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Boletim meteorológico para a agricultura

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Academic year: 2022

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à frente do nosso tempo

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 1/14

Nº8, agosto 2011

CONTEÚDOS

IM,I.P.

01 Resumo

02 Descrição Meteorológica 03 Descrição

Agrometeorológica 08 Informação

agrometeorológica especifica 09 Previsão Mensal

10 Anexos

Figura 1- Geada em Várzea da Serra/ Tarouca no dia 27 de agosto 2011. Foto de André, moderador METEOPT. http://metalentejo.blogspot.com/2011/08/geada-em-agosto.html

RESUMO

Boletim Meteorológico para a Agricultura

Agosto 2011

Produzido por Instituto de Meteorologia, I.P.

Também disponível em www.meteo.pt

Durante o mês de agosto de 2011 no Continente, os valores da temperatura média do ar variaram de forma diferente nas 3 décadas.

Assim, na primeira década os valores registados foram próximos do normal 1971-2000, na 2ª década estiveram acima e na 3ª década foram em geral inferiores ao valor normal. De salientar, que na 3ª década, entre os dias 27 e 29 de agosto, ocorreram valores muito baixos da temperatura mínima do ar, devido à entrada de uma massa de ar polar que originou, em especial nas regiões do Norte, valores inferiores a 10ºC, havendo relatos de ocorrência de geada nalguns locais (Figura 1).

Os valores de precipitação foram, em geral, mais elevados na 3ª década, em particular nas regiões do Norte e Centro, e mais baixos na 2ª década, não tendo, nessa década, ocorrido precipitação em grande parte das estações meteorológicas do Continente. Desta forma, os valores em percentagem de água no solo, no final do mês de agosto, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, continuam muito baixos nas 3 décadas de agosto, inferiores a 20%.

Boletim meteorológico para a agricultura

ISSN 2182-0597 Publicação Mensal DIRETOR: Dr. Adérito Vicente Serrão

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A temperatura acumulada para a vinha apresenta, em agosto, os maiores valores, superiores a 1500 graus-dia, ocorrem a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela e nalgumas áreas do interior Norte e Centro. Os menores valores, inferiores a 1100 graus-dia, só ocorrem nalguns locais de altitude do Norte e na Serra da Estrela

1. Descrição Meteorológica

1ª Década, 01-10 de agosto de 2011

Nos dias 1 e 2 de agosto, a situação meteorológica em Portugal continental foi caracterizada pela aproximação de uma depressão, com expressão em altitude, com ocorrência de aguaceiros, que no dia 1, na região Sul e interior Centro, foram por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada. Entre os dias 4 e 6, a localização do Anticiclone dos Açores favoreceu a aproximação e passagem de ondulações da superfície frontal polar pelo norte da península Ibérica. O céu apresentou um aumento de nebulosidade, ocorreram períodos de chuva, em geral fraca, mais frequentes no litoral das regiões Norte e Centro, e registou-se uma pequena descida da temperatura. No dia 3 e a partir do dia 7, o anticiclone localizado a sudoeste dos Açores intensificou-se, inicialmente estendeu-se em crista em direção ao golfo da Biscaia e para o fim da década deslocou-se para a região atlântica a noroeste da península Ibérica. Neste período, a temperatura registou uma subida que foi acentuada nos dias 8 e 9. O vento soprou em regime de nortada fraca a moderada nos dias 3, 7 e 8 no litoral oeste, tornando-se do quadrante leste nos dias 9 e 10 em todo o território.

