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Tópico 4 Leis de conservação 2020 FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DO CONTÍNUO APLICADA A SÓLIDOS

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(1)

FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DO

CONTÍNUO APLICADA A SÓLIDOS

Tópico 4 – Leis de conservação

(2)

INTRODUÇÃO

As soluções dos problemas de mecânicas dos sólidos devem satisfazer simultaneamente (tempo e posição) três condições:

- equações de equilíbrio (ou de movimento)

- condições geométricas (ou compatibilidade entre deslocamentos e deformações)

- leis constitutivas de materiais (ou relações entre tensão e deformação)

Condições iniciais e de contorno nos esforços e nos deslocamentos estão embutidas nos dois primeiros itens

(3)

INTRODUÇÃO

3

Condições estáticas (ou dinâmicas)

Equações de equilíbrio para uma análise estática:

ij – campo de tensões

ρbi – forças de campo

Fi – forcas de superfície

nos pontos da superfície nos pontos internos

(três equações de equilíbrio)  n i j ji

t

n

0 ji i j b x

   

0

forças

momentos

0

ij ji

(4)

INTRODUÇÃO

2ª Lei de Newton – Principio Fundamental da Dinâmica

Quando aplicamos uma mesma força em dois corpos de massas diferentes observamos que elas não produzem aceleração igual. A 2ª lei de Newton diz que a Força é sempre diretamente

proporcional ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa, ou seja: ui – deslocamento vi – velocidade ai – aceleração i i

F

ma

Fi – força m – massa

(5)

CONSERVAÇÃO DE

QUANTIDADE DE MOVIMENTO

5

A lei da conservação da quantidade de movimento ΛΛii de

elemento

pequeno do corpo

de volume ΔVΔV de massa mm deriva da 2ª lei de Newton, e determina que a taxa de variação da quantidade de movimento é igual à força total aplicada ao

elemento

(

)

i i i i i V

D

D

D

F

v dV

mv

ma

Dt

Dt

Dt

 



Para um meio continuo a força resultante consiste nas forças de campo que atuam no volume ΔV ΔV e das trações que atuam na superfície ΔSΔS. Então, a lei da conservação da quantidade de movimento fica: ( )n i i i V V S

D

v dV

b dV

t dS

Dt







i i V

v dv

 



(6)

CONSERVAÇÃO DE

QUANTIDADE DE MOVIMENTO

( )n i i i V V S

D

v dV

b dV

t dS

Dt







como: ( )n i ji j

t

n

ji ji j j S V n dS dV x       





Aplicando o Teorema da Divergência

i i ji j V V S

D

v dV

b dV

n dS

Dt







ji i i j V V

D

v dV

b dV

Dt

x

 





(7)

CONSERVAÇÃO DE

QUANTIDADE DE MOVIMENTO

7 ij i i j

b

a

x

Se estas condições são válidas para um qualquer volume ΔV então são válidas para todo o volume V

b

a

x

 

  

ou 31 11 21 1 1 1 2 3 32 12 22 2 2 1 2 3 13 23 33 3 3 1 2 3 b a x x x b a x x x b a x x x

             

0

ji j

x

No caso de equilíbrio estático e desprezando o peso próprio

(8)

CONSERVAÇÃO DE

QUANTIDADE DE MOVIMENTO

Balanço da quantidade de movimento em termos de outros tensores de tensões e deformações: 0 0

1

ij i i j

b

a

J x

Tensor de tensões de Kirchhof

Tensor de tensões de Kirchhof

Tensor de tensões de Piola-Kircchof 1º

Tensor de tensões de Piola-Kircchof 1º

Tensor de tensões de Piola-Kircchof 2º

Tensor de tensões de Piola-Kircchof 2º

0 0

1

.

b

a

J

 

 

0 0 ij i i j

P

b

a

x

 

.

P

0

b

0

a

0 0

(

ik jk

)

i i j

F

b

a

x

 

.

0

b

0

a

T

Σ F

(9)

CONSERVAÇÃO DE MOMENTO

CINÉTICO

9

A lei da conservação de momento cinética de elemento pequeno do corpo de volume ΔVΔV de massa mm deriva determina:

F x

x F

x

v

V

D

D

m

dV

Dt

Dt

 



Para um meio continuo o momento cinético consiste nas forças de

campo que atuam no volume ΔV ΔV e das trações que atuam na superfície

ΔS

ΔS vezes o braço xx. Então, a lei da conservação de momento cinético

fica: ( )

x

v

x

x t

n V V S

D

dV

bdV

dS

Dt







( )n

ijk j k ijk j k ijk j k

V V S

D

x v dV

x b dV

x t dS

(10)

