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UTILIZAÇÃO DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS EM PEDIATRIA

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www.arvore.org.br/seer 

   

UTILIZAÇÃO DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS EM PEDIATRIA

RESUMO

A desnutrição infantil sempre foi uma das maiores preocupações no campo da Nutrição Pediátrica, assim como também passou a ser a obesidade. Porém a preocupação com alimentação infantil começa desde o período da gestação, seguido do período de aleitamento materno e, consequentemente, toda a infância.

Neste sentido a Nutrição Funcional surge como uma nova aliada no combate às desordens alimentares, principalmente a diarreia, ainda bastante relacionada aos altos índices de mortalidade infantil. Este estudo buscou avaliar a utilização de dois dos principais tipos de Alimentos Funcionais (prebióticos e probióticos) na conduta terapêutica e de prevenção de diversas patologias em Pediatria.

PALAVRAS-CHAVE: Probióticos; Prebióticos; Pediatria; Infância; Alimentação Infantil.

USE OF PREBIOTICS AND PROBIOTICS IN PEDIATRICS

ABSTRACT

Child malnutrition has always been a major concern in the field of Pediatric Nutrition, and also happened to be obesity. But the concern about infant feeding starts from the period of gestation, followed by the period of breastfeeding and hence throughout childhood. Functional Nutrition emerges as a new ally in the fight against eating disorders, especially diarrhea, still quite related to high rates of infant mortality. This study sought to evaluate the use of two main types of functional foods (probiotics and prebiotics) in the therapeutic and prevention of various diseases in Pediatrics.

KEYWORDS: Probiotics, Prebiotics, Pediatrics, Childhood, Infant Feeding.

Scire Salutis, Aquidabã, v.3, n.2,  Abr, Mai, Jun, Jul, Ago, Set 2013. 

 

ISSN 2236‐9600   

SECTION: Articles  TOPIC: Nutrição   

DOI: 10.6008/ESS2236‐9600.2013.002.0008

     

   

Igor Macedo Brandão 

Faculdade Ages, Brasil 

http://lattes.cnpq.br/2978062044501628   contato@igorbrandao.com.br 

                     

Received: 12/08/2013  Approved: 03/09/2013 

Reviewed anonymously in the process of blind peer. 

                             

Referencing this:  

 

BRANDÃO, I. M.. Utilização de prebióticos e probióticos  em pediatria. Scire Salutis, Aquidabã, v.3, n.2, p.84‐98, 

2013. DOI: http://dx.doi.org/10.6008/ESS2236‐

9600.2013.002.0008  

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INTRODUÇÃO

É essencial para o crescimento e desenvolvimento da criança uma alimentação qualitativa e quantitativamente adequada nos primeiros anos de vida, pois ela proporciona ao organismo a energia e os nutrientes necessários para o bom desempenho de suas funções e para a manutenção de um bom estado de saúde (PRIETO et al., 2008).

Sazawal et al. (2010) afirmam que 21% das mortes de crianças com até 5 anos de idade são atribuíveis à subnutrição e sua relação sinérgica com doenças infecciosas evitáveis, sendo que globalmente 5,2 milhões de crianças menores de 5 anos morrem a cada ano devido a estas doenças, principalmente pneumonia, malária, sarampo e diarreia.

Dentre os principais estudos recentes que vem sendo realizados no campo da nutrição infantil está a influência de nutrientes como probióticos no sistema imune e na defesa natural do organismo, incluindo a prevenção de alergias (RAUD, 2008).

Segundo Thomas e Greer (2010), cepas prebióticas e probióticas dietéticas, um dos principais campos de estudo da alimentação funcional, parecem exercer efeitos positivos no desenvolvimento do sistema imunitário da mucosa de crianças. Percebe-se, então, que a utilização de alimentos prebióticos e probióticos é uma das principais vertentes do conceito de

“alimentação funcional”, cada vez mais difundido no campo da Nutrição.