2ª Década, 11-20 de agosto de 2011

Nos dias 11, 13 e entre 15 e 17, a situação meteorológica em Portugal continental foi caracterizada pela ação conjunta de um anticiclone localizado na região dos Açores ou ligeiramente a sul, e de uma depressão de origem térmica centrada na Península Ibérica. O céu esteve em geral limpo, apresentando-se muito nublado e com neblinas ou nevoeiros matinais nas regiões do litoral oeste. Em particular, nos dias 15 e 16 aquela nebulosidade permaneceu ao longo do dia. No dia 12, com a aproximação de uma depressão em altitude que se centrou no golfo de Cádiz, ocorreram aguaceiros, por vezes acompanhados de trovoada, em especial nas regiões do interior. No dia 14, o enfraquecimento do anticiclone e o seu deslocamento para sudoeste permitiu a aproximação e passagem de uma superfície frontal fria de fraca atividade com ocorrência de períodos de chuva no litoral oeste, em especial no Minho e Douro Litoral. No fim da década, nos dias 18, 19 e 20, o estado do tempo no Continente foi condicionado pela aproximação de uma depressão, com expressão em altitude, centrando-se inicialmente a oeste da Península Ibérica e aproximando-se lentamente do território continental. A sua estacionariedade, esteve associada à posição de uma crista anticiclónica localizada no Mediterrâneo ocidental. O Continente ficou então sob a influência de uma massa de ar quente, húmido e instável, com subida da temperatura e ocorrência de aguaceiros a partir do fim do dia 19 e que foram fortes, acompanhados de trovoada e de rajadas de vento muito fortes no dia 20.

Descrição meteorológica e agrometeorológica

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3ª Década, 21-31 de agosto de 2011

A situação meteorológica em Portugal continental, foi caracterizada pela variabilidade tanto da localização como da intensidade de diversos núcleos anticiclónicos, que foram surgindo no Atlântico norte, permitindo a aproximação ou cavamento de depressões na região a norte dos Açores e a norte do Continente. Estas depressões, quase sempre com expressão nos níveis altos da troposfera, transportaram por vezes na sua circulação massas de ar quente e instável e, a elas, estiveram igualmente associadas ondulações da superfície frontal polar. O estado do tempo foi então caracterizado pela ocorrência de aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada, nos dias 21 e 22 e de períodos de chuva nos dias 25, 26, 30 e 31, sendo forte no último dia da década. Foi ainda caracterizado por descidas da temperatura máxima. Nos restantes dias, os núcleos anticiclónicos intensificaram ou localizaram-se perto do Continente e o céu apresentou-se pouco nublado ou limpo. Nos dias 27 e 29, devido a uma massa de ar polar marítimo pós frontal transportada na circulação de um anticiclone localizado a oeste da Irlanda, a temperatura mínima registou descidas significativas no interior. Ocorreram ainda neblinas ou nevoeiros durante a noite e manhã no litoral oeste, em especial das regiões Norte e Centro e o vento soprou em regime de nortada fraca a moderada

2. Descrição Agrometeorológica

2.1 Temperatura

Os valores da temperatura média no Continente variaram de forma diferente nas 3 décadas. Na primeira década os valores registados foram próximos do normal 1971-2000, na 2ª década estiveram acima e na 3ª década foram em geral inferiores ao valor normal (Figura 2).

Assim, na 1ª década os valores variaram entre 17.1ºC em Sintra/Pena e 25.9ºC em Faro, e os desvios em relação aos valores normais variaram, entre -1.3ºC em Monção e +0.4ºC em Alvega e Évora/Cidade.

Na 2ª década os valores variaram entre 19.1ºC em Cabo Raso e 28.5ºC em Pinhão e os desvios variaram entre 0.1ºC em Aveiro e +3.8ºC em Cabril.

Na 3ª década os valores observados variaram entre 15.5ºC em Penhas Douradas e 23.8ºC em Amareleja e os desvios variaram, entre -2.1ºC em Braga e +0.9ºC em Cabo Carvoeiro.

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Figura 2 Distribuição espacial da temperatura média do ar nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto de 2011 (em cima) e respetivos desvios em relação à média 1971-2000 (em baixo)

2.2 Temperaturas acumuladas1/Avanço-Atraso das Culturas

No Quadro I apresentam-se os valores da temperatura acumulada no final de agosto de 2011, para várias localidades do Continente, considerando a temperatura base de 0ºC desde 1 de setembro e de 6ºC desde 1 de Janeiro 2011. O mesmo quadro contém também informação sobre o número de dias de atraso ou avanço potencial mensal das culturas para temperaturas base de 0, 4, 6 e 10ºC, verificando-se que houve, em geral, avanço potencial das culturas, exceto em Bragança e Castelo Branco.

