H üllt 1Q 10
SOBRE SCIENCIAS ACCESSORlAS.
Inllorescencia,suas leis,folhas florae«,cbracteas;toro,suas moditicaçõesmais importantes, disposiçãodos verlicillos floracs sobre elle,disco,nectarioscomexemplodeplantasnossas.
K
ALGUMAS
PROPOSIÇÕESsomit: SCIENCIAS MEDICAS.
A Elephantiasis dosGregosseráa mesmamoléstia queados Arabes? No easocontrariomarcara difTercuça
.
SCIENCIASCIRÚRGICAS
.
Determinaros ferimentos por armadefogo,quereclamào imperiosamente dadaestaindicaçãopelasédee naturezada lesão,deveráserimmcdiataaamputação? ,
QUEFOIAPRESENTADA A’
FACULDADE
DE MEDICINA DO
RIODE JANEIRO
E SUSTENTADA EMliDEDEZEMBRO DE1850 PERANTE
POR
<„
/
o<fe Jfíianctdco ,^
)toaoDOUTOREM.MEDICINAPELA MESMAEACULDADE NATURAL DORIO DE JANEIRO
FILHOLEGITIMODE
J o sé FranciscoD i o g o.
Mediou nataraMinisteretinterpret,ijuidquid nediteturrtfaeiat, al naturanonobtempriaina-
turanonimperat.
fBaonride praaimedica,LIT.I
.
Cap.i.
JRIO
DEJANEIRO
TYP
.
DE AGOSTINHODE FREITASGUIMARÃES & G.
"RUADO SABÀON
.
®13518 5
.CD
FACULDADE
DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO.DIRECTOR
OSR.DR.JOSH MARTINSI>ACRUZJORIM. LENTES PROPRIETÁRIOS
.
Sns.ORS.
1
.
"ANNO.Franciscode Paula Cândido,Examinador Francisco Freire Allemào,Examinador
.
.2."ANNO. Joaquim Yicenlc TorresHomem JoséMaurício NunesGarcia
PhysicaMedica.
I RotanicaMedica cprincí pioselementares de Zoo-
) logia.
ChimicaMedica,e princípios elementares de Mi-
neralogia.
Anatomia geralcdescripliva.
I
3."ANNO.
José Maurício Nunes Garcia LourençodeAssisPereirada Cunha
4
.
* ANNO.Anatomiagerale descripliva
.
Physiologie
.
LuizFranciscoFerreira,PresidenteSupplente. Pathologia externa. Joaquim José da Silva,Examinador
JoàoJosédeCarvalho
Pathologiainterna
.
Pharmacia , MatériaMedica,osnecialmonteaBra-
sileira,Tlterap., eArte de formular.
Operações,Anatomia tonog.,eApparclhos.
Partos,Moléstiadas mulheres pejadase paridas cdos meninosrecem
-
nascidos.5.°ANNO.
I
Cândido Borges Monteiro....
6.0ANNO.
I
ThomazGomes dos Santos. .
José Martins da Cruz Jobim. Hygiene,e Historiada Medicina. Medicinalegal.
a.*ao4.“
—
M.F.P.de Carvalho,Presidente..
Clinicaexterna,eAnal.pathol.
respecliva.r».oao6.
- —
ManoelValladàoPimentelLENTESSUBSTITUTOSClinicainterna.
,eAnat.pathol.respectiva.Francisco GabrieldaRocha Freire,Supplente..
Antonio Maria de MirandaCastro
I
Secçãode Scienciasaccessorias.José Bento daRosa.
.
AntonioFelixMartins SecçàoMedica
.
‘
I
SecçàoCirúrgica.SECRETARIO
.
O Sr.Dr.Luiz Carlosda Fonseca.
S D.M.de Azevedo Americano,Examinador
..
Luiz da Cunha Feijo
AFaculdadede Medicina nàoapprovanem desapprovaasopiniões emillidasnasThèses que lhe sào apresentadas.
4
M E U P A I
MEUMELHOR, E MEUPREDILECTOAMIGO
OILLUSTRISSIMOSENHOR
J O S É F R A N C I S C O D I O G O
A
M I X H YEXTREMOSA ECARIXHOSAMÂI
AILUSTR íSSIMASENIIORA
Depois
de Deos
, vós.A
A
MECS CAROS IRMAOS E IRMAAS
Pequena
prova
d»amor fraternal
quevos
consagro.A TODOSOSMEUS PAREM ES E AMIGOS
Sincera
express
ãode amizade .
AOSILLUSTRISSIMOS SENHORES PADRE JOSE’GOMES MARQUES ECUNHA
,
DIOGONÀNOELDEFARIA
,
CONEGOBALTHAZARFREIRE DE PAIVA,
CONEGO AGOSTINHO MARQUES DE GOÜYEA,
JOSE’ ANTONIO FERREIRA BASTOS,
AUGUSTOFRANCISCO OVLDAS,
IGNACIO JOSE'GARCIA,
DR.ADOLPHO MANOEL MCTORIO DA COSTAAZEVEDO
,
D».JOSE PAULO DEGOUVEA
,
LUCASANTONIO DE OLIVEIRAGATTA-PRETA,
VIRGÍLIO ARCHANJO DOSSANTOS,
Muilimitada provade amizade que vos tributo.
