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LEI MUNICIPAL Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2011.

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LEI MUNICIPAL Nº. 1.420, DE 16 DE JUNHO DE 2011.  

Dispõe   sobre   as   Diretrizes   para   Elaboração   da   Lei  Orçamentária  Anual – LDO do exercício  financeiro  de  2012, na forma que indica e dá outras providências.

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE LAURO DE FREITAS, ESTADO DA BAHIA,  no  uso de suas atribuições legais e, em consonância com o art. 81, § 10, inciso II da Lei Orgânica do  Município ­ LOM, regulamentado pela emenda à LOM ­ Lei Orgânica Municipal n.º 02 de 27 de  setembro de 2005,  

Faço saber que a  CÂMARA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS,  Estado da Bahia,  aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES                Art. 1º. Em cumprimento ao disposto no artigo 165, § 2º da Constituição Federal de 1988,  combinado com os artigos 62 e 159, § 2º da Constituição Estadual, ao artigo 81, § 10, inciso II, da Lei  Orgânica do Município de Lauro de Freitas e as normas da Lei Complementar Federal, nº. 101, de 04  de   maio   de   2000   (LRF),   ficam   estabelecidas   as   Diretrizes   Orçamentárias   do   Município   para   o  exercício financeiro de 2012, que compreende: I ­ as prioridades e metas da Administração Pública Municipal;  II ­ organização e estrutura dos orçamentos; III ­ das Diretrizes para Elaboração e Execução da Lei Orçamentária Anual do Município; IV ­ as metas fiscais; V ­ disposições sobre despesas de pessoal e encargos sociais; VI­ orçamento participativo; VII disposições sobre alterações na legislação tributária municipal; VIII. administração da dívida pública municipal e operação de crédito; IX­ disposições finais. CAPÍTULO I DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL Art. 2º. Constituem diretrizes gerais para a Administração Pública Municipal:

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I ­  redução da pobreza e a garantia dos direitos fundamentais da população através de  programas na área social; II realização de programas de segurança com outros entes públicos e privados, buscando a  redução dos índices de violência no município; III –  viabilizar ações que possibilitem o fomento da geração de emprego e renda; IV ­  maior transparência dos atos públicos, inclusive por meio eletrônico; V ­  valorização e capacitação do setor público municipal, buscando maior eficiência e a  melhoria dos serviços prestados aos cidadãos; 

VI ­ envidar   esforços   estratégicos   e   financeiros   com   vistas   á   otimização   da   estrutura  administrativo, objetivando a redução de despesas;

VII ­  austeridade na gestão dos recursos públicos e  consolidação do equilíbrio fiscal, através  do controle das despesas, sem prejuízo da prestação dos serviços públicos ao cidadão;

VIII ­  desenvolvimento de ações que possibilitem a melhoria dos serviços de transporte e  trânsito urbano do município;

IX ­  obtenção   de   níveis   satisfatórios   de   arrecadação   tributária   municipal,   através   da  instituição e regulamentação de todos os tributos que sejam de sua competência tributária, bem como  estabelecimento de sistemas adequados de fiscalização, arrecadação, controle e cobrança de tributos e  da dívida ativa.

Art. 3º ­ As prioridades da Administração Pública Municipal para o exercício de 2012 deverão  estar de acordo com a Lei Municipal n.º 1.362 de 01 de dezembro de 2009 (PPA ­ 2010/2013), e  atendidas   às   despesas   que   constituem   obrigação   constitucional   ou   legal   do   Município   e   as   de  funcionamento dos órgãos e entidades que integram os orçamentos fiscal e da seguridade social são as  constantes do Anexo I desta Lei.

§ 1º  ­ As prioridades e metas da Administração Pública Municipal devem refletir, a todo  tempo,  os objetivos da política  econômica  governamental,  especialmente  aqueles que integram  o  cenário em que se baseiam as metas fiscais, e também da política social.

§ 2º ­ Com relação às prioridades estabelecidas neste artigo, observar­se­á, ainda, o seguinte: I   ­  suas   dotações   poderão   sofrer   alteração   para   financiar   créditos   adicionais,   salvo   após  justificativa circunstanciada pelo titular do órgão responsável pela implementação das prioridades  pertinentes e autorização do Chefe do Poder Executivo;

II ­ em caso de necessidade de limitação de empenho e movimentação financeira, os órgãos e  entidades da Administração Pública Municipal deverão ressalvar, as ações que constituam metas e  prioridades estabelecidas nos termos deste artigo.

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CAPÍTULO II ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS ORÇAMENTOS Art. 4º.  O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), relativa ao exercício financeiro de  2012, será encaminhada pelo Poder Executivo Municipal à Câmara Municipal de Vereadores, até o  dia 30 de setembro de 2011 (sexta­feira),  em consonância com o art. 5º, da Lei Complementar  Federal nº. 101, de 04 de maio de 2000 (LRF), além da mensagem e do respectivo projeto de texto de  lei, será composta de: I ­ mensagem do executivo; II ­ projeto de lei; III ­ quadros orçamentários consolidados; IV ­  anexo do orçamento fiscal e seguridade, conforme Lei Federal no. 4.320 de 1964; V ­ anexo da Lei Complementar Federal no. 101, de 2000, artigo 5º. E VI ­ informações complementares.. Parágrafo único ­ Apreciado pela Câmara Municipal no prazo legalmente estabelecido, será  devolvido para sanção da Prefeita apenas o Projeto de Lei Orçamentária Anual.

Art.   5º.  A   despesa   orçamentária,   com   relação   à   classificação   funcional   e   institucional  programática, será detalhada, conforme previsto na Lei Federal n.º. 4.320 de 1964, segundo o esquema  atualizado pela Portaria n.º 42 de 14 de abril de 1999, observados os seguintes títulos e conceitos:

I ­ Função ­ nível máximo de agregação das ações desenvolvidas pelo Setor Público; II ­ Sub­função  ­   nível   máximo   de   agregação   de   um   subconjunto   de   ações   do   Setor  Público; III ­  Programa ­ o instrumento de organização da ação governamental visando à  concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no PPA ­  Plano Plurianual; IV ­ Atividade ­ um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,  envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo continuo e permanente, das quais  resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

V ­ Projeto  ­   instrumento   de   programação   para   alcançar   o   objetivo   de   um  programa,  envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais normalmente resulta um produto  que concorre para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação de governo;

VI ­ Operação  Especial  ­ as despesas não contribuem para a manutenção,  expansão e  aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação  direta sob a forma de bens ou serviços.

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VII ­  Transposição – o deslocamento de uma categoria de programação de um órgão para  outro, pelo total ou saldo; VIII ­ Remanejamento – a mudança de dotações de uma categoria de programação para outra  no mesmo órgão; IX ­  Transferência – é o deslocamento de uma categoria de programação, de uma função de  governo para outra, ou de um órgão para outro para atender passivos contingentes;

X ­  Reserva   de   Contingência  –   a   dotação   global   sem   destinação   específica   a   órgão,  unidade orçamentária, programa, categoria de programação ou grupo de despesa, que será utilizada  como fonte para atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos; XI ­  Passivos Contingentes – questões pendentes de decisão judicial que podem determinar  um aumento da dívida pública, se julgadas procedentes ocasionará impacto sobre a política fiscal, a  exemplo de ações trabalhistas e tributárias; fianças e avais concedidos por empréstimos; garantias  concedidas em operações de crédito, e outros riscos fiscais imprevistos;

XII ­ Créditos   Adicionais  –   as   autorizações   de   despesas   não   computadas   ou  insuficientemente dotadas que modifiquem o valor original da Lei de Orçamento;

XIII ­  Crédito Adicional Suplementar –  as autorizações de despesas destinadas a reforçar  projetos ou atividades existentes na Lei Orçamentária, que modifiquem o valor global dos mesmos;

XIV ­  Crédito Adicional Especial  – as autorizações de despesas, mediante lei específica,  destinadas à criação de novos projetos ou atividades não contemplados na Lei Orçamentária;

