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KELLY DA SILVA MACHADO A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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SÃO PAULO 2017

KELLY DA SILVA MACHADO

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE

INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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KELLY DA SILVA MACHADO

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE

INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Anhanguera Campus Marte de São Paulo, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Pedagogia.

Orientador: Ana Cláudia Froes Kassa.

SÃO PAULO 2017

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KELLY DA SILVA MACHADO

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE INCLUSÃO DO

ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Anhanguera de São Paulo, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Pedagogia.

BANCA EXAMINADORA Mestre Cláudia Simone de Freitas Munhoz

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Doutor Everaldo Santos Oliveira

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Mestre Maria Cristina Máximo Almeida Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

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DEDICATÓRIA

Dedico em primeiro lugar a DEUS, quem me deu o fôlego de vida e esteve ao meu lado em todos os instantes, que me deu sabedoria e discernimento nessa trajetória da minha vida para concluir essa etapa que foi único e suficiente para me dar apoio nas lutas superadas até o momento, também agradeço minha mãe Maria Ernestina Machado e memória do pai Gonçalves dos Reis Machado, meu esposo Eldo Julio da Silva, minhas filhas frutos do meu matrimonio Beatriz Machado Rodrigues da Silva e Ana Júlia Machado Rodrigues da Silva aos meus Irmãos Marcelo Silva Machado, Anderson Reis Machado a em memória do meu irmão Marcos Lucas Machado e aos meus sobrinhos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me sustentado com saúde e força para superar as dificuldades.

Agradeço а minha mãе Maria Ernestina Machado heroína, meu esposo Eldo Julio da Silva, minhas filhas Beatriz Machado R. da Silva , Ana Júlia Machado R. da Silva e minha sobrinha Ingrid Sabrina Silvestre Machado e minha sogra Rosina Rodrigues Silva qυе mе dеram apoio, incentivo nаs horas difíceis, de desânimo е cansaço.

Ao minha orientadora Ana Cláudia Froes Kassa, pelo suporte nо pouco tempo qυе lhe coube, pelas suas correções е incentivos.

Agradeço а todos оs professores pоr mе proporcionar о conhecimento nãо apenas racional, mаs а manifestação dо caráter е afetividade dа educação nо processo dе formação profissional, pоr tanto qυе sе dedicaram а mim, nãо somente pоr terem mе ensinado, mаs por terem mе feito aprender. А palavra mestre, nunca fará justiça аоs professores dedicados аоs quais sеm nominar terão оs meus eternos agradecimentos.

Meus agradecimentos as minhas amigas Andreia Cavalcante, Caroline Santana, Cristiane Maria, Patrícia Caires e Viviane Pinheiro, companheiras de trabalhos irmãs de amizade que fizeram parte da minha formação que vão continuar presentes em minha vida com certeza. A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.

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Machado, Kelly da Silva. A importância da família no processo de inclusão do aluno com deficiência intelectual. 2017. Em 31 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia) – Centro Universitário de São Paulo – Campus Marte, São Paulo,2017.

RESUMO

Este trabalho foca em compreender a relevância da família na proposta de inclusão do aluno com deficiência intelectual, pois a união entre a escola e a família contribui para a iniciação do aluno no âmbito escolar. A falta de comprometimento dos responsáveis na proposta de integração do aluno na instituição de ensino em relação a inclusão,e quais são os métodos de conscientização que a escola utiliza para trazer os responsáveis e a sociedade no âmbito escolar. Foi utilizado como recurso metodológico os principais autores: Maria Teresa Eglér Montoan (2006),Vygostshy(1997), Brasil ( 2004). Contudo a educação inclusiva é uma ação conjunta, na qual envolve tanto a família quanto a sociedade, buscando entretenimento e recursos para resolução dos problemas na qual tem o objetivo de proporcionar ao indivíduo o ambiente adequado para o seu desenvolvimento.

Palavras-chave: Deficiência Intelectual; Educação Infantil; Inclusão; Participação da Família.

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Machado, Kelly da Silva. The importance of the family in the process of inclusion of students with intellectual disabilities. 2017.Trabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia) – Centro Universitário de São Paulo – Campus Marte, São Paulo,2017.

