Relatório de Atividades 2011
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Relatório de Atividades 2015
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Relatório de Atividades 2015
ITEHPEC – INSTITUTO DE TECNOLOGIA E ESTUDOS DE HIGIENE PESSOAL, PERFUMARIA E COSMÉTICOS Av. Paulista, 1313 – 10º andar – CJ 1080
01311-923 – São Paulo – SP - Brasil
CONSELHOGESTOR
PRESIDENTE
JOÃO CARLOS BASILIO DA SILVA
VICE-PRESIDENTE MANOEL TEIXEIRA SIMÕES
TESOUREIRO ROMEU AFFONSO
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Índice
1. Palavra do Presidente...
5
2. Nosso Setor... 6
3. Sobre o ITEHPEC...
8
Conselho Científico-Tecnológico...
8
4. Parcerias Estratégicas... 16
5. Programa de Inovação... 17
Projetos Desenvolvidos... 17
Projetos em Desenvolvimento... 30
6. Participação em Fóruns de Discussão... 38
7. Desenvolvimento de Projetos... 39
8. Gestão Profissional... 40
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1. Palavra do Presidente
A Indústria brasileira continuará a enfrentar desafios em 2016 por conta da crise econômica e política que esse país vive. Nesse cenário, as empresas que têm a inovação como principal elemento de sua estratégia, vão sair da crise ainda mais fortalecidas. Mas que lições podemos tirar desse contexto? A mudança deixou de ser uma opção e se transformou em uma necessidade para que possamos prosperar na nova realidade econômica. O que está em jogo é nossa capacidade de evoluir.
Para tanto, é fundamental abrir espaço para o novo, vencer o medo da mudança, questionar a
forma de pensar, não se limitar a verdades prontas, aprender com os erros, mas principalmente, não ter medo de errar. Isso mesmo, errar. Uma revolução cultural necessária no mundo corporativo para uma verdadeira transformação, onde os resultados de curto prazo não são os únicos que importam, mas principalmente as estratégias de longo prazo.
A inovação é um imperativo e deve continuar sendo um dos pilares estratégicos da Indústria de HPPC para alavancar seu crescimento sustentável. Por essa razão, o Setor tem papel destacado na economia, sendo um dos que mais investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação; além de ser um grande multiplicador da cadeia produtiva com seus 5,8 milhões de oportunidades de trabalho, geração de renda e inclusão social. Se queremos continuar sendo protagonistas, é preciso perseverar e, acima de tudo, ter coragem para encarar os novos desafios.
Sob essa perspectiva, o ITEHPEC empreendeu ainda mais em 2015 para promover a inovação junto às empresas da cadeia de valor; buscar estratégias competitivas para ajudar as empresas a vencer a crise e ganhar mercado; visando, acima de tudo, ao aumento da competitividade.
Boa leitura!
João Carlos Basilio da Silva Presidente
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2. Nosso Setor
O Setor brasileiro de HPPC teve sua primeira queda em 2015 depois de 23 anos. O faturamento “ex-factory” (dados da ABIHPEC referente a preço de saída da indústria, ou ainda, receita líquida de impostos) caiu 8% em termos reais em relação ao ano anterior, atingindo R$ 42,6 bilhões.
A retração da indústria foi causada pelo expressivo aumento da carga tributária, alta do dólar e à atual crise econômica e política. Além disso, a crise hídrica e o aumento na conta de energia elétrica contribuíram para a mudança de hábitos de consumo e de higiene pessoal do brasileiro que, consequentemente, reduziu o tempo e a quantidade de banhos.
Dados do Euromonitor sobre o mercado mundial de HPPC revelaram que o Brasil caiu para a 4º posição entre os maiores mercados consumidores do mundo, atrás dos EUA, China e, agora, do Japão. Esse resultado foi influenciado fortemente pela desvalorização cambial. O faturamento da indústria brasileira (preço ao consumidor) alcançou cerca de R$ 101 bilhões, representando 7,1% do market share global. Na América Latina, o Brasil continua na liderança com 50,2% do mercado consumidor de toda região. O Brasil é o segundo maior mercado consumidor do mundo de desodorantes, perfumes, protetores solares, produtos masculinos e depilatórios. É terceiro colocado nas categorias infantil, cabelos e higiene oral. Quarto maior consumidor de produtos de higiene pessoal e banho; além de quinto em maquiagem; e oitavo colocado no segmento de produtos para a pele.
Em 2015, o déficit da balança comercial do setor foi menor do que em 2014 (US$ 199 milhões versus US$ 272 milhões) em função da desvalorização da moeda brasileira. As exportações observaram um declínio de 10% em relação ao ano anterior, atingindo 142 países de todos os continentes; comportamento também observado pelas importações que sofreram uma queda de 14% no mesmo período.
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Segundo dados da ANVISA (21/dez/2015), havia 2.558 empresas do setor distribuídas pelo Brasil. A região Sudeste concentrava 61% dessas empresas produtoras.
O setor respondeu ainda pela criação de mais de 5,8 milhões de oportunidades de trabalho direta e indiretamente em toda a cadeia produtiva.
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3. Sobre o ITEHPEC
O ITEHPEC (Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) é o braço de inovação da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e tem como missão promover e incentivar a inovação na Indústria de HPPC dentro de padrões de excelência, visando o aumento da competitividade e o crescimento sustentável das empresas.
São objetivos do ITEHPEC:
a) Reduzir custos das empresas e otimizar seus investimentos em inovação; b) Promover a implementação de projetos pré-competitivos para a solução
de desafios comuns a empresas do setor;
c) Reduzir custos de financiamento dos projetos de inovação, estimulando o aproveitamento dos mecanismos de subvenção e incentivos fiscais para inovação;
d) Aumentar competitividade da cadeia de HPPC promovendo capacitação tecnológica;
e) Acelerar o processo de inovação da cadeia contribuindo para o debate de políticas públicas para inovação;
f) Acelerar o processo de desenvolvimento tecnológica buscando e ampliando as parcerias para o setor.
CONSELHO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO
Em abril de 2012, foi criado o Conselho Científico-Tecnológico, reunindo especialistas de reconhecida experiência em sua área de atuação e expertise na indústria cosmética. O Conselho tem papel fundamental no estabelecimento de diretrizes para o desenvolvimento tecnológico do setor. As discussões do Conselho são orientadas para a estratégia de evolução do setor no campo da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, construindo-se, a partir de suas recomendações, um Programa de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de HPPC.
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CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO Presidente: Flávia Alvim Sant’Anna Addor
Médica dermatologista. Mestre em Dermatologia-FMUSP. Diretora técnica-MEDCIN Instituto da Pele. Treinamento em Dermatocosmetica e Safety
Assessment Course pela Vrije University, Bruxelas, Bélgica. Pós-graduação em
Marketing-FGV. Ex-professora associada-UNISA. Foi vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia-Regional SP e atua como Coordenadora do Departamento de Cosmiatria-Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Conselheiro: Adelino Kaoru Nakano
Químico com especialização em Dermato Cosméticos em Bruxelas e Mestrado em Biomateriais pela Unicamp. Atua há mais de 17 anos em pesquisa e desenvolvimento no setor cosméticos nas áreas de matérias primas, bens de consumo, avaliação de segurança e eficácia e fragrâncias. Atualmente ocupa os cargos de Diretor de Pesquisa Aplicada para fragrâncias na América Latina e de Diretor Global para ingredientes cosméticos de Hair Care na Symrise. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC.