1Método das temperaturas acumuladas (Ta)/graus-dia: permite analisar o efeito da temperatura na fenologia das plantas. Admitindo que a temperatura base (Tb) é aquela a partir da qual determinada espécie se desenvolve, num período de n dias a Ta é o somatório das diferenças entre a temperatura média diária e a Tb. Sempre que a temperatura média diária for inferior à Tb, a Ta considera-se nula.

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1ªd. 2ªd. 3ªd.

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Quadro I Temperaturas acumuladas (graus-dia) no mês de agosto 2011 e o acumulado desde 01 setembro-2010 e desde 01 janeiro-2011, para diferentes temperaturas base, e respetivo número de dias

de atraso ou avanço potencial das culturas no mês.

Estações

Temperaturas acumuladas no mês de agosto T acumuladas desde T0ºC

Nº dias avanço atraso

T4ºC

Nº dias avanço atraso

T6ºC

Nº dias avanço atraso

T10ºC

Nº dias avanço atraso

01 setembro 2010 Tb=0ºC

01 janeiro 2011 Tb=6ºC

Bragança 650 -0.5 526 -0.7 464 -0.8 340 -1.2 4655 2022

Vila Real 644 0.5 520 0.6 458 0.7 334 0.9 5010 2186

Porto/P.R. 595 0.7 471 0.9 409 1.0 285 1.5 5614 2418

Viseu/C.C. 618 0.1 494 0.2 432 0.2 308 0.2 4990 2133

Coimbra/C. 628 0.2 504 0.2 442 0.2 318 0.2 5693 2493

Castelo Branco 738 0.0 614 -0.1 552 -0.1 428 -0.1 5821 2669

Portalegre 709 0.1 585 0.1 523 0.1 396 0.1 5749 2603

Lisboa/I.G. 687 0.3 563 0.4 501 0.4 377 0.5 6369 2940

Évora/C.C. 725 0.9 601 1.1 539 1.2 415 1.5 5927 2532

Beja 724 0.2 600 0.2 538 0.2 414 0.3 6130 2807

Faro 251 1.7 211 2.0 191 2.2 151 2.9 6767 3205

2.3 Precipitação

Os valores de precipitação na 1ª década, foram mais elevados em alguns locais do Norte e Centro e interior do Alentejo e variaram entre 0mm em Nelas, Tomar e Portel e 19.4mm em Cabril; Na 2ª década, os valores foram muito baixos, não se registando mesmo precipitação em grande parte das estações meteorológicas do continente, o valor mais alto foi de 3.6mm em Lamas de Mouro; Na 3ª década, os valores mais elevados ocorreram essencialmente na região Norte e em Sintra, onde se registou o valor mais elevado, 45.8mm.

Em termos de percentagem em relação ao valor normal 1971-2000, é de salientar que como os valores médios da quantidade de precipitação são muito baixos nas décadas de agosto (próximos de zero), os valores elevados da percentagem em relação à média, não correspondem a valores muito significativos da quantidade de precipitação, pelo que nas cartas se apresenta apenas a distribuição da precipitação por 2 classes, acima e abaixo de 100% (Figura 3, em baixo).

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3ªd.

Figura 3 Precipitação total nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto (em cima) e respetiva percentagem em relação à média 1971-2000 (em baixo).

Em relação à precipitação acumulada desde o início do ano agrícola (01 de setembro de 2010 até 31 de agosto 2011), os valores são próximos ou inferiores aos valores normais (1971-2000), exceto na região costeira ocidental a sul do Cabo Carvoeiro e no barlavento Algarvio, onde são superiores. Os valores totais mensais de precipitação variaram entre 472mm em Reguengos e 1717 mm em Cabril/Gerês (Figura 4, esq.). A percentagem da quantidade de precipitação, acumulada desde o início do ano agrícola, em relação à normal, variou entre 72% em Travancas (Concelho de Chaves) e 208% em Portimão (Figura 4, dir.).

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1ªd. 2ªd.

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Figura 4 - Precipitação acumulada desde 1 de setembro 2010 até 31 agosto (esq.) e percentagem em relação à média 71-2000 (dir.)

