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MOVA YORK, 20 (liava») - O valor das cxporlaoòrs tia inlíio, durante, o me/ dc m:
lembro ultimo, Miblu a cifltt
;l»li;tl do 110 milhões dc dolln.
ros, contra 105 milhões no mez anterior. As Importações orça.
ram, por sua vez, em 171 ml- lliõcs «1c tlollarvs contra lütí milhões em agosto ultimo.
L0 N^/r1/(,
ANNO III NUMERO 553
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b^I^^^^^b^bÍ Mmmm ^H b^b Mmmm wU b^b M^íb^b^b^b^bI b^I b^b? ^b1 bA * '
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VKNEZA, ÍO ÍHavíis) -• Che-
*i saram a «*»t» cidade o ri«i j Boris da Bulgária c a ratohit Olovanna, que tlaquf ncguiráo para o castello dc San RosBoro, afim de celebrar, no seio da família real italiana, o primei- ro anniversario dc seu casa..
mento.
PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" DIRECTOR - JOSÉ' GUILHERME REDACCÃO: OUVIDOR 187 ¦ 189 rio, 21 DE OUTUBRO DE 1931.
O cawão da Central do Brasil
f]e a Commissâo de Compras
A situação do engenheiro Arlindo Luz na questão
A
hontem, Ministério da Viação, queBATALHA uma nota publicou,do constituiu o atlestado da fallcncia da Commissâo Ccn- trai dc Compras.A nota em apreço declarava que a Central do Brasil eslava ameaçada de serias perturba-
ções no seu trafego, devido á demora inexplicável da acqui.
sie.ào dc combustível para as locomotivas daquella via-fer- rea. pela Commissâo Central de Compras.
Ha vários mezes, vem sendo retardada a compra de carvão c óleo para a Central do Ura- sil. A direetoria dessa estrada desejava uma provisão de cem mil toneladas mas a Commis- são Ccnlral de Compras, alem de retardar a encommcnda, re- solveu arbitrariamente retlii- zil-a para menos dc vinte mil!
Em virdulc da situação dif- ficil criada para a Ccnlral cio Rrasil, o seu dírcelor, dr. Ar- lindo Luz, chegou a solicitar, ha ires mezes atrás, sua exo- ncração das funeções que com tanto brilho vem exercendo.
O sr. José Américo dc Almei- da, ministra da Viação, insis.
tia, porem, com o competente engenheiro para que confina- asse no cargo, na esperança dc que. a Commissâo Central de Compras mudasse dc altitude.
Persistindo, todavia, a mes.
ma orientarão errônea e pre- judicial aos interesses publi- cos, o ministro da Viação, para resolva da sua responsa- hilidade e da administração da
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OU. ARLINDO LUZ. DIRECTOR HÁ E. V. CENTRAL UO BRASIL Central do Brasil, qne jú pas- son a usar combustível em- prestado da Estrada de Ferro Sorocabana, expediu a no Ia
que tão fundamente impres- sionou a opinião publica.
O sr. José Américo dc Al- meida declarou que a Com- missão Central de Compras
"não lem a verdadeira im- pressão das necessidades ad- ministralivas e pode levar os serviços industriaes á desor- d em."
E' uma forma gentil de dc clarar publicamente que a Commissâo Central de Com- pras é um departamento buro- eratie.o dirigido pela incom- [irtcncia, presidido pela fgno- rancia, e que nâo c apenas inútil, mas ate mesmo nocivo, podendo implantar a anarchia
nos serviços públicos-
Ahi esíão os fados provando a veracidade dessa affirmativa.
Deante disso, que deve fazer o governo? Ficar de braços cruzados? Permitfir que a Commissâo Central de Com- pras. constituída pelos mes- mos burocratas aetuaes. con-
tinuc a funecionar e a ameaçar a segurança c a normalidade dos serviços industriaes do paiz? Ou extinguir, de ama vez, esse apparelho conslri- etor que se constituiu um me- ro elemento de perturbação da boa marcha administrativa?
