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Sidur

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

S I D U R

LIVRO MESSIÂNICO DE ORAÇÕES

Simplificado para Iniciantes

(2)

"Eu creio com fé perfeita que o Criador é Uno e não há unicidade semelhante, de modo algum; que só Ele é nosso D’us, que Ele o foi e o será."

"Eu creio com fé perfeita que o Criador não é corpo, nem cabe atribuir-lhe nenhuma forma corpórea e nenhuma imagem pode representá-lo."

"Eu creio com fé perfeita que somente ao Criador devemos rezar, e que a ninguém mais devemos dirigir nossas preces".

- Segundo, terceiro e quinto dos “13 artigos da fé” de MAIMÔNIDES –

**********

"D’us não repele nenhuma criatura; as portas estão abertas; entre quem quiser. Todos são iguais perante D’us: as mulheres como os homens, os servos como os amos, os pobres como os ricos".

- Midrash Shemot-Rabá 10 21 –

**********

"Cinco discípulos tinha Rabán Iohanan ben Zacai, que eram: Rabi Eliézer ben Hírcanos, Rabi Josue ben Hananiá, Rabi Iose Hacoén, Rabi Simeão ben Nataniel e Rabi Elazar ben Arach...

Disse-lhes: saí e vêde, qual é o melhor caminho que deve seguir o homem? Rabi Eliézer disse: a benevolência;

Rabi Josué disse: um bom amigo; Rabi Iose disse: um bom vizinho; Rabi Simeão disse: a providência; Rabi Elazar disse: um bom coração.

Disse-lhes: prefiro as palavras de Elazar ben Arach, uma vez que em suas palavras estão incluídas as vossas". PirqueiAvot II, 10 e 13

-**********

"Um pagão apresentou-se a Shamai e lhe disse: Converter-me-ei ao judaísmo se me puderes ensinar toda a Torá, a Lei inteira, enquanto possa me sustentar sobre um só pé. Shamai o expulsou com a vara que tinha na mão. Quando se apresentou a Hilel com a mesma pretensão, Hilel o converteu, respondendo ao seu pedido da seguinte maneira: O que

não queres que te faça a ti, não faças a teu próximo. Eis toda a Lei; todo o resto - é mero comentário. Vai e estuda." - Talmud, Shabat, 31a

(3)

-NOTAS

O objetivo deste trabalho não é substituir um Sidur oficial, mas sim servir de apoio para quem esta começando. Oferecemos uma transliteração e tradução fiéis ao texto original hebraico, visando um entendimento básico destas bênçãos e preces.

O idioma hebraico é chamado de “lashon hacôdesh”, a “língua sagrada”, pois até mesmo cada uma de suas letras está imbuída de valores espirituais incalculáveis. Assim, mesmo quando não compreendemos o hebraico, é aconselhável recitar as orações e bênçãos no idioma sagrado, conforme consta na transliteração apresentada nesta obra.

De acordo com a tradição judaica, realizar as orações em Hebraico é o nível espiritual mais elevado, mas você pode rezar em Português se sentir que isto te dá mais KAVANÁ (sentimento e intenção na reza).  Uma bênção ou prece onde consta o nome de D’us não deve ser repetida desnecessariamente, em qualquer

idioma. Portanto, toda e qualquer oração deve ser recitada apenas uma vez, de preferência em hebraico, servindo a tradução para uma meditação sobre seu conteúdo. Caso seja dita apenas em português, as palavras devem ser pronunciadas, não sendo suficiente a mera leitura, pensamento ou meditação.

Para não escrever o nome do Altíssimo por extenso, é usada a grafia “D’us” na tradução. O Tetragrama está referido como “Adonai”, em sua forma hebraica também na tradução para aqueles que desejam rezar em português. Quando o texto é apenas lido (fora do horário das preces) ou estudado, o Tetragrama (Adonai) deve ser substituído por “HaShem” (literalmente “O Nome”).

Na transliteração, o “CH” tem a pronúncia de “RR”, como em CARRO.

O caráter santificado das orações contidas nesta obra torna obrigatório seu manuseio com respeito devido e apenas em lugares apropriados.

 Este Sidur foi produzido através de uma compilação de preces, bênçãos e textos das seguintes fontes:

Sidur Completo (Jairo Fridlin – Sêfer) – Sidur Judaico Messiânico de Shabat (Ministério Ensinando de Sião) – HaSiddur: The Messianic Prayer Book (Joseph R. Applegate) – Torah Viva: Grupo de Discussões Nazareno (http://br.groups.yahoo.com/group/torahviva) – Fórum do Curso de Teologia Judaico-Messiânico a Distância: MJBI (http://www.ensinandodesiao.org.br/MJBI) – Fórum Yeshua Chai (http://www.yeshuachai.org) – Manual de Bênçãos Beit Chabad do Brasil (http://www.chabad.org.br) – Siddur Áudio.com (http://www.sidduraudio.com) – Siddur Ba-Eir Hei-Teiv (http://www.siddur.org) – Manual de Rezas Online: Eifo?( http://www.eifo.com.br)

(4)

Índice

NOTAS

03

Entendendo as Orações Judaicas

06

SHACHARIT

רקבה ר

צ

ש

Despertar

09

Bênçãos da Manhã

09

Sh’ma Israel

11

Adon Olam

12

Amidá

13

- 12 – Bircat HaMinim (A bênção dos Hereges)

16

Alênu

20

MINCHÁ

ר

צ

ש

החרנמ

Asherê

22

Amidá

22

Alênu

28

Acréscimos para Sexta-Feira

29

ARVIT

תיברצ ר

צ

ש

Leitura do Sh’ma e Suas Bênçãos

31

Adon Olam

33

Amidá

34

Alênu

41

Prece ao Deitar-se para Dormir

42

A Glória do Sábado

44

CABALAT SHABAT

תלב

ק ר

צ

ש

תבש

Acendimento das Velas de Shabat

48

Lechá Dodi

49

Sh’ma Israel

51

Shalom Alechem

51

Eshet Chayil

52

Kidush para a Noite de Shabat

53

Bênção dos Cohanin

55

SHACHARIT

רקבה ר

צ

ש

Ma Tovu

56

Sh’ma Israel

59

Dias da Semana

עובשה ימי

(5)

Amidá de Shabat

60

Bênçãos da Torá

64

Oração pela Paz do Estado de Israel

66

Kidush para o Dia de Shabat

66

Bênção dos Cohanin

67

HAVDALÁ

הלדבה רדס

תבש

Hinê

68

Bênção das Vessamin

69

Bênção sobre o Fogo

69

Bênção de Havdalá

69

Bênção dos Cohanin

69

Bênção sobre Alimentos

70

Tefilat Haderech

75

Kadish Iaton

76

Bênçãos

רצש

תוכרב

(6)

Entendendo as Orações Judaicas

Por Sha’ul Bentsion (Extraído, Traduzido e Adaptado do Site Jewfaq.org)

1 - O Que É Uma T’filah

T’filah é a palavra hebraica para oração. É derivada da raiz Pei-Lamed-Lamed e da palavra L’hitpalel, que significa julgar a si mesmo. A origem desta palavra é surpreendente, e dá uma maravilhosa idéia de qual é o objetivo da oração no Judaísmo, que era justamente a forma que entendiam Yeshua e seus discípulos.

A parte mais importante de uma t’filah, quer uma oração de petição, ou de gratidão, ou de louvor a D-us, ou de confissão, é o momento de reflexão interna que ela proporciona. D-us já sabe daquilo que precisamos, ou que sentimos, porém quando nós oramos, passamos um tempo olhando para dentro de nós mesmos, refletindo sobre nossas ações, sobre nosso papel na vida dos outros, no universo em que estamos, e sobre o nosso relacionamento com D-us.

Para um judeu, a t’filah não é feita apenas na sinagoga uma vês por semana. A t’filah é parte integral do seu dia-a-dia. Na realidade, uma das orações consideradas pela tradição judaica como sendo das mais importantes, a Bircat HaMazon (bênção de gratidão pelos alimentos), nunca é recitada na sinagoga!

O objetivo da t’filah é de que nos lembremos constantemente da presença de D-us e de nosso relacionamento com Ele, pois estamos continuamente orando a Ele. Nosso primeiro pensamento de manhã, mesmo antes de sair da cama, é uma t’filah de gratidão a D-us por conceder-nos mais um dia de vida.

A t’filah pode ser tanto livre quanto pode seguir um modelo, normalmente baseado em passagens bíblicas. Dentre as que seguem o modelo, podemos destacar as b’rachot, as chamadas “bênçãos”

1.1 – Individual vs. Grupo

A cultura ocidental é extremamente voltada para o indivíduo, e isto se reflete nas orações, que normalmente são muito mais individuais do que coletivas. No Judaísmo isso é completamente diferente. A maioria das orações contém a o plural ‘nós’ ao invés de ‘eu’. Isto enfatiza o senso de coletividade muito forte entre os judeus, e a ênfase na responsabilidade que existe de um para com o outro e o fato de que nossos destinos estão entrelaçados.

No Judaísmo, a t’filah (oração) é também essencialmente uma atividade em grupo ao invés de ser uma atividade individual. Apesar de ser comum a oração individual, os judeus mais religiosos esforçam-se por estarem sempre orando em grupo, mesmo durante os dias da semana.

