Astrofísica Extragaláctica!
(Aula #2)
"Karín Menéndez-Delmestre"
Tópicos!
1. Revisão:!Formação!e!Evolução!Estelar! 2. Introdução!a!Extragalác@ca! 2.1.!Contexto!Histórico! 2.2.!Via!Láctea! 2.3!Conceitos!Básicos!em!Astronomia!Extragalác@ca!! !Galáxias:!quadro!geral!
• Galáxias!são!vastos!sistemas!estelares!que!povoam!o!Universo.!
• Contêm!~105O1011!estrelas.!
• Também!contêm!diversos!@pos!de!aglomerados!estelares!e! nebulosas.! • Costumam!ser!consideradas!as!unidades!fundamentais!de! construção!da!estrutura!do!Universo.! • Uma!galáxia!Spica!possui!diâmetro!de!30!kpc.! • Nossa!Galáxia!é!apenas!uma!entre!os!bilhões!de!galáxias!que! atualmente!se!sabe!exis@r.! ! 2.!Introdução!
A!Via!Láctea!faz! parte!do! chamado! GRUPO!LOCAL,! que!reúne! cerca!de!30! galáxias! próximas,! dentre!as!quais! a!maior!é!! Andrômeda,! distante!cerca! de!700!kpc!de! nós.! ! O Nosso endereço no Universo
Dica:!! Universo! “local”!se! extende!até! ~30!Mpc,!!as! “bordas”!do! Superaglomer ado!de!Virgo!! O Nosso endereço no Universo
Es@maOse!que! o!Universo! contenha! dezenas!de! bilhões!de! galáxias! (~1010)! ! O Nosso endereço no Universo
Esse!conhecimento!levou!vários!passos...!
A!invenção!do!telescópio!
Hans Lippershey Galileu • Século!XVII:!invenção!e!u@lização!astronômica!da! telescópio! – Telescópio!é!inventado!em!1608!(Lippershey,! Holanda).! – Galileu!(1610)!usa!o!telescópio!e!as!primeiras! estrelas!na!Via!Láctea!são!resolvidas.! 2.1.!Contexto!Histórico!Primeiros!catálogos!astronómicos:!Messier!
101 objetos do catálogo Messier M51
• Século!XVII:!invenção!e!u@lização!astronômica!da!telescópio!
• Século!XVIII:!Messier,!catálogo!de!101!nebulosas!(e.g.,!M51)!
!
• Século!XVII:!invenção!e!u@lização!astronômica!da!telescópio! • Século!XVIII:!catálogo!Messier!!
• Século!IXX:!
– Dreyer!(1888):!New!General!Catalogue!lista!7840!nebulosas!e! aglomerados!(e.g.,!NGC1300)! ! NGC1300
Primeiros!catálogos!astronómicos:!NGC!
NGC5194!(M51a)! NGC5195!(M51b)! 2.1.!Contexto!Histórico!• Século!XVII:!invenção!e!u@lização!astronômica!da!telescópio! • Século!XVIII:!catálogo!Messier!! • Século!IXX:! – Dreyer!(1888):!New!General!Catalogue! – Herschel!realiza!a!primeira!tenta@va!sistemá@ca!de!mapear!a! Galáxia,!através!de!uma!técnica!de!contagens!estelares...!!
Primeiros!modelos!da!Via!Láctea!
2.1.!Contexto!Histórico!• Século!XVII:!invenção!e!u@lização!astronômica!da!telescópio! • Século!XVIII:!catálogo!Messier!! • Século!IXX:! – Dreyer!(1888):!New!General!Catalogue! – Herschel!realiza!a!primeira!tenta@va!sistemá@ca!de!mapear!a!Galáxia,! através!de!uma!técnica!de!contagens!estelares...!! – Lord!Rosse!resolve!objetos!individuais!em!nebulosas!espirais!(M51),! e!toma!eles!por!estrelas!(M51b)! !
Primeiros!modelos!da!Via!Láctea!
