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ESTABELECIDA FIDELIDADE PARTIDÁRIA COM AC-16

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ESTABELECIDA FIDELIDADE PARTIDÁRIA COM AC-16

(Página 3)'

Crédito

O Consolho Monriarlo Nacional reslitou on- tem reunião, no Mo, com representantes do eni prosariado nacional. O oncontro teVo por ob)o- livo a discussão do sugcslSes das cloiaei produ loras para melhorar a situação do crédito ao comércio o a Industrie. Intormou-so que anlri do oncontro ob reprcsontnntos do omprosarindo nacional entregaram mimorlal com variai 'ci- vlndicoçõcs no ministro da Fasenda.

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ÓRGÃO DOS "DIÁRIOS ASSOCIADOS"

? N° 3.294 % CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 1966 —| 12 Páginas | * ANO XII *

JK vem .<

Fontes bem informadas disseram oniam, oo>

Rio, que o ex-presidente Juscolitto Kubiitichok dovorá vir ao Brasil noa próximos - dias para acompanhar a operação a quo se submetera d.

Sara Kubitschcclc. j A esposa do ox-presldenle ou* internada no Hospital dos Servidoras do IPASE, sob os cuidados do médico Álvaro Gea- 'ii. desde anteontem.

HO vo Texto 47 Lei Magna

Falando ontom, por ocasião da posse do ml- nistro da Justiça, sr. Caries Medeiros da Sll- va, o presidente Caslolo Branco afirmou quo

«o inadiável a elaboração de um novo texto constitucional, capaz não só de consolidar os princípios fundamentais da democracia, mas, lambem, quo traduza a experiência e a inspi- ração revolucionária, com a incorporação dos dispositivos contidos nos Atos Institucionais».

O presidente manifestou o desejo da revisão da f.o! de Segurança Nacional e da Lei de Im.

orensa, a fim de coibir excessos. Preconizou, lambem, a participação dos empregados nos lucres das empresas, através da modificação

do artigo 157 da Carta Magna (Página 3).

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Quase Vítima vê o Moristr© de Chicago

Coração Anuirão, a única sobrevivente da matan- ça de que foram vítimas oito estudantes de enferma-

"em quinta-feira passada em sua residência em Chi- cago, foi acareada com o assassino, o marinheiro do 24 anos de idade, Richard Speek, que, constou, estava sendo atendido por médicos por terem se agravado os ferimentos que fez numa tentativa de suicídio; a acar- reação realizou-se no hospital-prisão local onde Speek está recolhido desde que foi identificado ao pretender se curar dos ferimentos que fez no braço, com peda- ços de vidro, quando alojado em um hof.cl local.

A testemunha da acareação disse que Speek pa- recia estar deprimido pela presença da jovem filipi- na que conseguiu se salvar dc ser estrangulada como suas companheiras ou apunhalada, por ter se oculta- do debaixo da cama enquanto o assassino retirava as vítimas, uma a uma, do quarto onde as tinha amarra- do; a acareação foi confirmada pelo médico William JVorcrosss, subdiretor do hospital, mas não revelou se Coração Amurao identificou o paciente como sendo o autor do crime.

 Visita Associada

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O diretor-geral dos «Diários e Emissoras Associados», sr. Edmundo Monteiro, esteve ontem em visita ao governador Paulo Pimentel, em companhia do jornalista A«Ilicrb.il G. Stresser, diretor dos «Diários e Emissoras Associados» do Paraná. Durante o encontro e o almoço no Palácio Iguaçu os dirigentes

«associados» debateram longamente com o chefe do Executivo paranaense problemas da atualidade nacional, mais particularmente os relacionados com a cafeicultura. Após o almoço com o governador Paulo Pimentel, o sr. Edmun do Monteiro retornou a São Paulo.

Explosão Francesa

A França realizou ontem sua segunda explosão atômi- ca ua região do atol de Mu- ruroa, lançando uma bomba de avião que explodiu na camada baixa da atmosfera sóbre o arquipélago dc Tuau tu, a uns 80 quilômetros da cidade de Papcete, no Taiti.

Tanto em Paris como nessa cidade, foi informado que es- ta seria a última explosão atômica da França com en- genho do potência inferior a um megatone.

a p s

FIEP Contra iicipação nas Multas

nrattrtiiiiwM

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) é contrária à participação dos fiscais nas multas, segundo parecer do CNI que manifestou-se através do conselhei- ro Luiz Souza Gomes que salienta "O sistem«i faz da multa, não mais uma renda eventual, mas cria a chamada indústria da multa".

Êxitos no Espaço

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Façanha de Astronautas

Leia na pág. %%

Michael Collin, o co-piloto da nave cs- pacial «Gemini-10», lançada anteontem do Cabo Kennedy para uma órbita terrestre, saiu da cápsula para tomar fotografias, em vista de se encontrarem embaçadas as vidra ças da astronave. No entanto, a missão do tomar fotografias das estrelas, especial- mente das mais quentes do universo como as «Spica», «Beta Crucis», «Lamoda Scor- pii» c «Gamma Valorem», a fim de que os cientistas obtenham indicações sôbre o cs- pectro dos raios ultravioletas, programa- da anteriormente para setenta minutos ,foi reduzido para cincoenta o seis, em vista de dificuldades a bordo. Os astronautas efe- tuaram ontem o acoplamento em pleno es- paço, com o satclóido automático «Agena- 10». Página 6.

Os astronautas norle-americanos John W. -Voung e Michael Collins, realizam espelacu.are.

i-5.nl», no espaço cósmico. Após efetuarem com pleno êxito o acop.amen.o com o sa e-

•°*e automático «Agena-lO», o astronauta M<ch..l Collins saiu ao espaço para fotografar

* «trêlas, num programa que fora previsto em Terra. No entanto, -^-frenjam co - l-mwi. àteun, problema* com * n»ve, que podem abrev.ar.ua ¦ missão. (Foto UPI).

:; Cassações Garantem

Vitória de Perachi

O presidente Castelo Branco assinou decreto ontem, com base no Ato Institucional n.o 2, cassando mandatos e suspendendo direitos políticos de nove pessoas, inclusi- ve quatro deputados estaduais do Rio Grande do Sul e um do Acre, além do vice-governador de Santa Catarina, sr. Francisco Dalfignia. Foram atingidos os srs. Cândi- do Norberto dos Santos, Wilmar Correia Taborda, Seno Frederico Ludwig c Osmar Lauthcnschleigcr, deputados estaduais gaúchos e o deputado José Akel Fares, da As- sembléia Legislativa do Acre.

Tiveram ainda, seus mandatos cassados o vice-prefei- to dè Petrópolis, sr. Rubens Bomtempo, o vice-prefeito de Caxambu, sr. Jair Matuchi além do sr. Newton Bel- lo, ex-governador do Maranhão que teve seus direitos politicos suspensos. Com a cassação dos mandatos de quatro deputados estaduais gaúchos e a edição do Ato Complementar de fidelidade partidária, o governo ga- rantiu a vitória do sr. Perachi Barcelos à sucessão do sr. Dd» Meneghetti no governo do Rio Grande do SuL

k(Página 9).

ÍWlm

Requiem" à Indústria

Madeireira

Se a devastação continuar, será ine- vitável o desaparecimento da indústria ma- deireira, num prazo de 15 anos. Esta é a con- clusão a que chegaram técnicos da Escola de Florestas, analisando o criminoso processo de desmatamento que atualmente se opera em todo o Brasil e principalmente no Paraná.

Cl Crime Elétrico

Uma tristeza imensa tomou conta ontem do torcedor brasileiro. Des- de às 17h20m, o resul' tado de 3x1 em favor de Portugal, abateu o público, pois afinal é o futebol a alegria do po- vo. Embora o gol do Rildo, aos 32 minutos, desse nova esperança, o tento de Eusébio, o nô- vo Rei da Copa, foi de<

cisivo para as esperan- ças brasileiras. O Brasil jogou com nove modifi«

cações em sua equipe, d quo foi considerado um absurdo pela crônica nacional e interaacio- nal. Os acontecimentos em torno do match são vários. O presidente CB disse que «parece que o Brasil perdei!

porque não tinha ne- nhum cearense no ata- que» O presidente mos- trou-se muito decepcio- nado com o resultado. O ministro Luis Viana Fí«

lho, disse com bom hu- mor, que se ainda f ôssd Ministro da «Justiça»;

cassaria todos os mera- bros da CT. No Rio, um português festejou a vitória pisando sôbre a bandeira brasileira^ Foi preso e esta enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Em S. Paulo, na Praça da Sé, logo após terminar o cotejo, houve tumulto, corre- rias e atropelamentos.

