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Alimentação saudável na infância: teoria preventiva aplicada ao pré-natal UBS Tabocas, Itapipoca-CE

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Academic year: 2022

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SUS (UNA-SUS) - NÚCLEO DO CEARÁ NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

EM SAÚDE DA FAMÍLIA

MARCUS VINICIUS BURATTI LEAL

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA INFÂNCIA: TEORIA PREVENTIVA APLICADA AO PRÉ-NATAL. UBS TABOCAS, ITAPIPOCA-CE

FORTALEZA 2015

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MARCUS VINICIUS BURATTI LEAL

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA INFÂNCIA: TEORIA PREVENTIVA APLICADA AO PRÉ-NATAL. UBS TABOCAS, ITAPIPOCA-CE

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Coordenação do Curso de Especialização em Saúde da Família, modalidade semipresencial, Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) - Núcleo Do Ceará, Núcleo de Tecnologias em Educação a Distância Em Saúde, Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista.

Orientador: Profº. Me. Tatiana Monteiro Fiuza

FORTALEZA 2015

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MARCUS VINICIUS BURATTI LEAL

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA INFÂNCIA: TEORIA PREVENTIVA APLICADA AO PRÉ-NATAL. UBS TABOCAS, ITAPIPOCA-CE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Especialização em Saúde da Família, modalidade semipresencial, Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) - Núcleo Do Ceará, Núcleo de Tecnologias em Educação a Distância Em Saúde, Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista.

Aprovado em: / _/

BANCA EXAMINADORA

Profº., titulação (Dr./Me.), nome.

Instituição

Profº., titulação (Dr./Me/Esp), nome.

Instituição

Profº., titulação (Dr/Me/Esp), nome.

Instituição

(4)

RESUMO

O presente estudo, realizado na Cidade de Itapipoca, interior do Ceará na Unidade Básica de Saúde (UBS) Tabocas, a partir de abril de 2014 é uma intervenção educativa cujo trabalho propõe a realização de uma intervenção com a criação no serviço do grupo das gestantes

“Mães de peito”, com a participação multidisciplinar da Equipe Básica de Saúde e o apoio dos profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), para que se possa como objetivos principais, estabelecer práticas de alimentação saudável materno-infantil, estimular Aleitamento Materno exclusivo até os seis meses de idade e orientar e ensinar as gestantes sobre a alimentação complementar. O trabalho visa a médio e longo prazo, diminuir o número de casos na unidade de problemas como crescimento e desenvolvimento alterados, anemias, doenças respiratórias agudas, doenças diarreicas agudas, alergias alimentares, e outras comorbidades associadas; Se busca como resultado modificação de conduta por parte das gestantes e familiares, possibilitando uma melhor atenção à criança nos primeiros dois anos de vida; alimentação suficiente e adequada para melhor desenvolvimento infantil.

Palavras chave: Puericultura, Pré-Natal, Alimentação

(5)

ABSTRACT

This study, conducted in the city of Itapipoca, the state of Ceara in the Basic Health Unit (BHU) Tabocas, from April 2014 is an intervention whose work suggests carrying out an intervention with the creation of the group service of pregnant women "Breast Mothers", with the participation of multidisciplinary primary healthcare team and support from professionals Support Center for Family Health (NASF), so you can main objectives, establish maternal and child health feeding practices, stimulate Breast-feeding exclusively until six months of age and guide and teach pregnant women about complementary feeding. The work is aimed at medium and long term, decreasing the number of cases in problem drive as altered growth and development, anemias, acute respiratory diseases, acute diarrheal diseases, food allergies, and other associated comorbidities; Is sought as a result modification of conduct on the part of pregnant women and families, enabling better child care in the first two years of life ; sufficient and adequate food to better child development.

Keywords: Child Care, Prenatal, Food

(6)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 7

2 PROBLEMA... . 8

3 JUSTIFICATIVA... 9

4 OBJETIVOS... . 10

4 4.1 OBJETIVO GERAL... 10

4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS... 10

5 REVISÃO DE LITERATURA... 11

6 METODOLOGIA... . 15

7 CRONOGRAMA... 16

8 RECURSOS NECESSÁRIOS... 17

9 RESULTADOS ESPERADOS... 18

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 19

(7)

1. INTRODUÇÃO

Tendo em vista a importância fundamental e o interesse público para que seja fomentada nas gestantes uma correta alimentação, o conhecimento correto e atualizado sobre a alimentação da criança é essencial para a avaliação e a orientação adequada sobre sua nutrição (1). A alimentação saudável deve possibilitar crescimento e desenvolvimento adequados e atuar na prevenção de doenças em curto e longo prazo (p. ex., anemia, obesidade, e doenças crônicas não transmissíveis) (2).