AOS MANESDE M E U S P A D R I N H O S OSILLUSTRISSIMOSF.EXCELLENTISSIMOS SENHORES BERNARDO DE SOUSA DIASELUIZ IGNACIO DE ARAUJOAZAMBUJA,
M I N H A M A D R I N H A
AILLUSTRISSIMA E EXCELLENTISSIMA SENHORA D
.
T H E R E Z A M A F A L D A L O P E S D I A SHuma lagrima de saudade
!AOS
DIGNOS PRESIDENTES D ESTA THESE
•"5 OSILU STRÍSSIMOS SENHORES DOUTORES
MANOELFELICIAXOPEHEIKADE CARVALHO
.
LCÏZFRANCISCOFERREIRA,
rci|ii<Mio
. mas
sinceropenlmrde amizadee
recoiiliecinienlo.
AOS
ILLUSTRISSIMOSSENHORES
.MANOEL JOSE’DACUNHA BASTOS,
JOSEDE ARAUJO COELHO, D»
.
LUIZ DA CUNHAFEIJO',Pequeno signaldereconhecimento e gratidão.
A
MEUSCOIXEGAS E AMIGOS
OSILLUSTRISS1MOSSENHORESDOUTORES UEKVASIO PINTO CÂNDIDOGOESE LARA, ANTONIO FERREIRA CARNEIRO,
JOSE’DONASCIMENTOGARCIADE MENDONÇA, FRANCISCO DEABREUESPÍNOLA,
FORTUNATOCORREADE AZEVEDO,
JOSE’THEODORO DASILVAAZAMBUJA,
Contai
com um cora
çãodevotado .
PONTO
DE
SCIENCES ACCESSORIAS .
Inflorescencia,
suas
leis,
folhas íloraes,
ebracleas; loro,suas modificações
mais importantes, disposição dos verticilloslloraessobreelle,disco,iieelarioscom
exemplo depiaulasnossas.
Meigasflores,gentis,quemvosnàoama’ Em vósinspiraçõeso bardoencontra, Devaneios <le amoraingénuavirgem, A abôlhao mel,ahumanidadeencantos, Odôres,nutrição,balsamoecôres.
Meigasflores gentis,quemvosnfloama* A.GONçALVESDIAS. Depois queovegetalnasce,cresce
,
ramifica-
se,
ecobre-
secom asfolhas,tomando assim melhor aspecto, masainda nào tem passado portodas as phasespelas quaescumprepassar,não temchegado áépocamaisimportante desua vida,épocaemqueovegetal,tendotocadoaméta de seudesenvolvimen
-
to,põe em exercício huma dasprincipaesfuneções; sim, lienainflorescencia queovegetal,cobertocomasflores,matizado de lindas côres,apresentaoqua
-
dromais hello,lie n essaépocaque elle serve deadorno á mulher aindaa mais Candida
,
queaformosèaosmelhoresjardinscsalões,nào sóporsuas va-riadas cores,comoporseu deliciosoaroma,lie nessaépoca qued’elle colhe oplinrmaceutico
,
hem comoalguns artistas,
muitasvantagens, he n’essa época emíimqueelle executaafuneçàomaisimportantede sua vida.
preenche»lim aque liedestinado,isto lie,areproducção. Entremosem materia.
Sendo ainflorescenciahumdos objectesde nossa thèseprincipiaremospor difinil
-
a.
Inflorescencia
,
lie oarranjooudisposiçãoqueasflores apresentàonocaule esuasramificações.
A inflorescenciaaffectaduasprincipaes formas:axilar ouindefinida,e ter
-
minal oudefinida
.
Inflorescenciaaxilar, heaquellaemqueasfloresnascem 12
«Insaxilasdefolhas domes
,
oubracleas,
continuandooeixoprincipalaoiu-
linito; esta ainda sechamacentripta, porqueodesabrocliamento das(lores principiadaperipheria paraocentro,oudebaixopara cima.
Inflorescenciaterminal
,
lieaquellaemquebemlonge do eixoprincipal,con-tinuar como naprecedente, liecoroada porumaflor
,
continuandooseixos secundários,
que também sãoterminados porhumaflor ;estaaindasechama centrífuga ,porqueodesabrochamento tem lugar docentropara perepherio.IJXFLORESCEIXCIA
AXILAR.
Flores axilares, sùo asquenascemnasaxilas das folhas, ou das bracleas
.
Alternas
,
asquenascem empontos alternados.
Oppostas
,
asquenascemempontos diametralmente oppostos.
Sesseis,asquenãotéempedunculovesivel
.
Pedunculadas
,
asque estão sustentadasporhum pedunculo.
Solitárias
,
asquenascem em numerodehuma emcadaaxila;como se ve naFigueira do inferno,
Daturastramonium,
L.
Solaneas.
Geminadas,asquenascemcm numerode duasem cada axila, Mendobi
.
Arachishypogœ a
,
L.
Leguminosas.
Verticilladas
,
asque nascem circulandohumponto docaule, formando humaespeciede anel,cujonumerovaria,esemprenaaxilade lolbas verticil-ladas ; Segurelha
,
Ocimam,
Labiadas,
liemedio do vaqueiro,
Ocimum Inctt-
nescens
,
Mart.