Enquanto isso, no der- radeiro fio do esperan- ça da classificação, a°

informação da FIFA:

se a Bulgária vencer por 3x0, o Brasil será classificado. Com 2x0 Hungria e Brasil esta- rão empatados. (ES«

PORTESV.

''-'¦'. ¦^^^^^^^SsaaaMammmm wLMMMaaXwammmm^mti» '¦¦

Esía máquina foi interceptada pela Polícia, e m Londrina, porque, em poder dos indivíduos José Francisco Penha, José Garcia Pereira e JoSo Coelha Netto, prestava-sa à fabricação de falsas cédulas, que a trinca tentara derramar através do.velho «golpe da guitarra»* A impressora elétrica, materiais químicos, frascos para impressão o um cronâmetro de me- sa, foram apreendidos num quarto de hotel e os vigaristas ]£ estão presos, após terem produzido 100 milhões do cruzeiros falsos o tentando vandjWos çoj^^ mühões, (Lei*

** P*9« %g *a*>

(2)

NOSSA OPINIÃO Serpa Perdeu a Banca k

do Café

.' „j.i..,i.,:.> ,-.-iii,i,. sóbre a situação r«vi.l

«Ja cafelcnitnrn n» nova conjuntura ««onflgu- rada oom o recente pronunciamento do ('mi-

#«Itto MonotArlo Nuoloni.l, v«n dn nor «»nl.rii gim »o presidente Castelo Branm pola Oonfe-

«leraçAo Naolonnl da Agricultura.

Protond««, o documento, tniii-mitlr, c«ii linha* da, mnls ampla r««all«ln«l<«, nn prcítltleiiti

«Ia ItepiibUc», uma, «oluçfto coincidente dc In teres.se», que Impeça- o oxccawo de atrativo»

para o pr»s«e<riilm«.nt« diiqiir>'ii enlliira, mu»

«pio nltva., em contrapartida, pura, prnplrliii nm fítqiiema «Io prex-os, immuV, bens, pelo mi- no» ajnstiMlOs as veri-idclr-ls necessliliuli-s «!'••

produtor**.

MA, nos círculos .atoelros, qm-in ariiiiK-

«pio o documento -.c-rvIrA, Inclusive, pnrn ne-u- trnltzar a principal tcs«« <-m que rcpousti » ne- gatlva do «Donsolho MonetArlo Nacional. qu«' 6 a, da necessidade dc cmlllr-so pnrn füWi frente ao volume da romprn dns pstoqu«vs, te

«o alIA*. bastíint* _ls«mtt«í»tJ, principalmente quando ma «alx, «1"» "mu «snlssío tle«>«n tiniu- roz» jnniíiís porlfrla «ter c>cmsli1ertitla ««-.'«iiicit- to li*rna«l<i-iVriira, em otitAn, «pinntln sp t«"tn oonhcrirt—-nto «Io um volume de omlssUe*. n„

primeiro 5**m<"*tTo deste tino, superior n 170 Miinv-i de cnranlwi», «lcclnrn«lns nfirinirm-nte pelo MlnlstWrin do Planejamento.

Na vt>rttadfi, o memorial ,1a OonfiMleraçfli Nacional da Agrictiltitrii delxn entrever nm Ultimo e dramático esforço da «ifclculturn rtaw.lccrral «rn b\t*«ej. de, .solmjSn mais rowaftvel, mal* reat. pnrn n fmt-inient» « ser «ln«1o D próxima fWfi-íi. Ifit argnmonlnciVo fl Tn-tn t»r»- rn mostrar que. em nn<ln serr, prrMIrndn «>

Oovôrno, no seu prngmm.i «le rrrntllençnn mesmo porrrue. n própria nnfnrer*. pstÁ ti enti trlrnilr pnr» qrte elr» so processe sem pnrtlel v.çfio «Ie ninguém. O Paraná é n melhor exemplo dKso, porque nSo Conseguirá ntlngli nem .1 80% «Io volume de proilnc-in prevlstn O Espirito Snnln e SiVi Pnulo já cnnsldertiii' pacifica, só pela n«>.*lr> dn «braça», n percln rt<

cêrea do 40'r dn sun enJholln.

Vamos produzir nesta ssifru. nc máxlni«i 20 mllhoM «le sneíis, Nossn eotn nn Ortrnnl- ração Tnfe«—inclnnrtl «*• tle 1» mllhèle.. Vo™», eonsTuno Interno nmln- por vnlln «los X milho***.

Considerando-se qne tios rnllti",e«: de snens em

«istíjqTiC. mal* de 70 p«it rrento nfio vnl enenn- trar «"rtltt-rtaçílo Internacional porque está ««om- plCtnjme-ifo Imprestílve-l onde «ohrnrln enfé*"

Ondo eati» o «ete«-sso»>.

So a problema A -mlt., de reserviis*. pn- rt» atender A ilemnndi» em masifa do eafê.

porquxjo ti—n admitir-***» n belíssima proposl- ção «Ia enfelenlliim r-*iratTfien--«\ de compras gradftOviw, por trimestre*, eom preços mo- veis, quo p-ermltAm * ellmlmiçílo d.-, snhrtsmi- ga no I—O e, ao produtor vender o sen enfé sem necr-ssItlniV cto eoihA-1o fts cnrrolrns?

R" «evidente a mA vontade «Io Conselho MonetArio «mi voltar ¦-. tratar «Io ns—into.

Mn«, terA. tal Cnnselht,. tantn erttmrídrulo de arbítrio parn eom tmin simples negativa Jo- gar por terra tfltlt» a «»eone,m1n nnclnrml. nrrml- mente tao Intenlependentav de nossoaa produ- tos primirio», onde r, primaria <*• do «ifA?

O ftp*lo (In «r«onfedf»raç_i, Nnelonnl dn A grfculhirr». portanto, deve merecer, errmo bem diz n l*l*«TOOt*rnI <m pnfrlóflen nç.lo, c «n nltos propósitos r/ne tem nortenilo o Governo Re- i-olndonário».

"PROVA-DE-FOGO"

O Brasil tem potencial capaz de promover a absorção de perto de um bilhão de dólares de .inandementos externos. Com essa premissa é que o Ban*» Mundial reunirá hoje, em Paris» representantes de côrca de 11 países Investidores e organizações de crédito Internacional, para dis- cutlrem, com «na delegação brasi- leira especialmente composta para tal, os setores da economia nado.

nal em condições atrativas o de ab- soreão de recursos.

Realmente, nosso país é ho|e objeto de atenção em lodo o mun- do, pelas excepcionais características quo preside sua privilegiada posição no Continente. Se a maioria dos pai- ses desenvolvidos se preocupa com o nosso processo político, econômlcc e social, corno vem demonstrando com transcendência, os Estados Uni- dos, O Canadá, a França e a Alemã- nha, há, nisso, uma boa dose de dl- ferença entre o que ontem estávamos q o que hoje representamos

Ê evidente, que as nossas pro- missôras condições já eram sobela- mente conhecidas do mundo ccidon.

tal, muito antes da Revolução, ma»

não se pode negar que àquela époctj, ninguém deposítavo fe em Investii no Brasil, em razão da Insegwanr.- políflcc-ldeológic e Ias estranho-, tendências que experimentava nois-- estrutura.

Hofe é fato comum, a tend6r>.

cia do multiplicação de recursos «*

ternos e verlflca-se quase que uma incessante cosrida mundial em busc»

do Brasil. Resulta disso, a certeza de que, em muitos aspectos, ultrc.

passamos vitoriosos a «trlagem> In ternacional, o estamos no caminha certo fios programas de desenvolvi- menfo que estão sendo executados, muito embora tenhamos, no todo, es nossas próprias restrições qoanfo # validade de alguns aspectos de nossa políflcB desenvolvimenflsta, especial.

rYienle no caso do café.

A gfitanfe mudança de dlsposa- ção Internacional em relação a nós, no geroí*, determina uma etapa no»

va, de <*u|o alcance muito se pode pretender, nofadamente nessa fas*>

em que nosso processo deflaciená- rio está a exigir a maior soma de recursos possíveis, Humantjs, t«knleos e financeiros, para olaVaptMsarmos bem, o nossa primeira «prova de fogo» desenvolvlmentlsta,

I

S. PAULO (Casa Amarela), 18 — Será, desta vez o der.

radelro capitulo dn comedia bufa da Mannesmann?