XV ­  Crédito Adicional Extraordinário – as autorizações de despesas, mediante decreto do  Poder   Executivo   e   posterior   comunicação   ao   Legislativo,   destinadas   a   atender   necessidades  imprevisíveis e urgentes em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública;

XVI ­  Unidade Orçamentária  ­ consiste em cada um dos Órgãos, Secretarias, Entidades,  Unidades   ou   Fundos   da   Administração   Pública   Municipal,   direta   ou   indireta,   para   qual   a   Lei  Orçamentária consignam dotações orçamentárias específicas;

XVII ­ Unidade   Gestora  ­   Unidade   Orçamentária   ou   Administrativa   investida   de  competência   e   poder   de   gerir   recursos   orçamentários   e   financeiros,   próprios   ou   decorrentes   de  descentralização;  

Art. 6º. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) do município de Lauro de Freitas visa  manter o equilíbrio entre receitas e despesas, compreendendo:

I ­ O   Orçamento   Fiscal   (F)   dos   Poderes   Legislativo   e   Executivo   do   Município,   seus  fundos, órgãos e entidade da administração direta;

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§ 1º. Os orçamentos evidenciarão obrigatoriamente os Programas de Trabalho dos órgãos e  das entidades da Administração Pública Municipal. § 2º. Os programas de trabalho, a que se refere o parágrafo anterior, demonstrarão, por  estrutura programática da despesa, as aplicações agregadas em  Ações de Manutenção e Ações de  Ampliação. Art. 7º. A LOA ­ Lei Orçamentária Anual obedecerá à orientação da Constituição Federal, da  Lei Federal n.º. 4.320 de 1964, da Lei Complementar Federal n.º. 101 de 2000 (LRF) e desta Lei de  Diretrizes Orçamentárias (LDO), e guardará compatibilidade com o modelo adotado pela União. Art. 8º.   O anexo dos orçamentos fiscal e da seguridade social será composto de quadros ou  demonstrativos, com dados consolidados e isolados, inclusive dos referenciados no art. 22 da Lei  Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, observadas as alterações posteriores, conforme a seguir  discriminados: I ­  a receita e despesa, segundo as categorias econômicas, de forma a evidenciar  o déficit  ou superávit corrente, na forma do Anexo I integrante da Lei Federal nº 4.320/64;

II ­  a   receita,   por   categoria   econômica,   fonte   de   recursos   e   outros   desdobramentos  pertinentes, na forma do Anexo II integrante da Lei Federal nº 4.320/64;

III  ­   da   despesa,   segundo   as   classificações   institucional,   funcional,   por   programa   e   por  categoria econômica, grupo de despesa e modalidade de aplicação, que demonstra o Programa de  Trabalho dos órgãos e entidades da Administração Pública Municipal; IV ­  demonstrativo dos recursos a serem aplicados em programas de saúde, para fins do  disposto na Emenda Constitucional nº. 29, de 13 de setembro de 2000; § 1º ­ Os anexos da Lei de Responsabilidade Fiscal referidas no inciso III, do caput deste artigo  compreenderão as seguintes tabelas explicativas: a) Demonstrativo de Compatibilidade; b) Demonstrativo de Compensação e Renúncia de Receita; c) Demonstrativo de Reserva de Contingência; d) Despesas relativas à dívida e as Receitas que as atenderão. § 2º  A receita será detalhada, na proposta, na Lei Orçamentária Anual e em seus créditos  adicionais, de forma a identificar a arrecadação segundo as naturezas da receita e fontes de recursos,  de acordo com o esquema constante da Portaria Conjunta STN/SOF nº 2, de 6 de agosto de 2009, da  Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Orçamento Federal do  Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, observadas suas alterações posteriores e demais  normas complementares pertinentes.

Art.   9º.  A   Lei   Orçamentária   Anual   (LOA)   compreenderá   todas   as   receitas   e   despesas,  quaisquer que sejam as suas origens e destinação.

§ 1º Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por antecipação de  receita e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

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§ 2º Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos seus totais, vedadas  quaisquer deduções. § 3º Os recursos provenientes de convênios, consórcios e contratos de qualquer natureza  serão obrigatoriamente incluídos na lei orçamentária. § 4º Os Fundos Municipais, legalmente instituídos, integrarão os Orçamentos de seus órgãos  ou entidades gestoras, em Unidades Orçamentárias específicas, de modo a evidenciar o princípio  constitucional de sua integração à Lei Orçamentária Anual (LOA).

Art.   10.  Além   da   observância   das   prioridades   e   metas   fixadas   na   Lei   de   Diretrizes  Orçamentárias (LDO), considerando o artigo 45 da Lei Complementar Federal, n.º. 101, de 2000  (LRF), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e seus créditos adicionais, somente incluirão projetos novos  e despesas obrigatórias de caráter continuado desde que:

I ­ as obras inacabadas tiverem sido contempladas com recursos orçamentários; II ­ contempladas as despesas de conservação do patrimônio público;

III ­ comprovada   sua   viabilidade   técnica,   econômica   e   financeira   através   de   quadros  demonstrativos; IV ­ os recursos alocados viabilizarem a conclusão de uma etapa ou a obtenção de uma  unidade completa, considerando as contrapartidas exigidas quando da alocação de recursos federais,  estaduais ou de operação de crédito; V ­ adequadamente atendidos todos os projetos em andamento. § 1º Para fins de aplicação do disposto neste artigo, serão entendidos como conservação do  patrimônio público as ações, independente de sua classificação orçamentária, relacionadas, dentre  outros, com os seguintes objetivos: 1 ­ Conservação e recuperação de Unidades Escolares; 2 ­ Conservação e recuperação de Unidades de Saúde; 3 ­ Conservação de cemitérios, praças públicas, redes de iluminação pública; 4 ­ Conservação de Unidades Administrativas. § 2º Entende­se como obras inacabadas aquelas cuja execução, até 30 de junho de 2011, não  ultrapassarem 50% (cinqüenta por cento) do seu custo financeiro contratado. § 3º ­ Para fins de aplicação do disposto no caput deste artigo, serão entendidos como projetos  em andamento aqueles cuja execução financeira, até 30 de abril do exercício em curso, ultrapassem a  15% (quinze por cento) do seu custo total estimado.  

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Art. 11. O Orçamento Fiscal poderá conter dotação global, sob a denominação de reserva de  contingência, prevista no artigo 39, desta Lei, não destinada especificamente à determinação órgão,  unidades orçamentárias, programa ou natureza de despesa e será identificada pelo digito 9 (nove) no  que se refere  ao grupo de natureza  de despesa a qual será destinada  a atendimento  de passivos  contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos e demais créditos adicionais.

Art. 12. O Orçamento Fiscal do Município abrangerá todas as receitas e despesas dos Poderes,  seus fundos, órgãos e entidades da administração direta.

Parágrafo único ­ Serão   excluídos   do   orçamento   fiscal   os   órgãos,   fundos   e   entidades  integrantes do orçamento da seguridade social.

Art. 13. O Orçamento da Seguridade Social abrangerá as ações governamentais dos Poderes e  órgãos, fundos e entidades da administração direta, vinculadas à saúde e assistência social.