2.1.!Contexto!Histórico!• Século!XVII:!invenção!e!u@lização!astronômica!da!telescópio! • Século!XVIII:!catálogo!Messier!! • Século!IXX:! – Dreyer!(1888):!New!General!Catalogue! – Herschel!realiza!a!primeira!tenta@va!sistemá@ca!de!mapear!a!Galáxia,! através!de!uma!técnica!de!contagens!estelares...!! – Lord!Rosse!resolve!objetos!individuais!em!nebulosas!espirais!(M51),!e! toma!eles!por!estrelas!(M51b)! • Século!XX:! – Shapley!mapea!a!distribuição!espacial!dos!aglomerados!globulares! e,!determinando!as!distâncias!até!estes,!es@ma!o!tamanho!da!Via! Láctea.!
Primeiros!modelos!da!Via!Láctea!
2.1.!Contexto!Histórico!O!problema!da!ex@nção!
• Gás/poeira!interestelar!absorve/ espalha!radiação,! preferencialmente!em! comprimentos!de!onda!menores! (avermelhamento)! – Objetos!cuja!luz!sofre!ex@nção! parecem!ser!intrinsecamente! mais!fracos.!! – Se!desconsideramos!ex@nção!a! tendência!é!de!sobre!es@mar! distâncias!estelares.!! • Todas!as!tenta@vas!de!mapear!a! Galáxia!sofreram!do!problema!de! ex@nção!! !!Shapley!calculou!um!diâmetro!para!a!VL!~2!vezes! maior!do!que!o!valor!real! 2.1.!Contexto!Histórico!O!Grande!Debate!!
As!nebulosas!espirais!são!ou!não!sistemas!extragalác@cos?!
• A!medida!que!se!acumulavam!evidências!de!que!as!nebulosas! espirais!con@vessem!estrelas,!aumentava!o!grupo!de! proponentes!de!que!esses!objetos!fossem!sistemas!estelares! independentes,!análogos!à!Via!Láctea.! ! • O!Grande!Debate:! ! – Shapley!supunha!que!as!nebulosas!espirais!es@vessem!dentro! da!Via!Láctea!e!que!esta!compreendia!todo!o!Universo.! ! – Cur@s!argumentou!que!as!nebulosas!espirais!eram,!na! verdade,!sistemas!estelares!comparáveis!à!Via!Láctea!!vistos!a! grande!distância:!Universos.Ilhas.! ! ! 2.1.!Contexto!Histórico!O!Grande!Debate:!Shapley!vs.!Cur@s!
!
• Shapley:! – Argumentava!que!o!Sol!se!encontra!longe!do!centro!da!VL!! – Van!Maanen!observou!movimento!de!rotação!nessas!nebulosas! espirais!(dados!astromêtricos)!! ! Para!que!a!rotação!nesses!sistemas!fosse!observável,!eles! deveriam!estar!próximos.!! • Cur@s:! – Ele!acreditava!que!a!Galáxia!fosse!bem!menor!do!que!Shapley! propunha,!com!o!Sol!próximo!do!centro.! – Ele!percebeu!que!havia!1!ordem!de!magnitude!de!diferença!no! tamanho!angular!das!nebulosas!espirais.!Se!todas!possuíssem!o! mesmo!tamanho!real,!isso!indicaria!que!as!menores!deveriam! estar!10!vezes!mais!distantes!e,!necessariamente,!fora!dos! limites!de!sua!pequena!Galáxia.!! ! ! !Pontos para Shapley! 2.1.!Contexto!Histórico!
Resolução!do!Grande!Debate:!Hubble
!
• Em!1920,!Edwin!Hubble!mede!a!distância!até!as!nebulosas!espirais! (usando!como!referência!as!estrelas!Cefeidas)!!!as!nebulosas!sim! são!extragalác@cas!!! ! • DescobriuOse!que!os!dados!de!Van!Maanen!estavam!errados.! Movimentos!próprios!nas!espirais!não!são!detetáveis.! • Porém,!Shapley!estava!“mais!correto”!que!o!Cur@s!acerca!do! tamanho!da!Via!Láctea!e!da!posição!do!Sol! ! ! !Pontos para Curtis!
Conclusão!do!Grande!Debate:!Cur@s!estava!certo!por!algumas! razões!erradas!e!Shapley!estava!errado!por!algumas!razões!certas.! 2.1.!Contexto!Histórico!
Estrutura!de!uma!galáxia:!
