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24 Pateman Participacao e Teoria Democratica

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Academic year: 2021

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© Cambridge University Press, 1970 © Cambridge University Press, 1970 Traduzido do original em inglês

Traduzido do original em inglêsParticipation and Democratic TheoryParticipation and Democratic Theory

Revisão técnica: Anna Maria Quirino Revisão técnica: Anna Maria Quirino Preparação: Eliana Antoniolli Preparação: Eliana Antoniolli Revisão: Ana Maria O. M. Barbosa Revisão: Ana Maria O. M. Barbosa Capa: Pinky Wainer

Capa: Pinky Wainer

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pateman, Carole

Pateman, Carole

Participação e teoria democrática/ Carole Pateman; tradução de Participação e teoria democrática/ Carole Pateman; tradução de Luiz Paulo Rouanet. — Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Luiz Paulo Rouanet. — Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Bibliografia.

Bibliografia.

1. Autogestão 2. Democracia 3. Participação I. Título. 1. Autogestão 2. Democracia 3. Participação I. Título.

CDD-321.80 CDD-321.80 índice para catálogo sistemático: 1.

índice para catálogo sistemático: 1. Democracia: Ciência política 321.80 Democracia: Ciência política 321.80

ÍNDICE

ÍNDICE

I.

I. Teorias Teorias recentes da recentes da democracia e democracia e o o "mito "mito clássico clássico " " 99

II

II..  Rousse Rousseau, Johau, John Stuart n Stuart Mill e G.D.HMill e G.D.H. Cole:. Cole: uma teoria participativa da democracia

uma teoria participativa da democracia 3535 III.

III. O sentido de eficácia política e aO sentido de eficácia política e a  participaç

 participação no loão no local de trcal de trabalhoabalho 6565 IIVV.. "Participação" e "democracia" na indústria"Participação" e "democracia" na indústria 9393 V

V..  Autogestão de trabalhadores na Iugoslávia Autogestão de trabalhadores na Iugoslávia 111155 VI

VI.. ConclusõesConclusões 137137  Bibliograf

 Bibliografiaia 149149

índice remissivo

índice remissivo 157 157 

Direitos adquiridos pela Direitos adquiridos pela EDITORA PAZ E TERRA S.A. EDITORA PAZ E TERRA S.A. Rua do Triunfo, 177 Rua do Triunfo, 177 01212 - São Paulo, SP 01212 - São Paulo, SP Tel. (011) 223-6522 Tel. (011) 223-6522 Rua São José, 90 -II

Rua São José, 90 -II22 andar, cj. 1111 andar, cj. 1111

20010 - Rio de Janeiro, RJ 20010 - Rio de Janeiro, RJ Tel. (021) 221-4066 Tel. (021) 221-4066

que se reserva a propriedade desta tradução. que se reserva a propriedade desta tradução.

Conselho Editorial Conselho EditorialAntônioAntônio Cândido Fernando Gasparian Cândido Fernando Gasparian Fernando Henrique Cardoso Fernando Henrique Cardoso

1992 1992

Impresso no Brasil /

Impresso no Brasil /Printed in BrazilPrinted in Brazil

92-0919 92-0919

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TEORIAS RECENTES DA DEMOCRACIA E O

TEORIAS RECENTES DA DEMOCRACIA E O

"MITO CLÁSSICO"

"MITO CLÁSSICO"

Nos últimos anos da década de 60, a palavra "participação" Nos últimos anos da década de 60, a palavra "participação" tornou-se parte do vocabulário político popular. Isso aconteceu na tornou-se parte do vocabulário político popular. Isso aconteceu na onda de reivindicações, em especial por parte dos estudantes, pela onda de reivindicações, em especial por parte dos estudantes, pela abertura de novas áreas de participação — nesse caso na esfera da abertura de novas áreas de participação — nesse caso na esfera da educação de nível superior —, e também por parte de vários grupos educação de nível superior —, e também por parte de vários grupos que queriam, na prática, a implementação dos direitos que eram seus que queriam, na prática, a implementação dos direitos que eram seus na teoria. Na França, "participação" foi uma das últimas palavras de na teoria. Na França, "participação" foi uma das últimas palavras de ordem utilizadas por de Gaulle em campanhas políticas; na ordem utilizadas por de Gaulle em campanhas políticas; na Grã-Bre-tanha, vimos a idéia receber a bênção oficial no Relatório tanha, vimos a idéia receber a bênção oficial no Relatório Skeffing-ton sobre planejamento, e nos Estados Unidos o programa ton sobre planejamento, e nos Estados Unidos o programa antipo-breza incluía fundos para o "máximo possível de participação" dos breza incluía fundos para o "máximo possível de participação" dos afetados por ela. O uso generalizado do termo nos meios de afetados por ela. O uso generalizado do termo nos meios de comuni-cação de massa parecia indicar que qualquer conteúdo preciso ou cação de massa parecia indicar que qualquer conteúdo preciso ou significativo praticamente desaparecera; "participação" era significativo praticamente desaparecera; "participação" era empre-gada por diferentes pessoas para se referirem a uma grande gada por diferentes pessoas para se referirem a uma grande varie-dade de situações. A popularivarie-dade do conceito fornece uma boa dade de situações. A popularidade do conceito fornece uma boa razão para que se dedique alguma atenção a ele. Porém, mais razão para que se dedique alguma atenção a ele. Porém, mais impor-tante do que isso, a recente intensificação dos movimentos em prol tante do que isso, a recente intensificação dos movimentos em prol de uma participação maior coloca uma questão crucial para a teoria de uma participação maior coloca uma questão crucial para a teoria política: qual o lugar da "participação" numa teoria da democracia política: qual o lugar da "participação" numa teoria da democracia moderna e viável?

moderna e viável?