• Já se disse, algures, que cs-
>amos em um período de ex.
perirneias. em matéria de ad- ministraeãii. Criam-se or- gãos novos, em caraeler pro- nisorio, e se os resultados não forem proveitosos, o que ha a fazer 'ê
eliminal-os. Parece- nos que a Commissâo Central de Compras está nesse caso.
DMA DEFESA COMPROMETI! ORA
O negocio de uma casa que o senhor Adolfo Bergamini nunca poude explicar em voz alta
"Somos
irmãos'...
O di iscurso ac arcebispo d bi
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O "Graf
Zeppelin mente sobre o Rio
deverá voar nova- hoje, á meia noíte
A gigantesca aeronave não pousará, entretanto, nesta ca- pitai, seguindo para Recife depois de evoluir sobre o Rio
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A
i GIGANTESCA AERONAVE
O
GRAF Zeppelin", a fornii- davcl aeronave allemíi, realiza nesle momento a sun terceira viagem ao Brasil. O povo carioca leve op- norlunidadc de admirar o colos- sal dirigivel na sua primeira visi.
ia ao nosso paiz.
Já na segunda, o "Graf Zeppc- lin", não veiu ao Rio. Pousou em, Recife, no aerodromo do .liquia.
e de là mesmo volveu a Allenia- nha.
A terceirii viagem dp "Graf ."/.cppelin" è um cruzeiro de tu- i-ismo. O seu itinerário estava delineado de Berlim a Recife. A ultima hora, porém, a direcção dn Syndicato Condor resolveu am- niial-o, fazendo com que o pos-
••ante dirigivel venha ao Rio, em- liora sem pousar nesla capital.
O "Graf Zeppelin" deverá lar- gar, hoje, do campo do Jiquiá, pela manh5, voando sobre o Rio
•nproximadamcnte á meia noite.
Nesse passeio dc Recife ao Rio e vice-versa, tomarão parte c ge- neral Vidorino Aranha, dire.
cior da Aeronáutica, o conluiar*- danle Britto Cunha, que seguiram de avião para Recife, o sr. Woj- fang Ditter, secretario da Legaçao Allemã, nesta capital, e o sr. Al- meida Braga, director dos Tde- crraphos de Pernambuco. que representará o sr. José Américo de Almeida, ministro da Viação.
sr. Abel Chermont, representante do sr. Afranio de Mello Franco, ministro das Relações txteno- ras, e numerosas outras'pessoas, inrlusiveis tourlstes allemaes.#
Um dos directores do Syndica- to Kondor, esteve hontem no Mi- nisterio da Viação. tendo cornmti- nicado que o "Graf Zeppelin voará, hoje, á noite, sobre o Hio.
 CORRESPONDÊNCIA POSTAL CHEGOU PELO AVIÃO
"TIETÊ"'
O avião "Tietê", do Syndicato Condor, com mala postal aérea
"Graf Zeppelin", e tres imprrissou ie '
As- cli;
aqui
m
0 UE. NO VA MENTE, V U A R A'.
chegou com tres dias apenas de demora, o que é ura "record" de todos os "records". A mesma correspondência hoje mesmo foi entregue ao Correio GeraL
Como a correspondência aérea, lambem os passageiros que toma- ram o "Graf Zeppelin", em Fric- drichafen, já se encontram nesta capital tres delles, devendo os demais aqui chegar amanhã.
Os passageiros que já estão no Rio, são os senhores coronel Gaclzer Muchlig Hosmann, do Mi- nisterio da Viação da Allemanha e Hammcr, director da Condor e que commandou o "DO-X". na viagem do super-avião.
