Ôpa! Aqui é o Rodrigo!
Seria ótimo se você imprimisse isso em uma folha de papel e memorizasse pelo menos as quatro progressões de acordes mais populares. Como eu disse no vídeo, esse conhecimento é capaz de transformar um músico em alguém capaz de tirar músicas de ouvido, ou até mesmo compor músicas completamente novas. Espero que aproveite esse conhecimento ao máximo!
Esta lição é para violonistas iniciantes que procuram uma maneira fácil de aprender um monte de músicas rapidamente. Há um monte de exceções a essas diretrizes, mas nós não estamos tentando mostrar uma coleção abrangente de progressões de acordes aqui.
Em vez disso, vamos usar a regra 80/20 (o Princípio de Pareto - 20% do seu trabalho produz 80% dos seus resultados) e estudar as quatro progressões de acordes mais comuns usadas em milhares de músicas.
Depois de ter essas progressões básicas na ponta dos seus dedos, você vai achar simples adaptá-las a uma das exceções. Talvez um par de os acordes seja invertido, ou ele comece no meio.
Aqui está o que vamos discutir:
- Os quatro progressões de acordes que você irá usar em milhares de canções; - Vou tratar de questões comuns sobre o assunto;
- O que fazer com esta informação, agora que você a tem;
- As tonalidades mais comuns em que você deve praticar essas progressões;
- Dicas e ideias para compositores. Vou te dar estas progressões em numeral romano (ou formato Nashville) para que possam ser transpostos para qualquer tonalidade. Os exemplos de acordes serão para a tonalidade de C (Dó) maior .
A progressão de Uso Geral
Em qualquer tonalidade, o I , IV e V acordes (por exemplo, C , F e G ) são chamados os acordes primários e eles formam a maior parte de muitas progressões. Portanto, a sua primeira progressão será qualquer combinação desses acordes:
I IV - "Imagine" do John Lennon our "Everybody Talks" do Neon Trees.
I V - "The Gambler" do Kenny Rodgers ou "Where Everybody Knows Your Name" do "Cheers." I IV V I - "Basket Case" do Green Day ou "You're Beautiful" do James Blunt.
A progressão do Pop
Esta próxima progressão de acordes é a mais usada em toda a música pop como evidenciado pelo vídeo Axis Of Awesome's " 4 Acordes ".
IV Vi IV (C G Am F) - " Time After Time ", da Cyndi Lauper , " Someone Like You ", da Adele , “Juras de Amor, do Bruno e Marrone, e inúmeras outras canções. Há uma variação comum dessa progressão que vai de vi IV IV .
É exatamente a mesma progressão, mas começando pelo vi ( Am ) e seguindo a progressão - " Complicated ", de Avril Lavigne , " Grenade ", de Bruno Mars ou "What If God Was One of Us?" por Joan Osbourne .
A progressão do Jazz
Um zilhão de músicas em Jazz estão construídas sobre essa progressão: ii VI (Dm G C) - " Satin Doll ", de Duke Ellington ou " Autumn Leaves ". Ela também é vista no mundo pop em músicas como " Boyfriend ", de Justin Bieber e partes de " Bohemian Rhapsody ", do Queen . Nunca mais você vai ver esses dois artistas mencionados na mesma frase.
A Progressão da Década de 1950
Esta progressão de acordes e sua variante foram bem usadas na década de 1940 e 1950, tanto para balada e músicas uptempo.
I vi V ii (C Am Dm G) - " Sherry ", de The Four Seasons ou "Fool on the Hill ", de The Beatles . Eu vi IV V (C Am F G) - "Hallelujah ", de Leonard Cohen ou "Poor Little Fool ", de Ricky Nelson . A única diferença entre essas duas progressões é o Dm (no primeiro) e do F (no segundo). Dm e F compartilham duas das mesmas notas ( F e A ), tornando-as substituições comuns para a outra.
Perguntas Frequentes
Por que essas progressões são usadas com tanta frequência invés
de outras possibilidades?
