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Academic year: 2021

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POLÍTICA DE INVESTIMENTO 2015-2019

PLANO DE BENEFÍCIOS TELEMARPREV

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Sumário

1. Introdução ... 4

2. O Plano de Benefícios ... 4

3. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ)... 5

4. Diretrizes para Alocação de Recursos e Limites por Segmento de Aplicação.. 5

a) Segmento de Renda Fixa ... 7

b) Segmento de Renda Variável ... 7

c) Segmento de Investimentos Estruturados ... 8

d) Segmento de Investimento no Exterior ... 8

e) Segmento de Imóveis ... 8

f) Segmento de Operações com Participantes ... 8

5. Prestação de garantias ... 7

6. Meta de Rentabilidade para cada Segmento de Aplicação ... 9

7. Utilização de Instrumentos Derivativos ... 9

8. Apreçamento de Ativos ... 10

9. Metodologia e os Critérios de Avaliação de Riscos ... 10

a) Risco de Crédito: ... 11

b) Risco de Mercado: ... 11

c) Risco de Liquidez: ... 11

d) Risco Operacional e Legal: ... 12

e) Risco Sistêmico: ... 12 10. Contratação de Terceiros Administradores, Gestores Externos e Instituições

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11. Princípios de Responsabilidade Socioambiental ... 12 Glossário ... 14

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1.

Introdução

A Fundação Atlântico de Seguridade Social é uma entidade fechada de previdência complementar (EFPC) cujo objetivo é a concessão de benefícios ou assemelhados aos da Previdência Social aos nossos Participantes, quando de sua aposentadoria. Nosso principal patrocinador é o Grupo Oi / Telemar e nossa governança é liderada por Conselho Deliberativo. Somos supervisionados pela PREVIC, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, sendo a resolução do CMN de n.º 3.792/2009, e atualizações posteriores, uma das principais normas a que estamos submetidos.

2.

O Plano de Benefícios

O Plano TelemarPrev é um plano aberto a novas adesões e instituído na modalidade de Contribuição Variável (CV). O plano conta com aproximadamente 19,2 mil participantes e assistidos e possui em torno de 69% dos recursos relativos a benefícios já concedidos.

A taxa mínima atuarial do TelemarPrev é INPC + 5,5% a.a., sendo este o nosso objetivo de rentabilidade de médio e longo prazo.

A gestão dos recursos garantidores do plano TelemarPrev é segregada com base nas características dos compromissos na modalidade de Benefício Definido (BD) e na modalidade de Contribuição Definida (CD).

A gestão dos ativos referente à parcela BD é realizada, em parte significativa, através de um veículo de investimento exclusivo ao Plano, composto por títulos públicos federais, que busca respeitar a indicação de alocação realizada por estudo de gestão de ativos e passivos (ALM). Este estudo, por sua vez, busca compatibilizar, da forma mais eficiente, os investimentos com as obrigações do Plano.

A outra parte dos ativos da parcela BD do TelemarPrev é gerida de forma unificada junto às parcelas BD dos demais Planos administrados pela Fundação. Esta gestão unificada nos permite obter ganhos significativos de escala e diversificação nesses investimentos. Compõem este conjunto de ativos, dentre outros, ativos de crédito do setor privado (corporativo e financeiro), fundos multimercados e participações societárias.

O segmento de empréstimos a participantes é gerido de forma individualizada para cada um dos planos.

Igualmente, a gestão dos ativos referente à parcela CD do TelemarPrev é realizada de forma conjunta com a parcela CD dos demais Planos administrados pela Fundação, permitindo ganhos significativos de escala e diversificação. Compõem este conjunto de ativos, dentre outros, ativos de crédito do setor privado (corporativo e financeiro), fundos multimercados e fundos de ações exclusivos ou em condomínio com outros investidores.

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3.

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ)

Designamos Marcio de Araújo Faria, Diretor de Investimentos, como Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ), sendo o responsável pela gestão, alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento dos recursos, para todos os segmentos de aplicação, bem como pela prestação de informações relativas aos mesmos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais administradores.

4.

Diretrizes para Alocação de Recursos e Limites por Segmento de Aplicação

Conforme mencionado, a gestão dos ativos referente à parcela BD do Plano TelemarPrev é segregada da gestão dos ativos referente à parcela CD do Plano, já que possui parcela gerida de acordo com o ALM do respectivo Plano e parcela gerida de forma unificada com demais Planos. Com esta segregação é possível fazer uma gestão mais direcionada às especificidades e características (BD/CD) do Plano.