Normalmente, segundo a tradição judaica, um serviço de oração só pode ser conduzido com um quórum mínimo de 10 homens adultos. Tal quorum é chamado de ‘minyan’ (que deriva da raiz ‘contar’ ou ‘numerar’ no hebraico). Segundo a tradição judaica, algumas das orações só são realizadas na presença de um minyan. O interessante desta “necessidade” imposta pela tradição judaica é que acaba por aproximar as comunidades judaicas em áreas isoladas, o que ajuda na sobrevivência das mesmas.

2 - O Que É Uma B’rachah

Uma b’racha ou berachah é um tipo especial de t’filah (oração) que é muito comum no Judaísmo. As b’rachot são recitadas tanto como parte do serviço de uma sinagoga quanto como uma resposta ou pré-requisito para uma grande variedade de eventos diários. As b’rachot são facilmente reconhecidas: todas elas começam com a palavra Baruch (bendito ou louvado).

As palavras baruch e b’rachah são derivadas da raiz hebraica Beit-Reish-Chaf, que significa ‘joelho’, e que se refere à prática de dobrarmos o joelho ou nos ajoelharmos em reverência. Existem várias situações na liturgia judaica em que este gesto é realizado, a maioria deles é quando uma b’rachah é recitada.

De acordo com a tradição judaica, uma pessoa deveria recitar 100 b’rachot por dia! Que alvo maravilhoso! Você já pensou no crescimento espiritual que há em bendizer a D-us, e louvá-lo 100 vezes ao dia? Isto não é tão difícil quanto parece. Só a Amidah (conjunto de b’rachot que estudaremos mais adiante) realizada três vezes ao dia já contém 19 b’rachot, no total de 57 b’rachot. Já as outras são recitadas durante todo o dia, até mesmo em gestos simples como o de lavar as mãos.

(7)

Nós que falamos o português muitas vezes achamos confusa a idéia das b’rachot. Afinal, a palavra “bênção” dá indício de que a pessoa dizendo a bênção está conferindo algum tipo de benefício ou autoridade à pessoa com quem está falando. Por exemplo, na tradição evangélica, uma pessoa procuraria um pastor no final de um culto e pediria ao pastor para abençoá-lo. Contudo, na b’racha, a pessoa dizendo a “bênção” está falando com D-us. Como pode uma criatura conferir benefício ou autoridade ao Criador?

Esta confusão é devido à dificuldade de traduzirmos o termo “b’rachah”. A palavra “baruch” no hebraico não é um verbo que descreve o que fazemos com D-us; é um adjetivo que descreve a D-us como sendo fonte de todas as bênçãos. Quando recitamos uma b’rachah, não estamos “abençoando a D-us” na concepção ocidental do termo; estamos expressando admiração sobre o quão bendito D-us é.

2.2 - O Conteúdo de uma B’rachah

Basicamente, existem três tipos de b’rachot: as que são recitadas depois de termos algum tipo de prazer material (birchot na’ah), as que são recitadas ao cumprirmos uma mitzvah (mandamento – birchot ha-mitzvot), e as que são recitadas em momentos ou eventos especiais (birchot hoda’ah).

As b’rachot recitadas após termos algum tipo de prazer material, tal como comer, beber, ou vestir roupas novas, reconhecem que D-us é o Criador daquilo que estamos desfrutando. A b’rachah do pão, por exemplo, louva a D-us como sendo “aquele que faz a terra produzir o pão.” A b’rachah para vestirmos roupas novas louva a D-us como sendo aquele que “veste aos nús”. Ao recitar estas b’rachot, reconhecemos que D-us é o Criador de todas as coisas, e que não temos direito de usar as coisas sem antes pedir permissão a Ele. A b’rachah essencialmente pede permissão para usar esta coisa.

As b’rachot recitadas antes de cumprirmos uma mitzvah (mandamento) louva a D-us como sendo “aquele que nos santificou com o seus mandamentos e nos mandou...” fazer aquilo que estamos por fazer. Recitar tal b’rachah é elemento essencial na cultura judaica. O recitar de uma b’rachah foca nossa atenção no fato de que estamos realizando a vontade do Eterno.

As b’rachot recitadas em momentos ou eventos especiais, tais como quando vemos um arco-íris, ou quando ouvimos boas/más notícias, reconhecem que tudo no universo, quer bom quer ruim, está debaixo da autoridade e controle de D-us. Mas por que fazer uma b’rachah quando acontece algo de ruim? Porque sabemos que mesmo as coisas aparentemente ruins têm a sua função em nossa vida, e que confiamos em D-us como sendo Justo, pois nosso entendimento limitado nem sempre entende o porquê passamos pelo que passamos.

2.3 - A Forma de uma B’rachah

Muitas das b’rachot que recitamos atualmente foram compostas por Ezra (Esdras) e pelos Homens da Grande Assembléia, cerca de 500 anos antes do nascimento de Yeshua. Yeshua certamente as recitou ao longo de sua vida, e até hoje muitas delas persistem inalteradas.

Todas as b’rachot usam a frase “Baruch atah ADONAI, Eloheinu melech HaOlam”, que significa “Bendito sejas Tu S-nhor, nosso D-us, Rei do Universo”. Esta frase é conhecida como ‘Shem u’malkuit’ (o nome e a soberania), ou seja, a afirmação do Nome de D-us e de sua soberania como rei.

O mais interessante é o uso da palavra ‘atah’, que é normalmente traduzida como ‘tu’ no português. Contudo, a palavra ‘atah’ no hebraico é informal, usada para amigos e parentes. Ou seja, encontramos o equilíbrio! Em meio à formalidade da declaração da majestade divina, também expressamos nosso relacionamento íntimo e próximo com D-us.

Imediatamente após esta frase, a b’rachah abruptamente muda para a terceira pessoa. Esta “inconsistência gramatical” é proposital. O uso do pronome da terceira pessoa no hebraico quando falando com alguém é uma forma de demonstrar profundo respeito. Seria como utilizarmos a expressão “o senhor” ou “a senhora” quando falamos com alguém e queremos demonstrar respeito. Esta mudança de perspectiva demonstra o fato de que, ao mesmo tempo em que D-us está bem próximo a nós, ele também está acima de nós. Intimo, mas transcendente. Este paradoxo é o coração do nosso relacionamento com D-us.

3 – O Que é Kavanah?

Muito se engana quem pensa que o conceito de orações formatadas no Judaísmo necessariamente significa cair em “vãs repetições” conforme condenou Yeshua. O orar em vão pode ocorrer tanto em orações formatadas quanto em orações livres, tudo depende da motivação da pessoa.

(8)

Por causa disto, é muito importante o conceito da kavanah (intenção). No Judaísmo, para uma oração ser “válida” é necessário um mínimo de kavanah, ou seja, de intenção e concentração. O repetir pelo repetir é um gesto de leitura, ou um recital, e não uma oração. A t’filah deve ser um gesto vindo do coração, e com a mente focada em D-us.

4 – Melodia: Um fator Importante

Seguindo a tradição bíblica de salmodiar ao Eterno, as orações no Judaísmo costumam ter melodia. As melodias normalmente não são fixas, mas são importantes. O objetivo das mesmas é aumentar nossa sensibilidade com relação à t’filah (oração), e também nos ajudam a nos concentrarmos.

Além disto, a música transmite o sentimento da t’filah, quer a sua dramaticidade, quer a sua alegria, quer a sua reverência, e por isto é considerada parte essencial do ato de oração.

5 – O Mover o Corpo

Alguns judeus têm por hábito moverem o corpo para frente e para trás durante a oração. Este hábito para muitos pode parecer estranho, mas deriva-se do Tehilim (Salmos) 35, que diz “Todos os meus membros declararão ‘Ó S-nhor, quem é como Tu?”. Se entendermos a motivação, percebemos a beleza deste gesto. Muitos gostam de realizá-lo, e acreditam que o mesmo ajuda na concentração. Outros preferem não fazê-lo, pois acham que acaba distraindo. Na realidade, este é considerado um elemento opcional mesmo na tradição.

(9)

רקבה רצש

SHACHARIT

SERVIÇO DA MANHÃ

Ao despertar do sono, cada pessoa deve refletir imediatamente, que o Rei dos reis, o Santo, bendito seja Ele, cuja Glória enche toda a terra, está sobre si e observa seus atos, com está escrito: “Esconder-se-ia alguém em esconderijos, e Eu o céu e a terra? diz o Eterno”. Assim, deve cumprir o que foi dito pelo grande salmista de Israel (Rei David):

Shiviti Adonai lenegdi tamid

“Tenho posto sempre o Eterno diante de mim”

Modê Ani

E deve agradecer a Deus por haver-lhe devolvido sua alma, e dizer:

Modê (mulheres: MODÁ) ani lefanêcha melech chai vecaim Shejecjezária bi mishmatí bechemlá, rabvá emunatêcha.

Dou graças perante Ti, ó Rei vivo e existente, que devolveste a minha alma com piedade, grande é a nossa fé em Ti

Bênção Asher Iatsár (Que Formaste)

Baruch ata Adonai Elohênu mélech haolam, iatsár et haadam bechochmá, uvará no necavim, chalulim chalulim. Galui veiadúa lifnê chissê chevodêcha, sheím yipatêach echad mehem ô yissatêm echad mehem, i efshar lehitcaiêm velaamod lefanêcha afílu shaá echat. Baruch ata Adonai, rofê chol bassar umaflí laassóf.