Weffort e Lamouinier (2010) entendem que:

Alimento funcional é definido como “algum alimento ou ingrediente alimentício que pode proporcionar um benefício à saúde, além dos nutrientes tradicionais que contém”. Também pode ser definido como “alimento similar a alimento convencional em aparência, consumido como parte de uma dieta comum, e que tem demonstrado benefícios fisiológicos e/ou redução de riscos de doenças crônicas, além de funções básicas nutricionais”. Ou ainda “todo alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumidos na dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos benéficos à saúde, devendo ser seguro para o consumo sem supervisão médica”.

No Brasil vários alimentos funcionais já estão presentes no mercado; assim, além dos iogurtes com probióticos que melhoram a saúde intestinal, há também leites enriquecidos com ferro (que ajudam na prevenção e no tratamento da anemia), com vitaminas e com o ácido ômega-3 (que ajuda no controle do colesterol), bem como ovos e margarinas enriquecidos também com ômega-3. Até mesmo o setor de água mineral ingressou recentemente no mercado das bebidas funcionais, oferecendo águas que contêm alta concentração de vitaminas C e do complexo B, a fim de fortalecer o sistema imunológico, ou que contém a fibra FOS (frutooligossacarídeo) e prometem contribuir para a prevenção dos cânceres de mama e de cólon e para a redução dos riscos de doenças cardiovasculares, além de regular o intestino (RAUD, 2008).

De acordo com Baldissera et al. (2011), os alimentos e ingredientes funcionais são

classificados quanto à fonte (origem animal ou vegetal) ou quanto aos benefícios que oferecem

referentes a seis áreas do organismo (sistema gastrointestinal, sistema cardiovascular, no

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metabolismo de substratos, no crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular, no comportamento das funções fisiológicas e como antioxidantes)

A legislação brasileira para alimentos funcionais ainda é principiante; segundo Campos et al. (2011) as bactérias aprovadas para uso em produtos probióticos são: Lactobacillus acidophilus, L. casei Shirota, L. rhamnosus, L. defensis, L. bulgaricus, L. paracasei, Bifidobacterium animallis, B. bifidum, B. longum, Enterococcus faecium e Streptococcus thermophillus.

O objetivo deste trabalho é avaliar de que forma estão sendo utilizados os prebióticos e probióticos na conduta terapêutica de diversas patologias no campo da Pediatria, principalmente as desordens intestinais.

MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo constitui-se de uma revisão narrativa da literatura especializada, realizada entre julho e novembro de 2013, na qual se realizou uma consulta a livros, periódicos e artigos científicos selecionados através de buscas nos bancos de dados do Pubmed, Scielo, Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), Lilacs, Medline, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. As palavras-chave utilizadas na busca foram probióticos, prebióticos, bifidobacteria, infância, pediatria, prebiotics, probiotics, neonate, children e childrenhood.

O critério de inclusão para os estudos encontrados foi a utilização de cepas prebióticas e probióticas em todas as fases da infância, independentemente da patologia associada, eventualmente. Ainda realizou-se busca manual através das referências dos estudos pré- selecionados e de revisões publicadas sobre o tema.

DISCUSSÕES TEÓRICAS Nutrição e Pediatria

Segundo Barbosa et al. (2007), a alimentação é um dos principais determinantes da condição de saúde da criança, principalmente no primeiro ano de vida, e a nutrição adequada de bebês e crianças, resultante de alimentação equilibrada, é condição indispensável de crescimento e desenvolvimento adequados.

Na primeira infância (entre o nascimento e os 2 primeiros anos de vida), o aleitamento materno exclusivo durante ao menos os primeiros 4 meses de vida é a forma preferencial de alimentação de lactentes. O aleitamento materno exclusivo, e não a composição do leite, deve ser considerado o padrão-ouro ou a referência. Lactentes alimentados com leite materno e com fórmulas diferem quanto ao crescimento físico e ao desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

Existem muitos componentes imunológicos no leite materno, mas os oligossacarídeos prebióticos

e os recentemente descobertos probióticos estão entre os mais importantes (VANDENPLAS et al.,

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2011). Thomas e Greer (2010) afirmam que o leite materno é um prebiótico natural, principalmente devido ao teor substancial de oligossacarídeos em sua composição.