O governo do Brasil está mesmo Interessado numa solução honrada, para oferecê-la, nomo reparação, aos acionistas da companhia?

Quanta tolerância não guaiiloii éle para com os persona»

gens mala extravagantes, Introduz dos pela leviandade oficial, a fim dc perturbar conscientemente o curso ele diligências, ondo somente poderinni atilar juizes togados?

Estive na Europa e nos Estados Unidos depois do estello.

nato da Companhia mineira,

A conduta ela comissão de Inquérito pnrn com a matriz da Mannesmann suscitava eapeciliàçCos el'rersns.

Unia, era esta: os jornais, ua América elo Norte, noticiavam as diferentes formas cie n-riçili, dou agentes federais brasileiros contra a Mantiesníntiti rontinn, (mis, ao mesmo tempo, faziam saber que o grande criminoso, o organizador do estelionato cs.

tava cm liberdade; e cru da sun Iniciativa a campanha parn sentar a Mnnne.lnmnu germânica nn banco dos réus.

Uma das clelnele-, cio tu,tudo, qne ma's tenho freqüentado, ó Amsterdãm.

Vtsltpl.a malw vezes do que. Paris, Milão, Roma e _inboa.

A presençn. mnls ele rjulnue vezes, elo repórter íAssocrlndo»

na Holali.ln, encontro sun explicação no problema, que nos de.

vorn lul quarenta e dois anos. dos produtos primitivos tropicais.

Pala nlgnm tio inundo estudou e resolveu esta questão com o nivel cie prnfic.iétic.-lft dos flamengos.

Quando me encontrava nn Europa, vnltn e me!a enfurna.

va no mnnilo flamengo.

A força que me açoitava não era outra senão obter um conhecimento dos assuntos, nos qunis os holandeses lançaram golpe de vista superior ao dos ingleses.

Nenhum outro pais criou fontes de riqueza no trópico nem estimulo ns suas matérias-primas nativas como o do huma.

no imperialismo hatavo.

Nosso esforço, nos eAssoclados>, tem sido, simultaneamente eom a expahslin mnnuítUuretra, A fundação, aqui, de umn soclA.

Assis Chateaubriand

dade ngropastorll como Implantaram flles nn Indonésia, Faquetu ela, hoje, pelo nacionalismo de demagogos obtusos.

Tendo vivido, no último verilo, quatro dlns em Anisterds.m, fora natural me fossem ver nmlgos que ali possuo.'

Uni. deles fc-*.se acompanhar de,dois compatriotas, aclonls.

tas ela Mannesmann'

Tntrlgnva.ori, precisamente, a complnecnelH tia jiiíitiça bra- sllelra, nem sequer Incomodando o verdadeiro greinde rrlnVnoso.

mas torturando, a comissão federal de Inquérito, os agt*nt*3 alemães da Mannesmann, da Europa dCspaaliadóB para acer.

tar um -rniotlus viveni1l:t- com o governo do Brasil,

De um lado, funcionava a comissão de Inquérito, como trl.

bininl ele Inquisição, contra pessoas Isentas ile culpn no que em Minas sucedera.

A conduta ela oom'ssà.0 com os negoclndores, recem.vlinlos do Reno, era penosa, porque atrabiliária. Tr&tava.ós como se fossem contrabandistas.

Por outro lado, seu comportamento, poupando Serpa até de um pnsselo de turista ao seu gabinete, deixava, fora daqui, a convicção de que o governo se npancliihara com o mnls ln«o.

lente bando de. fnleatruelros, que ainda surgiu no Brasil, pnra roubar o povo e tripudiar sobre a justiça.

Tcm.se satisfação cm ressaltar a volta atrAs ele Brasil a.

Só esta medida, quo parece o que deve haver do elementar, num processo envolvendo falsificação de firmas - a apresenta, çflo dns letras do paralelo, para o devido exame - já é um passo adianto para o começo de Identificação dos estellonatárioa, A valente comlssAo Inqulsltorlal pretendia que se pagassem ô2 billòts,. independente cie ver ftcaçap pericial das assinaturas, apostas nos títulos, levados no mercado paralelo.

Acerta.se a niílo. depois de horas azingos paru os brasilei.

ros.

.lorgo Serpa nfio é mais parto dn acusação num crime, onde só podo ser réu.

Perdeu a banca que teve, durante mr.!s ele um nno, em siri» m&os.

O qil<» eiiracterlza. a história de E-psnha *

« Mia r*p-?eidntl» de renovação perpétua. Não rui certamente, uma re>gào do muncJo na qunl tan tas culturas «e hajam wicedldo, cada uma de- Ia» com características novas, a ressurgir da»

cinzas d:> cultura que findou.

Sc õ um futti que a civilização vem desde milênios, a acompanhai n marcha do s-ol do nas retile para o po, nte, nau é menos verdade que cm Eftpanhn. Imiivo unia fixação, pois em teiclaí as épocas, sempre houve um sol a brilhar sobre

» península Ibérica. K o so! espanhol chegou o ner o sol dn Terra, nn rcln.vln ele Carlos V- Fn volvrni*o todo o globo, era nascent-; e poente, Rittuiltilne.-imente, em todos os paralelos.

0eveu-«c esla constante da hlf.tori.-a espa.

nhola . situação geogr.ifiea e às Invasões por

«la condicionadas, de que foi vitima, no correr dos léeunlo». Porque, se a Europa é umti pentii- tula da Asin. cpie catalisou ns suas forças, crian do a Civilização ociilentnl. que dominou o otbe terrestre, a líspnnlui — nela Ineluldn Portugal, no sonlido qttc ao substantivo atribuiu Oliveira Martins — foi uma peuiínsüi" da Europa, que exerceu Influência decisiva na evolução «In ve-

lho mundo,

A era do esplendor máximo verificou-se quando um César espanhol se sentou no trono do Império Germânico; quando o» terços c*-pa- nheSIs ditavam a lei, doa FÍandree a Nápoles, de GUbraltar a t.epanto; o quando os seus soL dados o missionários, juntamente com os de Por tugal, conquistaram para a Crlstandade as ter ras selvagens dti Amérlrta, da AírtCa, ela índia, e da Oceania-

Tanto antes quanto depois do século de ou- ro. porém, estava a Espanha presente ,na cons trução e"a história, com a sua cultura, com 0

«eu espirito guerreiro, com a sua análise filo- sóflca, eom o seu fanatismo religioso, eom o seu espirito de míiesSo.

t mister reconhecer a fecundidade dalbé.

ria. com as forças autocton:s que brotaram, es pontáneamente, em sei, solo e em seti clima, e

ESPANHA ETERNA

Theophilo de Andrade

com a capacidade de absorçlo s de mlseegen*.- ção dos elementos raciais os mais divervós, que o destino levou àquela encruzilhada do mundo.

Há dois polo.* na história quo teve e tem nor eixo o Mediterrâneo: do laírj do Oriente está o mundo grego, com a sua prolonguçío, no temp, em Bizancio, «t que realizou a síntese entro a Europa e a Ásia; do lado do Ocidente o mundo hispânico, que realizou a slritette ontr*

a Europa o a África. São duas Europas dlver.

siflcai?as na sucessão dos séculos. A primeira encarna a cultura grcco.romana com acentos asiáticos; a segunda, a Europa de depolr» das Invasões, cristã o universal, e cuja cXpansio mi .«cima so verificou na ora do Renascimento e c'as Descobertas. Há, porém, uma Identidade en tre as duas, amban constituem sínteses cultural.»

nelnilrávels, pola absorçào dos elementos novo»

que se foram Incorporando ao seu organismo, para a criaçSn do estnituras políticas que mar caram etapas gloriosas da evolução do espírito humano.

Esto quadro da Espanha Eterna, «scorça- elo com maior ou menor habilidade pelos Inter pretos da história univeraval, cncontramo.lo mais uma vez, delineado, embora sem preten- soes a uma síntese no Rt-ntido de Theodor Mom msen, em um volume ligeiro, quase um pan.

floto, que o professor Henrique Paulo Bahinna acaba de publicar sob o título c?e «-A Espanha e o Mundo», Nele, oforcee-nos um painel da po slção da nação antiga no fundo moderno. Re.

t!rata a Inquietação de um povo que manteve as suas qualidades, que conserva as suas tradl- ções e quo -o nprestn, novamente para entrar na grando hlitoria, e Cheia exercer uma íuncj&ei polílltía capital.

