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Orientação Retrato no Instagram : As Redes Sociais e a Revolução no Consumo do Audiovisual 1

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – VIRTUAL – 1º a 10/12/2020

Orientação Retrato no ​Instagram​: As Redes Sociais e a Revolução no Consumo do Audiovisual1

André Carlos de LIMA2 Beatriz CAVENAGHI3 Faculdade IELUSC, Joinville, SC

Resumo

O presente trabalho faz uma análise histórica sobre a revolução no consumo do audiovisual causado pelo advento do celular. Ele traça a evolução das plataformas para consumo de vídeos na internet até o surgimento das redes sociais e a popularização dos vídeos verticais, uma narrativa nativa deste meio virtual e que vem ganhando mais espaço no webjornalismo audiovisual nos últimos anos. A partir deste ponto, é analisado como o conteúdo audiovisual é produzido para o ​Instagram ​e o ​IGTV​, plataformas que consolidaram este tipo de conteúdo no cotidiano dos usuários.

PALAVRAS-CHAVE: ​audiovisual; webjornalismo; vídeos verticais; ​Instagram​. 1. Introdução

O advento da internet móvel e ilimitada contribuiu o suficiente para causar uma forte revolução no modo de consumo das pessoas. A partir da década de 2010, plataformas para hospedar conteúdo audiovisual na internet ganharam cada vez mais espaço, e neste meio tempo surgiu algo conhecido como ​streaming​, sendo a disponibilidade de qualquer conteúdo multimídia no meio web.

Antes disso acontecer, o modo de consumo das pessoas resumia-se em salas de cinema para assistir a alguma exibição, fosse nos teatros de ​vaudeville ​ou nas nickelodeons​, sala de cinema mais acessíveis ao público. De uma forma ou de outra, a experiência de consumir conteúdo audiovisual era coletiva, fosse com pessoas conhecidas ou não. Essa experiência começou a mudar ainda nos anos 1930, quando a televisão entrou na casa desses usuários. A experiência continuava compartilhada, mas

1 Trabalho apresentado na IJ04 – Comunicação Audiovisual, da Intercom Júnior – XVI Jornada de Iniciação

Científica em Comunicação, evento componente do 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

2 Estudante de graduação formado pelo Curso de Jornalismo da Faculdade IELUSC, e-mail:

<andreclima99@hotmail.com>.

3 Orientadora do trabalho. Professora do Curso de Jornalismo da Faculdade IELUSC, e-mail:

<beatriz.cavenaghi@ielusc.br>.

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desta vez era mais íntima, visto que as pessoas precisavam se reunir na sala de suas casas para assistir.

Desde o princípio, as pessoas foram alfabetizadas a consumir conteúdo audiovisual de forma coletiva, mas isso começou a mudar nos anos 2000, com o advento da internet móvel. Acessando-a por meio dos ​smartphones​, esse tipo de conteúdo passou a ser consumido de qualquer lugar. Além disso, um novo fenômeno começou a se tornar presente na vida desses usuários, algo que ficou conhecido como segunda tela (FINGER; SOUZA, 2012). O termo refere-se ao ato de consumir um conteúdo pela tela da televisão, por exemplo, e busca algo complementar ou até mesmo comentar o que está assistindo em seu celular, de forma simultânea.

Ainda em 2005 o ​YouTube ​surgiu como a primeira plataforma para compartilhamento de vídeos na internet, algo que ficou conhecido como plataforma de streaming (transmissão). O ​YouTube ​foi o pontapé para que novas empresas decidissem se inserir no meio web, o que apenas fortaleceu a revolução na forma de consumo das pessoas. Um bom exemplo disso foi a ​Netflix​, que desde 1997 atuava como um serviço de entrega de DVDs pelo correio. Ao perceber uma mudança na forma de consumo de conteúdo audiovisual, ela decidiu arriscar e lançou em 2007 sua primeira plataforma para exibição de filmes e seriados online.

O sucesso da empresa chamou atenção para o potencial do mercado e fez com que outras empresas adotassem o uso de plataformas de ​streaming​. Nos últimos anos, plataformas como​Amazon Prime Video , Apple TV, HBO Go ​e GloboPlay quebraram o monopólio da ​Netflix ​ao oferecer preços mais em conta e conteúdo diferenciado, acessíveis a qualquer momento e diretamente de um aplicativo para televisão, computador ou celular, a hora que o usuário desejar.