De acordo com Millani et al. (2009), o consumo do leite materno está associado à baixa incidência de doenças infecciosas e alérgicas em recém-nascidos (RN) e lactentes. A flora intestinal de crianças amamentadas apresenta propriedades anti-infecciosas e, consequentemente, constitui fator importante de estimulação para o desenvolvimento pós-natal do sistema imune.

Segundo Vandenplas et al. (2011), quanto mais tempo o lactente for alimentado com leite materno, e quanto mais tempo esse aleitamento for exclusivo, melhor será a proteção contra doenças infecciosas como a gastroenterite. Ainda de acordo com os autores, a idade gestacional do lactente ao nascer, o tipo de parto (parto vaginal versus parto cesariano) e a dieta parecem ter efeitos significativos sobre a microbiota intestinal. Quando os lactentes nascem por cesariana, não ingerem a flora vaginal e intestinal da mãe, o que nem sempre é benéfico.

Nesta mesma linha de raciocínio, Thomas e Greer (2010) afirmam que a idade gestacional, o tipo de parto e a dieta parecem ter efeitos significativos sobre o processo de colonização bacteriana intestinal. Os recém-nascidos que nascem de parto cesariana, os prematuro e/ou expostos a antibióticos perinatais ou pós-natais teriam um atraso na colonização intestinal realizada por bactérias probióticas comensais; ao mesmo tempo em que que os recém-nascidos de parto normal, os amamentados com leite materno e fórmulas infantis teriam o mesmo padrão de colonização bacteriana após 48 horas do nascimento.

Também corroborando com estas evidências, Morais (2012) afirma que no parto cesáreo não ocorre o contato do recém-nascido com as bactérias do canal de parto, e que é provável que as diferenças na microbiota intestinal vinculadas ao parto por cesáreo participe, pelo menos em parte, das explicações sobre a recente observação de que nascer por cesárea pode se associa com obesidade na faixa etária de adulto jovem.

Existem evidências de que a manipulação da microbiota intestinal com alimentos e suplementos alimentares contendo pre e probióticos contribui para um possível benefício para a saúde se a flora inicial for anormal (VANDENPLAS et al., 2011).

O aleitamento materno, de acordo com Simon et al. (2009), também está relacionado ao conceito de “imprinting metabólico”, que descreve um fenômeno pelo qual uma experiência nutricional precoce, atuando durante um período crítico e específico do desenvolvimento, pode acarretar um efeito duradouro, persistente ao longo da vida do indivíduo, predispondo-o a determinadas doenças, e como o aleitamento materno representa uma das experiências nutricionais mais precoces do recém-nascido, a composição única do leite materno poderia, portanto, estar envolvida neste processo de “imprinting metabólico”, alterando o número e/ou tamanho dos adipócitos, ou induzindo o fenômeno de diferenciação metabólica.

É importante salientar que tão importante quanto o aleitamento materno nos primeiros

meses de vida é a introdução gradativa dos alimentos complementares, que se trata de um

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processo complexo e um período vulnerável para a ocorrência de deficiências nutricionais, infecções, atraso no desenvolvimento e formação de hábitos alimentares inadequados (BARBOSA et al., 2007).

De acordo com Kleinman (2011), na fase pré-escolar (entre 2 e 5 anos de idade) as crianças tem mais habilidades motoras completamente desenvolvidas e seu interesse pela alimentação pode ser imprevisível, inclusive com períodos característicos de desinteresse pela comida. Com isto, a maioria delas não consome as quantidades recomendadas de frutas, verduras e fibras, o que pode favorecer um desequilíbrio nutricional. O mesmo pode ocorrer na fase escolar (entre 5 e 11 anos de idade), sendo que nesta fase as crianças tem mais liberdade sobre suas escolhas alimentares, além do aumento de memória e habilidades lógicas, o que torna este período ideal para a introdução de conceitos da educação nutricional básica.