A!Via!Láctea!
Quadro!atual! • O!modelo!de!Shapley!aproximaOse!da!estrutura!global!da!Galáxia,! uma!vez!que!seja!corrigido!pelos!efeitos!da!ex@nção!interestelar.!! – Disco!estelar!achatado!com!um!bojo!central.!! – ~25!kpc!em!diâmetro!e!~1!kpc!de!espessura!! – Sol!está!a!~8!kpc!do!centro! – O!centro!galác@co!e!uma!grande!parte!do!disco!estão! obscurecidos!pela!poeira!no!plano!da!Galáxia.! 2.2.!Via!Láctea!A Via Láctea
2.2.!Via!Láctea!Componentes!principais!
• Matéria!escura!
• Matéria!luminosa!(estrelas,!gás,!poeira,!etc.)! !
Componentes!principais:!detalhes!
• Estrelas! – Estruturas!estelares:!braços!espirais,!barras! ! 2.2.!Via!Láctea! NGC1300 M74Componentes!principais:!detalhes!
• Estrelas! – Estruturas!estelares:!braços!espirais,!barras! – Ondas!de!densidade:!resonâncias!gravitacionais!geram!um! “engarrafamento”!de!órbitas!estelares,!dando!a!impressão!que!as! estrelas!estão!fixas!numa!estrutura!densa…!mas!as!estrelas! con@nuam!nas!suas!órbitas!ao!redor!do!centro!galác@co.! 2.2.!Via!Láctea!• Estrelas! – Estruturas!estelares:!braços!espirais,!barras! – Ondas!de!densidade:!resonâncias!gravitacionais!geram!um! “engarrafamento”!de!órbitas!estelares,!dando!a!impressão!que!as! estrelas!formam!uma!estrutura!densa…!mas!as!estrelas!e!o!gás! con@nuam!nas!suas!órbitas!ao!redor!do!centro!galác@co.! NGC1300 M74 2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
• Estrelas! • Remanescentes!estelares! • Gás:!difuso,!em!nuvens!! – está!principalmente!confinado!ao!disco!galác@co! – possui!distribuição!rela@vamente!uniforme! – Orbita!em!trajetórias!~!circulares!em!torno!do!centro! ! Com!a!exceção!de!potenciais! assimétricos!impostos!por:! braços!espirais,!empenamento!
do!disco!(warp),!barras.!!!! 2.2.!Via!Láctea!
• Estrelas! • Remanescentes!estelares! • Gás:!difuso,!em!núvens!! • Composição!química!da!galáxia:! – 70%!hidrogênio! – 28%!hélio! – 2%!outros!elementos!químicos!(“metais”)!! • Falamos!de!“metalicidade”!de!uma!estrela/galáxia! • Composição!primordial!!!Metalicidade!=!0!! ! 2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
• Disco,!halo,!bojo! !
98%!do!gás!na! galáxia!está!no!
disco!
• Sol ! no disco fino, a 8.5kpc do centro (26000 al)
2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
dois!componentes!com!composições!químicas! diferentes,!idades!diferentes:!Disco!Fino!(1000!al,!
30-40 kpc
2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
• Disco,!halo,!bojo! !
2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
• Disco,!halo,!bojo! ! Residentes!do! Halo:! Sistemas! estelares! (centenasOmiles! de!estrelas)! chamados! “Aglomerados! globulares”! 47 Tuc M55
2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
• Disco,!halo,!bojo!
2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
• Disco,!halo,!bojo! • No!centro!da!galáxia?!Buraco!Negro!Super!massivo!(SMBH)! ! !+
+
!
"#$
+,
+,
!%&' Raios X (Chandra) Radio (VLA)2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
• Disco,!halo,!bojo! • No!centro!da!galáxia?! Buraco!Negro!Super! massivo!(SMBH)! – Estudo!das!órbitas! estelares!no!parsec! central!da!galáxia! (Ghez!et!al.!2008)! !!evidência!do! Buraco!Negro! através!do!efeito! gravitacional!nas! estrelas!vizinhas.! ! ! hyp://www.astro.ucla.edu/~ghezgroup/gc/pictures/orbitsMovie.shtml!2.2.!Via!Láctea!
Componentes!principais:!detalhes!