A hora do Império bate uma só vez no reló- Sio da história. Antes que ela chegasse, a Ibé- ria viu-se objeto da grande político, na luta que declellu os destino» _a Mediterrâneo, entre Roma e Cartago. Foi então vencida a África. E a E»- panha romanlzada chegou a representar gran.

de papel como província latina, quando deu filósofos, retóricos ei Imperadores a Rom».

Depois da queda de Roma e d* InvasSo des bárbaros, absorveu os vlsigoelos, criando com éle.» um reino florescente «? culto, que foi uma da» primeiras nações cristãs da Europa renaí- cida.

Logo a seguir. contiiiX), a África se vingou, com a conquista muçulmana, levada a cabo por mouros e árabes. Não foi. todavia, unia con- quista definitiva. A justa entre a Cruz c o Crcs conte prolongou-se por teto «--éeulo;. Mas, qu:,n do o reino dc Granada foi abatido abrindo ca.

mlnho para o século das Descobertas, ficaram ali as r3izcs da cultura Islâmica, em uma inter penetração de quc foram portadores os moça- rnbes c os mudéjflres,' dando a Espanha o teu caráter definitivo, que não ee apagou até hoje.

A perda do Império, em parle para a. Holan cia, em parte par aa Inglaterra, c por fim, o afãs tamento pela inc«epentlôncia politica. das na, ções da América parcelam ter selado o papel histórico do Espanha. O golpe dc graça ter-lhe- ia sido desferido pelos Estados Unidos, na guer ra pela Independência do Cuba, que lho arroba tou aquela ilha e a» Filipinas, isto é. os der- radclroe pedaços daquele Império em que o sol não so punha.

Agora. & roda da hlstorai deu maís uma vol la. E hoje, deparamos com uma E-panlia que renasce para a grando história, conduzida, pre cisamonte. pela mão dos Estados Unidos, que tiveram de valcr.se da sua extraordinária posi çâo geográfica, na luta atual, entre o Ociden- to e o Oriente, o que vale dizer, entre a eivIlL zação cristã e o comunle-mo.

Ob acordos sobre ai base.» navais e aérea»

» a ajuda econômica catalisaram as forças ia- tentes e apenas adormecidas da velha Espanha lovando-a a exercer um papel polillco na Euro- pa de pós-guerra, t ela hoje peça capital, no processo da renascimonto do Velho Continen- té.

A Espanha demonstra.o Henrique Paulo Bnhla na. voltou a ser uma pedra ele Importância, no xadrez político da Europa.

NA: AMEAÇA ATÔMICA

O fato da China comunista haver deflagrado, há meses, a bomba de hidrogênio não cau-

*õu surpresa. Já havia sido previsto com precisão pelos serviços especiais ocidentais. Es perava.se mesmo que Pequim deflagrasse o seu primeiro arte.

fato nuclear em meiados deste ano. on pouco antes.

Na realidade, os serviços de Informação americanos deseo.

briram em meados de março uma explosão atômica de pou- ca intensidade, produzida em algum ponto sito a noroeste de Shangai e cerca de 1.800 qui- lometros dessa cidade. Isso In.

dica que foi cm Sinkiang. no mesmo local onde se realiza.

rom as duas experiências ante.

riores.

EM DE'

Como era pouco provável que os chineses insistissem em suas provas como artefatos à base cie urânio ou de plutônlo, calcula-se quo estavam cxperl- rnentando o detonador da bom.

ba H. Os acontecimentos pa.

recém confirmar estes Vatlcl.

nio*.

Para o Ocidente, o problema não consisto em que a China comunista possuia a terrível arma, mas sim cm que seja capaz de empregá-la com fina ele agressão. O desenvolvinieii.

to de uma aviação ou fábrica ele foguetes eficiente é muito mais dispendioso do que a fu.

bricação de uma bomba.

De acordo com um calculo feito em 19(55 pela Comissão Britânica de Energia Atômica

AS IM RIM

(BCAB), o custo de uma bom.

ba de urânio ou dc plutònio enriquecido é de 50 milhões de dólares para o primeiro exem.

pio. Os demtls resultam consi- eleràvelmente mais barato.

E' difícil que haja no mun.

do um pais demasiado pobre para não poder empregar és- se dinheiro se está resolvido a possuir sua própria bomba atõ.

mica, O X da questão c que tal arma nâo tem muita ser- ventia e existem maneiras mais Interessantes para em- pregar 50 milhões de dólares.

Na mesma escala de preços uma bomba H custa um pouco mais de 85 a 90 milhões de dólares, incluindo as despesas de investigação ê fabricação do artefato de fissão que lhe

Francisco Uran

serve de detonador. Esta quan- tia vai além das possibilida- des de um pais medlo ou mes- mo pequeno.

Agora, fazer arsenal de fo- guetes capazes de transporta- iog a alvo3 situados a 3 ou -1 mil quilômetros de distancia, já resulta muito mais dispen- elioso. Os "Atlas" americanos.

hoje obsoletos e substituídos em sua maioria pelo "NIKE", absorveram um orçamento «le 2.300 milhões dc «lólares.

Calcular com precisão estas despesas é sempre difícil: par- te da quantia gasta com os

"Atlas" foi aproveitada sob a forma de pesquisas que. tor- naram muito utéls na corrida para o domínio do espaço.

Descobriram -se t—moérn novas llfjáa metálicas para uso civil, combustíveis mais aperfeiçoa.

cios e. sistemas de controle dc vúo que a aviação Já está ull.

ltzáhdo, I'" verdade que os

"Atitií)"

aproveltaram-so dos es tudo.-, e fabricação de seus an- lecessores. E se a construção

«lo "Atlas" tivesse inicio na estaca zero o seu custo não se- tia. porém inferior a 12 ou 15 milhões cie dólares.

A China vermelha parece es- tar neste liltlmo caso. Estaca zero. lü é dlficll supor que na

•sua atual conjuntura cconômí.

ca possa ela, ao menos a curto p-azo. n façanha de fabricar um foguete balístico tntercon- tlhental.

0FÍCUAS DO GOVERNO SETOR PRIVADO

Respondendo k-- critica* f,-,r.

mulacVis pelo professor Dias Lei- tfl, distinto membro d«, coNy PLAN, observou com razão o Ministro Roberto CuniPos que a pressão quo o governo exerce b0 bre tt eooiioniiti do setor privado deve ser medida pela pêfCentu- gem da despesa publica BÓbre d Produto Interno SíÚtoy1 aüfèscen tando qUe essa Percentuiíi.—, que em 1903 fora dc 14.3',!n. bàlxarj farfl 13,8Ç& em 11104 e pam ..

13.2% cm 1908 (parn iflOS a

«estimativa» é de 122%).

Está cet-lo o ministro. Ma.» te ria sido oportuno mencionai- qu.-, essa hieShia percentag-cm ira, ém 19S1-55. de 9%, pàssfldiüo. no governo dll-iplilador de líubits chelc, para 109Ó, 11ÇÍ e 12 >.

e no governo catastrófico ele ilcm lârt. Paffl. 14% e mftis. Sé o m'nis tro Campos nos quisesse d„r uma notlci-i alvissareira, poderia declarar que visa voltar aos y%

«lê 1654-S5 c dizer-nos como pre

?onde faze--)o. I.«?o sim. .-eHn confortador. D'xcr "••-> *i'C''i vnl muito bem rmBc! me la Maroul- st»), por qu« está nae*hor do qu«

Eugênio Gudin

mm

Quarta-fclm,

20/7/inrto

Diano do Paraná

MM

|0 CAL»i_KiMU

Únicas j Vítimas

Ali Righl

no tempo do Goulart, é um tanto panglosslano.

» «,

Entenda-se tumbe-m que os 13%

ou 14V", a quo se refere o minis tro representam o que o goverflij absorve através dos Impostos ;>a ra seus ga,itus orçamentários. Náu exprime dc forma ulííUmá a purtlclpaçoo (cada vez ir.;i'or) d„

setor publico no conjunto da economia nacional g etn relação ao Setor Privado. O «-Seter Pri- vado*". a qtle mé refiro, abrange as aUt:.i-qi)ias federais de PeU-e, teu ferrovias, rodovias, e-noigiti elétrica 'em. pacto), empresas mistas de Siderurgia. Alcjillsj Motoi-e" etc, controladas paio governo «.«"«deral, Não Inclui ain 'ia a lílctrobrás nem as autãr.

quias estad"als.