Segundo Pereira et al. (2013), a fase pré-escolar caracteriza-se por um período no qual ocorrem diversas modificações do padrão alimentar de uma criança e que hábitos alimentares errôneos nessa faixa etária podem causar problemas nutricionais em curto e em longo prazo, tais como anemia, déficit ou excesso ponderal, hipertensão arterial, diabetes, câncer, entre outras.

Recente estudo de base populacional realizado no Brasil constatou uma prevalência de excesso de “peso-para-altura” de 7,3% em menores de 5 anos, superando em cerca de três vezes o valor limítrofe de 2,3% do padrão de referência (MENEZES et al., 2011).

De acordo com Bernardi et al. (2010), o conhecimento da situação nutricional é de fundamental importância para a avaliação e para o acompanhamento das condições de saúde da população infantil, já que a fase pré-escolar é considerada de grande vulnerabilidade biológica e, portanto, sujeita a diversos agravos nutricionais, desta forma, compreender os comportamentos e as atitudes alimentares das crianças é importante em termos de saúde infantil. Em seu estudo os autores demonstraram que as práticas alimentares na infância persistem em fases posteriores, pois o padrão da alimentação na idade entre 2 e 3 anos se manteria presente até os 8 anos de idade. Nesse contexto o papel dos pais e da escola é fundamental, já que os adultos são responsáveis por suas escolhas alimentares, ao contrário das crianças menores e pré-escolares que dependem de seus pais e de outros cuidadores para o fornecimento de alimentos para seu crescimento e desenvolvimento.

Em relação aos escolares, Bertin et al. (2010) afirmam que esta idade corresponde ao

período de crescimento com maiores exigências nutricionais entre as crianças, já que é uma fase

que precede o estirão pubertário, favorecendo o fenômeno de repleção energética como forma de

guardar energia para o intenso crescimento que ocorre a seguir. Os autores afirmam ainda que a

fase escolar sintetiza a evolução desde a vida intrauterina, o que a torna propícia para a avaliação

nutricional da população infanto-juvenil, e que intervenções antes dos dez anos de idade reduzem

a gravidade das doenças causadas pelos maus hábitos alimentares de maneira mais eficiente do

que as mesmas intervenções na fase adulta.

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Quanto aos adolescentes, para Souza et al. (2011), assim como a infância, a adolescência é um período extremamente importante para o desenvolvimento de um estilo de vida saudável, uma vez que os comportamentos adquiridos nesta fase tendem a ser perpetuados por toda a vida.

Neste contexto, o estilo de vida adotado por crianças e adolescentes não é saudável, incluindo baixo consumo de frutas, inatividade física, inabilidade de manter um peso corporal saudável e consumo de bebidas alcoólicas e tabaco, comportamentos de risco à saúde que estão cada vez mais presentes na sociedade contemporânea e estão associados ao desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), cada vez mais presentes no público jovem e liderando as causas de morbi-mortalidade no Brasil e no mundo. A atividade física e a alimentação são dois comportamentos considerados prioritários para a promoção da saúde e prevenção de DCNT em populações contemporâneas.

Prebióticos

Prebióticos são carboidratos não digeríveis, nem absorvidos ao longo do trato gastrintestinal, fazendo com que, desta forma, eles consigam chegar até as porções finais do intestino de maneira intacta, agindo como substrato energético para o crescimento e atividade de bactérias intestinais benéficas, estimulando assim um efeito benéfico ao hospedeiro (CAMPOS et al., 2011). De acordo com Cilla et al. (2012), quimicamente se tratam de hidratos de carbono constituídos por 3-10 unidades de monossacarídeos, como galactose, frutose, N- acetilglucosamina e ácido siálico, ligados entre si por ligações glicosídicas características tipo β 2- 1.

Segundo Santos et al. (2011), o termo “prebiótico” é utilizado, ao contrário de “probiótico”, como componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento e/ou atividade de uma ou um número de espécies bacterianas desejáveis no cólon, e o termo simbiótico é utilizado para designar produtos no qual um probiótico e um prebiótico estão associados.