ABSTRACT

This work focuses on understanding the relevance of the family in the proposal of inclusion of the student with intellectual disability, since the union between the school and the family contributes to the initiation of the student in the school context. The lack of commitment of those responsible in the proposal of integration of the student in the educational institution in relation to inclusion, and what are the methods of awareness that the school uses to bring the responsible and society in the school. The main authors were: Maria Teresa Eglér Montoan (2006), Vygostshy (1997), Brazil (2004). However, inclusive education is a joint action, involving both the family and society, seeking entertainment and resources to solve problems in which it aims to provide the individual with the right environment for their development.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 01

1. A INSTITUIÇÃO ESCOLAR, A INCLUSÃO E O SEU PAPEL FUNDAMENTAL... 03

2.OS MÉTODOS DE CONSCIENTIZAÇÃOQUE A ESCOLA UTILIZA PARA TRAZER A FAMÍLIA E A SOCIEDADE NO ÂMBITO ESCOLAR... 09

3.O ESPAÇO ESCOLAR E SUAS ADAPTAÇÕES PARA INCLUSÃO... 14

CONSIDERAÇÕES FINAIS... 19

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INTRODUÇÃO

É possível desenvolver cultura institucional inclusiva, valorizando as potencialidades das pessoas, o trabalho colaborativo e o olhar sensível é o mais humano para os participes da ação de ensino e aprendizagem, além de firmar que a colaboração dos responsáveis é indispensável na proposta de integração de crianças com Deficiência Intelectual no ambiente escolar. A escola deve se preparar com um plano de ensino, estar apta para receber os alunos de inclusão tanto no ambiente escolar em relação aos espaços físicos quanto a equipe de trabalho, considerando-as como um ajustamento entre as capacidades dos indivíduos e as estruturas e expectativas no método de ensino e aprendizagem.

Dessa forma este trabalho foca em compreender a relevância da família nessa proposta de integração do aluno com deficiência intelectual, pois a união entre a escola e família contribui para a iniciação do aluno no âmbito escolar adequado, sendo necessário o diagnóstico da deficiência, a orientação dos responsáveis, e o encaminhamento correto para a especialidade clínica, objetivando a prevenção de problemas futuros, buscando a devida inclusão do aluno. Os pais veem um grande futuro na vida de suas crianças e, de repente, essas expectativas são rompidas por um diagnóstico, ou o que é pior, pela falta dele, o que os torna impotentes frente à deficiência.

A família deve ter a consciência, de que a criança que tem essa deficiência, precisa de apoio, deve ser encaminhada, e incluída de forma correta para atividades apropriadas que contribuem com seu desenvolvimento. De que maneira a falta de comprometimento dos responsáveis na proposta de integração de estudantes com retardo intelectual pode afetar em seu desenvolvimento? Sendo o principal objetivo é discutir que o indivíduo com qualquer tipo de deficiência tem condições para fazer parte do contexto social, mesmo com suas debilidades ou dificuldades, independente da sua classe social, buscando orientações e suporte em suas particularidades.

E para complementar esse estudo foi utilizado linhas de raciocínio especificas tais como: A instituição de ensino e a inclusão qual o seu papel principal; os métodos de conscientização que a escola utiliza para trazer os responsáveis e a sociedade no âmbito escolar; os ambientes escolares e suas adequações para a integração no processo escolar.

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Como recurso metodológico foi utilizado como fonte de pesquisa e revisão bibliográficas, a princípio de acordo com os principais autores: Maria Teresa Eglér Montoan (2006), Vygostshy(1997), Brasil ( 2006).

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1. A INSTITUIÇÃO ESCOLAR, A INCLUSÃO E O SEU PAPEL FUNDAMENTAL.

O termo educação inclusiva iniciou por volta do século XVI, com médicos e pedagogos que tinham o intuito de desafiar os conceitos vigentes na época, dessa forma, acreditaram nas possíveis probabilidades de que indivíduos que até então eram considerados ineducáveis, incapazes de serem inseridos no ambiente estudantil. No entanto, elas focam sua pesquisa no aspecto pedagógico, num meio social preconceituoso, na qual a educação formal era direito de poucos, esses precursores desenvolveram seus estudos com bases tutoriais (CARNEIRO, 2008).

Os filhos é o importante foco emocional para a família e principalmente para os responsáveis. Desta maneira é de suma importância a participação dos familiares no andamento da integração de estudantes com Deficiência Intelectual.

“Não são todos os estudantes com deficiência cabem nas turmas de educação regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção. Para esses casos, indicados a individualização programas escolares, os currículos adaptados, a avaliações especiais e a redução dos objetivos educacionais para compensar as dificuldades de aprender”. (MANTOAN, 2006, p.18).

O momento do diagnóstico se torna para os responsáveis um luto, pois geralmente se mistura com sentimentos de raiva, culpa, auto reprovação e um sentimento de estarem sendo injustiçados. Dessa forma, a ajuda e preparação das pessoas capacitadas que atuam na escola são se torna um papel necessário e importância, pois exercerá a função de suporte para os que têm de encarar com esse novo problema.

