LEI MUNICIPAL Nº. 1.420, DE 16 DE JUNHO DE 2011.
Dispõe sobre as Diretrizes para Elaboração da Lei Orçamentária Anual – LDO do exercício financeiro de 2012, na forma que indica e dá outras providências.
A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE LAURO DE FREITAS, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e, em consonância com o art. 81, § 10, inciso II da Lei Orgânica do Município LOM, regulamentado pela emenda à LOM Lei Orgânica Municipal n.º 02 de 27 de setembro de 2005,
Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS, Estado da Bahia, aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Em cumprimento ao disposto no artigo 165, § 2º da Constituição Federal de 1988, combinado com os artigos 62 e 159, § 2º da Constituição Estadual, ao artigo 81, § 10, inciso II, da Lei Orgânica do Município de Lauro de Freitas e as normas da Lei Complementar Federal, nº. 101, de 04 de maio de 2000 (LRF), ficam estabelecidas as Diretrizes Orçamentárias do Município para o exercício financeiro de 2012, que compreende: I as prioridades e metas da Administração Pública Municipal; II organização e estrutura dos orçamentos; III das Diretrizes para Elaboração e Execução da Lei Orçamentária Anual do Município; IV as metas fiscais; V disposições sobre despesas de pessoal e encargos sociais; VI orçamento participativo; VII disposições sobre alterações na legislação tributária municipal; VIII. administração da dívida pública municipal e operação de crédito; IX disposições finais. CAPÍTULO I DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL Art. 2º. Constituem diretrizes gerais para a Administração Pública Municipal:
I redução da pobreza e a garantia dos direitos fundamentais da população através de programas na área social; II realização de programas de segurança com outros entes públicos e privados, buscando a redução dos índices de violência no município; III – viabilizar ações que possibilitem o fomento da geração de emprego e renda; IV maior transparência dos atos públicos, inclusive por meio eletrônico; V valorização e capacitação do setor público municipal, buscando maior eficiência e a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos;
VI envidar esforços estratégicos e financeiros com vistas á otimização da estrutura administrativo, objetivando a redução de despesas;
VII austeridade na gestão dos recursos públicos e consolidação do equilíbrio fiscal, através do controle das despesas, sem prejuízo da prestação dos serviços públicos ao cidadão;
VIII desenvolvimento de ações que possibilitem a melhoria dos serviços de transporte e trânsito urbano do município;
IX obtenção de níveis satisfatórios de arrecadação tributária municipal, através da instituição e regulamentação de todos os tributos que sejam de sua competência tributária, bem como estabelecimento de sistemas adequados de fiscalização, arrecadação, controle e cobrança de tributos e da dívida ativa.
Art. 3º As prioridades da Administração Pública Municipal para o exercício de 2012 deverão estar de acordo com a Lei Municipal n.º 1.362 de 01 de dezembro de 2009 (PPA 2010/2013), e atendidas às despesas que constituem obrigação constitucional ou legal do Município e as de funcionamento dos órgãos e entidades que integram os orçamentos fiscal e da seguridade social são as constantes do Anexo I desta Lei.
§ 1º As prioridades e metas da Administração Pública Municipal devem refletir, a todo tempo, os objetivos da política econômica governamental, especialmente aqueles que integram o cenário em que se baseiam as metas fiscais, e também da política social.
§ 2º Com relação às prioridades estabelecidas neste artigo, observarseá, ainda, o seguinte: I suas dotações poderão sofrer alteração para financiar créditos adicionais, salvo após justificativa circunstanciada pelo titular do órgão responsável pela implementação das prioridades pertinentes e autorização do Chefe do Poder Executivo;
II em caso de necessidade de limitação de empenho e movimentação financeira, os órgãos e entidades da Administração Pública Municipal deverão ressalvar, as ações que constituam metas e prioridades estabelecidas nos termos deste artigo.
CAPÍTULO II ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS ORÇAMENTOS Art. 4º. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), relativa ao exercício financeiro de 2012, será encaminhada pelo Poder Executivo Municipal à Câmara Municipal de Vereadores, até o dia 30 de setembro de 2011 (sextafeira), em consonância com o art. 5º, da Lei Complementar Federal nº. 101, de 04 de maio de 2000 (LRF), além da mensagem e do respectivo projeto de texto de lei, será composta de: I mensagem do executivo; II projeto de lei; III quadros orçamentários consolidados; IV anexo do orçamento fiscal e seguridade, conforme Lei Federal no. 4.320 de 1964; V anexo da Lei Complementar Federal no. 101, de 2000, artigo 5º. E VI informações complementares.. Parágrafo único Apreciado pela Câmara Municipal no prazo legalmente estabelecido, será devolvido para sanção da Prefeita apenas o Projeto de Lei Orçamentária Anual.
Art. 5º. A despesa orçamentária, com relação à classificação funcional e institucional programática, será detalhada, conforme previsto na Lei Federal n.º. 4.320 de 1964, segundo o esquema atualizado pela Portaria n.º 42 de 14 de abril de 1999, observados os seguintes títulos e conceitos:
I Função nível máximo de agregação das ações desenvolvidas pelo Setor Público; II Subfunção nível máximo de agregação de um subconjunto de ações do Setor Público; III Programa o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no PPA Plano Plurianual; IV Atividade um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo continuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;
V Projeto instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais normalmente resulta um produto que concorre para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação de governo;
VI Operação Especial as despesas não contribuem para a manutenção, expansão e aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
VII Transposição – o deslocamento de uma categoria de programação de um órgão para outro, pelo total ou saldo; VIII Remanejamento – a mudança de dotações de uma categoria de programação para outra no mesmo órgão; IX Transferência – é o deslocamento de uma categoria de programação, de uma função de governo para outra, ou de um órgão para outro para atender passivos contingentes;
X Reserva de Contingência – a dotação global sem destinação específica a órgão, unidade orçamentária, programa, categoria de programação ou grupo de despesa, que será utilizada como fonte para atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos; XI Passivos Contingentes – questões pendentes de decisão judicial que podem determinar um aumento da dívida pública, se julgadas procedentes ocasionará impacto sobre a política fiscal, a exemplo de ações trabalhistas e tributárias; fianças e avais concedidos por empréstimos; garantias concedidas em operações de crédito, e outros riscos fiscais imprevistos;
XII Créditos Adicionais – as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas que modifiquem o valor original da Lei de Orçamento;