Os recursos administrativos também são geridos de forma segregada dos demais ativos do Plano de Benefícios e são contemplados na Política de Investimento do Plano de Gestão Administrativa (PGA).

Realizamos periodicamente, através de consultorias independentes, estudos de gestão de ativos e passivos (ALM) e assemelhados, que fornecem cenários e indicações relativas a cada segmento de aplicação. Analisamos estes estudos e suas sugestões, vis à vis a conjuntura econômica e as peculiaridades do passivo que cada Plano possui.

A partir destes estudos e considerações revisamos no mínimo anualmente nossa Política de Investimentos e estabelecemos limites mínimos e máximos de alocação de recursos por segmento, compatíveis com o horizonte de longo prazo que norteia a gestão de nossos ativos:

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*Os dados sobre alocação atual acima se referem a alocação em ago/14.

Adicionalmente aos limites de alocação, a Fundação Atlântico adota limites de alocação por emissor para os investimentos em crédito privado, financeiro e não-financeiro, mais restritivos que aqueles previstos na legislação. Esses limites constam de documentos específicos aprovados pela Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo da Fundação Atlântico.

Registre-se apenas excetuar, no contexto desta política, a gestão dos investimentos dos recursos do Fundo Previdencial - Conta Coletiva da Patrocinadora.

Os limites de concentração por emissor e concentração por Investimento seguem aqueles estabelecidos pela Resolução CMN n. 3.792, e atualizações posteriores.

Resolução CMN nº

3792 Alocação

Limite Superior Atual* Limite

Inferior

Limite Superior

Renda Fixa 100 80 30 100

Títulos Publicos Federais 100 56 30 100

Outros ativos de Renda Fixa 80 24 0 80

Debêntures, CDB, RDB, DPGE e LF 80 23 0 80

CRI / CCI 20 0 0 20

FIDC / FICFIDC 20 1 0 20

NP / CCB / CCCB / CPR /CDCA / CPA / WA / NCE / CCE 20 0 0 20

Outros títulos de CIAs abertas e Securitizadoras 20 0 0 20

Renda Variável 70 7 0 17

Novo Mercado da BOVESPA 70 0 0 17

Nível 2 da BOVESPA 60 0 0 17

BOVESPA Mais 50 0 0 17

Nível 1 da BOVESPA 45 3 0 17

Ações de OUTRAS Companhias abertas 35 3 0 17

Cotas de fundos de índices referenciados em cesta de ações 35 1 0 17

Títulos de emissão de SPEs 20 0 0 17

Outros Ativos de renda variável 3 0 0 3

Investimentos Estruturados 20 11 0 20

FIP 20 3 0 20

FMIEE 20 0 0 20

FII 10 0 0 10

Cotas em FIM e FICFIM 10 8 0 10

Investimentos no Exterior 10 0 0 10

Imóveis 8 1 0 8

Empreendimentos Imobiliários 8 0 0 8

Aluguel e Renda 8 1 0 8

Outros Imóveis 8 0 0 8

Operações com Participantes 15 1 0 15

Empréstimos 15 1 0 15

Financiamentos Imobiliários 15 0 0 0

Segmentos de Aplicação

Margem de Alocação (%)

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a) Segmento de Renda Fixa

Dadas as características do Plano TelemarPrev, privilegiamos este segmento, com ênfase na aquisição de títulos do Tesouro Nacional, onde usufruímos de segurança, liquidez e rentabilidade. Os recursos da parcela BD estão especialmente investidos nos títulos denominados NTNs-B, cuja rentabilidade é composta pelo indexador IPCA mais juros reais, pois apresentam características desejáveis (segurança, liquidez e rentabilidade) e são corrigidos pela inflação, o que permite proteger nossos benefícios contra uma eventual elevação de preços. Estes investimentos são detidos, principalmente, através de fundo de investimento exclusivo que visa atender as necessidades futuras de desembolsos do Plano TelemarPrev.

Já os recursos da parcela CD do Plano TelemarPrev também investem nesses títulos, porém em conjunto com as parcelas CDs dos demais Planos administrados pela Fundação.