2.4 Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo

Apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura e da precipitação a Norte e a Sul do rio Tejo e respetivos desvios em relação a 1971-2000 para o mês de agosto (Quadro II).

Quadro II Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo – agosto 2011

2.5 Evapotranspiração de referência2

Na Figura 5 apresenta-se a distribuição decendial dos valores de evapotranspiração de referência (ETo, Penman-Monteith) em agosto de 2011, estimada com base em análises do modelo numérico

“Aladin3”, e segundo o método da FAO. Verifica-se que nas três décadas de agosto, os valores da ETo são mais elevados nas regiões do interior e no sotavento algarvio em particular nas 1ª e 2ª

2Este produto está em fase de testes

3Modelo de previsão numérica, de área limitada, desenvolvido e aplicado no âmbito do consórcio europeu “Aladin”

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décadas, com uma variação entre 20mm e 35mm, enquanto nas regiões do litoral, nomeadamente do Norte e Centro os valores são mais baixos, com valores entre 4 e 10mm.

Figura 5 – Evapotranspiração de referência nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto 2011

2.6 Água no solo

Os valores em percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, são muito baixos nas 3 décadas de agosto, inferiores a 20% em quase todo o território.

(Figura 6).

Figura 6 - Percentagem de água no solo nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto 2011

1ªd. 2ªd. 3ªd.

1ªd. 2ªd. 3ªd.

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3. Informação agrometeorológica específica

3.1 Número de horas de frio para a cultura da Pera Rocha na Região Oeste4 No sítio do IM na internet, em:

http://www.meteo.pt/pt/agrometeorologia/produtos.especificos/index.jsp disponibiliza-se a distribuição espacial do número de horas de frio entre outubro 2010 e abril 2011 para a região Oeste.

Nota: Este produto iniciará novamente o seu cálculo em outubro de 2011, cujos resultados serão disponibilizados neste boletim, mas a partir dessa data pretende-se estender a área de análise a todo o território do Continente, atendendo ao interesse suscitado por este produto junto dos assinantes deste boletim e de produtores de outras fruteiras.

3.2 Temperaturas acumuladas para a cultura da Vinha5 Na Figura 7 apresenta-se a distribuição espacial da temperatura acumulada para a vinha entre 01 de abril e 31 de agosto de 2011, para uma temperatura base de 10ºC, para Portugal Continental e no Quadro III, apresentam-se os valores da temperatura acumulada no mesmo período para as regiões vitivinícolas, estimados a partir de análises do modelo numérico Aladin. Verifica-se que os maiores valores, superiores a 1500 graus-dia, ocorrem a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela e nalgumas áreas do interior Norte e Centro. Os menores valores, inferiores a 1100 graus-dia, só ocorrem nalguns locais de altitude do Norte e na Serra da Estrela.

Figura 7 Temperaturas acumuladas entre 01 de abril e 31 de agosto de 2011 para uma temperatura base de 10ºC, estimadas a partir de análises do modelo numérico Aladin

4Região-piloto para implementação de novos produtos agrometeorológicos específicos.

5Considera-se para a vinha uma temperatura base para o abrolhamento de 3.5ºC, a qual corresponde à temperatura base das castas de referência para Portugal Continental, Fernão Pires e Castelão, da coleção ampelográfica nacional, localizada na Estação Vitivinícola Nacional em Dois Portos. Por questões logísticas, a 31 de março considera-se o abrolhamento concluído. A partir de 1 de abril a temperatura base (Tb) a utilizar será a comum de 10ºC.