XIII Crédito Adicional Suplementar – as autorizações de despesas destinadas a reforçar projetos ou atividades existentes na Lei Orçamentária, que modifiquem o valor global dos mesmos;
XIV Crédito Adicional Especial – as autorizações de despesas, mediante lei específica, destinadas à criação de novos projetos ou atividades não contemplados na Lei Orçamentária;
XV Crédito Adicional Extraordinário – as autorizações de despesas, mediante decreto do Poder Executivo e posterior comunicação ao Legislativo, destinadas a atender necessidades imprevisíveis e urgentes em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública;
XVI Unidade Orçamentária consiste em cada um dos Órgãos, Secretarias, Entidades, Unidades ou Fundos da Administração Pública Municipal, direta ou indireta, para qual a Lei Orçamentária consignam dotações orçamentárias específicas;
XVII Unidade Gestora Unidade Orçamentária ou Administrativa investida de competência e poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou decorrentes de descentralização;
Art. 6º. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) do município de Lauro de Freitas visa manter o equilíbrio entre receitas e despesas, compreendendo:
I O Orçamento Fiscal (F) dos Poderes Legislativo e Executivo do Município, seus fundos, órgãos e entidade da administração direta;
§ 1º. Os orçamentos evidenciarão obrigatoriamente os Programas de Trabalho dos órgãos e das entidades da Administração Pública Municipal. § 2º. Os programas de trabalho, a que se refere o parágrafo anterior, demonstrarão, por estrutura programática da despesa, as aplicações agregadas em Ações de Manutenção e Ações de Ampliação. Art. 7º. A LOA Lei Orçamentária Anual obedecerá à orientação da Constituição Federal, da Lei Federal n.º. 4.320 de 1964, da Lei Complementar Federal n.º. 101 de 2000 (LRF) e desta Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e guardará compatibilidade com o modelo adotado pela União. Art. 8º. O anexo dos orçamentos fiscal e da seguridade social será composto de quadros ou demonstrativos, com dados consolidados e isolados, inclusive dos referenciados no art. 22 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, observadas as alterações posteriores, conforme a seguir discriminados: I a receita e despesa, segundo as categorias econômicas, de forma a evidenciar o déficit ou superávit corrente, na forma do Anexo I integrante da Lei Federal nº 4.320/64;
II a receita, por categoria econômica, fonte de recursos e outros desdobramentos pertinentes, na forma do Anexo II integrante da Lei Federal nº 4.320/64;
III da despesa, segundo as classificações institucional, funcional, por programa e por categoria econômica, grupo de despesa e modalidade de aplicação, que demonstra o Programa de Trabalho dos órgãos e entidades da Administração Pública Municipal; IV demonstrativo dos recursos a serem aplicados em programas de saúde, para fins do disposto na Emenda Constitucional nº. 29, de 13 de setembro de 2000; § 1º Os anexos da Lei de Responsabilidade Fiscal referidas no inciso III, do caput deste artigo compreenderão as seguintes tabelas explicativas: a) Demonstrativo de Compatibilidade; b) Demonstrativo de Compensação e Renúncia de Receita; c) Demonstrativo de Reserva de Contingência; d) Despesas relativas à dívida e as Receitas que as atenderão. § 2º A receita será detalhada, na proposta, na Lei Orçamentária Anual e em seus créditos adicionais, de forma a identificar a arrecadação segundo as naturezas da receita e fontes de recursos, de acordo com o esquema constante da Portaria Conjunta STN/SOF nº 2, de 6 de agosto de 2009, da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, observadas suas alterações posteriores e demais normas complementares pertinentes.
Art. 9º. A Lei Orçamentária Anual (LOA) compreenderá todas as receitas e despesas, quaisquer que sejam as suas origens e destinação.
§ 1º Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por antecipação de receita e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
§ 2º Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. § 3º Os recursos provenientes de convênios, consórcios e contratos de qualquer natureza serão obrigatoriamente incluídos na lei orçamentária. § 4º Os Fundos Municipais, legalmente instituídos, integrarão os Orçamentos de seus órgãos ou entidades gestoras, em Unidades Orçamentárias específicas, de modo a evidenciar o princípio constitucional de sua integração à Lei Orçamentária Anual (LOA).
Art. 10. Além da observância das prioridades e metas fixadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considerando o artigo 45 da Lei Complementar Federal, n.º. 101, de 2000 (LRF), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e seus créditos adicionais, somente incluirão projetos novos e despesas obrigatórias de caráter continuado desde que:
I as obras inacabadas tiverem sido contempladas com recursos orçamentários; II contempladas as despesas de conservação do patrimônio público;
III comprovada sua viabilidade técnica, econômica e financeira através de quadros demonstrativos; IV os recursos alocados viabilizarem a conclusão de uma etapa ou a obtenção de uma unidade completa, considerando as contrapartidas exigidas quando da alocação de recursos federais, estaduais ou de operação de crédito; V adequadamente atendidos todos os projetos em andamento. § 1º Para fins de aplicação do disposto neste artigo, serão entendidos como conservação do patrimônio público as ações, independente de sua classificação orçamentária, relacionadas, dentre outros, com os seguintes objetivos: 1 Conservação e recuperação de Unidades Escolares; 2 Conservação e recuperação de Unidades de Saúde; 3 Conservação de cemitérios, praças públicas, redes de iluminação pública; 4 Conservação de Unidades Administrativas. § 2º Entendese como obras inacabadas aquelas cuja execução, até 30 de junho de 2011, não ultrapassarem 50% (cinqüenta por cento) do seu custo financeiro contratado. § 3º Para fins de aplicação do disposto no caput deste artigo, serão entendidos como projetos em andamento aqueles cuja execução financeira, até 30 de abril do exercício em curso, ultrapassem a 15% (quinze por cento) do seu custo total estimado.
Art. 11. O Orçamento Fiscal poderá conter dotação global, sob a denominação de reserva de contingência, prevista no artigo 39, desta Lei, não destinada especificamente à determinação órgão, unidades orçamentárias, programa ou natureza de despesa e será identificada pelo digito 9 (nove) no que se refere ao grupo de natureza de despesa a qual será destinada a atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos e demais créditos adicionais.
Art. 12. O Orçamento Fiscal do Município abrangerá todas as receitas e despesas dos Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta.
Parágrafo único Serão excluídos do orçamento fiscal os órgãos, fundos e entidades integrantes do orçamento da seguridade social.
Art. 13. O Orçamento da Seguridade Social abrangerá as ações governamentais dos Poderes e órgãos, fundos e entidades da administração direta, vinculadas à saúde e assistência social.