De acordo com perspectivas dos autores Buckley e Bird (1998) crianças com deficiência intelectual, demonstram um grau elevado de problemas, sendo que proporcionarem a ela um ambiente social, oferecido pela escola ela apresentará uma melhora. Dessa forma, os autores relataram que os indivíduos que apresentam essa deficiência se for inserida em diversos contextos sociais de inclusão, ela caminhará

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para o progresso de maneiras diferentes, pois muitas intuições haverão de ter formas diversas de desenvolver a aprendizagem destes indivíduos. E as escolas inclusivas têm maior acordo das particularidades dos seus alunos, proporcionando assim maior flexibilidade no seu planejamento curricular e avaliação.

De acordo Lorenz (1999) foi realizada uma pesquisa no Reino Unido com responsáveis pelos estudantes com deficientes e eles relataram que elas não tinham entendimento nos anos inicias escolares. Sendo necessário somente após os onze anos da criança deficiente. A literatura diz que rentabilidade escolar do aluno é norteador e relevante para uma análise para os responsáveis, embora tenham adquirido o conhecimento estudantil nos anos iniciais.

Baseado na Constituição Federal de 1988, que está relacionada à inclusão na educação brasileira, tem como intuito inserir indivíduos com precisões estudantis com particularidades na educação regular, no qual afirma que o direito e à igualdade é para todos (art. 5º) (BRASIL, 2004).

Na perspectiva de Oliveira (2004) a Declaração de Salamanca veio reforçar sobre os movimentos de igualdade e direito em favor de um ensino inclusivo, assegurando uma situação aos cidadãos de igualdades.

Sendo a Constituição Federal no artigo 208 não destaca isoladamente o direito a educação, mas inclui sobre o atendimento particularizado, isto é , esse ato diferenciado de dá apoio aos estudantes com precisões particulares de educação, não pode acontecer a perda na questão educacional na estância regular, embora que a educação básica, sendo que a idade de sete aos quatorze, é uma fase analisada como imprescindível , segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) (BRASIL, 2004).

O apoio, interesse e cooperação do educador é o que se torna um diferencial nas condições necessário para o êxito da integração da criança na educação regular (GRAAF, 2002). Sendo ele o que vai conviver e observar cotidianamente do ser e saberá quais são as adaptações que podem ser ajustadas e que devem ser realizados no espaço escolar, na qual contribuir na afinidade dos indivíduos com as outras pessoas, de criar circunstâncias satisfatórias para o indivíduo possa acontecer uma boa relação no ambiente sociável (HOLDEN; STEWART, 2002).

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inclusão seja feita em sua totalidade, estavam as amostras ativas da comunicação verbal para com o indivíduo e a habilidade desta para evoluir de todos os parâmetros do planejamento curricular. O levantamento feito apresentou que quanto melhor é a formação dos professores maior será sua veracidade e segurança para enfrentar as dificuldades encontradas no seu trabalho sendo a educação especial um dos principais desafios. Dessa forma, conclui-se que os educadores do ensino regular necessita receber treinamento satisfatório para que assim desenvolva seu empenho junto com essas crianças, na qual mostraram insegurança devido a seus conhecimentos adquiridos anteriormente.

Além das atividades pedagógicas realizadas no ambiente escolar, a pessoa formada na área da educação pode ampliar as práticas utilizadas propiciando assim que o indivíduo apresente mais chances para obter noções no que se trata às prevenções quanto a saúde, pois a instituição escolar é um propicio a aprendizagem, da vivência com várias pessoas e a evolução é admirável, no qual se aprende os reais valores que são fundamentais e determinantes. A instituição de ensino é o ambiente ideal para que possa desenvolver programas e os exercícios que promovem uma relação de educação nessa perspectiva para criar hábitos saudáveis de alcance e repercussão enormes, pois seu papel é indispensável, pois exerce um enorme controle sobre seus estudantes nas fases mais relevantes de suas existências (GONÇALVES et al., 2008). Dessa forma, a versatilidade com as pessoas que exercem seu trabalho no ambiente da saúde é de um papel necessário para que alcance um objetivo esperado.

Segundo Silva e Kleinhans (2006) o incremento cognitivo do indivíduo acontece decorrente da sua relação e envolvimento com o meio a sua volta, dessa forma torna-se necessário estímulos que sejam bem planejados para gerar o desenvolvimento, minimizando suas limitações e destacando as suas possibilidades de elasticidade cerebral.