Com o passar dos anos os celulares foram se tornando indispensáveis no cotidiano das pessoas, chegando a ser mais requisitados do que os computadores. Dados divulgados recentemente pelo IBGE4 apontam que 94,6% dos brasileiros usaram seus

smartphones​para acessar a internet nos três últimos meses de 2016. Naquele ano, cerca de 116 milhões de pessoas estavam conectadas, uma quantidade que se equivale a 64,7% da população brasileira acima de 10 anos. Os celulares conseguiram ficar à frente dos computadores (63,7%), tablets (16,4%) e televisões (11,3%).

4GOMES, Helton Simões.

​Brasil tem 116 milhões de pessoas conectadas à internet, diz IBGE. G1. Publicado em

21 de fevereiro de 2018. Disponível em: <glo.bo/2sNlwQq>. Acesso em: 21 de maio de 2019

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Foi a partir de 2007, os jornalistas começam a voltar seus olhos para as redes sociais. Naquele ano, além de uma segunda tela, os celulares começam a ser vistos como prioridade na produção de conteúdo, algo que chega a ser conhecido como mobile first​, termo criado em 2010 por Luke Wroblewski para referir-se às produções para consumo em dispositivos móveis. Em seu blog sobre jornalismo online, Bradshow (2017) publicou uma linha do tempo com 45 momentos que garantiram o desenvolvimento do webjornalismo com estas plataformas. A partir deste registro, é possível destacar os fenômenos que mais contribuíram para o progresso do webjornalismo audiovisual.

O​Facebook ​chamou atenção em 2007 durante a cobertura de um massacre em Virginia, nos Estados Unidos, quando relatos publicados na rede social serviram para contribuir com a cobertura em tempo real da tragédia. Em 2008, o ​Twitter​demonstrou seu potencial após notícias sobre um terremoto na China, também em tempo real, começaram a se espalhar pela plataforma. Em 2010 os celulares já haviam evoluído para

smartphones​, e essa mudança causou o compartilhamento de vídeos ao vivo,

diretamente na internet.

Melhor exemplo é de 2015, quando o ​Twitter​lançou o ​Periscope​, plataforma exclusiva para realizar a transmissão de vídeos em tempo real dentro da rede social. Não muito depois, o ​Facebook ​apresentou a mesma ferramenta, o que torna o vídeo ao vivo um elemento essencial na estratégia de publicações online. Porém, nesse meio tempo, aplicativos para acesso exclusivo por meio de dispositivos móveis ganharam mais popularidade, de modo que entram em cena os vídeos verticais.

Com isso contextualizado, cabe ressaltar que este trabalho foi extraído do segundo capítulo de uma monografia de jornalismo finalizada em novembro de 2019, onde o objetivo foi ​observar como veículos jornalísticos estão produzindo conteúdo em                vídeos verticais, a fim de compreender a relação que há entre produção e distribuição                            deste formato  ​. Entre os objetos específicos, consta o ​mapeamento de iniciativas       jornalísticas em vídeo vertical​ e o ​registro da produção de um formato contemporâneo.  A revisão de literatura realizada na fase de elaboração do projeto mostrou que são escassas as abordagens teóricas sobre o conceito de imagens verticais no webjornalismo audiovisual. ​Para isso, foi necessário promover uma reflexão acerca de como as redes sociais afetaram a forma de consumo dos usuários, trazendo assim a 3

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popularização deste novo formato. Além de se debruçar em uma análise história, foi necessário promover uma pesquisa exploratória dentro do ​Instagram​, plataforma virtual que compõe o objeto de estudo do trabalho.

2. Aplicativos para não virar a tela do celular

Um momento determinante para os vídeos verticais foi em 2011, quando o

Snapchat ​entrou no mercado. O aplicativo funcionava com a lógica de enviar uma

fotografia ou vídeo para outra pessoa, com visualização máxima de até 10 segundos. Depois disso, o conteúdo sumia. Um grande marco da plataforma foi quando eles lançaram a ferramenta ​Stories​, que permitia que as imagens ficassem visíveis para qualquer usuário por cerca de 24 horas.