Art. 14. As classificações orçamentárias da receita e da despesa obedecerão ao esquema adotado pela União e terão seus desdobramentos estabelecidos mediante ato da Prefeita Municipal na forma permitida em legislação pertinente. Art. 15. Acompanhará o Projeto de Lei Orçamentária, além do estabelecido no Título II da Lei Federal nr. 4.320 de 1964, o seguinte: I a aplicação mínima na manutenção e desenvolvimento do ensino, para cumprimento do disposto no artigo 212 da Constituição Federal de 1988, destacando as dotações do FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação, nos termos da Lei que o institui; II quadro resumo das despesas do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, a) por grupo de despesa; b) por modalidade de aplicações; c) por função; d) por subfunção; e) por programa; III as tabelas explicativas de que trata o artigo 22, inciso III, da Lei Federal n.º 4.320 de 1964, destacando as despesas e as receitas da Administração Direta, que integram a Lei Orçamentária. Art. 16. Para efeito de informação ao Poder Legislativo Municipal, além da documentação prevista no título II da Lei Federal n.º. 4.320 de 1964, em seus capítulos e seções, deverá ainda constar da proposta orçamentária: I relação das leis autorizativas das operações de crédito, incluídas no Projeto de Lei Orçamentária, bem como a identificação da respectiva alocação ao nível de categoria de programação; II cópia das classificações orçamentárias da receita e da despesa, utilizadas na elaboração do Projeto de Lei, e da legislação que as tenha aprovado;
Art. 17 Na apreciação pelo Poder Legislativo Municipal do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), as emendas somente podem ser aprovadas caso:
I sejam compatíveis com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); II indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídos os que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; III sejam relacionadas: a) com correção de erros ou omissões; b) com os dispositivos do texto do projeto de Lei. § 1º As emendas deverão indicar, como parte da justificativa: I no caso de incidirem sobre despesas com investimentos, a viabilidade econômica e técnica do projeto durante a vigência da lei orçamentária anual (LOA); I I no caso de incidirem sobre despesas com ações de manutenção, a comprovação de não inviabilização operacional da entidade ou órgão cuja despesa é reduzida. § 2º A correção de erros ou omissões será justificada circunstanciadamente e não implicará a indicação de recursos para aumento de despesas previstas no projeto de lei orçamentária. Art. 18 Para fins do disposto no artigo 17 desta Lei, entendese por:
I EMENDA proposição apresentada como acessória de outra, com existência e tramitação dependente da proposição inicial. A emenda é admitida quando pertinente ao assunto versado na proposição principal e quando incidente sobre um só dispositivo, salvo matéria correlata. Conforme sua finalidade por ser:
a ) EMENDA ADITIVA – é a que acrescenta dispositivo, expressões ou palavras à proposição principal; b ) EMENDA MODIFICATIVA – é a que altera a proposição principal sem modificar substancialmente seu conteúdo. Portando, modifica apenas parte do dispositivo (emenda, artigo, parágrafo, inciso, alínea ou número) que é objeto da emenda. Denominase emenda de redação a modificativa que visa a sanar vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa, lapso, manifesto ou erro evidente; c ) EMENDA SUBSTITUTIVA – a apresentada como sucedâneo de dispositivo de outra proposição. Portanto, substitui integralmente a ementa, o artigo, o parágrafo, o inciso, a alínea ou o número que constitui o objeto da emenda;
d ) EMENDA AGLUTINATIVA – a que resulta da fusão de emendas entre si ou de uma ou mais emendas com a proposição principal, a fim de formar um novo texto com objetivos aproximados;
e ) EMENDA SUPRESSIVA – é a que objetiva eliminar parte de outra proposição, devendo incidir sobre texto integral de artigo, parágrafo, inciso, alínea ou número;
Art. 19. O Poder Executivo Municipal poderá enviar mensagem ao Poder Legislativo para propor modificações no projeto de lei orçamentária enquanto não iniciada, na comissão técnica especifica, a votação da parte cuja alteração é proposta.
Art. 20. A criação de novos projetos ou atividades, além dos constantes da proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA), somente será atendida mediante redução de dotações alocadas a outros projetos ou atividades, observadas as disposições constitucionais, o estabelecido na Lei Orgânica do Município e nesta Lei.
§ 1º Por motivo de interesse público é vedada rejeição integral do projeto de lei orçamentária;
§ 2º No caso de rejeição parcial do projeto de lei orçamentária, a lei aprovada deverá prever os recursos mínimos necessários para o funcionamento dos serviços públicos essenciais.
Art. 21. Sancionada e promulgada a Lei Orçamentária Anual (LOA), serão aprovados e publicados, para efeito de execução orçamentária, os Quadros de Detalhamento da Despesa QDD´ s relativos aos Programas de Trabalho integrantes da Lei Orçamentária Anual (LOA) e cujos desdobramento obedecerão ao disposto na Portaria Internimisterial no. 163, de 2001 e suas alterações.
§ 1º Os Quadros de Detalhamento da Despesa deverão discriminar, por elementos, os grupos de despesa e fonte de recursos aprovados para cada categoria de despesa;
§ 2º Os Quadros de Detalhamento da Despesa serão aprovados, no âmbito do Poder Executivo, pela Prefeita Municipal, e, no Poder Legislativo, pelo Presidente da Câmara de Vereadores; § 3º Os Quadros de Detalhamento da Despesa QDD´s, poderão ser alterados, por meio de Decreto, no decurso do exercício financeiro, para atender às necessidades de execução orçamentária, respeitados, sempre, os valores dos respectivos grupos de despesa, estabelecidos na Lei Orçamentária Anual LOA ou em créditos suplementares e especiais regularmente abertos. § 4º A apresentação das fontes de recursos de que trata o § 1º deste artigo, será feito obedecendo à classificação contida na Resolução n.º. 1.268 de 27 de agosto de 2008 do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia – TCM da Bahia, conforme abaixo: 00 Recursos Ordinários 01 Receitas De Impostos E Transferências De Impostos – Educação – 25% 02 Receitas De Impostos E Transferências De Impostos – Saúde – 15% 03 Contribuição P/ O Regime Próprio De Previdência Social – RPPS 04 Contribuição Ao Programa Ensino Fundamental – Salário Educação 14 Transferências De Recursos Do Sistema Único De Saúde – SUS
Educação – FNDE 16 Contribuição De Intervenção Do Domínio Econômico – CIDE 18 Transferências Fundeb (60%) 19 Transferências Fundeb (40%) 22 Transferências De Convênios – Educação 23 Transferências De Convênios – Saúde 24 Transferências De Convênios – Outros 25 Transferências Fundo a Fundo ESTADO 29 Transferência De Recursos Do Fundo Nacional De Assistência Social – FNAS 30 Transferências Do Fundo De Investimento Econômico Social FIES 42 Royalties Fundo Especial Do Petróleo/Cferm 50 Receitas Próprias De Entidades De Administração Indireta 90 Operações De Crédito Internas 91 Operações De Crédito Externas 92 Alienação De Bens 93 Outras Receitas Não Primárias 94 Remuneração De Depósitos Bancários
Art. 22. O Poder Executivo poderá mediante Decreto propor modificação da Lei Orçamentária Anual (LOA), do exercício financeiro de 2012 por créditos adicionais, remanejamentos, transferências e transposições, total ou parcialmente.
Parágrafo único A transposição, transferência ou remanejamento não poderá resultar em alteração dos valores das programações aprovadas na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2012, podendo haver ajuste na classificação funcional.