Nesse sentido, vale ressaltar a que a criança possui a habilidade da fala essa é uma conclusão de um trajeto de relação entre os sujeitos e com o espaço social que está acostumado a lidar, tornando assim a inclusão necessária, pois no decorrer dessa fase que os conhecimentos adquiridos pelas crianças com deficiência passam a interagir com seus pares e com o educador, tendo como um de seus papéis criar

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chances para aquisição fala. Além desse pressuposto os Conselhos Regionais de Fonoaudiologia, a função desse profissional é gerar uma evolução no desenvolvimento das tarefas da forma de prevenir no que se trata nas questões que envolvem tanto diálogo oral quanto escrito, a dicção e o escutar e compartilhar com da equipe multidisciplinar que orientam e planejam as atividades escolares, complementando aspectos de forma preventiva que estão interligados a conteúdos fonoaudiólogos. Portanto, é necessária a participação desse profissional na proposta de integração de indivíduos com deficiência intelectual e no acompanhamento do indivíduo na instituição de ensino. Sendo indissociáveis a educação e a saúde (GONÇALVES al., 2008).

Segundo Carneiro (2008) a inclusão escolar é um exercício cada vez mais comum em muitos países, embora ainda tenha necessite de uma política pública específica para que o processo de seu desenvolvimento seja pleno e satisfatório. Naqueles ambientes, na qual foi efetivada, essa questão tem-se desvendado como benéfica para os indivíduos ,apesar de que ainda haja vários desafios a serem conquistados, em meio a eles, a carência de preparação feitos pelos profissionais que envolvidos, o envolvimento da família se torna com uma “cereja no bolo” para que se torne esse processo menos árduo, a invenção de um campo que pode auxiliar e dá apoio podem incluir a interlocução de orientadores que exercem determinadas áreas para auxiliar durante a transmissão das informações, principalmente dos campos das principais áreas que envolvem a saúde e educação. Estes anteriormente citados poderão auxiliar o indivíduo e sua família na preparação para sua entrada no ensino regular e auxiliá-los, na transição e, ainda assim, servir de comunicação em meio as escolas inclusivas e a comunidade envolvida sejam por apoiar ou acolher em suas atividades que necessitam de auxílio.

Para que ocorra êxito na inclusão escolar, é fundamental que considere alguns elementos essenciais, tais como: o ambiente integrado seja adequado e adaptado às particularidades dos alunos; abordagem da educação que promova sua aprendizagem e ajustamento do currículo, elementos que não podem ser utilizados exclusivamente para os deficientes, mas para com todos que careçam de atenção e de uma adequação curricular adaptado para tal personalidade (HOLDEN; STEWART, 2002).

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Segundo Buckley e Bird (1998), a instituição de ensino deve ter uma atenção cautelosa no processo de treinamento das pessoas que optaram para aturar nessa área, com o intuito de capacitá-los para saber lidar com diversas situações, sendo a inclusão escolar um dessas dificuldades mais apresentadas; além do conjunto institucional, a escola necessita preparar também os companheiros de classe (BUCKLEY; BIRD, 1998).

Dessa forma, existem práticas integradoras, baseados nos seus benefícios tanto para as deficiências quanto para os demais colegas. Potencializando os benefícios para os indivíduos que necessitavam de algum atendimento especial que seriam: participar de lugares que promoviam conhecimento mais desafiadores; ter mais chances para analisar os ambientes e compreender com alunos mais desenvolvidos; vivendo assim em contextos mais normalizantes e realistas para que assim pudessem proporcionar aprendizagens significativas; e espaços sociais mais atraentes e facilitadores. Benfeitorias que melhoravam suas potencialidades para que os demais colegas eram: a probabilidade de educar a aceitar as diversidades nas formas como as pessoas nascem, crescem e se desenvolvem, promovendo assim neles ações de consentimento das próprias potencialidades e limitações

Porém, nota-se que o precede a todos estes elementos são a disponibilidade e o comprometimento da instituição em receber estas crianças (CUCKLE, 1999). O espaço escolar deve ser um ambiente adequado para que todas elas se desenvolverem socialmente, emocionalmente e academicamente.

No entanto, a inclusão escolar não era vista somente como uma questão de tudo ou nada, mas sim como um caminho com várias etapas, por meio dos quais a regra educacional proveria os meios mais adequados para acolher as necessidades presentes dos alunos. A etapa mais adequada seria aquela em que o melhor beneficiasse o desenvolvimento de determinado aluno, em certo momento e contexto. Nota-se que nesse momento o pressuposto de que os indivíduos com deficiências têm o direito de conviver socialmente, mas que deviam ser antes de tudo, preparadas em função de suas peculiaridades para assumir papéis na sociedade (FERREIRA; GLAT, 2003) .

Portanto, é necessário que a escola seja fiel a sua missão de educar, independente das dificuldades apresentadas ao longo desse percurso, embora essa

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etapa seja complicada de lidar, deve se promover oportunidades de ensino regular para todos, sem restrição de aspecto físico, intectual.

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2. OS MÉTODOS DE CONSCIENTIZAÇÃO QUE A ESCOLA UTILIZA PARA TRAZER A FAMÍLIA E A SOCIEDADE NO ÂMBITO ESCOLAR.

