Introdução à Auralização Introdução à Auralização
Cezar Monteiro Pirajá Neto Cezar Monteiro Pirajá Neto
cezar@ime.usp.br
cezar@ime.usp.br
Apresentação Apresentação
Baseado no artigo:Baseado no artigo:
M. Kleiner, B.-I. Dalenbäck, P. Svensson, "Auralization - An M. Kleiner, B.-I. Dalenbäck, P. Svensson, "Auralization - An
Overview", JAES Vol.41, pp861-875, Nov 1993.
Overview", JAES Vol.41, pp861-875, Nov 1993.
Pesquisa preliminar sobre minha área de Pesquisa preliminar sobre minha área de pesquisa
pesquisa
Estrutura da Apresentação:Estrutura da Apresentação:
IntroduçãoIntrodução
HistóricoHistórico
TécnicasTécnicas
ConsideraçõesConsiderações
Introdução Introdução
Auralização é o processo de renderizar o campo Auralização é o processo de renderizar o campo sonoro de uma fonte em um espaço, de modo a sonoro de uma fonte em um espaço, de modo a
simular uma sensação binaural em um posição simular uma sensação binaural em um posição
do espaço modelado.
do espaço modelado.
Foco em recriar a impressão aural das Foco em recriar a impressão aural das características acústicas de um espaço.
características acústicas de um espaço.
Preocupações:Preocupações:
Fidelidade SonoraFidelidade Sonora
DiretividadeDiretividade
Capturar características acústicas do localCapturar características acústicas do local
Histórico Histórico
Munich, década de 30 Munich, década de 30
Modelos físicos em escalaModelos físicos em escala
Alto-falantes customizados na gravaçãoAlto-falantes customizados na gravação
Reprodução de forma binauralReprodução de forma binaural
Fala como sinal de testeFala como sinal de teste
Métodos similares foram utilizados em Métodos similares foram utilizados em experiências no Japão
experiências no Japão
Evolução se deu graças ao Evolução se deu graças ao
Processamento Digital de Sinais
Processamento Digital de Sinais
Histórico (2) Histórico (2)
Meyer (1965) e Kleiner (1980) Meyer (1965) e Kleiner (1980)
Sistemas Auralização utilizando múltiplos Sistemas Auralização utilizando múltiplos alto-falantes
alto-falantes
Objetivo era simular reflexõesObjetivo era simular reflexões
Bech (1990) e Fincham (1991) Bech (1990) e Fincham (1991)
Refinaram o método para obter um Refinaram o método para obter um
posicionamento ótimo dos alto-faltantes.
posicionamento ótimo dos alto-faltantes.
Produtos Comerciais Produtos Comerciais
Yamaha e LexiconYamaha e Lexicon
Técnicas Técnicas
As técnicas baseiam-se em aproximações de As técnicas baseiam-se em aproximações de características.
características.
Problema está quantificar e até mesmo Problema está quantificar e até mesmo descrever audivelmente algumas dessas descrever audivelmente algumas dessas
aproximações.
aproximações.
Quatro técnicas básicas de auralização:Quatro técnicas básicas de auralização:
Fully Computed AuralizationFully Computed Auralization
Computed multiple-loudspeaker auralizationComputed multiple-loudspeaker auralization
Direct acoustic scale-model auralization Direct acoustic scale-model auralization
Indirect acoustic scale-model auralizationIndirect acoustic scale-model auralization
Foco nas técnicas que utilizam computação.Foco nas técnicas que utilizam computação.
Fully Computed Auralization Fully Computed Auralization
Tendência Hoje Tendência Hoje
Componentes: Componentes:
Computador com dados da fonte, sala e do Computador com dados da fonte, sala e do ouvinte
ouvinte
Programa com um modelo matemático das Programa com um modelo matemático das propriedades de transmissão
propriedades de transmissão
Fully Computed Auralization
Fully Computed Auralization
Fully Computed Auralization (2) Fully Computed Auralization (2)
Etapas: Etapas:
Cálculo da Cálculo da RIRRIR e da e da BRIRBRIR
Filtragem (Convolução)Filtragem (Convolução)
Cálculo da resposta impulsiva é simples Cálculo da resposta impulsiva é simples apenas em casos idealizados
apenas em casos idealizados
Quanto mais realista simulação, mais o Quanto mais realista simulação, mais o modelo se torna extremamente
modelo se torna extremamente complicado.
complicado.