Art. 23 A coleta de dados, o seu processamento e a consolidação da LOA Lei Orçamentária Anual para 2012, bem como suas alterações nos quadros de detalhamento da despesa, serão feitos, também por meio do Sistema Integrado de Gestão e Auditoria – SIGA. Parágrafo Único Os relatórios que consolidam a Lei Orçamentária Anual (LOA) emitida pelo SIGA, deverão ser encaminhados ao Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCMBA) através da internet pelo módulo transferidor e devidamente validado pelo titular da Pasta ou entidade, conforme disposto na Resolução n.º. 1.273 de 17 de dezembro de 2008 do TCMBA e Resolução n.º 1.293/10 de 16 de Dezembro de 2010 do TCMBA. Art. 24. A Lei Orçamentária Anual (LOA) deverá ser elaborada com dados precisos, estimando a receita e fixando a despesa dentro da realidade e da necessidade do Município de Lauro de Freitas. Art. 25 Integra a presente Lei os anexos estabelecidos nos §§ 1º e 3º do art. 4º da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Parágrafo Único: Os anexos referidos no caput deste artigo estão em consonância com as orientações contidas no Manual de Elaboração do Anexo de Metas Fiscais e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e no Manual de Elaboração do Anexo de Riscos Fiscais e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF), aprovado pela Portaria STN n.º. 249 de 30 de abril de 2010.
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS
Art. 26. A elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2012, a aprovação e a execução da respectiva lei, deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando–se o princípio da publicidade e permitindose o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas, nos termos dos artigos 48 e 49 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000 e da Lei Complementar no. 131 de 27 de março de 2009. Art. 27. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2012, as receitas e despesas deverão ser orçadas pelo Poder Executivo Municipal a preços correntes de 2011. Art. 28. Poderá a Lei Orçamentária Anual (LOA) ser atualizada, durante a sua execução, para adequála à conjuntura econômica e financeira, com base na variação do IGPM. Art. 29. O Poder Executivo colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo (30) trinta dias antes do prazo final para o encaminhamento de sua proposta orçamentária, as estimativas da receita do Município, inclusive da corrente líquida, para o exercício subseqüente, em atendimento ao § 3º, art. 12 da Lei Complementar Federal n.º.101, de 04 de maio de 2000. Art. 30. Ressalvadas as vinculações decorrentes de legislação federal e de convênios e operações de crédito com destinação específica, a alocação dos recursos disponíveis obedecerá à seguinte ordem de prioridade: a) despesas com Pessoal e Encargos Sociais; b) despesas com o pagamento do serviço da dívida; c) despesas com a conservação do patrimônio público, como disposto no art. 10, § 1°, desta lei; d) atendimento à manutenção dos serviços existentes; e) despesas com projetos em andamento, conforme disposto no art. 10, inciso V, desta lei;
f) despesas com novos projetos e expansão das ações de prestação de serviços.
Art. 31. Serão reduzidas ao nível do estritamente indispensável às dotações para a aquisição de mobiliário e equipamentos destinados às atividades da Administração Pública Municipal.
Art. 32. Os projetos e atividades de prestação de serviços básicos em execução prevalecerão sobre quaisquer outras espécies de ação.
Art. 33. As despesas de pessoal e serviço da dívida terão prioridade sobre aquelas decorrentes das ações de expansão. Art. 34 A inclusão de dotações a título de subvenções, contribuições ou auxílios na Lei Orçamentária Anual de 2012 e em seus créditos adicionais, somente será feita se atender às exigências legais, constante do art. 26 da Lei Complementar Federal nº 101 de 2000, se destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos que exerçam atividades de natureza continuada e desde que preencham uma das seguintes condições: I sejam de atendimento direto e gratuito ao público, nas áreas de assistência social, saúde, educação ou cultura;
II atendam ao disposto no art. 204 da Constituição Federal, no caso de prestação de assistência social, e no art. 61 do seu Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, no caso de entidades educacionais; IV sejam qualificadas como Organizações Sociais ou como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público; V sejam signatárias de contrato de gestão com a Administração Pública Municipal; § 1º A execução das dotações sob os títulos especificados neste artigo, além das condições nele estabelecidas, dependerá da assinatura de convênio, conforme observado o disposto no art. 116 e §§ da Lei Federal no. 8.666, de 21 de junho de 1993.
§ 2º Aos órgãos ou entidades responsáveis pela concessão de subvenções sociais, contribuições ou auxílios, conforme previsto no caput deste artigo, competirão verificar, quando da assinatura de convênio ou contrato de gestão, o cumprimento das exigências legais.
Art. 35 A destinação de recursos financeiros a pessoas físicas somente se fará para garantir a eficácia da execução de programa governamental específico, nas áreas de assistência social, saúde, educação ou cultura, conforme o disposto no artigo 26 da Lei Complementar Federal nº 101 de 2000, e desde que, concomitantemente: I o programa governamental específico em que se insere o benefício esteja previsto na lei orçamentária anual; II reste demonstrada a necessidade do benefício como garantia de eficácia do programa governamental em que se insere;
III haja prévia publicação, pelo respectivo Poder, de normas a serem observadas na concessão do benefício que definam, entre outros aspectos, critérios objetivos de habilitação e seleção dos beneficiários;
IV definamse mecanismos de garantia de transparência e publicidade na execução das ações governamentais legitimadoras do benefício.
Art. 36. As dotações à conta de recursos ordinários livres do Tesouro Municipal, destinadas às despesas de capital, obedecerão aos dispositivos legais próprios e ainda às prioridades contidas no Orçamento Participativo OP. Art. 37. As receitas próprias dos órgãos que integram a Administração Direta e Fundos, somente poderão ser programadas para atender despesas com investimentos e inversões financeiras depois de terem sido atendidas, integralmente, suas necessidades relativas ao custeio administrativo e operacional, respeitado o disposto no artigo 33 desta Lei.
Art. 38. O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) conterá, discriminadas em categorias de programação específicas, as dotações destinadas ao atendimento de: I despesas com admissão de pessoal sob regime especial de contratação, nos termos do inciso IX, do art. 37, da Constituição Federal de 1988; II precatórios judiciários. Art. 39. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) discriminará a dotação global com título de RESERVA DE CONTINGÊNCIA, em montante equivalente até 1% (um por cento) da Receita Corrente Líquida – RCL estimada para o exercício. Art. 40. O Poder Executivo deverá elaborar e publicar por ato próprio até 30 (trinta) dias, após a publicação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2012, nos termos do artigo 8º da Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000 (LRF): I a programação financeira e o cronograma anual de desembolso mensal orçamentário e financeiro e; II as metas bimestrais de arrecadação das receitas municipais.
Parágrafo único Nos termos do que dispõe o parágrafo único do artigo 8º da Lei Complementar Federal n.º 101 de 2000, os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados apenas ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Art. 41. Na Execução Orçamentária do exercício de 2012, O Poder Executivo Municipal está autorizado a destinar recursos para compor a contrapartida de convênio e empréstimo, pagamento de sinal, amortização, juros e outros encargos, observado o cronograma de desembolso da respectiva operação.
Art.42. Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2012 poderá conter programação constante de Projeto de Lei de alteração do Plano Plurianual 2010/2013, incluindo quadro de execução orçamentária por programas e ações.