Art. 14.  As classificações  orçamentárias  da receita  e da despesa obedecerão ao esquema  adotado pela União e terão seus desdobramentos estabelecidos mediante ato da Prefeita Municipal na  forma permitida em legislação pertinente. Art. 15. Acompanhará o Projeto de Lei Orçamentária, além do estabelecido no Título II da Lei  Federal nr. 4.320 de 1964, o seguinte: I ­ a aplicação mínima na manutenção e desenvolvimento do ensino, para cumprimento do  disposto no artigo 212 da Constituição Federal de 1988, destacando as dotações do FUNDEB ­ Fundo  de   Manutenção   e   Desenvolvimento   da   Educação   Básica   e   de   Valorização   dos   Profissionais   de  Educação, nos termos da Lei que o institui; II ­ quadro ­ resumo das despesas do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, a) por grupo de despesa; b) por modalidade de aplicações; c) por função; d) por sub­função; e) por programa; III ­ as tabelas explicativas de que trata o artigo 22, inciso III, da Lei Federal n.º 4.320 de  1964, destacando as despesas e as receitas da Administração Direta, que integram a Lei Orçamentária. Art. 16.  Para efeito de informação ao Poder Legislativo Municipal, além da documentação  prevista no título II da Lei Federal n.º. 4.320 de 1964, em seus capítulos e seções, deverá ainda constar  da proposta orçamentária: I ­ relação das leis autorizativas das operações de crédito, incluídas no Projeto de Lei  Orçamentária, bem como a identificação da respectiva alocação ao nível de categoria de programação; II ­ cópia das classificações orçamentárias da receita e da despesa, utilizadas na elaboração  do Projeto de Lei, e da legislação que as tenha aprovado;

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Art. 17 ­  Na apreciação pelo Poder Legislativo Municipal do projeto de Lei Orçamentária  Anual (LOA), as emendas somente podem ser aprovadas caso:

I ­ sejam   compatíveis   com   o   Plano   Plurianual   (PPA)   e   com   a   Lei   de   Diretrizes  Orçamentárias (LDO); II ­ indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de  despesas, excluídos os que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; III ­ sejam relacionadas: a) com correção de erros ou omissões; b) com os dispositivos do texto do projeto de Lei. § 1º As emendas deverão indicar, como parte da justificativa: I ­ no caso de incidirem sobre despesas com investimentos, a viabilidade econômica e  técnica do projeto durante a vigência da lei orçamentária anual (LOA); I I ­ no caso de incidirem sobre despesas com ações de manutenção, a comprovação de não  inviabilização operacional da entidade ou órgão cuja despesa é reduzida. § 2º A correção de erros ou omissões será justificada circunstanciadamente e não implicará  a indicação de recursos para aumento de despesas previstas no projeto de lei orçamentária. Art. 18 ­ Para fins do disposto no artigo 17 desta Lei, entende­se por:

I ­ EMENDA   ­  proposição   apresentada   como   acessória   de   outra,   com   existência   e  tramitação  dependente da proposição inicial.  A emenda é admitida quando pertinente ao assunto  versado na proposição principal e quando incidente sobre um só dispositivo, salvo matéria correlata.  Conforme sua finalidade por ser:

a ) EMENDA   ADITIVA  –   é   a   que   acrescenta   dispositivo,   expressões   ou   palavras   à  proposição principal; b ) EMENDA MODIFICATIVA – é a que altera a proposição principal sem modificar  substancialmente seu conteúdo. Portando, modifica apenas parte do dispositivo      (emenda,  artigo, parágrafo, inciso, alínea ou número) que é objeto da emenda. Denomina­se emenda de redação  a modificativa que visa a sanar vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa, lapso, manifesto  ou erro evidente; c ) EMENDA SUBSTITUTIVA – a apresentada como sucedâneo de dispositivo de outra  proposição. Portanto, substitui integralmente a ementa, o artigo, o parágrafo, o inciso, a alínea ou  o  número que constitui o objeto da emenda;

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d ) EMENDA AGLUTINATIVA – a que resulta da fusão de emendas entre si ou de uma  ou   mais   emendas   com   a   proposição   principal,   a   fim   de   formar   um   novo   texto   com   objetivos  aproximados;

e ) EMENDA  SUPRESSIVA  –  é   a  que  objetiva   eliminar  parte  de  outra  proposição,  devendo incidir sobre texto integral de artigo, parágrafo, inciso, alínea ou número;

Art. 19.  O Poder Executivo Municipal poderá enviar mensagem ao Poder Legislativo para  propor   modificações   no   projeto   de   lei   orçamentária   enquanto   não   iniciada,   na   comissão   técnica  especifica, a votação da parte cuja alteração é proposta.

Art. 20. A criação de novos projetos ou atividades, além dos constantes da proposta da Lei  Orçamentária Anual (LOA), somente será atendida mediante redução de dotações alocadas a outros  projetos ou atividades, observadas as disposições constitucionais, o estabelecido na Lei Orgânica do  Município e nesta Lei.

§ 1º Por   motivo   de   interesse   público   é   vedada   rejeição   integral   do   projeto   de   lei  orçamentária;

§ 2º No caso de rejeição parcial do projeto de lei orçamentária, a lei aprovada deverá prever  os recursos mínimos necessários para o funcionamento dos serviços públicos essenciais.

Art.  21.  Sancionada   e  promulgada  a   Lei Orçamentária  Anual  (LOA),  serão  aprovados   e  publicados, para efeito de execução orçamentária, os Quadros de Detalhamento da Despesa ­ QDD´ s  relativos   aos   Programas   de   Trabalho   integrantes   da   Lei   Orçamentária   Anual   (LOA)   e   cujos  desdobramento obedecerão ao disposto na Portaria Internimisterial no. 163, de 2001 e suas alterações.

§ 1º Os   Quadros   de   Detalhamento   da   Despesa   deverão   discriminar,   por   elementos,   os  grupos de despesa e fonte de recursos aprovados para cada categoria de despesa;

§ 2º Os   Quadros   de   Detalhamento   da   Despesa   serão   aprovados,   no   âmbito   do   Poder  Executivo, pela Prefeita Municipal, e, no Poder Legislativo, pelo Presidente da Câmara de Vereadores; § 3º Os Quadros de Detalhamento da Despesa ­ QDD´s, poderão ser alterados, por meio de  Decreto, no decurso do exercício financeiro, para atender às necessidades de execução orçamentária,  respeitados, sempre, os valores dos respectivos grupos de despesa, estabelecidos na Lei Orçamentária  Anual ­ LOA ou em créditos suplementares e especiais regularmente abertos. § 4º  ­ A apresentação das fontes de recursos de que trata o § 1º deste artigo, será feito  obedecendo à classificação contida na Resolução n.º. 1.268 de 27 de agosto de 2008 do Tribunal de  Contas dos Municípios do Estado da Bahia – TCM da Bahia, conforme abaixo: 00 Recursos Ordinários 01 Receitas De Impostos E Transferências De Impostos –    Educação – 25% 02 Receitas De Impostos E Transferências De Impostos – Saúde – 15% 03 Contribuição P/ O Regime Próprio De Previdência Social – RPPS 04 Contribuição Ao Programa Ensino Fundamental – Salário Educação 14 Transferências De Recursos Do Sistema Único De Saúde – SUS

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Educação – FNDE 16 Contribuição De Intervenção Do Domínio Econômico – CIDE 18 Transferências Fundeb (60%) 19 Transferências Fundeb (40%) 22 Transferências De Convênios – Educação 23 Transferências De Convênios – Saúde 24 Transferências De Convênios – Outros  25 Transferências Fundo a Fundo ­ ESTADO 29 Transferência De Recursos Do Fundo Nacional De Assistência Social –  FNAS 30 Transferências Do Fundo De Investimento Econômico Social ­ FIES 42 Royalties ­ Fundo Especial Do Petróleo/Cferm 50 Receitas Próprias De Entidades De Administração Indireta 90 Operações De Crédito Internas 91 Operações De Crédito Externas 92 Alienação De Bens  93 Outras Receitas Não Primárias 94 Remuneração De Depósitos Bancários 

Art. 22.  O   Poder   Executivo   poderá   mediante   Decreto   propor   modificação   da   Lei  Orçamentária Anual (LOA), do exercício financeiro de 2012 por créditos adicionais, remanejamentos,  transferências e transposições, total ou parcialmente.

Parágrafo único ­  A transposição, transferência ou remanejamento não poderá resultar em  alteração   dos   valores   das   programações   aprovadas   na   Lei   Orçamentária   Anual   (LOA)   de   2012,  podendo haver ajuste na classificação funcional.