Essa foi uma funcionalidade fundamental para popularizar o ​Snapchat​, que permitiu “que o jornalismo começasse a se apropriar deste tipo de mídia social, produzindo novas narrativas noticiosas” (ALVES, 2018, p. 81). Outra funcionalidade importante para consolidar a plataforma no meio jornalístico foi o ​Discover​, lançado em 2015.

O ​Discover é uma espécie de canal de conteúdo de comunicação dentro do

Snapchat. O espaço é dedicado a mostrar conteúdo de grandes empresas de

mídia, como ​ESPN, CNN, People, National Geographic, dentre outras. As postagens publicadas no ​Discover funcionam de forma semelhante às

Stories, porém com mais recursos de interface e multimídia, limitado apenas

às empresas que compraram um espaço no aplicativo (ALVES, 2018, p. 81). Esta nova funcionalidade fez com a atenção de instituições jornalísticas se voltassem para a plataforma e ficassem ainda mais interessadas em produzir conteúdos específicos para este novo meio de comunicar. Dentro desse cenário, o ​Snapchat proporcionou a cobertura em tempo real de eventos realizados em quase todos os lugares do mundo, acessível por qualquer usuário conectado à internet.

O desempenho do ​Snapchat ​no cenário dos vídeos verticais chamou a atenção até mesmo de Mark Zuckerberg, diretor executivo do ​Facebook​. Em 2016 ele foi responsável por começar o movimento que iria sacudir de uma vez por todas as produções audiovisuais ao dar mais espaço aos vídeos verticais. Em agosto daquele ano, a notícia era de uma verdadeira mudança na reprodução de vídeos publicados no ​feed 4

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da plataforma. O antigo padrão de exibição 1:1 (quadrado) passaria a aceitar vídeos 2:3 (retangulares na vertical), não exigindo que usuários precisassem abrir o vídeo para que ele reproduzisse no seu formato de origem.

Figura 1: A evolução das interfaces do ​Discover ​no ​Snapchat​.

Fonte: Capturas de tela/Reprodução

Ao mesmo tempo que promovia essa “revolução” no modo de consumo, Zuckerberg também tentou adquirir o ​Snapchat​para si, mas teve sua proposta recusada. Ainda assim, em 2016 todas as redes sociais ligadas ao ​Facebook​passaram a ter a sua própria ferramenta de stories, uma cópia semelhante à original, o que viria a popularizar o formato no meio web, mas isso é assunto para mais tarde.

A plataforma de hospedagem de vídeos ​Vimeo ​entrou no mundo do vertical antes disso, em 2015. Neste mesmo ano o cantor Harrison lançou o primeiro videoclipe vertical que se tem registro. A encenação reproduz uma troca de mensagens pelo celular, onde duas pessoas tem uma conversa relacionada com a letra da música ​"How Can It Be​"​5​.

Em 2017 o ​YouTube​decidiu que também era hora de tornar o seu transmissor de vídeos mais flexível. Em uma ação que revolucionou o meio audiovisual, a plataforma de vídeos começou a adaptar, em dispositivos móveis, a transmissão de vídeo de acordo com o formato hospedado. Desta forma, vídeos verticais não apareciam mais achatados com duas grandes barras pretas nas laterais. Além disso, o usuário não precisaria mais virar a tela do celular para que o vídeo se ajustasse ao formato original. Toda essa revolução na forma de consumo também atingiu o meio musical. O fato do ​YouTube ​começar a aceitar vídeos verticais fez com que mais cantores

5 Disponível em: <vimeo.com/135475344>. Acesso em: 26 de setembro de 2019.

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começassem a lançar videoclipes nesse formato. Por videoclipe, é importante ressaltar, nos referimos a “um formato enxuto e concentrado, de curta duração, de custos relativamente modestos se comparados com os de um filme ou de um programa de televisão, e com um amplo potencial de distribuição” (MACHADO, 2003, p. 173).

Conforme relata Machado, (2003, p. 180), os videoclipes se destacam pela descontinuidade experimentada ao combinar imagem-som, quando apresenta planos independentes, “nas quais as ideias tradicionais de sucessão e linearidade já não são mais determinantes”. Pelo seu formato dinâmico e o ritmo que é estabelecido entre imagem-som, o formato também foi adotado além dos clipes musicais.