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Quadro III Temperaturas acumuladas entre 01 de abril e 31 de agosto de 2011 para a temperatura base de 10ºC, na vinha (estimadas pelas análises do modelo numérico Aladin)

Regiões Vitivinícolas

T acumuladas (ºC) desde 01 de abril 2011 Tb = 10ºC

Média Mínimo Máximo Valor na Sede distrito

Alentejo 1761 1297 2039

Portalegre – 1619 Évora – 1708

Beja – 1791

Algarve 1731 1301 2041 Faro – 1968

Península Setúbal 1663 1286 1854 Setúbal – 1771

Tejo 1628 1166 1842 Santarém – 1666

Douro e Porto 1535 885 1837

Porto – 1335*

Vila Real – 1279 Pinhão – 1609

Beiras 1455 479 2048

Viseu – 1413 Aveiro – 1317 Guarda – 1179 Coimbra – 1438 Castelo Branco – 1931

Lisboa 1333 1110 1805 Lisboa – 1550

Leiria – 1297

Trás-os-Montes 1258 575 1828 Bragança – 1277

Minho 1214 533 1529 Viana do Castelo – 1104

Braga – 1376

* Inclui-se o valor da sede do distrito do Porto apesar de não pertencer à região vitivinícola Douro e Porto

Previsão Mensal para o Território do Continente

(com base no modelo do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo ECMWF) (Data de referência para a previsão: 08/09/2011)

Período de 12/09/2011 a 09/10/2011

Na precipitação total semanal preveem-se valores abaixo do normal, para todo o território, na semana de 12/09 a 18/09. Nas semanas de 19/09 a 25/09, de 26/09 a 02/10 e de 03/10 a 09/10 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.

Na temperatura média semanal preveem-se valores acima do normal, para todo o território, na semana de 12/09 a 18/09. Nas semanas de 19/09 a 25/09, de 26/09 a 02/10 e de 03/10 a 09/10 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.

Previsão Mensal

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ANEXO I - Carta da radiação solar global mensal (agosto 2011)

Baseado nos dados registados na rede de estações meteorológicas automáticas do IM.

ANEXO II - Valores de alguns elementos meteorológicos em agosto de 2011

No quadro A1 apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura mínima (Tmin), temperatura máxima (Tmax) diárias e da humidade relativa às 09UTC (HR) a 1.5 m, da precipitação (Prec) e do vento médio diário (V) a 10 m.

ANEXO III - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em agosto de 2011

No quadro A2 apresentam-se os valores decendiais da temperatura da relva (Trelva), temperatura do solo a 5 e a 10cm de profundidade (Tsolo), da evapotranspiração de referência (ET0) estimada com base em análises do modelo numérico “Aladin” e segundo o método da FAO, e percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas.

ANEXOS

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ANEXO I - Carta da radiação solar global mensal em agosto de 2011

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ANEXO II - Valores de alguns elementos meteorológicos em agosto de 2011 por década (1ª, 2ª e 3ª)

Quadro A1

Estação Tmin (ºC) Tmáx (ºC) Prec (mm) HR (%) V (Km/h) ( a 10m)

Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª

V. Castelo 14.5 15.3 13.5 23.4 24.7 23.4 15.4 5.9 23.8 79.5 78.7 80.3 2.2 2.0. 1.9 Bragança - - - 28.7 34.1 26.5 10.2 0.0 37.2 64.9 51.1 70.1 2.3 1.9 2.0 Vila Real 14.2 17.0 12.6 27.0 33.1 25.9 1.7 0.0 24.4 71.8 63.5 75.1 2.1 1.4 1.7

Braga - - 11.3 - - 25.0 - - - -

Porto/P.R 16.0 16.0 15.0 23.2 25.0 23.1 8.2 0.9 17.4 72.8 75.5 71.5 3.0 2.2 2.6 Viseu 13.8 17.3 12.6 26.2 32.1 25.9 11.2 0.1 24.4 71.4 63.8 75.1 3.1 2.4 1.7

Aveiro - 16.8 - - - 23.7 - - - - 82.6 - - 2.2 -

Guarda 12.7 17.0 12.0 22.6 30.1 23.9 5.2 0.1 18.3 69.4 53.5 65.3 4.2 3.3 3.5 Coimbra 16.0 16.0 14.6 26.2 29.4 26.9 5.9 0.4 4.3 76.2 84.6 76.1 2.4 2.1 2.4 C. Branco 16.9 18.5 15.0 31.9 34.6 29.3 1.7 0.0 7.8 53.1 58.3 60.7 3.3 2.3 2.6 Leiria 15.6 16.5 14.0 24.3 26.4 25.8 3.1 1.2 3.90 89.2 90.0 87.6 2.1 2.0 1.8 Portalegre 16.7 18.3 14.9 30.1 33.3 28.2 6.6 0.0 5.0 68.9 64.5 65.3 3.8 2.6 3.2

