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Rumo à Antártida, navio da Marinha faz parada em Rio Grande, RS

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Rumo à Antártida, navio da Marinha faz parada em Rio Grande, RS

Embarcação Felinto Perry atracou para abastecer e recarregar suprimentos. Missão irá ajudar a desmontar estação destruída em incêndio em fevereiro.

Um navio da Marinha atracou nesta quinta-feira (18) no porto de Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul. A embarcação será abastecida e carregada com equipamentos antes de partir em missão para ajudar na reconstrução da base brasileira na Antártida, conforme reportagem do RBS Notícias.

É a primeira vez que o navio de socorro submarino Felinto Perry fez uma parada no porto gaúcho. A embarcação vai participar da 31ª operação brasileira no continente gelado.

A missão será ajudar outros dois navios polares da Marinha Brasileira a desmontar a Estação Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro. O navio, que também vai abrigar pesquisadores, deve chegar na Antártida no dia primeiro de

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novembro.

FONTE: G1

Esquadrão HU-1 embarca DAE OPERANTAR XXXI

No dia 06 de outubro, decolaram do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1) as aeronaves UH-13 Esquilo N-7062 e 7063 (Águias 62 e 63) para o embarque a bordo do Navio Polar Alte. Maximiano, dando início à 31ª Operação Antártica (OPERANTAR XXXI). Nesta ocasião foi organizada no hangar do Esquadrão uma pequena despedida para a tripulação das aeronaves, com a presença do Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Victor Cardoso Gomes, do Chefe do Estado-Maior, Capitão-de-Mar-e-Guerra Rohwer, e das famílias dos tripulantes.

O Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) nesta comissão é composto

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por 4 Oficiais e 9 Praças, que irão permanecer no continente gelado pelos próximos seis meses, retornando aos mares brasileiros apenas em abril de 2013.

Nesses seis meses, a condução da OPERANTAR XXXI será cercada de novos desafios, incluindo o início da reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz.

Conveses congelados pelo frio intenso do continente antártico, mares encapelados e ventos cortantes são uma constante no dia a dia daqueles que trabalham para manter nossas aeronaves prontas e aptas para qualquer situação.

Retomada da Comandante Ferraz

começa com deslocamento do

navio ‘Almirante Maximiano’

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Brasília, 08/10/2012 — A operação de reconstrução da Base Comandante Ferraz, na Antártica, começou com o deslocamento do navio polar Almirante Maximiano que, no último sábado, partiu do Rio de Janeiro (RJ) para o Polo Sul. Durante o próximo verão antártico, que se estende até março de 2013, serão efetuados os procedimentos de instalação dos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE), bem como o desmonte da estação que foi parcialmente destruída num incêndio em fevereiro deste ano.

Denominada Operação Antártica XXXI (Operantar XXXI), a iniciativa conta com o apoio de outras quatro embarcações.

Além do navio polar, a região onde fica a base brasileira receberá o navio de apoio oceanográfico Ary Rongel e o navio de socorro submarino Felinto Perry, ambos da Marinha do Brasil. A Argentina entrará na operação com o navio de apoio logístico Ara San Blas. O navio mercante “Germania” foi afretado também para apoiar o desmonte da Comandante Ferraz.

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A operação havia sido anunciada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e pelo comandante da Marinha, almirante Julio Moura Neto, durante a abertura da XXIII Reunião de Administradores de Programas Antárticos Latino-Americanos (Rapal), ocorrida no Rio. “Com o término do inverno no continente, nossos navios partem para iniciar os trabalhos de desmontagem das partes da base afetadas pelo fogo, com pleno respeito às regras de proteção ambiental”, explicou Amorim.

Os módulos emergenciais transportados para a Antártica ficarão instalados no heliponto da base brasileira, situado na Ilha Rei Jorge. Tal medida será possível porque existem locais para pousos e decolagens de aeronaves. Esses módulos abrigarão parte dos pesquisadores brasileiros. Outra parte ficará na Base Câmara, unidade pertencente à Argentina. O país vizinho, que já colaborara com auxílio emergencial durante o incêndio em fevereiro, cedeu o espaço para abrigo de pesquisadores brasileiros e de parcela do chamado grupo-base, constituído pelos militares da Marinha responsáveis pela manutenção e logística do Programa Antártico.

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De acordo com Celso Amorim, todas as providências estão sendo tomadas para permitir que as obras da nova base antártica brasileira iniciem em novembro de 2013. A expectativa é de que o projeto arquitetônico seja aprovado por meio de concurso a ser organizado em 2013, provavelmente pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Em seguida, acontecerá uma concorrência internacional para a escolha da empresa que vai executar o trabalho (projeto executivo) de reconstrução da base antártica.

Operação Antártica

A Operação Antártica terá também 18 projetos apresentados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI). A lista inclui os projetos aprovados para serem desenvolvidos na base Comandante Ferraz. No bojo da pesquisa, os profissionais que seguem para a região também contarão com o apoio dos navios que se deslocam para o Polo Sul.