Mesmo sendo uma plataforma voltada para o mundo fonográfico e de podcasts, o Spotify não quis ficar de fora da nova tendência. Em maio de 2017 a cantora estadunidense Selena Gomez virou notícia ao lançar o clipe de “ ​Bad Liar​” com exclusividade na plataforma de streaming6​. Apesar da iniciativa ousada, ela não foi levada adiante. Em 2018, o ​Spotify ​começou a testar um novo recurso com vídeos verticais curtos e em ​looping​7 ​(quando o vídeo fica se repetindo mesmo após terminar,

até o fim da música). A empresa nunca comentou a decisão de não levar os videoclipes verticais adiante.

A popularização dos videoclipes verticais também garantiu, ainda em 2018, o surgimento de uma nova rede social voltada para o formato, mas desta vez com foco exclusivo no entretenimento. O ​TikTok ​é um aplicativo de vídeo para celular, onde inicialmente os usuários poderiam compartilhar vídeos de até 15 segundos (em 2020 esse tempo já aumentou). Geralmente os vídeos são acompanhados de uma música ou o áudio de algum vídeo viral na internet, em que o usuário pode dublar e fazer sua própria versão do momento encenado.

Por mais que a iniciativa da plataforma não seja tão inovadora para o ano, ela atingiu a marca de 660 milhões de downloads em 2018, ficando à frente do ​Instagram ​e do ​Snapchat​. Isso fez o jornal americano ​Washington Post voltar seus olhos para o aplicativo e ver nele uma forma de atingir um público mais jovem, o que vem sendo discutido como uma oportunidade de sucesso. “Desde o lançamento de sua conta, há três meses, ele atraiu mais de 78.000 fãs e mais de um milhão de reações de ‘coração’

6UOL.​Com "Bad Liar", Selena Gomez é a 1ª artista a lançar um clipe no Spotify. UOL. Publicado em: 18 de

maio de 2017. Disponível em: <bit.ly/2lsSSB8>. Acesso em: 26 de setembro de 2019.

7MÜLLER, Léo.

​Spotify testa pequenos vídeos em loop na tela de execução de músicas. TecMundo. Publicado

em: 5 de janeiro de 2018. Disponível em: <bit.ly/2n0ZcA0>. Acesso em: 26 de setembro de 2019.

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em seus vídeos, que vão desde clipes dos bastidores do trabalho na publicação do jornal até sua opinião sobre memes de tendências” (GREEN, 2019, online, tradução livre8​).

Para consolidar sua presença no ​TikTok​, o jornal americano chegou a contratar um profissional para cuidar exclusivamente da plataforma. Conforme relata Green (2019, online), o produtor de vídeos Dave Jorgenson utiliza uma estratégia única para mostrar os bastidores da redação e até mesmo para informar. O tempo de produção varia entre 10 minutos e duas horas, dependendo se é algo informativo ou de entretenimento. O autor também relata que Dave utiliza seu iPhone para as filmagens e faz a edição no aplicativo​Premier Pro​, onde aperfeiçoa com texto e outros detalhes antes de adicionar efeitos especiais disponíveis no próprio ​TikTok​.

Em agosto de 2019, o ​TikTok ​chegou a ser o aplicativo mais baixado em dispositivos com sistema ​Android ​e ​iOS​9​. Esses dados acabam por colocar a plataforma em confronto direto com o ​Instagram​.

3. IGTV é o elefante na sala dos produtores

Se no princípio do audiovisual tudo se resumia à fotografia, na internet isso não foi diferente. Quando o ​Instagram ​foi lançado em 2010, sua única especialidade era a publicação de imagens estáticas (fotografias). Isso mudou em 2013, um ano após a plataforma ser adquirida por Mark Zuckerberg, quando passou a aceitar no ​feed ​vídeos de 15 a 60 segundos. Mas a verdadeira transformação do aplicativo de imagens ocorreu em 2016, quando o ​Instagram ​adotou um recurso semelhante ao ​Stories ​do ​Snapchat​. Isso garantiu à plataforma sua maior transformação no meio audiovisual e ela passou a ser bem mais procurada do que a nova concorrente.