Estudos apontam que as mulheres e crianças brasileiras apresentam baixa frequência de consumo de alimentos saudáveis, elevado consumo de alimentos não saudáveis, baixa ingestão de micronutrientes, elevada prevalência de anemia e hipovitaminose A (3).

No presente estudo, realizado com pacientes grávidas, em seguimento pelo serviço de pré-natal da UBS Tabocas – Itapipoca (Área de extrema pobreza) constatou-se que grande parte das gestantes desconhece a correta alimentação nos primeiros dois anos de vida, ocasionando impactos na saúde materno-infantil, como o grande número de casos de Doenças Respiratórias Agudas, Doenças Diarreicas Agudas, alteração no crescimento e desenvolvimento (Puericultura), Doenças alérgicas, etc., registrados no serviço; com isso propõe-se a realização de uma intervenção educativa com a criação no serviço do grupo das gestantes “Mães de peito”, com a participação multidisciplinar da Equipe Básica de Saúde e o apoio dos profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), para que se possa como objetivos principais, estabelecer práticas de alimentação saudável materno -infantil, estimular Aleitamento Materno exclusivo até os seis meses de idade e orientar e ensinar as

gestantes sobre a alimentação complementar.

(8)

2. PROBLEMA

A alimentação incorreta e insuficiente é um grave problema que afeta o normal crescimento e desenvolvimento das crianças atendidas na UBS Tabocas do município de Itapipoca-CE, assim como levando o surgimento de doenças possíveis de serem evitadas como anemia, obesidade, hipovitaminoses, doenças respiratórias agudas, doenças diarreicas agudas e alergias alimentares e outras comorbidades associadas.

(9)

3. JUSTIFICATIVA

Durante o seguimento do acompanhamento do Pré-natal e da Puericultura na UBS Tabocas, se observou o desconhecimento por parte da mãe e familiares de como deve ser a alimentação adequada nos primeiros dois anos de vida; se constatou problemas como crescimento e desenvolvimento alterados, doenças respiratórias agudas, doenças diarreicas agudas e alergias alimentares. Devido a isso, se propõe a elaboração de um plano de intervenção para auxiliar na resolução dos problemas apresentados.

(10)

4. OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Permitir uma Nutrição adequada para o lactente, com a criação de um plano de intervenção que estimule o seguimento das recomendações da Organização Mundial de Saúde: que os bebês recebam exclusivamente leite materno durante os primeiros seis meses de idade e posteriormente, com o objetivo de suprir suas necessidades nutricionais, a criança receba alimentação complementar segura e nutricionalmente adequada, juntamente com a amamentação, até os dois anos de idade - ou mais..

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Estabelecer práticas de alimentação saudável materno-infantil.

- Estimular Aleitamento Materno exclusivo até os seis meses de idade.

- Orientar e ensinar as gestantes sobre a alimentação complementar.

- Estimular a introdução oportuna de alimentos na “Janela de Oportunidades” para a prevenção de alergias alimentares.

- Realizar suplementação de Ferro e Vitamina A na população Alvo.

(11)

5. REVISÃO DE LITERATURA

Considerando “1000 dias”, ou o período pré-natal e os dois primeiros anos de vida, como uma janela de oportunidades para intervenções que visam potencializar o pleno desenvolvimento e contribuir para aumentar o capital humano de um país (4) e de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas) alguns dos objetivos de desenvolvimento do milênio, são: reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de cinco anos; e diminuir em três quartos, até 2015, a taxa de mortalidade materna (5), considera-se como fundamental abordar a relação medico-paciente no contexto alimentação nos primeiros dois anos de vida, assim como o melhor acompanhamento da saúde da gestante. Levando em conta também que a Mediana de Aleitamento Materno Exclusivo: 1999 – 23,4 dias, 2008:

54,1 dias e a Prevalência de Aleitamento Materno Exclusivo em < 6 meses foi de 41%

segundo pesquisa nacional, e a Organização Mundial de Saúde recomenda, para a população em geral, que os bebês recebam exclusivamente leite materno durante os primeiros seis meses de idade. Depois dos seis meses, com o objetivo de suprir suas necessidades nutricionais, a criança deve começar a receber alimentação complementar segura e nutricionalmente adequada, juntamente com a amamentação, até os dois anos de idade - ou mais (6,7).