• Disco,!halo,!bojo! • No!centro!da!galáxia?! Buraco!Negro!Super! massivo!(SMBH)! – Estudo!das!órbitas! estelares!no!parsec! central!da!galáxia! (Ghez!et!al.!2008)! !!evidência!do! Buraco!Negro! através!do!efeito! gravitacional!nas! estrelas!vizinhas.! ! ! hyp://www.astro.ucla.edu/~ghezgroup/gc/pictures/orbitsMovie.shtml!Conceitos!básicos!
• Fluxo! • Função!de!Planck! • Magnitude! • Cor! • Ex@nção! • Razão!M/L! • Redshiz!Cosmológico! • Correção!K! ! 2.3.!Conceitos!básicos!em!Extragalác@ca!Conceitos!Básicos:!(1)!Fluxo!
• Definições!importantes:!
–
f
νdν
!!é!o!fluxo!recebido!na!faixa!de!frequência!dν!centrada!em!ν!!–
f
λdλ
!é!o!fluxo!na!faixa!de!comprimento!de!onda!dλ!centrada!em!λ!•
λν=c!
[!c!=!velocidade!da!luz!]!Some Tools and Definitions
Photometry: Magnitudes and Surface Brightness
B&M 2.3
Fluxes
f
ν
dν, f
λ
dλ are the fluxes recieved in the range dν or dλ at ν, λ. We know
that λν = c where c is the speed of light, so:
f
ν
= λ
2
f
λ
/c
f
λ
= ν
2
f
ν
/c
Magnitudes
The flux of an object in filter X with response S
X
(ν) is just:
f
X
≡
!
∞
0
!
S
X
(ν) f
ν
dν
∞
0
S
X
(ν) dν
Magnitudes are defined such that:
m
1
− m
2
=
−2.5log
10
"
f
1
f
2
#
Or equivalently:
f
1
f
2
= 10
−0.4(m
1−m
2)
Magnitudes are measured in filters. These provide a broad-band spectrum of the object
in question. On the next slide we will look at some common filter sets. The color
between filter A and filter B is just:
C
AB
= m
A
− m
B
Conceitos!Básicos:!(1)!Fluxo!
• Definições!importantes:!–
f
νdν
!!é!o!fluxo!recebido!na!faixa!de!frequência!dν!centrada!em!ν!!–
f
λdλ
!é!o!fluxo!na!faixa!de!comprimento!de!onda!dλ!centrada!em!λ!•
λν=c!
[!c!=!velocidade!da!luz!]!!
!F
ν!=!
densidade!de!fluxo![!erg/s/cm
2/Hz!]!
!
!F
λ!=!
densidade!de!fluxo![!erg/s/cm
2/Å!]!
1!Jy!=!1!“Jansky”!=!10O23!erg/s/cm2/Hz!–
“SED”!=!distribuição!espectral!de!energia!
Conceitos!Básicos:!(1)!Fluxo!
SED do starburst M82
Modelo!que!melhor!ajusta!a! coleção!de!dados!fotométricos!
Conceitos!Básicos:!(1)!Fluxo!
M82
Conceitos!Básicos:!(1)!Fluxo!
Conceitos!Básicos:!(2)!Função!de!Planck!
• Emissão!termal!de!um!corpo!negro,!que!reflete!a!temperatura!do! corpo! ! • Para!λ!pequeno!(hc/λkT>>1)!! Lei!de!Wien’s! O!pico!desta!curva!(dI/dλ)!ocurre! no!comprimento!de!onda!λmax:! ! !!
2
Dica2ú6l:2λ![μm]!x!T![K]!~!3000!Conceitos!Básicos:!(2)!Função!de!Planck!
• Emissão!termal!de!um!corpo!negro,!que!reflete!a!temperatura!do! corpo! ! ! • Para!λ!grande!!!!!!!!!!!!!!! RayleighOJeans! ! !!
2
Conceitos!Básicos:!(3)!Magnitude!