Conselheira: Assunta Napolitano Camilo
Palestrante internacional do setor. Engenheira Mecânica pela Escola Politécnica da USP. Especialista em Marketing pela ESPM e pela Business
School. Atuando há 30 anos no segmento de embalagens. Atualmente é
Diretora da FuturePack (Consultoria de Embalagens). Diretora do Instituto de Embalagens coordenando as publicações do Instituto de Embalagens e foi eleita profissional do ano em 2011 pela 20º Prêmio Nacional Embanews. Conselheiro: Carlos Eduardo de Oliveira Praes
Gerente de Pesquisa e Inovação do Grupo Boticário, com experiência de 25 anos nas áreas de P&D de Produtos, Qualidade e Novas Tecnologias em cosméticos. Trabalhou em companhias como Unilever, Variant and Natura. Implementou o processo de tecnologia de produtos de rede e deu início ao laboratório de biologia molecular para a realização de pesquisas sobre o envelhecimento da pele. Carlos Praes é químico, graduado pela PUC de Campinas. Mestre em Nanotecnologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e MBA in Administração de negócios pela ESIC.
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Conselheiro: Carlos Norio Kamiya
Gerente de Inovação e Novos Negócios da Unidade de Dermatologia do Aché. Com formação na área de negócios, e a frente das áreas de inovação, novos negócios e projetos na indústria farmacêutica, de cosméticos e consumo há mais de 12 anos propiciou uma ampla experiência em prospecção e viabilidade de produtos, através de análises mercadológicas, construção de relacionamento com fornecedores, centros de pesquisas, universidades e parcerias focadas na solidificação de portfólio e crescimento sustentável. Participação de eventos científicos, comitês médicos e feiras mundiais na busca de tendências e caminhos para formação de novos conceitos e oportunidades para trazer produtos de alta tecnologia e diferencial para o consumidor. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC
Conselheira: Cristiane Aparecida Furtado Canto
Cristiane Canto é Química graduada pela Unicamp, Mestre em Química pela mesma instituição e com MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente lidera o time de Pesquisa e Desenvolvimento de Home & Personal Care da Oxiteno. Tem mais de 17 anos de experiência no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias atuando em projetos com escopo local, regional e global em empresa multinacional (Unilever). Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC.
Conselheiro: Deli Brito de Oliveira
Deli Brito, 34 anos de idade, cerca de 15 anos de experiência com foco em Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento; Gestão da Qualidade; Qualificação/Validação e Job Rotation nas áreas de: Produção de Medicamentos e Cosméticos, Transferência de Tecnologia e Auditorias. Também possui sólida atuação com gestão de pessoas. Paralelamente desenvolveu carreira acadêmica e é professor do curso de Farmácia da Universidade Mogi das Cruzes – UMC e institutos de pós-graduação em São Paulo e Rio de Janeiro. Atuou em empresas como Novartis, Alcon, MSD, Siemens e atualmente ocupa a posição de Gerente de PD&I na TheraSkin Farmacêutica. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC. Conselheiro: Elcio Garcia Alvares
Formado pela Escola Técnica do Plástico – SENAI. Engenharia Mecânica. Administração de empresas. Diretor da Mega Plast S/A desde 1983.
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Conselheiro: Jadir Nunes
Farmacêutico-Bioquímico com mestrado e doutorado pela USP/São Paulo; pós-graduado em Marketing pela ESPM e em Gerenciamento de Projetos de Inovação pela Agência USP de Inovação. Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Cosméticos na FATEC Oswaldo Cruz; Vice-Presidente da ABC; Presidente da SBMAlt; vivência superior a 30 anos em indústrias cosméticas e farmacêuticas nas áreas de Controle de Qualidade, Avaliação de Segurança e Eficácia, Inovação e Pesquisa e Desenvolvimento. Atuou em empresas como Johnson & Johnson, Schering-Plough, Natura, Chemyunion, Evic Brasil, Arch Química e, nos últimos 8 anos, foi Diretor de P&D na Stiefel/GSK.
Conselheira: Lucinda Giampietro Brandão
Graduada em Farmácia-Bioquímica (1998) pela UEL, mestrado (2002) e doutorado (2007) em Imunologia Básica e Aplicada: Bioagentes Patogênicos pela FMRP-USP sendo que parte do doutorado foi realizado no
National Institute of Health/NIH de Bethesda, EUA (2006). Professora titular
desde 2008 na UNIP Campus Araçatuba nos cursos de Biomedicina, Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia e Nutrição. Desde 2010 é docente junto a FATEC Araçatuba no curso de Biocombustíveis. As áreas de atuação incluem Bioquímica, Parasitologia, Imunologia, Microbiologia Genética de Microrganismos, Produção de Biogás e Processos Fermentativos. Em 01 de agosto de 2012 foi designada Diretora da Fatec Diadema "Luigi papaiz". Conselheira: Maria Vitória Bentley
Concluiu o doutorado em fármacos e medicamentos [SP-Capital] pela Universidade de São Paulo em 1994. Atualmente é professora titular da universidade de São Paulo. Publicou cerca de 95 artigos em periódicos especializados e mais de 200 trabalhos em anais de eventos. Possui 4 produtos tecnológicos registrados e outros 9 itens de produção técnica. Sua área de pesquisa de interesse é nanotecnologia farmacêutica com especial abordagem no desenvolvimento de nanocarreadores multifuncionais para veiculação de fármacos na/através da pele para a terapia tópica de várias doenças cutâneas e para cosméticos. Neste aspecto sua linha de pesquisa mais recente está focada para a terapia gênica antisense empregando sirna para o silenciamento gênico de diferentes alvos responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cutâneas como câncer de pele, vitiligo, psoríase, etc. Recebeu 13 prêmios e/ou homenagens, destacando-se o
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prêmio capes de tese na área de farmácia de 2006 e o prêmio natura campus de inovação tecnológica em 2010. Recebeu em 2007 certificado e homenagem da editora estrangeira Elsevier pelo maior número de citações de trabalho científico publicado no periódico EUROPEAN JOURNAL OF
PHARMACEUTICS AND BIOPHARMACEUTICS (v. 60, n. 1, p. 25-30, 2005), a qual
é autora responsável. É supervisora do STUDENT CHAPTER da Universidade de São Paulo, uma associação de estudantes da área de farmácia ligada à
AMERICAN ASSOCIATION OF PHARMACEUTICAL SCIENTISTS (AAPS), EUA. É
membro do núcleo central da rede nanocosmético do cnpq/mct. Coordena a rede de nanotecnologia farmacêutica do Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Farmacêutica. É vice-diretora da faculdade de ciências farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP.
Conselheira: Marina Kobayashi
Gerente de inovação da Abihpec. Graduada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP com MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC Business School de São Paulo. Suas áreas de atuação compreendem planejamento, estratégia corporativa, novos negócios e gestão de projetos. Atualmente é responsável pelo Programa de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico para a Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, contemplando o desenvolvimento e a gestão de projetos de inovação e tecnologia. É responsável ainda pela articulação de alianças e ações em processos de captação de recursos para o setor para investimentos produtivos e em inovação tecnológica; e estabelecimento de parcerias.