Para se ter uma ideia, no segundo trimestre de 2016 o ​Snapchat ​contava com 21 milhões de usuários ativos, no entanto, nos trimestres seguintes, com os ​stories ​já funcionando no ​Instagram​, esse número chegou a cair para 5 milhões. No primeiro trimestre de 2017 o aplicativo não divulgou mais os números referentes ao assunto, mas os ​stories ​já haviam chegado à marca de 50 milhões de usuários ativos, número que dizia respeito apenas ao recurso de compartilhamento de fotos. Em 2016 o ​Instagram

8Do original “Since launching its account three months ago, it has attracted more than 78,000 fans and more than one

million 'heart' reactions to its videos that range from behind-the-scenes clips of working at the publication to its takes on trending memes”.

9MOGNON, Mateus.

​TikTok bate WhatsApp e vira app mais baixado no Android e iOS. TecMundo. Publicado

em: 23 de setembro de 2019. Disponível em: <bit.ly/2kOmlFb>. Acesso em: 24 de setembro de 2019.

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tinha mais de 600 milhões de usuários ativos, o que evidencia que esse número já deve ter aumentado muito mais até hoje10​.

Enquanto o ​Snapchat​continuou autodestruindo as publicações após 24 horas, o Instagram investiu em uma nova funcionalidade, sendo ela a seção Destaques, que funciona como ícones no perfil do usuário onde a pessoa pode salvar para a posteridade cerca de 100 ​stories​por cada ícone criado. A funcionalidade foi inovadora e se destacou entre instituições jornalísticas e produtores de conteúdo, que podem salvar seu material para que os usuários possam acessá-lo até anos depois da sua publicação.

No mesmo ano que lançou os stories, o ​Instagram ​também permitiu que seus usuários realizassem transmissões ao vivo com até uma hora de duração, o que ficou conhecido como ​Live​. Apesar disso, um tempo após o fim da transmissão esse vídeo não ficava mais disponível para os usuários. Isso mudou em 18 junho de 2018, quando o Instagram ​lançou sua própria plataforma para vídeos mais longos, nomeada ​IGTV​.

Além de priorizar os vídeos verticais, característica de um aplicativo para celular, o ​IGTV ​aceita vídeos de até dez minutos de duração, ou uma hora para usuários com mais de 10 mil seguidores. A funcionalidade se apresentou como algo a ser explorado por produtores de conteúdo audiovisual, mas os dados mostram que poucas pessoas decidiram aceitar o desafio que a plataforma e o formato propuseram. Parafraseando uma expressão popular11​, o formato chega a ser um “elefante na sala” dos profissionais da área.

Isso porque o ​IGTV ​pode ser acessado tanto pelo ​Instagram​, a partir do ícone que aparece na tela principal, como pelo seu aplicativo próprio, disponível para todos os sistemas operacionais de ​smartphones​. Em seu primeiro mês, o aplicativo próprio da plataforma chegou a ter 1,5 milhões de downloads, mas um ano depois do lançamento, o crescimento estacionou em 3,5 milhões de instalações em todo o mundo. “Embora esses possam ser bons números para uma startup novinha em folha, para a ferramenta de extensão de um dos maiores aplicativos do mundo, eles são relativamente pequenos” (PEREZ, 2019, online, tradução livre12​).

10HIGA, Paulo.

​Instagram Stories ultrapassa Snapchat em número de usuários. Tecnoblog. Publicado em 2017.

Disponível em: <bit.ly/2maP9bx>. Acesso em: 26 de setembro de 2019.

11 Diz-se daquilo que muitas pessoas tem conhecimento, mas sempre acabam evitando de tocar no assunto.

12Do original “While those may be good numbers for a brand-new startup, for a spin-off from one of the world’s

biggest apps, they’re relatively small”.

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Figura 2: Na esquerda, a antiga interface do ​IGTV​. À direita, a interface atual.

Fonte: Captura de tela/Reprodução

Com a intenção de tentar mudar esses números, medidas foram tomadas e a plataforma sofreu algumas intervenções. Ao ver que apenas promover os conteúdos que eram publicados não estava dando certo, no começo de 2019 o ​Instagram ​decidiu reformular silenciosamente o design do espaço do ​IGTV​, conforme demonstrado acima na Figura 2, e fez alterações nos algoritmos que fazem a sugestão de vídeos dentro da plataforma, tudo isso para tentar atrair novos usuários.