Art. 23 ­  A   coleta   de   dados,   o   seu   processamento   e   a   consolidação   da   LOA   ­   Lei  Orçamentária Anual para 2012, bem como suas alterações nos quadros de detalhamento da despesa,  serão feitos, também por meio do Sistema Integrado de Gestão e Auditoria – SIGA. Parágrafo Único  ­ Os relatórios que consolidam a Lei Orçamentária Anual (LOA) emitida  pelo SIGA, deverão ser encaminhados ao Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM­BA)  através da internet pelo módulo transferidor e devidamente validado pelo titular da Pasta ou entidade,  conforme disposto na Resolução n.º. 1.273 de 17 de dezembro de 2008 do TCM­BA e Resolução n.º  1.293/10 de 16 de Dezembro de 2010 do TCM­BA. Art. 24.  A Lei Orçamentária Anual (LOA) deverá ser elaborada com dados precisos,  estimando a receita e fixando a despesa dentro da realidade e da necessidade do Município de Lauro  de Freitas. Art. 25 ­  Integra a presente Lei os anexos estabelecidos nos §§ 1º e 3º do art. 4º da Lei  Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal  (LRF).

Parágrafo Único:  Os anexos referidos no  caput  deste artigo estão em consonância com as  orientações contidas no Manual de Elaboração do Anexo de Metas Fiscais e do Relatório Resumido da  Execução   Orçamentária   (RREO)   e   no   Manual   de   Elaboração   do   Anexo   de   Riscos   Fiscais   e   do  Relatório de Gestão Fiscal (RGF), aprovado pela Portaria STN n.º. 249 de 30 de abril de 2010.

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CAPÍTULO III

DAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DA  LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL DO MUNICÍPIO

SEÇÃO I

DAS DIRETRIZES GERAIS

Art. 26.  A   elaboração   do   projeto   da   Lei   Orçamentária   Anual   (LOA)   de   2012,   a  aprovação e a execução da respectiva lei, deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência  da   gestão   fiscal,   observando–se   o   princípio   da   publicidade   e   permitindo­se   o   amplo   acesso   da  sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas, nos termos dos artigos 48 e 49 da  Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000 e da Lei Complementar no. 131 de 27 de março de 2009.  Art. 27.  No Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2012, as  receitas e despesas deverão ser orçadas pelo Poder Executivo  Municipal a preços correntes de 2011. Art. 28.  Poderá a Lei Orçamentária Anual (LOA) ser atualizada, durante a sua execução,  para adequá­la à conjuntura econômica e financeira, com base na variação do IGP­M. Art. 29.  O Poder Executivo colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério  Público, no mínimo (30) trinta dias antes do prazo final para o encaminhamento de sua proposta  orçamentária, as estimativas da receita do Município, inclusive da corrente líquida, para o exercício  subseqüente, em atendimento ao § 3º, art. 12 da Lei Complementar Federal n.º.101, de 04 de maio de  2000. Art. 30.  Ressalvadas as vinculações decorrentes de legislação federal e de convênios e  operações de crédito com destinação específica, a alocação dos recursos disponíveis obedecerá à  seguinte ordem de prioridade: a) despesas com Pessoal e Encargos Sociais; b) despesas com o pagamento do serviço da dívida; c) despesas com a conservação do patrimônio público, como disposto no art. 10, § 1°,  desta lei; d) atendimento à manutenção dos serviços existentes; e) despesas com projetos em andamento, conforme disposto no art. 10, inciso V, desta lei;

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f) despesas com novos projetos e expansão das ações de prestação de serviços.

Art. 31.  Serão   reduzidas   ao   nível   do   estritamente   indispensável   às   dotações   para   a  aquisição de mobiliário e equipamentos destinados às atividades da Administração Pública Municipal.

Art. 32.  Os   projetos   e   atividades   de   prestação   de   serviços   básicos   em   execução  prevalecerão sobre quaisquer outras espécies de ação.

Art. 33.  As   despesas   de   pessoal   e   serviço   da   dívida   terão   prioridade   sobre   aquelas  decorrentes das ações de expansão. Art. 34 ­  A inclusão de dotações a título de subvenções, contribuições ou auxílios na Lei  Orçamentária Anual de 2012 e em seus créditos adicionais, somente será feita se atender às exigências  legais, constante do art. 26 da Lei Complementar Federal nº 101 de 2000, se destinadas a entidades  privadas sem fins lucrativos que exerçam atividades de natureza continuada e desde que preencham  uma das seguintes condições: I ­ sejam de atendimento direto e gratuito ao público, nas áreas de assistência social, saúde,  educação ou cultura;

II   ­  atendam   ao   disposto   no   art.   204   da   Constituição   Federal,   no   caso   de   prestação   de  assistência social, e no art. 61 do seu Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, no caso de  entidades educacionais; IV ­ sejam qualificadas como Organizações Sociais ou como Organizações da Sociedade Civil  de Interesse Público; V ­ sejam signatárias de contrato de gestão com a Administração Pública Municipal; § 1º ­ A execução das dotações sob os títulos especificados neste artigo, além das condições  nele estabelecidas, dependerá da assinatura de convênio, conforme observado o disposto no art. 116 e  §§ da Lei Federal no. 8.666, de 21 de junho de 1993.

§   2º   ­  Aos   órgãos   ou   entidades   responsáveis   pela   concessão   de   subvenções   sociais,  contribuições ou auxílios, conforme previsto no caput deste artigo, competirão verificar, quando da  assinatura de convênio ou contrato de gestão, o cumprimento das exigências legais.

Art. 35 ­  A destinação  de recursos financeiros a pessoas físicas somente  se fará para  garantir a eficácia da execução de programa governamental específico, nas áreas de assistência social,  saúde, educação ou cultura, conforme o disposto no artigo 26 da Lei Complementar Federal nº 101 de  2000, e desde que, concomitantemente: I ­ o programa governamental específico em que se insere o benefício esteja previsto na lei  orçamentária anual; II  ­ reste demonstrada a necessidade do benefício como garantia de eficácia do programa  governamental em que se insere;

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III  ­   haja   prévia   publicação,   pelo   respectivo   Poder,   de   normas   a   serem   observadas   na  concessão do benefício que definam, entre outros aspectos, critérios objetivos de habilitação e seleção  dos beneficiários;

IV ­ definam­se mecanismos de garantia de transparência e publicidade na execução das ações  governamentais legitimadoras do benefício.

Art. 36.  As   dotações   à   conta   de   recursos   ordinários   livres   do   Tesouro   Municipal,  destinadas às despesas de capital, obedecerão aos dispositivos legais próprios e ainda às prioridades  contidas no Orçamento Participativo ­ OP. Art. 37.  As receitas próprias dos órgãos que integram a Administração Direta e Fundos,  somente poderão ser programadas para atender despesas com investimentos e inversões financeiras  depois de terem sido atendidas, integralmente, suas necessidades relativas ao custeio administrativo e  operacional, respeitado o disposto no artigo 33 desta Lei.

Art. 38.  O   projeto   de   Lei   Orçamentária   Anual   (LOA)   conterá,   discriminadas   em  categorias de programação específicas, as dotações destinadas ao atendimento de: I ­ despesas com admissão de pessoal sob regime especial de contratação, nos termos do  inciso IX, do art. 37, da Constituição Federal de 1988; II ­ precatórios judiciários. Art. 39.  O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) discriminará a dotação global com  título de RESERVA DE CONTINGÊNCIA, em montante equivalente até 1% (um por cento) da  Receita Corrente Líquida – RCL estimada para o exercício. Art. 40.  O Poder Executivo deverá elaborar e publicar por ato próprio até 30 (trinta) dias,  após a publicação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2012, nos termos do artigo 8º  da Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000 (LRF): I ­ a programação financeira e o cronograma anual de desembolso mensal orçamentário e  financeiro e; II ­ as metas bimestrais de arrecadação das receitas municipais.

Parágrafo   único   ­  Nos   termos   do   que   dispõe   o   parágrafo   único   do   artigo   8º   da   Lei  Complementar Federal   n.º 101 de 2000, os recursos legalmente vinculados à finalidade específica  serão utilizados apenas ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que  ocorrer o ingresso. Art. 41. Na Execução Orçamentária do exercício de 2012, O Poder Executivo Municipal  está autorizado a destinar recursos para compor a contrapartida de convênio e empréstimo, pagamento  de sinal, amortização, juros e outros encargos, observado o cronograma de desembolso da respectiva  operação.