Conselheira: Patrícia Maria Berardo Gonçalves Maia Campos
Possui graduação em Farmácia Industrial pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto USP (1986), mestrado em Fármacos e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de São Paulo USP (1991), doutorado em Fármacos e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de São Paulo USP (1993), livre docente (2000), pós-doutorado na University of Strathclyde Glasgow (1993), atualmente é professora Associada 3. Realizou estágio pesquisador visitante na Nikkol Research And Development Laboratory (1994) e, ainda, visitas na Alban Müller International (2002), na Universidade de Paris-Sud (2005 e 2009), em Paris, França; na Evic France (2006 e 2009); ao Centro de Avaliação Zebet (Centro de avaliação de métodos alternativos a experimentos em animais), em Berlim, Alemanha (2007) e Centro de Pesquisa e Tecnologia da Chanel,
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em Paris, França (2008) sendo que em junho de 2009, realizou estágio pesquisador visitante no referido Centro, por meio do programa Ciências sem Fronteiras da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP. Recentemente, visitou a Universidade de Montpellier, na França, para firmar Convênio de Cooperação científica (2013). Publicou 87 artigos completos em periódicos especializados (no Brasil e no exterior) e 273 trabalhos em anais de eventos científicos (146 completos e 127 resumos). Possui 2 livros publicados no Brasil, 2 capítulos de livros internacionais e 3 capítulos de livros nacionais. Possui 5 produtos tecnológicos, um deles depositado no exterior, um registrado e em licenciamento e outros três depositados. Possui outros 37 itens de produção técnica e 30 textos publicados em jornais de notícias/revistas. Participou de 31 eventos no exterior e 89 no Brasil, 40 deles como Coordenadora. Orientou 19 dissertações de mestrado e 9 teses de doutorado, além de ter orientado 42 trabalhos de iniciação científica e 30 alunos no programa de aperfeiçoamento de ensino (PAE) na área de Farmácia e outras duas orientações em convênio Universidade/Empresa. Recebeu 43 prêmios e/ou homenagens, sendo 4 prêmios internacionais. Coordenou 12 projetos de pesquisa, sendo 9 nacionais, 1 internacional e 1 de infraestrutura, além de ter sido pesquisadora principal em um projeto multiusuário. Atualmente é pesquisadora associada de um projeto Fapesp. É coordenadora de 6 Convênios de Cooperação Científica internacionais entre a Universidade de São Paulo (FCFRP-USP) e a Universidade de Paris Sud, a EVIC France, o Centro de Pesquisa C.E.R.I.E.S - Chanel, o Centro de Avaliação ZEBET, a SILAB Lingénierie des actifs naturels, a Universidade Lusófona. Também é consultora científica no setor público junto a Câmara Técnica de Cosméticos (CATEC-ANVISA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; e no setor privado. Atua na área de Farmácia, com ênfase em Tecnologia de Cosméticos, sendo líder do grupo de pesquisa: Pesquisa, desenvolvimento e avaliação de produtos cosméticos, onde tem ampla experiência em estudos de eficácia clínica por técnicas de biofísica e de análise de imagem da pele e em estudos de estabilidade de produtos cosméticos.
Conselheiro: Sérgio Gonçalves
Gerente Comercial da Chemyunion LTDA desde 2012. Até então atuou na Croda como gerente de MKT de PERSONAL CARE – para América Latina; tendo sido responsável pelas avaliações estratégicas de produto.
Conselheira: Silvia Berlanga de Moraes Barros
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Farmacêuticas da USP (1972), mestrado em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela Universidade de São Paulo (1976), doutorado em Toxicologia pela Universidade de São Paulo (1980) e livre-docência em Patologia Geral pela mesma Universidade. Atualmente é professor titular aposentado da Universidade de São Paulo, consultor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, bolsista de produtividade nível 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, consultor ad hoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, editora-chefe da Revista Brasileira de Toxicologia (1415-2983) e membro do conselho editorial do Brazilian Journal of
Pharmaceutical Sciences, além de referee de várias revistas nacionais e
internacionais. Consultor ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESC e CNPq. Membro do Conselho da Toxicology
Education Foundation, USA. Coordena e ministra aulas no Latin America Risk Assessment Workshop organizado pela Sociedade Brasileira de Toxicologia e
pela International Union of Toxicology. É especialista na área de Toxicologia e consultora em Avaliação do Risco de substâncias químicas. Suas áreas de investigação abrangem os seguintes temas: antioxidantes, Avaliação de atividade fotoprotetora de princípios ativos naturais em modelos in vivo e in
vitro, Atividades fotoprotetora e antineoplásica de Pothomorphe umbellata
e 4-nerolidilcatecol, toxicologia, estresse oxidativo, hepatotoxicidade e biotransformação.
Conselheira: Silvia Stanisçuaski Guterres
Graduada em Faculdade de Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985), mestrado em Programa de Pós Graduação Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1990) e doutorado em Faculté de Pharmacie - Universite de Paris XI (Paris-Sud) (1995). É professor associado III da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atua na área de nanobiotecnologia e tecnologia farmacêutica, tem vários artigos e patentes publicados no tema e orientou vários mestres e doutores. Coordena vários projetos de pesquisa aprovados no âmbito do CNPq e FINEP, assim como foi a Coordenadora de Rede Nanocosméticos, aprovada pelo CNPq/MCT em 2005, de convênio CAPES/COFECUB e da Rede Brasil França de Nanotecnologia. Foi membro do Conselho Superior do Centro de Microscopia Eletrônica da UFRGS, do Centro de Nanociência e Nanotecnologia da UFRGS (Cnano). Atualmente é coordenadora da Rede Nanotecnologia Farmacêutica da CAPES e Vice-Coordenadora do recém
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Farmacêutica - Nível Doutorado. É consultora ad hoc de agências de fomento e revisor de periódicos da área. Coordenou Projeto em Parceria UFRGS-BIOLAB-FINEP que permitiu a entrada no mercado do primeiro fotoprotetor de base nanotecnológica, totalmente nacional, o Photoprot FPS 100 +++, comercializado pela empresa Biolab. É membro do núcleo de Coordenação da Rede de Inovação em Nanocosméticos (Sibratec) e do Comitê Consultivo para a área de Nanotecnologia do Ministério de Ciência. Conselheira: Silvya Stuchi Maria Engler
Professora Associada da Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Depto de Análises Clínicas e Toxicológicas USP. Graduada em Ciências Biológicas pela UNESP-IBILCE (1992), mestrado em Biologia Celular e Estrutural pela UNICAMP (1994) e doutorado em Biologia Funcional e Molecular pela UNICAMP (1998). Cursou Pós Doutorado em Biologia Molecular pela Universidade da Califórnia, San Francisco (1998) e pela Universidade de São Paulo (1999-2002) e pelo Departamento de Dermatologia pela Universidade de Michigan. Coordena a disciplina de Citopatologia Clínica para o curso de Farmácia da USP. Pesquisa os " Processos de invasão tumoral" elucidando o papel do microambiente no processo tumoral. Desenvolve projetos de caracterização molecular de novas drogas anti-tumorais ou formulações de uso tópico em sistemas de peles artificiais e equivalentes dérmicos, gerando ambientes biomiméticos in vitro como plataforma de testes alternativos de eficácia e segurança.
