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UMA CRIMINOLOGIA MARCADA PELA PERSPECTIVA PUNITIVA

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UMA CRIMINOLOGIA MARCADA PELA PERSPECTIVA PUNITIVA

Andaraí Ramos Cavalcante

INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo evidenciar que no Brasil, historicamente, tem predominado uma criminologia marcada pelo punitivismo, perspectiva esta que tem sido imposta principalmente a um determinado grupo da sociedade brasileira: os corpos negros. O estudo é parte de um capítulo da tese que teve como objeto de estudo o nexo entre o racismo e as formas de concretização das manifestações de violências contra jovens negros no Brasil, resultante de uma construção histórica do racismo em moldes estruturais, marcante nas relações sociais nesta sociedade e estruturante no nosso país, a partir da análise de casos de assassinatos de jovens negros, decorrentes de ações de policiais militares e de linchamentos praticados por populares, na cidade de Salvador-BA.

Desta forma, consideramos importante ressaltar a figura de Luís Gama, que viveu no século XIX, filho de uma africana, Luísa Mahi numa liderança negra participante da Revolta do Malês. Em 1860, passou a atuar como jornalista, advogado, abolicionista, defendendo com veemência, em sua prática enquanto advogado e sua atuação jurídica, a luta pela libertação dos escravizados. Segundo registros, “sozinho, foi o responsável pela libertação de mais de mil cativos”. Consta ainda que atuava “exclusivamente com o uso da lei”, conforme as normas que prevaleciam na época.

No estudo, busca-se evidenciar os diversos discursos e representações que alimentam o imaginário social brasileiro acerca das penas, punições e castigos. Ressaltando também que ao estudar a questão da punição na sociedade brasileira é necessário abordar o tema da polícia, principalmente a Polícia Militar (PM) e serão apresentados, em linhas gerais, aspectos de programas de Segurança Pública. Em acordo com o que ficou registrado a partir da última semana do mês de maio de 2020, o modus operandi da polícia no Brasil e em vários outros

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países, com destaque para os Estados Unidos, vem sendo questionado, após mais um episódio de violência de policiais contra um homem negro.

PUNITIVISMO COMO REFERÊNCIA

Iniciamos citando Freitas (2015, p. 13), que ressalta os diversos discursos e representações que alimentam o imaginário social brasileiro acerca das penas, punições e castigos, tais como:

superlotação dos presídios; cenas de torturas; “perversos chefes do crime”; notícias de linchamentos; execução de jovens que supostamente têm envolvimento com práticas delituosas;

questões referentes à epidemia das drogas e à reiterada noção de guerra ao tráfico e aos traficantes, com destaque para “militarização de comunidades e ocupação de territórios”; a formatação e realização de programas e propagandas de TV com divulgação de propostas que visam leis penais mais severas e mesmo o extermínio dos “criminosos” e “delinquentes”.

Assim, o imaginário da solução da criminalidade a partir da “ideia de um Estado penal forte e de um sistema de justiça criminal implacável” ganha hegemonia na sociedade. Reafirmam- se, desse modo, os desejos punitivos hipertrofiados, não só por parte do “cidadão comum” como também no meio parlamentar, “ou mesmo nos campos de reflexão acadêmica sobre o direito”

(FREITAS, 2015, p. 13).

Para discutir a questão do punitivismo, Flauzina e Freitas, dentre outros, destacaram o processo de tramitação da lei 13.142/2015, que trata do agravamento das respostas penais aos crimes de homicídio e lesão corporal praticados contra os mais diversos operadores e seguimentos da área da segurança pública. Fica evidente a contradição em relação aos

“significados do alargamento do rol dos crimes hediondos para o sistema de justiça criminal, tendo em conta o quadro geral de homicídios no país, suas implicações raciais e os desafios atinentes à vitimização e letalidade policial” (ibid., p. 8).