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Art.42.  Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2012 poderá conter programação  constante   de   Projeto   de   Lei   de   alteração   do   Plano   Plurianual   ­   2010/2013,   incluindo   quadro   de  execução orçamentária por programas e ações.

SEÇÃO II

DO ORÇAMENTO FISCAL

Art. 43.  Para efeito do disposto na Lei Orgânica Municipal, visando garantir a autonomia  orçamentária   administrativa   e   financeira   ao   Poder   Legislativo   Municipal,   ficam   estipulados   os  seguintes limites para a elaboração de sua proposta orçamentária:

I ­ as despesas com folha de pagamento observarão ao disposto no artigo 51 desta Lei,  bem como o dispositivo na Emenda Constitucional nº. 58, de 23 de setembro de 2009;

II ­ as  despesas  com  custeio  administrativo  e  operacional   e  as despesas com  ações  de  expansão serão realizadas de acordo com a disponibilidade de recursos, dentro do limite estabelecido  pela Emenda Constitucional nº. 58/09;

Parágrafo único ­ Na   elaboração   de   sua   proposta,   a   Câmara   de   Vereadores,   obedecerá  também aos princípios constitucionais da economicidade e razoabilidade.

Art. 44.  O Poder Legislativo encaminhará ao Poder Executivo Municipal sua proposta  orçamentária   até   o   dia   26   de   agosto   de   2011   (sexta­feira),   observado   o   disposto   na   Emenda  Constitucional nº. 58, de 23 de setembro de 2009, na Lei Complementar Federal nº. 101, de 04 de  maio de 2000 e na Portaria nº. 42, de 14 de abril de 1999 do Ministério do Planejamento, Orçamento e  Gestão,  para  fins de  consolidação  do  projeto  de  lei  orçamentária   do município  para  o  exercício  financeiro de 2010.

Parágrafo único ­ O   desembolso   dos   recursos   financeiros   correspondentes   aos   créditos  orçamentários do Poder Legislativo Municipal, será feito até o dia 20 (vinte) de cada mês, sob forma  de duodécimos.

SEÇÃO III

ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 45.  O Orçamento  da Seguridade Social compreenderá as dotações destinadas às  áreas de saúde e assistência social, obedecerá ao disposto nos artigos 167, inciso XI, 194, 195, 196,  199,  200, 201,  203, 204  e  212, §  4º, da  Constituição   Federal  de  1988,  abrangendo  os  recursos  provenientes das entidades que, por sua natureza devam integrar o orçamento de que trata esta Seção.

Art. 46.  Os recursos do Orçamento da Seguridade Social compreenderão:

I ­ recursos originários dos orçamentos do Município, transferência de recursos do Estado  da Bahia e da União pela execução descentralizada das ações de saúde, e dos convênios firmados com  órgãos e entidades que tenham como objetivos a assistência e previdência social;

II ­ receitas   próprias   dos   órgãos,   fundos   e   entidades   que   integram   exclusivamente   o  Orçamento de Seguridade Social.

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Art. 47.  O   Município   aplicará   em   ações   e   serviços   públicos   de   saúde   os   recursos  mínimos   previstos   de   15%   (quinze   por   cento),   para   cumprimento   do   disposto   na   Emenda  Constitucional n.º 29, de 13 de setembro de 2000. CAPÍTULO IV DAS METAS E RISCOS FISCAIS Art. 48.  Integra a presente Lei os anexos estabelecidos nos §§ 1º e 3º do art. 4º da Lei  Complementar Federal nº. 101, de 04 de maio de 2000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal  (LRF).

Parágrafo Único:  Os anexos referidos no  caput  deste artigo estão em consonância com as  orientações contidas no Manual de Elaboração do Anexo de Metas Fiscais e do Relatório Resumido da  Execução   Orçamentária   (RREO)   e   no   Manual   de   Elaboração   do   Anexo   de   Riscos   Fiscais   e   do  Relatório de Gestão Fiscal (RGF), aprovado pela Portaria STN n.º  249 de 30 de abril de 2010. 

Art. 49.  O Poder Executivo enviará para comissão de Finanças, Orçamento e Contas até  5 (cinco) dias após a publicação dos decretos financeiros sobre execução orçamentária, Relatório  Resumido   de   Execução   Orçamentária   (RREO)   e   o   Relatório   de   Gestão   Fiscal   (RGF),   na   forma  prevista do artigo 24 desta Lei.

Art. 50.  Na elaboração, aprovação e execução da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o  exercício de 2012, o Município de Lauro de Freitas buscará obtenção dos resultados previstos nos  Anexos de Metas Fiscais integrantes desta Lei.

Parágrafo  único ­  As prioridades,  e as metas  fiscais definidas  neste  artigo,  poderão ser  revistas por ocasião da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de  2012,   tendo   em   vista   o   comportamento   das   receitas   e   despesas   municipais   e   definição   das  transferências constitucionais constantes das propostas orçamentárias da União e do Estado. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES SOBRE PESSOAL E ENCARGOS GERAIS Art. 51.  Serão observados pelos Poderes Executivos e Legislativos, na elaboração das  propostas orçamentárias para pessoal e encargos sociais, os limites previstos nos artigos 18, 19 e 20 da  Lei Complementar Federal n.º 101, de 2000 (LRF).

Art. 52.  As   dotações   orçamentárias   destinadas   às   despesas   com   pessoal   e   encargos  sociais, em cada Poder, serão estimadas, para o exercício de 2012, com base nas despesas executadas  no mês de julho de 2011, observados, além da legislação pertinente em vigor, os limites definidos no  Anexo de Metas Fiscais integrantes desta lei. Art. 53.  Fica autorizada a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração,  a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de plano de cargos, carreiras e  salários, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades  da administração direta ou indireta, desde que observado o disposto no artigo seguinte.

Art. 54.  Todo   e   qualquer   ato   que   provoque   aumento   da   despesa   total   com   pessoal  somente será editado e terá validade se:

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I ­ houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às despesas com pessoal e  aos acréscimos dela decorrentes, nos termos do art. 169, § 1º, inciso I, da Constituição Federal; II ­ for comprovado o atendimento do limite de comprometimento da despesa com pessoal  contidas na Lei Complementar Federal n.º. 101, de 04 de maio de 2000 (LRF). Parágrafo único ­ O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá consignar recursos  adicionais necessários ao incremento do quadro de pessoal nas áreas de: a) educação;  b) saúde; c) meio ambiente; d) fiscalização fazendária; e) serviços técnicos ­ administrativos; f) assistência à criança e ao adolescente; Art. 55.  As despesas de custeio administrativo e operacional, excetuando­se pessoal e  encargos,   não  terão   aumento   superior  à  variação   equivalente   ao  índice  de  atualização   de  preços  aplicável, determinado através da correção dos gastos ocorridos em julho de 2011 e projetado para 12  (doze) meses do ano 2012, salvo quando decorrente de expansão patrimonial, incremento físico de  serviços prestados á comunidade ou novas atribuições definidas no exercício de 2011 ou no decorrer  de 2012. Art. 56.  As despesas decorrentes de contratos de terceirização de mão­de­obra que se  refere à substituição dos servidores e empregados públicos deverão constar como “Outras Despesas  de Pessoal” de acordo com o § 1º, do artigo 18 da lei Complementar Federal n.º 101, de 2000. Parágrafo único ­ Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos,  para efeito do  caput, os contratos de terceirização relativos à execução indireta de atividade que,  simultaneamente: I ­  sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de  competência legal do órgão ou entidade; II ­  não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro  de pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou quando se tratar de  cargo ou categoria em extinção. Art. 57. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos no artigo 51 desta lei será  realizada ao final de cada quadrimestre / semestre.  Parágrafo único ­ Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento)  do limite, são vedados ao Poder que houver incorrido no excesso: I ­ concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer  título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a  revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição Federal;

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II ­ criação de cargo, emprego ou função;

III ­ alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

IV ­ provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título,  ressalvada   a   reposição   decorrente   de   aposentadoria   ou   falecimento   de   servidores   das   áreas   de  educação, saúde e segurança; V ­ contratação de hora extra. CAPÍTULO VI ORÇAMENTO PARTICIPATIVO Art. 58. O Orçamento Participativo ­ OP visará a aplicação de pelo menos 2 % (dois por cento)  da receita total estimada para o Orçamento do ano de 2012. Art. 59. Os recursos estimados para o Orçamento Participativo serão alocados de acordo com a  proposta classificada, na forma de projeto ou atividade, na unidade responsável pela execução.

