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Viver Incorporadora e Construtora S.A. Companhia Aberta - CNPJ /

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Academic year: 2021

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Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado

Ativo 2012 2011 2012 2011

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5.1) 31.867 55.375 83.967 136.990 Títulos e valores mobiliários (Nota 5.2) 99.083 238.158 99.083 238.158 Contas a receber (Nota 6) 1.759 7.148 777.270 996.799 Imóveis a comercializar (Nota 7) 64 7.261 709.573 569.130 Créditos diversos (Nota 8) 18.754 6.356 26.998 23.279 Impostos e contribuições a compensar (Nota 11) 5.474 12.105 6.844 14.196 Despesas com vendas a apropriar (Nota 9) 109 21 2.512 4.639 157.110 326.424 1.706.247 1.983.191 Ativos não circulantes mantidos para venda (Nota 12(c)) 30.000 – 107.922 – 187.110 326.424 1.814.169 1.983.191

Não circulante Realizável a longo prazo

Títulos e valores mobiliários (Nota 5.2) 13.795 9.001 13.795 9.039 Contas a receber (Nota 6) 33 – 113.289 186.095 Imóveis a comercializar (Nota 7) 2.820 – 469.832 766.177 Contas-correntes com parceiros nos empreendimentos (Nota 10) 50.250 54.092 69.215 54.292 Partes relacionadas (Nota 24) 586.993 443.651 983 562 Impostos e contrib. a compensar (Nota 11) 12.377 7.156 35.241 29.361 Despesas com vendas a apropriar (Nota 9) – 6 889 3.269 666.268 513.906 703.244 1.048.795 Investimentos (Nota 12) 1.081.423 1.416.812 – – Imobilizado líquido (Nota 13) 16.947 19.312 32.874 48.360 Intangível (Nota 14) 17.737 16.560 24.931 38.451 1.782.375 1.966.590 761.049 1.135.606 Total do ativo 1.969.485 2.293.014 2.575.218 3.118.797

Controladora Consolidado

Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 2012 2011

Circulante

Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 413.512 262.441 621.217 438.949 Debêntures (Nota 16) 352.493 312.694 352.493 312.694 Coobrigação na cessão de recebíveis (Nota 17) 10.028 10.000 37.053 141.623 Certificados de recebíveis imobiliários (Nota 18) 119.595 969 119.448 969 Operações com derivativos (Nota 35 (h)) – 4.205 – 4.205 Fornecedores (Nota 19) 2.237 1.252 32.294 39.940 Obrigações trabalhistas e tributárias (Nota 25) 13.603 10.580 115.872 111.781 Contas a pagar (Nota 20) 16.050 2.205 34.758 18.852 Credores por imóveis compromissados (Nota 21) – – 10.912 27.968 Adiantamentos de clientes e outros (Nota 22) 43 89 22.404 32.506 Partes relacionadas (Nota 24) 275.621 221.992 30.120 –

Provisões (Nota 26) – – 7.074 4.187

Provisões para perda em investimentos (Nota 12) 9.542 7.798 – – 1.212.724 834.225 1.383.645 1.133.674 Passivos relacionados com ativos

Mantidos para venda (Nota 12(c)) – – 77.922 –

1.212.724 834.225 1.461.567 1.133.674

Não circulante Exigível a longo prazo

Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 44.484 203.014 223.047 492.231 Debêntures (Nota 16) 56.763 98.868 56.763 98.868 Coobrigação na cessão de recebíveis (Nota 17) 24.168 34.167 49.856 84.815 Certificados de recebíveis imobiliários (Nota 18) 25.655 97.912 25.655 97.912 Operações com derivativos (Nota 35 (h)) – 8.537 – 8.537 Obrigações com investidores (Nota 23) – – 20.206 – Obrigações trabalhistas e tributárias (Nota 25) 3.438 7.673 62.064 48.978

Contas a pagar (Nota 20) – – 6.777 11.490

Credores por imóveis compromissados (Nota 21) – – – 39.190 Adiantamentos de clientes e outros (Nota 22) – – 41.335 72.663 Provisões (Nota 26) 12.934 2.715 38.629 24.536 167.442 452.886 524.332 979.220 Total do passivo 1.380.166 1.287.111 1.985.899 2.112.894 Patrimônio líquido (Nota 27)

Capital social 1.295.571 1.245.915 1.295.571 1.245.915 Gastos na emissão de ações (37.852) (37.852) (37.852) (37.852) Prejuízos acumulados (668.400) (202.160) (668.400) (202.160) Total do patrimônio líquido 589.319 1.005.903 589.319 1.005.903 Total do passivo e patrimônio líquido 1.969.485 2.293.014 2.575.218 3.118.797 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Relatório da Administração - Exercício Encerrado em 31/12/2012

Atendendo aos dispositivos legais e estatutários, a Administração da Viver Incorporadora e Construtora S.A. (“Viver”) apresenta o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras, com os respectivos relatório dos auditores independentes e do parecer Conselho Fiscal, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012.