Sendo assim a promoção do desenvolvimento infantil é um aspecto fundamental da atenção integral à saúde da criança, e realiza-se por meio de políticas, programas e ações que promovem desenvolvimento e tratam de reduzir ou eliminar condições clínicas e ambientais de risco que possam restringir a participação social das crianças. O profissional da saúde em atenção primária pode promover o desenvolvimento da criança atuando sobre o indivíduo e a coletividade (família e comunidade) (8).

Práticas alimentares saudáveis na infância implicam aleitamento materno preferencialmente até os dois anos de idade ou mais, exclusivo nos primeiros seis meses, sem a necessidade de sucos ou água, e a alimentação complementar saudável a partir dos seis meses de idade.

A prática de aleitamento materno caiu drasticamente no século passado, culminando com taxas muito baixas nas décadas de 60 e 70, e a partir desse momento se inicia um movimento mundial estimulado pelas sociedades de pediatria em todo o mundo para o resgate do aleitamento materno, visto que é considerada a melhor forma de alimentar a criança pequena.

(12)

O trecho abaixo do livro Medicina Ambulatorial: Conduta de atenção Primária Baseadas em Evidências trata de explicar a magnitude do problema.

O desmame precoce segue sendo um desafio para os profissionais que atuam com a saúde materno-infantil. O profissional de saúde exerce grande influência na manutenção do aleitamento materno. A promoção e a prevenção da saúde durante a gestação e puerpério, aliadas as orientações dos profissionais de saúde, influenciam o aleitamento materno, por meio do esclarecimento de dúvidas e quebra de mitos e tabus com relação ao tema, o que beneficia a qualidade de assistência binômio mãe- filho.

Vários fatores concorrem para que a prática de aleitamento materno no Brasil deixasse de ser universal; entre eles, podem mencionar as mudanças sociais, culturais, demográficas e educacionais. As dificuldades econômicas aumentando a migrações das famílias do campo para a cidade levaram a mulher a trabalhar fora de casa e distanciar a família nuclear da grande família de origem. Assim as jovens mães perderam o apoio e o assessoramento das mulheres mais velhas de sua comunidade, levando-as muitas vezes, a um desamparo emocional, em especial nesse delicado momento de sua vida.

Atualmente, muitas mulheres em idade reprodutiva estão empregadas, e muitas retornam ao trabalho ainda em uma fase em que a amamentação exclusiva é recomendada. É necessário que a mulher receba orientação e encorajamento para manter a amamentação e obtenha suficiente suporte no âmbito de seu local de trabalho. A separação da mãe de seu bebê durante horas de trabalho torna difícil a amamentação em condições ideais. (8)

São muitos os benefícios gerados pelo aleitamento materno, tanto para a mãe como para o bebê, seja psicologicamente e biologicamente, observando grande impacto sobre a saúde da criança e o normal desenvolvimento e crescimento.

(13)

IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO

O efeito mais dramático da amamentação se dá sobre a mortalidade na infância, graças aos inúmeros fatores existentes no leite materno que protegem contra infecções comuns em crianças. Estima-se que o aleitamento materno poderia evitar 13% de todas as mortes por doenças evitáveis de crianças abaixo de cinco anos em todo mundo. Segundo estudo de avaliação de risco, no mundo em desenvolvimento poderiam ser salvas 1,47 milhões de vidas por ano se a recomendação de aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado por dois anos ou mais fosse cumprida.

São atribuídas ao aleitamento materno subótimo 55% das mortes por doença diarreica e 53% das causadas por infecção do trato respiratório inferior em crianças de 0 aos 6 meses; 20% e 18% dos 7 aos 12 meses, respectivamente; e 20% de todas as causas de morte no segundo ano de vida.

Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores de cinco anos. (8)

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), alimentos complementares são alimentos sólidos ou semissólidos que complementam o leite materno (9). Alimentação complementar adequada sugere oferecer alimentos nutricionalmente adequados e no momento oportuno (a partir dos seis meses de idade), que devem ser disponíveis e acessíveis, fáceis de serem consumidos, em quantidade apropriada e seguros.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde existem princípios básicos da alimentação complementar em crianças amamentadas.