Some Tools and Definitions
Photometry: Magnitudes and Surface Brightness
B&M 2.3
Fluxes
fνdν, fλdλ are the fluxes recieved in the range dν or dλ at ν, λ. We know
that λν = c where c is the speed of light, so: fν = λ2fλ/c
fλ = ν2fν/c
Magnitudes
The flux of an object in filter X with response SX(ν) is just:
fX ≡
! ∞
0! SX(ν) fν dν ∞
0 SX(ν) dν
Magnitudes are defined such that:
m1 − m2 = −2.5log10 " f1 f2 # Or equivalently: f1 f2 = 10−0.4(m1−m2)
Magnitudes are measured in filters. These provide a broad-band spectrum of the object in question. On the next slide we will look at some common filter sets. The color between filter A and filter B is just:
CAB = mA − mB
Sunday, January 23, 2011
Some Tools and Definitions
Photometry: Magnitudes and Surface Brightness
B&M 2.3
Fluxes
fνdν, fλdλ are the fluxes recieved in the range dν or dλ at ν, λ. We know
that λν = c where c is the speed of light, so: fν = λ2fλ/c
fλ = ν2fν/c
Magnitudes
The flux of an object in filter X with response SX(ν) is just:
fX ≡
!∞
0! SX(ν) fν dν ∞
0 SX(ν) dν
Magnitudes are defined such that:
m1− m2= −2.5log10 " f1 f2 # Or equivalently: f1 f2 = 10−0.4(m1−m2)
Magnitudes are measured in filters. These provide a broad-band spectrum of the object in question. On the next slide we will look at some common filter sets. The color between filter A and filter B is just:
CAB = mA− mB Sunday, January 23, 2011 • O!fluxo!de!um!objeto!no!filtro!X!com! transmissão!SX(ν)!é:! ! • A!magnitude!aparente!de!um!objeto! está!definida!pela!seguinte!fórmula:! ! – f(λ0)!=!fluxo!monocromá@co!! – f0!!=!fluxo!monocromá@co!de!referência! ! • A!constante!q0!define!o!ponto!zero!da! escala! !
3-9 AST203-CVRFluxo x distância
Como o fluxo depende com a distância, d, ao objeto?
3-10 AST203-CVRHistória
O primeiro reconhecimento de que os objetos celestes possuem diferentes brilhos é o resultado de uma medida realizada por nosso olho - um detector de radiação eletromagnética - que discrimina diferentes quantidades de energia
Hiparcos (II AC.): catálogo de ~1.000 estrelas com classificação visual em seis categorias de brilho
Pogson (1856): propõe lei logarítmica consistente com sistema de Hiparcos fi: fluxo do objeto i mi: magnitude do objeto i
3-11 AST203-CVRMagnitude aparente
f(λo): fluxo monocromático fora da atmosfera fo: fluxo monocromático de referência
qo: constante de magnitude zero
Qual a magnitude de uma estrela com
magnitude fo?
1. Magnitude é uma medida relativa de fluxo! 2. Magnitudes não são aditivas!
3-12
AST203-CVR
Considerando um único comprimento de onda, qual a dependência do fluxo com a distância?
Magnitude aparente, m , é magnitude observada de um dado objeto
depende de sua distância e da luminosidade da fonte na
banda que define a magnitude
3-9 AST203-CVRFluxo x distância
Como o fluxo depende com a distância, d, ao objeto?
3-10 AST203-CVRHistória
O primeiro reconhecimento de que os objetos celestes possuem
diferentes brilhos é o resultado de uma medida realizada por nosso olho - um detector de radiação eletromagnética - que discrimina diferentes quantidades de energia
Hiparcos (II AC.): catálogo de ~1.000 estrelas com classificação
visual em seis categorias de brilho
Pogson (1856): propõe lei logarítmica consistente com sistema
de Hiparcos fi: fluxo do objeto i mi: magnitude do objeto i
3-11 AST203-CVRMagnitude aparente
f(λo): fluxo monocromático fora da atmosfera fo: fluxo monocromático de referência
qo: constante de magnitude zero
Qual a magnitude de uma estrela com
magnitude fo?
1. Magnitude é uma medida relativa de fluxo! 2. Magnitudes não são aditivas!
3-12
AST203-CVR
Considerando um único comprimento de onda, qual a
dependência do fluxo com a distância?