Essa participação da Economia Estatal do c'oiijttnt0 da cconccnti*, nacional é a qUe se vê dos algalis mos seguinte*:

1061 1902

36,8%

I0S6 . 1057 1P5S 1959 1960

26.0'"-', 29.4«a 20,7%

31,4%

34,4%

A participação dn 38,3% du 5>a lor Publico na Economla Bi_ai- leira representa um trecorü mu:i cüal», só Igualado pela Holanda.

•Nem nu I.igaterru trabalhista, ue Wilson é a economia lav estatizu da com0 no Brasil. Até i.uio.uo- veis (FNM) o Ovàrno fabrica.

A_oi'u acaba de abaurver o- telefonei da Uuanuhara. e nn matéria de «desêstatÍ2ação> nuu

"e conheço qualquer niodlda ü0 atual governo,

„' curioso constuiai- que »s arau los da IDemocrutia ainda nâo so doi-arr1 conta de que caminliu- moa para o «governo onipotonto»

e qUe, qua,ndo o governo retém as alavancas de comando da. Eco ncnr»1& não há «liberdade nem de.

inocracla possível»».

• *

Outr0 ponto a respigar é o dos

«investimentos e dos desperdi- cios» dô governo. No total doi investimentos do nosso «Istenià econômico. 66% aproxlnircl-ameii t-e (Inclusive estaduais e munlci paitO. pext/snc.iíaa ao governo, <ó

ficando um terço para o setor privado*. O ministro Campos leva a gabar (eu lamentaria) as cl- friut crescentes dos Investlmen- tos governamentais.

Digo què lamento ver t_nt—nliii proporção de «ousa poupança tias ma os do governo porque, via de regia, «ele a aplica multo mal».

Há dias ou chamava atenção Pa ra o caso lamentável dos , gran.

dos açudes d0 Nordeste cujo cen dlmento (pr0veito) para a ecoilo mia do Nordeste 6 quaue nulo. uIb- tàfio construindo, t_rabetn nu Nordeste, umn ferrovia de Ora.

teus a Alto o a Terositia, quo é um conlra-aenso, não só pOi-quu nada ha a transportar Como por qUe uma rodovia de 2.a Clat-se se ria amplamente suficiente. No Rio Grande d0 Sul contról-se uma estrada de forro de Passo Euti- do a Porto Alegre (estrada do trigo, chamada), com curvas de 6Ó0 metros ele ralo em terreno acidentado o que Cjuer dizer dl»

pendioslssima, Se é para transpor tar trigo, esse nâo existe, mas se>. existisse devéfln ser transpor tado para Paraná ou São Paulo, Já que •"-ria «Alegre _&a itens

<pu»'ot adequado. Para Brasília coiisti-ul.0e outra entradu de ferro de mais de 200 quilômetros, quo so fará agravar o déficit d'l Redo Ferroviária _'ederal. Ern Brasília já se gastaram 6 bi»

hões na construção de un, nuvo Iteimtatl o mais 5 Mcub.-m do Sei votados para completá-lo!

t »

O imposto adieiUnuI de xo% etla do. SUpoíturtíeiite, pu,-a atèndor 60 auiiieiuo uo (uiieioiuilianio ,a

" „ in?Ã. de etuze"^ mttítm 1,080. bilhões em 18É4), assim como o do BÇÍ. sobre a correção liaonetariu do c*pliai das em- Presas, teria sidr desnecessário se nao tu-isem essas, despesas

Improfieuus e tam0 t-jls mjustif-

cave,., quanto o orçamento fede.ral ainda é deficitário Nada Justifica a absorção do recursos, que, n0 Setor Privado '"".*" ^atribuído pâra 4 jtf&

ria do aparelhamento da produ-

çao nacional. i-«wu

'r-onte: Centro de Estudos fí»

O presidente ela Republlc*

pareço -er certa Implicância em relação ao funcionalismo do «""ongrnss-o N'a<:lonal. Talvej te;nha ficado -no pensamento do nosso marechal aquele pres suposto de que os servidores da Câmara e do Senado sõo os marajás ria clasHo dos fun- cloniirios civis do Pulo, Tanto isso não está longo ela verdade, quc loco no começo do seu go- vòrno, o presidento mandou mensagem ao furlamcnto esta beleeendo paridade do venci.

mentos entre os funcionários legislativos e os do Executivo.

A Iniciativa foi, entretanto, rejeitada, o que dt-sgostou ao proponente, quo não tolera ser contrariado, lísperou o moro- chal nova oportunidade para voltar k carga. E quando o fèz, deputados o senadores com élo concordaram, ficando, en.

tio, votada a paridade do quo o presidenta fazia tunla quês- tão. A matéria não foi, porém regulamentada, inclusivo por- quo so verificou que em vário»

casos a paridade iria favorecer aos servidores do Congresso, desfavorecendo apenas aos de categorias Inferiores, quo em verdado sâo melhor cqiilnho.x.

dos que o» do Executivo., Acontece, ainda,que os ser- vidores dos Tribunais Federais desdo há multo, são equipar», dos aos do Congresso.

A paridade aprovada atin- çlu-os também, o, como os do Legislativo, élca aguardaram «a regulamentação da matéria.

Inclusive para poderem Sor be.

neflciados pelo aumento mixu- ruoa últimamento atribuído a todo o íunclonalismo> mas do qual até hoje não •'ntiram o cheiro.

O feijão já está a conto de réis o «luilo, o at-roz por és- tes dias deverá atingir as altu ras, açúcar não há, a carne su.

blndo sempre. os aluguéis dis- pararam, mas Os íunclcruirios do Legislativo e do Judiciário ficaram marcando passo ondo estavam, por motivo da pari.

dada de que o Governo faz ques tão fechada mas não regula- montou.

Depois de consultarem -1 DASP, os dirigentes do Coti- gresso fizeram votar lei abri»

do crédito para pagar o aumet, to aos seus servlde.Tes. Reme.

tidos os autógrafos ao maré- chal, éste gritou aqui.del-rei, « vetou tudo por Inconstituciona- Caso único na Republica.

Ora Já se viu, tentar ferir • Ora já se viu, tentar ferir -1 Constituição só para pagar au mento aos únicos funcionários quo nté hoje peimaneorm a ver navios! Nc.. Lápis ve-me-

!ho tio projeto.

O Congresso está em rece».

so. Seu presidento acha-se em Roma. Outros senadores tam- bém fornm passrar. O presiden to da Câmara inslalou.se no Rio,

O veto presidencial íoi total atingindo todo projeto. Para rejeitá-lo. -eráo precisos doi.»

terços da totalidade do Leogisla tivo, coisa dificílima, sobretudo numa questão como essa, em quo a má vontade presidencial parece evidente.

Seria necessário que as Me.

sas dag (Xuas casas do Congres so defendessem com ardor os interesses dos seus funciona- rios nesse tim do festa. Esta- rão dispostos a isso? E' o quo se verá quando veytarcm ao chão triste do Brasilla.

Diário do Paraná

órgão aos tDiarws Asxocwdos»

,Diretor: ADHERBAL fi. STRESSER Propriedade «fe

* A. DIÁRIO DO PARANÁ ADHERBAL f}. STRESSEfl

Oirííor-PrMldeiití NEREU MAIA TONIATTI

ç. Dlrctor-Gsrenf*

lita-açio, AXmonítrafdo « OffóíneM»

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1

(3)

1.

STABELECIDA FIDELIDADE PARTIDÁRIA (<mu —.. •

«—-«III ,„ BRASÍLIA, 20 (Meridional. Ouarta.feim 2n/./liMfi

^Wlyg^l'J|Wf«««l'PJiyM Tranapress-DP) _. Com '«.•WEWUra, 20/7/I8G6

política sobre tudo

MEMORIAL A PAULO Comissão Regional da ARENA vai ciitrc/çar hoje, ao Rovernailor Paulo Pi- mi-ntrl, o memorial que atribui ao che- fe dn Executivo a delegação parn Indi- r.,r o candidato ao Senado e suplente.

O ato serã realizado às i™ horas no Pa- lâcio Iguaçu, com caráter dé solenida- (|0i ,» deverão a éle comparecer os se- oretáriofi dc Kstado, diretores de De- parlamentos e de empresas de econo- mja mista, a convite da liderança are- pista.