Desta forma, é importante assinalar que o contexto contemporâneo brasileiro tem sido marcado pela prevalência, no parlamento, de propostas de leis e processuais penais impulsionadas por um suposto crescimento da violência, que acaba contribuindo para implantar na sociedade um “implacável combate por meio da via jurídica penal”. As observações de Freitas (2015) são de fundamental importância, no sentido de evidenciar que a aprovação da lei 13.142/2015, entre outras, só contribui para agravar ainda mais o quadro da violência brasileira, marcada pelos altíssimos índices de “mortes de jovens-homens-negros”, as expressivas taxas de encarceramento e o modelo de segurança baseado em paradigmas bélicos, quando na verdade esses seriam os temas que mais deveriam preocupar gestores públicos, intelectuais e legislativos brasileiros (ibid., p. 31).

Em linhas gerais, é como se estruturam o contexto histórico das leis, a ideia do direito penal, bem como a criminologia em um país marcado pela ocorrência da escravidão. Oshima (2012) destaca que, nas últimas décadas do século XIX, a criminologia começa a ganhar força no Brasil, tratando também da importância e aceitação no país das ideias sobre criminologia expostas pelo médico italiano Cesare Lombroso. Tendo vivido no século XIX, Lombroso relacionava, em seu estudo, doenças e crimes, sendo que suas pesquisas foram realizadas em prisões e asilo, e focalizava também o homem negro.

Duarte (2017), discutindo sobre direito penal, criminologia e racismo, estabelece três momentos marcantes no diálogo “entre a questão criminal e as relações raciais”. Primeiro, o

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autor identificou a especialização da Criminologia como ciência, cujo período é a década de 1870, sinalizando ainda que a obra inaugural foi O Homem Delinquente, de Césare Lombroso. Tratava da existência de uma “criminalidade diferencial dos negros e indígenas que era explicada/justificada com o argumento da inferioridade das raças” (DUARTE, 2017, p. 28).

Um segundo momento seria a partir da década de 1960, período caracterizado por uma

“revolução de paradigmas científicos” no âmbito da Criminologia, devido à ocorrência do que seria para o autor um “impulso desestruturador de desconstrução e deslegitimação do sistema penal” (ibid., p. 30). As consequências foram denúncias da violência institucional e da desigualdade de tratamento no sistema de justiça criminal. Quanto ao terceiro momento, o ponto central foi, de acordo com o autor, a convivência contraditória da defesa de propostas de desencarceramento, descriminalização e despenalização, fundamentadas em diversos movimentos de política criminal (abolicionismo, minimalismo, garantismo etc.).

É importante destacarmos também a postura de Nina Rodrigues em relação ao código penal, já que ele foi influenciado pelas ideias do Conde Arthur de Gobineau. Tido por muitos não só como o pai da teoria da degenerescência, mas também o pai das teorias racistas, ele considerava que a miscigenação contribuía para a degeneração. Neste sentido, defendia a impossibilidade de punir da mesma forma raças com níveis de evolução diversos, de certa forma, contribuindo com punições mais severas para um determinado grupo em especial.

Sobre a questão da punição, trazemos ainda Carvalho (2013), a partir da formulação da pergunta: Por que castigar? Este autor afirma que a questão suscitada pode ser entendida em dois sentidos diferentes: o científico e o filosófico. Mas, argumenta que a primeira indagação estaria sustentada na existência do fenômeno pena (fato punição), significando problemas de ordem histórica ou sociológica (criminológica, sobretudo). A segunda questão revelaria o dever-ser (jurídico) da pena, isto é, do direito de punir, que remeteria às prescrições normativas de acordo (FERRAJOLI, 1998).

A partir daí, ressaltamos também o fenômeno do encarceramento massivo, marcante na realidade contemporânea e também brasileira. Esta estratégia de prisionalização tão utilizada pelo Estado atual não vem obtendo os resultados esperados de redução das taxas de criminalidade.

Evidencia, por outro lado, a seletividade do sistema penal e a vulnerabilidade de determinadas pessoas e grupos à criminalização, chamando a atenção para a tensão entre Estado de polícia (poder de coação direta) e Estado de direito (limitação do poder).