CONSERVAÇÃO DE MOMENTO

CINÉTICO

( )n

ijk j k ijk j k ijk j k

V V S

D

x v dV

x b dV

x t dS

Dt





 



como: ( )n i ji j

t

n

Aplicando o Teorema da Divergência

ijk j k ijk j k ijk j mk m

V V S D x v dV x b dV x n dS Dt



  



   



ijk j k ijk j rk j k r V V D x v dV x x b dV Dt

x

        





ijk i rk ijk i rk r r S V x x n dS dV x        





(11)

CONSERVAÇÃO DE MOMENTO

CINÉTICO

11

ijk j k ijk j rk j k r V V D x v dV x x b dV Dt

x

      





0 ji i i j b a x        

Considerando a conservação de momento cinético:

Como:

j rk j rk rk j r r r x x x x x x         

0 j rk ijk j rk j k j k ijk rk j k k r r r V ijk jr rk V x x x b x a dV x b a x x x dV                                    





ijk j k ijk j k V V D x v dV x a dV Dt



  



 

e:

j ir r x x     0 ji i i j b a x        

(12)

CONSERVAÇÃO DE MOMENTO

CINÉTICO

Se a conservação de momento cinético é válida para um qualquer volume ΔV então é válidas para todo o volume V

0 ijk

 

jr rk   0 ijk jr rk V dV     



0 ijk jr rk ijk jk imn ijk jk jm kn mk nj jk mn nm

 

 

  

            ij ji

ou

 

T

(13)

CONSERVAÇÃO DE MASSA

13

Se o material é incompressível:

0

det( )

dV

F

J

dV

det( ) 1

F

Para pequenas deformações:

det( ) 1

i

1

ii i

u

F

X

 

 

Dilatação:

1 2 3

( )

ii

tr

  

 

  

(14)

CONSERVAÇÃO DE MASSA

Forma Lagrangeana

0 0

det( )

dV

F

dV

0 0 0 0

lim

V

m

V

 

A massa de um volume

ΔV

ΔV

material permanece constante

durante a deformação, então:

Considerando:

e

0

lim

V

m

V

 

det( ) 0

F

Se

det( ) 0

F

então:

  

V

0

e

 

V

0

(15)

CONSERVAÇÃO DE MASSA

15

Forma Euleriana

v n

V S

dV

dS

t

 

 





Considere-se elemento pequeno do corpo

ΔV

ΔV

com superfície

ΔS

ΔS

fixa no espaço relativamente a referencial fixo. A

conservação de massa pode ser expressa em termos do

equilíbrio da massa de entra e sai pela superfície

ΔS

ΔS

.

Aplicando o teorema da divergência:

 

v

0

V

dV

t

 



 

v n v 0 S V dS dV        





(16)

CONSERVAÇÃO DE MASSA

Forma Euleriana

i i

D

v

Dt

t

x

Como

ΔV

ΔV

é uma região arbitrária, isto é, válido para qualquer

volume. Então:

Derivada material:

 

v 0 t    

ou

     t v   v 0

ou

i i 0 i i v v t x x      

Se o material é incompressível, então:

D

0

Dt

ρ é constante em ρ cada partícula

Então:

0 i i v x    0 v   

ou

Logo:

Dii  0

ou

tr( ) 0D

(17)

CONSERVAÇÃO DE

ENERGIA

17

1

2

V i i

K

v v dV



A energia cinética KK elemento pequeno do corpo (de volume ΔΔVV que

contem o ponto PP) é definida por:

A energia de deformação EE acumulada devido à aplicação de forças externas em um elemento pequeno do corpo (de volume ΔΔVV que

contem o ponto PP) em termos da densidade de energia ee é definida por:

V

E

edV



(18)

CONSERVAÇÃO DE

ENERGIA

De acordo com a primeira lei da termodinâmica para haver

conservação da energia (desconsiderando as trocas de calor) num elemento pequeno do corpo (de volume ΔΔVV que contem o ponto PP) a taxa de trabalho é igual à taxa de energia interna:

D

K E

W

Dt

&

( )n i i i i j ij i i i S V S V

W

t v dS

b v dV

n

v dS

b v dV

   









&

Onde a taxa de trabalho é definida:

Onde a taxa de trabalho é definida:

ji i j ij i ji i j j S V v n v dS v dV x x                





(19)

CONSERVAÇÃO DE

ENERGIA

19 ji i ji i i j j V

v

W

b v dV

x

x



&

Considerando a conservação de momento cinéticoij  ji ji i i j b a x        Considerando a conservação de quantidade de movimento

1 1 2 2 j i i i ji ij ji ij j j j i v v v v x x x x             

Considerando a taxa de estiramento: 1

2 j i ij j i v v D x x       

ij ij i i

V

W

D

a v dV



&

DE

Dt

DK

Dt

Energia potencial de deformação elástica

(20)