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4. Parcerias Estratégicas
O ITEHPEC conta com parcerias e apoios estratégicos na implementação do seu Programa de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, dentre os quais destacamos:
ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
ABIFRA – Associação Brasileira de Fragrâncias
ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química
ANPEI- Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras
APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos; BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CENTRO PAULA SOUZA
CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
CNI-MEI - Confederação Nacional das Indústrias - Mobilização Empresarial pela Inovação
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP
FATEC-Diadema – Faculdade de Tecnologia de Diadema
FIESP/CONIC – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo/ Conselho
Superior de Inovação e Competitividade FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos IAC – Instituto Agronômico de Campinas
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia INSTITUTO DE EMBALAGENS
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
MCTi - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
PROTEC – Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica Rede CIN - Rede de Centros de Inovação em Nanocosméticos Secretaria da Inovação do MDIC
USP – Universidade de São Paulo
USP/RP – Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
SBMAlt- Sociedade BrasileiradeMétodosAlternativosàExperimentaçãoAnimal
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5. Programa de Inovação
Com a missão de fomentar a inovação na indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos visando à competitividade das empresas do setor e o desenvolvimento sustentável, o ITEHPEC vem estimulando, fomentando e promovendo atividades de inovação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico do setor.
O Programa de Inovação e
Desenvolvimento Tecnológico do ITEHPEC para a Indústria Cosmética é baseado em
quatro pilares: a produção de
conhecimento estratégico; a disseminação e a aplicação do conhecimento com capacitação de empresas; a criação de ambiente propício para a inovação; e a inserção das empresas na gestão da inovação. A seguir, veremos as iniciativas do ITEHPEC alinhadas às diretrizes do Programa.
PROJETOS DESENVOLVIDOS
Diagnóstico e Consultoria Tecnológica - O objetivo do projeto foi alavancar a inovação em empresas da cadeia de valor de HPPC. Tratou-se de um projeto piloto em um conjunto de 20 (vinte) empresas do Estado de São Paulo, selecionadas a partir de critérios pré-estabelecidos e de enquadramento do projeto. Foram realizados diagnósticos sobre o grau de maturidade da gestão da inovação nessas empresas, a partir do qual foram desenvolvidos planos de ação customizados com projeção de ações práticas e resultados no curto, médio e longo prazo. O projeto foi concluído em abril/2015, com êxito no alcance das metas.
Projeto Cooperativo de Desenvolvimento de Rotas Tecnológicas para o Encapsulamento de Ativos para Cosméticos – fruto de um convênio entre ITEHPEC e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), o projeto cooperativo foi
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desenvolvido para quatro empresas do setor com início em novembro de 2013. Foi desenvolvido em parceria com o IPT com o objetivo de desenvolver rotas de nanoencapsulação de ativo cosmético. É o primeiro projeto cooperativo no âmbito Embrapii, considerado um modelo de negócios inovador. A conclusão do projeto aconteceu em julho/2015 e teve êxito em seus resultados.
Projeto FINEP-NAGI/POLI-USP – Parceria desenvolvida para realização do projeto constituído em três linhas de ação integradas, considerando inovação como processo sistemático, organizável e gerenciável: 1) curso via WEB e presencial modularizado para atender diferentes realidades; 2) serviços presenciais in company de inteligência gerencial para auxiliar no diagnóstico e proposição de planos de ação para alavancar a capacidade de inovação das firmas, considerando suas contingências; 3) mobilização e construção de ecossistema de conhecimento visando criar ambiente permanente de aprendizado e troca de experiências em inovação. O projeto atendeu 80 empresas de vários setores, sendo 6 empresas da cadeia de valor de HPPC.
Núcleo de Inovação e Tecnologia em Cosméticos
O Núcleo de Inovação e Tecnologia permitirá acompanhar a evolução de um fenômeno, de um domínio ou de um tema estratégico, no tempo e no espaço, apontando direcionamentos tecnológicos através da integração e análise de dados.
Forram utilizadas metodologias prospectivas
estratégicas, investigando futuros possíveis e explorando suas possibilidades. Esta investigação resultou em informações estratégicas para suportar a tomada de decisões, diferenciando-se de outras formas de planejamento por trabalhar com as informações das mais diversas fontes, de forma estruturada, interativa, participativa, coordenada e sinérgica.
Nesse contexto, o Núcleo de Inovação e Tecnologia em cosméticos permitiu trabalhar as inúmeras informações veiculadas da área e traduzi-las gerando
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conhecimento estratégico para o setor, baseados em dados sólidos de mercado, tendências, oportunidades e diferenciais competitivos; e, ainda, criando vantagens competitivas para o setor de HPPC interessado em tecnologia e inovação. A participação em organismos internacionais, seja como observador ou membro ativo, também fez parte da estratégia.
O trabalho está organizado em duas plataformas: a primeira visa monitorar um conjunto de ações com o objetivo de identificar e analisar informações, entregando conhecimento estratégico para as empresas do mercado cosmético visando antecipar tendências; a segunda, com base no conhecimento estratégico produzido na plataforma anterior, visa tomar iniciativas setoriais que permitam que empresas da cadeia produtiva tornem-se efetivamente mais competitivas. Essas iniciativas contemplam programas diversificados de qualificação das empresas.
Portal de Inovação em HPPC - O Portal de Inovação em HPPC foi desenvolvido visando apresentar os resultados do projeto Núcleo de
Inovação. Os resultados são
apresentados na forma de serviços:
Radar de Tecnologia e Inovação – contempla análises e estudos de tendências, além de notícias e clippings;
Busca de parceiros: um conjunto de informações criteriosamente selecionadas que permitirão buscar Pesquisadores, Profissionais, Fornecedores; Rede de Laboratórios;
Ferramenta de inovação aberta: dentre as diversas plataformas de inovação aberta existentes no mercado nacional e internacional, essa ferramenta permite à empresa identificar aquelas mais adequadas às suas necessidades.
Inventários de ingredientes: oferece uma relação de ingredientes de uso restrito e suas respectivas legislações;
Apoio à Inovação: contempla um conjunto de recursos disponíveis para inovação, além da legislação pertinente;
Conexão HPPC: local onde os usuários que apoiam e participam da iniciativa do Portal de Inovação em HPPC podem se apresentar. O objetivo é funcionar como um instrumento facilitador de conexão e criação de parcerias.
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Prêmio ITEHPEC de Inovação. O Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ITEHPEC), realizou a primeira edição do Prêmio ITEHPEC de Inovação, no final de setembro, durante a In-Cosmetics Brasil 2015.
A premiação teve como objetivo reconhecer inovações das empresas fabricantes de ingredientes para a indústria brasileira de HPPC. Os finalistas do Prêmio foram as empresas BASF, Chemyunion e Induchem, nas categorias Ouro, Pata e Bronze, respectivamente.
“O prêmio de Inovação é mais uma iniciativa do ITEHPEC para reconhecer as empresas do setor e contribuir para o aumento da competitividade da indústria e fomentar o desenvolvimento de projetos inovadores dentro da cadeia produtiva”, comenta João Carlos Basílio, presidente do instituto.
Para o ITEHPEC, a transformação do conhecimento em riqueza é fundamental para o estabelecimento de um diferencial competitivo e é por isso que o instituto apoia inovações tecnológicas para o setor integrando conhecimento e recursos disponíveis às necessidades das empresas, gerando oportunidades de negócios e agregando cada vez mais valor à produção nacional.