Mensagem da Administração

Nos últimos anos, a Viver, inserida no movimento que direcionou de forma predominante a indústria de construção civil no Brasil, vivenciou um processo de crescimento com foco na expansão geográfica e no direcionamento dos lançamentos para o segmento de primeira moradia. A complexidade no processo de gestão de projetos distantes geograficamente, com diferentes parceiros, em diversos segmentos de renda e, portanto, com características distintas nos métodos construtivos e nas cadeias de suprimento, associada a controles insuficientes para avaliar adequadamente custos e riscos nesse ambiente de expansão, acabaram por comprometer o nosso desempenho, especialmente nos dois últimos anos.

O ano de 2012 foi marcado pelos impactos de mudanças estruturais na Companhia, reconhecimento dos reajustes nas obras, cancelamentos de vendas, distratos de parcerias, e “impairment” do complexo de terrenos “Lagoa dos Ingleses” e da “joint-venture” TCI Viver Desenvolvimento Imobiliário S.A. (“TCI Viver”), além do direcionamento da nossa estratégia para a preservação de liquidez, os quais tiveram efeito material na nossa rentabilidade e nos resultados financeiros consolidados do ano.

Para liderar a Companhia nessa nova etapa, o Conselho de Administração indicou, em setembro de 2012, um novo CEO, o qual, em conjunto com a diretoria executiva, objetivando direcionar o turnaround econômico, financeiro e operacional da Companhia, com o apoio do Conselho de Administração e o envolvimento de toda nossa equipe de gestão, iniciou um processo de adequação da estrutura organizacional e administrativa e de definição de novas diretrizes estratégicas com base em cinco frentes (i) controle rigoroso e redução importante na base de custos; (ii) fortalecimento da estrutura de capital, redução de alavancagem e reperfilamento de dívidas; (iii) revisão e aperfeiçoamento de processos operacionais, novo organograma e foco na entrega dos projetos do legado; (iv) alienação de ativos não estratégicos e “liabilities management”; e (v) novo foco estratégico com a criação de um novo pipeline de negócios, nos segmentos de médio e médio alto padrão e concentrado principalmente em São Paulo e Porto Alegre.

A primeira etapa deste processo envolveu a revisão bastante diligente e a adequação das nossas estruturas organizacional e de custos. A Companhia objetiva reduzir o patamar de despesas gerais administrativas em aproximadamente 40% em relação a 2012. O processo de racionalização de despesas gerais e administrativa já mostrou resultado no quarto trimestre de 2012 e certamente será mais evidente ao longo dos trimestres de 2013.

A conclusão e entrega dos projetos em andamento, vendas das unidades em estoque e a constante busca pela máxima eficiência no processo de repasse, continuam sendo tratadas com prioridade na Companhia e em suas controladas e controladas em conjunto. Os recursos gerados por repasses e gestão de carteira ficaram, em 2012, 59% acima de 2011. Paralelamente, nossa área de negócios tem executado com sucesso o plano de monetização de ativos que não fazem parte da estratégia atual da Companhia, como as operações anunciadas recentemente de venda do complexo de terrenos denominado “Lagoa dos Ingleses” e de alienação da nossa participação de 50% na empresa TCI-Viver, atuante no mercado de Goiânia. A Companhia continua extremamente focada nesse plano, primordial no processo de desalavancagem e fortalecimento da sua estrutura de capital.

Estamos também ativamente trabalhando no estabelecimento de um novo ciclo de negócios; o nosso objetivo é focar no mercado residencial, desenvolvendo produtos diferenciados, principalmente nos segmentos de médio e médio-alto padrão e formando, assim,

um pipeline de novos projetos nos mercados-chave (São Paulo - capital e interior, grande Porto Alegre e seletivamente outros estados do Sudeste) nos quais já acumulamos experiência e temos um histórico de projetos bem sucedidos. Neste contexto, buscaremos priorizar o lançamento e desenvolvimento de projetos com co-investidores, através do estabelecimento de joint ventures, limitando, assim, a exposição de caixa.

Para nos ajudar a atingir os objetivos descritos, realizamos recentemente uma reestruturação no Conselho de Administração que hoje conta com cinco membros, dois dos quais indicados pela Paladin (acionista detentor de 40% das ações representativas do capital social da Companhia) e três membros indicados pelos acionistas minoritários, altamente experientes e qualificados e totalmente alinhados com a estratégia da Companhia.

Nossos acionistas continuam empenhados em suportar estrategicamente e financeiramente a Companhia como tem feito recentemente. No quarto trimestre de 2012, foi realizado um aumento de capital de R$ 50 milhões reforçando esse comprometimento.