UM COMMÜNICADO DO SYND1- CATO CONDOR
O Syndicato Condor enviou, nos o seguinte communicado, por intermédio da Agencia Brasilei- ra:"Conforme as ultimas noticias tclcgraphicas recebidas, o dirigivel
"Graf Zeppelin", pretende esten- der o seu cruzeiro aerco sobre o
A CONCURRENCIA PU- BLICA PARA 0 SERVIÇO DE LUZ PARTICULAR
HOJE. SOBRE ESTA CAPITAL território brasileiro, ate o Rio de Janeiro, dependendo naturalmente o alcance desta capital das con- dições atmospliericas.
Caso seja possível realizar este itinerário, o dirigivel allemno po- dera passar sobre esta capital i meia-noite, de quarta-feira, para quinta-feira, ou seja, de 21 para 22 do corrente.
Não está prevista uma amarra- çâo no Rio e o "Graf Zeppelin", voltará directamente ao seu mas- tro em Recife.
Entre os passageiros encon- tram.se -a bordo do "Graf Zeppe- lin", nesse cruzeiro os dignos re- presentanies do Governo Federal, convidados para esta excursão, enlre outros o sr. general Vicio- rino Aranha da Silva, como repre- sentante do sr. ministro da Guer- ra; sr. commandante Eduardo de Britto Cunha, como represen- tante do sr. ministro da Mari.
nha; dr. Abel Chermont, repre- sentante do sr. ministro das Re- lações Exteriores; os senhores dr.
Almeida Braga, representante do sr. ministro da Viação e O. Pue- lisas, e o sr. dr. Wolfang Dittler..
conselheiro e representante da legação ds Allemanha.
ADOLFO BERGAMINI DEFESA que o sr. Adolfo Bergamini impingiu, hon- tem, ao publico, servindo-se das columnas dum vesper- tino, que sempre esteve ligado ao seu gabinete, é mais uma dernon- stração da fleugma com que o ex- interventor está. disposto s cn- frentar a opinião publica, que, ba muito, o condenjnou sem «p- pello,. nem..ng8ra3í',ii*ife^-v"---"- -••¦ ¦•¦•—¦ >•
O sr. Adolfo Rfergaj-aini teve o cuidado de fazer Rnnunciar que se tratava de um "furo" de re- portagem, para fazer crer que tu- do aquillo tinha sido publicado a sua revelia, quando foi elle quem levou, a um dos órgãos "mancom- rnunados", aquelle estapafúrdio desarrazoado.
Olhem a velha observação de Buffon: "O eslylo 6 o homem".
Inversamente, também, a falta dc estylo caracteriza a inexistência de mentalidade. Tal e qual. Por isso mesmo, naquelle aranzel, á guiza de "introito", se descobre, desde logo, o descontrolado ex- interventor Adolfo Bergamini.
De resto, esse cavalheiro é obs- tinado cm ludibriar o povo. Co- meçou. desta vez, por silenciar, completamente, sobre o caso do morro de Santo Antônio. Ora, an- tes de explicar, sem gargarejos, esse negocio, com que autoridade moral pretende falar ao publico"?
Entretanto, a falta de autorida- dc moral do sr. Adolfo Bergami- ni vem de longe.
E toda a gente tem certeza dis- so. Não obstante, vamos :<os ia- ctos.. Diz elle, por exemplo:
"18* aceusação:
O sr. Bergamini recon- struiu a sua casa de resi- dencia e uma de suas fi- lhas.
UÇSsi
Defesa:
Declara textualmente: "E"
uma infâmia. A filha, nem pt«soa alguma da familia do sr. Bergamini, lem casa.
Só o sr. Bcrgumiul é que possuo a de sua residência, que adquiriu por escriptu- ra de 21 de junho de 1020 islo è, ha onze annos. Esse
immovcl foi hypothecailo- para o financiamento dc sua reeoiistnicção".
Ahi eslá um homem de fôlego.
Ale parece um fakir de circo, destes que ficam "enterrados vi- vos", "poui- épater". Com o morro dc Santo Antônio por ei- rua. o sr. Bergamini ainda quer salvar-se...