É um bocado irônico que a idéia de participação tenha se É um bocado irônico que a idéia de participação tenha se tor-nado tão popular, particularmente entre os estudantes, pois entre os nado tão popular, particularmente entre os estudantes, pois entre os teóricos da política e sociólogos políticos a teoria da democracia teóricos da política e sociólogos políticos a teoria da democracia mais aceita (aceita de maneira tão

mais aceita (aceita de maneira tão ampla que se poderia chamá-la deampla que se poderia chamá-la de doutrina ortodoxa) é aquela na qual

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as-TEORIAS RECENTES DA DEMOCRACIA E O

TEORIAS RECENTES DA DEMOCRACIA E O

"MITO CLÁSSICO"

"MITO CLÁSSICO"

Nos últimos anos da década de 60, a palavra "participação" Nos últimos anos da década de 60, a palavra "participação" tornou-se parte do vocabulário político popular. Isso aconteceu na tornou-se parte do vocabulário político popular. Isso aconteceu na onda de reivindicações, em especial por parte dos estudantes, pela onda de reivindicações, em especial por parte dos estudantes, pela abertura de novas áreas de participação — nesse caso na esfera da abertura de novas áreas de participação — nesse caso na esfera da educação de nível superior —, e também por parte de vários grupos educação de nível superior —, e também por parte de vários grupos que queriam, na prática, a implementação dos direitos que eram seus que queriam, na prática, a implementação dos direitos que eram seus na teoria. Na França, "participação" foi uma das últimas palavras de na teoria. Na França, "participação" foi uma das últimas palavras de ordem utilizadas por de Gaulle em campanhas políticas; na ordem utilizadas por de Gaulle em campanhas políticas; na Grã-Bre-tanha, vimos a idéia receber a bênção oficial no Relatório tanha, vimos a idéia receber a bênção oficial no Relatório Skeffing-ton sobre planejamento, e nos Estados Unidos o programa ton sobre planejamento, e nos Estados Unidos o programa antipo-breza incluía fundos para o "máximo possível de participação" dos breza incluía fundos para o "máximo possível de participação" dos afetados por ela. O uso generalizado do termo nos meios de afetados por ela. O uso generalizado do termo nos meios de comuni-cação de massa parecia indicar que qualquer conteúdo preciso ou cação de massa parecia indicar que qualquer conteúdo preciso ou significativo praticamente desaparecera; "participação" era significativo praticamente desaparecera; "participação" era empre-gada por diferentes pessoas para se referirem a uma grande gada por diferentes pessoas para se referirem a uma grande varie-dade de situações. A popularivarie-dade do conceito fornece uma boa dade de situações. A popularidade do conceito fornece uma boa razão para que se dedique alguma atenção a ele. Porém, mais razão para que se dedique alguma atenção a ele. Porém, mais impor-tante do que isso, a recente intensificação dos movimentos em prol tante do que isso, a recente intensificação dos movimentos em prol de uma participação maior coloca uma questão crucial para a teoria de uma participação maior coloca uma questão crucial para a teoria política: qual o lugar da "participação" numa teoria da democracia política: qual o lugar da "participação" numa teoria da democracia moderna e viável?

moderna e viável?

É um bocado irônico que a idéia de participação tenha se É um bocado irônico que a idéia de participação tenha se tor-nado tão popular, particularmente entre os estudantes, pois entre os nado tão popular, particularmente entre os estudantes, pois entre os teóricos da política e sociólogos políticos a teoria da democracia teóricos da política e sociólogos políticos a teoria da democracia mais aceita (aceita de maneira tão

mais aceita (aceita de maneira tão ampla que se poderia chamá-la deampla que se poderia chamá-la de doutrina ortodoxa) é aquela na qual

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as-BIBLIOGRAFIA

Junto com as obras citadas no texto, a bibliografia contém mais algumas fontes às quais foram feitas referências.

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ALMOND, G. A., e Verba, S., The Civic Culture, Boston, Little Brown & Co., 1965.

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BACHRACH, P, The Theory ofDemocratic Elitism: A Critique, Boston, Little, Brown & Co., 1967.

BANKS, J. A., Industrial Participation, Liverpool, Leverpool University Press, 1963.

BARRATT Brown, M., "Yugoslavia Revisited", New Left Review, n.° l, 1960, pp. 39-43.

BARRATT Brown, M.,'"Workers'Control in a Planned Economy", New Left Re-view,n.°2,1960a, pp. 28-31.

BARRY, B. M., "The Public Interest", Proceedings ofthe Aristotelian Society, supl. vol.38, 1964, pp. 1-18.

BAY, C., "Politics and Pseudo-politics", American Political Science Review, vol. LIX, n.° 2, 1965, pp. 39-51.

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BENDIX, R., Work andAutority in Industry, Nova York, Wiley, 1956.

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Referências

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