• Nenhum resultado encontrado

Disfunção Erétil. MCR Manual de consulta rápida. Definição de Disfunção Erétil (DE) 1,2. Prevalência 3,4. Fisiopatologia 5

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Disfunção Erétil. MCR Manual de consulta rápida. Definição de Disfunção Erétil (DE) 1,2. Prevalência 3,4. Fisiopatologia 5"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Definição de Disfunção Erétil (DE)

1,2

• Incapacidade de obter ou manter uma ereção por período suficiente para a prática satisfatória da relação sexual. Configura-se DE se a falta de ereções ou a ocor-rência de ereções muito curtas prolongar-se por mais de três meses.

• Impacto Pessoal da DE: efeito profundo nas relações íntimas, na QoL2 e na autoestima

.

Prevalência

3,4

• Mais de 150 milhões de homens em todo o mundo e 5 milhões de brasileiros relatam sintomas de DE.

• Os dados do Massachusetts Male Aging Study (Estudo de Massachusetts sobre Envelhecimento Masculino) indicaram que a prevalência de DE em qualquer grau é de 39% em homens de 40 anos e de 67% naqueles com 70 anos de idade. • DE e Diabetes: A prevalência da DE entre homens diabéticos varia de 35% a 90%. • DE após Prostatectomia Radical: A pesquisa mostrou que de 25% a 75% dos

homens apresentam DE pós-operatória.

Fisiopatologia

5

• Causas psicológicas: ansiedade, medo de falhar, depressão, sentimentos de culpa, histórico de abuso sexual, problemas no relacionamento com a parceira, estresse geral.

• Causas orgânicas: vascular (aterosclerose) , neurogênica (esclerose múltipla, doença de Parkinson, paraplegia, quadriplegia, acidente vascular cerebral, cirur-gias pélvicas), hormonal (hipogonadismo, hiperprolactemia), anatômica (Doença de Peyronie), medicamentosa (anti-hipertensivos, benzodiazepínicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina).

• Causas mistas.

Diagnóstico2,6

• Testes diagnósticos limitados são recomendados pela Associação Americana de Urologia (AUA) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para homens com DE; não há um padrão-ouro diagnóstico.

• O levantamento detalhado do histórico e o exame físico são suficientes para se fazer um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento.

Sidney Glina

CRM-SP 31191

Chefe da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga

Professor Livre Docente Faculdade de Medicina do ABC

Gabriel Bastidas

CRM: 68302 (VEN) Urologista pela Universidad de Carabobo - Venezuela

(2)

1. Avaliação Inicial

Histórico Clínico

Revelar afecções comórbidas, fatores de risco ou medicações que contribuam para a DE

Histórico Sexual

(Preencher o

IIEF-5 ver abaixo - opcional)

• Verificar adequação da ereção, alteração da libido • Qualidade e tempo para obtenção da ejaculação e do

orgasmo

• Dor genital sexualmente induzida ou curvatura do pênis (doença de Peyronie)

• Função sexual da parceira

Histórico Psicossocial

Revelar fatores de risco para DE (por exemplo, ansiedade, depressão ou sentimento de culpa). Identificar fatores desencadeantes

Exame Físico

• Pressão arterial, frequência cardíaca • circunferência

abdominal, peso e altura. • Sistema cardiovascular

• Sistema neurológico • Sistemas geniturinários

(incluindo exame do pênis, dos testículos e retal digital)

Exames Laboratoriais (EL)

• Nível de glicemia em jejum • Painel de lípides

• Nível de testosterona total pela manhã

EREÇÃO RÍGIDA MATINAL

OU COM MASTURBAÇÃO

PROVÁVEL INTEGRIDADE

(3)

2. Exames Laboratoriais Adicionais na Disfunção Erétil

Testes Diagnósticos Opcionais

• EL (testosterona total e/ou biodisponível, prolactina). • Consulta com psicólogo e/ou psiquiatra

Avaliação e Testes Diagnósticos Especializados

• Avaliação profunda dos aspectos psicossexuais e do relacionamento • Testes neurofisiológicos (vibrometria, latência do reflexo bulbocavernoso) • Avaliação da tumescência e rigidez penianas noturnas • Testes endocrinológicos especiali zados (estudos da função do eixo hipotálamo-pituitária-gonadal, RNM da sela túrcica) • Diagnósticos vasculares (ultras-sonografia duplex, fármacocavernosometria e cavernosogra fia penianas, arteriografia penia na, ressonância nuclear magnética) Escore (a soma de 5 respostas representa o escore IIEF-5) -normal >228 1 2 3 4 5

Como você classifica seu grau de confiança de que pode conseguir e manter uma ereção?

Muito baixo Baixo

Mode-rado Alto Muito alto Quando você tinha

ereções com estímulo sexual, com que frequência suas ereções eram suficientemente rígidas para a penetração?

Quase nunca ou nunca Algumas vezes Às vezes A maioria das vezes Quase sempre ou sempre

(4)

Escore (a soma de 5 respostas representa o escore IIEF-5) -normal >228 1 2 3 4 5 Duração a relação sexual, qual o seu grau de dificuldade para manter a ereção até completar a relação sexual? Extrema mente difícil Muito difícil Difícil Um pouco difícil Sem dificuldade

Quando você tentava manter uma relação sexual, com que frequência ela era satisfatória para você?

