Estudo no Salmo 126
Estudo no Salmo 126
Água em tempo de sequidão!
Água em tempo de sequidão!
Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que
Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como voltaram a Sião, estávamos como osos que sonham.
que sonham.
Então a nossa boca se encheu de
Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa línua de riso e a nossa línua de c!ntico" então se di#ia entrec!ntico" então se di#ia entre os entios$ %randes coisas &e# o Senhor a estes.
os entios$ %randes coisas &e# o Senhor a estes.
%randes coisas &e# o Senhor 'or n(s, 'elas quais estamos aleres. %randes coisas &e# o Senhor 'or n(s, 'elas quais estamos aleres. )
)ra#e*nos outra vra#e*nos outra ve#, ( Senhor, do cativeire#, ( Senhor, do cativeiro, como as coro, como as correntes das rentes das áuas no sul.áuas no sul. Os que semeiam em lárimas searão com aleria.
Os que semeiam em lárimas searão com aleria.
+quele que leva a 'reciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dvida, com +quele que leva a 'reciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dvida, com aleria, tra#endo consio os seus
aleria, tra#endo consio os seus molhos.molhos. Salmos 126:1-6Salmos 126:1-6
Deserto:
Deserto:
+ 'alavra indica um luar ermo, va#io,
+ 'alavra indica um luar ermo, va#io, Mt 3:1Mt 3:1"" Lc 1:Lc 1:. Reião árida. Reião árida "s 3:1"s 3:1"" 1:31:3"" luar vasto, desolado,
luar vasto, desolado, Sl #$:% e 1%2:6&Sl #$:% e 1%2:6&
-onverteu rios em desertos
-onverteu rios em desertos Sl 1%#:33Sl 1%#:33" terra &ruti&era em deserto salado" terra &ruti&era em deserto salado Sl 1%#&3Sl 1%#&3"" o deserto e a terra se alerarão
o deserto e a terra se alerarão "s 3:1"s 3:1" áuas " áuas arrarrebentarão no desertoebentarão no deserto "s 3:6"s 3:6" &ará" &ará o seu deserto como o den
o seu deserto como o den "s 1:3"s 1:3..
's di(erentes desertos
's di(erentes desertos
Sinai - )* 1+:#, Moae - Dt 2:$, .ud/ - .0 1:16, i(e - "
Sinai - )* 1+:#, Moae - Dt 2:$, .ud/ - .0 1:16, i(e - " Sm 23:1, En edi - "Sm 23:1, En edi - " Sm 2:1, Damasco - "
Sm 2:1, Damasco - " s 1+:1, a0a - 4t $:26, 5eguee: do s 1+:1, a0a - 4t $:26, 5eguee: do e& terra doe& terra do sul7 ao sul da .ud8ia - Deut 1:#, "s 1%:%, 11:16, 12:$, .0 1:+-1+&
sul7 ao sul da .ud8ia - Deut 1:#, "s 1%:%, 11:16, 12:$, .0 1:+-1+&
O
O salmo 126salmo 126 &a# 'arte do ru'o de &a# 'arte do ru'o de salmos de romaem. Esse salmo o reressosalmos de romaem. Esse salmo o reresso de /srael do exílio na 0abil1nia"
de /srael do exílio na 0abil1nia" a restaura2ão de Sião" 3erusalm havia 'assado 'ora restaura2ão de Sião" 3erusalm havia 'assado 'or muitas di4culdades, estava assolada, sem vida"
muitas di4culdades, estava assolada, sem vida" 'raticamente destruída" mas era'raticamente destruída" mas era amada 'elos 5udeus" o salmista no 678 di#
amada 'elos 5udeus" o salmista no 678 di# que se esquecesse de 3erusalm então queque se esquecesse de 3erusalm então que ressecass
ressecasse a e a sua mão direita" Neemias 4cou sua mão direita" Neemias 4cou arrasadarrasado com a o com a assola2ão de 3erusalmassola2ão de 3erusalm
95e 1: 1- 95e 1: 1-.. 9
9 O O 'ovo 'ovo de de :eus :eus estava estava sem sem es'eran2a es'eran2a aluma" aluma" se se aleraram aleraram ao ao chear chear nana na2ão que tanto amavam" e aleremente cantavam 'elas ruas e 'ra2as, tocavam na2ão que tanto amavam" e aleremente cantavam 'elas ruas e 'ra2as, tocavam seus tamborins, suas har'as" sonhavam em construir suas casas" eruer os muros da seus tamborins, suas har'as" sonhavam em construir suas casas" eruer os muros da cidade, montar seus
cidade, montar seus comrcios" redescocomrcios" redescobriram 'ertences antios" &este5avambriram 'ertences antios" &este5avam aleremente
9 + calamidade de 3erusalm &oi tão rande que quando os exilados chearam lá, acharam que a a;i2ão não tinha 4m. Eles estavam diante das ruínas de uma cidade, cada um 'rocurando sua casa, a de sua 'arentela" quem sabe sonhando com uma sorte melhor" mas o que &a#er< -om'rar e vender onde< 0ons tem'os 'assaram ali, mas e aora o que &a#er< Estavam aradecidos 'elos &eitos do Senhor, mas e
aora<...