Os prebióticos são digeridos parcialmente no intestino delgado, onde fortalecem o sistema imunológico, inibem a multiplicação de patógenos e estimulam a proliferação e atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon, afetando beneficamente o hospedeiro com o desenvolvimento da flora bifidogênica. Esses componentes atuam mais frequentemente no intestino grosso, embora possam ter também algum impacto sobre os microrganismos do intestino delgado. Consequentemente, os prebióticos são considerados uma fonte natural de energia para o crescimento da flora bacteriana saudável do intestino (MILLANI et al., 2009).

De acordo com estudo realizado por Cilla et al. (2012), avanços no conhecimento da

composição do leite materno identificaram um grande número de substâncias bioativas, como

prebióticos e nucleotídeos, eficazes na prevenção de diversas doenças e na proteção imunitária

do bebê, o que tem levado à sua inclusão nas fórmulas de produtos infantis, mesmo que de forma

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opcional, visto que ainda não há evidências científicas suficientes para tornar sua inclusão obrigatória. Ainda segundo os autores, os oligossacarídeos seriam o terceiro grupo de componentes majoritários do leite materno, após a lactose (6 g/100 ml) e os lípidos (4 g/100 ml);

sua concentração no colostro seria de 1,5 - 2,3 g/100 ml, que é progressivamente reduzida e estabilizada nos leites de transição e maduro, com valores entre 0,8 - 1,2 g/100 ml. Desta forma, considerando-se o menor teor de OS no leite de vaca, quando comparado ao leite materno, e que este último é o alimento ideal para o crescimento, saúde e desenvolvimento dos bebês, parece lógica a suplementação de fórmulas infantis com este tipo de componente.

Estudo conduzido por Chirdo et al. (2011) demonstrou que a adição de prebióticos a fórmulas infantis produziu em recém-nascidos a termo e prematuros o aumento de ácidos graxos de cadeia curta, a diminuição do pH intestinal e a produção de fezes de consistência similiar à de bebês amamentados. Demonstraram, ainda, que a mistura de galactooligossacarídeos e frutooligossacarídeos (GOS/ FOS) na proporção de 9:1 e em doses de 0,8 g/dL produziu efeito prebiótico semelhante ao do leite materno, em relação à microbiota intestinal, o que promove o crescimento de bifidobactérias e lactobacilos. Por fim, afirmaram que o uso de fórmulas com prebióticos pode diminuir a incidência de dermatite atópica em crianças.

Para Román e Álvarez (2013), os principais prebióticos utilizados são os Frutooligossacarídeos (FOS) e a Inulina. Estes compostos teriam o poder de proporcionar uma barreira contra os microorganismos patogênicos, protegendo o organismo contra diarreia infecciosa associada a antibióticos; melhorar a absorção de nutrientes como o cálcio, promovendo a mineralização dos ossos; reduzir a formação de substâncias carcinogênicas; além de, devido à sua indigestibilidade poderem ser considerados como uma forma de fibra solúvel, ajudando a reduzir a consistência das fezes e melhorando o trânsito gastrointestinal.

Já para Cilla et al. (2012), apenas 3 oligossacarídeos (OS) não-digeríveis poderiam ser considerados prebióticos: a inulina que, segundo os autores, englobaria os frutooligossacarídeos (FOS), os galactooligossacarídeos (GOS) e a lactulose.

De acordo com Millani et al. (2009), os oligossacarídeos prebióticos em produtos alimentares demonstraram efeitos benéficos quanto ao aumento do número total de bifidobactérias, redução do número de micro-organismos patogênicos no intestino e melhora da consistência das fezes e frequência das evacuações. Tais efeitos sugerem a recomendação de seu uso em crianças constipadas.

Segundo Román e Álvarez (2013), os prebióticos seriam eficazes no tratamento de prisão

de ventre em crianças, devido à sua capacidade de aumentar a retenção de água das fezes e o

crescimento de bifidobactérias probióticas, aumentando, consequentemente, a frequência das

evacuações e diminuindo sua consistência. Estes efeitos ocorreriam porque os FOS e a Inulina

possuem efeito laxante dose-dependente devido ao aumento da biomassa microbiana, como

resultado de sua fermentação no cólon.