Temos hoje, portanto, um modelo de gestão baseado na proximidade entre Diretoria, Conselho de Administração e acionistas e podemos definir a estratégia para o ano de 2013 em três conceitos principais: (i) entrega com qualidade; (ii) disciplina financeira; e (iii) oportunidade. Apesar de ainda enfrentarmos desafios importantes, continuamos confiantes que estamos no caminho certo e que vamos entregar melhoras ao longo dos próximos trimestres.

Conjuntura Econômica

O ano de 2012 foi marcado por volatilidade e incertezas no cenário internacional. O cenário externo de fraco crescimento econômico representou um fator restritivo para a demanda agregada do Brasil. O PIB encerrou o ano com um crescimento de 0,9% em relação a 2011, tendo sido o consumo interno o principal destaque da atividade econômica no ano.

O consumo das famílias cresceu 3,1% em 2012, segundo o IBGE. O Banco Central deu continuidade ao ciclo de afrouxamento monetário iniciado em meados de 2011 e reduziu a taxa Selic de 11%, no final de 2011, para 7,25% ao ano no final de 2012. O desemprego permaneceu em níveis historicamente baixos com a renda real da população em elevação.

Para 2013, a expectativa do mercado, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central, aponta para um cenário de retomada da atividade econômica brasileira, com crescimento do PIB de 3,2%.

Desempenho Operacional e Financeiro Lançamentos e Vendas Contratadas

Em 2012, a Viver adotou uma abordagem conservadora em relação a novos lançamentos e lançou apenas dois projetos, através da sua antiga joint venture em Goiânia (alienada no primeiro trimestre de 2013), totalizando um VGV de R$ 49,3 milhões (parte Viver). Em 2012, as vendas contratadas totalizaram R$193,5 milhões e foram impactadas pelo alto volume de distratos ocorridos no ano em face da nova política de crédito da Companhia. O resultado comercial do ano foi significativamente mais forte quando consideramos as vendas brutas, que totalizaram R$ 518,5 milhões. Mais de 50% do total de unidades distratadas em 2012 foram revendidas no próprio ano, garantindo uma entrada de R$ 81,6 milhões no caixa da Companhia.

Projetos Concluídos e Projetos em Construção

No ano de 2012 foram entregues 6 projetos somando R$ 280 milhões em VGV (% Viver) e 1.893 unidades. Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia possuía 30 projetos em construção, correspondendo a 7.152 unidades (já desconsiderando os projetos em joint venture com a TCI-Viver).

Banco de Terrenos

Em 31 de dezembro de 2012, o banco de terrenos da Companhia representava um VGV estimado em R$ 3,9 bilhões já desconsiderando o complexo de terrenos da Lagoa dos Ingleses, objeto de transação de venda no primeiro trimestre de 2013. Do total do banco de terrenos, projetos com aproximadamente R$ 1,0 bilhão em VGV possuem a possibilidade de lançamento nos próximos três anos (banco de terrenos de curto prazo), 68,9% dos quais destinados aos segmentos de médio, médio-alto e alto padrão.

Receita Operacional

A receita operacional líquida totalizou R$ 333,8 milhões em 2012, 51,0% abaixo de 2011. A variação deveu-se principalmente a ajustes nos orçamentos de obras (R$ 109,9 milhões no ano) e distratos ocorridos no período, em virtude da nova política de crédito da Companhia.

Lucro (Prejuízo) Bruto

A Companhia registrou um prejuízo bruto de R$ 199,9 milhões em 2012, comparado a lucro bruto de R$ 106,6 milhões em 2011. A variação deveu-se principalmente pelo efeito contábil não recorrente da provisão de impairment e também pelo alto volume de distratos no período e pela revisão no orçamento de obras. A margem bruta foi igualmente afetada.

Lucro (Prejuízo) do Exercício

Em 2012, a Viver apresentou um prejuízo líquido de R$ 331,3 milhões, em comparação com o prejuízo de R$114,9 milhões registrado em 2011, como consequência dos efeitos já detalhados nas seções anteriores.

Reinvestimento de Lucros e Distribuição de Dividendos

Em 31 de dezembro de 2012, em decorrência dos prejuízos acumulados, não foram propostos dividendos a pagar, nos termos do disposto no artigo 189 da Lei 6.404/76 conforme alterada.

Recursos Humanos

A Viver encerrou o ano de 2012 com 452 colaboradores, comparado a um quadro de 602 funcionários no final de 2011. A Companhia oferece a seus funcionários amplo pacote de benefícios e programa de remuneração variável, associado ao desempenho da Companhia e a objetivos específicos do departamento e individuais.

Auditores Independentes

Nos termos da instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, destacamos que a Companhia contratou a PricewaterhouseCoopers para prestação de serviços de auditoria de suas demonstrações financeiras.

Ainda de acordo com a instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a Companhia não contraiu outros serviços junto ao auditor independente responsável pelo exame das demonstrações financeiras que não sejam relativos a trabalhos de auditoria.

Cláusula Compromissória

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social.