O trabalho contará com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Técnicos do MMA farão a análise de impacto ambiental do desmonte da base. Já a Força Aérea Brasileira (FAB) atuará na operação com o emprego de aviões C-130. As aeronaves vão fazer dez voos.

Os projetos

De acordo com o MCTI, os projetos incluídos no Operantar XXXI abordam temas gerais e multidisciplinares, entre os quais:

Antártica, Mudanças Globais e conexões com a América do Sul;

Ecossistemas, biodiversidade e impactos antrópicos; Mudanças climáticas passadas, atuais e futuras; Compreensão da biodiversidade antártica, evolução e ecologia; Observação e modelagem do oceano, gelo, atmosfera e criosfera; e Exploração e modelagem da dinâmica do gelo e ambientes de subgelo.

Atualmente, segundo o MCTI, o país vem conduzindo pesquisas na Antártica sob o foco de dois institutos nacionais e ciência e

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tecnologia: INCT da Criosfera e INCT Antártico de Pesquisas Ambientais. O Proantar apoia também outros projetos nacionais, em cooperação internacional, nas áreas de ciências da terra, ciências da vida, ciências físicas e desenvolvimento e inovação tecnológica.

Os projetos incluídos na operação são iniciados tão logo o navio polar “Almirante Maximiano” deixa o porto do Rio de Janeiro. No retorno do navio ao Brasil, os pesquisadores também desenvolvem alguns trabalhos. No período da realização dos projetos, os pesquisadores se dividirão entre o navio polar, acampamentos e também utilizarão os refúgios já existentes na estrutura brasileira do Programa Antártico, localizados na Ilha Rei George e na Ilha Elefante. Nações como Chile, Uruguai e Argentina irão prestar apoio para o desenvolvimento de algumas atividades de pesquisa.

Participam desta edição da Operação Antártica profissionais das seguintes universidades: Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ; Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ;

Universidade Federal Fluminense/UFF;Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira/IEAPM; Universidade de São Paulo – Instituto Oceanográfico/IO – USP; Instituto de Química – Universidade de São Paulo/IQUSP; Universidade Federal do Rio

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Grande/FURG; Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Centro Polar e Climático/UFRGS; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/INPE; Universidade Federal do P a m p a / U N I P A M P A ; U n i v e r s i d a d e d o V a l e d o R i o d o s Sinos/UNISINOS; Universidade Federal do Paraná/UFPR; e Universidade Federal de Viçosa MG/UFV.

FONTE: MD FOTOS: MB

Navio Polar “ALMIRANTE MAXIMIANO” suspende para a OPERANTAR XXXI

O Navio Polar “” suspenderá do Rio de Janeiro rumo a

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Antártica, no dia 6 de outubro, dando início à Operação Antártica XXXI (OPERANTAR XXXI).

A Operação deste verão antártico, de novembro de 2012 a março de 2013, contará com o apoio de cinco navios: o Navio Polar

“ALMIRANTE MAXIMIANO”, o Navio de Apoio Oceanográfico “ARY RONGEL” e o Navio de Socorro Submarino “FELINTO PERRY”, da Marinha do Brasil; o Navio de Apoio Logístico “ARA SAN BLAS”, da Marinha Argentina; e o Navio Mercante “GERMANIA”, afretado para apoiar o desmonte da Estação Antártica

Comandante Ferraz (EACF) e a instalação dos Módulos Antárticos Emergenciais.

Nesse ano, todos os 18 projetos apresentados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) foram aprovados para ir a campo na Antártica.

Dentre os recursos que serão usados para apoiar todas as pesquisas brasileiras no mar e em terra, destacam-se os três navios brasileiros mencionados, a Estação Antártica argentina

“Camara”, refúgios, acampamentos e aeronaves.

A OPERANTAR XXXI contará, ainda, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que fará a análise de impacto ambiental do desmonte da EACF, e da Força Aérea Brasileira, que apoiará a Operação com 10 voos para a Antártica, empregando aeronaves C-130.

No ano em que o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) completa 30 anos, a Marinha do Brasil mobilizará toda a sua

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capacidade operacional e logística, para manter ininterruptas as pesquisas e a presença do Brasil na Antártica.

FONTE: SECIRM

Módulos emergenciais da Antártica começam a operar em fevereiro

Os módulos antárticos emergenciais que serão i n s t a l a d o s n a I l h a G e o r g e p a r a a b r i g a r pesquisadores brasileiros começarão a operar integralmente em fevereiro de 2013. Os módulos serão usados até que uma nova unidade antártica seja construída para substituir a Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro deste ano.

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A maior parte das equipes de pesquisa começa a voltar ao continente em novembro deste ano, quando iniciam o verão antártico e a instalação dos módulos. Segundo o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, enquanto os módulos estiverem sendo instalados, os pesquisadores brasileiros poderão ficar instalados nas bases chilena e argentina, além de três navios da Marinha.