Labiadas.
He debaixo daforma deinflorescenciaaxilar
,
queamaiorpartedosvege-
laesapresentào suas flores,cila ollorece muitas variedadesque são referidas nosseguintesgenerös:
Cacho,generodo inflorescencia,compondo
-
sedebum eixoprimitivoalon-
gado,dandonascimento aeixossecundários terminados por humaflor,e
quasi da mesmaaltura ; Tamarindos,Tamarindus indica, /.
.
Leguminosas.
Cannafistula
,
Cassia fistula,
L.
Leguminosas.Corymbo simples
,
compõe-
sede eixossecundários,
tantomenores,
quantosâomaissuperiores
,
que,nascendodaspartes lateraes do eixoprimitivoche-
gâoquasi ámesmaaltura,formando humasuperficieconvexa; Alcanforeira
,
Camphora officinarum
,
tíauh.
Lauriveas.
Sertulaouumhellasimples
,
compõe-
sedc eixossecundários,
que,nascendodoapiee do eixo primitivo
,
eirradiando-
se,chegai»amesmaaltura ; Lingua5
(Uiucano
,
Eryngiumlinguatucani, Marl.Ombelliferas,
Japecanga,SmilaxSyringaides,(irieseb.Asparagineas
,
Erva docapilào,
Ilydrocolylebonariensis,
Lam.Ombelli feras
.
Espigá
,
compõe-
se«le umeixo primitivo alongado,
d'ondenascemflores sesseis; Ervamular,
oucurraleira,
Croton anti-
syphililicus,
Mart.Euphor-
biaceas, Velame docampo
,
Croton fulvus,
Marl,damesma familia,Erra de pepi,
Peliveria tetrandria,
Gom.Chcnopodeas.Amento
,
compõe-
setie lium eixoprimitivo alongado,d onde nascem flores sesseis,uniscxuaes,cujo eixodesarticulando-
se,
ficapendente;Aguaxima,
Pi-
.
persidœ folium,
Lk.Piperaceas,
Pariparoba,
Piperparthenium,
Mari,ePi-
mentadosíndios
,
ouNhandi,
Piper unguiculatum,
llz.damesma familia.Cone
,
lierepresentadoporhum eixoprimitivo alongado,d ondenascemflo-
ressesseis, nãodesarticulando
-
se seu eixo,suasbracteassão maiores, mais persistentes elinhosasquenogeneroprecedente;Cary,
Araucaria brasiliana Lamb.
Coni feras.Spadice
,
lierepresentadoporhumeixoprimitivo carnosoealongado,d’onde nascemflores unisexuaesincompletas,
cobertascomhumaspatliaantesdeseu desenvolvimento; MangarazouTaioba,
Caladiumpoecile,
Schott.
Aroidéas,
Manqarito,Calladium sagiltifolium
,
Vent,ePéde bezerroonTinhorào,Palla-
diumbicolor
,
Vent,damesma familia.Capitulo,compõe
-
sede flores sesseis,collocadasnoopice deprimidodo eixoprimitivo,formando humasuperficieconvexa; Ayapana,
Enpatorium Ayapana,
Vent.
Synanlhereas,Cravo de defunto,
Tagetesglandulifera Schra-
ub.damesma familia
.
Sycone,compõe
-
sede floressesseis unisexuaes,
collocadas ou nasuperficie«lehum receptaculo plano
,
ounasparedesdehummaisoumenosconcavo; Carapiá,
Drostcnia Brasiliensis,
Lam. Trticaceas.Paniculo, compõe
-
sedehum eixoprimitivo alongado,
desigualmenterami-
ficado;ospedúnculosinferioresmaiores,tornando
-
se menores, á medida quese observa mais para cima,all’ectandod’esta maneira a formapiramidal;Parahi-
ba
,
Simaruba versicolor,
S.Hil.
Putaceas,Marubá,Simarubaofjicinalis,
I),C
.
Putaceas,
QuinadoPemijo, Chinconaramijiana, S.Ilil.
Pubiaceas.Thyrso
,
affectaamesmadisposiçãoque oprecedente,
comadifierençaque ospedúnculos do centro sãomaioresqueosdasduasextremidades,tomando assima forma oval.O)rymbo composto,compõe
-
sede hum eixoprimitivo,
d’ondenascemei-
4
xossecundáriosramificadosemalturasdiversas; porém,chegandoquasi ao mesmo ponto,eofferecendo asflores huma superficie planaouconvexa: Alcan foreira
,
Camphora officinarum,ífauh.Laurineàs.
Umbella composta
,
herepresentadapor humeixoprimitivo,cujo apieedá origem a eixos secundários ramificados,
chegandoquasi d mesma altura;Linguade tucano,Eryngium língua tucam,Mart
.
Ombelliferas , Japecanga,
Smilax syringoides
,
Grieseb.Asparagineas.