Os demais investimentos no segmento de Renda Fixa, embora sejam geridos de forma segregada para a parcela BD e para a parcela CD, possuem as mesmas diretrizes.

Destacam-se ainda os fundos de investimento exclusivos em renda fixa, voltados à negociação de títulos públicos federais, alternando entre risco pré-fixado, pós-fixado e indexado a índice de preços, e com giro superior aos fundos dedicados às NTNs-B. Esses fundos buscam usufruir de oportunidades de mercado para impulsionar sua rentabilidade.

Alguns desses fundos podem vir a utilizar instrumentos derivativos, sempre de acordo com a legislação, e objetivando agregar rentabilidade ou liquidez.

O segmento de Renda Fixa é ainda complementado por ativos de crédito do setor privado, mediante operações denominadas “compromissadas” e através da aquisição de Certificados de Depósito Bancário, Letras Financeiras, Debêntures, CRIs e estruturas de securitização. Estas aplicações igualmente buscam rendimentos superiores aos dos títulos públicos, mitigando-se o risco adicional de crédito através de limites estritos de investimento e monitoramento constante. Independente de sua natureza, todos os fundos em que investimos são registrados junto à CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

b) Segmento de Renda Variável

Nossa presença neste segmento ocorre principalmente via participações societárias. Destacam-se aí os investimentos no Grupo OI, patrocinador da Fundação Atlântico, realizados tanto diretamente quanto através do fundo de investimentos Caravelas, em conjunto com os grupos Andrade Gutierrez e Jereissati (controladores originais da companhia), além de mais um investidor privado. Há ainda investimentos diretos em Jereissati Participações, na empresa Contax e na sua controladora, CTX Participações, sendo esta última objeto de avaliação periódica por instituição especializada independente.

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Adicionalmente, visando trazer diversificação e complementar a rentabilidade dos investimentos neste segmento, investimos também mediante fundos de ações exclusivos ou em condomínio com outros investidores.

Por fim, também fazem parte deste segmento os investimentos em ações através dos fundos multimercados. Estas posições em geral possuem volume reduzido em renda variável e giro superior aos investimentos tradicionais em ações, pois buscam usufruir de oportunidades de mercado para impulsionar sua rentabilidade.

c) Segmento de Investimentos Estruturados

Aplicamos em fundos multimercado, fundos de investimento em participações (FIPs), em fundos mútuos de empresas emergentes (FMIEEs) e em Fundos Imobiliários (FII), todos não exclusivos, onde, em condomínio com outros investidores institucionais, objetivamos diversificação e rentabilidade a longo prazo.

d) Segmento de Investimento no Exterior

Ainda não possuímos investimentos neste segmento, contudo avaliamos periodicamente alternativas, visando identificar oportunidades que proporcionem diversificação à nossa carteira e que apresentem um nível atraente de relação risco/retorno. Nesta hipótese serão considerados também os riscos relativos a taxa de câmbio.

e) Segmento de Imóveis

Neste segmento nossa política tem sido de ocupação plena de nossos imóveis; eventualmente vendemos aqueles cuja perspectiva de rentabilidade ou liquidez não mais satisfaça nossos objetivos. Também investimos no segmento imobiliário por meio de fundos imobiliários ou CRIs - certificados de recibos imobiliários. Apesar de relativos a imóveis, estes ativos se enquadram formalmente, pelas normas vigentes, nos segmentos de investimentos estruturados e renda fixa respectivamente.

Poderemos ainda adquirir ou manter terrenos, desde que, destinados à realização de empreendimentos imobiliários ou construção de imóveis para aluguel, renda ou uso próprio.

f) Segmento de Operações com Participantes

Oferecemos empréstimos aos Participantes do plano, os quais totalizam cerca de 3,0 mil contratos em vigor. Não oferecemos financiamento imobiliário.

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5.

Prestação de garantias

Exceto as garantias de juízo, a Fundação Atlântico não presta garantias.

6.

Meta de Rentabilidade para cada Segmento de Aplicação

As metas de rentabilidade para cada segmento são:

Segmento de Aplicação Meta de Rentabilidade

Renda Fixa INPC+5,50% a.a.

Renda Variável IBOVESPA

Investimentos Estruturados INPC+6,50% a.a.

Investimentos no Exterior INPC+6,50% a.a.

Imóveis INPC+5,50% a.a.

Operações com Participantes INPC+5,50% a.a.