“Este prêmio reforça o compromisso do ITEHPEC com incentivos para as indústrias que desenvolvem insumos para o setor de HPPC, além de criar oportunidade para contarmos cases de inovação que incrementam produtos essenciais no dia a dia do consumidor”, afirma Marina Kobayashi, gerente de Inovação do ITEHPEC.
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Relatório de Atividades 2015
PROGRAMA ITEHPEC DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Com a crescente necessidade por profissionais qualificados, o ITEHPEC vem atuando no desenvolvimento de um programa mais amplo de capacitação. O Programa de Capacitação prevê cursos e eventos classificados em três grandes pilares:
PILAR I - Inovação Baseada em Tecnologia PILAR II - Inovação Baseada em Mercado PILAR III - Gestão da Inovação
PILAR I - INOVAÇÃO BASEADA EM TECNOLOGIA
Rodadas Tecnológicas do Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos / Encontros Internacionais de Inovação e Tecnologia – o objetivo é estimular a interação entre os atores da cadeia produtiva, dentre os quais as universidades, fornecedores, prestadores de serviços e a indústria de cosméticos visando à transferência tecnológica e à aceleração no processo do desenvolvimento e inovação tecnológica junto às empresas do setor e da cadeia de valor. Foram realizadas até o momento oito edições da Rodada Tecnológica, sendo que em 2012, o evento passou a se chamar Encontro Internacional de Inovação e Tecnologia. A seguir, as edições das Rodadas Tecnológicas/Encontros Internacionais de Inovação e Tecnologia:
I Rodada Tecnológica “Oportunidades de Negócios em Inovações
Tecnológicas para o Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos” (2005)
II Rodada Tecnológica “Cosméticos para Pele com Uso de Ingredientes
Ativos da Flora Brasileira” (2006)
III Rodada Tecnológica “Ingredientes Ativos da Biodiversidade Brasileira para
o Cabelo” (2007)
IV Rodada Tecnológica “Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em
Produtos Cosméticos” (2008)
V Rodada Tecnológica “Inovação e Tecnologia na Indústria de Higiene
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Preparando-se para a Próxima Década” (2010)
VI Rodada Tecnológica “Soluções para Inovação em um Mercado Global”
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(VII Rodada Tecnológica) Encontro Internacional de Inovação e
Tecnologia “Desafios e Oportunidades em um Mercado Crescente de HPPC“ (2012). O Encontro reúne especialistas do país e do exterior para trazer novidades e soluções tecnológicas para a indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos O objetivo é internalizar o conhecimento dos grandes especialistas, referências nacionais e internacionais para o setor, visando à prospecção de novas tecnologias, insumos e processos para o desenvolvimento de produtos da cadeia produtiva de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Como um dos resultados do Encontro foi elaborado o Documento de Referência em Inovação e Tecnologia, com as principais abordagens do Encontro e recomendações do setor para a inovação e desenvolvimento tecnológico dos cosméticos no Brasil.
(VIII Rodada Tecnológica) II Encontro Internacional de Inovação e
Tecnologia “Caminhos para inovação: avaliando os principais pontos para inovar hoje em produtos e serviços para o cliente” (2013). Como um dos resultados do Encontro foi elaborado o Documento de Referência em Inovação e Tecnologia, com as principais abordagens do Encontro e recomendações do setor para a inovação e desenvolvimento tecnológico dos cosméticos no Brasil.
Encontros de Nanotecnologia aplicada aos Cosméticos – o objetivo dos encontros é ampliar as discussões com especialistas e dissemina o conhecimento para a cadeia prodtiva
Seminário de Nanotecnologia “Aplicação em Cosméticos” – o objetivo do
curso é disseminar essa nova tecnologia aplicada ao setor de cosméticos. Esse Seminário foi realizado em São Paulo/SP (2007), Curitiba/PR (2008) e Rio de Janeiro/RJ (2008)
Seminário Internacional “Nanotecnologia Aplicada aos Cosméticos:
Perspectivas para a Indústria Brasileira” (2011). Reuniu especialistas nacionais e internacionais para debater acerca da segurança dos produtos, da evolução e das tendências em nanotecnologia aplicada aos cosméticos. A programação incluiu ainda a atuação das instituições de fomento em pesquisa e desenvolvimento, enfatizando seu apoio a projetos de inovação. Foi apresentado também o caso de uma empresa brasileira que desenvolveu seu projeto de nanotecnologia para cosméticos em parceria com uma universidade e contou com o
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financiamento de recursos públicos.
I Encontro Internacional de Nanotecnologia “Os Pilares Fundamentais da
Nanotecnologia na Indústria Cosmética” (2012). Reuniu especialistas do país e do exterior trazendo esclarecimentos sobre as diferenças entre os nanomateriais foi um dos aspectos fundamentais para o entendimento do tema, além disso, as diferentes abordagens dos especialistas contribuíram com o enriquecimento das discussões. O evento que ocorreu nos dias 17 e 18 de maio de 2012 promoveu um debate com os mais renomados especialistas da área no Brasil e no exterior, visando alavancar a mudança de patamar tecnológico das empresas, além de uma excelente oportunidade para a inserção das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) no contexto da nanotecnologia. Como um dos resultados do Encontro, foi produzido o Documento de Referência em Nanotecnologia em Cosméticos, com as principais abordagens do Encontro e recomendações do setor para o desenvolvimento da nanotecnologia para os cosméticos no Brasil.
II Encontro Internacional de Nanotecnologia em Cosméticos "A
Nanotecnologia como fator de competitividade das empresas” (2013). O Encontro reuniu especialistas do Brasil e do exterior para apresentar e debater vários temas, dentre os quais: o contexto nacional e internacional da nanotecnologia; tendências e competitividade das empresas nacionais; processo de escalonamento; caracterização e segurança dos nanomateriais; perspectivas técnica e regulatória nos mercados europeu e norte-americano; prospecção de patentes e aplicações da nanotecnologia na indústria cosmética de protetores solares, perfumes, maquiagens e embalagens. A partir do Encontro, foi produzido o Documento de Referência em Nanotecnologia em Cosméticos, com os destaques principais do Encontro e recomendações do setor para o desenvolvimento da nanotecnologia para os cosméticos no Brasil.
PALESTRA “Nanotecnologia e produtos naturais: uma combinação inovadora
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Programa de Multiplicadores
I Programa de Multiplicadores FASE I (2010) – Constituida delegação de técnicos enviada para cursos e/ou eventos técnicos de interesse do setor visando à formação de multiplicadores em instituições internacionais de referência em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. A delegação foi composta por quatro especialistas que participaram de duas missões internacionais, propiciando acesso às novidades em relação a estudos e pesquisas científicas na área cosmética desenvolvidos fora do país. As missões internacionais do Programas de Multiplicadores são apresentadas adiante:
1ª Missão Internacional
Curso “Intensive Course in Dermato-Cosmetic Sciences” Data: 13 a 17 de setembro de 2010 Local: Bélgica, Bruxelas
Pauta: o curso abordou os aspectos mais
importantes e atualizados sobre a ciência dermato-cosmética com um programa intensivo ministrado por especialistas do setor na União Européia, internacionalmente reconhecidos nas áreas de atuação, incluindo os desafios da prática do desenvolvimento de produtos. Os aspectos abordados pelo curso: Skin Care; Sun, Skin, Aging and Objective Evaluation; Objective Evaluation of the Efficacy of Cosmetics; Legislative Aspects of Dermato-Cosmetics; Barrier Function of the Skin; Safety of Dermato-Cosmetic Products
2a Missão Internacional
XXVI Congresso IFSCC- Innovation & Responsibility Data: 20 a 23 de setembro de 2010
Local: Buenos Aires – Argentina
Pauta: O Congresso abordou os aspectos mais
importantes e atualizados sobre pesquisas e estudos na área cosmética de especialistas do setor indústria na
área de atuação. Abordagem do curso: Cosméticos: Aspectos Físicos, Químicos y Biológicos; Cosméticos para El Bienestar y La Belleza; Estrategias de Protección; Sociedad y Cosméticos
Programa de Multiplicadores – FASE II Cursos ministrados pelos
multiplicadores – “Curso de Ciência Cosmética: Conceitos, Inovações e Tendências”, (2010 e 2011) – Série de cursos ministrados pelo Brasil pelos multiplicadores após regresso das missões internacionais. O objetivo foi qualificar os profissionais das empresas do setor. Os cursos com duração de um dia, foram realizados em seis cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador.