EM VIAGEM

Procedentes de Florianópolis, tran-

«-Itaram ontem, por Curitiba, os depu- tados federais Doutel de Andrade e Joaquim Ramos, o primeiro do MDB e da ARENA o segundo, ambos de Santa Catarina. Os parlamentares se ative- ram a ligeiros contatos em Afonso Pe- na. seguindo depois para o Rio.

FALTA DIALOGO

r.irn o cx-vice-Rovernador Afonso Camargo Neto a supremacia de filia- ções à ARENA é natural cm face das condições políticas do País. «Rendo ela n Partido de Governo, a grande irraio- ria dos políticos procura se inte/rrar em seus oitadros» — frisou, acresecn- tando: «São os reflexos do subdcsen- volvlmento político do País. Não ha- vendo diálogo constante entre o Govrê- no c o povo, não havendo autenticida- de na rcpresentaeão nopular, não há Democracia. Daí a crítica que faço ao Goví-rno Federal não ter renovado os costumes políticos do Brasil mas pôs- to de lado as inieiativas nesse sentido

— o novo Código Eleitoral e o Estatu- to dos Partidos Políticos — o que veio promover um autentico retrocesso so- ciai».

COSTA CHEGA A 2 tíeSTessando do Rio ontem, o gene- ral Alípio Ayres de Carvalho anim- ciou que o candidato Costa e Silva de- verá estar em Curitiba no dia 2 próxi- mo, dependendo a aprovação de seu programa da ARENA Nacional, que está superitendendo as visitas do ma- rechal. O sr. Costa c Silva poderá che-

?<ir às 10 horas, deseja manter conta- tn com o povo, terá encontro com os membros da Arena do Paraná, fará vi- sita ao governador e autoridades, re- ceberá título na Assembléia, concede- i'á entrevista à imprensa, e almoçará e jantará com políticos e líderes inte- rioranos e das classes produtoras. O general Alípio Avres disse ter exami- nado, com os assessores do candidato,

°s principais problemas da economia paranaense, particularmente o café.

VARGAS EM CAMPANHA Viaja hoje nara a reijião Central do Norte o deputado estadual Vargas de Oliveira, em campanha para a Cama- W 'los Deputados. O parlamentar vai

visifnr as (.iíiTfipe ,1» Reserva. Cândido

tip Abreu, Ipiranga, Monte Alegre, Ci-

«ade Nova, Ortigueira, Tvai e Tibagi. A

•"espeito do Ato 15, que anulou nomea S°cs e estabeleceu sistemática de con-

"¦¦"sos, o deputado afirmou concordar 1'lenamente com tais medidas. «Preci- s.va'nos do Ato para anular as nomea Soes feitas politicamente, de 1905 para ca» Lamento não tenha atingido todas LJ* ,r|fgularidades desde o início de

• i4, numa ampla esponja moraliza-

«Vi».

DESPFDIDA

*Com

o encerramento, agora, do Prazo nara a inserirão nas agremia- y^0*. consumo a íntêneão de afastar-

™-dá militancia partidária», declarou n|°m, o dormindo Rubens Requião, em

"?ta exi-iedida à imprensa «Entrei na ''da política, anos atrás — continua

"/"

Para participar intensamente do embate

à corrupção administrativa jWe dominava o País. Penso que essa v Se c,° processo nacional foi definiti- i)l9 ?nte suPerada. pelos métodos im- to a ?s riela devolução de 31 de Mar v • A missão lo)'osos que me impus, ao lado de cidadãos, atingiu assim seus f Ktivos. Volto-me agora para a tare- va e Participar da formação das no- tios s ur,iversitárias, afastandome Iam a?'uPamentos

partidários». O par- üãr. ar assevei"a, em conclusão, que dó nSS afa3tará dos destinos políticos

»ári V°' dando concurso às lides parti- tjvarr? «quando os partidos forem, efe- Popmente' recePtáculos das aspirações Nes • es e democráticas e não sim- polítilnstrumentos de profissionalismo

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Criticada Permanência do Secretário do COEP

A Permanência do gojierfll Ali- ido Ay.03 du Carvalho nu Seora Wa executiva Uo Conselho do Planejumunto loi Criticada, on- tem, na Assembléia Legislativa.

pelo _d.opu.tadg Vargas d0 ülivuí-ra, íinic-0 orador do expediente.

O parlamentar afirmou ná0 vor como o general, sendo cindida- to à deputogâo federal, pudesao continuar ocupando curgo de confiança, conirj exceção a" prin elido Uu lncüU,l'allbUidude enun.

ciado pulo governador Paulo Pi- mentel.

Km -es.-iào extraordinária lo- rum colocado» em votução oa ve- toa a djico diferentes projetos; ' do deputado João Mansur, ,»3ta.

dualizando a rodovia Cair,p0 No- vo-LaranJoiros; do dep. A. Bu»&- to, nuii K.ct. '1 -li-.- de Comércio em Francisco Beltrão,, do deputado Armando Quero.».!

abrindo credito de 25 milhões ao município de Roncado.' e do»

deputado» Waldemar Daro* o Al.

mir Passo, concedendo pensões.

A matéria ordenada não sofreu deliberação pòr terem votado ape nas dezoito parlamentares.

PROJETOS •

Mensagoiia do caráter social, n0 montante dc üOO milhões d0 cru- zelro», l'oi'um enviadas polo Wxe eutlvo ã Assem bléla. A primeira, abrindo crédito do 20U milhões para a instalação, pelo Departa- monto Uo Sorvlço Sócia1, du seto agencia» d0 Serviço Social. A se- gunda abrindo crédito de :i(H) ml.

Ihões para a construção de ..n;a Hospedaria Central em Curitiba, l"irn os doentes em trânsito, aten Uida» pela Secretaria do Trabu- ih6 o Assistência Social.

Pelo deputado OUvio BeUeh loi apresentada proposição abrindo crédito au 3Sü milhões pára Uea- pesas com a pavimentação da es trada Curltiba-Rlo Bra»co do Sul.

SEM QUORUM Quando ee Iniciava 0 exame dn ordem do dia o deputado Vargas de Oliveira pediu verificação Uu Presença o, acurada a falta de quorum, foram suspensos os Dra balhos.

Castelo Cassa

Deputados Gaúchos anle Peraeíii

©Cd!

BKA.Sil.lA. 20 (41er|dl0nal — .Dl-, — Alui» quatro deputados estaduais do .MODEBRA do R,- üitmUe do Sul tiveram seus mar, dato» cassado, pelo marechal Caste'0 Branco, nos últimos úl.

creto» assinados pel0 sr. Luiz.

Viana Filho coir.j titular ua Ju»

tico. Foram atingido» os depu tados Cindido Norberto doj San tos, Oaniai Lauthenschiielger, Se- n0 Frederico I»uswig e Wilinai Correia Taborda que, em con.-ie queiicia, tiveram seus direitos p..

llUeos suspenso.-; por 10 anos.

O presidente da Republica baixou ainda decretos cassando os mau- dato» do depuluUo José Akel i»a.

res, da Assembléia Lcgislaüva Uo Acre. Francisco li. JJailign»

vice-governador de Santa Catar.

na; Jair Matuchi, vice piefüto de Caxambu, Minas Gerais e Ku bens de Castro Bonitempo| vteu prefeito de Petropolls, n0 Estado do Rio. O cheio üo govorno sua- pendeu também por 10 anos os cli reitos políticos de Newlon Bello ex-governador do Maranhão. Fa ce a cassação do mandato d» vi- ce-prefeito da cidade de Petrópo lis, o chefe d0 governo nomeou interventor federal naquele muni cipio o sr. Fernando Sérgio Al-

res do Mota.

GARANTIU VITORIA Cora a cassação dos mandatos de quatro deputados estaduais gaúchos e a edição do Ato-18 es tabelecendo a fidelidade l-artpla- rin o gove.no da revolução ga- guiada a vitoria dos ci:ndidato.<

Barcelos às eleições indireta» n0 Rio Grande do Sul, segundo infor mou a noite Passada a'ta fonte do Ministério da Justiça.

Com isso, o governo ten, asse gurada a vitoria do» candlriaots da ARENA em 10 dos 11 Esta-

dos onde serão roall-adas e'ol- çõe. em setembro vindouro.