Fully Computed Auralization (3) Fully Computed Auralization (3)
Cálculo da RIRCálculo da RIR
Predição da RIRPredição da RIR
Espelhamento
Ray-Tracing
ProblemasProblemas
Fenômenos como Dispersão e Difração.Fenômenos como Dispersão e Difração.
SoluçõesSoluções
FEM – Finite-Element MethodFEM – Finite-Element Method
BEM – Boundary-Element MethodBEM – Boundary-Element Method
Novos ProblemasNovos Problemas
Quantidade de elementos necessáriosQuantidade de elementos necessários
Fully Computed Auralization (4) Fully Computed Auralization (4) Absorção, Dispersão e Difração Absorção, Dispersão e Difração
Problema para programas baseados somente Problema para programas baseados somente na acústica geométrica.
na acústica geométrica.
AbsorçãoAbsorção
Dimensão da Superfície / Comprimento de OndaDimensão da Superfície / Comprimento de Onda
““Menos problemática”Menos problemática”
Complexidade da ReflexãoComplexidade da Reflexão
Materiais reativosMateriais reativos
Evitar superestimar Som Direto / Som ReverberanteEvitar superestimar Som Direto / Som Reverberante
Perceptivo (Maekawa e Sakurai)Perceptivo (Maekawa e Sakurai)
Fully Computed Auralization (4) Fully Computed Auralization (4)
Absorção, Dispersão e Difração (2) Absorção, Dispersão e Difração (2)
Dispersão e Difração Dispersão e Difração
Kleiner and KihlmanKleiner and Kihlman
Efeitos audíveis mesmo que em pequenas Efeitos audíveis mesmo que em pequenas proporções
proporções
Relação direta com a qualidade acústicaRelação direta com a qualidade acústica
Complicado de simularComplicado de simular
Uma solução é fazer uma “re-radiação”Uma solução é fazer uma “re-radiação”
Outra opção é fazer uso de dados dispersão Outra opção é fazer uso de dados dispersão medidos de várias superfícies
medidos de várias superfícies
Fully Computed Auralization (5) Fully Computed Auralization (5)
Cáculo da Cáculo da BRIRBRIR
Considera um ouvinte humanoConsidera um ouvinte humano
Casos idealizadosCasos idealizados
RIR -> BRIRRIR -> BRIR
Obtenção do Efeito BinauralObtenção do Efeito Binaural
Canal EstéreoCanal Estéreo
Cálculo da função de transferência de um modeloCálculo da função de transferência de um modelo
Medição através de um ouvinteMedição através de um ouvinte
Medição através de uma cabeça artificialMedição através de uma cabeça artificial
Fully Computed Auralization (5) Fully Computed Auralization (5)
Cabeça Artificial
Cabeça Artificial
Fully Computed Auralization (6) Fully Computed Auralization (6)
Convolução Convolução
Diretamente no domínio do tempoDiretamente no domínio do tempo
No domínio das freqüênciasNo domínio das freqüências
Problemas Problemas
In-head localizationIn-head localization
Back-front ambiguityBack-front ambiguity
Fully Computed Auralization (7) Fully Computed Auralization (7)
ApresentaçãoApresentação
BinauralBinaural
Transaural
Back-front confusionBack-front confusion
VantagemVantagem
Pode se utilizar grande quantidade de sinais de Pode se utilizar grande quantidade de sinais de entrada e RIR
entrada e RIR
DesvantagemDesvantagem
Tempo de processamento proporcional a essa Tempo de processamento proporcional a essa quantidade
quantidade
Computed Multiple-Loudspeaker Computed Multiple-Loudspeaker
Auralization Auralization
Compartilha todos os princípios da fully Compartilha todos os princípios da fully computed auralization
computed auralization
Componentes+ Componentes+
Sistema multi-canalSistema multi-canal
Delay e ReverberadoresDelay e Reverberadores
Computed Multiple-Loudspeaker Computed Multiple-Loudspeaker
Auralization
Auralization
Computed Multiple-Loudspeaker Computed Multiple-Loudspeaker
Auralization
Auralization (2) (2)
Vantagem Vantagem
Natural direcionalidadeNatural direcionalidade
Desvantagem Desvantagem
Necessidade do Necessidade do array array estar localizado em estar localizado em uma câmara anecóica.
uma câmara anecóica.
Alto-falantes pequenos e suficientesAlto-falantes pequenos e suficientes
Direct Acoustic Scale-Model Direct Acoustic Scale-Model
Auralization Auralization
Modelo acústico escalado Modelo acústico escalado
Ultra-sônicoUltra-sônico
ParedesParedes
VantagemVantagem
Naturalmente incluí os fenômenos como dispersão e difração.Naturalmente incluí os fenômenos como dispersão e difração.