Art.  60.  Os projetos  e  atividades   decorrentes  do  orçamento   participativo   – OP, conterão  cronograma de prazo físico e financeiro especifico na Lei Orçamentária Anual (LOA).

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 61.  O   Poder   Executivo   poderá   encaminhar   à   Câmara   Municipal   projeto   de   Lei  dispondo sobre alterações na área da administração tributária municipal, com destaque para:

I ­ adequação da legislação tributária municipal em decorrência de alterações das normas  estaduais e federais;

II ­ revisão, atualização ou adequação  da legislação tributária municipal sobre Imposto  Predial   e Territorial  Urbano  ­ IPTU, suas alíquotas,  forma  de  cálculo,   condições  de  pagamento,  remissões ou compensações, descontos e isenções, inclusive com relação à progressividade deste  imposto;

III ­ revisão da legislação sobre as taxas pelo exercício do poder de polícia; 

IV ­ revisão da planta genérica de valores, ajustando­a aos movimentos de valorização de  mercado imobiliário;

V ­ revisão   da   legislação   referente   ao   Imposto   sobre   Serviços   de   Qualquer   Natureza­  ISSQN;

VI ­ revisão da legislação aplicável ao Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos e de Bens  Imóveis e de direitos reais sobre imóveis;

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VII­ incentivo   a   setores   emergentes   do   sistema   econômico,   com  prioridade   às   micro   e  pequenas empresas;

VIII ­ prioridades   na   execução   das   Leis   Municipais   que   disponham   sobre   incentivos   e  benefícios fiscais para a geração de empregos; IX ­ estabelecimento de critérios de compensação de renúncia, caso o município conceda  incentivos ou benefícios de natureza tributária; X ­ instituição e regulamentação de todos os tributos de competência do Município; XI ­ modernização dos procedimentos de administração tributária, financiado com recursos  de terceiros. § 1º Considerando o disposto no artigo 11 da Lei Complementar Federal n.º 101 de 2000,  deverão ser adotadas medidas necessárias à instituição, previsão e efetiva arrecadação de tributos de  competência constitucional do Município; § 2º Os recursos decorrentes das alterações previstas neste artigo serão incorporados aos  respectivos   orçamentos   mediante   a   abertura   de   créditos   adicionais,   no   decorrer   do   exercício,  observada a legislação aplicável, em especial o que dispõe o título V, da Lei Federal n.º 4.320/64;   § 3º A Câmara Municipal apreciará as matérias que lhe sejam encaminhadas nos termos  deste artigo, até o encerramento do segundo período Legislativo, a fim de permitir a sua vigência no  exercício de 2012. Art. 62.  A arrecadação decorrente das receitas municipais deverá possibilitar a prestação  de   serviços   de   qualidade   e   investimentos,   com   a   finalidade   de   possibilitar   o   desenvolvimento  econômico. Art. 63.  O Poder Executivo Municipal deverá considerar para a estimativa da receita  orçamentária as medidas adequadas à expansão da arrecadação tributária municipal. Parágrafo único ­  A mensagem que encaminhar o projeto de lei de alteração da legislação  tributária deverá discriminar e estimar os recursos incrementados, decorrentes da alteração proposta. CAPÍTULO VIII A ADMINISTRAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MUNICIPAL E OPERAÇÃO DE CRÉDITO Art. 64. A Procuradoria Geral do Município encaminhará aos órgãos e entidades devedoras, a  relação dos débitos constantes de precatórios judiciários a serem incluídos na proposta orçamentária  para  2012,  conforme  determina  o  art.  100, §  1º,  da Constituição  Federal,   alterado   pela  Emenda  Constitucional n.º. 30, discriminada por órgão da administração direta e por grupo de natureza de  despesas, especificando no mínimo: 

I ­ número da ação originária; II­ número do precatório;

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III ­ tipo de causa julgada; IV ­ data da autuação do precatório; V ­ nome do beneficiário e o número de sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa  Física (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), do Ministério da Fazenda; VI ­ valor individualizado por beneficiário e total do precatório a ser pago; VII ­ data do trânsito em julgado e; VIII ­ número da Vara ou Comarca de origem. Parágrafo único ­ A atualização monetária dos precatórios, determinada no § 1º art. 100 da  Constituição   Federal,   e   das   parcelas   resultantes   do   disposto   no   artigo   78   do   ADCT   ­   Ato   das  Disposições Constitucionais Transitórias, observará no exercício de 2012, inclusive em relação às  causas trabalhistas, a variação do IGP­DI ­ Índice Geral de Preços, divulgado pela Fundação Getúlio  Vargas.

Art. 65.  Para   fins   de   acompanhamento,   controle   e   centralização,   os   órgãos   da  Administração   Pública   Municipal   direta,   submeterão   os   processos   referentes   ao   pagamento   de  precatórios à apreciação da Procuradoria Geral do Município, antes do atendimento da requisição  judicial, observadas, as normas e orientações a serem baixadas por aquela unidade.

Art. 66.  Os   empréstimos,   financiamentos   e   refinanciamentos,   com   recursos   do  Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, observarão o disposto no artigo 27 da Lei Complementar  Federal n.º 101, de 2000. Art. 67.  O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis  somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas de forma que  possibilite ao Poder Executivo realizá­las. Art. 68.  A lei orçamentária poderá conter autorização para contratação de operação de  crédito pelo Poder Executivo, a qual ficará condicionada ao atendimento das normas estabelecidas na  Lei   Complementar   Federal   nr.   101/00   e   na   Resolução   nr.   40   e     43/2001   do   Senado   Federal   e  respectivas alterações. Art. 69.  A lei orçamentária poderá conter autorização para realização de operação de  crédito por antecipação da receita orçamentária, desde que observado o disposto no art. 38 da Lei  Complementar Federal nr. 101, 2000 e atendidas as exigências estabelecidas na resolução  nr. 43, de  2001 do Senado Federal. Art. 70. O projeto de Lei Orçamentária poderá incluir, na composição da receita total do  município, recursos provenientes de operação de crédito, respeitados os limites estabelecidos no art.  167, inciso III da Constituição Federal, observado as disposições contidas nos artigos 32 a 37 da Lei  Complementar Federal n.º 101, de maio de 2000.

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Parágrafo único ­ A   Lei   Orçamentária   Anual   (LOA)   deverá   conter   demonstrativos  especificando, por operação de crédito, as dotações em nível de projetos e atividades financiados por  estes recursos. Art. 71.  Captação de recursos na modalidade de operação de crédito, pela administração  direta, observada a legislação em vigor, será feita mediante a contratação de financiamentos. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 72.  As alterações necessárias para a adequação do disposto nesta lei poderão ser  introduzidas, mediante proposta de iniciativa do Poder Executivo Municipal, até a data de remessa do  Projeto de Lei Orçamentária para exame pela Câmara Municipal. Art. 73.  Na hipótese de ocorrer a limitação de empenho das dotações orçamentárias e  movimentação financeira para atingir as metas fiscais previstas, esta será feita de forma proporcional  ao montante dos recursos alocados para o atendimento das despesas em “outras despesas correntes”,  “investimentos” e “inversões financeiras” de cada Poder, sendo adotadas as medidas estabelecidas no  artigo 9º e seus parágrafos da Lei Complementar Federal n.º 101, de 04 de maio de 2000. § 1º A administração municipal adotará, sempre, como instrumento de ajuste da despesa às  disponibilidades de receita, os Planos de Aplicação Bimestral ­ PAB‘s. § 2º Para efeito do que dispõe o artigo 16, § 3º da Lei Complementar Federal n.º. 101/00,  entende­se como despesa irrelevante, aquela cujo valor não ultrapasse os limites para  obras e serviços  estabelecidos no artigo 23, da Lei Federal n.º 8.666 de 1993 e suas alterações. § 3º Ficam excluídas, da limitação de que trata o caput deste artigo, a despesa de pessoal e  encargos; serviços da dívida; decorrentes de financiamentos; decorrentes de convênios e as despesas  que constituem obrigação constitucional ou legal, obedecendo aos limites e determinações da Lei de  Responsabilidade Fiscal ­ LRF. § 4º Ocorrendo a limitação de empenho, essa deve ser divulgada  por programa, ação e  unidade orçamentária. Art. 74.   Para cumprimento do disposto no art. 42, da Lei Complementar Federal nº 101  de 2000, considera­se: I  ­ contraída a obrigação no momento da formalização do contrato administrativo ou outro  instrumento congênere; II ­  compromissadas, no caso de despesas relativas à prestação de serviços já existentes e  destinados à manutenção da administração pública, apenas as prestações cujo pagamento deva se  verificar no exercício financeiro, observado o cronograma pactuado.