Realizamos periodicamente estudos de ALM (Asset Liability Management), por consultorias independentes, que se baseiam em cenários econômicos e consideram os fluxos do passivo do Plano. A partir daí são traçadas projeções de carteiras de investimentos que buscam atingir as metas de rentabilidade estabelecidas, e por consequência, o mínimo atuarial no longo prazo, mediante movimentos táticos de alocação em linha com a conjuntura econômica a ser observada.

7.

Utilização de Instrumentos Derivativos

As operações com derivativos, quando ocorrem, são realizadas exclusivamente por terceiros gestores profissionais e apenas na medida em que venham a acrescentar rentabilidade, proteção ou liquidez aos nossos investimentos, sem acrescentar riscos desnecessários e observando a regulamentação em vigor. Exercemos estrito monitoramento sobre elas, além dos controles realizados por parte dos próprios gestores, administradores, custodiante qualificado e consultor independente de risco. Em particular instruímos nosso custodiante a monitorar nossa exposição em derivativos e igualmente zelar pela adequação das operações às restrições legais e regulamentares.

Nosso monitoramento interno é efetuado através do acompanhamento diário das operações realizadas, observando a exposição, a margem e os prêmios envolvidos. Outros instrumentos que utilizamos visando complementar o monitoramento das operações com derivativos e da exposição a risco, são a atribuição e controle de orçamentos de risco, o uso dos instrumentos VaR, teste de estresse e expected shortfall, aplicados aos fundos de investimento exclusivos. Os controles de risco também são aplicados aos fundos de investimento não-exclusivos e para os investimentos diretos.

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8.

Apreçamento de Ativos

Nossa Instituição Custodiante, além da guarda, é a responsável pela nossa política de apreçamento (atribuição de valor ao ativo), possuindo independência e notória reputação nesta atividade. Sua metodologia está disponível em manual de precificação e segue as melhores práticas de apreçamento existentes.

Nossos ativos financeiros de renda fixa são precificados nas modalidades “títulos para negociação” (a mercado) ou “títulos mantidos até vencimento”. Esta segunda forma de apreçamento, porém, quando aplicada, compreende apenas as NTNs-B de vencimento de médio e longo prazo (acima de 12 meses) detidas com a finalidade de proteção das obrigações da modalidade BD do Plano, tal como prescreve a legislação.

Nossos títulos de renda variável são preferencialmente precificados na modalidade “a mercado”. Excetuamos, ainda, desta prática, apenas os investimentos considerados estratégicos, e aqueles com liquidez reduzida, ou não negociados em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado. Os investimentos em empresas sem ações negociadas em bolsa podem vir a ser apreçados a valor econômico, mediante avaliação independente realizada com periodicidade de, em princípio, até dois anos, exceto se recomendado de forma diversa pela Diretoria Executiva e aceita tal recomendação pelo Conselho Deliberativo. Para tal são contratados avaliadores especializados e de notória reputação. Conforme mencionado, o investimento em CTX Participações está sujeito a esse tipo de avaliação. Já os investimentos com liquidez reduzida, ou não negociados, serão apreçados conforme recomendam as normas vigentes.

Além disto, os investimentos em empresas realizados através de fundos não exclusivos seguem metodologia de avaliação específica, neste caso decorrente das disposições também definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os demais investimentos destes fundos seguem as regras das instituições controladoras responsáveis pelo apreçamento dos ativos de cada fundo. Por fim, para avaliação do preço de mercado dos investimentos diretos em imóveis contratamos empresas avaliadoras especializadas, seguindo parâmetros e regras definidas pela legislação.

9.

Metodologia e os Critérios de Avaliação de Riscos

Conforme estabelece o órgão regulador, acompanhamos e gerenciamos o risco e o retorno esperado dos nossos investimentos com o uso de modelo próprio que limita a probabilidade de perdas. Este acompanhamento se apóia em monitoramento permanente por parte de administradores terceiros, formalmente responsáveis junto à CVM, pelo custodiante qualificado e por consultor independente de risco, mas assentam-se fundamentalmente em nossos modelos, em nossos procedimentos internos e em nossa equipe de monitoramento. Continuamente avaliamos, monitoramos e controlamos os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal e sistêmico. A descrição das metodologias de avaliação dos riscos e dos procedimentos internos de controle e monitoramento estão formalmente documentadas e as evidências do