SEÇÃO II
DO ORÇAMENTO FISCAL
Art. 43. Para efeito do disposto na Lei Orgânica Municipal, visando garantir a autonomia orçamentária administrativa e financeira ao Poder Legislativo Municipal, ficam estipulados os seguintes limites para a elaboração de sua proposta orçamentária:
I as despesas com folha de pagamento observarão ao disposto no artigo 51 desta Lei, bem como o dispositivo na Emenda Constitucional nº. 58, de 23 de setembro de 2009;
II as despesas com custeio administrativo e operacional e as despesas com ações de expansão serão realizadas de acordo com a disponibilidade de recursos, dentro do limite estabelecido pela Emenda Constitucional nº. 58/09;
Parágrafo único Na elaboração de sua proposta, a Câmara de Vereadores, obedecerá também aos princípios constitucionais da economicidade e razoabilidade.
Art. 44. O Poder Legislativo encaminhará ao Poder Executivo Municipal sua proposta orçamentária até o dia 26 de agosto de 2011 (sextafeira), observado o disposto na Emenda Constitucional nº. 58, de 23 de setembro de 2009, na Lei Complementar Federal nº. 101, de 04 de maio de 2000 e na Portaria nº. 42, de 14 de abril de 1999 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária do município para o exercício financeiro de 2010.
Parágrafo único O desembolso dos recursos financeiros correspondentes aos créditos orçamentários do Poder Legislativo Municipal, será feito até o dia 20 (vinte) de cada mês, sob forma de duodécimos.
SEÇÃO III
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Art. 45. O Orçamento da Seguridade Social compreenderá as dotações destinadas às áreas de saúde e assistência social, obedecerá ao disposto nos artigos 167, inciso XI, 194, 195, 196, 199, 200, 201, 203, 204 e 212, § 4º, da Constituição Federal de 1988, abrangendo os recursos provenientes das entidades que, por sua natureza devam integrar o orçamento de que trata esta Seção.
Art. 46. Os recursos do Orçamento da Seguridade Social compreenderão:
I recursos originários dos orçamentos do Município, transferência de recursos do Estado da Bahia e da União pela execução descentralizada das ações de saúde, e dos convênios firmados com órgãos e entidades que tenham como objetivos a assistência e previdência social;
II receitas próprias dos órgãos, fundos e entidades que integram exclusivamente o Orçamento de Seguridade Social.
Art. 47. O Município aplicará em ações e serviços públicos de saúde os recursos mínimos previstos de 15% (quinze por cento), para cumprimento do disposto na Emenda Constitucional n.º 29, de 13 de setembro de 2000. CAPÍTULO IV DAS METAS E RISCOS FISCAIS Art. 48. Integra a presente Lei os anexos estabelecidos nos §§ 1º e 3º do art. 4º da Lei Complementar Federal nº. 101, de 04 de maio de 2000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Parágrafo Único: Os anexos referidos no caput deste artigo estão em consonância com as orientações contidas no Manual de Elaboração do Anexo de Metas Fiscais e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e no Manual de Elaboração do Anexo de Riscos Fiscais e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF), aprovado pela Portaria STN n.º 249 de 30 de abril de 2010.
Art. 49. O Poder Executivo enviará para comissão de Finanças, Orçamento e Contas até 5 (cinco) dias após a publicação dos decretos financeiros sobre execução orçamentária, Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF), na forma prevista do artigo 24 desta Lei.
Art. 50. Na elaboração, aprovação e execução da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2012, o Município de Lauro de Freitas buscará obtenção dos resultados previstos nos Anexos de Metas Fiscais integrantes desta Lei.
Parágrafo único As prioridades, e as metas fiscais definidas neste artigo, poderão ser revistas por ocasião da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2012, tendo em vista o comportamento das receitas e despesas municipais e definição das transferências constitucionais constantes das propostas orçamentárias da União e do Estado. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES SOBRE PESSOAL E ENCARGOS GERAIS Art. 51. Serão observados pelos Poderes Executivos e Legislativos, na elaboração das propostas orçamentárias para pessoal e encargos sociais, os limites previstos nos artigos 18, 19 e 20 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000 (LRF).
Art. 52. As dotações orçamentárias destinadas às despesas com pessoal e encargos sociais, em cada Poder, serão estimadas, para o exercício de 2012, com base nas despesas executadas no mês de julho de 2011, observados, além da legislação pertinente em vigor, os limites definidos no Anexo de Metas Fiscais integrantes desta lei. Art. 53. Fica autorizada a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de plano de cargos, carreiras e salários, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, desde que observado o disposto no artigo seguinte.
Art. 54. Todo e qualquer ato que provoque aumento da despesa total com pessoal somente será editado e terá validade se:
I houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às despesas com pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, nos termos do art. 169, § 1º, inciso I, da Constituição Federal; II for comprovado o atendimento do limite de comprometimento da despesa com pessoal contidas na Lei Complementar Federal n.º. 101, de 04 de maio de 2000 (LRF). Parágrafo único O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá consignar recursos adicionais necessários ao incremento do quadro de pessoal nas áreas de: a) educação; b) saúde; c) meio ambiente; d) fiscalização fazendária; e) serviços técnicos administrativos; f) assistência à criança e ao adolescente; Art. 55. As despesas de custeio administrativo e operacional, excetuandose pessoal e encargos, não terão aumento superior à variação equivalente ao índice de atualização de preços aplicável, determinado através da correção dos gastos ocorridos em julho de 2011 e projetado para 12 (doze) meses do ano 2012, salvo quando decorrente de expansão patrimonial, incremento físico de serviços prestados á comunidade ou novas atribuições definidas no exercício de 2011 ou no decorrer de 2012. Art. 56. As despesas decorrentes de contratos de terceirização de mãodeobra que se refere à substituição dos servidores e empregados públicos deverão constar como “Outras Despesas de Pessoal” de acordo com o § 1º, do artigo 18 da lei Complementar Federal n.º 101, de 2000. Parágrafo único Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos, para efeito do caput, os contratos de terceirização relativos à execução indireta de atividade que, simultaneamente: I sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade; II não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro de pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou quando se tratar de cargo ou categoria em extinção. Art. 57. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos no artigo 51 desta lei será realizada ao final de cada quadrimestre / semestre. Parágrafo único Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder que houver incorrido no excesso: I concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição Federal;
II criação de cargo, emprego ou função;
III alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
IV provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança; V contratação de hora extra. CAPÍTULO VI ORÇAMENTO PARTICIPATIVO Art. 58. O Orçamento Participativo OP visará a aplicação de pelo menos 2 % (dois por cento) da receita total estimada para o Orçamento do ano de 2012. Art. 59. Os recursos estimados para o Orçamento Participativo serão alocados de acordo com a proposta classificada, na forma de projeto ou atividade, na unidade responsável pela execução.
Art. 60. Os projetos e atividades decorrentes do orçamento participativo – OP, conterão cronograma de prazo físico e financeiro especifico na Lei Orçamentária Anual (LOA).