Santarém/F.B - - - -

Lisboa/I.G. 18.7 18.9 17.4 27.7 29.7 26.6 3.2 1.6 0.8 66.8 69.4 71.6 3.8 3.3 3.5 Setúbal 18.0 17.2 14.9 27.1 30.5 28.0 - 0.0 0.3 - 70.5 74.7 - - 2.0 Évora 17.2 16.7 14.3 30.7 35.1 30.3 7.9 0.0 0.0 64.8 63.6 63.7 3.8 3.3 3.6 Beja 17.0 18.2 15.1 31.6 34.6 30.2 9.6 0.0 0.4 67.1 63.4 67.4 3.7 3.4 3.6 Faro 20.7 21.9 18.6 31.1 30.2 27.5 0.1 0.0 0.1 51.6 60.7 59.4 3.5 3.4 3.9

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ANEXO III - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em agosto de 2011 por década (1ª, 2ª e 3ª)

Quadro A2

Estação Trelva (ºC) Tsolo 5cm(ºC) Tsolo 10cm(ºC) ET0 (mm) Água Solo (%)

Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª

V. Castelo 13.3 14.8 12.6 21.1 21.9 19.1 21.5 22.1 19.4 9.2 9.0 6.9 8.0 5.1 12.0 Bragança 12.9 15.0 10.3 22.3 26.7 19.2 22.8 26.28 19.3 16.7 20.8 13.9 6.0 5.9 16.9 Vila Real 11.7 14.3 10.7 21.4 24.1 17.9 22.4 23.9 18.0 11.9 13.7 10.0 4.1 2.9 12.4

Braga - - - 10.7 9.6 7.1 11.0 -- --

Porto/P.R 13.9 14.0 12.2 21.2 21.6 19.1 21.9 22.4 20.0 11.2 6.9 7.4 3.7 2.8 9.8 Viseu 11.7 13.9 10.7 21.4 24.3 17.9 22.4 25.0 18.0 14.1 12.2 9.4 8.1 5.5 9.7

Aveiro - 15.6 - - 23.4 - - 22.6 - 8.0 6.6 8.2 -- 4.0 --

Guarda 12.4 15.1 10.4 20.9 23.4 19.0 22.2 24.3 20.0 18.8 17.8 15.0 11.0 6.2 12.8 Coimbra 16.0 16.1 12.9 23.7 24.3 22.0 24.0 24.5 22.4 9.1 7.7 7.5 7.7 5.7 4.4 C. Branco 15.6 16.3 13.2 22.3 23.2 19.3 22.0 23.2 19.7 29.6 25.2 24.7 3.1 1.2 3.8 Leiria 14.8 15.9 12.5 21.6 22.6 20.0 22.3 23.3 21.1 7.0 6.6 5.7 8.2 6.3 6.0 Portalegre 17.1 18.8 14.7 24.1 23.6 20.2 23.8 26.2 21.1 24.7 22.4 20.3 5.6 3.8 3.5

Santarém/F.B - - - 17.1 15.7 12.9 -- -- --

Lisboa/I.G. 16.7 17.0 16.0 22.8 23.1 22.1 22.2 22.8 21.6 14.9 12.3 13.8 5.2 3.5 2.5

Setúbal - 16.4 14.0 - 26.5 24.5 - 25.7 23.5 18.3 16.2 16.1 -- -- 4.1

Évora 16.4 14.6 12.1 23.1 24.9 23.2 23.7 25.5 23.9 23.3 23.1 20.2 7.1 4.6 3.2 Beja 15.0 16.1 13.2 23.1 25.9 23.4 23.8 26.0 24.1 23.3 23.0 20.6 4.1 2.6 1.8 Faro 21.2 22.2 19.4 27.4 28.4 26.4 27.8 28.8 27.1 29.7 25.9 27.3 2.9 1.2 0.8

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