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II Programa de Multiplicadores – FASE I (2013) – Um de nossos consultores
foi enviado em missão tecnológica internacional para participar do curso
Safety Assessment of Cosmetics in the European Union” – Follow up course,
realizado pela Vrije University, em Bruxelas, Bélgica. A missão visava à formação desse multiplicador em instituições internacionais de referência em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. No retorno da missão, o multiplicador ministrou o curso adiante:
Missão Internacional
Curso “Safety Assessment of Cosmetics in the EU” – Follow-up Course Data: 27 e 28 de maio de 2013
Local: Bélgica, Bruxelas
Pauta: atualização sobre avaliação de
segurança dos cosméticos na União Europeia
Programa de Multiplicadores – FASE II - Curso de Segurança “Safety
Assessment of Cosmetics in the European Union” – Follow up course (2013)
– o curso abordou os seguintes aspectos: Regulamento Europeu: como passar da Diretiva 76/768/EEC ao Regulamento 1223/2009; Embalagem de cosméticos sob o Regulamento Europeu 1223/2009; Análise do risco em produtos para bebê e crianças; Análise de segurança de nanomateriais em cosméticos; Alternativas de testes em animais – “in silico tools”; Métodos alternativos validados para análise de segurança de cosméticos e seus ingredientes; Reivindicações de eficácia à luz do Regulamento 1223/2009; Análise do risco de inalação em produtos cosméticos.
Missões Tecnológicas
Missão Tecnológica para o Japão: Feira Nanotech e Visitas Técnicas - A
iniciativa visou estabelecer contatos e oportunidades de negócios na área de nanotecnologia entre empresas e instituições de ciência e tecnologia brasileiras e japonesas. Além disso, teve por objetivo a participação inteligente do Brasil na Nanotech 2011, realizada entre os dias 16 a 18 de Fevereiro de 2011.
Missão Tecnológica para a França: Visitas Técnicas - A missão aconteceu
no período de 21 a 25 de novembro de 2011 e teve como objetivos:
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para visita aos centros de pesquisa e empresas fornecedoras de matérias-primas e serviços com a finalidade de conhecer as tecnologias utilizadas e que poderiam beneficiar a indústria brasileira de HPPC.
Avaliação dos recursos disponíveis na região de Lyon.
Avaliação dos recursos disponíveis no Cosmetic Valley na Região de
Chartres.
Avaliação de tecnologias de: nanoencapsulação de moléculas lábeis
como proteínas, fragrâncias; Microemulsificação - “pickering emulsions”; Modelos de pele equivalente; Formulação, desenvolvimento e fabricação (terceirizado) de cosméticos
Como resultado da missão, foram estabelecidos contatos para compor o Núcleo de Inteligência em Inovação. Além disso, alguns desses contatos participaram dos Encontros de Inovação e Tecnologia. Esta prospecção e avaliação de novas tecnologias poderá beneficiar o setor a partir deste primeiro contato realizado pelo ITEHPEC.
WORKSHOP TÉCNICO ITEHPEC in-cosmetics Basil; São Paulo/SP (2014 e 2015) Workshop ITEHPEC de Fotoproteção; São Paulo/SP (2015)
WORKSHOP Biotecnologia: oportunidades, desafios e cenário; São Paulo/SP (2014) REUNIÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA COM ASSOCIADOS ITEHPEC; São Paulo/SP (2014) PALESTRA Reologia e Sensorial; São Paulo/SP (2014)
PALESTRA Inteligência Tecnológica e Pesquisa Científica no Setor de Higiene Pessoal
Perfumaria e Cosméticos; São Paulo/SP (2014)
PALESTRA O que está em alta e o que é tendência em ingredientes de beleza?; São
Paulo/SP (2014)
PALESTRA Avaliação de Eficácia de produtos atualidades e potenciais; São Paulo/SP
(2014)
REUNIÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA ITEHPEC para discussão sobre Métodos Alternativos
ao Uso de Animais; São Paulo/SP (2014)
PALESTRA Estudos e tendências: uma análise no setor de cosméticos; São Paulo/SP
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PALESTRA Hair Care: Desafios e Tendências; São Paulo/SP (2014)
CURSO “Estabilização de Ativos em Formulações Cosméticas - Estado da Arte - Novas Perspectivas"; São Paulo/SP (2015)
CURSO HAIR COLOR " Tendências e Inovações - Segurança e Métodos de Avaliação"; São Paulo/SP (2015)
CURSO "Os desafios de P&D e Marketing na busca pela entrega de valor percebido pelo cliente”; São Paulo/SP (2015)
PILAR II - INOVAÇÃO BASEADA EM MERCADO
PALESTRA Experiências e Aprendizados na Vivência de Inovação no Setor
Cosméticos; São Paulo/SP (2014)
Embalagens para Indústria de HPPC
Seminário “Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade em Embalagens para
a Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos de Embalagens”, São Paulo/SP (2010) – apresentados mudanças evolutivas mundiais e os grandes desafios da indústria de embalagens, envolvendo a cadeia produtiva, as necessidades, tendências e soluções tecnológicas aliadas à sustentabilidade.
Encontro Internacional de Embalagens “Drivers da Inovação na Indústria
de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos”, São Paulo/SP (2012). Reuniu especialistas do país e do exterior para apresentar novidades, questionamentos e soluções em embalagens para a Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC). Iniciativa para promover um debate, com o objetivo de reunir elementos para enriquecer a construção de diretrizes para o desenvolvimento da embalagem, portanto, vislumbrando ações e estratégias de longo prazo através desta iniciativa. Com esse intuito, foi produzido um Documento de Referência consolidando os aspectos relevantes apontados para a indústria cosmética durante os dois dias do Encontro. O documento foi encaminhado para as autoridades governamentais com o intuito de subsidiar as políticas para o desenvolvimento da embalagem no Brasil.
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Relatório de Atividades 2015
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – O objetivo foi mostrar quais os desafios enfrentados pelas empresas na busca e seleção de novas soluções para o acondicionamento de seus produtos. No âmbito da inovação, esses desafios podem residir sob os aspectos técnico e tecnológico, como compatibilidade com molde e com a formulação, adaptações no design, capacidade de proteção do produto, entre outros; como podem também estar associados a aspectos mercadológicos, como disponibilidade de matéria-prima, custo, regulação, demanda do cliente/fornecedor, escala, entre outros.