Com Codino (2015), avançamos no debate da necessidade de construção de um conjunto de teorias que averiguem a especificidade da realidade latino-americana e africana, no que foi identificado pelo autor como a criminologia do sul, ou primeira criminologia autóctone ao continente. Traz como marco a Venezuela, onde foram realizados eventos de grande importância que reuniram criminólogos europeus e latino-americano nos anos 70, com o objetivo de analisar a violência, momento liminar na criminologia regional.

O referido autor dá um destaque especial ao fato de que a criminologia tradicional, marcada por ideias punitivistas estranhas à realidade latino-americana, entre outras questões, não dispunha de ferramental para análise das especificidades destes países. Mas, com relação à realidade brasileira, mesmo com questionamentos por parte da sociedade e movimentos sociais, críticas no âmbito do mundo acadêmico e também, de certa forma, por parte de parlamentares, há ainda muito por fazer para atingir outra perspectiva, a fim de “desafiar os estatutos legitimados

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do racismo que não só promovem, mas, sobretudo naturalizam o terror do Estado” (CODINO, 2015, p. 11).

PUNITIVISMO COMO PRÁTICA

A pesquisa mostrou que para estudar a questão da punição na sociedade brasileira é necessário abordar o tema da polícia, principalmente a Polícia Militar (PM) mas, por se tratar de uma questão complexa e de difícil abordagem, faremos apenas algumas sinalizações. A criação da PM data do início do século XIX, e se estrutura marcada pela hierarquização, com a missão de realizar um policiamento ostensivo e repressivo entre a população. Contudo, historicamente, vem ficando evidente a forma diferenciada de proceder da força policial de acordo com a raça/cor, condição social e território de moradia das pessoas com as quais lida. Uma atuação que, em diversas situações, burla as leis ou faz o que em seu entendimento é a justiça para públicos específicos.

Em acordo com o que ficou registrado na última semana do mês de maio de 2020, o modus operandi da polícia no Brasil e em vários outros países, com destaque para os Estados Unidos, vem sendo questionado. Nos EUA tornou o centro das atenções diante de mais uma morte de um afro-americano George Perry Floyd Jr. asfixiado em 25 de maio de 2020 por policiais brancos, em decorrência da violência racial. A partir deste episódio, a reação do povo negro embasado nas palavras de ordem “Vidas Negras Importam”, as mobilizações por justiça têm reunido milhares de pessoas em várias partes do mundo; pelo menos nos EUA começam a ter como resultado propostas de mudanças nessa forma de ação por parte da instituição policial.

No Brasil, em relação à sua forma de atuação, algumas propostas têm sido feitas: a desmilitarização da polícia, o fim da polícia e ainda a união das duas polícias, a militar e a civil.

Para se pensar em tais propostas, cremos ser necessária a seguinte observação: qualquer mudança só atingirá o objetivo de reverter as distorções existentes na atuação da instituição policial se esta decorrer de um enfrentamento do racismo estrutural por parte da sociedade brasileira.

Vale ressaltar que não é só a forma de atuação das polícias que tem que ser repensada. Na verdade, são também necessárias ações efetivas por parte da sociedade brasileira relacionadas à questão da Política de Segurança, devido aos altos índices de mortes violentas e por violência letal, como também em decorrência das medidas tomadas pelos governos estaduais e federais na área da Segurança Pública, com destaque para as ações de intervenção e ocupação territorial, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro. Já na Bahia, em especial em Salvador, a ocupação territorial tem se dado através do programa de Base Comunitária de Segurança Pública/Pacto Pela Vida.

Freitas (2015, p 31) apresenta de forma marcante o significado do que é e do que tem sido a política e o modelo de Segurança Pública no Brasil, atentando que:

O modelo de segurança pública adotado no Brasil é resultado de uma série de opções beligerantes e militarizadas que tem como saldo índices insuportáveis de letalidade.