Mas c larde. E' verdade quu elie nüo reconstruiu a casa em que residia. Deitou-a por terra e construiu, (isto, sim!) um luxuo- so palacete moderno e caríssimo.
Houve escândalo, commcntarios, murmurações.
Realmente: "Quem cabras nao tem e cabritos vende" deve... ir para a cadela!
E' claro.
O sr. Bergamini, concertando a physionomia do melhor modo pos- sivel, diz, a respeito da aceusação numero dezoito: "E' uma infa- mia!" E necrcsccnta, ernphatico;
que "a casa de. sua residência foi adquirida por escriptura de 2t de junho de 1A20, ha onze annos"
E' exacto. Ha onze annos exis- te a escriptura da casa referida.
Mas o capitalista João Pallut, em publicações pela imprensa,, está cansado de convidar o sr. Ber- gamini a explicar a origem dc tal escriptura, o estratagema in- decoroso pelo qual a obteve, e não obtém resposta. O sr. João Pallut tem affirmado, com o testemunho de numerosas pessoas qualifica- das, que comprou e pagou, de seu bolso, a casa que o sr. Adol- fo Bergamini usurpou, servindo-se de processos inconfessáveis e abusando da amizade generosa de quem o acolheu, em seu próprio lar, em momento difficil de sua vida.
Nunca houve contestação idônea a respeito dessas aceusações. Co- mo é que o sr. Bergamini (em coragem de dizer que é sua nma casa pertencente a outrem?
E quem se aboleta na coisa alheia tem autoridade morai para publicar defesas c pode, acaso, justificar a sua condueta perante os homens de bem?
Nunca!
À situação do café em São Paulo
S, PAULO, 20 (A. B.)' — Atô o dia 17 do corrente foram pagas, pelo Bando do Estado de São Paulo, fa- etnrns emittidas ¦peh Instituto de Café de S. Paulo, para -am total de Õ.GÕ2.21H saccas de café, no valor de 340.869:107*500.
U. JOÃO BECKER O
ALMOÇO que admirado- res e amigoâ de D.
João Becker, arcebispo rle Porto Alegre, itie offere-, coram, segunda-feira, no ,1o- ckcy Club, teve sua significa- ção augnienlada pelas pa!a- vras então proferidas pelo il- tusíre prelad» brasileiro.
Não se limitou este a agra- deier aquella demoiiítração de justo apreço; cedendo aos Imperativos do seu eípirüo ohristão, dirigiu aos conviva»
— todos elles revolucionários de relevo — urna exhortação em pró! da união nacional.
Recordando a sua aetuaçSo em favor da concessão da amnisüa aos civis » militares envolvidos nos aconteeimen- tos revolucionários de 1922 « 1924, D. João Becker sentia- B9 autorizado *, açora co&o
hontem, aconselhar o esque.
cimento do passado, em bent*- ficio de uma obra de fellci- dade commum.
De urna perfeita lógica h attitude do eminente arcebi.3- po, achando que os veucedo»
res de hoje. vencidos de 1922 e 1924, devem conceaer ao;
vencidos de hoje, vencedores de 1922 e 192 í, aquillo que destes reclamavam em nome da paz da familia brasileira.
"Somos, irmãos!" — lembra- va a cada passo, em sua elo- quente oração, D. João Be- clter.' "Nas cominoções so- ciacs, como nas convulsões da natureza, aipparecern lmpre- vistos. \os governo?, como r.íií evoluções políticas, podem haver erros, em virtude das injuriuçõcs rio ampi.cnt« >'.- daa situações anormaes. Então, verifica-se o dictado: "Errara bumanum es!.", errar é huma«
no. Sc alguém aponta erros no presente, maiores talvez existiram no passado: e quem poderá garantir-nos qu<= nn- tros não se verifiquem no íu- furo? Mas, seja como \''i.\ -s paz da Nação exige crue *•?
vote o passado ao esquecimen- tn. A reedificação da Repn- blica necessita a collaboração de todos os elementos ia va- lor".