9 )alve# a sua terra este5a seca 'orque áua sumiu do cu, quem sabe o sol tem sido um castio 'ara sua cidade,... =iver sem a chuva 'ara molhar a terra não &ácil, nessa situa2ão que o homem olha 'ara o cu e 'rocura uma nuvem de es'eran2a" exatamente no momento de deserto, de seca que sabemos que estamos na 'rova e que se olharmos 'ara o cu e clamarmos a :eus, ele nos ouvira e enviara chuva de b>n2ãos em abundancia. ? 'recisa acreditar que a chuva vai cair nesse luar tão sedento, num sertão inteiro se um cora2ão reto e 4el a :eus clamar, :eus enviará a chuva, assim tambm em nossas vidas es'irituais, se clamarmos, Ele nos enviará a chuva de 'oder no Es'írito santo e seremos cheios. Em qualquer ária da nossa vida, se clamarmos a :eus com &, certamente Ele nos ouvirá e nos atenderá.
9 Quando o Senhor nos salvou, nos tirou da escravidão do mundo" nos lim'ou e trouxe nos 'ara sua casa e &e# nascer uma ex'ectativa de vida eterna e 4camos como quem sonha, aleres e satis&eitos, e en&rentamos todas a di4culdades, mas e aora as coisas não vão bem, e aora voltamos 'ara a 0abil1nia 'ara a escravidão do mundo ou 'ermanecemos 4rmes na & de que vamos vencer e somos livres no Senhor<
9 N(s temos o su4ciente 'ara sairmos da tráica situa2ão, @a saída -risto@. :eus havia de restaurar a sorte de Sião, era s( uma questão de tem'o" eles teriam a sorte restaurada como o deserto do Neuebe" mas 'ode haver sorte boa no deserto< Sim, vamos tirar li2Aes com Neuebe.
9 O Neuebe 4ca na reião sul de /srael, onde a terra extremamente árida, sequíssima, sem vida, sem ;ores, sem animais Bmuito raroC, de di&ícil sobreviv>ncia, como alum 'oderia 'edir 'ara que sua sorte &osse como a do deserto do Neuebe< Dor seis meses esse deserto v> a sequidão, mas quando vem as chuvas &ormam rios nos vales e valetas do Neuebe e &orma assim um cartão 'ostal, animais voltam 'ara aquele luar, as mais belas 'a'oulas do mundo brotam ali, as ;ores ;orescem
&ormando um ta'ete iantesco dando vida ao que era árido. O 'ovo incentivado a semear na terra, 'ois em breve voltariam tra#endo seus &eixes sobre os ombros,
sorrindo e cantando.
;onclusão
:eus um dia nos achou e nos resatou, aora hora de semear coisas boas e loo colheremos nossas semeaduras" se 'lantamos a 'alavra aos cora2Aes, loo
colheremos almas 'ara -risto e este o melhor 'lantio entre todos. + mudan2a de sorte s( conquistada em :eus, somente ele mudará a nossa sorte. Ele 'ede
obedi>ncia, adora2ão,... Dede o nosso todo Entreue todo o seu ser 'ara o Senhor e ele mudará a sua sorte.
S4LM' 126
Este Salmo 6FG &ala*nos de Restaura2ão. Ele descreve tr>s 'eríodos na vida do 'ovo de /srael. 1 ' passado 9<& 1-3 )emos uma hist(ria de salva2ão a contar, um 'assado de l(ria a aradecer"
2 ' presente 9<& )emos um desa4o 'resente a en&rentar, um 'resente de crise" 3 ' (uturo 9<& 76 )emos um investimento &uturo a &a#er$ um &uturo de investimento e 'romessa.