PESAR

Em Porto Alegre, a noticia das eassuções de mandatos c suspán sao dos dlieilos políticos de mais quatro deputados gaúchos moti- vou ontem ó tarde um clima dc pesar eiiuc os po"co» parlamenta res que -e encontravam na sede da Assembléia Legislativa,

O deputado Marcilio Loureiro, presidente regional do MODE.

BRA imediatamente após toma»

conhecimento do fato. convocou unvci reunião de sua bancada, 113 Comissão de Sen-iço Público o A»

sistencia Social do Legislativo.

CANCELOU VIAGEM O deputado Alfredo Hoífmelter presidente da Assembléia Legisla tiva, por sua vez cancelou sua viagem ao Rio. programada pjra hoje. onde participaria de reu ma" üu -Associação Brasileira de Municípios,

Falando à reportagem. Infor- mou que [ornou conhecimento das cassações através do rádio, mas que ai"Ua não tinhy couhecinvn 10 oficial do fato. Em seguida, afirmou que iria «e comunicar com a Casy Militar dQ Piratini a fim de solicitar maiores esclareci mentos sobre as cassações.

Nenhum dos parlamentares cas sados se encontrava no recinto da Assembléia Legislativa já que na tardo de ontem náo houve sessão Por falta do «quorum*. Os deputados arenlatás que se eu- contravam na sede d0 Legisla.ti vo, após a divulgação da noticia não quiseram se manifestar ao- bre o fato.

fOMBmütlCÓ

BRASÍLIA, 20 (Meridional.

Tranaprcss-DP) _. Com bane no artigo 30 do "Ato-2" o pre.

sidente Castelo Brunco baixou ontem o Ato Complementar n»

10 eslubolecondo que será nulo o voto do senador, doputndo fe.

deral ou estuduul que, inscrito numa organização partidária, sutriiguu em candidato regia.

trado por outra organização.

O Ato estabelece, aluda, quo o senador, deputado federal ou estadual, cujo partido nao hou.

ver registrado candidato, terá permissão para, volar em quul.

quer elemento registrado. En- tre os considerandos Uo ai,'.ia o presidonte da Itepública acon lua a necessidade de fortalecei- os partidos políticos; como fa- tores inseparáveis Ua boa pra- tica democrática.

INTEGRA

"Considerando

que a legisla, ção tem buscado fortalecer as agremlaçfles pai tidãrias de par- tidos políticos;

Considerando que o fortiile- cimento destoa ugremiações o partidos políticos é insepará.

vel da boa prática da demo.

crucia;

Considerando a conveniência da legislação cm -ífto permitir que os filiados a uma organiza, çào purtiUária Uesatendarn ao resolvido em convenção;

Considerando que o voto co- mo expressão fundamental da legitimidade democrática deve revelar colaboração partidária;

Considerando quo os parti, dos como forças organizadas de democracia necessitem vln- cular seus membros a deveres e disciplina e Ue respeito a prin- clpios programaticos:

Resolvo baixar o seguinte Ato Complementar:

Artigo l.o — Nus eleições indiretas, a reallzar.se nos ter- mos dos Atos Institucionais números 2 e 3. observar-se-ão as seguinte» normas:

a 1 .Será r.tilo o voto do sena- dor 011 deputado federal qu»-.

insólito numa organização pai- lidaria por ocasião da res- pectiva convt-hçi.o para a es.

colha dc cândida ti a presidente e Vlce.presldento da Repúbli-

«.-a, sufrague candidato regi;;- trado por outra organização partidária.

b) Também será nulo nas eleições para governador o vi.

ce.governador do Estado o vo- to do deputado estadual dado em condições idênticas às do item anterior. ,

c) A senador, deputado fe.

deral ou deputado estadual, cuja organização partidária não houver registrado candidato a eleição de que deva partici- par, será permiUdo votar em qualquer candidato registrado.

Artigo 2.0 — Este Ato en.

trará em vigor na data de sua publicação e aplica.se a todas as convenções efetuadas nos termos do artigo 3.o do Ato Complementar número 7, de 31 do janeiro de 1ÍKSIS.

m fem Muis de Mil na GB

RIO — PORfO ALEGRE, 20 (TRANSPRESS — DP) — Com mais de 1-000 reaiatros foi entregue à Justiça eleitoral o livro de inscrições do MODE.

BRA para as eleições deste ano, sendo a proporção caleu- lada em 10 candidatos para uma vafia. A direção do partido opo sicioni revelo- que nenhu • . -i- -.-us integrantes participa- rá do comícios programados

" : ¦ PA.iEDE.

O livro de registro do candi- d-ito" da AREN foi também encaminhado ao TRE com 200 Inscritos. O diretório regional do partido na Guanabara rou.

nc-se as 16hi de hoje para es- colher os membros da comissão encarregada de fazer a triagem des candidatos.

Reajustadas Pensões dos Institutos

BRASÍLIA, 20 (Meriü, mal-Transpress-DP)

— O presidente Castelo Branco uprovou onlem a tabela dos Índices dc reajustamep.to das apo- Bçntadorias, pensões e benefícios de manuton- ÇflO dos salários cm vigor nos Institutos dc»

Aposentadoria e Pensões. O decreto do ch:fe do governo estabeleceu que os valores concedi- dos ate 31 de dezembro de 1003, inclusive e já reajustados cm 20 dc maio de B4, serão nova- mente atualizados.

As aposentadorias e pensSos globais e bo- ncflcios de manutenção dos salários iniciados antes de 1005 ter.-io coeficiente do atualização ae 2,00. As aposentadorias e pensões globais do benefícios iniciados em 1063 terão seu Índico

*J«-í 12,7,

VIOÊNCÍA

O parágrafo 3.0 do artigo segundo fixo que para o fim do reajustamento as aposenta- donas ou pensões globais serão consideradas sem as majorações de lei especial ou decorreu- tes de elevação do salário mínimo, pieval»ccn- do, porém, os valores destes benc-fíclo» assim majorados sempre quc forem mais elevados se os resultantes do reajustamento determinado pelo artigo 2.o do decreto.

Finalmente, o decreto fixa que r,enh:jm be- neflcio reajustado poderá ser mensalmente maior que sete vez:» no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários ora serviço, público»

e duas vezes nos mnis elevados pais. A atualização dos benéficos

cia Social entrará em vigor a pa-tir de prin ro de junho de 1006.

vigentes no da Previdén-

Empregados Participarão dos Lucros

BRASÍLIA 20, (Meridional Transpress _

¦P«. — Ao empossar ontem o novo ministro da Justiça, o presidente Castelo Branco anun- ciou ao país uma ampla reforma da Const!- tuiçao incorporando a jurisprudência o os Atos Institucionais. Segundo o marechal se-ra tratada com especial aienção a participa- São dos empregados nos lucros das empresas Também anunciou o envio ao Congresso de uma nova Lei de Imprensa, que garanta a 11- berdade de expressão mas coiba oa abusos do anonimato.

Prometeu finalmente realizar uma refor- ma administrativa revolucionária q-Je discl- plino inclusive a livre iniciativa, principal- mente no que se refere às sociedades anoni- mas.

INOVAÇÕES

O ministro Carlos Medeiros da Stlva anunciou em seu discurso ao assumir o Mis- nistério da Justiça que «a aproximação do Inicio de um novo periodo presidencial tor- nou-se urgente e Indispensável a elaboração de um texto básico que, Sem romper com as prexes salutares de nossos regimes políticos tivesse, nêlo Incorporada algumas das inova- ções de cunho permanente, postas em vigor na fase revolucionária».

O sr, Luiz Viana Filho, por sua vez em rápido discurso de Improviso disso que o pre- sidente da República, após a fixação da poli- tica econômica do pais, se dispoôe a Institu- clonalizar as idéias qu0 orientam a revolução

SANTANA NO TESOURO

O presidente Castelo Branco assinou de- creto ontem, nomeando o sr. Sebastião San- tana e Silva delegado do Tesouro brasileiro em Novo York, en, substituição ao sr. João Oliveira Castro. O sr. Snntana e Silva é che- fe do gabinate do ministro do Planejamento e por diversas vezes substituiu ao sr. Rober- to Campos no cargo e presentemente quan- do o titular sn encontra fora do país. Para servir na mosma delegacia o presidente da Re pública nomeou o sr. Domingos Marques Grello, atual chefe do gabinete do ministro daFazenda.