São Paulo, 03 de abril de 2013

A Administração Demonstração do Resultado Exercícios Findos em 31 de Dezembro

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Reclassificado Reclassificado Nota 2.25 Nota 2.25 Operações continuadas Receita 13.763 8.400 333.801 681.896

Custo das vendas (9.538) (2.655) (533.697) (586.935)

Lucro (prejuízo) bruto (Nota 29) 4.225 5.745 (199.896) 94.961

(Despesas)/receitas operacionais

Despesas gerais e administrativas (Nota 30) (69.171) (57.584) (77.762) (64.331) Despesas com comercialização (Nota 31) (920) (5.793) (40.651) (59.466) Outras despesas operacionais (Nota 33) (68.446) (16.673) (29.948) (29.389) Resultado de equivalência patrimonial (Nota 12) (231.212) 196 – –

Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (365.524) (74.109) (348.257) (58.225) Despesas financeiras (Nota 32) (109.360) (93.549) (137.312) (114.074) Receitas financeiras (Nota 32) 29.066 48.274 57.294 79.079

Resultado financeiro líquido (80.294) (45.275) (80.018) (34.995)

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (445.818) (119.384) (428.275) (93.220) Imposto de renda e contribuição social (Nota 25) – 2.421 (17.543) (23.743)

Prejuízo do exercício das operações continuadas (445.818) (116.963) (445.818) (116.963) Operações descontinuadas

Lucro líquido (prejuízo) do exercício

das operações descontinuadas (Nota 12 (a) e (c)) (17.578) 2.035. (17.578) 2.035

Prejuízo do exercício (463.396) (114.928) (463.396) (114.928)

Lucro (prejuízo) por ação de operações continuadas e descontinuadas (expresso em R$ por ação) (Nota 28)

De operações continuadas (1,4990) (0,4099) De operações descontinuadas (0,0591) 0,0071 Prejuízo básico e diluído por ação (1,5581) (0,4028)

Não houve outros resultados abrangentes nos exercícios divulgados, portanto não se apresenta uma demonstração de outros resultados abrangentes.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

(Em milhares de reais)

Capital A Capital Gastos na emissão Prejuízos

integralizado integralizar social de ações acumulados Total

Em 31 de dezembro de 2010 1.245.915 – 1.245.915 (37.852) (87.232) 1.120.831

Prejuízo do exercício – – – – (114.928) (114.928)

Em 31 de dezembro de 2011 1.245.915 – 1.245.915 (37.852) (202.160) 1.005.903

Prejuízo do exercício – – – – (463.396) (463.396) Perda na variação de participação

societária em sociedade controlada

(Nota 12 (a)) – – – – (2.844) (2.844)

Contribuições dos acionistas

Aumento de capital (Nota 27.1) 50.000 (344) 49.656 – – 49.656

Em 31 de dezembro de 2012 1.295.915 (344) 1.295.571 (37.852) (668.400) 589.319

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração dos Fluxos de Caixa Exercícios Findos em 31 de Dezembro

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado

2012 2011 2012 2011

Das atividades operacionais

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social,

incluindo operações descontinuadas (463.396) (117.349) (444.313) (89.896)

Ajustes para conciliar o prejuízo do exercício às disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) atividades operacionais

Depreciação e amortização 4.747 2.946 11.998 11.046 Provisões para perdas 83.623 24.258 157.002 27.065 Provisões para demandas judiciais (Nota 26) 10.219 (1.619) 16.041 3.251 Provisões para garantia de obras (Nota 26) – – 1.605 3.642 Contribuições sobre a receita diferidas – (38) (8.701) 9.932 Encargos financeiros sobre financiamentos (Nota 15) 119.706 118.030 184.941 181.871 Parcela capitalizada dos encargos financeiros (Nota 15) (24.560) (41.073) (28.839) (51.237) Resultado de equivalência patrimonial 229.188 (2.231) – – (40.473) (17.076) (110.266) 95.674 Variações nos ativos e passivos

(Aumento)/redução contas de ativos

Contas a receber 5.333 (5.270) 224.205 (289.806) Imóveis a comercializar 4.377 (3.863) 16.931 (84.046) Impostos e contribuições a compensar 1.389 (7.615) 1.202 (8.997) Créditos diversos (13.743) (3.571) (7.301) 21.743 Partes relacionadas (143.342) (174.030) (421) (304) Contas-correntes com parceiros nos empreendimentos 3.842 (23.746) (14.923) (23.772) Despesas com vendas a apropriar (82) 81 3.606 2.288 Aumento/(redução) nas contas de passivos

Obrigações trabalhistas e tributárias (1.212) (6.363) 22.086 (1.203)

Fornecedores 985 (105) (4.975) 1.343

Contas a pagar 13.845 (1.912) 20.766 (24.288) Credores por imóveis compromissados – – (56.246) 12.950 Partes relacionadas 28.549 72.328 5.040 (3.500) Adiantamento de clientes (46) 89 (23.697) (14.738)