Comparandoentre si osdiversos generösdeinflorescenciaque acabamos deexpor,vé
-
sequeellesnão differemsenãopelo desenvolvimentoouaborto de certos eixos,
e porsuasextensões relativas.Isto betãoverdade, quelie.
difficil darde cadahumd estesgenerösde inflorescenciahumadefiniçãoque nãosejahumtermo decomparaçãocomtoda outra:assimpóde
-
sedizerqueocachonãolie mais doquea espigade florespedicelladas; aespiga
,
hum cachode flores sesseis ; aumbella,hum cacho sem eixoprimitivo;ocapitulo, humcacho onde os eixossãosupprimidos,ouhumaespiga ondeoeixoprimi-tivonãoexiste,ouainda huma umbella sem raios; a umbella,humcapitulode de florespedicelladas; o amento, humaespiga,cujoeixoprimitivoficapen
-
dente;ospadice,huma espiga,cujoeixo primitivo tem tomadomaiordesen
-
volvimento
.
INFLORESCENCIA TERMINAL
.Cymo
,
compõe-
sede humeixoprimitivo,
terminadoporhumaflor,
tendonasuabase duas bracleas,daxilade cada huma d eliasnascehum eixosecun-
dário,terminadopor humaflor
,
acompanhadadeduas bracteas igualmeule,de cadahuma das quaes nascehumeixoterciário,offerecendoamesma disposi-ção; cassimpor diante; Sabugueiro
,
Sambucus australis,Chm.
Coprifolia-
reasyQuina do mato
,
ExoslemaCuspidalum,
S.Hil,
í ubiaceasf,
QuinadoItto dc Janeiro
,
Buena hexandra , Pohl,
Rubiaceas.
Estegenerodeinflores-cencia tomadiversos nomes
,
segundoonumeroderamificações ; assim cha-
ma-sedichotomo,quandotem duas ;trichotomo,quando tem très;tetracho
-
tomo
,
quandotemquatro,&c. ,
&c.'Este genera deinflorescencia tem algumas modificações importantes que vamos mencionar
.
Algumasvezes,
hum dosramossecundáriosaborta cons-
fantemente,simulando assim humcacho
,
porém différéemquenocimoo eivo secundário queseramifica,nãoherecto,
apresentaordinariamentehumase-
5
rieîle curvas
,
eemgeralasfloressãosituadasde hum mesmo lado,aquioeixoprimitivonãoseramifica
,
são eixosdeordens differentes,
que nascem bunsdosoutros,
successivamenteterminadospor huma flor,dá-seaestamo-
dificação onomedecymomonotomo
.
Outras vezesadisposiçãodos eixosse- cundários,terciários,
heamesmaqueno casoantecedente,
comadifferença queaqui,
áproporçãoqueoseixosnascem,
formãocomosprecedentes,ân- gulos progressivamentemaispronunciados,resultando daliiflearem voltados sobresimesmos,
formandona suaextremidadehuma crossa,
ficandoasflo- reslamliemde humsó lado,pelasemelhançaquetemcomacaudade hum scorpiáochamou-
secymoscorpioide.
Emalgunsgenerösdestainflorescen-
eia,asflores parecem sesseis,emconsequênciadoextremo encurtamento,li- cando assimcilasmuito aproximadas
,
nestecaso tomão onomedecymo contraindo.
DeCandolle
,
debaixodonomede inílorescenciasmixlas,
descrevealgumas que Richardasconsideracomopertencendoásindefinidas.
Algunsauctoresformãohumanovaespeciedeinflorescência,aque dão o nomedeanómalade queRichardnãofazmenção,porqueemsuaessência ellasnão sãomais do queindefinidas
,
poisquesuasfloressãoaxilares.
Vssimasinílorescenciasoppostasásfolhas
,
radicaes,
lateraes,extraousupra axilares,peciolar,
epiphyln,
não sãomaisdo queindefinidas,
emtodosestes generös asfloressãodeorigemaxilarcomovamosvèr.
ÍSas inílorescencias oppostasásfolhasquesãoempequenonumero
,
e emcircumstanciasdeterminadas
,
obotãoaxilarcrescemuito fortecrapidamente, apresentando todavia duas apparencias:elle parecesei'acontinuaçãodocaule,ooverdadeirolie lançado doladooppostoáfolha,e n este casoobotãoaxi
-
lar. desenvolvidoemramo
,
esubstituindoocaule,
temmenostendência que elleaflorescer promptamente,
centãoestasumidade docaulebancada dolado opposto,
a folhaabsorveproporcionalmentemuitosuecopara senutrir,
c começa aflorescer;assimpode-
secomprebendei*porestatheoria,
porqueo caulelie muitas vezesvoltadoemzig-
zagnasinílorescencias oppostasásfolhas.
luflorescenciaradical,heaquellaeniqueasflores parecemnascerda raiz,
porém este termonão deveser tomadosenão comosimples metaphora
,
por-
queasflores não nascemjamaissenãodo caule,eapalavrafloresradicaes
,
quer dizersomenteque ellasnascemperloda raiz
.
Ospedicello6sustentan- do humaúnicaflor,ou osramosfloraes,
quetrazemmuitas,
chamão-
se ra-dicaesemalgunscasos:\
.
%quandoocaule,sendohemc\idente,
estespedun-
2
r
»colos nascem(las axilasinferioressómente;2
.