Conforme Constine (2019, online), a ideia da mudança visava tornar a interface mais imersiva, ao invés da rolagem horizontal que existia antes disso, algo que seguia a mesma tendência adotada pelos ​Stories​. Além disso, Constine ressalta que o novo design adotado pela plataforma muito se assemelha à interface do antigo ​Snapchat Discover ​(exposto acima na Figura 1) e do ​TikTok​, seu atual concorrente no que diz respeito à produção de vídeos verticais.

Outra estratégia para tentar atrair o público foi começar a publicar prévias de um minuto no ​feed ​dos usuários e na seção Explorar, o que aumentou consideravelmente o número de visualizações na plataforma. Apesar dessas mudanças, a busca por vídeos no ​IGTV ​se mostra como um dos seus principais vilões, já que não existe a forma de procurar por um tipo específico de conteúdo. Para encontrar o que se procura é necessário visitar o perfil do usuário e rolar a página até chegar no vídeo desejado.

Em maio de 2019, o ​IGTV ​passou a aceitar vídeos no formato horizontal. Em seu artigo sobre o assunto, Constine (2019, online) conta que os desenvolvedores da plataforma decidiram que o ​IGTV ​“deveria ser um destino para ótimos conteúdos”,

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independente do formato em que eles são filmados, permitindo que os criadores pudessem se expressar como desejam. Tal decisão apenas reforça a resistência em torno do formato e como a hegemonização em torno do horizontal ainda é forte no mercado.

Nove meses depois de copiar com segurança o ​Snapchat Stories em 2016, o

Instagramficou feliz em anunciar que tinha 200 milhões de usuários diários.

A empresa ainda não divulgou uma única estatística sobre o uso do ​IGTV. Talvez depois de aparentemente derrotar o ​Snap, o ​Instagramtenha pensado que era invencível e poderia ditar como e o que os artistas de vídeo criam. Mas o animal de estimação do ​Facebook se mostrou falível, afinal. O lançamento e o repensar subsequente devem servir de lição. Mesmo as maiores plataformas não podem exigir que as pessoas produzam conteúdo proprietário elaborado por nada, a não ser “exposição” (CONSTINE, 2019, online, tradução livre13​).

Por mais que essa reformulação seja negativa para os entusiastas dos vídeos verticais, ela pode ser vista como uma mudança positiva para os criadores de conteúdo. “Agora, pelo menos, os criadores podem filmar uma vez e distribuir para o ​IGTV ​e outros aplicativos, o que pode preencher a plataforma com conteúdo antes de aderir alguma estratégia de monetização” (Constine, 2019, online, tradução livre 14​). Isso, no entanto, acaba por colocar em cheque a exclusividade do conteúdo, que pode ser encontrado em outros espaços, e limita ainda mais a adesão e acesso ao ​IGTV​.

4. Algumas iniciativas jornalísticas no IGTV

Os primeiros veículos a se inserirem na plataforma foram portais de entretenimento. A revista ​Capricho ​(@capricho) começou logo no dia 20 de junho de 2018, publicando um vídeo no formato vertical em que respondia perguntas sobre astrologia enviadas por leitoras. Mas entre outubro e abril de 2019 nenhum conteúdo foi veiculado na plataforma. Apesar disso, a revista se mantém presente no ​IGTV ​e sempre com vídeos verticais, realizando publicação de listas, dicas, entrevistas e vídeos motivacionais. O diferencial notado a partir deste ano é que conteúdo exclusivo voltou a ser produzido para a plataforma, sem mais replicar no ​YouTube​.

13Do original “Nine months after safely copying Snapchat Stories in 2016, Instagram was happy to tout it had 200

million daily users. The company still hasn’t released a single usage stat about IGTV usage. Perhaps after seemingly defeating Snap, Instagram thought it was invincible and could dictate how and what video artists create. But the Facebook pet proved fallible after all. The launch and subsequent rethinking should serve as a lesson. Even the biggest platforms can’t demand people produce elaborate proprietary content for nothing in return but “exposure”.

14Do original “Now at least creators can shoot once and distribute to IGTV and other apps, which could fill out the

feature with content before it figures out monetization”.

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Também no dia 20 de junho de 2018 o portal ​AdoroCinema (@adorocinema) lançou o primeiro episódio do programa diário ​Take do Dia , com duração entre 1 e 3 minutos, onde traz notícias relacionadas ao mundo do cinema. Ao longo dos meses de exibição, o programa registra evolução na produção, com adição de vários elementos de edição que ajudam a tornar o conteúdo mais profissional e atrativo aos usuários. Mesmo quando o ​Instagram ​passou a aceitar vídeos horizontais, o programa se manteve fiel ao formato vertical.