Bendito sejas tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que formaste o homem com sabedoria e criaste nele órgãos com orifícios. Revelado e sabido é perante o Teu glorioso trono que, se um órgão aberto se fechar ou um órgão fechado se abrir, o ser humano não sobreviverá nem uma hora. Bendito sejas Tu, Eterno, que saras toda a carne e fazes maravilhas.

Bênção Neshamá (A Alma)

Elohai, neshamá shenatáta bi, tehorá hi. Atá veratáh, Atá yetsartáh, Atá nefachtáh bi, veatá meshameráh bekirbi; ve’Atá atid liteláh mimêni, ul’hachaziráh bi leatid lavo. Col zeman shehaneshamá bekirbi, mode

(mulheres: moda) ani lefanêcha, Adonai Elohai, v’Elohê avotai, Ribon col hamaassim, Adon col haneshamot.

Baruch Atá Adonai, hamachazir neshamot lifgarim metim.

(10)

Ó meu D’us, a alma que me deste é pura. Tu a criaste, Tu a formaste, Tu a sopraste em mim e Tu a preservas dentro de mim; e Tu, no futuro, a tomarás de mim, mas a devolverás a mim num futuro vindouro. Enquanto a alma estiver dentro de mim, eu Te agradeço, Adonai, meu D’us e D’us de meus antepassados, Mestre de todas as obras, Senhor de todas as almas. Bendito és Tu, Adonai, que devolve almas a corpos mortos.

Bênçãos da Manhã

Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, hanoten lassêchvi viná lehavchin bem yom uven láila.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que dá ao galo o entendimento para distinguir entre o dia e a noite.

Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, shelô assáni áved.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que não me fez servo.

Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, shelô assáni ishá (a mulher substitui “shelô aasáni ishá” por: sheassáni kirtsonô).

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que não me fez mulher (a mulher substitui “que não me fez mulher” por: que me fez conforme Sua vontade).

Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, pokêach ivrim.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que abre os olhos dos cegos. Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, matir assurim.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que liberta os amarrados. Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, zokef kefufim.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que ergue os curvados. Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, malbish arumim.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que veste os desnudos. Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, hanoten layaef côach.

(11)

Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, rocá haárets al hamáyim.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que estende a terra sobre as águas. Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, hamechin mits’adê gáver.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que dirige os passos dos homens. Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, sheássa-li col tsorki.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que proveu para mim todas as minhas necessidades. Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, ozer Israel bigvurá.

Bendito és Tu, Adonai, nosso D’us, Rei do Universo,que cinge Israel com força. Baruch Atá Adonai, Elohênu Mêlech haolam, oter Israel betf’ará.

(12)

Sh’ma Israel

Lefichách anachnu chaiavim lehodot, uleshabechachá ulefaerchá ulevarech ulecadesh veliten shevach vehodaia ishmêcha. Asrênu, ma tov chelkênu, uma naim goralênu uma iafa ierusshatênu. Ashrênu, sheanu mashkimim umaarivim bevatê kenessiot uvevatê midrashot, umeiachadim shimchá bechol iom tamid veomrim paamayim beahavá:

Sh’ma Israel Adonai Eloheinu, Adonai Echad.

Em Voz Baixa: Baruch shem k’vod mal’chuto l’olam vaed.

Portanto, somos obrigados a agradecer-Te, louvar-Te, glorificante abençoar-Te, santificar-Te e oferecer cânticos, louvores e agradecimentos ao Teu grande Nome. Que felizes somos; quão boa é a nossa parte e quão agradável é o que nos coube em sorte! Quão bela é a nossa herança; bem-aventurados somos nós que, tanto pela manhã cedo, como à tarde, freqüentamos as sinagogas e as casas de estudo, proclamando a unidade do Teu Nome, repetindo diariamente, duas vezes, com fervoroso amor:

Ouve, ó Israel, Adonai é nosso D’us, Adonai é Um.

Bendito seja o Nome do seu glorioso reino por toda a eternidade.

Veahavtá

V’ahavta et ADONAI elohecha b’chol l’vav’cha uv’chol naf’sh’cha uv’chol m’odecha. V’hayu had’varim ha’eileh asher anochi m’tzav’cha hayom al l’vavecha. V’shinantam l’vanecha v’dibarta bam b’shiv’t’cha b’veitecha uv’lech’t’cha vaderech uv’shoch’b’cha uv’kumecha. Uk’shartam l’ot al yadecha v’hayu l’totafot bein einecha uch’tav’tam al m’zuzot beitecha uvish’arecha. L’ma’an tizk’ru va’asitem et kol mitz’votai v’hiyitem k’doshim leiloheichem. Ani ADONAI eloheichem asher hotzeiti et’chem me’eretz mitz’rayim l’hiyot lachem leilohim. Ani ADONAI eloheichem.

O Sh’ma é talvez a t’filah (oração) mais conhecida do Judaísmo. O Sh’ma é a declaração de fé que sintetiza a fé judaica. O Sh’ma consiste de três seções:

1 – Devarim (Deuteronômio) 6:4-9, conhecida como Sh’ma 2 – Devarim (Deuteronômio) 11:13-21, conhecida como V’haya 3 – Bamidbar (Números) 15:37-41, conhecida como Vayomer

Vale observar que o termo ‘Sh’ma’ pode se referir às duas primeiras linhas, ou à primeira seção, ou ao conjunto das três seções (o chamado Kriat Sh’ma, ou leitura do Sh’ma)

O Sh’ma é recitado duas vezes ao dia: pela manhã, e ao anoitecer.

No Templo, após a recitação das duas primeiras linhas do Sh’ma, todas as três seções eram recitadas em alta voz pelos cohanim (sacerdotes) logo após as ofertas matinais (vide Tamid 5:1 no Talmud). As pessoas que se reuniam no pátio do Templo não participavam da leitura em si, mas ao ouvir a primeira frase do Sh’ma, respondiam:

Baruch shem k’vod mal’chuto l’olam vaed.

Bendito seja o Nome do seu glorioso reino por toda a eternidade.

Esta resposta não é uma citação bíblica, apesar de trazer semelhanças com Tehilim (Salmos) 72:19. Esta tornou-se a resposta a todas as b’rachot (bênçãos) recitadas pelos cohanim (sacerdotes) no templo, inclusive na bênção sacerdotal. Muitas vezes, esta expressão e a palavra ‘amen’ eram utilizadas de forma intercambiada.

Posteriormente, esta resposta passou a ser incorporada como parte padrão da recitação do Sh’ma nas sinagogas. Para indicar que esta frase não é parte da passagem bíblica do Sh’ma, costuma-se pronunciá-la em voz baixa, diferenciando-a do restante do texto do Sh’ma (vide Pesachim 56a no Talmud). A única exceção costuma ser no Yom Kippur (Dia da Expiação), quando é deliberadamente dita em voz alta.

(13)

E amarás Adonai teu D’us de todo o teu coração e de toda a tua alma e de todo o teu recurso. Que estas palavras que Eu vos ordeno hoje estejam sobre teus corações. Ensinem-as diligentemente a teus filhos e falem delas enquanto sentam em vossas casas, enquanto andam o caminho, e quando se levantarem e quando se deitarem. Atem-nas como sinal sobre os vossos braços e que elas sejam como frontais entre os vossos olhos. E escrevam-nas nos portais de vossas casas e nos vossos portões. Sede atentos a todos os meus mandamentos e os cumpram; para vos consagrarem ao Seu D’us. Eu Adonai sou o Vosso D’us, que os tirou do Egito para ser Seu D’us. Eu Adonai sou o Vosso D’us.

Vayomer

Vayomer Hashem el Moshe lemor: Daber el-benei Yisarel v'amarta aleihem v'asu lahem tzitzit al kanfei vigdeihem l'dorotam. Venat'nu al tzitzit hakanaf petil techelet. V'haya lachem l'tzitzit ur-item oto uz-chartem et

kol mitzvot ADONAI va-asitem otam; Velo taturu acharei l'vavchem v'acharei aineichem, asher-atem zonim achareihem. Lemaan tizk'ru va-asitem et kol mitzvotai vih-yitem kedoshim l'Elocheichem. Ani ADONAI Elokeichem asher hotzeiti etchem mei-eretz Mitzrayim lih-yot lachem l'Elokim ani Hashem Elocheichem. Emet.

E o S-NHOR falou a Moshe dizendo: Fala aos Filhos de Israel e diz a eles que eles devem fazer para eles tzitzit nos cantos de suas vestes, através das suas gerações. E eles devem colocar sobre o tzitzit de cada canto um cordão azul. E isto será tzitzit para vocês, para que os vejam e lembrem-se de todas as mitzvot (mandamentos) de ADONAI e os cumpram; E não explore seguindo o seu coração e seguindo os seus olhos que os farão desviar.Para que vocês possam lembrar e cumprir todas as Minhas mitzvot (mandamentos); e serem santos ao vosso D-us. Eu sou o S-NHOR, vosso D-us, Quem te tirou da terra do Egito para ser D-us perante vós; Eu sou o S-NHOR vosso D-us. Isto é verdade.

Adon olam

Adon Olam asher malach, beterem kol yetzir nivra. Le-et na-asah vecheftzo kol, azai melech shemo nikra. Ve-achare kichlot hakol, levado yimloch nora. Vehu hayah, vehu hoveh, vehu yih-yeh betifarah. Vehu echad, ve-eyn sheni, lehamshil lo lehachbirah. Beli reishit, beli tachlit, velo ha-oz vehamisrah. Vehu Eli, vechai go-ali, vetzur chevli be-et tzara. Vehu nisi u-manos li, menat kosi beyom ekra. Beyado afkid ruchi, be-et ishan ve-airah. Ve-im ruchi geviyati, Adonai li, velo ira.