O mesmo :eus que aiu no 'assado, o :eus que ae no 'resente. O mesmo :eus que
restaurou no 'assado o :eus que restaura no 'resente. O mesmo :eus que tirou o seu 'ovo dos rilhAes da escravidão e o restaurou I sua terra, o mesmo que 'ode mudar a nossa sorte.
"& 4S M44="L>4 ?@E DE@ AE '5BEM DE=EM 5'S "5SC"4 4 @S;4 4 DE@S ;'M M4"S AE=' >'.E 9=&1-3
6. N(s somos uma ire5a hist(rica, mas não vivemos a'enas de hist(ria. N(s não moramos no 'assado. O nosso :eus &e#, &a# e &ará maravilhas. Não vivemos a'enas de lembran2as. + interven2ão de :eus contem'or!nea.
F. + interven2ão de :eus maior que a nossa ex'ectativa Bv.6C
aC O 'ovo tinha 'erdido a liberdade, a Dátria, o tem'lo, a &amília, o culto, as &estas. O cerco, a &ome, a es'ada, o o'r(brio, a escravidão.
bC O 'ovo estava entreue$
6C crise da desinstalaFão JKs marens dos rios da 0abil1niaL. Moram arrancados do lar. Seus vínculos &oram quebrados. Derderam seus bens, &amília. Estão aonde não ostariam de estar.
FC 4 crise da apatia coleti<a JN(s nos assentávamosL. +'atia des!nimo cr1nico. morte da es'eran2a. a'ostar que a crise imutável. aceitar o caos. )odos estão a'áticos.
7 4 crise da melancolia J e chorávamosL. 3untos eles &a#iam o coral do emido, a orquestra do lamento, a sin&onia do solu2o. Eles não cantavam, não sonhavam, não reaiam I crise.
P 4 crise da nostalgia J lembrando*nos de SiãoL. Eles estão amaros com o 'resente 'orque não lararam o 'assado. Eles s( cantam os c!nticos de Sião em Sião. Eles de'enduraram as har'as.
C 4 crise da m/goa incur/<el No Salmo 678$,G di# que eles olhavam 'ara o &uturo a'enas 'ara 'edir um holocausto, 'ara 'edir vinan2a
cC :eus quebrou o orulho de Nabucodonosor. :eus abriu o cora2ão do rei medo* 'ersa. :eus abriu as 'ortas do cativeiro. + liberta2ão não obra humana.
interven2ão sobrenatural de :eus. :eus quem restaura. :eus quem nos tira da cova. ele quem nos 'Ae de '. ele quem nos &a# sonhar de novo. ele quem nos enche de 'oder. Não se contente com mialhas
7. + interven2ão de :eus 'rodu# aleria indi#ível Bv. FC.
P. + interven2ão de :eus 'rodu# im'acto nos outros e torna*se um 'oderoso testemunho entre as na2Aes Bv. FbC.
. + interven2ão de :eus era reconhecimento sincero Bv. 7C aC Moram randes coisas que &oram &eitas"
bC Moi o Senhor quem as &e#"
cC Essas randes coisas &oram &eitas 'or n(s e não contra n(s.
""& 'S L@4ES SE;'S D' 4'4 C'DEM SE A'5BES 4@5D45BES DE ="D4 4M45>G 9=&
6. m 'assado de l(ria não arantia de um 'resente lorioso
Eles estão aleres 'elas vit(rias do ontem, mas ao olharem 'ara o 'resente, a vida está como um deserto.