°, quandoocaulehedetal ma- neiracurto cáflor da terra,
quesedistingue apenasda raiz; 5.
°, quando ocaule liesubterrâneo,eospedúnculos,
nascendodas axilas dasfolhas, que scáchãonoestadodeescamas,
sahemda terra,
parecendo d estamaneiraque tiràosuaorigemdarai/.
;-
í.0, quandoocaule,
posto quemuitolongo,lie oc-
culto debaixo daterra, ouagua ,e dá nascimentoaverdadeiras folhasque téein
,
comonoordinário,
pedúnculosaxilares. Assim,asdiversasflores cha-
madas radicaes
,
nàodiflerem dasfloresordinárias,quanto ásuaorigemana-
tómica.
Inflorescência lateralou extra
-
axilar,
éaquellaemqueasfloresparecemnascerdo caule forada axila das folhas;porémisto nãolie maisdo quehuma soldadura que bem seexplica; aquiopedunculo que nasce naaxilaécollado intimamentecomoramoquelhedá nascimento,entãoa flor
,
oufloresque trazem, parecem,
segundoa direcção,
nascer doramoondeasoldadura se termina.
Inflorescênciapeciolar
,
he aquellaemqueasfloresparecem nascer do pe-
ciolo dafolha
.
Este liehumcaso desoldaduraemsentidoinverso doprece-
dente ;opedunculoquenascena axilada folha,solda
-
sealgumasvezescomojHiciolo,eentãoafloroufloresquetraz,parecemnascer dopeciolonoponto onde a soldaduracessa
.
Inflorescencia cpipliyla.lieaquellaemqueasfloresparecemnascerdas fo
-
lhas; porém aquiasfloressãoainda axilares em suaorigem; porque pode ser aindahum casodesoldadura como noantecedente,ondeopedunculose solda muitointimamente ao longodopeciolo
,
eá nervura media dafolha,de maneiraqueaflorparece nascer dolimbo,nopontoondeasoldadura cessa, nestecaso,sc opedunculotraz algumasbracteosno seuapice,
cnaorigemdas flores,
estasbracteas parecemdodiscomesmoda folha.
Ouasfloresnascem dosramosfloraeslargos,dilatados,
verdeseachatados emforma de folhas; porém lie tãoverdade,
queoscorposquelrazemasflores destasplantassãora-mosenãofolhas, que,quando segue-se seudesenvolvimento subsequente,vè
-
setransformar gradualmente’em ramoscylindricos,carregadosmesmode ra
-
músculos semelhantes aosqueerãoprimitivamente.
Chamão
-
se leis dainflorescencia,
aordemou successãodaevoluçãodas flo-
res nosdiversosgenerösdeinflorescencia
.
Tendoo pedunculo toda analogia comosramos, poisque aquelle lie a terminaçãodeste
,
suaevoluçãohea mesma queadaramificação:eMa segue7
asmesmas leis,em ambassuceedem-seosmesmos phenomena
.
Osramossecundárioseterciários,&c
. ,
desenvolvem-
sedepois(laquellequelhe temdadoorigem
,
osbotões lateraescomeção adesenvolver-
se,
quandoaevoluçãodoseu ramoestá mais ou menoscompleta
.
Encontramos a mesmalei nos eixoslloriferos:cada flor deverá desenvolver-
seantes de todasaquellas, cujos eixos sãosecundáriosrelativamenteao daprimeira;segundo estes princípios, tica estabelecidaaprimeiralei:Asflores terminandoeixosdifferentes,sedes abrocharão pois,
na ordem de successão doseixos queastrazem.
Passemosaconsideraroeixo,tendosóramossecundários. Aproporção que seueixo cresce,suaspartes desenvolvem
-
se; assimseusbotõesseguemamesmaevoluçãodebaixoparacima,isto lie,tantomaiscèdo,quantosãomais inferiores.Aindaseobservaamesmaordem paraoseixosfloriferos secundá-
rios
,
nascendodo eixoprincipal; suaslloresdesenvolvem-
se tanto mais de-
pressaquantoestãomais em baixo,pelo que ficaconcluídaasegundalei: As floresterminandoeixos da mesma ordem
,
situadossobre hum mesmoeixoi'ommum,desenvolvem
-
sedebaixoparacima.Nóstemossuppostooscasosmais claros emqueainílorescencia liepouco ramificada
.
Figuremosocasoem queainllorencenciahe bumgrandenumero devezesramificada,oexamebernaiscomplicado:cm huma inílorescencia in-
definida
,
emqueeixos secundários,situadosemdiflerentesalturas,
trazendo flo-resdemuitosgráosdifferentes,pode
-
separa baixoachar floresmenosavançadas queoutras que lhesãosuperiores,oqueparececontrarioaevoluçãocentripta,
como sevèno paniculo
.
Cumpre observar quenestecasoocomplexodu in-
florescencianãolie maisdo(piearepetição de hum certo numero degrupos de floressemelhantes,dispostas sobrehumeixocommum;o casoquenósfigu-
ramosnão lie mais doqueareuniãodecachos sobrehummesmopedúnculo. Somos levadosaadmittir inflorescênciascompostas
,
ondepódc-
sedistinguirmuitas parciaes
,
cujaevoluçãosegueasmesmasleisquetemosexposto. Cada grupod’estain ílorescenciapode-
secompararcomhuma flor da inílorescencia simples.