Senhor do Universo, Que reinou antes de qualquer forma ser criada.

No momento em que a Sua vontade trouxe tudo à existência, então como ‘Rei’ o Seu Nome foi proclamado Depois de tudo ter deixado de existir, Ele, o Temido, reinará sozinho.

É Ele que era, que é, e que permanecerá, em esplendor.

Ele é Único, não existe segundo que se compare a Ele para se declarar Seu igual. Sem princípio e sem fim, dEle é o poder e o domínio.

A t’filah (oração) de Vayomer refere-se à mitzvot (mandamento) de usarmos tzitzit (franjas) nos cantos das roupas. É por isto que o tallit (manto de oração) possui tzitzit nos seus quatro cantos. É por isto também que aqueles que vivem em obediência costumam usar o que chamamos de tallit-katan, uma espécie de camisa que costuma ser usada por debaixo da roupa, cujo objetivo é justamente ter os tzitzit.

Durante a recitação do Sh’ma, normalmente os judeus homens usam o tallit, e, especialmente nesta parte, seguram nas mãos todos os tzitzit, próximos ao coração, para lembrarem de que as mitzvot (mandamentos) do Eterno devem estar sempre em seus corações.

Após o fim do Vayomer, é comum também que os judeus beijem os tzitzit, antes de os soltarem. Isto é para indicar a afeição à Torah do Eterno. Isto é, a importância de não só seguir a Torah por obediência, mas também por amor.

Ao encerrarmos o Sh’ma, vale comentar uma curiosidade. Como vocês podem ter percebido, estas t’filot (orações) parecem mais estarem falando ao povo do que a D-us. Isto reflete uma grande diferença de objetivo nas orações do Judaísmo. Apesar de ser também uma forma de nos comunicarmos com D-us, segundo o Judaísmo as t’filot (orações) tem como objetivo nos transformarem, mais do que qualquer coisa. Ou seja, fazemos as orações não somente para proclamar ao Eterno ou apresentar a Ele nossas petições, mas fundamentalmente para que, ao orarmos, possamos ter reforçados em nós a fé, a confiança em D-us, e de nos lembrar qual é o nosso lugar no mundo, a nossa missão, e o que D-us espera de nós. Enfim, a oração no Judaísmo pode ser visto como um verdadeiro exercício espiritual, cujo objetivo é nos aproximar do Eterno, em amor, reverência, intimidade e obediência.

(14)

Ele é o meu D’us e meu Redentor vivo, a Rocha para a qual eu fujo em tempos de tribulação. Ele é o meu estandarte e o meu refúgio, que me responde no dia que eu clamo a Ele.

Nas Suas mãos eu confiarei o meu espírito quando eu adormecer - e eu acordarei! E mesmo que meu espírito se vá, Adonai é comigo, e eu não temerei.

Mizmor Shir Chanucat Habayit (Salmo 30)

Este Salmo dá uma perspectiva das freqüentes aflições e frustrações que precedem o êxito. Assim como o momento mais escuro da noite precede a aurora, o sofrimento humano deve ser aceito como preparação para o êxito e o júbilo. Foi desta forma – e assim será – tanto na história do indivíduo quanto na de toda a nação.

Mizmor shir chanucat habáyit, ledavid. Aromimchá Adonai, ki dilitáni velo simáchta oievai li. Adonai Elohai, shiváti elêcha vatirpaêni. Adonai, heelita min sheol nafshi, chiyitáni miyardi vor. Zamerú ladonai chassidav, vehodú lezécher codsho. Ki réga beapo, chayim birtsono, baérev ialin béchi, velabóker rina. Vaani amárti veshalvi bal emot leolam. Adonai, birtsonechá heemádeta leharerí oz, histárta fanêcha hayiti niv’hal. Elêcha Adonai ecra, veel Adonai etchanan. Ma bêtsa bedami beridetí el sháchat, haiodechá afar, haiaguid amitêcha. Shema Adonai vechonêni, Adonai heiê ozer li. Hafáchta mispedi lemachol li, pitáchta saki vateazerêni simchá. Lemáan iezamerchá chavod velo yidom, Adonai Elohai, leolam odêca.

Salmo e cântico na dedicação da Casa, de David. Exaltar-Te-ei, ó Adonai, porque Tu me reergueste e não deste gosto aos meus inimigos contra mim. Adonai, D’us meu, a Ti clamei e Tu me curaste. Adonai, fizeste subir a minha alma da sepultura, e minha vida renovaste ao invés de me fazeres descer ao abismo. Cantai ao Adonai, ó vós que O venerais, e dai graças a Seu santo Nome. Porque a Sua cólera é passageira, mas Sua mercê prolonga-se através da vida; o pranto pode durar uma noite, mas a alegria chega ao amanhecer. Na minha prosperidade dizia eu: nada me abalará. Foste Tu, Adonai, que por Tua mercê, estabeleceste a minha força como uma montanha; mas ao encobrires Tua Presença, fiquei perturbado. Clamei a Ti, ó Adonai, e ao Adonai supliquei. Que proveito há em meu sangue, descendo ele à sepultura? Acaso louvar-Te-á o pó? Poderá ele proclamar a Tua verdade? Ouve Adonai e compadece-Te de mim; Adonai, sê o meu auxílio! Então transformaste o meu luto em regozijo; substituíste meu traje de martírio por roupas de alegria para que possa sempre cantar a Tua glória. Ó Adonai, D’us meu, ações de graças dedicar-Te-ei por todo o sempre.

Amidá

A Amidá (Grande Oração ou Shemone-esrê) é lida de pé, em posição de sentido e em silêncio absoluta, tal qual orou a mãe do profeta Samuel e foi atendida (“...Chaná, assim falava no seu coração, tão somente se moviam os seus lábios, porém não ouvia-se sua voz...”).

Adonai, sefatái tiftách ufi iaguíd tehilatêcha.

Adonai! Abre os meus lábios e a minha boca proferirá o Teu louvor.

1.

Bênção Avot (dos Patriarcas)

Baruch ata Adonai, Elohênu velohê avotênu, Elohê Avraham, Elohê Yitschac, velohê Iaacov, hael hagadol haguibor vehanora, El elion, gomel chassadím tovím, veconê hacól, vezochêr chasdê avot, umeví goel livnê venehêm lemaan shemó beahavá.

Entre Rosh Hashaná e Iom Kipur acrescenta-se:

Zochrênu lechayim, melech chafets bachayim, vechotvênu bessefer hachayim, lemaanchá Elohim chayim.

Melech ozêr umoshía umaguên. Baruch ata Adonai, maguen Avraham.

Bendito sejas Tu, Adonai, nosso D’us e D’us de nossos pais, D’us de Abraão, D’us de Issac e D’us de Jacob; o Grande, o Poderoso e Temido D’us. Altíssimo D’us que concede boas mercês, que possui tudo e recorda a

(15)

piedade dos patriarcas, e que com grande amor fará vir um Redentor aos descendentes desses patriarcas, por amor do Seu Nome.

Zochrênu – Lembra-Te de nós para a vida, ó Rei que amas tudo o que tem vida, e inscreve-nos no livro da vida

pelo amor de Ti mesmo, que és o D’us da vida.

Melech - Ó Rei, Auxiliador, Salvador e Escudo! Bendito sejas Tu, Adonai, Escudo de Abraão.

2.

Bênção Guevurót (do Todo-Poderoso)

Ata guibór leolam Adonai, mechaiê metim atá, rav lehoshía.

No verão: Morid hatal.

No inverno: Mashív harúach umoríd haguéshem.

Mechalkêl chayim bechéssed, mechaiê metím berachamim rabím, somech noflím, verofê cholim, umatir assurim, umecaiêm emunató lishnê afár, mi chamôcha baal guevurót umi dome lach, melech memit umechaiê umatsmiach ieshuá.

Entre Rosh Hashaná e Iom Kipur acrescenta-se:

Mi chamôcha av harachaman, zocher ietsurav lechayim berachamim. Veneeman ata lehachaiót metim. Baruch ata Adonai, mechaiê hametim.

Tu, Adonai, és Poderoso para sempre; és Tu que ressuscitas os mortos e és Potente em salvar.

No verão: Tu fazes cair o orvalho.

No inverno: Tu fazes soprar o vento e cair a chuva.

Mechalkêl – Tu sustentas a vida com misericórdia, ressuscitas os mortos com grande piedade, amparas os

caídos e saras os doentes; afrouxas as ataduras dos que estão em grilhões e confirmas a Tua fidelidade aos que dormem no pó. Quem é como Tu és, Adonai, de poderosos atos? Ou quem pode ser comparado a Ti? Rei, que tiras e restituis a vida, e que fazes florescer a salvação?

Mi chamôcha – Quem pode ser comparado a Ti, ó Pai misericordioso? Tu te lembras das Tuas criaturas e as

fazes viver pela Tua misericórdia.

Veneeman – E tu és fiel para ressuscitar os mortos. Bendito sejas Tu, Adonai, que ressuscitas os mortos.

3.