- Porque elas funcionam. Isso não quer dizer que cada canção escrita com estas progressões de acordes, vai ser um sucesso. Mas a composição de música popular é basicamente um equilíbrio delicado entre fazer algo que pode ser considerado novo e fresco, e ainda manter o som confortável que dá ao ouvinte algo confortável e familiar para se engajar e gostar na música.
Como pode duas músicas usar uma progressão de acordes comum
e soar tão diferentes?
- Os acordes são apenas uma parte do que constitui uma canção. Temos muitas outras ferramentas à nossa disposição para criar sons diferentes com os mesmos ingredientes antigos, tais como:
Tocar em tonalidades diferentes - ou seja, Fá maior , em vez de Dó maior .
Arranjo - Quais os instrumentos estão sendo usados para tocar as notas do acorde em que partes e como eles são misturados na gravação?
Extensões de acordes - Adicionando 7ª, 9ª, 11ª, 13ª, e outras alterações de um acorde que podem dar-lhe um som drasticamente diferente, mesmo se as relações básicas forem as mesmas.
Ritmo - Ouvintes seguem ritmos antes de qualquer outra coisa. Assim, alterando-se o groove, você pode fazer coisas velhas parecerem novas outra vez.
Melodia - Existem inúmeras melodias que podem ser tocadas em uma determinada
progressão de acordes, todas fazendo a música parecer nova. Você vai encontrar períodos da história da música onde as melodias e ritmos foram muito reciclados. (como atualmente). Letra - Acima de tudo, o que realmente torna um ouvinte conectado e fã de uma canção é a letra.
As tonalidades que você deve praticar
A beleza do sistema numeral romano (ou Nashville) é que ele é fácil de transpor a qualquer tonalidade que você precisa. Mas, novamente, lembrando da regra 80/20, foque apenas nas tonalidades mais comuns quando praticar essas progressões. Uma vez que você praticar nessas tonalidades, será mais fácil usar outras tonalidades.
Dicas e Ideias para Compositores
Como compositor, você tem a opção de usar essas progressões ou não. Na minha opinião, se trata de como você quer desafiar o ouvinte. Que muitas vezes se resume a um equilíbrio entre a letra e a música.
Se você está escrevendo letras que podem ser difíceis para o ouvinte acompanhar, talvez seja interessante usar alguma progressão mais simples, assim seu ouvinte não vai ficar
desconfortável tentando entender a expressão da progressão e a letra ao mesmo tempo. Se, no entanto, você está escrevendo uma música onde você quer que a música seja o centro das atenções, mesmo que seja uma peça instrumental ou algo com uma letra que é fácil de compreender, então você pode colocar uma progressão de acordes mais desafiadora no seu arranjo musical.
Você pode criar uma música com letras complexas e música complexa? Claro que você pode! Você pode fazer o que quiser. Veja como o seu público responde e “manda ver”!
Agora você tem as 4 progressão de acordes mais comuns, algumas ideias de canções de amostra, e as tonalidades mais comuns que você deve praticá-las.
Progressões de Acordes para Praticar
Nota: Todos os exemplos são apresentados na chave de C. PROGRESSÃO: I-IV
Exemplo: C F
Comentários: Ela não fica muito mais simples do que isso, apenas a tônica (I) e subdominante (IV) cicladas de novo e de novo.
PROGRESSÃO: IV Exemplo: C G
PROGRESSÃO: I-IV-V Exemplo: C F G
Comentários: Esta é provavelmente a progressão de acordes mais comum na música popular. Quando as pessoas falam de "rock and roll de três acordes," estes são os três acordes que eles estão falando.
PROGRESSÃO: I-IV-V7 Exemplo: C F-G7
Comentários: Semelhante à progressão anterior, com o aumento da tensão no acorde de sétima dominante.
PROGRESSÃO: I-IV-IV Exemplo: C F C G
Comentários: A variação na progressão I-IV-V, mas com uma tónica adicional (I) de acorde entre a subdominante (IV) e dominante (V).
PROGRESSÃO: I-IV-I-V7 Exemplo: C F C-G7
Comentários: O mesmo que a progressão anterior, mas com o aumento da tensão do acorde de sétima dominante.