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 61. O Poder Executivo poderá encaminhar à Câmara Municipal projeto de Lei dispondo sobre alterações na área da administração tributária municipal, com destaque para:
I adequação da legislação tributária municipal em decorrência de alterações das normas estaduais e federais;
II revisão, atualização ou adequação da legislação tributária municipal sobre Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU, suas alíquotas, forma de cálculo, condições de pagamento, remissões ou compensações, descontos e isenções, inclusive com relação à progressividade deste imposto;
III revisão da legislação sobre as taxas pelo exercício do poder de polícia;
IV revisão da planta genérica de valores, ajustandoa aos movimentos de valorização de mercado imobiliário;
V revisão da legislação referente ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN;
VI revisão da legislação aplicável ao Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos e de Bens Imóveis e de direitos reais sobre imóveis;
VII incentivo a setores emergentes do sistema econômico, com prioridade às micro e pequenas empresas;
VIII prioridades na execução das Leis Municipais que disponham sobre incentivos e benefícios fiscais para a geração de empregos; IX estabelecimento de critérios de compensação de renúncia, caso o município conceda incentivos ou benefícios de natureza tributária; X instituição e regulamentação de todos os tributos de competência do Município; XI modernização dos procedimentos de administração tributária, financiado com recursos de terceiros. § 1º Considerando o disposto no artigo 11 da Lei Complementar Federal n.º 101 de 2000, deverão ser adotadas medidas necessárias à instituição, previsão e efetiva arrecadação de tributos de competência constitucional do Município; § 2º Os recursos decorrentes das alterações previstas neste artigo serão incorporados aos respectivos orçamentos mediante a abertura de créditos adicionais, no decorrer do exercício, observada a legislação aplicável, em especial o que dispõe o título V, da Lei Federal n.º 4.320/64; § 3º A Câmara Municipal apreciará as matérias que lhe sejam encaminhadas nos termos deste artigo, até o encerramento do segundo período Legislativo, a fim de permitir a sua vigência no exercício de 2012. Art. 62. A arrecadação decorrente das receitas municipais deverá possibilitar a prestação de serviços de qualidade e investimentos, com a finalidade de possibilitar o desenvolvimento econômico. Art. 63. O Poder Executivo Municipal deverá considerar para a estimativa da receita orçamentária as medidas adequadas à expansão da arrecadação tributária municipal. Parágrafo único A mensagem que encaminhar o projeto de lei de alteração da legislação tributária deverá discriminar e estimar os recursos incrementados, decorrentes da alteração proposta. CAPÍTULO VIII A ADMINISTRAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MUNICIPAL E OPERAÇÃO DE CRÉDITO Art. 64. A Procuradoria Geral do Município encaminhará aos órgãos e entidades devedoras, a relação dos débitos constantes de precatórios judiciários a serem incluídos na proposta orçamentária para 2012, conforme determina o art. 100, § 1º, da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional n.º. 30, discriminada por órgão da administração direta e por grupo de natureza de despesas, especificando no mínimo:
I número da ação originária; II número do precatório;
III tipo de causa julgada; IV data da autuação do precatório; V nome do beneficiário e o número de sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), do Ministério da Fazenda; VI valor individualizado por beneficiário e total do precatório a ser pago; VII data do trânsito em julgado e; VIII número da Vara ou Comarca de origem. Parágrafo único A atualização monetária dos precatórios, determinada no § 1º art. 100 da Constituição Federal, e das parcelas resultantes do disposto no artigo 78 do ADCT Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, observará no exercício de 2012, inclusive em relação às causas trabalhistas, a variação do IGPDI Índice Geral de Preços, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas.
Art. 65. Para fins de acompanhamento, controle e centralização, os órgãos da Administração Pública Municipal direta, submeterão os processos referentes ao pagamento de precatórios à apreciação da Procuradoria Geral do Município, antes do atendimento da requisição judicial, observadas, as normas e orientações a serem baixadas por aquela unidade.
Art. 66. Os empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, com recursos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, observarão o disposto no artigo 27 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000. Art. 67. O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas de forma que possibilite ao Poder Executivo realizálas. Art. 68. A lei orçamentária poderá conter autorização para contratação de operação de crédito pelo Poder Executivo, a qual ficará condicionada ao atendimento das normas estabelecidas na Lei Complementar Federal nr. 101/00 e na Resolução nr. 40 e 43/2001 do Senado Federal e respectivas alterações. Art. 69. A lei orçamentária poderá conter autorização para realização de operação de crédito por antecipação da receita orçamentária, desde que observado o disposto no art. 38 da Lei Complementar Federal nr. 101, 2000 e atendidas as exigências estabelecidas na resolução nr. 43, de 2001 do Senado Federal. Art. 70. O projeto de Lei Orçamentária poderá incluir, na composição da receita total do município, recursos provenientes de operação de crédito, respeitados os limites estabelecidos no art. 167, inciso III da Constituição Federal, observado as disposições contidas nos artigos 32 a 37 da Lei Complementar Federal n.º 101, de maio de 2000.
Parágrafo único A Lei Orçamentária Anual (LOA) deverá conter demonstrativos especificando, por operação de crédito, as dotações em nível de projetos e atividades financiados por estes recursos. Art. 71. Captação de recursos na modalidade de operação de crédito, pela administração direta, observada a legislação em vigor, será feita mediante a contratação de financiamentos. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 72. As alterações necessárias para a adequação do disposto nesta lei poderão ser introduzidas, mediante proposta de iniciativa do Poder Executivo Municipal, até a data de remessa do Projeto de Lei Orçamentária para exame pela Câmara Municipal. Art. 73. Na hipótese de ocorrer a limitação de empenho das dotações orçamentárias e movimentação financeira para atingir as metas fiscais previstas, esta será feita de forma proporcional ao montante dos recursos alocados para o atendimento das despesas em “outras despesas correntes”, “investimentos” e “inversões financeiras” de cada Poder, sendo adotadas as medidas estabelecidas no artigo 9º e seus parágrafos da Lei Complementar Federal n.º 101, de 04 de maio de 2000. § 1º A administração municipal adotará, sempre, como instrumento de ajuste da despesa às disponibilidades de receita, os Planos de Aplicação Bimestral PAB‘s. § 2º Para efeito do que dispõe o artigo 16, § 3º da Lei Complementar Federal n.º. 101/00, entendese como despesa irrelevante, aquela cujo valor não ultrapasse os limites para obras e serviços estabelecidos no artigo 23, da Lei Federal n.º 8.666 de 1993 e suas alterações. § 3º Ficam excluídas, da limitação de que trata o caput deste artigo, a despesa de pessoal e encargos; serviços da dívida; decorrentes de financiamentos; decorrentes de convênios e as despesas que constituem obrigação constitucional ou legal, obedecendo aos limites e determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF. § 4º Ocorrendo a limitação de empenho, essa deve ser divulgada por programa, ação e unidade orçamentária. Art. 74. Para cumprimento do disposto no art. 42, da Lei Complementar Federal nº 101 de 2000, considerase: I contraída a obrigação no momento da formalização do contrato administrativo ou outro instrumento congênere; II compromissadas, no caso de despesas relativas à prestação de serviços já existentes e destinados à manutenção da administração pública, apenas as prestações cujo pagamento deva se verificar no exercício financeiro, observado o cronograma pactuado.