Bênção Kedushát haShem (da Santificação de D’us)

Ata codesh veshimchá cadosh, ukedoshim bechol iom iehalelucha sêla, ki El melech gadol vecadosh atá. Baruch atá Adonai, hael hacadosh. (Entre Rosh Hashaná e Iom Kipur: Hamélech HaCadosh)

Nacdishách venaaritsách kenôam síach sód sarfê codesh, hameshaleshim lechá kedushá cacatuv al iad

neviêcha, vecará Zé el Zé veamar: Cadosh, cadosh, cadosh Adonai Tsevaôt, melo chol haárets kevodo. Leumatam meshabechim veomrim. Baruch kevod Adonai mimecomó. Uvedivrê codshechá catuv lemor: Yimlóch Adonai leolam, Eloháyich Tsion ledor vador, haleluiá.

(16)

Tu és Santo, o Teu Nome é santo e os santos Te glorificam todos os dias. Pois Tu és D’us, Rei Grande e Santo. Bendito sejas Tu, Eterno, D’us Santo. (Entre Rosh Hashaná e Iom Kipur: Rei Santo)

Nacdishách - Nós Te santificamos e reverenciaremos com tom harmonioso, como aquele usado na assembléia

dos santos Serafim, que três vezes proclamam a Tua santidade, porque assim está escrito pela mão do Teu profeta: “E chama um ao outro e diz”: “Santo, Santo, Santo é o Eterno dos exércitos. Toda a terra está cheia da Sua Glória”. E frente a eles louvam e dizem: “Bendita é a glória do Adonai na Sua mansão”. E nas Tuas palavras santas, está escrito, dizendo: “Adonai reinará para sempre; Teu D’us, ó Tsion, para todas as gerações. Haleluiá!”

4.

Bênção Dáat (da Sabedoria)

Ata chônen leadam dáat umelamed leenosh biná. Chonênu meitechá chochmá biná vadáat. Baruch ata Adonnai, chonên hadáat.

Tu dotas o homem com sabedoria e instruis aos mortais a compreensão; concede-nos o teu dom da inteligência, da compreensão e da sabedoria. Bendito sejas tu, Adonai, Dotador da sabedoria.

5.

Bênção Teshuvá (do Arrependimento)

Hashivênu avinu letoratêcha, vecarvênu malkênu laavodatêcha, vehachazirênnu biteshuvá shelema lefanêcha. Baruch ata Adonai, harotse biteshuvá.

Reconduzi-nos à Tua lei, ó nosso Pai, retoma-nos ao Teu serviço, ó nosso Rei, e faça com que regressemos com sincero arrependimento para ti. Bendito sejas Tu, Adonai, que te comprazes com o arrependimento.

6.

Bênção Selach (do Perdão)

Selach Ianú avinu ki chatánu, mechal Ianú malkênu ki fashánu, ki El tov vessalach áta. Baruch ata Adonai, chanun hamarbê lislôach.

Perdoa-nos, ó nosso Pai, pois pecamos; perdoa-nos, ó nosso Pai, pois transgredimos; porque tu és um D’us bom e clemente. Bendito sejas Tu, Adonai, ó Misericordioso, que perdoas abundantemente.

7.

Bênção Gueulá (da redenção)

Reê na veoniyênu, verivá rivênu, uguealênu gueulá shelema mehera lemaan shemêcha, ki El goêl chazac áta. Baruch ata Adonai, goêl Yisrael.

Vê, rogamos, a nossa aflição e toma a nossa defesa; redime-nos depressa com uma perfeita redenção, por amor ao Teu Nome, porque Tu és um D’us libertador e poderoso. Bendito sejas Tu, Adonai, Redentor de Israel.

8.

Bênção Refuá (da Cura)

Refaênu Adonai venerafê, hoshienu venivashêa, ki tehilatênu áta, vehaale aruchá urefuá shelema lechol macotênu, ki El melech rofê neeman verachaman áta. Baruch ata Adonai, rofê cholê amo Yisrael.

Cura-nos, Adonai, e seremos curados; socorre-nos e seremos socorridos, pois que Tu és objeto de nossos louvores. Restaura a nossa saúde e concede-nos uma perfeita cura a todas as nossas feridas, pois Tu és D’us, Rei, Médico fiel e misericordioso. Bendito sejas Tu, Adonai, que curas os doentes do Teu povo Israel.

9.

Bênção hashanim (do sustento)

Barêch alenu Adonai Elohênu et hashana hazot veet cool mine tevuata letova, veten

(17)

al pene haadamá vesabeênu mituvá, uvarech shenatênu cashanim hatovot livrachá, ki El tov umetiv atá umeravech hashanim. Baruch ata Adonai, mecabêts nidchê amo Yisrael.

Abençoa, Adonai, nosso D’us, este ano, e todos os produtos da colheita. Faz cair

No verão: benção No inverno: orvalho e chuva de benção

sobre a terra e traz fartura pela tua bondade. Abençoa o nosso ano como todos os outros anos abençoados, pois Tu és D’us da bondade e benfazejo, que abençoas os anos. Bendito sejas Tu, Adonai, que abençoas os anos.

10.

Bênção Kibuts-galuiót (da Reunião da Diáspora)

Tecá beshofar gadol Iecherutênu, vessá nes lecabets galuiotênu, vecabetsênu iáchad mehera mearba canfot haárets leartsênu. Baruch ata Adonai, mecabêts nidchê amo Yisrael.

Faze soar o grande shofar para nossa liberdade e ergue o estandarte para juntar os nossos dispersados, e reúne-nos logo, a todos, dos quatro cantos do mundo, para a nossa terra. Bendito sejas Tu, Adonai, que reúnes os dispersos do Teu povo Israel.

11.

Bênção Hashavat Mishpat (do Retorno à Justiça)

Hashiva shoftênu kevarishona, veioatsênu kevatechila, vehasser mimênu iagon vaanachá, umeloch alenu mehera atá Adonai levadechá bechéssed uverachamim, betsédee uvemishpat. Baruch ata Adonai, melech ohev tsedacá umishpat.

Entre Rosh HaShaná e Iom Kipur substitui-se a finalização por:

HAMÉLECH HAMISHPAT. Restitui os nossos juízes como outrora, e os nossos conselheiros como nos primeiros tempo. Tira de nós a aflição e a tristeza, e reina sobre nós, depressa, somente Tu, ó Adonai, com graça e com misericórdia, com caridade e com justiça. Bendito sejas Tu, Adonai, ó Reim que amas a caridade e a justiça./ Entre Rosh

HaShaná e Iom Kipur: ó Rei da Justiça./

12.

Bircat HaMinim (A Benção dos Hereges)

Por Igor Miguel (Coordenador do MJBI a Distância)

O livro judaico de orações, conhecido como Sidur, dentre suas centenas de orações, possui uma oração muito especial para o povo judeu, chamada Amidá ou também Shemonê-Esrê, que literalmente quer dizer “dezoito”. Fazendo referência a uma série de 18 de bênçãos que são recitadas seqüencialmente nas sinagogas.

Historiadores e grandes mestres do judaísmo são categóricos em afirmar que a Amidá se desenvolveu principalmente no I século, ainda que não fosse uniforme, até porque a tradição de orações era oral e não havia nenhum monopólio doutrinário na época.

Fica claríssimo isto quando vemo-la sendo discutida e organizada no Conselho de Iavne em 95 d.C. conforme o Talmud, Tratado Berachot 28b que citaremos posteriormente.

Porém, a ênfase de nosso comentário será sobre uma das bênçãos da Amidá, a 12ª, conhecida como Bircat

HaMinim, que pode ser traduzida literalmente como Benção dos Hereges. Grande discussão há no meio

acadêmico judaico, se realmente a Amidá pode ser chamada de Shemonê Esrê (dezoito) afinal existem atualmente 19 bênçãos ao invés de 18. Porém, isto não vem ao caso. Segundo os especialistas em história da Igreja, teria sido esta benção a grande divisora da Igreja com suas origens judaicas. Esta tem sido a idéia durante anos, aceita em meios acadêmicos.

Sem dúvida a Bircat HaMinim sofreu várias alterações durante a história. Sua forma moderna diferencia-se um pouco de sua forma original. Segundo Justino mártir em sua obra apologética, a BH (Bircat HaMinim) era da seguinte forma: “Que pereçam, de uma só vez, os nazarenos e os hereges; que seus nomes sejam apagados do

livro da vida” (Versão Primitiva)”. Ora, sabemos que esta versão não é um improbabilidade histórica, como

(18)

Os historiadores concordam que a BH tem origem no período greco-sírio. Por isto, preserva-se ainda em nossos dias o sentido de ser um apelo pelo juízo de D’us contra os arrogantes (Zadim) que o Sidur da Editora Sêfer traduziu como malvados. Zadim é uma referência a impérios arrogantes e opressores. A palavra Minim (hereges) surge provavelmente no início do I século fazendo referência aos Saduceus ou até mesmo aos Essênios. Pois aplica-se a grupos sectários e afastados da comunidade.

A Encyclopaedia Judaica por Meir Ydit (ver verbete – Birkat Há-Minim) o autor afirma que a BH foi inspirada em Eclesiástico quando diz: “Desperta o teu furor e derrama a tua cólera, destrói o adversário e

aniquila o inimigo. (...) Que um fogo vingador devore os sobreviventes, que os opressores de teu povo encontrem a ruína” (Eclesiástico 36:6,8,9).