PROGRESSÃO: I-IV-V-IV Exemplo: C F G F
PROGRESSÃO: IV-vi-IV Exemplo: C G-Am-F
Comentários: Esta progressão é mais uma de rolamento, bom para repetir uma e outra vez. (Isso é por causa de cadência plagal do término onde o IV repete voltando para o I.)
PROGRESSÃO: I-II-IV-V Exemplo: C-Dm-F G
Comentários: Esta progressão tem um movimento ascendente constante, resolvida com uma cadência perfeita na repetição de volta para I. Ele também pode ser tocado com um V7 em vez do acorde padrão V.
PROGRESSÃO: I-II-IV Exemplo: C-Dm-F
Comentários: Esta é uma variação da progressão anterior, com uma cadência plagal suave no final (IV vai diretamente para o I, sem envolver V). Tal como acontece com todas as
progressões que terminam com uma cadência plagal, esta progressão tem uma sensação de rolamento e soa como se pudesse seguir subindo e crescendo, como um círculo gigante.
PROGRESSÃO: I-vi-ii-V Exemplo: C-Am-Dm G
Comentários: Esta foi uma progressão muito comum na música popular da década de 1950, a base de numerosas canções doo-wop e jazz. É também a progressão de acordes por trás da música do Gershwin "I Got Rhythm" e, por vezes, é referida (especialmente nos círculos de jazz) como a progressão "I Got Rhythm".
PROGRESSÃO: I-VI-IV-V Exemplo: C-Am-F G
vezes; é uma progressão muito útil. (Você também pode tocar com um V7 no final, em vez de um acorde V simples.)
PROGRESSÃO: I-vi-ii-IV-V7 Exemplo: C-Am-Dm-F-G7
Comentários: Esta variação na progressão "I Got Rhythm" tem mais de uma sensação de rolamento por causa da sequência de vi-ii-IV no meio.
PROGRESSÃO: I-vi-ii-V7-ii Exemplo: C-Am-Dm-G7-Dm
Comentários: Esta é outra variação da progressão "I Got Rhythm", com um acorde ii adicional espremido entre o V final eo retorno ao eu, e com o acorde V jogado como um sétimo dominante. Ao adicionar o acorde ii entre a V7 eo I (no início da seguinte progressão), quase de passagem, que leva a borda fora a cadência perfeita e faz com que a progressão se sentir um pouco mais suave.
PROGRESSÃO: IV-I-IV-V Exemplo: F C F G
Comentários: Como esta progressão mostra, você não tem que começar a sua progressão de acordes na tônica. Essa progressão tem um pouco de natureza de rolamento, mas também um pouco de natureza sem solução. Você pode continuar a repetir esta progressão (partindo do V de volta para o IV) ou terminar a música, levando a progressão para a origem em um acorde I.
PROGRESSÃO: II7-V7-I Exemplo: Dm7-G7-C
Comentários: Esta progressão é bastante popular no jazz, tocando com ou sem as sétimas. Às vezes, algumas peças de jazz percorrem esta progressão em uma variedade de tonalidades, frequentemente utilizando o ciclo das quintas para modular através das tonalidades. Esta progressão é também frequentemente tocada no final de uma frase em muitas músicas de jazz.
PROGRESSÃO: I-IV-I-IV-V7-I Exemplo: C F C-G7-F C
Comentários: Esta progressão de 12 bar é chamado de progressão de blues. A progressão de blues não é relegado apenas ao blues, no entanto; você vai encontrar essa forma usada em muitos de jazz e músicas populares também.
PROGRESSÃO: I-IV-vii °-iii-vi-ii-VI Exemplo: C F-Bdim-Em-Am-Dm-G C
Comentários: Esta progressão é chamada "ciclo das quintas", porque cada acorde é uma quinta diatônica acima do acorde seguinte. Isso faz com que cada acorde funcione como um tipo de acorde dominante para o próximo acorde, mas em uma função diatônica. Os círculos de progressão voltam em torno de si mesmos, sempre voltando para o acorde tônico.
OK, algumas dessas progressões utilizam termos que talvez você ainda não conheça, mas isso não impede você de dar uma “espiadinha” nos conhecimentos intermediários de violão.