Magnitude aparente, m , é magnitude observada de um dado
objeto
depende de sua distância e da luminosidade da fonte na
banda que define a magnitude
• Dependência!do!fluxo!com!a!distância!(considerando!λ=λ0):! • Para!poder!comparar!os!brilhos!intrínsecos!(luminosidades)!de!dois! objetos,!precisamos!usar!uma!medida!de!brilho!que!independa!da! distância:!magnitude!absoluta! • A!magnitude!absoluta!(M)!é!a!magnitude!que!o!objeto!teria!se!sua! distância,!d,!fosse!igual!à!10pc! • Módulo!de!distância:!! 3-9 AST203-CVR Fluxo x distância
Como o fluxo depende com a distância, d, ao objeto?
3-10 AST203-CVR História O primeiro reconhecimento de que os objetos celestes possuem
diferentes brilhos é o resultado de uma medida realizada por nosso olho - um detector de radiação eletromagnética - que discrimina diferentes quantidades de energia
Hiparcos (II AC.): catálogo de ~1.000 estrelas com classificação
visual em seis categorias de brilho
Pogson (1856): propõe lei logarítmica consistente com sistema
de Hiparcos fi: fluxo do objeto i mi: magnitude do objeto i
3-11 AST203-CVR Magnitude aparentef(λo): fluxo monocromático fora da atmosfera fo: fluxo monocromático de referência
qo: constante de magnitude zero
Qual a magnitude de uma estrela com
magnitude fo?
1. Magnitude é uma medida relativa de fluxo! 2. Magnitudes não são aditivas!
3-12
AST203-CVR
Considerando um único comprimento de onda, qual a
dependência do fluxo com a distância?
Magnitude aparente, m , é magnitude observada de um dado
objeto
depende de sua distância e da luminosidade da fonte na
banda que define a magnitude
Mλ = −2, 5 log[ fλ(10 pc)]+ q
mλ − Mλ = −2, 5 log[ fλ(r)]+ 2, 5 log[ fλ(10 pc)] = 5 log r − 5
mλ − Mλ = 5 log r − 5
• Se!sabemos!a!luminosidade!em!uma!dada!banda!de! um!dado!objeto,!e!portanto!sua!magnitude! absoluta,!podemos!a!par@r!da!magnitude!aparente! determinar!a!distância! • Exemplo!das!Cefeidas!! • Quanto!mais!luminosa!for!uma!cefeida,!maior!será!seu!período! de!variação!de!brilho!!!Relação!periodoOluminosidade! ! Henrieya!Swan!Leaviy!! Harvard,!1912!
Conceitos!Básicos:!(3)!Magnitude!
Conceitos!Básicos:!(4)!Cor!
• O!índice!de!cor!é!a!diferença!entre!duas!magnitudes!de!um!mesmo! objeto!ou,!equivalentemente,!a!razão!entre!fluxos!em!duas!bandas! diferentes! 3-13 AST203-CVR Magnitude absoluta, M, é a magnitude aparente que o objeto teria
se sua distância, d, fosse 10 pc
Se sabemos a luminosidade em uma dada banda de um dado
objeto, e portanto sua magnitude absoluta, podemos a partir da magnitude aparente determinar a distância
Exemplos de classes de objetos com luminosidade bem
conhecidas:
Cefeidas, RR Lyrae, algumas supernovas
Módulo de distância
3-14 AST203-CVR Magnitude bolométrica, mbol, relaciona-se com a energia emitida
por um dado objeto integrada em todos os comprimentos de onda, isto é, com a luminosidade
onde
f é o “fluxo” integrado em todo espectro L é a luminosidade
Qual a diferença entre f e L?
3-15 AST203-CVR Correção bolométrica BC = mbol – V = Mbol – MV Escala bolométrica BC = 0 para Teff = 6500 K
B e V (entre outras) são magnitudes que vamos especificar mais
a frente
Teff também será definida a seguir. É relacionada à temperatura
da estrela 3-16 AST203-CVR • Vega:!(U.B)2=2(B.V)2=202 • Sol:!(U.B)2=2+0,17;2(B.V)2=2+0,682 • O!índice!de!cor!pode!ser!usado!para!es@mar!a!temperatura!de!um! objeto!!!e.g.,!@po!espectral!de!uma!estrela)! • Por!convenção,!sempre!colocamos!a!banda!mais!azul!na!frente!(i.e.,! UOB,!BOV,!VOI,!HOK)! – Por!isso,!valores!de!cor!menores!indicam!objetos!mais!“azuis”!