Compare com a versão em Português da BH: “Que para os caluniadores não haja esperança, que os hereges

sejam prontamente aniquilados, e que os inimigos do teu povo sejam depressa extirpados. E os malvados (arrogantes) – depressa destroça-os, quebra-os, oprime-os, abate-os, humilha-os e domina-os. Bendito sejas Tu, Eterno, que és o amparo e a segurança dos justos” (versão base – Sidur Completo – Sefer – pg.70).

Importante notar também que o Livro de Eclesiástico, tinha sua forma original em hebraico e foi composta por Yeshua Ben Sirac no período de dominação grega sobre Israel, sua forma grega adotada pela Igreja católica, foi encontrada no Guenizá do Cairo.

Observe que não há referências aos nazarenos na versão moderna, mas será que já existiu tal coisa na BH? Segundo Flusser o fragmento da Amidá foi também encontrada na Guenizá do Cairo, possui uma BH que faz referência aos Notsrim (Nazarenos), talvez seja esta a versão que Justino fez referência. Parece que estes fragmentos refletem o costume das comunidades “palestinas” e não tanto da diáspora.

Já em 95 d.C. após a destruição do Templo em 70 d.C. o Sinédrio foi reorganizado por Iochanan Ben Zakai - com permissão do Imperador Romano Vespasiano - na cidade de Iavne um conselho, conhecido como Conselho de Iavne. Neste conselho (ou concílio) os fundamentos do chamado judaísmo rabínico (desta vez sem o templo) foram lançados.

Foi exatamente neste momento que o Sh’muel HaKatan é convidado por Gamaliel II ou Gamaliel de Jâmnia para compor a “benção” contra os hereges. Apesar de que os historiadores acreditarem que a BH já existia antes deste conselho, parece que Sh’muel só organizou a referida benção. Seja lá como for, a formalização desta benção em no final do Iº Século foi da autoria de Sh’muel conforme o texto do Talmud à seguir: “As 18

bênçãos são realmente 19. Disse o Rabi Leví: ‘A Benção que se refere aos hereges foi estabelecida em Iavne. Ensinaram os rabis: Shimeon, o algodoeiro hevia posto em ordem as 18 bênçãos, em Iavne, ante o raban Gamaliel aos sábios: Alguns de vocês poderia formar uma benção acerca dos hereges? Levantou-se Shemuel, o menor e a formou. No ano seguinte a havia esquecido, [29a] e passou 2 ou 3 horas tratando de recorda-la, mas não o destituíram. Por que não o destituíram? Não disse o Rabi Iehudá em Nome, que se [um leitor] se equivoca em qualquer das outras bênçãos, não o destituem, mas se ele se equivoca na que se refere aos hereges, destituem-no, porque é suspeito de ser herege? O Caso de Shemuel o menor, era distinto, porque ele a havia composto” (Sanhedrim 28b-29a).

Conforme se lê neste texto, o min (herege) era detectado na comunidade, ao hesitar na recitação da referida benção. A hesitação era um sinal de heresia, o que acarretaria em destituição dos minim (hereges) presentes. Flusser, tenta ser equilibrado nesta questão, afirmando de certa forma, que a BH, foi criada pelo conselho por causa da opressão romana. Acredito que não, pois a expressão minim (hereges) é claramente citada no tratado supracitado. Ora, que eram os minim no final do Iº século. Os Essênios? Nesta época tal comunidade provavelmente deixara de existir. Os Saduceus? Sem templo, o sistema saduceu ruíra junto com ele.

Tudo me leva a crer, que Gamaliel reorganizou a BH direcionando-a aos Nazarenos (judeus-crentes), por 4 motivos:

1)

A Fulga dos nazarenos para Pela em 68 d.C. quando do cerco romano à Jerusalém, foi interpretada como traição ou no mínimo por sectarismo, pela comunidade.

2)

Dentre os grupos judaicos na época do conselho, no período pós-templo, que tinha mais pontos discordantes com o judaísmo farisaico deste período, era sem dúvida os Nazarenos, que eram numerosos na época;

(19)

3)

A benção nesta época não foi organizada contra os romanos, pois foram os próprios que permitiram a organização do conselho em Iavne. Era uma questão de boa política evitar quaisquer palavras, que poderiam ser interpretadas como rebelião;

4)

Os nazarenos poderiam ter sido vistos pela comunidade judaica, como sendo um risco para o povo judeu como um todo, por não estarem diretamente interessados em conflitos e relações políticas com Roma.

Na minha opinião, houve sim, rejeição por parte do conselho aos Nazarenos. Apesar de Flusser defender isto como uma improbabilidade histórica, ele acaba por admitir que de alguma forma a BH cooperou para a ruptura do cristianismo de suas raízes judaicas: “O ato de Gamaliel não foi um passo tão decisivo no afastamento do

cristianismo do judaísmo como geral é sugerido”. Concordo com ele, que a BH não foi tão decisivo, porém

legou um argumento aos pais da Igreja de rejeição. Obvio que os movimentos de “desjudaização” da Igreja, por parte dos pais gregos, foram muito mais destrutivas. Porém, houve também por parte do Conselho de Iavne rejeição aos Primeiros Crentes Judeus no Messias.

De qualquer forma a expressão minim era amplamente aplicada a comunidade de crentes judeus no Primeiro Século.

Por isto acredito que um Judeu-Messiânico não deve compactuar com esta oração e nem recitá-la quando estiver orando a Amidá, pois reflete um certa rejeição da comunidade judaica aos messiânicos.

Acredito também, que tudo faz parte do processo de redenção de D’us, que em Sua soberania permitiu este afastamento, para que o evangelho se expandisse às nações. Hoje, temos a Bíblia dos judeus traduzida para quase todas as línguas do mundo. As pessoas marcam seus calendários, antes e depois de um judeu (YESHUA) e claro que tudo isto está no controle de D’us.

13.

Bênção Al hatsadikim (dos Justos)

Al hatsadikim veal hachassidim, veal ziknê sheerit amechá bet Ysrael, veal peletat bet sofrehem, veal guerê hatsédec vealênu, iehemu na rachamêcha Adonai elohênu, veten sachar tov lechol habotchim beshimchá beemet, vessim chelkênu imahem uleolam lo nevosh ki vecha vatáchnu veal chasdechá hagadol beemet nish’ánu. Baruch ata Adonai, mish’na umivtach latsadikim.

Sobre os justos e sobre os piedosos; sobre os anciãos dos remanescentes do Teu povo Israel e sobre o restante de seus sábios; sobre os prosélitos verdadeiros e sobre nós, desperta a Tua misericórdia, ó Adonai, nosso D’us! Concede boa recompensa a todos que verdadeiramente confiam em Teu nome; faze-nos compartilhar com eles, e que não sejamos nunca humilhados, pois em Ti confiamos e na Tua magna misericórdia apoiamo-nos verdadeiramente. Bendito sejas Tu, Adonai, que és o amparo e a segurança dos justos.

14.

Bênção Binian Ierushaláyim (da Reconstrução de Jerusalém)

Velirushaláyim irchá berachamim tashuv, vetishcon betocha caasher dibarta, uvene ota becarov beiamênu binian olam, vechissê David avdechá mehera letocha tachin. Baruch ata adonai, boné Ierushaláyim.

E a Jerusalém, Tua cidade, retorna com misericórdia, e pousa nela a Tua glória, como disseste. Reconstrói-a, prontamente em nossos dias, em construção eterna, e o trono de David, Teu servo, restabelece depressa nela. Bendito sejas Tu, Adonai, que reconstróis Jerusalém.

15.

Bênção Machiach bem David (do Messias, filho de David)

Et tsêmach David avdechá mehera tatsmíach, vecarno tarum bishuatêcha, ki lishuatechá kivínu col haiom. Baruch ata Adonai, matsmíach kéren ieshuá.

Faze brotar depressa o rebento de David, Teu servo, e exalça o seu poder pela Tua salvação; porque é pela Tua salvação que ansiamos todos os dias. Bendito sejas Tu, Adonai, que fazes brotar o poder da salvação.

16.

Bênção Shomêa Tefilá (“Ouves as Orações”)

Av harachaman, shema colênu Adonai Elohênu, chus verachem alenu, vecabel berachamim uveratson et tefilat~enu, ki El shomêa tefilot vetachanunim atá, umilefanêcha malkênu recám al teshivênu, chonênu vaanênu ushema tefilatênu, ki ata shomêa tefilat col pê. Baruch ata Adonai, shomêa tefila.

(20)

Pai misericordioso, ouve a nossa voz, ó Adonai, nosso D’us! Poupa-nos, tem piedade de nós e recebe nossas orações com misericórdia e boa vontade; porque Tu és D’us, que ouves todas as orações e súplicas, e de Tua Presença, ó nosso rei, não nos deixa voltar desprovidos. Concede-nos a tua graça, atende-nos e ouve nossas orações, pois Tu ouves as orações de todas as bocas. Bendito sejas Tu, Adonai, que ouves as orações.

17.

Bênção Avodá (do Serviço)

Retsê Adonai Elohênu beamechá Yisrael velitefilatam sheê, vehashev et haavoda lidevir betêcha, veishê Yisrael utefilatam mehera beahavá tecabel beratsón, utehí leratsón tamid avodat Yisrael amêcha.

Ó Adonai, nosso D’us, que Teu povo Israel seja aceitável perante Ti e recebe as Suas preces. Restaura o serviço no palácio de Tua casa, a fim de que as oferendas queimadas de Israel e suas preces possam ser rapidamente aceitas por Ti, com amor e favor; e o serviço religioso de Teu povo Israel seja sempre aceitável perante Ti.