Esses conceitos da maiot autoridade eccleslastica do Rio Grande do Sn! não podem ra- ier corno simples rhetorica.
destinada a deleitar os cir- cumstantes. Sobre taes pala- M'as, sem duvida, haviam de sair do salão do almoço, mo- ditando, os elementos revohi- cionarios.
Que sua meditação sejs pro- fictia; que .D. Becker não haja pregado no deserto.
fl lei.'de imprensa vae ser revogada Pelo menos, a Associação de Imprensa conta para isso com o interventor do Pará
APPROX1MAMDÜ-SB
o dia au- niversario da victoria da Re- volução, provavelmente a il- lustre direetoria da Associação do Imprensa jè, está redigindo um officio ou um teiegramma, appel- lando para o Governo Provisório, no sentido de regulamentar a li- herdade de imprensa, de accordo com p postulado do movimento li- beral'que sacudiu o paiz.
Para que, desta vez, seu pedido logre o êxito não alcançado das anteriores, é natural que aquella Associação conte, agora, com o prestigioso patrocínio do inter- ventor do Pará.
Um communicado do DOP.
acaba de inteirar a opinião publi- ca de alguns conceitos do major Barata. A condição "official" da repartição referida é bastante du- Vidosa, mas não chega a ser d"
E' precise exterminar Lampeâo!
todo inexistente. Ella f-uiicciu^fc num próprio nacional' e o raspe, ctivo quadro de funecionarios i pago pelos cofres da Nação. Sií
do passagei- ros da Europa, amcrrissoii no nio de Janeiro, ás 18,35, de hoie.
sim, a correspondência saida PyiftdrifiiiafeP» •sabbado, lj>
OSH.
José Américo de Almeida, ministro da Viação, convidou o dc.
Pantoja Leite, director da Sociedade Brasileira de Eu-
«enfiaria, para fazer parte da commissâo quo devera- elaborar as bases da concur- rencia publica para o ser- viço de illuniinação parti- eular, a ser aberla brevs- mente, caso não cheguem a um resultado satisfatório as ncociações com o Liglit and Power Conipnny, no sentido rle sCr baralenrlo o preço do consumo do kilo\va'tl.
O almirante Protogenes Gui- maràes vae assistir á inaugu- ração do campo de aviação de
Fortaleza
FOBTALEZA, 20 (A. B.) - O In- terventor federal neste Estado rece- bou um teiegramma do almirante Pro- togeneo Gnimarães, solicitando a pro- rogação da data em qne deveria ser inaugurado aqui o campo de aviação, que estava marcada para o próximo dia 24 do corrente.
Esta solicitação do ir. ministro da Marinha pvende-se ao desejo do s. e.v.
em tir pessoalmente, de avião, até Fortaleza, pnra assiMir ã inaugura- ção, em companhia do mhúatro .Tose Américo de Almeida» .
Passemos das
O
CORONEL Frankito de Albu- querque, na interessante en- trevista que nos concedeu so- bre coisas da Bahia, abordou a eterna questão do combate a
"Lainpeão".
Pelo que nos disse o prestigioso chefe sertanejo, até agora, em matéria de guerra ao banditismo, só ha. . . vontade, muita von- tade de exterminal-o . . . Viera da Bahia a alviçareira informação de que o facínora o seus sequazes tinham sido batidos. O paiz re- spirou. Com certesa, aproveitan- do o successo, as forças mandadas contra o cangaceiro terrível iriam perseguil-o tenazmente, sem dar- lhe tréguas, até a sua captura ou a sua morte. Mas... sobrevem um silencio desconcertante. E nunca mais se falou no terror das populações sertanejas.