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Os prebióticos supostamente agem modulando a resposta imunológica, mas as evidências a respeito são bem mais modestas. Pelo fato de serem substâncias não-digeríveis, a ação dos prebióticos se dá por meio da estimulação do crescimento ou atividade das bactérias intestinais. A promoção do “efeito bifidogênico” relacionado à ação das bifidobactérias levaria a efeito semelhante ao descrito para os probióticos (SOUZA et al., 2010).

Para Ramón e Álvarez (2013), tem sido observados em pacientes pediátricos menores efeitos adversos e melhor tolerância à terapia medicamentosa em quadros de infecção por Helicobacter pylori, com a adição de prebióticos ao tratamento com antibióticos. Eles atuariam por mecanismos imunológicos e não-imunológicos, produzindo substâncias antimicrobianas, competindo pela adesão celular e proporcionando uma barreira mucosa intestinal.

Apesar dos prebióticos parecerem promissores e oferecerem efeitos benéficos em determinadas situações, alguns aspectos duvidosos devem ser investigados de forma a avaliar o real efeito e segurança de sua utilização em curto e longo prazo, a fim de comprovar a ausência de consequências prejudiciais à saúde da criança (MILLANI et al., 2009). Neste sentido, Morais (2012) afirma que a adição de prebióticos em fórmulas para lactentes não tem influência negativa no seu crescimento, proporciona redução do pH fecal, aumento da frequência de evacuações e diminuição na consistências das fezes, porém sua utilização como coadjuvante na promoção da saúde infantil ainda necessitaria de maiores evidências. Corroborando com este pensamento, Ramón e Álvarez (2013) afirmam que a suplementação de fórmulas lácteas infantis com prebióticos não apresenta efeitos adversos, mas que são necessárias mais informações antes de seu amplo uso em recém-nascidos prematuros e crianças com problemas especiais, tais como imunodeficiências.

Ao analisar as características prebióticas e a aceitabilidade de bebida à base de flocos de abóbora com inulina entre crianças de 4 a 6 anos, Silveira et al. (2008) concluíram que as bebidas são nutricionalmente adequadas para pequenas refeições (lanches) deste público-alvo e bem aceitas pelo mesmo, podendo seu uso ser sugerido para programas sociais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar.

De acordo com Román e Álvarez (2013), os prebióticos FOS são encontrados naturalmente em vegetais como aspargos, alho-poró, alho, alcachofra, chicória e cebola, enquanto que a inulina é encontrada em alimentos como trigo, cebola, alho, alho-poró e banana.

Segundo Santos e Cançado (2009), alimentos como alcachofra, alho, aspargo, banana,

beterraba, cebola, centeio, cerveja, cevada, chicória, mel, tomate e trigo são importantes fontes de

prebióticos, e seriam recomendadas doses de 4 a 5 gramas de prebióticos na alimentação diária,

para que sejam desencadeadas suas funções no organismo. Ainda segundo as autoras, o

consumo regular de alimentos fonte de prebióticos está relacionado com a redução do risco de

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT's), a partir de benefícios como modulação do

metabolismo lipídico, reduzindo os riscos de aterosclerose e os níveis de triglicérides e de

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colesterol plasmático; redução do risco de doenças cardiovasculares; prevenção à obesidade e ao Diabetes Mellitus tipo II; estímulo ao sistema imunológico e controle da pressão arterial.

Probióticos

O termo “probiótico” foi utilizado pela primeira vez em 1965 para designar micro- organismos que exercem efeitos benéficos para a saúde ao melhorar o equilíbrio microbiano intestinal (RAUD, 2008).

Probióticos são definidos como microrganismos vivos administrados em quantidades adequadas que promovem benefícios a saúde do hospedeiro, favorecendo o equilíbrio microbiano intestinal. Existem dois requisitos importantes para a eficácia dos produtos alimentares probióticos que são o número mínimo de bactérias probióticas viáveis no produto alimentar na altura do consumo e o armazenamento dos produtos alimentares a temperaturas viáveis de refrigeração (SANTOS et al., 2011).