A família é a base e é a principal responsável pelos atos realizados pelo seu filho com necessidades especiais, sendo ela que deve tomar a decisão da criança iniciar a vida estudantil ou não. Dessa forma, o aluno que iniciou seu processo estudantil se torna tão especial quanto qualquer pessoa.

Segundo a perspectiva de Sassaki (1997, p. 31), o princípio da normalização tinha como teoria básico a de que toda pessoa que tenha alguma limitação seja ela física ou mental, especialmente aquela com restrição mental, tem o direito de vivenciar um jeito comum ou modelo de vida que seria “normal” no seu próprio costume. Essa ideia de conviver em um modelo padrão de vida que seria comum ou normal à sua própria cultura. Dessa forma, essa ideia primordial foi, então, a de regularizar, mas isto foi confundido com a noção de "tornar normais as pessoas com necessidades especiais.

Toda pessoa independente da sua condição física tem suas necessidades. Aqueles que apresentam alguma particularidade como: desvio físico, intelectual, sensorial, social e de comportamento muito acentuado, que não podem usufruir das sugestões de atividades da educação comum, precisam de um ensino ou serviços especiais e adequados, sendo que através da adaptação ou apoio ao programa educacional comum, de forma que eles mesmos se tornem apropriados de satisfazer suas necessidades (VILHENA, 2009)

É preciso adaptar a estrutura do ensino em sua totalidade para atender as particularidades do aluno com deficiência, sendo modificados: os conteúdos e os métodos ao ritmo e as características do aluno, com a finalidade de oferecer a eles uma melhor forma de adquirir conhecimentos. Neste ponto, surgem as recomendadas de educação inclusiva e de uma sociedade inclusiva, ou seja, é neste caso, surgem às sugestões de ensino e de sociedade inclusiva, isto é, a educação e a sociedade são interligadas caminhando justapostas para proporcionar o que se chama de uma sociedade para TODOS, sem diferenciações de raça, cor, religião ou necessidades. Entretanto, nota-se que a sociedade não está preparada para

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promover a inclusão da pessoa com necessidades especiais. Por isso, devemos trabalhar, ainda mais, a integração. Assim buscará também o interesse da família para integrar a comunidade escolar ( GLAT,2009).

No entanto são os responsáveis pela criança que pode lhe oferecer a primeira formação. Na inclusão escolar, com a orientação dos profissionais e da família, poderá adquirir competência profissional e pessoal. Sendo que no momento que recebe o diagnóstico de uma doença gera uma crise, um mal estar na família. A mesma percebe que tudo aquilo que estava até então planejado e idealizado tem a possibilidade de não se concretizar. Ela não está preparada para as mudanças físicas, psicológicas, sociais e principalmente para as possíveis alterações diárias que terá de enfrentar. O luto dos pais geralmente se mistura com sentimentos de raiva, culpa, auto reprovação e um sentimento de estarem sendo injustiçados. (NASIO, 1991, p. 49)

Sendo assim é chamado como o período de luto e é necessário que os pais perpassam, para que de possibilidade desse sujeito se desenvolver apesar de suas limitações, bem como as alternativas que podem ser buscadas para dar o suporte necessário partindo da aceitação e reconhecimento das necessidades da criança. (JERUSALINSKY,2010, p.29.)

Segundo Coriat (2006) a família é o primeiro e talvez o principal grupo social em que vivemos. É integrando nela que construirmos nossa subjetividade e independência. Por isso é necessário o contato com outras famílias que enfrentam, ou não, problemas com necessidades especiais. Os pais precisam estar conscientes e mobilizados para participar, apoiar, trabalhar em conjunto, com união e harmonia. Devem também cuidar para que não haja, em relação ao filho com necessidades especiais, superproteção, posto que está em pouco ou nada contribuirá para o desenvolvimento da autonomia da pessoa.

Ainda existem culturas que simplesmente excluem essas pessoas, já em outras adotam prática inovadoras de interná-las em estabelecimentos de caridade, com doentes, idosos. Esses estabelecimentos se caracterizam por serem enormes e serviam, fundamentalmente, para abrigar, alimentar, orientar sobre medicamentos e outras atividades para ocuparem o tempo desocupado. Os estabelecimentos são especializados em atender essas especificidades que atendem a necessidade

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individuais de cada indivíduo, passando-se a praticar uma segregação institucional. (FONSECA, 1995).

Segundo Sassaki (2005) o conceito era a de preparar, em meio essas instituições, fornecer serviços de diversas utilizadas possíveis, pois a sociedade não acolhia pessoas com necessidades especiais nos serviços existentes na comunidade.