Art. 75. Caso o Projeto de Lei Orçamentária de 2012 não seja aprovado até 31 de dezembro de 2011 ou se retarde sua sanção por necessidade de veto total ou parcial, fica o Poder Executivo autorizado a executar a programação dele constante, até a edição da respectiva Lei, na forma originalmente encaminhada à Câmara Municipal.
Art. 76. As Unidades deverão elaborar a Proposta Orçamentária de acordo com os conceitos definidos, objetivando o gerenciamento de um Sistema de Custos, como instrumento de apoio à gestão fiscal transparente, em conformidade com o § 3º do art. 50 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000, enviados com cópias para a Comissão Permanente de Finanças Orçamentos e Contas sobre os custos estimados.
Parágrafo único As unidades deverão, sistematicamente, proceder à avaliação dos resultados dos programas com recursos orçamentários e financeiros, que estejam sob sua responsabilidade.
Art. 77 Na hipótese de não utilização da Reserva de Contingência, nos fins previstos no artigo 39 desta Lei, até 30 de setembro de 2012, o Poder Executivo Municipal disporá sobre a destinação da dotação para financiamento da abertura de créditos adicionais. Art. 78. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, vigorando até o dia 31 de dezembro de 2012. Art. 78. Revogamse as disposições contrárias. Lauro de Freitas, 16 de junho de 2011. Moema Gramacho Prefeita Municipal Registrese e Publiquese, Apio Vinagre Nascimento Secretário Municipal de Governo
ANEXO I
PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
01 PROGRAMA: ATUAÇÃO LEGISLATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS OBJETIVO: Fiscalizar e controlar os atos dos agentes do poder público e desempenhar as demais atribuições constitucionais e regimentais 01 Apoio as Ações do Poder Legislativo 02 Processamento Legislativo 03 Ampliação da Biblioteca Legislativa 04 Informatização dos Serviços da Câmara Municipal de Lauro de Freitas 05 Modernização dos Equipamentos da Câmara Municipal de Lauro de Freitas 06 Construção das Instalações da Câmara Municipal de Lauro de Freitas 07 Ampliação da Frota 08 Realização de Concurso Público do Poder Legislativo 09 Publicidade e Propaganda do Poder Legislativo 10 Capacitação de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Lauro de Freitas 02 PROGRAMA: LAURO DE FREITAS INTEGRADO AO DESENVOLVIMENTO OBJETIVO: Contribuir de forma sustentável para assegurar o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do município de Lauro de Freitas. 01 Modernização, Gestão Transparente e Participação Popular 02 – Fortalecimento das Ações da Ouvidoria Plena Municipal 03 – Promoção do Orçamento Participativo 04 – Manutenção do Banco de Dados Empresarial 05 – Modernização e Informatização do Gabinete 06 – Manutenção do Cerimonial 07 Desenvolvimento Local Sustentável com Geração de Emprego e Renda 08 – Geração de Renda09 – Criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico 10 – Elaboração de projetos do Estudo de Vocação Econômica do Município 11 – Implantação do Projeto – Atração de Novas Empresas Limpas para o Município 12 – Recenseamento Macroeconômico das Atividades Empresariais 13 – Restruturação Administrativa da Agência de Desenvolvimento de Indústria, Comércio e Serviços 14 – Manutenção do Projeto de Novas Cadeias Produtivas no Município 15 Qualidade de Vida: Segurança Pública com Cidadania 16 – Apoio a Criação dos Conselhos Municipais e Distritais de Segurança 17 – Ampliação e Manutenção dos Balcões da Justiça e Cidadania 18 – Estruturação e Manutenção do GGI – M 19 – Ações Integradas de Segurança Pública 20 Gerenciamento de Relações Institucionais e Internacionais 21 Segurança Preventiva com Cidadania 22 – Instrumentalização da Coordenação Municipal de Defesa Civil 23 – Fortalecimento e Incentivo de Ações de Segurança Preventiva 24 Elaboração de Projetos Especiais OP 25 – Projeto de Implantação de Ciclovias 26 Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal 27 Desenvolvimento de Projetos de Dados de Referências 28 Regularização Fundiária 29 Ordenando o Uso e a Ocupação do Solo de Lauro de Freitas 30 – Reestruturação do setor de Convênios 31 Ampliação da Rede Física 32 Desenvolvimento de Projeto de Ciência e Tecnologia 03 PROGRAMA: LAURO DE FREITAS URBANO – AMBIENTE SAUDÁVEL OBJETIVO: Melhorar a relação das pessoas com a cidade e na qualidade de vida do cidadão, através de ações que promovam a ampliação e melhoria dos serviços públicos, garantindo condições sanitárias à população.
01 Projeto do Sistema de Drenagem Pluvial do Município 02 Reestruturação Urbana
04 – Intervenção dos Serviços de Limpeza de Rios e Córregos 05 – Manutenção da Usina de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Orgânicos 06 – Manutenção dos Serviços de Limpeza Pública 07 Manutenção de Usina Asfáltica 08 Iluminação Pública 09 – Obras, Equipamentos e Material para a Rede de Iluminação Pública 10 – Manutenção da Iluminação Pública 11 Lauro de Freitas Urbano 12 – Apoio a Elaboração de Projeto na Construção de Cemitérios 13 – Construção de Cemitério no Município de Lauro de Freitas 14 – Educar para Mudar – Mercado e Feiras Municipais 15 – Manutenção do Controle da Central de Podas e Entulhos 16 – Manutenção do Horto Municipal 17 – Manutenção dos Cemitérios 18 – Gestão de Meio Ambiente Urbano 19 Revitalização da Orla do Município 20 – Revitalização para Valorização da Orla 21 Segregação de Material Reciclável 22 – Implantação de Cooperativas de Catadores 23 – Oficina de Reciclagem Artesanal de Papel 24 – Reciclagem e Redução do Fluxo de Lixo no Município 25 Reestruturação do Mercado Municipal 04 PROGRAMA: MAIS SAÚDE MAIS VIDA – EXPANSÃO E MELHORIA OBJETIVO: Expandir e qualificar a infra estrutura física e tecnológica da rede municipal de saúde. 01 – Implantação da Unidade de Pronto Atendimento UPA tipo II 02 – Aquisição de Equipamentos para UPA tipo II 03 – Manutenção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA tipo II 04 Aquisição de Equipamentos para as Unidades da Rede de Urgências 05 – Modernização da Frota de Veículos 06 – Implantação do Centro de Especialidades Odontológica 07 – Reforma e Manutenção da Rede Básica de Saúde