CURSO Embalagem Cosmética; São Paulo/SP (2015)
REUNIÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA ITEHPEC sobre Embalagens Cosméticas; São
Paulo/SP (2015)
PILAR III - GESTÃO DA INOVAÇÃO
PALESTRA Recursos financeiros para a inovação no de setor Higiene Pessoal
Perfumaria e Cosméticos; São Paulo/SP (2014)
Curso Desenvolvimento e Avaliação de Projetos – o objetivo do curso é qualificar o profissional do setor, apresentando os instrumentos de apoio e financiamento para o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica. Os cursos já foram ministrados para diversas turmas:
São Paulo/SP (2008, 2009, 2011 e 2014) Fortaleza/CE (2008) Porto Alegre/RS (2008 e 2014) Florianópolis/SC (2014) Rio de Janeiro/RJ (2014) Goiânia/GO (2014) Vitória/ES (2014)
Patentes e Propriedade Intelectual
Curso Patentes e Gestão da Propriedade Industrial – o objetivo do curso é
capacitar empresas do setor quanto às principais características da
legislação sobre patentes, tanto nacional como internacional; elaborar e acompanhar um pedido de patente consistente, utilizar informações tecnológicas contidas em documentos de patente, gerir a propriedade
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industrial e promover o uso dos incentivos fiscais para a inovação. O curso
foi ministrado em São Paulo/SP (2008).
Workshop Uso Estratégico de Propriedade Intelectual em Negócios:
Marcas, Patentes de Invenção e Modelos de Utilidade, Desenho Industrial,
Direito Autoral – Foco em Informações Tecnológicas e Patentes; São
Paulo/SP (2014).
Gestão da Inovação
I Curso Gestão da Inovação; São Paulo/SP (2014)
PALESTRA A Dinâmica do Processo de Lançamentos de Produtos Como
acelerar os processos de lançamento em função do conhecimento; São
Paulo/SP (2015)
CURSO "Novo Marco Legal da Biodiversidade e a Inovação Verde"; São Paulo/SP (2015)
CURSO Inovação Aberta: Por que e como utilizá-la? ; São Paulo/SP (2015)
CURSO Estratégias para desenvolvimento e suporte de claims de produtosw w w . i t e h p e c . o r g . b r 30 | P á g i n a
Relatório de Atividades 2015
PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO
ATS – Agenda Tecnológica Setorial. O Projeto Agenda Tecnológica Setorial – ATS - teve início no final de 2010 com o objetivo de identificar o conjunto de Ações Tecnológicas mais relevantes para a competitividade do Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), em alinhamento com a Política de Desenvolvimento Produtivo - PDP e o Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional – PACTI.
O Projeto ATS de Cosméticos foi uma iniciativa conjunta entre a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) o seu Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ITEHPEC), a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e o CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos). Inicialmente foram constituídos 8 grupos de trabalho, de acordo com as ações tecnológicas identificadas como prioritárias na Agenda Tecnológica Setorial:
ITEM AÇÃO TECNOLÓGICA
ATCO01
Design: Desenvolver processos integrados de design e modelagem (da concepção ao produto lean design) do segmento de embalagens de vidro e plásticos
ATCO02
Processos produtivos: Aprimorar as tecnologias e processos de gestão na indústria de produção de embalagens de vidro
Capacitação para a inovação: Desenvolver a formação de profissionais especializados (técnicos e nível superior) para a indústria de embalagens de vidro.
ATCO03 Produtos da biodiversidade (produtos naturais) brasileira: Desenvolver tecnologias de P, D & I e processos (consistência de qualidade; garantia de fornecimento...) dos insumos de origem natural.
ATCO04 Nanotecnologia: Desenvolver P, D & I com nanocompostos para a indústria de cosméticos (incluir embalagens)
ATCO05 Desenvolver a tecnologia para a produção nacional da matéria-prima grau cosméticos (óleo quimica, petroquimica)
ATCO06 Desenvolvimento de Pele Artificial ATCO07
Fomentar Centros de Excelência em P, D & I do setor de HPPC (criação de cluster de P, D & I para desenvolver produtos naturais: óleos essenciais e fragrâncias).
ATCO08 Desenvolver P, D & I para obtenção insumos de origem não petroquímica para a indústria de química fina (Biorefinarias e Celulose)
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a. Embalagem de Vidro - Programa de modelagem matemática e
prototipagem para desenvolvimento de embalagens de vidro para a cadeia produtiva de HPPC
Projeto foi elaborado e apresentado para instituições de fomento e Associação de Classe.
b. Nanometrologia - Desenvolvimento de procedimentos e métodos para análise e caracterização de produtos da cadeia de nanocosméticos.
O Projeto foi elaborado e apresentado ao Inmetro. Está em desenvolvimento pelo Instituto de Metrologia.
c. Epiderme Equivalente - Validação e Produção de Epiderme Equivalente para avaliação da eficácia e segurança de produtos cosméticos.
O Projeto foi elaborado e apresentado para instituições de fomento.
d. Núcleo de Inteligência Industrial em Tecnologia e Inovação em Cosméticos
O Projeto foi elaborado e apresentado para à ABDI/SEBRAE. O projeto foi desenvolvido pelo ITEHPEC e está concluído (VIDE PG. 18,19). e. Desenvolvimento Nacional de
Matérias-Primas (oleoquímica, petroquímica) e de Ingredientes da Biodiversidade Brasileira para a Indústria de HPPC.
O tema recebeu atenção fora do escopo da ATS. Foi levado pela ABDI para discussão e desenvolvimento junto à ABIQUIM. Foi desenvolvido um estudo pelo consórcio Bain Co. O BNDES e a FINEP abriram o Edital PADIQ para financiar desenvolvimento de novas matérias-primas.
a. Embalagem de Vidro - Programa de
modelagem matemática e prototipagem para desenvolvimento de embalagens de vidro para a cadeia produtiva de HPPC
O projeto tem por objetivo implantar um processo de prototipagem de embalagens de
vidro, constituído pela aplicação de
modelagem matemática para simulação e pela instalação de unidade piloto semi-industrial para conformação e decoração de embalagens de vidro, visando atender aos requisitos de inovação, notadamente os produtos de perfumaria e cosméticos, com custos, velocidades e sustentabilidade demandados pelo mercado. Para isso, as etapas deste projeto são:
Desenvolvimento da modelagem matemática para criação de molde
piloto (ferramental) e simulação das condições de processos de conformação da embalagem de vidro;
Estabelecimento de uma unidade piloto de fabricação de vidro para a
comprovação dos resultados obtidos na modelagem matemática, exploração de novos processos e técnicas de produção e capacitação de pessoal para tal indústria; e
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Relatório de Atividades 2015
Instalação de equipamentos para decoração de embalagens de vidro
para a prototipagem de processos de decoração de embalagens de vidro.
O projeto propiciará também a especialização de profissionais – nível
técnico e superior – em desenvolvimento e produção de embalagens de vidros, com o fortalecimento da cadeia produtiva de HPPC nos mercados nacional e internacional, que propiciará uma posição de liderança do Setor na América Latina.
b. Nanometrologia - Desenvolvimento de
procedimentos e métodos para análise e caracterização de nanoingredientes
O projeto consiste em desenvolver o universo da nanometrologia para a indústria de HPPC, proporcionada através do desenvolvimento de
cadeias de rastreabilidade metrológica
(procedimentos e métodos de análise
padronizados, materiais de referência, sistemas de medição). Como resultado do trabalho, a ser realizado pelo INMETRO - Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia, estes resultados apontarão os parâmetros de controle e desenvolvimento de nanoprodutos e terão impacto nas questões ligadas à segurança ou caracterização dos nanomateriais.