+s vit(rias do ontem não são su4cientes 'ara ho5e. )emos que andar com :eus ho5e. )emos que ser cheios do Es'írito Santo ho5e. )emos que evaneli#ar ho5e. )emos que
investir na &amília ho5e. Não 'odemos a'enas celebrar as vit(rias do 'assado. =/=EROS OS :/+S :E HO3E -OO SE -R/S)O =OT)+SSE ++NHU
SigniHcado de Salmos 126
B
Indice:
Sini4cado de SalmosC
B-omentários 0íblicosC
Salmos * Ti2Aes de Salmos * O Salmos 66V Enaltece a Dalavra de :eus * )ítulo do Tivro de Salmos * Estudo do Tivro de Salmos * Danorama do Tivro de Salmos * /ns'ira2ão do
Tivro de Salmos * )eoloia do Tivro de Salmos * -omentário do Tivro de Salmos * /nter'reta2ão do Tivro de Salmos * so Titrico do Tivro de
Salmos * -lassi4ca2ão Titerária do Tivro de Salmos * /ntrodu2ão Titerária do Tivro de Salmos * :evemos Recitar os Salmos<
O Salmo 126, um c!ntico de Sião, o stimo -!ntico dos :eraus. Moi com'osto na 'oca da restaura2ão de 3erusalm, a'(s o cativeiro na 0abil1nia Bcom'are com o Sl 678C. Seu clima de aleria ím'ar, de'ois das triste#as de um lono exílio. Eis sua estrutura$ B6C descri2ão do retorno do cativeiro Bv. 6*7C" BFC ora2ão 'ara que :eus conclua esse retorno Bv. PC" B7C com'ara2ão da volta do cativeiro com uma colheita adiada muitas ve#es Bv. ,GC.
126&1-3 W O retorno do cativeiro babil1nico havia sido ansiado 'or tanto tem'o que 'arecia um sonho Iqueles que voltavam. +luns haviam es'erado a vida inteira. + aleria do 'ovo era incontida" não 'arava mais de louvar a :eus. O clima era de riso e aleria, de deleite na salva2ão de :eus B/s 6FC.
126& W +s 'essoas que voltavam eram uma 'equena 'orcentaem das que tinham sido exiladas. Ma#e*nos reressar o come2o da ora2ão 'ara que :eus acabasse de libertá*los e lhes devolvesse a terra. Dro&eticamente, no entanto, trata*se de uma ora2ão 'ela vinda de 3esus, que concluirá a obra de :eus em meio ao Seu 'ovo.
126&76 W O 'ovo de 3udá havia ido 'ara 0abil1nia em lárimas. as sua triste#a rendeu recom'ensas tremendas" o Senhor veio resatar mais uma ve# Seu 'ovo BSl 7P*6X" /s GG.F" t .PC e, ao retornarem a 3udá e 3erusalm, estavam colhendo uma sa&ra de 'ura aleria.
SEMEANDO COM LÁGRIMAS
Salmo 126
Drovavelmente, o salmo se re4ra I volta do exílio da 0abil1nia, &ato memorável da hist(ria do antio /srael, narrado no livro de Esdras. O contexto nos a5uda a entender o salmo, mas seu sini4cado a'lica*se ao alívio de qualquer situa2ão a;itiva, o que inclui os que amam a :eus" n(s tambm, em nosso 'aís e em nossa casa, 'odemos estar na condi2ão de exilados ou de ex*exilados. uitas ve#es em nossas vidas, Ya aleria 'arece morar no 'assado, 'orque o 'resente &eito s( de lárimasY. BO)ZER, 3.+. Salmos. -omentário bíblico =ida Nova, F[[X, '. XGXC Dodemos estar exilados de
:eus e voltar 'ara Ele.
1& Crecisamos celerar as nossas liertaFJes 9<ersos 1-3
YQuando o Senhor trouxe os cativos de volta a Sião, &oi como um sonho.
+t nas outras na2Aes se di#ia$ @O Senhor &e# coisas randiosas 'or este 'ovo@. Sim, coisas randiosas &e# o Senhor 'or n(s, 'or isso estamos aleresY.
9Salmo 126&1-3
O 'oeta olha 'ara o seu 'resente e talve# se a;i5a Bcomo 'arece indicar o verso P$ Yrestaura*nosYC. Então, olha 'ara o 'assado do seu 'ovo e 4ca extasiado diante do que :eus &e#. Ele di# que a liberta2ão Ba volta 'ara casaC &oi tão es'erada Bes'erada, 'orque dese5adaC e tão ines'erada Bines'erada, 'orque não de'endeu das a2Aes das 'essoas, mas da 'rovid>ncia de :eusC que 'areceu um sonho, alo irreal.