Figura 3: ​Take do Dia​ produz conteúdo no formato vertical desde o início.

Fonte: Captura de tela/Reprodução

A concorrente do mesmo nicho, ​Omelete ​(@omelete), começou a usar a plataforma um dia depois, quando em 21 de junho de 2018 lançou o primeiro episódio do ​Hyperdrive no IGTV​, uma versão em vídeo vertical do programa que também é gravado para o ​YouTube​. Os vídeos eram publicados sem uma periodicidade definida, até que foi deixada de lado em 2019. O último episódio foi publicado durante a ​San

Diego Comic-Con 2019 ​, realizada em julho.

A ​Revista Veja (@vejanoinsta) lançou o seu primeiro vídeo na plataforma em 25 de junho de 2018, sendo este o primeiro episódio do programa ​Veja na Vertical . O programa semanal tinha em média 4 minutos de duração e era sempre apresentado pelo editor da revista. O primeiro episódio chegou a ter 7.239 visualizações, o que pode justificar o motivo do programa ter durado apenas três edições. Após agosto de 2018, a revista só voltou a publicar na plataforma em agosto de 2019, quando o ​IGTV ​já aceitava vídeos horizontais. Atualmente, o único programa veiculado é o ​Giro Veja​, gravado na horizontal e replicado no ​YouTube​.

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O jornal ​O Povo (@opovoonline) do Ceará começou suas publicações em 25 de junho de 2018, com uma cobertura em vídeo vertical sobre o Festival Vida & Arte. No entanto, foi durante as eleições que o veículo mais explorou a plataforma, publicando entrevistas com candidatos do Estado. Em dezembro, foi produzido uma série com oito episódios sobre a retrospectiva de 2018, voltando a utilizar o ​IGTV apenas no carnaval, também com uma cobertura em vídeos verticais. Ao longo de 2019,

O Povo ​continuou presente ao produzir entrevistas, reportagens e até lançou um

programa nativo sobre finanças chamado ​Quem Paga a Conta​.

Em 7 de agosto de 2018 o jornal ​Estado de Minas (@estadodeminas) lançou seu primeiro vídeo vertical de entretenimento no ​IGTV​. Foram dois vídeos sobre dicas culinárias que não ultrapassaram 600 visualizações. Em fevereiro de 2019 o jornal começou a publicar um webdocumentário em nove episódios chamado ​Vozes de Brumadinho​. Apesar de ser editado no formato vertical, os vídeos foram originalmente gravados na horizontal e veiculados no ​YouTube​. Após essas publicações, o veículo só voltou a utilizar a plataforma quando o IGTV passou a aceitar vídeos no formato horizontal.

Figura 4: ​Estado de Minas​ adaptou vídeo do ​YouTube ​para a plataforma.

Fonte: Captura de tela/Reprodução

No período eleitoral de 2018 o portal ​BBC News Brasil (@bbcbrasil) chegou a publicar dois vídeos na vertical. A dinâmica deles funcionava como uma chamada de vídeo pelo celular, em que uma repórter falava diretamente com o espectador (que supostamente era quem recebia a ligação). Em dois vídeos com duração média de 4 minutos, uma repórter explicava sobre desinformação e o disparo de notícias falsas pelo

WhatsApp​, em uma montagem que chegava a brincar com o fato da repórter estar

supostamente conversando com o espectador por mensagens de texto, áudio, imagens e 12

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vídeo. Apesar da dinâmica inovadora e bem executada, os dois vídeos não passam de 5 mil visualizações. Após outubro de 2018, o portal só voltou a usar a plataforma em agosto de 2019, quando o ​IGTV ​passou a aceitar vídeos horizontais.

Quem também se inseriu na plataforma ao longo da campanha eleitoral foi o jornal ​O Estado de S. Paulo (@estadao). No dia 22 de agosto de 2018, eles lançaram o programa chamado ​Carrapato​, em que repórteres faziam a cobertura eleitoral diária, seja de candidatos à presidência ou para o legislativo federal. Os vídeos eram todos gravados com o celular, em formato de selfie e com fone de ouvido para captação de áudio, e contava com passagens dos repórteres e entrevistas com os candidatos que estavam sendo acompanhados em cada episódio.