ObservaçõesObservações
As vantagens só são válidas se o modelo acústico reproduz As vantagens só são válidas se o modelo acústico reproduz fielmente o original (paredes, fonte, ouvinte)
fielmente o original (paredes, fonte, ouvinte)
Conseqüência: O modelo e a auralização são aproximaçõesConseqüência: O modelo e a auralização são aproximações
ProblemasProblemas
Reproduzir características técnicas de microfones e alto-Reproduzir características técnicas de microfones e alto- falantes em escala reduzida.
falantes em escala reduzida.
Propriedades de absorção para reflexõesPropriedades de absorção para reflexões
Reproduzir propriedade de absorção do arReproduzir propriedade de absorção do ar
Direct Acoustic Scale-Model Direct Acoustic Scale-Model
Auralization
Auralization
Indirect Acoustic Scale-Model Indirect Acoustic Scale-Model
Auralization Auralization
Calcular Calcular BRIR BRIR através do modelo em através do modelo em escala reduzida
escala reduzida
No resto equivale ao No resto equivale ao Direct Acoustic Direct Acoustic Scale-Model Auralization
Scale-Model Auralization
Vantagens Vantagens
Diminuição de distorçõesDiminuição de distorções
Armazena somente as respostas impulsivasArmazena somente as respostas impulsivas
Possibilidade de compensar perdas pelo arPossibilidade de compensar perdas pelo ar
Indirect Acoustic Scale-Model Indirect Acoustic Scale-Model
Auralization
Auralization
Considerações Sobre o Material Considerações Sobre o Material
para Auralização para Auralização
Caracterização da Fonte Caracterização da Fonte
Alto-falanteAlto-falante
Fontes NaturaisFontes Naturais
Diretividade Diretividade
Reichardt e Kussev Reichardt e Kussev
Verificação da Auralização Verificação da Auralização
Que se espera ? Que se espera ?
Simulação aceitávelSimulação aceitável
Simulação exataSimulação exata
Inteligibilidade da fala (1980) Inteligibilidade da fala (1980)
Comparação entre uma gravação binaural Comparação entre uma gravação binaural e a auralização do
e a auralização do setup setup
Comparação a partir da audição alternada Comparação a partir da audição alternada entre trechos auralizados e reais.
entre trechos auralizados e reais.
Outras considerações Outras considerações
Performance no cálculo da Performance no cálculo da RIR RIR e e BRIR BRIR
Padronização de Interface Padronização de Interface
Binaural ou Transaural x Multicanal Binaural ou Transaural x Multicanal
Redução de dados Redução de dados
Usos da Auralização Usos da Auralização
Treinamento e Estudos Treinamento e Estudos
Predição de ruído Predição de ruído
Sistemas de Realidade Virtual Sistemas de Realidade Virtual
Jogos Jogos
Melhorar sistemas em aviões e carros Melhorar sistemas em aviões e carros
Conclusão Conclusão
Auralização é útil graças ao advento dos “super”-Auralização é útil graças ao advento dos “super”- computadores pessoais e softwares
computadores pessoais e softwares
Junto com novas implementações em hardware a Junto com novas implementações em hardware a
auralização vai se tornar uma poderosa ferramenta para auralização vai se tornar uma poderosa ferramenta para
simulação de salas e geração de evento aural simulação de salas e geração de evento aural
Demonstrações convincentes tem sido feitas.Demonstrações convincentes tem sido feitas.
Verificação dessas demonstrações é que deixa a Verificação dessas demonstrações é que deixa a desejar
desejar
Auralização combinada com reprodução transaural e Auralização combinada com reprodução transaural e controle ativo do campo sonoro deve possibilitar que a controle ativo do campo sonoro deve possibilitar que a
auralização saia dos laboratórios.
auralização saia dos laboratórios.
Existem várias aplicações interessantes, como Sistemas Existem várias aplicações interessantes, como Sistemas de Realidade Virtual.
de Realidade Virtual.
Referências Referências
M. Kleiner, B.-I. Dalenbäck, P. Svensson, M. Kleiner, B.-I. Dalenbäck, P. Svensson,
"Auralization - An Overview", JAES Vol.41,
"Auralization - An Overview", JAES Vol.41, pp861-875, Nov 1993.
pp861-875, Nov 1993.
Lia Kortchmar, “Sound Quality In Workplaces”, Lia Kortchmar, “Sound Quality In Workplaces”, COPPE/URFJ, April 2000.
COPPE/URFJ, April 2000.