Art. 75.  Caso   o  Projeto   de   Lei   Orçamentária   de   2012  não   seja   aprovado   até   31   de  dezembro de 2011 ou se retarde sua sanção por necessidade de veto total ou parcial, fica o Poder  Executivo autorizado a executar a programação dele constante, até a edição da respectiva Lei, na  forma originalmente encaminhada à Câmara Municipal.

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Art. 76.  As   Unidades   deverão   elaborar   a   Proposta   Orçamentária   de   acordo   com   os  conceitos definidos, objetivando o gerenciamento de um Sistema de Custos, como instrumento de  apoio à gestão fiscal transparente, em conformidade com o § 3º do art. 50 da Lei Complementar  Federal n.º 101, de 2000, enviados com cópias para a Comissão Permanente de Finanças Orçamentos  e Contas sobre os custos estimados.

Parágrafo único ­ As   unidades   deverão,   sistematicamente,   proceder   à   avaliação   dos  resultados   dos   programas   com   recursos   orçamentários   e   financeiros,   que   estejam   sob   sua  responsabilidade.

Art. 77 ­  Na hipótese de não utilização da Reserva de Contingência, nos fins previstos no  artigo  39 desta Lei,  até 30 de setembro  de 2012, o Poder Executivo  Municipal  disporá sobre a  destinação da dotação para financiamento da abertura de créditos adicionais. Art. 78.  Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, vigorando até o dia 31 de  dezembro de 2012.        Art. 78.  Revogam­se as disposições contrárias. Lauro de Freitas, 16 de junho de 2011. Moema Gramacho Prefeita Municipal Registre­se e Publique­se, Apio Vinagre Nascimento Secretário Municipal de Governo

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ANEXO I

PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

01 ­ PROGRAMA: ATUAÇÃO LEGISLATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAURO DE  FREITAS OBJETIVO: Fiscalizar e controlar os atos dos agentes do poder público e desempenhar as demais  atribuições constitucionais e regimentais 01 ­ Apoio as Ações do Poder Legislativo 02 ­ Processamento Legislativo 03 ­ Ampliação da Biblioteca Legislativa 04 ­ Informatização dos Serviços da Câmara Municipal de Lauro de Freitas 05 ­ Modernização dos Equipamentos da Câmara Municipal de Lauro de Freitas 06 ­ Construção das Instalações da Câmara Municipal de Lauro de Freitas 07 ­ Ampliação da Frota 08 ­ Realização de Concurso Público do Poder Legislativo 09 ­ Publicidade e Propaganda do Poder Legislativo 10 ­ Capacitação de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Lauro de Freitas 02 ­ PROGRAMA: LAURO DE FREITAS INTEGRADO AO DESENVOLVIMENTO OBJETIVO:  Contribuir de forma sustentável para assegurar o crescimento e o desenvolvimento  econômico e social do município de Lauro de Freitas. 01 ­ Modernização, Gestão Transparente e Participação Popular 02 – Fortalecimento das Ações da Ouvidoria Plena Municipal 03 – Promoção do Orçamento Participativo 04 – Manutenção do Banco de Dados Empresarial 05 – Modernização e Informatização do Gabinete 06 – Manutenção do Cerimonial 07 ­ Desenvolvimento Local Sustentável com Geração de Emprego e Renda 08 – Geração de Renda

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09 – Criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico 10 – Elaboração de projetos do Estudo de Vocação Econômica do Município 11 – Implantação do Projeto – Atração de Novas Empresas Limpas para o Município 12 – Recenseamento Macroeconômico das Atividades Empresariais 13 – Restruturação Administrativa da Agência de Desenvolvimento de Indústria, Comércio e Serviços 14 – Manutenção do Projeto de Novas Cadeias Produtivas no Município 15 ­ Qualidade de Vida: Segurança Pública com Cidadania 16 – Apoio a Criação dos Conselhos Municipais e Distritais de Segurança 17 – Ampliação e Manutenção dos Balcões da Justiça e Cidadania 18 – Estruturação e Manutenção do GGI – M 19 – Ações Integradas de Segurança Pública 20 ­ Gerenciamento de Relações Institucionais e Internacionais 21 ­ Segurança Preventiva com Cidadania 22 – Instrumentalização da Coordenação Municipal de Defesa Civil 23 – Fortalecimento e Incentivo de Ações de Segurança Preventiva 24 ­ Elaboração de Projetos Especiais ­ OP 25 – Projeto de Implantação de Ciclovias 26 ­ Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal 27­ Desenvolvimento de Projetos de Dados de Referências 28 ­ Regularização Fundiária 29 ­ Ordenando o Uso e a Ocupação do Solo de Lauro de Freitas 30 – Reestruturação do setor de Convênios 31 ­ Ampliação da Rede Física 32 ­ Desenvolvimento de Projeto de Ciência e Tecnologia 03 ­ PROGRAMA: LAURO DE FREITAS URBANO – AMBIENTE SAUDÁVEL OBJETIVO: Melhorar a relação das pessoas com a cidade e na qualidade de vida do cidadão, através  de   ações   que   promovam   a   ampliação   e   melhoria   dos   serviços   públicos,   garantindo   condições  sanitárias à população.

01 ­ Projeto do Sistema de Drenagem Pluvial do Município 02 ­ Reestruturação Urbana

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04 – Intervenção dos Serviços de Limpeza de Rios e Córregos 05 – Manutenção da Usina de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Orgânicos 06 – Manutenção dos Serviços de Limpeza Pública 07 ­ Manutenção de Usina Asfáltica 08 ­ Iluminação Pública 09 – Obras, Equipamentos e Material para a Rede de Iluminação Pública 10 – Manutenção da Iluminação Pública 11 ­ Lauro de Freitas Urbano 12 – Apoio a Elaboração de Projeto na Construção de Cemitérios 13 – Construção de Cemitério no Município de Lauro de Freitas 14 – Educar para Mudar – Mercado e Feiras Municipais 15 – Manutenção do Controle da Central de Podas e Entulhos 16 – Manutenção do Horto Municipal 17 – Manutenção dos Cemitérios 18 – Gestão de Meio Ambiente Urbano 19 ­ Revitalização da Orla do Município 20 – Revitalização para Valorização da Orla 21 ­ Segregação de Material Reciclável 22 – Implantação de Cooperativas de Catadores 23 – Oficina de Reciclagem Artesanal de Papel 24 – Reciclagem e Redução do Fluxo de Lixo no Município 25 ­ Reestruturação do Mercado Municipal 04 ­ PROGRAMA: MAIS SAÚDE MAIS VIDA – EXPANSÃO E MELHORIA OBJETIVO: Expandir e qualificar a infra estrutura física e tecnológica da rede municipal de saúde. 01 – Implantação da Unidade de Pronto Atendimento UPA tipo II 02 – Aquisição de Equipamentos para UPA tipo II 03 – Manutenção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA tipo II 04 ­ Aquisição de Equipamentos para as Unidades da Rede de Urgências 05 – Modernização da Frota de Veículos 06 – Implantação do Centro de Especialidades Odontológica 07 – Reforma e Manutenção da Rede Básica de Saúde