1. Praticar aleitamento materno exclusivo do nascimento aos seis meses de idade, e introduzir alimentos complementares aos seis meses de idade, mantendo o aleitamento materno.

2. Continuar com o aleitamento materno em livre demanda, frequente, até os dois anos de idade ou mais.

3. Praticar alimentação responsiva, aplicando o princípio de cuidado psicossocial.

4. Praticar boa higiene e manipulação apropriada dos alimentos

5. Iniciar aos seis meses de idade com pequenas quantidades de alimentos e aumentar a quantidade à medida que a criança cresce, mantendo amamentação frequente.

(14)

6. Aumentar gradualmente a consistência e variedade à medida que a criança cresce, adaptando aos requerimentos e habilidades da criança.

7. Aumentar o numero de vezes que a criança é alimentada com alimentos complementares à medida que ela cresce.

8. Alimentar com uma variedade de alimentos nutritivos para assegurar que todas as necessidades nutricionais sejam atingidas.

9. Usar alimentos complementares fortificados ou suplementos vitamínicos para a criança, se necessário.

10. Aumentar a ingestão de líquidos durante as doenças, incluindo aleitamento materno mais frequente, e encorajar a criança a comer alimentos prediletos, macios. Após a doença, oferecer alimentos com mais frequência que o habitual, e encorajar a criança a comer mais. (9)

No Brasil, se faz necessário a suplementação universal de micronutrientes e se criou o Programa Nacional de Suplementação de Ferro pelo Ministério da Saúde diferentemente dos países desenvolvidos, em que se observa baixa prevalência de anemia devido a que os alimentos enriquecidos são amplamente disponíveis; além da suplementação de ferro, se recomenda em regiões específicas do país a suplementação de Vitamina A.

O Programa Nacional de Suplementação de Ferro do MS recomenda suplementação universal de ferro para as crianças entre 6 e 23 meses, sob a forma de sulfato ferroso, em doses diárias de 1mg/kg/dia, associada à educação nutricional.

Além da suplementação de ferro, o MS recomenda suplementação de vitamina A em áreas específicas do país. Essa vitamina possui papel essencial no funcionamento do sistema imune, assim como no crescimento e no desenvolvimento da criança. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A foi recentemente ampliado ao Nordeste, Norte, Centro Oeste e áreas específicas do estado de Minas Gerais (Vale do Jequitinhonha e Vale Mucuri),(...) totalizando 3.033 municípios (54,5% dos 5.570 municípios existentes no Brasil. A suplementação de vitamina A recomendada é uma megadose oral de 100.00 UI em crianças de 6 a 11 meses e de 200.000 UI em

crianças de 12 a 59 meses.(8)

(15)

Segundo artigo da série The Lancet (UK medical jornal) sobre sobrevivência infantil, intervenções para melhorar a alimentação complementar poderiam evitar 6% das mortes evitáveis de crianças menores de cinco anos (10).

A maioria dos estudos mostra que a melhoria da dieta da criança tem impacto positivo sobre o crescimento infantil. Aconselhamento nutricional e medidas educacionais, além de terem impacto positivo no crescimento da criança, melhoram as práticas maternas e a dieta infantil e parecem reduzir as taxas de anemia (11,12). O profissional de saúde tem papel fundamental nesse processo para que se possa promover saúde e prevenir doenças.

6. METODOLOGIA

O Estudo realizado é uma Intervenção Educativa, cujo alvo são as gestantes em seguimento pelo serviço de pré-natal da UBS Tabocas – Itapipoca (Área de extrema pobreza), onde se observou grande desconhecimento sobre correta alimentação nos primeiros dois anos de vida e se constatou possíveis impactos na saúde materno-infantil, sendo assim, se propõe a realização da intervenção e a criação no serviço do grupo das gestantes “Mães de peito”, com a participação multidisciplinar da Equipe Básica de Saúde e o apoio dos profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Toda a equipe foi mobilizada para a realização deste estudo e foi realizado todos os meses no inicio de cada atendimento pré-natal:

orientação individual a cada gestante, palestras mensais em grupo com gestantes e acompanhante, com temas de interesse para o problema apresentado e atendimento especializado com apoio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF); o presente projeto se encontra em atividade permanente desde Abril de 2014.