Para que um microrganismo possa ser usado como probiótico, ele deve ser capaz de expressar suas atividades, acima de tudo benéficas, no corpo do hospedeiro (no caso o homem), resistindo ao trato digestivo (aos ácidos clorídrico e biliar) e colonizando o intestino (OLIVEIRA;

BATISTA, 2012).

Vários microrganismos são utilizados como probióticos, entre eles estão às bactérias ácido-lácticas, bactérias não ácido-lácticas e leveduras, Lactobacillus e Bifidobactérias.

Atualmente a levedura que se enquadra nessa finalidade é a Saccharomyces boulardii. O íleo terminal e o cólon são, respectivamente, os locais de preferência para a colonização intestinal das espécies Lactobacillus e Bifidobactérias (SANTOS et al., 2011).

Os principais usos e indicações dos probióticos em clínica e alimentação infantil são para a prevenção e tratamento de diarreias infecciosas; para a modulação do sistema imune; para o tratamento de intolerância à lactose; para a síntese ou produção de subprodutos metabólicos com ação protetora intestinal; e para a promoção endógena de mecanismos protetores para dermatite atópica e alergia de alimentos (SALGADO, 2012).

De acordo com Sazawal et al. (2010), tem havido uma crescente evidência na última década para a eficácia de agentes probióticos no tratamento da diarréia aguda, diarréia persistente e prevenção de diarréia associada a antibióticos, porém as evidências para o impacto sobre as doenças não-diarreicas tem sido pouco claras.

Em estudo que avaliou a utilização de probióticos no tratamento de Síndrome do Intestino

Irritável em crianças, Martens et al. (2010) afirmam que os prebióticos e probióticos tem visto um

renascimento de seu uso clínico, sendo mais frequentemente utilizados em distúrbios

gastrintestinais funcionais, porém, devido ao seu baixo perfil de efeitos adversos, também podem

ser utilizados em distúrbios intestinais funcionais na infância.

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Chen et al. (2012) avaliaram que crianças amamentadas são mais propensas a receber suplementos de probióticos do que crianças alimentadas com fórmulas infantis, e que pais com história de alergia são mais propensos a alimentar suplementos probióticos para seus filhos desde o nascimento, buscando a prevenção de alergias.

Ao analisar bebês prematuros, Bernardo et al. (2013) concluíram que aqueles internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e que receberam probióticos permaneceram hospitalizados, em média, 6 dias a menos, o que torna os probióticos um potencial aliado na diminuição no tempo de hospitalização.

Os mecanismos exatos pelos quais os probióticos agem não estão completamente estabelecidos, mas presume-se que sua ação esteja relacionada à modulação da microbiota intestinal, além da melhora da barreira da mucosa intestinal, impedindo a passagem dos antígenos para a corrente sanguínea (SOUZA et al., 2010).

Segundo Martins et al. (2012), os principais mecanismos de ação propostos para a microbiota normal e que, portanto, também seriam para os probióticos são o antagonismo pela produção de substâncias que inibem ou matam o microrganismo patogênico; a imunomodulação do hospedeiro, aumentando a sua resistência à infecção; as competições por sítio de adesão ou fonte nutricional com o microrganismo patogênico e a inibição da produção ou da ação de toxinas bacterianas.

Já de acordo com Bernardo et al. (2013):

Os probióticos agem melhorando a permeabilidade gastrointestinal e aumentando a resistência da mucosa contra a penetração bacteriana. Quanto aos mecanismos de proteção: (i) aumentam a resistência da barreira intestinal contra o trânsito de bactérias e suas toxinas; (ii) modificam a resposta do hospedeiro em relação aos produtos microbianos; (iii) aumentam a resposta das mucosas à IgA; (iv) produzem substâncias bactericidas; (v) excluem competitivamente os patógenos em potencial.

Estudo realizado por Souza et al. (2010) apontou evidências de benefícios da suplementação precoce de probióticos com algumas cepas específicas, prebióticos e simbióticos na prevenção da dermatite atópica em crianças de alto risco para alergias.