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cumprimento do modelo próprio são mensalmente arquivadas. A seguir estão descritos os critérios adotados:

a) Risco de Crédito: gerenciamos este risco em momentos e de formas distintas: antes de cada aquisição, analisando as características da emissão e a capacidade de solvência do emissor; e ao final de cada mês analisando de forma consolidada todos os títulos de crédito privado em carteira. A análise que precede as aquisições é realizada de forma distinta para títulos de crédito emitidos por instituições financeiras e empresas não financeiras. No caso de operações diretas com emissores financeiros, consideramos exclusivamente instituições de primeira linha; nossa avaliação fundamenta-se nos ratings de agências classificadoras e na análise das informações disponibilizadas pelo Banco Central. Os limites pretendidos são periodicamente atualizados por nosso Comitê de Investimentos e submetidos à aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo, conforme política de limites e alçadas.

As aquisições de títulos de crédito de emissão de empresas não financeiras ocorrem basicamente através de fundos exclusivos e são analisadas a partir de recomendação fundamentada do gestor e

ratings de agências classificadoras, sendo submetidas ao Comitê de Investimento do respectivo

fundo.

No caso de investimento direto em debêntures ou outros títulos de crédito, nossa avaliação fundamenta-se nos ratings de agências classificadoras e na análise das informações que constam dos demonstrativos financeiros publicados pela emissora. Nesses casos, cabe ao Comitê de Investimento da Fundação Atlântico a recomendação do investimento, o qual é submetido à aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo.

Além das análises que precedem as aquisições, ao fim de cada mês é realizado um estudo do risco agregado de todos os títulos de credito privado já adquiridos.

b) Risco de mercado: No caso dos fundos exclusivos o risco é controlado principalmente através

da definição de orçamentos de risco impostos aos gestores terceiros e da diversificação de ativos. Monitoramos este risco diariamente através da ferramenta VaR (Value at Risk), testes de estresse e expected shortfall.

Para cada mandato de fundo exclusivo definimos limites específicos de tolerância a risco (orçamento de risco), sendo alguns expressos em valores absolutos e outros em relação ao descolamento do seu benchmark. Periodicamente monitoramos e reavaliamos estes limites e os confrontamos com o objetivo de rentabilidade do veículo de investimento.

Para os fundos de investimentos multimercados não exclusivos, estabelecemos limites máximos de risco que, se ultrapassados, deflagram ordem de resgate.

c) Risco de liquidez: O risco de liquidez é tratado a curto prazo e a longo prazo, ou seja até ao pagamento do último benefício. O risco de liquidez de curto prazo possui monitoramento mensal cujo objetivo é eliminar a incerteza referente à eventual escassez de liquidez dos investimentos no momento dos resgates previdenciários. Para gerenciar o risco de liquidez de longo prazo utilizamos estudos de ALM, que apontam as necessidades de liquidez ao longo do tempo.

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d) Risco Operacional e Legal: adotamos, através de nossa área de compliance, diversas medidas objetivando controlar e reduzir esses riscos.

e) Risco Sistêmico: monitoramos a possibilidade de um possível risco no sistema como um todo

através do acompanhamento dos mercados financeiros nacional e internacional e através da análise dos efeitos de cenários de estresse em nossas posições.

10.

Contratação de Terceiros Administradores, Gestores Externos e Instituições

Custodiantes e Controladoras

Utilizamos preferencialmente instituições especializadas, na gestão, administração, custódia e controladoria dos nossos recursos, excetuando-se as aplicações estratégicas, os títulos de crédito, simples ou subordinados, de emissão de empresas financeiras e ainda os investimentos de natureza episódica ou transitória. Nos segmentos imóveis e empréstimos, a gestão também é própria.

Na seleção de prestadores de serviços avaliamos a capacitação técnica e a existência de potenciais conflitos de interesse, requerendo ainda o registro destes junto à CVM, quando aplicável.

Cabe aos gestores externos a execução da estratégia específica dentro dos princípios gerais estabelecidos pelo Comitê de Investimentos e Diretoria de Investimentos, ratificados pela Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo.

Avaliamos nossos gestores terceiros periodicamente através da Diretoria de Investimentos, responsável pelo acompanhamento de seu desempenho. Quando se faz necessária a seleção ou substituição dos mesmos, aquela Diretoria identifica e avalia as características que aqueles fornecedores devem possuir, considerando o histórico de risco e retorno dos recursos por eles geridos, bem como demais características desejadas, tais como atendimento, middle office, controle de risco, backoffice e reputação no mercado; estas conclusões e recomendações são submetidas à Diretoria Executiva.