(16)

7. CRONOGRAMA

Atividades Responsáveis Data para realização

Convocar as pacientes gestantes para encontro na unidade básica de saúde.

Enfermeira, Auxiliares de enfermagem e Agentes comunitários

de saúde.

Inicio de cada mês.

Realizar atendimento pré-natal de rotina com ênfase nos cuidados nos

primeiros dois anos de vida (aleitamento materno, alimentação

complementar, consulta de puericultura, Suplementação de

micronutrientes e vacinação).

Enfermeira e Médico. De acordo ao dia de consulta Pré-natal.

Realizar palestra para as gestantes sobre alimentação nos primeiros dois

anos de vida, suplementação de micronutrientes, desenvolvimento

neuro-cognitivo e vacinação).

Médico Inicio de cada mês

Realizar feedback com as gestantes, esclarecimento de dúvidas mediante

realização de roda de grupo

Enfermeira e Médico Inicio de cada mês

Consultas especializadas com apoio do NASF (Nutricionista)

Equipe Multidisciplinar NASF

Final de cada mês

(17)

8. RECURSOS NECESSÁRIOS

Para a realização da proposta de intervenção, foi necessária a disponibilidade de todos os membros da equipe de saúde, além de sala disponível para realização de palestras educativas, alimentos para a recepção das gestantes e recursos materiais menores para registro dos dados. Todos os recursos necessários foram disponibilizados pela própria equipe de saúde da família.

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9. RESULTADOS ESPERADOS

Com a intervenção educativa espera-se a médio e longo prazo, modificação de conduta por parte das gestantes e familiares, possibilitando uma melhor atenção à criança nos primeiros dois anos de vida; alimentação suficiente e adequada para melhor desenvolvimento neuro-cognitivo, estímulo ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e introdução paulatina de novos alimentos aproveitando a janela de oportunidades que se afronta; Espera-se que se cumpram programas fundamentais de interesse público como o Programa Nacional de Suplementação de Ferro e Vitamina A do Ministério da Saúde assim como o calendário de vacinação; se espera também a médio e longo prazo, a diminuição dos casos de Infecções Respiratórias Agudas, Enfermidades Diarreicas Agudas, Atraso no desenvolvimento neuro-cognitivo, Alergias Alimentares, Distúrbios Nutricionais como a

Obesidade ou Desnutrição, etc.

(19)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 e 2. Manual de orientação. Departamento de Nutrologia. Segunda edição. Autores.

Sociedade Brasileira de Pediatria. 2008.

3. Patrícia Constante Jaime. Ministério da Saúde. PNAN. Política Nacional de Alimentação e Nutrição

4. Ministério da Saúde. PNAN. Política Nacional de Alimentação e Nutrição.

5. Objetivos de desenvolvimento do Milênio. (www.objetivosdomilenio.org.br)

6. II Pesquisa Nacional de Prevalência de Aleitamento Materno – Brasil 2009. Jornal de Pediatria. 2013

7. Organização Pan-americana de Saúde(OPAS)/Organização Mundial de Saúde.

http://biblioteca.planejamento.gov.br/biblioteca-tematica-1/textos/saude-epidemias- xcampanhas-dados-descobertas/texto-87-amamentacao.pdf

8. Medicina Ambulatorial: Condutas de atenção Primária Baseadas em Evidências. – Bruce B.

Duncan, Maria Inês Schimidt, Elsa R. J. Giugliani, Michael Schimidt Duncan, Camila Giugliani. Quarta edição 2013.

9. World Health Organization. Complementary feeding. In: World Health Organization.

Infant and young child feeding: model chapter for textbooks for medical students and allied health professionals, Geneva: WHO; 2009 p. 19-28.

10. Jones G, Steketee RW, Black RE, Bhutta ZA, Morris SS. How many childs deaths can we prevent this year? Lancet. 2003;362(9377):65-71.

11. Valle NJ, Santos IS dos, Gigante DP. Nutritional interventions and child growth among under-two-years-olds: a systematic review. Cad Saúde Pública. 2004;20(6):1458-67.

12. Shi L, Zhang J. Recent evidences of the effectiveness of educational interventions for improving complementary feeding practices in developing countries. J Trop Pediatr.

2011;57(2):91-8.

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