CONSERVAÇÃO DE

ENERGIA

 

1

1

2

2

i i i i i i i i V V V V

Dv

D

D

a v dV

v dV

v v dV

v v dV

Dt

Dt

Dt

   









1

2

1

2

i i V V ji ij i i ji ij i i V V V ji ij i i V V

D

D

D

W

K E

v v dV

edV

Dt

Dt

Dt

D

a v dV

D dV

a v dV

D

D dV

v v dV

Dt

      















&

ji ij i i

V

W

D

a v dV



&

K E ji ij V V D edV D dV Dt



 



ji ij D e D Dt  

(21)

PRINCIPIO DOS

TRABALHOS VIRTUAIS

21

Forma diferente de escrever a equação para o balanço para a

Forma diferente de escrever a equação para o balanço para a

quantidade de movimento quantidade de movimento ij i i j

b

a

x

Define-se um campo de velocidade virtual admissível

cinematicamente δv(x)=0δv(x)=0 (i.e continuo e diferenciável) em um elemento pequeno do corpo de volume ΔΔVV que contem o ponto PP.

δv

δv representa uma perturbação na velocidade mantendo as condições de fronteira. i ij j

v

L

x

1

2

j i ij j i

v

v

D

x

x

(22)

PRINCIPIO DOS

TRABALHOS VIRTUAIS

Equação do trabalho virtual:

Equação do trabalho virtual:

( )n ij ij i i i i i i V V S

D

a v dV

b v dV

t

v dS

 

 

 

  







Taxa de trabalho virtual devido às forças internas

Taxa de trabalho virtual devido às forças externas

i ji ij ij i i i i ji i j j V V V

v

D

a v dV

b v dV

v dV

x

x

 

 

 

  







ji i j ij i ji i j j S V v n v dS v dV x x                





Aplicando o Teorema da Divergência

int W

(23)

PRINCIPIO DOS

TRABALHOS VIRTUAIS

23 Então:

ji

ij ij ji i i ji i i i i i j j j D v v v a v b v x x x                       

1 1 2 2 j j i i i ij ij ij ji ij ji j i j i j ji ji i i j j v v v v v D x x x x x v v x x                                       ji i i i i i j v a v b v x          

ij ij i i ji i i i j D a v v b v x             

(24)

PRINCIPIO DOS

TRABALHOS VIRTUAIS

Principio dos trabalhos virtuais em termos de outros tensores de tensões e

deformações:

( )n ij ij i i i i i i V V S

D

a v dV

b v dV

t

v dS

 

 

 

  







Fij=δij+ ∂uiX j Relembrando: Gradiente de deformação Gradiente de deformação i i ij kj j j v v F F x X          &

Taxa virtual do gradiente

Taxa virtual do gradiente

de deformação de deformação

1 2 ij ki kj ki kj E F F F F

 &   &  &

Taxa virtual do tensor de

Taxa virtual do tensor de

deformação de Lagrange deformação de Lagrange

0 0 0 ( ) 0 0 0 0 n ij ij i i i i i i V V S D a v dV b v dV t v dS             







Em termos do tensor de tensões de Kirchhof

Em termos do tensor de tensões de Kirchhof

Em termos do tensor de tensões de Piola-Kircchof 1º

Em termos do tensor de tensões de Piola-Kircchof 1º

Em termos do tensor de tensões de Piola-Kircchof 2º

Em termos do tensor de tensões de Piola-Kircchof 2º

0 0 0 ( ) 0 0 0 0 0 n ij ij i i i i i i V V S P F  a v dV  b v dV tv dS      



&





( ) 0 0 0 0 0 n ijEij  a v dVi i  b v dVi i tiv dSi    



&





(25)

PRINCIPIO DOS

TRABALHOS VIRTUAIS

25

Principio dos trabalhos virtuais para deformações infinitesimais:

( )n ij ij i i i i i i V V S

D

a v dV

b v dV

t

v dS

 

 

 

  







Relembrando: 1 2 j i ij j i v v X X              &

Taxa virtual do tensor de

Taxa virtual do tensor de

deformação de infinitesimal deformação de infinitesimal

( )n ij ij i i i i i i V V S

a v dV

b v dV

t

v dS

 

 

 

  



&





Fica:

Esta expressão pode ser usada para uma análise estática considerando ai=0.

Então, o estado de tensão satisfaz as condições de equilíbrio ( ) e as

condições de fronteira ( )

Não há diferença entre ΔV e ΔV0 ou entre ΔS e ΔS0

 n i j ji tn  0 ji i j b x       ( )n ij ij i i i i V V S dV b u dV t u dS          







int W

Wext

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