Em solenidade realizada no Palácio do Planalto o presidente Castelo Branco envpos- sou ontem o sr. Luiz Navarro do Brito no cargo de chefe da Casa Civil da Presidência da República. O chefe do govCrno enalteceu a personalidade do empossado, era breves pa- lavras de improviso. O novo chefe da Casa Civil agradeceu a confiança que lhe foi de- positada.

me

NA ARENA MOSTRAM A, r

Transferência visível da influência de uma personalidade política sobre a reaiiela.

de adjacente é o que mostra o número de inscrições da ARENA do Paraná. Partido reconhecidamente impopular, com dificil pe.

netração entre a opinião do outros Estados, em o nosso a Aliança Renovadora logrou es- petaoulàr triunfo sobre a MODEBRA, supe.

randó as filiações do Partido de Oposição na escala de três por um, A supremacia da ARENA deve-se ao grau de popularidade detido pelo governador Paulo Pimentel, ain.

da no começo do mandato, sem o desgaste natural a quem tenha visto correr a maior parcela, de seu período governamental.

Daí a natural polarização dos poli.

ticos de modo geral em torno do chefe do Executivo Estadual, sôbre ser o Partido a quem conjuntamente se filiam, o grêmio bafejado pelo poderoso hálito do Governo Central revolucionário. Seiscentos militantes políticos so registram na ARENA e 178 no MODEBRA paranaense. Mesmo assim o Par- tido de Oposição poderá medir forças no ter.

reno eleitoral, com a Aliança Renovadora, embora as condições particulares do Para- ná estejam um tanto indecisas, antes de se saber a orientação definitiva do Governo em relação ao problema cafeeiro.

Mudanças de posição, à última hora, também foram registradas. O deputado Eu.

rico Rosas surpreendeu passando.se. do

MDB para a ARENA e justificando a incon- veniência de permanecer num Partido onde se abrigava um do seus mais ferrenhos ad- veisáiios. O deputado Lcovegildo Salles, dc.

sencanlado com a inutilidade da pomposa vice.liderança da bancada arenista, saltou para as hostes de Oposição. Segundo obser.

vadores, a sua posição eleitoral que era francamente desfavorável — por partlcipkr de um Partido de situação e não poder distribuir favores.— foi sensivelmente me- lhorada com a guinada para a Oposição.

Resta ver apenas se terá condições de se compor debaixo do novo teto partidário pa- ia disputar a reeleição.

O deputado Sinvàl Martins de Araújo esteve no muro até o momento fatal. Po.

deria ter ingressado na ARENA mas res.

sabiou.se com informações de que o depu- tado Arnaldo Busato, por dêssintonia regio.

nai, não o veria com bons olhos. No MDB corria ter sido vetado, em escala nacional, pelo deputado Antônio Anibelli. Era o res.

surgimento do velho antagonismo sudoestino entre o petebismo, pessedismo ortodoxo e neo.pessedlsmo pós-lupionista. Mas acabou o deputado Sinval filiando-se ao MDB.

Para finalizar, saltemos para a área nacional, onde as últimas cassações do mau.

datos parlamentares, todos estaduais, embo.

ra não tão extensas como se anunciara, reacenderam o clima de insegurança quanto ao futuro político de cada deputado ou go»

vernador e vice. De fato, o enteio castelino levou ontem, a cabeça do vice-governador catarinense, sr. Francisco Dalligna, invnli- dando o acordo PSD.PTB que deu margem à eleição de Ivo Silveira, com a proscriçào do vice trabalhista.

As cassações seguiram um roteiro tá.

tico (o presidente era oficial de Estado- Maior) e com a cassação de quatro depu.

tados estaduais gaúchos, reduziu para ape.

nas quatro a margem anterior de oito vo.

tos favoráveis ao sr. Cirne Lima, na dispu.

ta sucessória. Ora, quatro deputados da ARENA gaúcha apoiavam o professor Cír- ne. Com o AC-16, também editado ontem, ,foi instituída a "fidelidade partidária". Com esse principio, mesmo nas eleições indire.

tas, o membro de um Partido é obrigado a sufragar o candidato partidário. O Ato foi baixado no dia seguinte ao do prazo final de filiação partidária, impedindo que os parlamentares arenistas favoráveis ao sr.

Cirne Lima pudessem se transferir para o MDB. E foram mortos dois coelhos; não se.

rão necessárias mais que quatro cassações gaúchas e o sr. Perachi está tranqüilo com a vitoria que lhe é assegurada. Mesmo porque as cassações deixam um traumatismo entre a opinião pública e geram resistências que poderão explodir no pleito de 15 de novem- bro. O que não ocorre, é fácil de se ver, com o Ato sôbre "fidelidade partidária".

Diário dò Pamfiã

<*

*

—J M-y ü. W.

1° CADERNO

INFOBMAÃ

i».- 4

EQUIPE FO DF

I tM\

i Possas

I Linhas

11 ¦ j

HOMENAGEM ao ministro Ney Braga já tem locai esco- Ihido: sorá nos salões da So- ciedade D. Pedro II, à rua Bri.

gadelro Franco, S.662. As ade- soes também podem ser formu- ladas em lista localizada no Sindicato dos Condutores Au»

tónomoK de Curitiba, à rua Ma- rechal Deodoro, 503, 4.° andar.

MUNICrPAJ-TOADE Ao TB- nelras do Oeste, através do prefeito João Bezerra de Aran- jo, está convidando a impren- sa da Capital para a Inangu- ração do novo prédio do Gra- po Escolar Duque de Caxias, no dia 2 de agdsto. ba 16 ho- ras. Com coquetel programado a Administração dessa cidado da região Noroeste pretende, provar que «edu<»açao é l^me-'•

tlmcnto»,

S PEL* «CONDECORAI)© pela Governo 6 a novidade de on- tem. Como um reconforto aa herói em tempos amargos, rs 9 presidente concedeu-Die a Or- dem do Rio Branco, no grau de cavaleiro «em 'reconheci- mento a seus inegáveis méri*

tos como esportista». No mes»

mo decreto que agracia o «-ida- dão Edson Arantes do Nasci- mento, figuram dois outros desportistas que honram o Bra- sil no exterior — Maria Esther Bueno e Nelson Pessoa Filho.

OTO GLÓRIA, técnico bra>

sllelro quo dirige a v-Je-ção de Portugat antes do encontro en- tre Brasil e Portugal, afirmou:

«Lamento estar na sitnação que me encontro, pois se per- der poderei desu'asslflcar ml- nha equipe e se vencer, desclas-

«Mirarei men pais». Oomo ho- meai de responsabilidade e pro- flsslonal consciente orir-nto.l bem o seu quadro que ven<eeu o Bra-vll por S a 1 e passou o,

«mtar com a torcida de mal»

80 mllhftes de pessoa».

FALTA DE RESPONSAS!»

T.IDADE do motorista do ônl»

bus 176 da linha Vicente Ma- chado, às 12h30m na ultimai segunda-feira, quase causou grave acidento no cruzamento da rua Marechal Deodoro com Ubaldlno .do Amaral. Maldosa»

mente, quando saindo do pon- to, foi solicitado por um outro veiculo para dar passagem. O motorista deu sinkl para que o outro carro passasse, justa- mente na hora em que cruza- va um caminhão carregado com ferro e areia. Não fosse &

freada brusca do automóvel e mais um acidente de graves proporções se teria verificado, para satisfação do lrresponsa- vel motorista que ficou rindo a demonstrar sadismo e per- versidade.

PELA PítlJIEniA VEZ on- tem, não houve núm«sro para o exame dos vetos, em sessão extraordinária da Assembléia Explica-se: embora deixando de perceberem 22 mil cruzei- ros de jeto,, (a falta de quo- rum para deliberação anula as presenças), os deputados per- maneceram em casa. para acompanharem o transmissão do futebol. E hoje pode não haver quorum novamente 1 o pessoal estará em repouso...

TIPO DE NORMA ineficlen- te é a proibição de tráfego na rua Pedro Ivo. Os técnicos do DST, calculando pelo famoso

«olhômetro», ao decidirem mu- dar a mão de tráfego ali, nào calcularam que a maioria doa motoristas deixaria de desobe- decer os sinais. Resultado: des- de pequenas viaturas até gi- gantescas jamantas continuam a rociar pela Pedro Ivo, mes- mo no trecho de dez metros proibidos, colocando em perigo quem se aventure, confiante na mâo correta, pela ruela. B o DST nada faz, numa inação que não é própria de aua dixe- ção atuai

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