=oltar 'ara casa uma das ex'eri>ncias mais sublimes de uma 'essoa. -hico 0uarque 'ereni#ou o sonho dos anistiados voltando ao 0rasil de 6V88$
YDode ir armando o coreto e 're'arando aquele &ei5ão 'reto Eu t1 voltando
DAe meia d#ia de brahma 'rá elar, muda a rou'a de cama Eu t1 voltando
Teva o chinelo 'rá sala de 5antar
Que lá mesmo que a mala eu vou larar
Quero te abra2ar, 'ode se 'er&umar 'orque eu t1 voltandoY B-hico 0uarque de HollandaC
:e'ois de tantos anos im'edidos de 'isar no 0rasil, os re&uiados 'olíticos &oram voltando. Darecia um sonho, 'ara ele, seus &amiliares, seus amios, seus 'artidários. Drecisamos da mem(ria da nossa liberta2ão. Drecisamos cantar a nossa liberta2ão. O 'oeta bíblico celebra a liberta2ão, com'arando*a a um sonho.
Drecisamos saber que a nossa liberta2ão 'areceu um sonho, de tão extraordinária, mas aconteceu de &ato. Se ainda nos 'arece um sonho, 'recisamos acordar do sonho. E Is ve#es demora 'ercebermos o que :eus &e#. +costumamos tanto em 'edir que, quando :eus &a#, não acreditamos, como se estivssemos anestesiados. uitas ve#es, 'recisamos de um tem'o 'ara a restaura2ão 'lena a'(s a vit(ria. :e um
tem'o 'ara des'ertar do sonho da vit(ria. :e um tem'o 'ara o cora2ão se acostumar com a nova realidade. :e um tem'o 'ara o cor'o se tranq\ili#ar.
)ambm 'recisamos sonhar a com a nossa liberta2ão. São os sonhadores que
're'aram as randes mudan2as. Não há mudan2a sem dese5o. Não há mudan2a se alum não a sonhar. Nossas vidas não mudam se não sonhamos em muda*las.
2& Crecisamos continuar orando para que a aFão de Deus seKa plena 9<erso
YSenhor, restaura*nos, assim como enches o leito dos ribeiros no desertoY.
9Salmo 126&
O 'oeta, de'ois de aradecer a liberta2ão, 'ede restaura2ão. Dor que<
Será que ele não tinha ainda se acostumado com a vit(ria<
Será que ele ora 'or aqueles que 4caram na 0abil1nia, loo em di4culdade ainda Bcomo sueriu +tanásio de +lexandria, no sculo PC<
Não$ ele sabe que o :eus que aiu no 'assado airá no 'resente. Dor isto, sua ora2ão 'ara que :eus com'lete o que come2ou a &a#er ou que &a2a de novo, embora em outro contexto. um 'edido 'or 'lenitude.
YRestaura*nosY ora2ão de quem se volta 'ara :eus, de'ois de estar exilado.
YRestaura*nosY ora2ão de quem con4a 'or ter visto a liberta2ão. YRestaura*nosY ora2ão de quem reconhece que 'recisa de :eus. YRestaura*nosY ora2ão de quem olha 'ara o seu 'roblema e v> a solu2ão que :eus 'rovidencia, como 5á &e# no
'assado. YRestaura*nosY ora2ão de quem sabe que 'ode desanimar, mesmo de'ois de tudo o que viu :eus &a#er. YRestaura*nosY ora2ão de quem está certo que não há 'lenitude &ora do amor de :eus.
3& Crecisamos semear7 mesmo em l/grimas 9<ersos -6
Y+queles que semeiam com lárimas, com cantos de aleria colherão.
+quele que sai chorando enquanto lan2a a semente voltará com cantos de aleria, tra#endo os seus &eixesY.
9Salmo 126&-6
Semear com lárimas semear sem ver a colheita. Não há como semear, senão com lárimas, 'orque a semeadura 'recede a colheita. +h esta a ordem$ 'rimeiro a
semeadura, de'ois a colheita. Ou2o diretores de em'resas reclamarem de 5ovens que 5á querem come2ar 'elo to'o, indo loo 'ara a colheita, sem 'assar 'ela semeadura.
Semear chorando semear sem saber que vai colher, at mesmo contra a es'eran2a de colher, como quem lan2a 'ão sobre as áuas 9Eclesiastes 11&1. Semeia assim aquele 'ara quem 'lantar &a# 'arte do seu estilo de vida. Não im'orta se valerá a 'ena ou não$ ele 'lanta.