18.

Bênção Hodaá (de Louvor)

Modim anáchu lach shaatá hu Adonai elohênu velohê chaiênu, maguên yish’ênu ata hu ledor vador. Node lechá unessaper tehilat~echa al chaiênu hamessurím beiadêcha. Veal nishmotênu hapecudót lach, veal nissêcha shebechol iom imánu, veal nifleotêcha vetovotêcha shebechol iom imánu, veal nifleotêcha vetovotêcha shebechol et, erev vavóker vetsahorayim. Hatov ki lo chálu rachamêcha vehamerachem ki lo támu chassadêcha, ki meolám kivínu lach. Veal culam yibarach veyitromám veyitnassê shimchá malkenú tamid leolam vaed.

Entre Rosh HaShaná e Iom Kipur acrescenta-se: Uchtov

lechayim tovim col benê beritêcha. Vechol hachayim iodúcha sêla, vihalelú vivarechú et shimchá hagadol beemét leolam ki tov, hael ieshuatênu veezratênu sela, hael hatov. Baruch ata Adonai, hatov shimchá ulechá naê lehodot.

Nós reconhecemos humildemente que Tu és Adonai, nosso D’us, e o D’us de nossos pais, agora e sempre. Tu és o Rochedo da nossa vida, o Escudo da nossa salvação de geração em geração. Nós Te agradecemos e entoamos os teus louvores, pela nossa vida que está em Tuas mãso e nossa alma que Tu preservas, pelos milagres que fazes diariamente em nosso favor, as maravilhas de que nos cercas e as bondades que nos testemunhas a toda hora, de manhã, ao meio dia e à noite. D’us de bondade, a Tua misericórdia é infinita, as Tuas graças não se esgotam nunca, a nossa esperança será eternamente em Ti. E por todas estas coisas seja o teu Nome abençoado constantemente e exalçado e enaltecido, ó Rei nosso, para todo o sempre.

Entre Rosh HaShaná e Iom Kipur acrescenta-se: Inscreve para uma vida

de felicidade todos os filhos da Tua aliança.

Que todos os seres vivos Te rendam ações de graças, e seja o teu grande Nome verdadeiramente louvado e abençoado para sempre porque é bom o D’us de nossa salvação e de nossa ajuda, ó D’us de bondade. Bendito sejas Tu, Adonai, porque Bondade é o Teu Nome, e a Ti são devidas as ações de graças.

19.

Bênção Shalom (da Paz)

Sim shalom tová uverachá chayim chén vachéssed verachamim, alenu veal cól Yisrael amêcha. Barechênu avinu culánu keechad beór panêcha, ki véor panêcha natáta lánu Adonai elohênu torat chayim veahavat chéssed, utsedacá uverachá verachamim cechayim veshalom. Vetov yihiê beenêcha levarchênu ulevarech et col amechá Yisrael bechol et uvechol shaá bishlomêcha.

Entre Rosh HaShaná e Iom Kipur acrescenta-se:

Bessêfer chayim, berachá veshalom, ufarnassá tová, uguezerót tovót, ieshuót venechamot, nizacher venicatev lefanêcha, anáchu vechól amechá bet Yisrael, lechayim tovím uleshalom.

Baruch ata Adonai, hamevarech et amo Yisrael bashalom.

Yihiu leratsón imrê fi veheguión libí lefanêcha. Adonai tsurí vegoalí.

Faze recair uma grande paz, bem-estar e bênção, vida, graça e misericórdia sobre nós e sobre todo o teu povo Israel, e abençoa-nos a todos conjuntamente com a Luz da Tua Presença; porque com o fulgor dessa mesma Presença deste-nos, Adonai, D’us nosso, leis para a vida e amor benevolente, justiça e misericórdia, bênção e paz; e seja agradável a Teus olhos abençoar-nos e abençoar o Teu povo Israel em todo o tempo e em todos os lugares, as bênçãos da Tua paz.

(21)

Entre Rosh HaShaná e Iom Kipur acrescenta-se:

Possamos nós e toda a casa de Israel ser mencionados e inscritos no livro da vida, da bênção, da paz, da prosperidade, da salvação, do consolo e das boas sentenças, e sejamos lembrados e inscritos perante Ti, nós e

todo Teu povo Israel, para gozar uma vida feliz e tranqüila. Bendito sejas Tu, Adonai, que abençoas Teu povo Israel com paz.

Que as palavras da minha boca e as meditações do meu coração Te sejam agradáveis, o Adonai, meu Protetor e meu Redentor.

Oração de Mar, filho de Ravina

Elohai, netsór leshoni mera ussefatai midaber mirmá, velimcalelái nafshí tidôm, venafshi keafar lacól tihiê. Petach libí betoratêcha, veacharê mitsvotêcha tirdóf nafshí. Vechol hacamim vehachoshvim alai raá, meherá hafer atsatám vecalkel machashavtam. Asse lemaan shemêcha, asse lemaan ieminêcha, asse iemaan toratêcha, asse lemaan kedushatêcha. Lemaan iechaltsûn iedidêcha hoshía ieminchá vaanêni. Yihiú leratsón imrê fi veheguíon libí lefanêcha, Adonai tsurí vegoalí.

Meu D’us, preserva minha língua de calúnias e os meus lábios de duplicidade.Faze que a minha alma fique

calma em presença dos malévolos e em todas as ocasiões seja ela humilde como o pó. Que o meu coração ame a tua Lei e minha alma seja sedenta de Teus mandamentos. Aniquila os projetos daqueles que me querem mal e destrói os seus desígnios. Atende-me por amor ao Teu nome, por amor à Tua Destra, por amor a Tua Lei, por amor à Tua Santidade e para que se regozijem os Teus amados. Que as palavras da minha boca e as meditações do meu coração Te sejam agradáveis, ó Adonai, meu Protetor e meu Redentor.

Ossê Shalom

OSSÊ SHALOM SHALOM/ Entre Rosh HaShaná e Iom Kipur: Hashalom/ BIM’ROMAV, HÚ IAASSÊ SHALOM ALÊNU VEAL CÓL YISRAEL, VEIMRÚ AMÉN.

Iehí ratsón milefanêcha Adonai Elohênu velohê avotênu, sheyibanê bêt hamicdásh bimeherá veimênu, veten chelkênu betoratêcha. Vearvá ladonai michat Iehudá virushalayim kimê olam ucheshaním cadmoniót.

AQUELE QUE FIRMA A PAZ NAS ALTURAS, COM SUA MISERICÓRDIA, CONCEDA A PAZ SOBRE NÓS E SOBRE TODO O SEU POVO ISRAEL; E DIZEI AMEN.

Seja do Teu agrado, Eterno, nosso D’us e D’us de nossos pais, que edifiques o Santuário, brevemente, em nossos dias, e nos faça participar da Tua Lei. E lá servir-Te-emos com temor, como nos antigos dias e como nos anos passados. Que as oferendas de Judá e de Jerusalém sejam agradáveis ao Eterno, como nos antigos dias e como nos anos passados.

(Fim da Amidá) Alênu

Alênu leshabêach laadon hacól, latêt guedulá leiotsêr bereshit, sheló assánu kegoiê haaratsót, velo samánu kemishpechót haadamá, shelo sam chelkênu hahêm vegoralênu kechol hamonam. VAANÁCHNU COR’IM UMISHTACHAVIM UMODIM LIFNÊ MÉLECH MALCHÊ HAMELACHIM HACADOSH BARUCH HÚ. Shehú note shamayim veiossed árets, umoshav iecaró bashamayim mimaal, ushechinat uzó begovehê meromim. Hu Elohênu, ên od. Emét malkênu, éfes zulató, cacatuv betorato, veiadata haiom vaashevota el levavêcha, ki Adonai hu haelohim bashamayim mimaal veal haarets mitáchat, ên ód.

Veal ken necavê lecha Adonai Elohênu lir’ót meherá betif’éret uzêcha, lehaavir guilulim min haarets, vehalilim carot iecaretun, letakên olam bemalchút Shadai. Vechol benê vassar icreú vishmêcha lehafnot elêcha col rish’ê arets. Iakíru veiedeú col ioshvê tevel, ki lechá tichrá col bérech, tishavá col lashon. Lefanêcha Adonai Elohênu ichréu veipôlu, velichvod simchá iecar itênu, vicabelú chulam et ol malchutêcha, vetimloch alehém meherá leolam vaed. Ki hamalchut shelchá hi uleolmê ad timloch bechavod cacatuv beoratêcha, Adonai yimloch leolam vaed. VENEEMAR, VEHAIA ADONAI LEMÉLECH AL COL HAÁRETS, BAIOM HAHÚ YIHIE ADONAI ECHAD USHEMÓ ECHAD.

Al tira mipáchad pit’óm umishoat reshaim ki tavo. Útsu etsá vetufar, daberu davar velo iacum, ki imanu El. Vead zicná ani hu, vead sevá ani esbol, ani assíti vaani essa vani esbol vaamalet.