Assim,temos chegado á terceira lei: Emhuma inflorescenciacompos-
ta
,
as inflorescencias parciaessequem,por sua evolução relativa,
as mesmasleis queas floresemhuma inflorescencia simples.
Aconteceordinariamentequensfolhas superiores mesmo quandonãotra
-
zemflores
,
sãomaispequenas,etéemseusentre-
nosmaiscurtos queasfolhasinferiores,oquedependedequecilassedesenvolvemmaistarde,erecebem menosnutrição
.
Este duplo effoitohe maisaugmentado.
seestasmesmasfo-
8
lhassuperiorestrazem humaflorna suaaxila, provavelmente porque esla flor attrálic a si huma partede sua nutrição
,
quesemisto teria sido empre-
gada cm tornar maiora folhaou alongar o entre
-
no; assim as folhasvãosollrcndomodificações,aopasso queseaproximão ássumidades do vege
-
tal,cestas modificaçõesquenasprimeirasconsistesónademinuiçãodovo-
lumeconservando todosos outros caracteres,nasultimas consiste na mudan-
ça de forma,devolume,consistência e coloração
,
ásprimeirasdá-
seonomede folhasfloraes
,
e ásultimasodebracteas.
N ãosendoasbracteasmaisdoque modificaçõesdasfolhas,ellasaffectão
aindaasuadisposição,assim as bracteaspodemseroppostas, verticilladas ealternas
,
cujosnomeshemexprimemporsi.
Quandoasbracteasestãodispostas em circulo symetrico
,
cmredordas flo-res
,
tomãoo nomedeinvolucro,
variandoonumerodasbracteas,comona Linguade tucano,
Eryngiumlinguatucani,
Marl.Ombelliferas,
Ervadoca-
pitão
,
llydrocotylc bonariensis,
Lam.
da mesmafamilia.Quando os eixosprimáriossãoramificados
,
ctrazem flores,
cujasbracteas aflectãoamesma posição,
dá-
seonomede involucélosaestas,
deixando-
seodeinvolucro paraasdos eixos primários;Lingua de tucano
,
Eryngiumlin-
guatucani
,
Mari,eErva docapitão,
llydrocotyle bonariensis,
Lam.
dasOm-
belliferas
.
Segundoonumero de bracteas de que se compõeos invólucros
,
ellestomão nomesdiversos,
assim elles são:triphylo,
quandocontém très;tetraphyllo.
quando contémquatro
,
ócc.
\sdiversasdisposiçõeseformasqueasbracteasaflectão,lhestéemfeitodar osseguintes nomes:
Cupula
,
quando o involucroacompanhaofruclo atéa épocadcsuamadu-re/a,cobrindo
-
oemparte,ou totalmentc ;ascupulas podem ser escamosas oufoliaceas:asescamosas, sãoformadas porpequenas escamas;foliaceas.sãoformadas porfoliolaslivres,ouadhérentes
.
involucro pericarpoide,caquelleque temaforma de pericarpo
,
occultai)do iuteirarncnteoslructos,
cabrindo-
sena suamadurezaparadeixal-ossaliir.
Calicula
,
lieoinvolucro queestámuitounido,
csemelhanteaocalice,
que por isso chama-
sc calico exterior; Silva,
RubusJamaiccnsis,
L.
Ilozaceas , Maloalisco,
Sphœ ralcea cisplalina,
S. Ilil.Quigombò de cheiro,
Hibiscus\behnoschus
,
L.eAlgodoeiro,tiossypiumvilifolium,
Lam.das Malvaccas.>patha, lieoinvolucro membranoso
,
queencerra huma ou muitas flores,!>
deseu desabrocliameuto;Hanannra daterra
,
Musu quesóapparecemdepoissapientum
,
L.
Musaceas.
Spatlia monophyla,lieaquecontém muasójieça;dyphila,aquccontnn duas,&c
:
Spalhacuculliforme
,
lieaquetemalurmade corneta.
Spathapetaloide
,
lieaqueliecolorida comoacorolla.
Spatlialinlioso,lieaquelem forte consistência, comosevènoCoqueiro de dendi
,
Elœis guinensis,
Jacq.Palmeiras,Côcodequaresma,Cocos flexuosa,
Mari,eAricuri,Cocosroronala
,
Mart,damesmafamilia.
Spatlia membranosu
,
lie aquelle molle,demuifraca consistência;llhui-
barbo docampo
,
Ferraria purgans.
Marl.Irideas,
Alhoordinário,
Allium sa-
tivum
,
L.
Liliaceas.
Segundoonumerodeíloresqueaspatliacontêm,cilapoderá ser unillora, quandocontiver huma;billora
,
quandocontiver duas,òcc.
Flores liaque, alémduspatliaprincipal queasinvolve,sãocobertaspor huma outra pequenaparticular,que se chamaspathillia
.
Asbructeasalléetão diversasformas ainda.