Caixa proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais (140.578) (171.053) 76.007 (316.656) Imposto de renda e contribuição social pagos – – (8.331) (18.123) Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos, debêntures, operações

com derivativos, coobrigação na cessão de recebíveis e obrigações com investidores (123.473) (115.312) (167.891) (185.814)

Caixa líquido aplicados nas atividades operacionais (264.051) (286.365) (100.215) (520.593)

Das atividades de investimentos

Títulos e valores mobiliários 134.281 (222.092) 134.319 (221.789) (Aumento)/redução de capital em sociedades control., líquido (Nota 12) 4.943 (23.409) – – Lucros recebidos de sociedades controladas (Nota 12) 15.328 – – – Aquisição de imobilizado (318) (3.721) (1.809) (13.832) Aquisição de intangível (3.241) (8.801) (3.241) (16.003)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos 150.993 (258.023) 129.269 (251.624)

Das atividades de financiamentos

Captações de empréstimos e financiamentos, debêntures, operações com derivativos,

coobrigação na cessão de recebíveis e obrigações com investidores líquidas 17.738 489.767 (151.715) 719.182 Partes relacionadas (Nota 24) 25.000 – 25.000 – Perda na alienação de parcela de particip. em controlada (Nota 12(a)) (2.844) – (2.844) –

Aumento de Capital 49.656 – 49.656 –

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) ativid. de financiamentos 89.550 489.767 (79.903) 719.182

Redução de caixa e equivalentes de caixa, líquidos (23.508) (54.621) (50.849) (53.035)

Caixa e equivalentes de caixa de ativos descontinuados (Nota 12 (c)) – – (2.174) –

Caixa e equivalentes de caixa início do exercício (Nota 5.1) 55.375 109.996 136.990 190.025

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (Nota 5.1) 31.867 55.375 83.967 136.990 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstração do Valor Adicionado Exercícios Findos em 31 de Dezembro

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado

2012 2011 2012 2011

Receitas

Vendas e serviços 15.454 9.021 403.128 755.010

Insumos adquiridos de terceiros

Custo de produtos, mercadorias e serviços vendidos (9.538) (2.655) (511.569) (620.771) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros operacionais (106.313) (38.351) (153.160) (89.388)

Outros (1.139) 693 (15.306) (6.049)

(116.990) (40.313) (6.805) (716.208)

Valor adicionado bruto (101.536) (31.292) (276.907) 38.802

Depreciação e amortização (4.747) (2.946) (11.998) (11.046)

Valor adicionado líquido produzido pela Companhia (106.283) (34.238) (288.905) 27.756

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial (229.188) 2.231 – – Receitas financeiras 29.066 48.274 59.762 79.318 (200.122) 50.505 59.762 79.318

Valor adicionado total a distribuir (306.405) 16.267 (229.143) 107.074

Distribuição do valor adicionado

Pessoal

Salários e encargos 37.232 33.240 41.748 36.078

Comissões sobre venda 38 – 6.908 9.720

Honorários de diretoria 6.191 4.312 6.912 5.683 Impostos, taxas e contribuições

Federais 1.133 (2.043) 35.192 52.241

Municipais 558 243 648 382

Remuneração de capitais de terceiros

Juros 109.360 93.549 140.015 115.630

Aluguéis 2.479 1.894 2.830 2.268

Remuneração de capitais próprios

Prejuízo do exercício (463.396) (114.928) (463.396) (114.928) (306.405) 16.267 (229.143) 107.074 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. Informações gerais: A Viver Incorporadora e Construtora S.A., anteriormente Inpar S.A., (“Companhia” ou “Viver”) é uma sociedade

anônima de capital aberto com sede em São Paulo, Estado de São Paulo, tendo suas ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A. sob a sigla VIVR3, tendo como maior acionista individual a Paladin Prime Residencial Investors (Brasil), LLC, com sede no exterior, não havendo acordo entre acionistas para formação de bloco controlador. A atividade preponderante da Companhia é a prestação de serviços de gestão dos empreendimentos imobiliários e, em conjunto com as suas controladas e controladas em conjunto, o desenvolvimento de empreendimentos de incorporação imobiliária, especialmente residencial e comercial, mediante participação nos empreendimentos, por meio de sociedades constituídas com propósito específico, parcerias ou ainda por meio de consórcios. A Companhia possui, ainda, os seguintes ativos e passivos relacionados com empreendimentos em estrutura de patrimônio de afetação em 31 de dezembro de 2012, os quais estão concentrados em sociedades controladas:

Controladora Consolidado

Descrição 2012 2011 2012 2011

Ativo circulante – – 35.284 46.141

Ativo não circulante 1.995 7.282 5.763 2.352

1.995 7.282 41.047 48.493

Passivo circulante – – (15.094) (15.138)

Passivo não circulante – – (27.948) (26.073)