Os investimentos em nanotecnologia no Brasil não têm acompanhado as evoluções verificadas em outros países. O investimento neste projeto possibilitará a indústria se desenvolver com diferencial competitivo atrelado aos benefícios do uso da nanotecnologia em produtos de HPPC que estão ligados diretamente com uma variedade de tendência de consumo de produtos cosméticos, como eficácia agressiva contra o envelhecimento, aspectos sensoriais inovadores ou ainda segurança no uso de produtos, entre outros.
O lançamento de produtos no mercado mundial contendo a palavra nano ou nanotecnologia saltou de aproximadamente 70 em 2005 para quase 700 em 2010. Em relação ao número de produtos cosméticos que usam o termo nanotecnologia, encontramos 344 lançamentos nos EUA, 377 no Japão, 163 na China e 95 no Brasil no período entre 1997-Maio/2011. Os lançamentos de produtos cosméticos contendo nanotecnologia concentram-se em 28% na América do Norte, 35% na Europa, 31% na Ásia
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Relatório de Atividades 2015
e apenas 6% na América do Sul, número este impulsionado pelo Brasil. O mercado produtor brasileiro de produtos HPPC se beneficiará desse projeto, pois aumenta o acesso da grande maioria das empresas a nanotecnologia, aos instrumentos de metrologia e avaliação da conformidade. O uso crescente da nanotecnologia em produtos de HPPC, somado ao cenário regulatório internacional em fase de definições pode ser uma oportunidade para a Indústria Brasileira, quando sai na frente com seu parque de desenvolvimento alinhado, com critérios técnicos claros e capacidade de produção e análise reforçadas.
O projeto traz a oportunidade de inovar e desenvolver a Indústria para o mercado consumidor nacional e internacional, aumentar a relação e aproximar as empresas de Universidades e ICT’s, aumentarem a assertividade e o conhecimento relacionado a decisões estratégicas e planejamento. Para o governo é evoluir nas questões de regulamentação,
e quando determinada, possuir uma Indústria preparada. Para o mercado
consumidor é ter produtos inovadores e que atendem as necessidades de consumo.
Resultados Parciais
Em aproximadamente um ano, nanomateriais de referência para aplicação em produtos de HPPC, por meio da nanotecnologia (nanomateriais), que darão maior valor agregado, tecnologia e
competitividade ao setor, poderão estar à disposição da indústria, pela primeira vez na história do país. Ainda não há, contudo, um prazo definido para que essa novidade chegue ao consumidor final.
Esse foi um dos principais resultados apresentados durante encontro com o INMETRO organizado em março pelo ITEHPEC.
Marina Kobayashi, do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC, cita a modificação da absorção de ativos na pele promovendo a otimização da concentração destes ativos nos produtos e melhoria dos aspectos sensoriais como alguns dos benefícios que os cosméticos poderão trazer ao consumidor. “A apresentação desses resultados foi extremamente importante, pois cria insights para a indústria. Estamos muito satisfeitos com os resultados apresentados até aqui”, afirmou.
“Não estamos aqui dando uma receita para a indústria cosmética fazer um novo produto, mas uma ferramenta para ela saber com o que está trabalhando, para poder controlar a qualidade de um novo produto”,
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Relatório de Atividades 2015
afirmou o coordenador geral de laboratórios do INMETRO, Carlos Achete. De acordo com o especialista, o estudo de materiais que possam ser aplicados a itens de HPPC em fase mais adiantada de desenvolvimento é o do ouro, mas outras análises estão em curso, envolvendo o dióxido de titânio, o óxido de zinco e o dióxido de silício.
Oleksii Kuznetsov, da divisão de metrologia e materiais do INMETRO, enfatiza a importância da pesquisa que está sendo realizada para garantir a segurança e a saúde para o meio ambiente e para os consumidores. “Temos de aumentar a competitividade do setor de cosméticos. Precisamos de materiais muito bem caracterizados para minimizar os riscos”, disse.
Alguns dos próximos passos do projeto, segundo o pesquisador sênior do INMETRO, José Mauro Granjeiro, são testes como o de fototoxicidade (reação após uso de medicamento ou creme e contato com o sol), de absorção da pele e de genotoxicidade (ação e identificação de agentes físicos, químicos ou biológicos).
Especialista em projetos de nanotecnologia, fármacos e medicamentos da ABDI, Cleila Guimarães Pimenta Bosio defendeu a importância da continuidade desse projeto. “É bom ver essa preocupação da ABIHPEC e de suas associadas de ter um padrão de referência para os seus produtos. É fundamental que esse projeto conduzido pelo INMETRO se aprofunde, pois vimos que esse trabalho está integrado numa rede mundial. É muito importante esse padrão de referência do Brasil”, afirmou Cleila, acrescentando a importância do pioneirismo da ABIHPEC na busca por mais competitividade ao setor e de soluções que garantam a qualidade de vida dos consumidores e do meio ambiente.
c. Epiderme Equivalente - Validação e Produção de Epiderme Equivalente
para avaliação da eficácia e segurança de produtos cosméticos. Este projeto tem por objetivo desenvolver a
validação, produção em escala semi-industrial (piloto) e disseminação de modelo de epiderme equivalente (“3D Aberto”) com o propósito de oferecer um modelo para testes de segurança e eficácia de novas moléculas, matérias-primas e produtos cosméticos. A disseminação faz parte do escopo, que terá ato contínuo após a etapa da produção descrita
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Relatório de Atividades 2015
neste projeto. Plataformas a serem desenvolvidas:
Desenvolvimento do processo de validação do modelo “3D Aberto”
epiderme humana tridimensional de acordo com a ECVAM (European Centre for Validation of Alternative Methods);
Produção em escala semi-industrial de epiderme humana de acordo com
o modelo “3D Aberto” e disseminação para a comunidade científica - academia, indústria e laboratórios como ato contínuo após finalizada a etapa de produção.
Com a criação e validação do modelo de epiderme equivalente “3D Aberto”, fornecedores de matérias-primas (ingredientes) e produtores de cosméticos poderão comercializar seus produtos na Europa, atendendo então os requisitos pré-estabelecidos na Legislação Europeia. O projeto proporcionará às empresas maior capacidade de desenvolver melhores ingredientes e produtos finais mais seguros.
Proporcionará também a utilização desta tecnologia por laboratórios brasileiros acreditados, através de um programa de treinamento e transferência de tecnologia a ser disponibilizado pelo proponente do projeto.
O projeto beneficiará as empresas interessadas para atuar no mercado nacional e internacional atendendo as legislações existentes nos diferentes países.
A colocação no mercado nacional de um kit de epiderme equivalente desenvolvido no Brasil e validado internacionalmente aumentará a competitividade de empresas nacionais no mercado internacional, pois as empresas nacionais não precisarão enviar seus produtos para serem testados em laboratórios espalhados na Europa e Estados Unidos que possuem os kits de epiderme equivalente validados (SkinEthic™, Episkin™ ou Mattek™). Este procedimento é caro e demorado, dificultando e encarecendo a realização de testes para produtos cosméticos.
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