Vegetaeshaquesãodestituídosdos donsverticillosfloracsexternos
,
cque asbracteasofferecemhuma disposiçãoparticular queossubstituem, sevè nasÍlores das Gramincas:n essaflor,
porfórados orgãossexuaes, no-
ta
-
se:1 d u a spequenasescamas ou paleolos, collocados hum perto do outro,
do lado anterior da flôr,
membranosasou carnosas,algumas vezes sol- dadasem humaunica,
raras vezesem numero de très,formandooudeixan-dodeformarhum verticillocompleto; 2.°
,
duaspalbetasouescamasdisti-
cas,huma inferior ou externa marcadacombumnumeroimpçi*denervuras
,
outra interna csuperior,muitasvezesbifida no apieemareadacomduasou hum numeropardenervuras,sãoestasduas escamas que recebem degluina; 5.°
,
na suabaseaclmo-
seduas escamas,huma externaouinfe-
rior,outrainterna ou superior, constituindoolepicena
.
Qual lieacstructura«ias bracteas ?
Como acimadissemos,áproporçãoque examinamosbumvegetaldebaixo para cima
,
vemosquesuasfolhasgradualmenlelornão-
semenores,
mudãode forma
,
cde cor, porissoficafóradeduvidaqueasbracteasnãosendomais doquemodificações das folhas,mesmacstructuraque ellas; assimnosencontramosnasbracteasI,°, derme,essa membrana quereveste todasas partesdo vegetalexposta
como
onome
termo desuagraduação devem tera ouo
aepi
-
saoar d
4 0
almospherico
,
eque pódcalVeclar diversos cores; 2.
°,
vasosque snliimlodosra-
-ihumsó feixe
,
ramiíicão-
se em diversossentidos, formandohumtra-
;5.%parenchyma
,
|<iicsecompõe de diversas camadas de utriculosde I'ormavariada,
cde cor verde,
queenchemseutrama.
Omesmo podemos dizerrespeitoneslruclura das folhas lloraes.
Otorooureceptaculo propriodas flores
,
liehumaexpansãodo apice do pedunculo,d’onde nascemsuasdiversaspartes*O toroliegeralmenlo(talvezsempre)desprovido decsh
rior
,
ede tracheasnoseu interior,elle liecolorido de variadascores,bran-
eo,vermelho
,
amarello, ordinariamenteheverde,trazalgumasvezesglân-
dulasepellos,porémestes sãodehumanatureza muito differente dosquese achão sobre os outros orguos foliaceos
.
Otoro
,
cm hum grande numero deplantas,
liepoucoextenso,eextricta-mentereduzido ao espaçocircular estreito
,
que seacliaentreocalice,epistilo.Hedesta zona situada dchaixodoovário,que nascemaspetalaseestâmes,que porisso sechamãohvpoginios
,
easplantas quetrazemestaorganisação,tliala-
millores,n’estecasotodos osprincipaesorgãosdallor.calice
,
ovário,
producçõesdo toro,sãomui distinctes,e denenhuma maneiraadhérentes entre si.
Porémacontecemuitasvezes queotoroseextendeouparaolodo interiorsobreopistiloou seusustentáculo,
ouparaolodoexterior sobreoca- lice,ousohrehum eoutroao mesmo tempo,
conlrahindointimaadlierencia ou comhum d estesorgãos,oucom todos dons.
Otoroprolonga-
secm redor dopedunculomuito fino
,
quesustentaoovário,
eforma humaespeciedepeque-
nabainha
,
humas vezesmuito curta,outrasvezes tãolonga comoopedunculo,
etocando a base do ovário
,
como se observa noMendobi,
Avachis hypogwa,
!..Leguminosas
.
Nasauranliaceasotoroque lieespessoeglanduloso,seprolonga,cappliea
-
seinteiramentesobreascnrpellas verticilladasemembranosasd essasplantas, augmenlando
-
sccomofructo,
formaoinvoltorio glandulosoamarello,esem válvula quecontémascarpellas;nestesexemploshaprovasevidentesdeseu prolongamento, edeadlierencia do torosobre as carpellasoutaculo
.
mos em ma
miasno seuexte
-
c as
seususten
-
Osegundo caso queseencontra mais frequenlernentequeoprecedente,é aquelle em que otorolie adhérente
,
ecomocollado sohre abasedo calice;hedestaporçãodotoroque adhereaocalice
,
pétalas
,
asplantascomo quenascemosestâmese
queseda estaorganisaçãosãopor isso chamadas cali
-
em
I l
CYflores;comonestescasosa basedos estâmes lie Immpouco ncima da base do ovario
,
tem-
se dadoonomede perigynos; vé-
seestaadlierencia do toroso-
breabasedocalice naSilva,RubunJamaicensix
,
L.
Homecas. Aporçãodo torosoldadaao calice, apresentaaapparenciadehumamembranapctaloide.callosa, ouglandular
,
edifférécssencialmenteda porçãodo calicequenão está revestidad'estecorpo interior.
A consequência immediatad'estaadlie-
rencia dotoroao calice, lu*queassepalassãonecessariamentecohérentes, juntamenlcporsuabaseemhumcalicegamosepalo
.