Segundo Paro (2000, p.63) nas diversas vezes que nos deparamos com casos anormais na vida é que nossos valores irão se incluir às grandes características positivas e nos tornaremos exemplos para as decisões futuras. Com o intuito de identificar o envolvimento do seio familiar no processo de inclusão escolar do aluno com necessidades específicas de educação, foi concretizada um estudo com dez famílias. Os resultados encontrados comprovam que:

O quanto ao entrosamento dos familiares nas atividades propostas pelas escolares, as dez famílias participantes, nove são conscientes de que os filhos serão favorecidos pelas atividades escolares. Dos nove estudados, três são sabedores que o desenvolvimento é muito lento. Dos três, um diz que já fez tudo o que seria indispensável para o desenvolvimento do filho com dezoito anos de idade. Então, fica na expectativa de que poderá despertar algum desenvolvimento. Uma família torna-se um caso à parte, porque a professora afirma que a aluna não tem condições de acompanhar e simplesmente os pais encaminham-na para classe especial sem outro atendimento (PARO, 2000).

E no que se refere ao relacionamento do ambiente familiar com os profissionais de educação, conclui-se que há relacionamento, mesmo que mínimo por parte dos membros da família. Dessa forma, as dez famílias estudadas têm relacionamento com os professores. Nesse caso em que os responsáveis conduziram a filha da classe comum para a classe especial, a aluna desenvolveu-se e interagiu muito bem com todos. A mãe da criança participa veementemente das reuniões propostas pelos professores (JESUS, 1996).

E já no que diz respeito da interação entre as famílias participantes: sete delas demonstraram que têm esse tipo de convivência normalmente. Das três que não se relacionam com outras famílias, uma relata sentir abandono do pai, a mãe declara que não tem como relacionar-se com outras famílias, pois a dela está

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incompleta. A família em que os responsáveis têm mais idade é humilde e, às vezes, o filho é rejeitado pelos colegas. Dessa forma, estes pais relatam sentir dificuldades para que essa atividade aconteça de seu filho se relacionar com outras crianças. Em um caso, que a mãe é solteira, sente vergonha de relacionar-se com outras famílias (JESUS, 1996).

Segundo Szymanski (2001), as atuações educativas nas instituições de ensino e dos responsáveis apresentam funções diferentes no que diz respeito aos objetivos, aos conteúdos e metodologias, sendo que as expectativas e interações peculiares a cada contexto.

Além das disciplinas que integram o currículo escolar, a instituição deve resgatar nos indivíduos noções de ação política e busca da cidadania e na constituição de um mundo que não seja limitado em sua casa, que seja assim equitativo. Dessa forma, a escola tem como intuito não somente apreensão de conteúdos, mas deve ir além, buscando uma formação de um cidadão crítico e agente de transformações, pois é um ambiente privilegiado para a construção de ideias, crenças e valores. (ANANIAS, 2000). Segundo a perspectiva de López (1999/2002), A família não educa sozinha, sendo que atua em conjunto com a escola.

Segundo Oliveira (2000) os filhos são um importante suporte emocional para tanto para os pais quanto para a família. Dessa forma, quanto o indivíduo manifesta alguma deficiência “destrói” uma imagem perfeita que os familiares sonhavam. Mas se essa criança tem um ambiente claro na sua vivência familiar e uma ter uma oportunidade de ser inclusa nela, poderá experimentar como mais um ser e organizar-se adequadamente como sujeito humano.

É através da linguagem, por meio de quem exerce a função materna, que se dará o inicio da constituição da subjetividade da criança, ou seja, a família precisa estar disponível a acolher as necessidades e demandas do filho, dar um sentido, um significado e, então devolver para este a compreensão destas angústias e necessidades, para que este possa desejar (OLIVEIRA,2000).

A política local tem grande interferência no processo de inclusão, mas os pais também têm um papel de fundamental importância nesse processo, pois são eles que escolhem entre colocar a criança em uma escola regular ou em escola especial

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(CUCKLE, 1999)

De acordo com Bronfrenbrenner (1999) os três principais elementos que afetam o indivíduo em seu processo de desenvolvimento, são: a escola, a família e o ambiente social que convive a estes dos contextos. Na qual destaca a influência que as tradições culturais podem ou não facilitar ou mesmo impossibilitar o progresso da pessoa.

É fundamental que os educadores, a coordenação da escola e outros segmentos desenvolvam metodologias que habilitem as ações que podem ser exploradas nos diferentes níveis de experiências, aprendizagem e oportunidades dos responsáveis, com o intuito de implementar mais efetivamente o envolvimento entre família e escola (Ferreira & Marturano, 2002; Formiga, 2004; Marques, 2001, 2002). Para isto, a percepção que os educadores devem possuem dos responsáveis como agente educativo desempenhando um papel preponderante.