– – (43.042) (41.211) 1.995 7.282 (1.995) 7.282 Em 2012 foi efetuada a reestruturação da alta administração da Companhia, com a entrada de um novo CEO durante o terceiro trimestre. Nos últimos anos, a Viver, inserida no movimento que direcionou de forma predominante a indústria de construção civil no Brasil, vivenciou um processo de crescimento com foco na expansão geográfica e no direcionamento dos lançamentos para o segmento de primeira moradia. A complexidade no processo de gestão de projetos distantes geograficamente, com diferentes parceiros, em diversos segmentos de renda e, portanto, com características distintas nos métodos construtivos e nas cadeias de suprimento, associada a controles insuficientes para avaliar adequadamente custos e riscos nesse ambiente de expansão, acabaram por comprometer o nosso desempenho, especialmente nos dois últimos anos. O ano de 2012 foi marcado pelos impactos de mudanças estruturais na Companhia, reconhecimento dos reajustes nas obras, cancelamentos de vendas, distratos de parcerias, e “impairment” do complexo de terrenos “Lagoa dos Ingleses” e da “joint-venture” TCI Viver Desenvolvimento Imobiliário S.A. (“TCI Viver”), além do direcionamento da nossa estratégia para a preservação de liquidez, os quais tiveram efeito material na nossa rentabilidade e nos resultados financeiros consolidados do ano. Para liderar a Companhia nessa nova etapa, o Conselho de Administração indicou, em setembro de 2012, um novo CEO, o qual, em conjunto com a diretoria executiva, objetivando direcionar o turnaround econômico, financeiro e operacional da Companhia, com o apoio do Conselho de Administração e o envolvimento de toda nossa equipe de gestão, iniciou um processo de adequação da estrutura organizacional e administrativa e de definição de novas diretrizes estratégicas com base em cinco frentes (i) controle rigoroso e redução importante na base de custos; (ii) fortalecimento da estrutura de capital, redução de alavancagem e reperfilamento de dívidas; (iii) revisão e aperfeiçoamento de processos operacionais, novo organograma e foco na entrega dos projetos do legado; (iv) alienação de ativos não estratégicos e “liabilities management”; e (v) novo foco estratégico com a criação de um novo pipeline de negócios, nos segmentos de médio e médio alto padrão e concentrado principalmente em São Paulo e Porto Alegre. A primeira etapa deste processo envolveu a revisão bastante diligente e a adequação das nossas estruturas organizacional e de custos. A Companhia objetiva reduzir o patamar de despesas gerais administrativas em aproximadamente 40% em relação a 2012. O processo de racionalização de despesas gerais e administrativa já mostrou resultado no quarto trimestre de 2012 e certamente será mais evidente ao longo dos trimestres de 2013. A conclusão e entrega dos projetos em andamento, vendas das unidades em estoque e a constante busca pela máxima eficiência no processo de repasse, continuam sendo tratadas com prioridade na Companhia e em suas controladas e controladas em conjunto. Os recursos gerados por repasses e gestão de carteira ficaram, em 2012, 59% acima de 2011. Paralelamente, nossa área de negócios tem executado com sucesso o plano de monetização de ativos que não fazem parte da estratégia atual da Companhia, como as operações anunciadas recentemente de venda do complexo de terrenos denominado “Lagoa dos Ingleses” e de alienação da nossa participação de 50% na empresa TCI-Viver, atuante no mercado de Goiânia.A Companhia continua extremamente focada nesse plano, primordial no processo de desalavancagem e fortalecimento da sua estrutura de capital. Estamos também ativamente trabalhando no estabelecimento de um novo ciclo de negócios; o nosso objetivo é focar no mercado residencial, desenvolvendo produtos diferenciados, principalmente nos segmentos de médio e médio-alto padrão e formando, assim, um pipeline de novos projetos nos mercados-chave (São Paulo - capital e interior, grande Porto Alegre e seletivamente outros estados do Sudeste) nos quais já acumulamos experiência e temos um histórico de projetos bem sucedidos. Neste contexto, buscaremos priorizar o lançamento e desenvolvimento de projetos com co-investidores, através do estabelecimento de joint ventures, limitando, assim, a exposição de caixa. Para nos ajudar a atingir os objetivos descritos, realizamos recentemente uma reestruturação no Conselho de Administração que hoje conta com cinco membros, dois dos quais indicados pela Paladin (acionista detentor de 40% das ações representativas do capital social da Companhia) e três membros indicados pelos acionistas minoritários, altamente experientes e qualificados e totalmente alinhados com a estratégia da Companhia. Nossos acionistas continuam empenhados em suportar estrategicamente e financeiramente a Companhia como tem feito recentemente. No quarto trimestre de 2012, foi realizado um aumento de capital de R$ 50 milhões reforçando esse comprometimento. Temos hoje, portanto, um modelo de gestão baseado na proximidade entre Diretoria, Conselho de Administração e acionistas e podemos definir a estratégia para o ano de 2013 em três conceitos principais: (i) entrega com qualidade; (ii) disciplina financeira; e (iii) oportunidade. Apesar de ainda enfrentarmos desafios importantes, continuamos confiantes que estamos no caminho certo e que vamos entregar melhoras ao longo dos próximos trimestres. A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula Compromissória constante no seu estatuto social.As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 03 de abril de 2013. 2. Resumo

as principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão

definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e

determinados ativos financeiros mensurados ao valor justo. As operações com derivativos existentes em 31 de dezembro de 2011 e liquidadas em 2012 também estavam avaliadas a valor justo.A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimativas são usadas para, entre outros, a determinação da vida útil de bens e equipamentos, provisões necessárias para passivos contingentes, provisão para créditos de liquidação duvidosa, os custos orçados para os empreendimentos, tributos e outros encargos similares. Baseado nesse fato, os resultados reais podem ser diferentes dos resultados considerados por essas estimativas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente em prazo não superior a um ano. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis e que possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para a elaboração das demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Demonstrações financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo

apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e também de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), que considera a Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às entidades de incorporação imobiliária no Brasil, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A referida Orientação OCPC 04 trata de determinados assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias pelas empresas de incorporação imobiliária no Brasil, base para o reconhecimento de receitas, conforme descrito com maiores detalhes na Nota 2.21. (b) Demonstrações financeiras individuais: As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. Os encargos financeiros incorridos sobre determinados empréstimos e financiamentos e sobre as debêntures, cujos recursos foram empregados pela controladora na compra de terrenos e na construção dos empreendimentos das sociedades controladas e controladas em conjunto, são capitalizados e apresentados nas demonstrações financeiras individuais na rubrica de investimentos para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora que estão apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Esse ajuste, correspondente aos encargos financeiros apropriados às unidades não vendidas dos empreendimentos em construção, nas demonstrações financeiras consolidadas, estão apresentados na rubrica de imóveis a comercializar e são levados à rubrica de custos das unidades vendidas à medida em que as correspondentes unidades são vendidas. O reflexo da realização dos encargos financeiros nas demonstrações financeiras consolidadas é registrado nas demonstrações financeiras individuais, com base no método da equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas e controladas em conjunto, para fins de equivalência patrimonial, são elaboradas para o mesmo período de divulgação que a Companhia e, quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. A participação societária no resultado das controladas e controladas em conjunto é demonstrada no resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido da investida atribuível aos controladores. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da Companhia em sua sociedade controlada ou controlada em conjunto. A Companhia determina, em cada data de fechamento, se há evidência objetiva de que os investimentos em controladas e controladas em conjunto sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada ou controlada em conjunto e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da

controladora.No caso da Companhia, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto, pelo método da equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo. (c) Mudanças nas políticas

contábeis e divulgações: A partir de 1º de janeiro de 2013, entra em vigência o IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas”,

incluída como alteração ao texto do CPC 36(R3) - “Demonstrações Consolidadas”, o qual apoia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da Controladora, fornecendo orientações adicionais para a determinação do controle.Também a partir de 1 de janeiro de 2013 passa a vigorar o IFRS 11 “Acordos em Conjunto”, emitida em maio de 2011, e incluída como alteração ao texto do CPC 19(R2) -“Negócios em Conjunto”. A norma provê uma abordagem que foca nos direitos e obrigações do acordo em vez de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. Esses novos pronunciamentos poderão trazer impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. A administração da Companhia está avaliando esses impactos.2.2 Consolidação: As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (a) Controladas e controladas em conjunto: Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito específico) nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). Em todas as sociedades em que a Companhia possui menos que 100%, o controle é exercido de forma compartilhado com os demais sócios. Nos casos em que a participação é inferior a 50%, acordos garantem à Companhia direito de veto em decisões que afetem significativamente os negócios da sociedade, também garantindo-lhe o controle compartilhado. Consequentemente, a totalidade das sociedades controladas com participação inferior a 100% são consolidadas de forma proporcional à participação societária nessas sociedades, não sendo, dessa forma, destacada a participação de minoritários no patrimônio líquido. As controladas e controladas em conjunto são consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e é interrompida a partir da data em que o controle termina. Os resultados das controladas e controladas em conjunto adquiridas/incorporadas estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição/combinação. As demonstrações financeiras das sociedades controladas e controladas em conjunto incluídas na consolidação são de período coincidente com os da controladora e as práticas e políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas Sociedades consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas nas cifras comparativas. Todos os saldos e transações entre as empresas foram eliminados na consolidação. A Companhia usa o método de contabilização da aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada ou controladas em conjunto é o valor justo dos ativos transferidos e passivos assumidos pela Companhia. A contraprestação transferida inclui o valor justo de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida pela parcela Proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora a ser reconhecida é determinada em cada aquisição realizada. O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação do grupo de ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada ou controlada em conjunto adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. Quando a Companhia para de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes sociedades controladas e controladas em conjunto, cuja participação percentual na data das demonstrações financeiras e respectiva forma de consolidação é assim composta:

Percentual de participação e forma de consolidação

2012 2011

Controladas e controladas em conjunto diretas Percentual Forma Percentual Forma

Viver Desenvolvimento Imobiliário Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Viver Empreendimentos Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Viver Participações Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Viver Vendas Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Investimentos S.A. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Investimentos II S.A. 100,00 Integral 100,00 Integral Viver Desenvolvimento e Construção Imobiliária Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Lagoa dos Ingleses Participações Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Residencial Viver Teresópolis SPE 63 Ltda. 100,00 Integral

Inpar Projeto 107 SPE Ltda. 70,00 Proporcional 70,00 Proporcional Inpar Projeto 110 SPE Ltda. 70,00 Proporcional 70,00 Proporcional Tibério - Inpar Projeto Residencial ER-Barueri SPE Ltda. 70,00 Proporcional 70,00 Proporcional Tibério Inpar Projeto Res. São Bernardo do Campo SPE XI Ltda. 70,00 Proporcional 70,00 Proporcional TCI - Viver Desenvolvimento S.A. 50,00 Proporcional 50,00 Proporcional Reusing Construções S.A. 50,00 Proporcional 50,00 Proporcional Inpar Projeto 122 SPE Ltda. 50,00 Proporcional

Tibério - Inpar Projeto Residencial Ernesto Igel SPE Ltda. 35,00 Proporcional 35,00 Proporcional Crimisso Empreendimentos Imobiliários Ltda. 25,00 Proporcional 25,00 Proporcional Termesso Empreendimentos Imobiliários Ltda. 25,00 Proporcional 25,00 Proporcional Flegetonte Empreendimentos Imobiliários Ltda. 25,00 Proporcional 25,00 Proporcional Tibério - Inpar Projeto Residencial Guarulhos SPE Ltda. 20,00 Proporcional 20,00 Proporcional Inpar Projeto 33 SPE Ltda. 1,00 Proporcional 70,00 Proporcional Inpar Projeto 133 SPE Ltda. 1,00 Proporcional 70,00 Proporcional OAAP Incorporações e Participações Ltda. 100,00 Integral Tibério - Inpar Projeto Residencial Premiere SPE 80 Ltda. 70,00 Proporcional Tibério - Inpar Projeto Residencial Santo André SPE VII Ltda. 70,00 Proporcional Inpar Legacy Empreendimentos Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Pedreira SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar - Projeto Residencial Grand Jardins SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Bragança SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Vinhedo SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar - Projeto Residencial Cullinan SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Rodes Incorporações S.A. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Raposo Km 18,5 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Viver Mooca SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Alpa SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Sports Garden Leste SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar - Projeto Residencial Von Schilgen Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Condomínio Ereditá SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Quatro Estações Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Lagoa dos Ingleses SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Aquatic Resorts SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Venâncio Alves SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Viver Morumbi SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Nova Lima SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Calógero Calia SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Viver Projeto 38 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Viver Ananindeua SPE 40 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Condomínio Park Plaza SPE 52 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Proj. Imob. Res. Esporte & Vida Condomínio Gravataí SPE 53 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Portal do Mangal SPE 54 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário 60 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 39 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Viver Projeto 43 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 45 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário SPE 46 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 49 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 50 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Proj. Residencial Condomínio Wellness Resort SPE 42 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 44 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Plarcon Incorporações Imobiliárias S.A. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Residencial Viver Zona Sul SPE 62 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Residencial Marine Home Resort SPE 66 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Residencial Rio Claro Village SPE 67 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Sports Garden Batista Campos SPE 61 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Altos do Umarizal SPE 64 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 65 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 70 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral JMT Propriedade Imobiliária Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Canoas Happiness SPE 72 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 47 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Viver Projeto 88 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 86 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Viver Castanheira SPE 85 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 84 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Viver Projeto 83 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 90 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 71 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral

Percentual de participação e forma de consolidação

2012 2011

Controladas e controladas em conjunto diretas Percentual Forma Percentual Forma

Inpar Projeto 82 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário SPE 73 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Wave SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 79 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Samoa SPE 75 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 76 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário SPE 77 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 87 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Lagoa dos Ingleses Properties S.A. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Residencial Viver Bosque SJP SPE 91 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto Unique SPE 93 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 94 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário 95 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Residencial Linea SPE 96 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário Barra Bali SPE 99 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 100 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 111 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Projeto Imobiliário SPE 103 Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 104 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 105 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 106 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 108 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 109 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 112 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 113 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 114 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 116 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 117 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 119 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 120 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 121 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 123 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral Inpar Projeto 124 SPE Ltda. 100,00 Integral 100,00 Integral

Referências

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