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Academic year: 2018

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RECENSOES

HALLEWELL, Lawrence. Books in Brazi/; a history of the pub/ishing trade London, Scarecrow Press, 1982. 485p.

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desenvolvimento da indústria editorial brasileira é, hoje em dia, um fato indis-cutível, seja no aspecto qualitativo ou quantitativo. As edições impressas no Brasil são somente comparáveis aos países com boa tradição editorial e, apesar do proble-ma lingüístico, as exportações do livro brasileiro aumentam sensivelmente a cada ano.

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livro no Brasil é um !l!ma cada vez mais discutido em conclaves nacionais e internacionais, e algumas experiências brasileiras no campo editorial, como o sis-tema de co-edição e a substituição do papel tradicional pelo papel de imprensa no livro didático, já são hoje implantados em alguns países da América-Latina e do Caribe. Na própria bibliografia brasileira constam publicações de especialistas na área, tais como Edson Nery da Fonseca, Herberto Sales, Olympio de Souza An-drade, Rubens Borba de Moraes, etc.

No entanto, a presente obra do inglês Lawrence Hallewell vem cobrir uma grande lacuna, pois ele desde cedo se interessou pela bibliografia latino-americana e, em especial, pela bibliografia brasileira, da qual é, sem nenhum favor, um dos grandes pesqu isadores.

Assim sendo, Lawrence Hallewell, que defendeu sua tese de doutorado na Universi-dade de Essex, na Inglaterra, com base nesse estudo, veio ao Brasil por diversas vezes com a preocupação de pesquisar a história da indústria editorial brasileira. Manteve contatos com os principais editores, bibliotecários, historiadores, inte-lectuais, e dedicou parte de sua pesquisa à coleta de subsídios bibl iográficos em diversas instituições culturais.

Com base nessas informações foi escrita a mais completa história das editoras co-merciais no Brasil. A obra retrata com precisão, clareza e com uma riqueza sem precedentes de dados estatísticos todo o desenvolvimento das editoras brasileiras e os problemas econômicos, sociais e pol íticos que elas enfrentaram para sobreviver.

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livro nos oferece um relato minucioso das obras e dos autores publicados pelas editoras comerciais e oficiais, não somente no eixo Rio-São Paulo, como também

R. Bibliotecon. Brasflia, 11(1):149-150 jan./jun. 1983

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nos demais Estados brasileiros, além de apresentar tabelas, cronogramas e dados comparativos detalhados sobre população, importação, tarifas, preços, salários, ex-portação, estatísticas, produção de papel, distribuição, traduções, publicações edu-cativas, livros infantis e comércio livreiro. Enfim, todas as pessoas ligadas de uma ou de outra forma ao livro brasileiro se acham presentes nessas páginas, são suas perso-nagens e suas testemunhas.

Podemos dizer, com toda convicção, que uma boa parte da história da cultura brasileira está nesta obra pioneira e de extraordinário valor de Lawrence Hallewell.

Emir Suaiden

Instituto Nacional do Livro Brasflia, D.F.

Fisicamente esse novo periódico é uma espécie de "cadernos soltos", talvez causado mais pelas dificuldades financeiras do que por decisão de linha editorial. Se não

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PALAVRA-CHAVE. São Paulo, Associação Paulista de Bibliotecários (APBl, Asso-ciação Profissional de Bibliotecários do Estado de São Paulo (APBESP),

1982-Diferentemente das outras cinco revistas nacionais de Biblioteconomia, esse novo periódico vindo de São Paulo, no ano de 1982, apresenta uma propostasui generis,

qual seja, veicular matérias curtas e críticas.

Além dos artigos críticos, há resenhas e depoimentos. Estes últir;nos constituem o ponto mais vivo da revista. Ouve-se a fala das mais variadas categorias e níveis de brasileiros: o escritor, o professor universitário, o estudante de 19 e 29 graus, o senhor aposentado, a dona de casa, etc.. セ um periódico que registra opiniões de fora para dentro. A sua grande abertura, portanto,éo espaço concedido para outras pessoas, que não só o bibliotecário.

PALAVRACHAVE procurará, em cada número, centrarse num assunto: N9 1 -Bibliotecas Para Quê? ; N9 2 - A Imagem do Bibliotecário; N9 3 - O Mercado de Trabalho e os Salários; N9 4 - A Formação do Bibliotecário... Por uma questão de incentivo e divisão de tarefas, cada número terá um coordenador e um grupo responsável.

Ao lado do tônus de intelectualidade e especialização dos colaboradores escolhidos a dedo, há uma descontração nos seus escritos pela não exigência da praxe "guia dos colaboradores". Por sua vez, a leitura se procede descontraidamente, sem os apelos que uma revista muito técnica exigiria.

Iniciativa de um grupo entusiasta formado por Luís Augusto Milanesi, Johanna W. Smit, Tânia Rodrigues Mendes, Amélia Maria Moreira e Oswaldo de Almeida Júnior, a revista é editada pela AssoGiação Paulista de Bibliotecários (APB) e pela Asso-ciação Profissional de Bibliotecários do Estado de São Paulo (APBESP). Congratu-lações' e incentivos a eles. Espera-se que essa nova revista possa encontrar ecos e subsídios que assegurem uma longa vida. Assinar a revista é também uma efetiva forma de colaboração.

R. Bibliotecon. Brast'lia, 11 (1) 151-152jan./jun. 1983 R. Bibliotecon. Brast'lia, 11 (1) jan./jun. 1983

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A busca da eficiência parece ter sido o traço marcante de um ensino eminentemente técnico. Afinal, bibliotecário para quê? Se o sentido da eficiência é importante, não podem ser esquecidas as dimensões da utilidade, da beleza e do prazer que a pro-fissão confere.

existiu grande pretensão gráfica, houve, porém, preocupação com a diagramação, resultando numa excelente disposição de texto e escolha adequada de tipos. Neste setor houve a colaboração do Prof. José Coelho Soares, do Departamento de Jorna-lismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.

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EMPRESA GRÁFICA GUTENBERG LTDA.

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Neusa Dias de Macedo

Departamento de Biblloteconomia e Documentação, Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo

R. Bibliotecon. Brasl1ia, 11(1)jan./jun. 1983

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n9 1, publicado em maio de 1982, trouxe uma "introdução" assinada por Luís

M ilanese, cujo título "Utilidade e Prazer" procura sintetizar a dimensão da biblio-teconomia. Encara-se a polivalência da Biblioteconomia brasileira num país de con-trastes. Vê-se a dificuldade da formação do aluno e a dificuldade de definição do perfil do trabalho profissional bibliotecário, que tem mil facetas, mas conta com um espelho permanente: o conhecimento da comunidade e da função social.

Os artigos que compõem o 19 número, assinados por: Fernando Barone, Antonio Agenor Briquet de Lemos, Leila Mercadante, Cecília Andreotti, Hagar Espanha Gomes, Marlene Santos e Léa Fiss, procuram englobar numa visão panorâmica a situação e perspectivas das bibliotecas e Biblioteconomia no Brasil.

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