Nesse sentido, tendo por base os argumentos expostos por Freitas (2015), apresentaremos, em linhas gerais, aspectosdos programas: Programa Nacional de Segurança com Cidadania - PRONASCI, Programas Nacionais de Segurança Pública / Governo Federal e Política Pública de Defesa Social Programa Pacto pela Vida / Governo do Estado da Bahia.

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Conforme Lei nº 11.530 de 24 de outubro de 2007, que institui o Programa Nacional de Segurança com Cidadania - PRONASCI1 e dá outras providências o Programa “Inova no combate ao crime” ao articular e implementar “políticas de segurança com ações sociais”. Neste sentido, “prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de ordenamento social e repressão qualificadas”.

Todavia, quando da sua implantação em Salvador, Souza (2009) apresenta quatro aspectos que marcaram e de certa forma contribuíram para a inviabilidade do programa. O primeiro deles foi “a distância existente entre a elaboração e a execução do programa”, dificuldades de articulação entre os municípios, divergências quanto à necessidade da participação da sociedade civil. Por fim, o programa não foi bem compreendido pelo corpo técnico-administrativo responsável pela sua implantação.

O programa de Segurança Pública em vigência no Estado da Bahia foi implantado através da Lei nº 12.357 de 26 de setembro de 2011, que institui o Sistema de Defesa Social, o Programa Pacto pela Vida2, e dá outras providências. O Pacto Pela Vida tem continuidade no governo em exercício. Tem como proposta a ideia de atuação conjunta de várias secretarias de governo.

Também estão previstas ações estratégias “que objetivem, no âmbito do Estado da Bahia, a progressiva e contínua redução das taxas de criminalidade, em especial aquelas relacionadas aos Crimes Violentos Letais Intencionais”

Mas os dados sobre violência letal na Bahia evidenciam a gravidade da situação e contradições do Programa. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 20183,1.756 pessoas foram mortas, decorrentes de intervenções policiais entre 2014 e 2017,evidenciando crescimento de 137%, sendo que só em 2017, foram 668 mortes. No primeiro semestre de 2019, segundo o Monitor da Violência4,a Bahia passou a ser o 3º estado do país com a maior quantidade de pessoas mortas pela polícia, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, com 885 mortes, e de São Paulo, com 426 vítimas.

O ano de 2018 foi marcado por outras ações na área da segurança pública por parte do governo federal. O Plano Nacional de Segurança Pública5foi lançado no mês de fevereiro, com execução prevista para o ano em curso. No mês de abril do mesmo ano, também foi aprovado na Câmara federal, o projeto de lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública e a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

O plano foi aprovado com previsão de vigência de uma década (2018-2028), apresentando um conjunto de ações e metas, bem como traçar um contexto histórico da situação da violência no Brasil e compromissos firmados pelo governo brasileiro, inclusive relacionados com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que contemplam “17 Objetivos e 169 metas, entre elas as que dizem respeito à redução da violência, ao fomento de uma nova governança e da transparência dos sistemas de justiça e segurança” (Plano Nacional de Segurança Pública, 2018, p.

09).

1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11530.htm

2https://www.jusbrasil.com.br/topicos/26380878/lei-n-12357-de-26-de-setembro-de-2011-da-bahia

3https://www.forumseguranca.org.br/wp-

content/uploads/2018/09/FBSP_ABSP_edicao_especial_estados_faccoes_2018.pdf

4https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2019/10/14/monitor-da-violencia-bahia-e-3o-estado-com-maior-no-de- pessoas-mortas-pela-policia-no-1o-semestre.ghtml

5LEI Nº 13.675, DE 11 DE JUNHO DE 2018Plano Nacional de Segurança Pública https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13675.htm

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É importante ainda abordamos sobre a questão da Segurança que tem sido alvo de discussões e proposta de alteração no cenário atual da sociedade brasileira em função do posicionamento político do atual presidente. Pode-se citar como exemplos: alteração do Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 23/12/2003, com o objetivo de facilitar a posse de armas de fogo, ampliação dos tipos e quantidade de armas que o cidadão comum pode ter em sua residência e também o aumento da quantidade de munição.