Semear com lárimas semear colocando no solo o rão que &alta 'ara a boca ho5e. 'assar &ome ho5e 'ara ter amanhã. acordar de madruada, contra a vontade, 'ara estudar, 'ara trabalhar, 'ara 're'arar a marmita que talve# este5a &ria na hora do almo2o. saber que a vida &eita de es&or2o.
Semear chorando viver de um modo em que não há veronha nas suas 'ráticas. viver não 'ara ser reconhecido em seu valor, mas viver de tal modo que será
reconhecido. Tembro de uma 'ro&essora do ensino mdio cu5a vida deu muitas voltas. Ela deu aulas 'or muito tem'o em escolas 'articulares da sua cidade, o Rio de
3aneiro. Sua vida e a de seus alunos seuiram seus naturais cursos. Suas 4lhas
cresceram e alcan2aram a universidade. Dara o bem delas, a &amília voltou ao Rio de 3aneiro, mas sem em'reo. +travs de uma comunidade no Or]ut, voltou a ter
contato com vários de seus alunos. m deles, em'resário, lhe 'eruntou se 'recisava de alo e, mais tarde, lhe deu um em'reo, o&ereceu trabalho 'ara uma de suas 4lhas e lhe aluou uma casa em condi2Aes muito &avoráveis. Este seu aluno disse que
5amais 'oderia esquecer a aten2ão que recebeu quando era estudante. Essa
'ro&essora semeou" muitos anos de'ois, colheu" ela não 'lantou 'ara colher, mas 'lantou e colheu. Ela viveu de um modo que erou ratidão.
Semear com lárimas 'ara quem sabe que a vida &eita de lárimas e sorrisos, de ins1nias e sonos, de sonhos e &rustra2Aes, de sombra e lu#, de vales e montanhas, de medo e 'a#, de derrotas e vit(rias. Ninum chea ao to'o da montanha, se não subir
e ninum sobe sem suar, sem se 'erder, sem se cansar, sem tro'e2ar. Ninum atravessa o rio, se não nadar ou tomar um barco. Ninum chea ao seu destino, se não 4#er a viaem. Ninum terminará de ler um livro, se não o vencer 'áina 'or 'áina. Ninum construirá uma casa, se não 'user ti5olo a'(s ti5olo na obra.
Ninum &ormará uma biblioteca, se não colocar nela livro 'or livro. Ninum
'artici'ará da sua 'r('ria &ormatura Bnum cursoC ou 'assará num concurso, se não &altar a &estas, deixando sua rotina alere 'ara construir uma outra rotina sisuda dominada 'elo verbo estudar. Ninum colherá, se não 'lantar. Ninum alcan2ará uma coisa, se não abrir mão de muitas coisas.
Semear chorando 'lantar sabendo que não há missão im'ossível, mas missão a ser reali#ada, 'orque :eus &a# converirem as coisas 'ara aqueles que O amam. S( então haverá 5bilo, sim, o c!ntico da colheita será entoado Ys( quando a cansativa
semeadura tiver sido com'letada e os cam'os estiverem maduros 'ara a colheita. neste 'onto que nos encontramos no 'lano 'er&eito de :eusY. BO)ZER, 3.+. Salmos. -omentário bíblico =ida Nova, F[[X, '. XGXC O conselho de )iao ins'irador$
YDortanto, irmãos, se5am 'acientes at a vinda do Senhor. =e5am como o aricultor auarda que a terra 'rodu#a a 'reciosa colheita e como es'era com 'aci>ncia at virem as chuvas do outono e da 'rimaveraY 9Biago &#.
Semear com lárimas &a#er o que 'recisa ser &eito e consara*lo a :eus, no sentido de &eito 'ara :eus.
5'SS' ;'MC'M"SS'
-elebremos nossas liberta2Aes. Se5am materiais, emocionais ou es'irituais. :es&rutemos as b>n2ãos recebidas. Mruamos as vit(rias alcan2adas.
-ontinuemos orando 'ara que :eus com'lete o que come2ou em n(s e atravs de n(s. S( de'ois de celebrarmos o que :eus nos deu que devemos The 'edir mais. Drossiamos semeando, mesmo banhado em lárimas, mesmo que com muitas di4culdades. Não há missão im'ossível. Dlantemos. + colheita virá.