Conceitos!Básicos:!(4)!Cor!
Diagrama Herzsprung-Russell (Trajetorias de evolução estelar)
!
• No!contexto!estelar:!!! – Diagrama!HerzsprungO Russell! – Classificação!espectral!das! estrelas! ! !Conceitos!Básicos:!(4)!Cor!
!
• No!contexto!estelar:!!! – Diagrama!HerzsprungO Russell! – Classificação!espectral!das! estrelas! • No!contexto!de!galáxias:!!! – Diagramas!corOmagnitude:! – Bimodalidade!nas!cores!das! galáxias:! • Núvem!azul!(“blue! cloud”)! • Red!clump! ! hyp://cosmo.nyu.edu/mb144/deep2sdss/!Conceitos!Básicos:!(5)!Ex@nção!
•
Efeito!da!poeira!
(1) Absorção!e!espalhamento!do!con@nuo!!!ambos!resultam! em!uma!diminuição!do!fluxo:!Ex@nção!! – Em!unidades!de!magnitude,!a!ex@nção!na!banda!X!é!definida! pela!diferência!entre!a!magnitude!intrínseca!(sem!ex@nção)!!!!! m0(X)!e!a!magnitude!observada!m(X).! !Extinction
B&M 3.7.1
Dust grains both absorb and scatter light, both of which lead to a net
dim-ming. Collectively, these effects are known as extinction. In magnitudes,
the extinction in some band X is defined to be the difference between the
intrinsic magnitude m
0(X) and the observed magnitude m(X).
A
X≡ (m − m
0)
XThe reddening (or color excess) between two bands X and Y is defined to be the
difference between the observed color m(X)
− m(Y ):
E(X
− Y ) ≡ [m(X) − m(Y )] − [m
0(X)
− m
0(Y )] = A
X− A
YYou will most often see A
Vand E(B
− V ) quoted. And note, extinction rises towards
the blue, and colors are defined with the bluer band first. Thus reddening is usually a
positive quantity. Here is an example of a reddening law (e.g., reddening as a function
of wavelength, typically normalize to A
Vor A
J, etc.
Finally, we define the slope of the extinction law in the optical (or the ratio of total
to selective extinction) as:
R
V≡
A
VA
B− A
V=
A
VE(B
− V )
For the galaxy, R
V∼ 3.1, but ranges from 2-6. If you know R
Vand meausre
E(B
− V ), that tells you how much absorption there is. A larger R
V(or a
flatter curve) implies larger grain sizes.
k
λ=
A
λE(B
− V )
F
λ= F
λ,0× 10
−0.4kλE(B−V )m
obs,λ= M
λ+ 5log
10!
d
10pc
"
+ A
λTwo other small notes.
One is the prominent “UV bump” at 2175˚
A
(Stecher 1969). Origin unclear, ubiquity unclear, but likely due to
car-bon, perhaps graphite or PAH molecules of some sort. There is also an
absorption feature at 9.7µ due to silicates.
Sunday, January 23, 2011
Extinction
B&M 3.7.1
Dust grains both absorb and scatter light, both of which lead to a net dim-ming. Collectively, these effects are known as extinction. In magnitudes, the extinction in some band X is defined to be the difference between the
intrinsic magnitude m0(X) and the observed magnitude m(X).
AX ≡ (m − m0)X
The reddening (or color excess) between two bands X and Y is defined to be the
difference between the observed color m(X) − m(Y ):
E(X − Y ) ≡ [m(X) − m(Y )] − [m0(X) − m0(Y )] = AX − AY
You will most often see AV and E(B − V ) quoted. And note, extinction rises towards
the blue, and colors are defined with the bluer band first. Thus reddening is usually a positive quantity. Here is an example of a reddening law (e.g., reddening as a function
of wavelength, typically normalize to AV or AJ, etc.