Foram mais de 100 episódios publicados, encerrando apenas no dia 29 de outubro de 2018, um dia após o resultado do segundo turno da eleição para presidente. Após esse período, o ​Estadão ​ficou por um longo período sem publicar nada na plataforma, priorizando o ​Drops ​no ​Instagram​, que é um programa diário lançado ainda em 2017 e veiculado nos ​stories​. Apesar disso, após efetivar sua transformação digital em agosto de 2019, o jornal voltou a utilizar a plataforma semanalmente com reportagens audiovisuais editadas de acordo com o estilo da plataforma, sem utilizar programas de nome específico.

O jornal​Folha de Pernambuco ​(@folhape) também começou a se aventurar na plataforma durante a campanha eleitoral. Os primeiros vídeos publicados são a íntegra de lives gravadas durante o debate eleitoral entre candidatos ao governo do Pernambuco, transmitidos ao vivo no programa ​Folha Política​, pela ​Rádio Folha FM 96,7​. Os outros vídeos publicados no ​IGTV ​são todos no formato horizontal e replicados de outras plataformas.

Outro veículo brasileiro que também se destacou no ​IGTV ​foi o portal ​Uol (@uolnoticias e @uoloficial), que começou sua atividade em setembro de 2018, quando publicou trecho da sabatina com candidatos à presidência do Brasil. Após isso, o ​Uol pareceu investir cada vez mais em conteúdo em vídeo vertical, publicando comentários de colunistas, além da criação de outros programas de entretenimento. Um dos programas que mais se destaca é o ​Uol Trends​, lançado em 10 de junho de 2019 e publicado diariamente.

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5. Considerações finais

Alguns números apresentados no corpo deste trabalho mostram que há uma recusa dos produtores em se inserirem no ​IGTV​, apesar disso, em uma pesquisa aprofundada pela plataforma é possível ver que diversos veículos jornalísticos ou de entretenimento do Brasil já experimentaram o novo espaço para divulgação de conteúdo audiovisual, e alguns ainda mantém periodicidade de publicação na plataforma um ano após seu lançamento.

No começo, a maioria dos produtores, além de replicar programas de outras plataformas, também fazia questão de manter os vídeos na horizontal, mesmo a plataforma não aceitando esse tipo de conteúdo em seus primeiros meses. A solução encontrada para isso foi girar os vídeos, deixando ele vertical (na proporção 9:16), mas com a imagem ainda na horizontal, sem precisar cortar as laterais.

Outros veículos usavam os espaços em cima e abaixo da imagem para colocar legendas, algumas quase se assemelhando a publicação de virais da internet, enquanto outros deixavam o mesmo vídeo em exibição no fundo da tela, mas com a imagem toda ofuscada, tornando a experiência dentro da plataforma menos atrativa. A ausência de uma ferramenta de busca mais eficiente dentro do ​Instagram ​dificulta a mensuração real de todo conteúdo nativo em vídeo vertical que foi produzido, mas o que foi encontrado mostra como ainda há uma certa recusa em adotar este novo formato.

Diante do que foi exposto até aqui, pode-se concluir que a relação entre produção e distribuição dos vídeos verticais está diretamente relacionada à plataforma e ao público que se deseja alcançar. Ainda que o formato ou plataformas como ​Instagram e ​IGTV ​se tornem obsoletas daqui alguns anos, este trabalho ajudará a compreender o processo histórico que levou até a popularização dos vídeos verticais no cotidiano dos usuários, além de registrar as primeiras iniciativas jornalísticas dentro da plataforma.

Apesar da tecnologia oferecer toda essa facilidade para que uma nova revolução ocorra na produção de vídeos, é quase utópico pensar que o formato vertical passará a ser algo recorrente nas salas de cinema do futuro. Ao mesmo tempo que esse tipo de vídeo tem sido adotado por instituições jornalísticas, novas tecnologias disputam espaço nesta revolução no consumo que segue em curso.

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

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6. Referências bibliográficas

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narrativas jornalísticas em formato de Stories no Snapchat e Instagram . Dissertação (Mestrado

Acadêmico em Comunicação e Sociedade) - Universidade Federal do Tocantins, Tocantins, 2018.

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Referências

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