Quase nunca ou nunca Algumas vezes Às vezes A maioria das vezes Quase sempre ou sempre Tratamento da DE9

A meta é diagnosticar e tratar a DE, e, quando possível, não tratar os sintomas isoladamente. A DE pode estar associada a fatores modificáveis ou reversíveis (incluindo fatores relacionados ao estilo de vida ou a medicações), que podem ser modificados antes ou concomitantemente com o uso de terapias específicas.

Causas psicológicas • Psicoterapia e/ou Inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5i)

Causas vasculares/neurológicas

• 1ª linha: - IPDE-5i

• 2ª linha: - injeção intracavernosa - Terapia com bomba de vácuo • 3ª linha: - Implante de próteses penianas

Perder peso, caminhar 30’ Perder peso, caminhar 30’ Perder peso, caminhar 30’ (3x/semana) e parar de fumar diminui (3x/semana) e parar de fumar diminui (3x/semana) e parar de fumar diminui

(5)

Tratamento da DE9

Causas hormonais • Reposição dos níveis de testosterona • Diminuição dos níveis de prolactina Causas medicamentosas

• Retirar o medicamento e/ou associar IPDE – 5i quando a retirada do medicamento não for possível

Tel.: (11) 2061-2797 - www.editoraplanmark.com.br © 2012 Planmark Editora Ltda. Todos os direitos reservados.

Referências

1. NIH Consensus Conference: Impotence. JAMA 1993;270:83-90. 2. Heidelbaugh JJ. Am Fam Physician 2010;81(3):305-312.

3. Referenced from http://kidney.niddk.nih.gov/kudiseases/pubs/impotence/ 4. Johannes CB et al. J Urol 2000;163(2):460-463.

5. McVary KT. NEJM 2007;357(24):2472-2481. 6. Montague DK et al. J Urol 2005;174:230-239.

7. Glina S. Esquema Geral para investigação da DE. In:Glina S et al (eds). Disfunção Sexual Masculina. São Paulo: Instituto H. Ellis, 2002.

8. Adapted from Rosen RC et al. Int J Impot Res 1999;11:319-326.

9. Lewis RW, Fugl-Meyer KS, Corona G, Hayes RD, Laumann EO, Moreira ED Jr, Rellini AH, Segraves T. Defini-tions/epidemiology/risk factors for sexual dysfunction. J Sex Med. 2010;7(4 Pt 2):1598-607.

PDE 5 PDE 5 PDE 5 PDE 5 PDE 5 PDE 5 inibidor Vasodilatação Ereção Estimulo Estimulo Estimulo Estimulo Estimulo Estimulo Sexual Sexual Sexual Sexual Sexual Sexual Sexual Sexual Sexual Sexual Sexual Sexual Oxido Oxido Oxido Oxido Oxido Oxido Nitríco Nitríco Nitríco Nitríco Nitríco

Nitríco ciclaseciclaseciclaseciclaseciclaseciclaseciclaseciclaseciclaseciclaseciclaseciclaseGuanilGuanilGuanilGuanilGuanilGuanil

GTP GTP GTP GTP GTP GTP GMP GMP GMP GMP GMP GMP GMPc GMPc GMPc GMPc GMPc GMPc GMPc GMPc GMPc GMPc GMPc GMPc

(6)

Laboratórios Pfizer Ltda.

Rua Alexandre Dumas, 1860 São Paulo - SP CEP 04717-904 - CNPJ 46.070.868/0019-98 © Copyright Pfizer Ltda. 2011 Todos os direitos reservados. www.pfizer.com.br.

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda

Referências

Documentos relacionados

Cassiane Chais, Universidade de Passo Fundo - UPF, Passo Fundo/RS [Brasil] Daniel Calbino Pinheiro, Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ, São João. Del

A infecção leva a formas sintomáticas em até 70% dos infectados, sendo suas formas clínicas, nos pacientes sintomáticos, divididas em três fases: aguda ou febril, com duração de

TRANSPORTE DOS ANIMAIS ATÉ O ABATEDOURO. a) O transporte dos animais vivos provenientes do manejo realizado sob qualquer sistema com fins comerciais até o abatedouro

Entre os assuntos que podiam provocar avaliações consideradas “erradas” pelos integralistas estavam: a relação entre o integralismo e o fascismo; a questão do

Se a readmissão ocorreu no segundo ano após o desligamento, destaca- ram-se os jovens com menos de 17 anos, com a 8ª série concluída ou ainda em andamento, remuneração média de um

As identidades são compreendidas, em geral, como características específicas de um grupo que os diferenciam de outros. Em relação aos espaços de confluência de

“Existe uma imagem dupla de preconceito: nos anos cinquenta era a invisibilidade de não poder dizer que era índio para não sofrer discriminação, razão pela qual muitos se

(Sedehet al., 2014) Iran 26 pacientes 16 sexo feminino 10 sexo masculino (16 a 40 anos), pigmentação melânica gengival fisiológica segmento anterior maxila,