(22)

É do nosso dever louvar ao Senhor de tudo, atribuir grandeza Àquele que formou o mundo desde o seu princípio; que não nos fez como as gentes de outros países e não nos estabeleceu como as outras famílias da terra; que não pôs a nossa parte como eles nem a nossa sorte como todas as suas multidões. MAS NÓS NOS INCLINAMOS, PROSTAMOS E LOUVAMOS DIANTE DO REI DOS REIS, O SANTO, BENDITO SEJA ELE, que expandiu os céus e estabeleceu os fundamentos da terra e cujo precioso trono se firma nas alturas e a Divina Majestade do sue poder está estabelecida nos mais altos céus. Ele é nosso D’us e não outro. Em verdade, Ele é o nosso Rei e não temos outro além Dele, pois assim foi escrito na Torá: “Sabe, pois, hoje e reflete no teu coração, que Adonai é D’us em cima nos céus e em baixo na terra, nenhum outro há”.

Portanto, esperamos, Adonai, D’us nosso, ver em breve a Majestade da Tua onipotência fazer desaparecer todas as impurezas da terra e aniquilar todos os ídolos. Com a vinda do Teu reino, Adonai, o mundo será aperfeiçoado. Todos os mortais invocarão o Teu Nome, e todos os maus, regenerados regressarão para junto de Ti. Todos os habitantes da terra saberão que todo o joelho deve fletir-se diante de Ti, e que toda língua Te deve invocar e perante Ti Adonai, D’us nosso, eles se curvarão e prostarão, e pela glória de Teu Nome, submeter-se-ão todos ao jugo de Teu reino, e em breve reconhecer-Te-ão como Seu Adonai, para sempre. Porque a realeza Te pertence, e Tu reinarás eternamente com glória, assim como está escrito em Tua Torá: “O Eterno reinará para sempre”. E ESTÁ ESCRITO: ADONAI SERÁ RECONHECIDO REI DE TODA A TERRA, E NESTE DIA ADONAI SERÁ UM E O SEU NOME UM.

Não tema o terror súbito e a destruição dos iníquos, quando esta vier. Conspirem um plano, mas será frustado; tramem um conlui, mas não se realizará, pois D’us está conosco. Até tua velhice Eu estou (contigo); até tua senilidade Eu te sustentarei; Eu te fiz, Eu te conduzirei; Eu te sustentarei e te libertarei.

(23)

החרנמ רצש

MINCHÁ

SERVIÇO DA TARDE

A origem do ofício do oficio de Minchá é atribuído ao patriarca Isaac: “E saiu Isaac para passear (geralmente interpretado como saiu para orar ) no campo, nas horas da tarde” (Gênesis 24:63). Esta oração substituiu o sacrifício diário da tarde, que se oferecia no Templo; daí provém o termo “minchá” (oferenda).

Ela pode ser rezada a partir de meio-dia e meia (Minchá Guedolá) ou a partir das quinze horas e trinta minutos (Minchá Ketaná), até o pôr do sol.

Desde o século XIX generalizou-se o costume de se realizar este ofício pouco antes do pôr sol, e após um breve intervalo, rezar Arvit. Um dos motivos é que esses momnetos são considerados como hora de misericórdia.

Asherê (Salmo 145)

Os seis Salmos a seguir concluem o Livro dos Salmos e são um componente importante de nossas orações diárias. Este Salmo tem um significado especial, porque proclama como Deus provê as necessidades de cada ser vivente. De fato, segundo os sábios qualquer pessoa que recite atentamente este Salmo três vezes por dia, tem lugar garantido no mundo vindouro.

Tehilá ledavid, aromimchá Elohai hamélech, vaavarechá shimchá leolam vaed. Bechol iom avare-chêca, vaahalela shimchá leolam vaed. Gadol Adonai umehulál meód, veligdulató ên chéker. Dor ledor ieshabach maassêcha, ugvurotêcha iaguídu. Hadar kevod hodêcha, vedivrê nifleotêcha assícha. Veezúz noreotêcha iomêru, ugdulatechá assaparêna. Zécher rav tuvechá iabíu, vetsidcatechá ieranênu. Chanún verachún Adonai, érech apáyim ugdól chássed. Tov Adonai lacól, verachámav al col maassáv. Iodúcha Adonai col maassêcha, vachassidêcha ievarechúcha. Kevód malchutechá iomêru, ugvuratechá iedabêru. Lehodía livenê haadam guevurotav, uchvod hadar malchutó. Malchutechá malchut cól olamim, umemshaltechá bechol dor vador. Somêch Adonai lechol hanofelim, vezokef lechol hakefufim. Enê chol elêcha iessabêru, veata notên lahém et ochlám beitó. Potêach et iadêcha, umasbía lechol chái ratsón. Tsadic Adonai bechol deráchav, vechassid bechol maasáv. Caróv Adonai lechol coreáv, lechol asher yicraúhu veemét. Retson iereáv iaassé, veet shav’atam yishmá veioshiem. Shomer Adonai et col ohaváv, veet col hareshaim iashmid. Tehilat Adonai iedaber pi, vivarêch col bassar shem codshó leolam vaed.

Salmo de David. Exaltar-Te-ei, meu Deus e meu Rei, e bendirei sempre Teu Nome. Sim, Louvar-Te-ei a cada dia, e Teu Nome hei de eternamente abençoar. Grande é Adonai e digno de todos os louvores, pois incomensurável é Sua grandeza. Cada geração transmitirá à seguinte o louvor de Tuas obras, e narrará a grandeza de Teus poderosos feitos. Meus pensamentos se voltarão para o esplendor de Tua Majestade, e sobre as maravilhas de Tuas realizações, falarei sempre. Sobre Teu poder temível e sobre a abundância de Tua generosidade não deixarei de me pronunciar, e sobre Tua permanente retidão cantarei exultante. Piedoso e pleno de bondade é Adonai, tardio em irar-Se, e sempre pronto a ser generoso. Ele é bom para com todos e o manifesta através de todos os Seus feitos. Hão de agradecer-Te todos os frutos de Tua criação, e abençoar-Te todos os que Te são devotados. Sobre Teu reinado de glória falarão e sobre Teu Poder narrarão, para dar a conhecer a todos os seres humanos Teus atos poderosos e o glorioso esplendor de Teu reino, pois ele se mantém por toda a eternidade e sobre todas as gerações manifesta Seu domínio. Adonai reergue todos os caídos, e dá apoio a todos os abatidos. Os olhos de todos se voltam para Ti com esperança, e o alimento de que precisam lhes proporciona no tempo apropriado. Abres Tuas mão e satisfazes os anseios de todos os seres. Justos são todos os caminhos de Adonai e repletos de magnanimidade todos os Seus atos. Está sempre próximo dos que O invocam, dos que por Ele clamam com sinceridade. Atenderá o desejo dos que O temem; seu clamor há de escutar e lhes trará a salvação. Ele protege aos que O amam, mas certamente destruirá os malévolos. Que proclame minha boca o louvor do Eterno, e bendiga toda criatura Seu santo Nome por todo o sempre!

(24)

A Amidá (Grande Oração ou Shemone-esrê) é lida de pé, em posição de sentido e em silêncio absoluta, tal qual orou a mãe do profeta Samuel e foi atendida (“...Chaná, assim falava no seu coração, tão somente se moviam os seus lábios, porém não ouvia-se sua voz...”).

Adonai, sefatái tiftách ufi iaguíd tehilatêcha.

Adonai! Abre os meus lábios e a minha boca proferirá o Teu louvor.

1.

Bênção Avot (dos Patriarcas)

Baruch ata Adonai, Elohênu velohê avotênu, Elohê Avraham, Elohê Yitschac, velohê Iaacov, hael hagadol haguibor vehanora, El elion, gomel chassadím tovím, veconê hacól, vezochêr chasdê avot, umeví goel livnê venehêm lemaan shemó beahavá.

Entre Rosh Hashaná e Iom Kipur acrescenta-se:

Zochrênu lechayim, melech chafets bachayim, vechotvênu bessefer hachayim, lemaanchá Elohim chayim.

Melech ozêr umoshía umaguên. Baruch ata Adonai, maguen Avraham.

Bendito sejas Tu, Adonai, nosso D’us e D’us de nossos pais, D’us de Abraão, D’us de Issac e D’us de Jacob; o Grande, o Poderoso e Temido D’us. Altíssimo D’us que concede boas mercês, que possui tudo e recorda a piedade dos patriarcas, e que com grande amor fará vir um Redentor aos descendentes desses patriarcas, por amor do Seu Nome.

Zochrênu – Lembra-Te de nós para a vida, ó Rei que amas tudo o que tem vida, e inscreve-nos no livro da vida

pelo amor de Ti mesmo, que és o D’us da vida.

Melech - Ó Rei, Auxiliador, Salvador e Escudo! Bendito sejas Tu, Adonai, Escudo de Abraão.

2.

Bênção Guevurót (do Todo-Poderoso)

Ata guibór leolam Adonai, mechaiê metim atá, rav lehoshía.

No verão: Morid hatal.

No inverno: Mashív harúach umoríd haguéshem.

Mechalkêl chayim bechéssed, mechaiê metím berachamim rabím, somech noflím, verofê cholim, umatir assurim, umecaiêm emunató lishnê afár, mi chamôcha baal guevurót umi dome lach, melech memit umechaiê umatsmiach ieshuá.

Entre Rosh Hashaná e Iom Kipur acrescenta-se:

Mi chamôcha av harachaman, zocher ietsurav lechayim berachamim. Veneeman ata lehachaiót metim. Baruch ata Adonai, mechaiê hametim.

Tu, Adonai, és Poderoso para sempre; és Tu que ressuscitas os mortos e és Potente em salvar.

Referências

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