas das quadras: será executada pintura das demarcações das quadras com tinta à base de poliuretano asfáltico, resistente a Ultravioleta A e B, que suportem o tráfego intenso de pedestres, com tantas demãos quantas necessárias para perfeito acabamento, conforme indicado na Planta Baixa do Projeto.

8.3.1. Deverão ser obedecidas as medidas do futsal, voleibol, handebol e basquetebol indicadas no Projeto, referentes às linhas de fundo, linhas laterais, círculos e demais linhas e curvas das quadras. 8.3.2. As linhas do futsal serão de cor branca, e terão 8cm de espessura.

8.3.3. As linhas do voleibol serão de cor amarela, e terão 5cm de espessura. 8.3.4. As linhas do basquetebol serão de cor vermelha, e terão 5cm de espessura. 8.3.5. As linhas do handebol serão de cor azul, e terão 5cm de espessura.

9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

9.1. Generalidades: será executado o Projeto Elétrico a ser elaborado Executante. O sistema elétrico irá atender à iluminação das quadras poliesportivas, e será fixado na estrutura metálica da quadra coberta.

9.1.1. Anteriormente à execução do Projeto Elétrico, será entregue pela Executante à Fiscalização a ART respectiva, e procedida análise por parte da Fiscalização e da Executante do Projeto.

9.1.2. Serão instalados refletores para iluminação da quadra coberta.

9.1.2. Todos os disjuntores deverão estar devidamente dimensionados e identificados no CD (disjuntores padrão europeu, bipolares para 220V, com certificado pelo INMETRO e atendendo à NBR IEC 60898).

10. LIMPEZA E SERVIÇOS FINAIS.

10.1. Fornecimento e instalação de equipamentos: fornecer e instalar portões para acesso às quadras, suportes e postes metálicos para rede de vôlei, postes metálicos para tabelas de basquete, tabelas de basquete com aros, e goleiras para futsal e handebol, devidamente pintadas, conforme regras dos desportos e Projeto de Arquitetura.

10.2. Limpeza de piso de alta resistência: executar limpeza de piso Korodur.

10.3. Remoção de entulhos: remover e transportar às expensas da Executante os entulhos e material remanescente da obra. Observar o reaproveitamento da placa de obra e de outros materiais, conforme indicação da Fiscalização.

10.4. Desmontagem de galpões provisórios: executar desmontagem do galpão e do sanitário de obra. Observar o reaproveitamento dos materiais, conforme indicação da Fiscalização.

Porto Alegre, 08 de fevereiro de 2011.

Eng. Civil Guilherme Flores da Cunha

CREA/RS 12343-D - Matrícula 87239.0/01 Setor de Gestão de Obras – SMED

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