“O acidente ocorreu lamentavelmente, mas nós vamos substituir [a estação] pelos navios e, à medida que os módulos antárticos ficarem prontos, isso vai facilitar porque muitos poderão ficar em terra durante a noite”, disse o almirante.

Os módulos emergenciais serão instalados por uma empresa canadense – a Weatherhaven Canada Resources, que já tem experiência na construção de módulos antárticos – no local onde ficava o heliponto da Estação Comandante Ferraz.

A estação provisória terá capacidade para abrigar 65 pessoas e contará com dormitórios, banheiros, refeitórios, cozinha, laboratórios, enfermaria, geradores, estações de tratamento de esgoto e área de armazenamento de resíduos sólidos. Os módulos têm parede externa composta por PVC polar, que resiste à ação de raios ultravioleta, e podem suportar ventos até 200 quilômetros por hora, ou seja, um furacão de categoria 3.

Ao mesmo tempo em que os módulos começam a ser instalados, também se iniciam os trabalhos de remoção dos escombros da estação incendiada, cuja conclusão está prevista para março do ano que vem. O desmonte dos destroços será feito pelo Arsenal da Marinha e pelos fuzileiros navais, com apoio de um navio mercante alugado pelo governo brasileiro.

De acordo com o ministro da Defesa, Celso Amorim, a previsão é que o projeto da nova estação antártica permanente, que vai substituir Comandante Ferraz, seja concluído antes do verão 2013/2014, para que a obra possa ser iniciada neste período. A reconstrução da unidade deve durar de um a dois anos.

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FONTE: Agência Brasil, via Jornal do Brasil

Remoção de escombros da Estação brasileira na Antártica recomeça em novembro

Cinco meses depois do incêndio que destruiu boa parte da Estação Antártica Comandante Ferraz, na Ilha Rei George, o Brasil não abandonou o programa de pesquisas no continente gelado.

Os R$ 40 milhões liberados por meio de medida provisória aprovada no fim de junho serão usados na remoção dos escombros acumulados depois do incêndio e para a reconstrução da estação. A Marinha explica que serão feitos módulos antárticos

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emergenciais, para alojamento temporário do pessoal que fará o desmonte da Comandante Ferraz no próximo verão antártico. Os módulos já estão sendo comprados, por meio de licitação, e a previsão é que esse trabalho comece em novembro.

Janice Trotte Duha, coordenadora para Mar e Antártica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, explica que o trabalho todo deve levar de cinco a sete anos para ser concluído. “Como o trabalho na Antártica só pode ser feito no verão, porque os navios não conseguem chegar à região durante o inverno, quando o mar congela, a remoção dos escombros só deve recomeçar em novembro. Depois será feito um pré-projeto, com a participação de cientistas, para a reconstrução da estação.”

De acordo com a Marinha, 70% das instalações foram destruídos pelo fogo, incluindo o prédio principal, onde ficavam a parte habitável e alguns laboratórios de pesquisas. Ficaram intactos os refúgios, os laboratórios de meteorologia, química e de estudo da alta atmosfera, os tanques de combustíveis e o heliponto, que ficam separados do prédio principal.

Veículos e tratores que sofreram poucos danos foram trazidos ao Brasil para reparo, os demais permaneceram no local, cobertos com capas protetoras para enfrentar o inverno. De março a abril, também foi feita a retirada de parte dos escombros, com prioridade para resíduos tóxicos e material perecível.

Segundo Janice, fora a perda irreparável de duas vidas (os militares Carlos Alberto Vieira Figueiredo e Roberto Lopes dos Santos, que tentaram combater o incêndio) e de R$ 5 milhões em equipamentos, os prejuízos científicos não foram grandes.

“O que se perdeu de dados, que estavam nos equipamentos destruídos, foi muito pouco. Os pesquisadores mandavam os dados para o Brasil e muitos tinham back-up de tudo. Então, o trabalho não foi interrompido, já que a pesquisa científica

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não se restringe ao trabalho de campo.”

Atualmente, pesquisadores brasileiros trabalham em estações na Antártica de países parceiros como a Argentina e o Chile, assim como no navio polar Almirante Maximiano. Quatro militares estão hospedados na Base Presidente Eduardo Frei Montalva, que é chilena, e fazem visitas constantes para manutenção e inspeção da Comandante Ferraz.

A coordenadora explica que as instalações, embora adequadas, estavam defasadas tecnologicamente, já que a estação tinha 30 anos. De acordo com Janice, as novas instalações serão feitas com equipamentos muito mais modernos e tecnologias sustentáveis, que não existiam na época.

O Brasil desenvolve, ao todo, 23 projetos de pesquisa científica na Antártica. Entre eles, de observação atmosférica, geologia, ciências biológicas, monitoramento ambiental de baleias e algas, monitoramento climático e o projeto criosfera, que se desenvolve no interior do continente.

FONTE: Agência Brasil , via Jornal do Brasil FOTO: Armada de Chile

Referências

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