Algumasvezesa adlie-
rencia do toro seprolonga muito longe sobre o calice, como nas saliea- rias,centàoaspetalasc estâmesnascem no alto do tubo;algumasvezesa
adlierencia se prolonga muito pouco,então aspétalaseestâmes nascemperlo dabase docalice, n’estcultimo casoqueseobservanasLeguminosaseTeribcn
-
tliaceas,liealgumasvezosdifticilde reconhcerpor outramaneira, senãopela analogia,seosestâmessàohipogynosouperigynos
.
Casos ha emqueaporção dotoro soldadaaocalice, lorna-seespessano seuapice,e forma humaespe-
ciededisco,d’ondeaspctalaseestâmesnascem,comoemmuitasHhamnadas
.
Acabamos de vôroqueacontece quandootoroadhereouaoovario
,
ouao calicesómente; examinaremosoque acontece quando adhere aos dons organs aomesmo tempo.Otoropóde serprolongadoccollocado sobreestesdonsor-gâos
,
sem queporissoestesdonsorgãossejãocollocados junlamente;lieoque seobserva,posto quede huma maneiraimperfeita: I.°,em algumas Legumi- nosas,ondeotoroadhereaocalicedolado onde trazestâmes,eprolonga-
sedooutroemhumapequena bainha,queenvolveabasedo ovario; 2
.
°,nasCapa-
rideadas,ondeotoroseprolongamuitoevidenlcmcnte sobreabase do eondeacontecemuitasvezesque adheretambém ábasedocalice
,
posto(pie por humprolongamento pouco apparente.Porémestaorganisaçàolie sobretudo vesivel nas Passifloras;otoro lieabi muitodesenvolvido,elleseapresenta ese solda debumlado sobreabasedo calice quelieforradocomhuma lamina petaloide,eabidánascimentoahuma oumuitasfileiras delileles coloridosmais ou menosiguaesentre sicomono Maracujá, Passifloramaliformes
,
A.Passifloras.
Salvo opequenonumero deexemplosqueacabamosde citar, aconteceem geral que,
(piando o toro adhereaocalicecovario,elle tendeasoldal-
osjuntamenteemtoda porçãodesuaextensãoondese acliãocontíguos;diz
-
seentãoqueoovariolieadhérenteaocalice
,
ouqueocalice lie adhérenteaoovario,
ousimplesmentequeestes orgãossão adhérentes; estasoldaduradosdousorgãososmaisseparadosovario.
12
não podeoperar
-
se senão pelauniãoile cada hum d elles comoorgãointermediário,
otororeduzidoa luuna lamina indistincte,
em toda parte soldada,
sedesenvolve acima,noponto ondeolimbo do calicelor-na-selivre;outras vezes elle formaliuma lamina adhérenteaolimbo do ca-
lice,queentão seprolongahum poucoemtubo; humasvezeselleseespessa
em humaespeciededisco
,
quecobreosováriosemparle,
equedánascimento aosestâmes,dosquaes diz-
se poucoexactaraentequesãoipiginieos,muitas vezesellenão seprolonga sensivelmente,
nemsobreotubo do calicenemso-
bre oovário
,
eentão aspétalascestâmes, nascemda linhacircular que se achano ponto de separaçãodoovário,
cdo limbodocalice.
Quando o toro se temalargado
,
c contém humgrande numero«le flores, tomao nomedereceptaculocominum,
phoranlho,
ouclinanlho,comoseob-
serva nasSynanthereas
.
Estereceptaculo pode ser alargadoeplano
,
como sevénoCarapiá, Dros-
lemaBrasiliensis
,
Lam,Urticaceas.
Elle lie mais ou menosconcnvo naFigueirabrancaougameleira
,
Ficusdo-
llaria
,
Mart.Urticaceas,
eGoajinguva,
Ficusanthelmintica,
Marl,da mesmafamília
.
Nestesdousúltimos casosoreceptaculolieperiforme,
tendonasua partesuperior humaaberturapor onde tem lugarafecundação,
asflores es-
tãoinseridasna superficie interna de suas paredes
,
quedesenvolvendo-
se,tornão
-
semuicarnosas,
eespessas,esãotomadasporfructos.NaSaudade docampo
.
Scabiosaarvencis,
L.
Dipisaceas,oreceptaculolie convexo.
0toropodeapresentar
-
se,
formando saliência nolundoda/lor,
servindo assim desustentáculo aopistillo,comona Silva,
Rubus Jamaicensis,
Veil. Rosaceas,
eentãotomaonomede gynophoro;ellerecebeonomedepoly-
phoro, quandocontém muitospistillos
.
Opecegueiro
,
Amygdalus Pérsica,
L.
Rosaceas, Amendoeira,
Amygdaluscommunis
,
L.
eGingeirabrava,
Prunus brasiliensis,
Cham,damesmafamilia,
aindanosfornecem exemplos degynophoro
.
Quando este sustentáculo contémnãosópistillos como estâmes
,
toma o iiomedcgynaudropliorocomonaRaonilha,
Vanillaaromaiica,
S.
Orchideas.
Antliophora
,
chama-
seosustentaculoquealémdepistillose estâmes,contém pétalas.
Considera-segeralmentehuma florcompletacomo formada pela successão
«le muitos verticillos dOrgãosdifferentes