Finally, we define the slope of the extinction law in the optical (or the ratio of total to selective extinction) as:
RV ≡
AV
AB − AV
= AV
E(B − V )
For the galaxy, RV ∼ 3.1, but ranges from 2-6. If you know RV and meausre
E(B − V ), that tells you how much absorption there is. A larger RV (or a
flatter curve) implies larger grain sizes.
kλ = Aλ E(B − V ) Fλ = Fλ,0 × 10−0.4kλE(B−V ) mobs,λ = Mλ + 5log10 ! d 10pc " + Aλ Sunday, January 23, 2011
Conceitos!Básicos:!(5)!Ex@nção!
•
Efeito!da!poeira!
(1) Absorção!e!espalhamento!do!con@nuo!!!ambos!resultam! em!uma!diminuição!do!fluxo:!Ex@nção!! (2) Ex@nção!preferencial!da!luz!azul!(rela@vo!à!luz!vermelha)! causando!o!chamado!avermelhamento! ! ! ! !Conceitos!Básicos:!(5)!Ex@nção!
•
Efeito!da!poeira!
(1) Absorção!e!espalhamento!do!con@nuo!!!ambos!resultam! em!uma!diminuição!do!fluxo:!Ex@nção!! (2) Ex@nção!preferencial!da!luz!azul!(rela@vo!à!luz!vermelha)! causando!o!chamado!avermelhamento! OO!Típicamente!falamos!do!avermelhamento!nas!bandas! óp@cas:!!E(B.V)2 ! ! ! ! !Extinction
B&M 3.7.1Dust grains both absorb and scatter light, both of which lead to a net dim-ming. Collectively, these effects are known as extinction. In magnitudes, the extinction in some band X is defined to be the difference between the intrinsic magnitude m0(X) and the observed magnitude m(X).
AX ≡ (m − m0)X
The reddening (or color excess) between two bands X and Y is defined to be the difference between the observed color m(X) − m(Y ):
E(X − Y ) ≡ [m(X) − m(Y )] − [m0(X) − m0(Y )] = AX − AY
You will most often see AV and E(B − V ) quoted. And note, extinction rises towards the blue, and colors are defined with the bluer band first. Thus reddening is usually a positive quantity. Here is an example of a reddening law (e.g., reddening as a function of wavelength, typically normalize to AV or AJ, etc.
Finally, we define the slope of the extinction law in the optical (or the ratio of total to selective extinction) as:
RV ≡ AV AB − AV
= AV
E(B − V )
For the galaxy, RV ∼ 3.1, but ranges from 2-6. If you know RV and meausre E(B − V ), that tells you how much absorption there is. A larger RV (or a flatter curve) implies larger grain sizes.
kλ = Aλ E(B − V ) Fλ = Fλ,0 × 10−0.4kλE(B−V ) mobs,λ = Mλ + 5log10 ! d 10pc " + Aλ
Two other small notes. One is the prominent “UV bump” at 2175˚A
(Stecher 1969). Origin unclear, ubiquity unclear, but likely due to car-bon, perhaps graphite or PAH molecules of some sort. There is also an absorption feature at 9.7µ due to silicates.
Calendário!de!apresentações!
Data! Alun@s! 28Omarço! Sorteio![PG+Grad1]!+!Grad2! 11Oabril! Sorteio![PG+Grad3]!+!Grad4! 25Oabril! Sorteio![PG+Grad2]!+!Grad1! 9Omaio! Sorteio![PG+Grad4]!+!Grad3! 23Omaio! Sorteio![PG+Grad]!Apresentação!Oral!
Teremos! várias! aulas! dedicadas! a! 2! seminários! apresentados! por! 2! alunos;! geralmente!resumindo!e!discu@ndo!um!ar@go!de!revisão!(review)!e!um!ar@go!mais! especializado.!Os!alunos!responsáveis!pela!apresentação!serão!definidos!da!seguinte! forma:!os!alunos!de!graduação!serão!assignados!com!tempo;!no!caso!de!alunos!da! PG,!o/a!apresentador/a!será!assignado/a!na!hora,!o!que!requer!preparação!prévia!de! todos! estes.! Aluno/a! que! não! se! apresenta! para! a! aula! do! seminário! levará! automa@camente! um! "0"! no! seminário! desse! dia! (independentemente! de! se! o! seu! nome!é!selecionado!ou!não).!!
! !!