Comprimidos, cápsulas e saches também podem conter as bactérias probióticas na forma liofilizada. A dose de probióticos varia enormemente, segundo a cepa e o produto. Segundo a ANVISA, medicamente probiótico é definido como o medicamento que contém micro-organismos vivos ou inativados para prevenir ou tratar doenças humanas por interação com a microbiota, com o epitélio intestinal, com as células imunes associadas ou por outro mecanismo de ação. Uma preocupação constante é a viabilidade destes micro-organismos durante a validade do produto, isto porque produtos refrigerados, como iogurtes e leites fermentados, quando submetidos a mudanças de temperatura, podem sofrer uma redução na microbiota contida no produto (SALGADO, 2012).

De acordo com Santos e Cançado (2009), para que o probiótico possa ser destinado ao

consumo humano deve ter sua eficácia comprovada de acordo com suas características benéficas

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através de ensaios laboratoriais in vitro submetendo os probióticos a diferentes condições;

avaliação da estabilidade, durante dois meses no alimento comercializado na forma peletizada e por três meses quando submetido à temperatura de 80ºC e através da análise da concentração de organismos viáveis por grama ou ml de alimento.

Em relação à quantidade adequada para exercer efeito benéfico, tem sido recomendada a dose de 5 bilhões de unidades formadoras de colônias (UFC) por dia (5x10

9

UFC/ dia), por pelo menos 5 dias (MORAIS; JACOB, 2006). Os autores afirmam também que micro-organismos probióticos alteram favoravelmente a flora intestinal, inibem o crescimento de bactérias patogênicas, promovem digestão adequada, estimulam a função imunológica local e aumentam a resistência à infecção. É importante lembrar que os probióticos não se multiplicam com rapidez, razão pela qual não permanecem como colonizadores perenes do tubo digestivo. Já Tabbers et al.

(2011) afirmam que os probióticos conferem benefício à saúde do hospedeiro quando administrados em quantidades adequadas, que seriam entre 10

6

e 10

9

unidades formadoras de colônias, ao tempo em que Santos e Cançado (2009) afirmam que para serem de importância fisiológica ao hospedeiro, os probióticos devem apresentar populações em concentrações de 10

6

– 10

7

UFC/g ou ml de produto e permanecerem viáveis no alimento para garantir sua ação terapêutica.

Percebe-se que ainda não há uma unanimidade em relação às quantidades ideais de administração dos probióticos para que eles apresentem seus efeitos benéficos no hospedeiro.

Salgado (2012) relata que a suplementação enteral de probióticos reduz o risco de enterocolite necrosante grave e a mortalidade em recém-nascidos prematuros, assim como defende que os probióticos parecem ser um complemento útil para a terapia de reidratação no tratamento da diarreia infecciosa aguda em adultos e crianças.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados desta revisão sugerem que a utilização de alimentos funcionais, especialmente aqueles fonte ou fortificados com prebióticos e/ou probióticos, parecem exercer influência positiva na promoção da saúde e do estado nutricional de crianças, além de serem ferramentas úteis na prática clínica pediátrica, no combate a algumas das principais enfermidades potencialmente lesivas, que contribuem para algumas morbidades comuns na infância.

Porém, ainda são necessários novos estudos que identifiquem e avaliem o método de preparo e dosagem ideiais, além dos tipos de cepas prebióticas e probióticas a serem utilizadas nas preparações, visto que ainda não há concordância neste sentido.

Uma das preocupações que devem ser elencadas como prioritárias diz respeito à

biossegurança em relação à manipulação de cepas prebióticas e probióticas na fortificação de

alimentos. Os órgãos e agências reguladoras nacionais, estaduais e municipais devem atuar em

conjunto na fiscalização das empresas alimentícias deste segmento de mercado, para que o

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público consumidor (principalmente em se tratando de crianças) tenha a certeza e confiança de estar recebendo um produto de qualidade e eficaz. Desta forma, os prebióticos e probióticos tendem a se tornam modalidades terapêuticas de rotina na prática clínica pediátrica.

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