A outra medida de grande repercussão foi o chamado Projeto de Lei Pacote Anticrime, apresentado pelo ex Ministro de Justiça e Segurança Pública, que visa alterar um conjunto leis em vigor e Código de Penal Brasileiro. O projeto que teve com uma das questões mais polêmicas o excludente de ilicitude e, apesar das críticas, foi aprovado mesmo com alterações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Finalizamos apresentando algumas possíveis alternativas para esse contexto histórico marcado pela prevalência da ideia punitivista, propagada na realidade brasileira, com o objetivo de pensar saídas para a questão da violência. Mas para se pensar em tais propostas, cremos ser necessária a seguinte observação: qualquer mudança só atingirá o objetivo de reverter as distorções existentes se esta decorrer de um enfrentamento do racismo estrutural por parte da sociedade brasileira

Vale destacar ainda, conforme e referenciada em Freitas (2015), a necessidade da construção de “uma agenda que reduza o encarceramento” e o “controle da violência pelas instituições”, mas destacando que para avançar na construção de alternativas reais às violências a que são submetidos os grupos sociais historicamente excluídos, há necessidade de uma profunda inversão de prioridades. (FREITAS, 2015, p. 38)

É importante também a pactuação de uma agenda em matéria penal, mas com o objetivo de fugir das ciladas punitivas, visando a colocação em debate na sociedade brasileira de valores efetivamente democráticos, e para o enfretamento das persistentes práticas autoritárias, da programada omissão em relação ao caráter seletivo e violento do poder punitivo, buscando consolidar modelo atual de segurança pública que seja democrático e garantista, conforme (FREITAS, 2015, p. 39), mas que também tenha como perspectiva principal a defesa, desencarceramento, descriminalização e despenalização.

REFERÊNCIAS

CARVALHO de Salo. Sobre as Possibilidades de uma Penologia Crítica: Provocações Criminológicas. Rev.

Polis e Psique, 2013.

CODINO R.Por uma outra criminologia do terceiro mundo: perspectivas da Criminologia Critica do Sul Revista Liberdades Edição nº 20 setembro /dezembro de 2015. Publicação do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.

Duarte, Evandro Piza. Editorial: direito penal, criminologia e racismo. Revista Brasileira de Ciências Criminais. vol. 135. ano 25. p. 17-48. São Paulo: Ed. RT, set. 2017.

FLAUZINA, A.,FREITAS, F. VIEIRA, H., PIRES, T., Enunciando dores, assinando resistência In Discursos Negros: legislação penal, política criminal e racismo. Brasília: Brado Negro, 2015.

FREITAS, F. VIEIRA, A VIOLÊNCIA REAL E AS CILADAS DO PUNITIVISMO:

REFLEXÕES SOBRE ATIVIDADE POLICIAL E A LEI 13.142, DE 6 DE JULHO DE 2015., In Discursos

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Negros: legislação penal, política criminal e racismo. FLAUZINA, A.,FREITAS, F. VIEIRA, H., PIRES, T Brasília: Brado Negro, 2015.

FERRAJOLI, Luigi. Diritto e Ragione: Teoria Del Garantismo Penale. 5. ed. Roma: Laterza, 1998.

MÁXIMOS S. Roberto Bergalli y tarea de hacer uma história crítica de La criminologia em América Latina.Universidad Nacional Del Litoral Argentina.

OSHIMA, T. C. dos S.Evolução histórica das escolas criminológicas. Disponível emhttp://www2.univem.edu.br/jornal/materia.php?id=342 , 201

SOUZA Marcos Antonio de. OPRONASCI como políticas públicas para a cidade de salvador – avaliação do processo de implantação e dificuldade. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a RENAESP, PROGESP E UFBA Salvador – BA, 2009.

Informaçõesdo(a)(s) autor(a)(es) Andaraí Ramos Cavalcante

Universidade Católica do Salvador E-mail: andaraircavalcante@yahoo.com.br ORCID:

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