Nos processos de seleção, acompanhamento e substituição de Administradores, Instituições Financeiras Custodiantes e de Controladoria observamos, no que for aplicável, os procedimentos relativos a Gestores.

11.

Princípios de Responsabilidade Socioambiental

Buscamos, para o cumprimento adequado de nossa missão - administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados - ter uma atitude e um comportamento que contribua para um ambiente sustentável. Para tal:

• Objetivamos, nas relações com os nossos Colaboradores, propiciar condições dignas e seguras de trabalho, que induzam o desenvolvimento profissional e que combatam

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práticas discriminatórias de emprego de qualquer natureza, sempre em observância às leis e costumes;

• Comportamo-nos, inclusive nos processos de decisão de investimento, de forma ética, repudiando práticas de corrupção ativa e passiva, privilegiando, em igualdade de condições de rentabilidade, segurança e liquidez, aqueles investimentos que apresentem melhor sustentabilidade e/ou governança corporativa. Instamos nossos Gestores, e as empresas nas quais detenhamos participação acionária, a proceder de forma análoga;

• Incluímos, nos processos de seleção, contratação e gestão dos relacionamentos com demais fornecedores e prestadores de serviços, além dos aspectos técnicos apropriados, a ética, o combate à corrupção e a contemplação, sempre que aplicável, dos aspectos sócio ambientais;

• Objetivamos, no trato e comunicação com Participantes, Patrocinadores e Entidades Representativas, respeito, transparência, diálogo e tempestividade; e

• Pautamo-nos, no relacionamento com Entidades Reguladoras e órgãos de governo em geral, por conduta ética e transparente.

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Glossário

AETQ

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado. Pessoa Física credenciada e responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos investimentos da entidade, bem como pela prestação de informações relativas às aplicações dos recursos. O AETQ responde administrativa, civil e criminalmente pelas atividades de aplicações de recursos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos respectivos administradores, custodiante ou Administrador Fiduciário.

ALM

Sigla em inglês de Asset Liability Management. É definido como o gerenciamento conjunto de ativos e passivos de uma instituição ou, mais especificamente, o processo de formulação, implementação, monitoramento e revisão de estratégia relacionada aos ativos e passivos, na tentativa de alcançar os objetivos financeiros a partir de diferentes níveis de riscos e retornos.

Benchmark

Expressão em inglês que significa ponto de referência ou unidades-padrão. É utilizado para que se estabeleçam parâmetros entre produtos, serviços, títulos, taxas etc. com o intuito de saber se eles se encontram acima ou abaixo do que serve como referência.

Benefício Concedido

Benefício cujo valor já foi pago ou está sendo usufruído.

Benefício Definido

Significa aquele benefício cujo o valor está previamente determinado, com base nas regras do Regulamento do Plano.

Benefício em formação ou “a conceder”

Benefício ainda não concedido, estando em processo de acumulação financeira ou sendo relativo a Participantes que ainda não atingiram as condições de elegibilidade.

Compliance

É a aderência, ou conformidade, das práticas ao prescrito na legislação e regulamentação.

Contribuição Definida

Significa que os benefícios serão obtidos em função do saldo acumulado de (i) suas contribuições mensais, (ii) de seus Patrocinadores, e (iii) do resultado líquido dos investimentos realizados.

Contribuição Variável

Um plano de contribuição variável é aquele onde os benefícios programados apresentam características tanto de Contribuição Definida (CD) quanto de Benefício Definido (BD).

EFPC

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Expected Shortfall

É uma medida que demonstra o valor esperado da perda de um ativo ou carteira, para um determinado horizonte de tempo, condicionado a um percentil.

Ratings

Classificações atribuídas por empresas especializadas (rating agencies) e dizem respeito à qualidade de crédito de empresas ou de países.

Teste de Estresse

Procedimento utilizado para verificar os resultados de um modelo ou estudo quando se adota premissas extremas.

VAR

Sigla em inglês de Value at Risk. É uma medida que demonstra a maior perda esperada de um ativo ou carteira, para um determinado horizonte de tempo e dada probabilidade de ocorrência.

Referências

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