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08 ­  Reforma e Manutenção da Rede de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar 09 ­ Reforma e Manutenção das Unidades de Vigilância em Saúde 10 – Aquisição de Equipamentos e Material Permanente em Saúde para a Rede Básica de Saúde 11 – Aquisição de Equipamentos e Material Permanente em Saúde para a Rede de Média e Alta  Complexidade 12 ­ Aquisição de Equipamentos e Material Permanente para as Unidades de Vigilância em Saúde 13 – Construção de Unidades de Saúde da Atenção Básica 14 ­ Construção de Unidades de Saúde de Média e Alta Complexidade 15 – Ampliação da Central de Regulação das Ações e Serviços de Saúde 16 – Expansão e Melhoria da Infra Estrutura da Rede Municipal de Saúde 17 – Modernização Tecnológica da Rede Municipal de Saúde 18 – Promoção e Divulgação das Ações do Fundo Municipal de Saúde 05 ­ PROGRAMA: ASSISTÊNCIA SOCIAL E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA OBJETIVO: Integrar e dinamizar ações e iniciativas, para promover sua participação efetiva na  sociedade, através da inclusão social 01 ­ Igualdade e Inclusão Racial 02 – Ações Afirmativas Geradoras de Igualdade e Inclusão Racial 03 ­ Promoção de Políticas Públicas para a Juventude 04 ­ Implantação da Casa do Povo de Santo 05 – Ampliação da Casa do Povo de Santo 06 ­ Atividades do Conselho Municipal 07 – Implantação de Conselhos Municipais 08 – Ações de Capacitações dos Conselheiros 09 – Apoio a Manutenção dos Conselhos 10 ­ Acolhimento e Ações de Apoio ao Migrante 11 ­ Atenção a Pessoa Idosa 12 – Ações Sócio Educativas em Grupos de Convivência 13 – Atendimento em Abrigo 14 ­ Ações Socioassistenciais 15 – Ações de Acompanhamento Sócio Assistencial de Famílias 16 – Atendimento Sócio Assistencial

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17 – Atendimento a Família Através  de Serviços de Proteção Social Básica 18 – Concessões de Benefícios Eventuais 19 ­ Estruturação da Rede de Proteção Social Básica 20 ­ Segurança Alimentar 21 ­ Inclusão Social as Pessoas com Deficiências 22 – Promoção e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência 23 ­ Apoio as Ações Sócio Assistenciais Voltadas a Criança e ao Adolescente 24 – Proteção Social ao Adolescente 25 – Combate ao Abuso e à Exploração Sexual 26 – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil 27 – Ações Sócio Educativas de Proteção aos Adolescentes 28 – Ações de Combate a Evasão Escolar 29 – Apoio a Profissionalização do Adolescente 30 – Prevenção da Gravidez na Adolescência 31 – Ações de Combate à Mortalidade e a Desnutrição Infantil 32 – Atendimento aos Adolescentes em Situação de Risco e ou Vulnerabilidade Social 33 ­  Implantação do Centro de Convivência 34 ­ Implantação do Centro Social Urbano 06 ­ PROGRAMA: LAURO DE FREITAS GARANTINDO A EDUCAÇÃO OBJETIVO:  Desenvolver uma educação sintonizada com o tempo e a sociedade, garantindo aos  alunos da rede municipal de ensino uma educação de qualidade. 01 ­ Integração da Rede Municipal de Ensino com a Mídia 02 ­ Garantindo a Educação Cidadã 03 – Manutenção dos Conselhos Municipais de Educação 04 – Manutenção da Escola de cadetes Mirins 05 – Manutenção e Revitalização das Bibliotecas 06 – Manutenção da Universidade Aberta 07 ­ Desenvolvimento do Programa de Modernização de Bibliotecas e Infocentros Escolares 08 – Modernização de Bibliotecas e Infocentros Públicos 09 ­ Modernização da  Infra Estrutura Educacional 10 – Modernização da Infra Estrutura da Biblioteca Pública

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11 – Obras e Equipamentos para a Rede de Ensino 12 – Acompanhamento Integral das Unidades de Ensino 13 ­ Modernização da Malha Digital 14 ­ Expansão e Conservação das Creches 15 – Manutenção e Revitalização das Creches 16 ­ Atendimento à Alimentação Escolar 17 – Revitalização do Núcleo da Merenda Escolar 18 – Manutenção da Merenda Escolar 19  ­ Atendimento ao Ensino Fundamental 20 ­ Manutenção e Revitalização do Ensino Fundamental  21 ­ Manutenção e Revitalização do Ensino Fundamental – 40% 22 ­ Ações Educacionais Voltadas Para a Educação de Jovens e Adultos 23 – Ação Educacional – Horta Comunitária 24 – Ações Multiculturais 25 – Manutenção e Atendimento da Educação de Jovens e Adultos 26 ­ Ações Inerentes ao Ensino Infantil 27 – Manutenção e Revitalização da Educação Infantil 28 ­ Atendimento à Educação Especial 29 – Atendimento Escolar Especializado – Educação Especial 30 ­ Atenção ao Transporte Escolar 31 – Implantação do Projeto – Transporte Escolar 32 ­ Gestão Participativa na Educação 33 – Gestão Democrática da Rede de Ensino 34 ­ Construção de Creche 07 ­ PROGRAMA: MUNICIPIO INTEGRADO AO TRABALHO, ESPORTE E AO LAZER OBJETIVO: Desenvolver todas as iniciativas necessárias para o trabalho, a prática desportiva e ao  lazer, utilizando o esporte como instrumento de inclusão social, visando a valorização da qualidade de  vida dos cidadãos 01 ­ Implantação de Infra Estrutura para a Prática do Esporte e do Lazer 02 – Construção de Unidades Esportivas e de Lazer 03 ­ Promoção, Fomento e Apoio ao Esporte e ao Lazer

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04 – Implantação de Ação Voltada ao Lazer 05 – Promoção e Desenvolvimento de práticas Continuadas de Esporte e Lazer 06 – Incentivo aos Esportistas Municipais 07  ­ Geração de Qualificação, Trabalho e Renda 08 ­ Empregabilidade 09 – Promoção de Educação Profissional 10 – Manutenção do Apoio ao 3º Setor 12 ­ Manutenção de Praças Esportivas 13 ­ Apoio a Realização dos Jogos Inclusivos 14 ­ Promoção da Prática Desportiva e do Lazer as Pessoas da Terceira Idade 15 ­ Realização de Eventos para o Esporte e o Lazer 08 ­ PROGRAMA: MULHER E POLÍTICA PÚBLICA OBJETIVO: Promover a melhoria da qualidade de vida da população feminina e garantir a equidade  de gênero, rompendo o ciclo de violência contribuindo assim para o seu pleno desenvolvimento  social. 01 ­ Relações de Gênero 02 –Apoio a Iniciativas para Promoção da Igualdade Racial 03 – Promoção da Igualdade de Gênero nas Relações de Trabalho 04 ­ Humanização e Qualidade à Saúde da Mulher 05 – Promover a Atenção à Saúde da Mulher 06 ­ Efetivação de Direitos das Mulheres 07 – Incentivo à Autonomia Econômica e ao Empreendedorismo das Mulheres 08 ­ Implantação de Programa de Estágio e Voluntariado 09 ­ Fortalecimento do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher – CMDDM 10 ­ Diagnóstico Sobre a Condição da Mulher no Município de Lauro de Freitas 11 ­ Implantação do Projeto Documentação da Mulher 12 ­ Prevenção e Enfrentamento da Violência Contra a Mulher 13 – Apoio a Iniciativas de prevenção à Violência Contra a Mulher 14 – Consolidação e Fortalecimento da Rede de Serviços de Atendimento a Mulheres em Situação de  Violência 15 ­ Manutenção do Centro de Referência para o Atendimento à Mulher Vítima de Violência

Referências

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