Para estimular e promover o envolvimento dos pais de modo que ocorra o fortalecimento de uma cultura nova de envolvimento contínuo, deve promover, estabelecendo no projeto pedagógico da instituição um ambiente físico com maneira didática diferenciadas (Ben-Fadel, 1988). No primeiro momento deve ocorrer a identificação eficaz do tipo de comprometimento dos responsáveis com a instituição que dessa forma, depende do reconhecimento e da descrição sistemática dos padrões e modelos de relação dos constituintes e dos envolvidos. Dessa forma, descrever algumas situações das relações entre família e escola, enfatizando os tipos de envolvimentos e as percepções dos responsáveis e dos educadores sobre tais tipos de envolvimento.

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3. O ESPAÇO ESCOLAR E SUAS ADAPÇÕES PARA INCLUSÃO.

Ao abordar de deficiência no meio social em que a criança está inserida, o autor protege a compensação social, e esse conceito contribui para a defesa que a deficiência intelectual não deve ser classificada por níveis, considerando a capacidade do ser humano de evoluir, ou não, a partir do contexto e das relações sociais estabelecidas.

(...) uma educação ideal só e possível com base em um ambiente social orientado de modo adequado e que os problemas essenciais da educação só podem ser resolvidos depois de solucionada a questão social em toda sua plenitude. Daí, deveria também a conclusão de que o material humano possui uma infinita plasticidade se o meio social estiver organizado de forma correta. Tudo pode ser educado e reeducado no ser humano por meio de influencia social correspondente. A própria personalidade, não deve ser entendida como uma forma acabada, mas como uma forma dinâmica de interação que fluir permanentemente entre o organismo e o meio (VYGOTSHY,1997, p.200).

Ao citar a capacidade plástica, Vygostshy(1997) nos auxilia a entender que uma pessoa com deficiência intelectual pode modificar seu estado a partir de estímulos externos e ampliar a sua capacidade já desenvolvida.O autor também defendia que a educação social, baseada na compensação social dos problemas físicos intelectuais, era a maneira de auxiliar a vida das pessoas deficientes. Acredita em uma escola integradora de todas as crianças na sociedade, oportunizando a convivência junto com pessoas normais. A contrapartida social da deficiência intelectual acontece por meio das relações e do contrato entre as crianças com zonas de desenvolvimentos diferentes, a deficiência intelectual se não houver qualidades nas relações sociais ela poderá ser agravada.

Partindo desses fatores de riscos é relevante pensar na questão: se a escola está preparada para receber as crianças com deficiência intelectual. A inclusão de crianças com deficiência intelectual deve ser atendida em escolas de atendimento

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educacional especializado ou na escola comum, para incluir as crianças, são necessárias diversas mudanças comportamentais. Ações coletivas atitudinais na educação infantil é trabalhar a aceitação por parte do professor e da turma; Não diferenciar idades; Estimular amizades; Orientar todas as famílias; Elogiá-lo sempre que se destaca; Desenvolver disciplina e regras como com todas as crianças; Não fazer diferença nas obrigações e nos direitos dos alunos; Preparar professores e funcionários, através de curso de capacitação e incentivo a formação docente; Preparar a comunidade escolar;Desenvolver a política de inclusão escolar no projeto político pedagógico (PPP) da escola, pois é este documento que fundamento e orienta os movimentos escolares.Nas ações pedagógica deve-se trabalhar sempre com o concreto pois normalmente demoram um pouco mais para abstrair o conhecimento,repetir as atividades para facilitar o acompanhamento e a compreensão,garantir, sempre que necessário, professora de apoio pedagógico com o auxilio dos alunos, e não de alguém especifico para aquele aluno com deficiência.Entre as adaptações no cotidiano no currículo escolar em relação ao trabalho pedagógico (as de pequeno porte) estão as adaptações curriculares. Essas adaptações devem ser analisadas pelo professor de sala e organizadas com o auxilio do coordenador pedagógico da escola, pois tem relação com o que realmente será ensinado a esse aluno com deficiência intelectual, além das estratégicas de trabalho para que aprendizagem seja significativa para ele. Brasil(2007)

Estratégias com objetivos flexíveis, embora os objetivos educacionais básicos para todos os alunos possam continuar os mesmos, os objetivos específicos da aprendizagem curricular devem ser individualizados, para serem adequadas as necessidades, às habilidades, aos interesses e às competências singulares de cada aluno. A atividade adaptada os professores também precisam modificar as atividades em que um determinado aluno participa, ou boa parte delas, para que ele atinja os objetivos. Nesse sentido, deve-se acompanhar o tema trabalhando com a turma, mas reorganizar a complexidade das atividades.(Brasil(2007)

As adaptações múltiplas com as variações curriculares de elementos isolados para acomodar as diferentes habilidades dos alunos, várias modificações podem ser implementadas simultaneamente. Exemplo: linguagem mais simplificada e linguagem mais técnica. Várias ações de quebra de barreiras atitudinais são