08 Reforma e Manutenção da Rede de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar 09 Reforma e Manutenção das Unidades de Vigilância em Saúde 10 – Aquisição de Equipamentos e Material Permanente em Saúde para a Rede Básica de Saúde 11 – Aquisição de Equipamentos e Material Permanente em Saúde para a Rede de Média e Alta Complexidade 12 Aquisição de Equipamentos e Material Permanente para as Unidades de Vigilância em Saúde 13 – Construção de Unidades de Saúde da Atenção Básica 14 Construção de Unidades de Saúde de Média e Alta Complexidade 15 – Ampliação da Central de Regulação das Ações e Serviços de Saúde 16 – Expansão e Melhoria da Infra Estrutura da Rede Municipal de Saúde 17 – Modernização Tecnológica da Rede Municipal de Saúde 18 – Promoção e Divulgação das Ações do Fundo Municipal de Saúde 05 PROGRAMA: ASSISTÊNCIA SOCIAL E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA OBJETIVO: Integrar e dinamizar ações e iniciativas, para promover sua participação efetiva na sociedade, através da inclusão social 01 Igualdade e Inclusão Racial 02 – Ações Afirmativas Geradoras de Igualdade e Inclusão Racial 03 Promoção de Políticas Públicas para a Juventude 04 Implantação da Casa do Povo de Santo 05 – Ampliação da Casa do Povo de Santo 06 Atividades do Conselho Municipal 07 – Implantação de Conselhos Municipais 08 – Ações de Capacitações dos Conselheiros 09 – Apoio a Manutenção dos Conselhos 10 Acolhimento e Ações de Apoio ao Migrante 11 Atenção a Pessoa Idosa 12 – Ações Sócio Educativas em Grupos de Convivência 13 – Atendimento em Abrigo 14 Ações Socioassistenciais 15 – Ações de Acompanhamento Sócio Assistencial de Famílias 16 – Atendimento Sócio Assistencial
17 – Atendimento a Família Através de Serviços de Proteção Social Básica 18 – Concessões de Benefícios Eventuais 19 Estruturação da Rede de Proteção Social Básica 20 Segurança Alimentar 21 Inclusão Social as Pessoas com Deficiências 22 – Promoção e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência 23 Apoio as Ações Sócio Assistenciais Voltadas a Criança e ao Adolescente 24 – Proteção Social ao Adolescente 25 – Combate ao Abuso e à Exploração Sexual 26 – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil 27 – Ações Sócio Educativas de Proteção aos Adolescentes 28 – Ações de Combate a Evasão Escolar 29 – Apoio a Profissionalização do Adolescente 30 – Prevenção da Gravidez na Adolescência 31 – Ações de Combate à Mortalidade e a Desnutrição Infantil 32 – Atendimento aos Adolescentes em Situação de Risco e ou Vulnerabilidade Social 33 Implantação do Centro de Convivência 34 Implantação do Centro Social Urbano 06 PROGRAMA: LAURO DE FREITAS GARANTINDO A EDUCAÇÃO OBJETIVO: Desenvolver uma educação sintonizada com o tempo e a sociedade, garantindo aos alunos da rede municipal de ensino uma educação de qualidade. 01 Integração da Rede Municipal de Ensino com a Mídia 02 Garantindo a Educação Cidadã 03 – Manutenção dos Conselhos Municipais de Educação 04 – Manutenção da Escola de cadetes Mirins 05 – Manutenção e Revitalização das Bibliotecas 06 – Manutenção da Universidade Aberta 07 Desenvolvimento do Programa de Modernização de Bibliotecas e Infocentros Escolares 08 – Modernização de Bibliotecas e Infocentros Públicos 09 Modernização da Infra Estrutura Educacional 10 – Modernização da Infra Estrutura da Biblioteca Pública
11 – Obras e Equipamentos para a Rede de Ensino 12 – Acompanhamento Integral das Unidades de Ensino 13 Modernização da Malha Digital 14 Expansão e Conservação das Creches 15 – Manutenção e Revitalização das Creches 16 Atendimento à Alimentação Escolar 17 – Revitalização do Núcleo da Merenda Escolar 18 – Manutenção da Merenda Escolar 19 Atendimento ao Ensino Fundamental 20 Manutenção e Revitalização do Ensino Fundamental 21 Manutenção e Revitalização do Ensino Fundamental – 40% 22 Ações Educacionais Voltadas Para a Educação de Jovens e Adultos 23 – Ação Educacional – Horta Comunitária 24 – Ações Multiculturais 25 – Manutenção e Atendimento da Educação de Jovens e Adultos 26 Ações Inerentes ao Ensino Infantil 27 – Manutenção e Revitalização da Educação Infantil 28 Atendimento à Educação Especial 29 – Atendimento Escolar Especializado – Educação Especial 30 Atenção ao Transporte Escolar 31 – Implantação do Projeto – Transporte Escolar 32 Gestão Participativa na Educação 33 – Gestão Democrática da Rede de Ensino 34 Construção de Creche 07 PROGRAMA: MUNICIPIO INTEGRADO AO TRABALHO, ESPORTE E AO LAZER OBJETIVO: Desenvolver todas as iniciativas necessárias para o trabalho, a prática desportiva e ao lazer, utilizando o esporte como instrumento de inclusão social, visando a valorização da qualidade de vida dos cidadãos 01 Implantação de Infra Estrutura para a Prática do Esporte e do Lazer 02 – Construção de Unidades Esportivas e de Lazer 03 Promoção, Fomento e Apoio ao Esporte e ao Lazer
04 – Implantação de Ação Voltada ao Lazer 05 – Promoção e Desenvolvimento de práticas Continuadas de Esporte e Lazer 06 – Incentivo aos Esportistas Municipais 07 Geração de Qualificação, Trabalho e Renda 08 Empregabilidade 09 – Promoção de Educação Profissional 10 – Manutenção do Apoio ao 3º Setor 12 Manutenção de Praças Esportivas 13 Apoio a Realização dos Jogos Inclusivos 14 Promoção da Prática Desportiva e do Lazer as Pessoas da Terceira Idade 15 Realização de Eventos para o Esporte e o Lazer 08 PROGRAMA: MULHER E POLÍTICA PÚBLICA OBJETIVO: Promover a melhoria da qualidade de vida da população feminina e garantir a equidade de gênero, rompendo o ciclo de violência contribuindo assim para o seu pleno desenvolvimento social. 01 Relações de Gênero 02 –Apoio a Iniciativas para Promoção da Igualdade Racial 03 – Promoção da Igualdade de Gênero nas Relações de Trabalho 04 Humanização e Qualidade à Saúde da Mulher 05 – Promover a Atenção à Saúde da Mulher 06 Efetivação de Direitos das Mulheres 07 – Incentivo à Autonomia Econômica e ao Empreendedorismo das Mulheres 08 Implantação de Programa de Estágio e Voluntariado 09 Fortalecimento do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher – CMDDM 10 Diagnóstico Sobre a Condição da Mulher no Município de Lauro de Freitas 11 Implantação do Projeto Documentação da Mulher 12 Prevenção e Enfrentamento da Violência Contra a Mulher 13 – Apoio a Iniciativas de prevenção à Violência Contra a Mulher 14 – Consolidação e Fortalecimento da Rede de Serviços de Atendimento a Mulheres em Situação de Violência 15 Manutenção do Centro de Referência para o Atendimento à Mulher Vítima de Violência