Da Bahia chegam noticias, e muitas, da administração do sr.
Juracy Magalhães — menos a de que, utilizando-se do auxilio pe- cuiniario concedido pelo Governo Provisório, tenha sido organizado um conpo expedicionário contra Lampeão. Absorvido pelos probl»- mas da economia do Thesouro pu- blico, o interventr bahiano ainda não poude dar attenção ao can- gaço, cujo combate ou, melhor, cujo extermínio é ponto de honra de seu programma, como teve or.
casião de declarar, anui, antes rie seguir W'n n seu posto.
Piz-s.ç que oi &£*_, Juracy vae em-
palavras aos actos
preender uma -viagem ao interior do Estado: diz-se, mais, que essa viagem será feita em aeroplano.
Seria, sem duvida, preferível que o official , revolucionário se servisse, para alcançar as zonas longínquas do sertão bahiano, dos únicos meios de transporte de que dispõem as respectivas popula- ções. Conheceria, assim, mais profundamente, as necessidades locaes, em matéria de meios de communicaoão, constataria melhor o eslado das pontes e dos cami- nhos... Mas pôde ser que. nas azas do avião, devorando léguas, o sr. Juracy acabe por topar com o acampamento de Lampeão; e que dessa descoberta resulte o passo final da campanha contra o flagello...
O que não se compreende é a eternizarão do problema. Cumpre não deixar fazer-se o silencio so- bre elle. A firmeza com que nos falou o coronel Franklin de Albn- querque não pôde ser olhada com indifferença pelos que tèm a res- ponsabilidade da debellação do pa- voroso flagello, que é o cangaço.
LAMPEÃO
A policia paulista também vae passar por uma reforma
S. PAULO. 20 CA. B.) -- Diz-so aqui, que é bem provável uma roíor- ma na Policia cio Estado, passando o sr. Cordeiro de Faria para, a Secre- I avia, a ser reorganizado e sendo crea- das novamente deic-saoias na capitai!
* «o tHl*ri<ir.
INTERVENTOR MAGALHÃES
BARATA 1
faiiou o decreto da criação do De'»
parlamento. ,„
Entretanto, o interventor cie*
Pará, não pode invocar essa mes*
ma semi-clandeslmidade. Sua _ si.
tuação de preposto directo e im*
mediato do pensamento do che.1'*
do Governo Provisório, é indisciw tivel. Sendo assim, era de esperai;- que a observância da iei de krw prensa, ainda não derogada ouv sequer, alterada, tivesse naquellej official um fiscal severo. Obser- va-se, entretanto, o contrario. O capitão Barata ê partidário dai liberdade ampla, sem restrieçõe?*
da manifestação do pensamento,:
A Imprensa río Pará, ao que »S sabe, não gosa dessa liberdade^
Mas, isso — porque a lei "scele*
rada" ainda é lei. Como intervan.
tor, porém, dispondo do poderei díscrecionarios — ao menos em*i quanto não vem o Código — o et*
pilão Barata pode usar — e tisa)
— da liberdade de imprensa.
E', no rnomenio, o que pode l'a<
zer... e delle se pôde dizer... <
NA ALLEMANHA E!
ASSIM...
BERLIM, 20 (Havas) — O «leaáer^
racista Goebcli foi condemnado a uuí m-cz do prisão e 1.500 maxeos cie 10115»
ta por tar insultado diversos funecioW narios rio Estado.
O adrojado de Goebci appeliou Si sentença
Fechou o Banco Commerctól Africano
PARIS, 20 — iHavas i — os jor»
naes amiunciam cm o Banco Cem»
»:ca-oi'aJ. Africano íechou os, «tuichet*
i , .^-^l*-*.-,***^»»^....^-.—^-«,-.. ^•«MÍSliha»»1*»!* *%-!»*¦'**%.«—«^wirtÍ»MMárJfi>iiÉiirniirniií i ***&•¦