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necessárias para a inclusão plena dos alunos com deficiência intelectual, pois a escola comum ainda não se diz preparada receber públicos que perde o foco da concepção de educação homogênea, ou seja, grupos que desfiam os Projetos Políticos Pedagógicos. Todos aprendemos com os processos de inclusão, pois, ao superar as barreiras das operações e buscar um olhar sensível e inclusivo, já estamos ressignificando a escola. É necessário oportunizar a aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual trabalhando de forma colaborativa com todos os atores pedagógicos, a fim de garantir, além da aprendizagem dos alunos, a aprendizagem da comunidade escolar, o objetivo é um só: garantir que o aluno aprenda! Não se trata apenas de um processo de integração e socialização, a escola é lugar de troca e desenvolvimento de saberes, um lugar de ensino e aprendizagem. Cidade e Freitas (1997)

É fundamental que o educador estude e esteja, atento e por dentro dos conhecimentos básicos da deficiência que vai lidar, sabendo qual é o tipo de limitação que o aluno apresenta, quando apareceu os primeiros sinais da deficiência, se esse problema foi repentino ou gradativo, se essa limitação será transitória ou permanente, se as funções e estruturas que estão prejudicadas. Por que dessa forma, o professor deverá adaptar suas práticas pedagógicas de acordo as necessidades dos alunos, para que assim ele seja incluso e não somente colocado no canto da sala de aula. È importante também destacar que os educadores têm que está por dentro dos diferentes aspectos do desenvolvimento humano: biológico (físicos, sensoriais, neurológicos); cognitivo; motor; interação social e afetivo-emocional para que assim seu trabalho flua progressivamente (Cidade e Freitas, 1997).

Quanto se trabalha com inclusão, é fundamental que seja de forma adicional, considerar as particularidades do grupo que está sendo trabalhado, dessa forma devem ser associadas as estratégias que serão utilizadas. De acordo no que foi colocado, o professor que trabalha com recreação poderá conhecer a precisão, os interesses e as probabilidades de cada indivíduo e de cada turma com que trabalha. No entanto existem uma diversidade de elementos que influem na transmissão de conhecimento para deficientes dentre elas as particularidades das tarefas que exigem controle motor, dessa forma o individuo aprende, utilizando conhecimentos

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prévios, o conjunto da aprendizagem, o tipo de conhecimento. Na qual não existe nenhuma metodologia que seja ideal ou perfeito para a educação infantil que possa ser aplicada na ação de integração, pois o educador sabe e pode combinar inúmeros artifícios para remover barreiras e promover a aprendizagem dos seus alunos.Vigotsky(1997).

De acordo com Wilson (2000) a inclusão há alguns anos era vista com um obstáculo insuperável, mas hoje representa a igualdade,fraternidade, direitos humanos ou democracia, pois foi a partir da sua chegada que os pais de crianças com deficiência passaram a sonhar em futuro promissor para seus filhos.

A compensação social da deficiência intelectual acontece por meio das relações e do contato entre crianças com zonas de desenvolvimento diferentes.Nessa linha , Vigotsky (1997) defendeu que muitas crianças defeituosas deveriam ser consideradas normais, uma vez que tinham potencialidades para se desenvolverem, desde que a escola fosse organizada para todos. Como considerava que as crianças apresentam capacidade para dominar diferentes culturas e instrumentos culturais, desenvolvendo-se de um modo diferente, manifesta-se contra os diagnósticos de abordagem puramente quantitativa.

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Considerações Finais:

A educação inclusiva é uma ação conjunta, na qual envolve tanto os familiares do indivíduo quanto a sociedade. Dessa forma, a ajuda e preparação dos profissionais que atuam no ambiente escolar, se torna um diferencial nesse processo de aprendizagem, pois esses exercerão a função de suporte para os que têm de encarar esse novo problema.

É fundamental que a família esteja consciente e mobilizada a participar, apoiar, trabalhar em conjunto. No entanto, para que a participação dos responsáveis seja efetivada, a escola tem de buscar métodos de incentivo que proporcione um ambiente adequado para o aluno com inclusão.

As metodologias ofertadas em sala devem ser adaptadas, os educadores também precisam atualizar as atividades modificando de forma que seja adequado ao aluno para que assim ele atinja os objetivos. Nesse sentido, deve-se acompanhar o tema trabalhando com a turma, mas reorganizar a complexidade das atividades.

Contudo, é necessário que seja dada a devida importância na complexibilidade do problema que a inclusão, pois ela não é somente o ato de inserir o aluno em sala de aula, mas integrá-lo de uma forma completa, para que assim seja satisfatório tanto para a família quanto para a escola.

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