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PROVA ESPECÍFICA Cargo 29. Como fonte de dados para o sistema nacional de informação em epidemiologia temos, EXCETO:

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Academic year: 2022

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QUESTÃO 26

Como fonte de dados para o sistema nacional de informação em epidemiologia temos, EXCETO:

a) levantamentos oriundos da imprensa e da própria comunidade.

b) estudos de campo de casos clinicamente declarados ou suspeitos.

c) achados complementares de investigações sanitárias de casos e de surtos.

d) estudos seccionais, geralmente do tipo amostral, quando as informações são inadequadas.

QUESTÃO 27

Como estratégia de intervenção no processo de decisão–ação em determinados problemas de saúde, pode-se utilizar:

a) Sistema de sentinela.

b) Retroalimentação do sistema.

c) Uniformização de procedimentos.

d) Definição dos mecanismos de operacionalização do sistema.

QUESTÃO 28

Destacam-se para a busca de respostas a uma suspeita de doença transmissível de notificação compulsória, EXCETO:

a) Proteção individual.

b) Suspeita diagnóstica.

c) Magnitude do problema.

d) Mecanismo de transmissão.

QUESTÃO 29

Os agravos de notificação imediata via fax, telefone ou e-mail são:

a) Rubéola, Varíola e Sarampo.

b) Malária, Varicela e Febre Amarela.

c) Poliomielite, Difteria e Hantavirose.

d) Cólera, Tétano Acidental e Botulismo.

(2)

Quanto aos aspectos epidemiológicos dos acidentes por animais peçonhentos, é CORRETO afirmar:

a) Entre os quatro gêneros de serpentes peçonhentas, verifica-se o predomínio do acidente laquético (87,5%).

b) O loxoscelismo foi responsável por 11,9% das notificações no Brasil, enquanto o foneutrismo respondeu por 49,6%.

c) Nos acidentes ofídicos e escorpiônicos, o pico de ocorrência se encontra nos meses de abril e maio, pelo menos na região Sudeste.

d) Os dados epidemiológicos do latrodectismo são escassos, por serem acidentes de baixa incidência e restritos à faixa litorânea da região Nordeste.

QUESTÃO 31

No roteiro de investigação da raiva, os dados clínicos e epidemiológicos têm como objetivo:

a) Identificar fatores de risco com elevada cobertura vacinal canina.

b) Determinar fonte de infecção da espécie quiróptera em áreas urbanas.

c) Verificar modo de ocorrência da exposição, observando critério de confirmação do caso.

d) Buscar, em um raio de até 10 km, pessoas e outros animais que foram expostos ao mesmo animal agressor.

QUESTÃO 32

No que diz respeito às manifestações gerais da Doença de Chagas, NÃO se deve fazer diagnóstico diferencial para outras doenças, como:

a) Filariose.

b) Sífilis congênita.

c) Leishmaniose visceral.

d) Mononucleose infecciosa.

QUESTÃO 33

Sobre a Esquistossomose, podemos afirmar:

a) No Brasil, a transmissão ocorre em 19 estados.

b) É uma epidemia mundial, ocorrendo em 52 países.

c) Os estados brasileiros indenes sofrem fluxo imigratório de pessoas portadoras da doença.

d) Em áreas epidêmicas, devem estruturar um sistema de vigilância epidemiológica para evitar a introdução da doença.

(3)

Para a “definição de caso” da Esquistossomose observa-se:

a) Caso descartado – indivíduo suspeito ou notificado com confirmação laboratorial.

b) Caso notificado – indivíduo proveniente de área endêmica, conforme Portaria MS/GM nº 2.325, de 08/12/03.

c) Caso confirmado – todo indivíduo residente e/ou procedente de área epidêmica, com quadro clínico compatível.

d) Caso suspeito – todo indivíduo residente e/ou procedente de área endêmica, com quadro clínico sugestivo.

QUESTÃO 35

Como medidas utilizadas para o controle da Malária na população, podemos destacar, EXCETO:

a) Notificação dos casos suspeitos.

b) Borrifação residual em todos os casos acometidos.

c) Investigação entomológica com determinação de hábitos hematofágicos.

d) Aplicação temporal de inseticidas nos horários de maior densidade vetorial.

QUESTÃO 36

São espécies de Leishmania mais importantes no Brasil, EXCETO:

a) Leishmania shawi.

b) Leishmania viannia.

c) Leishmania guyanensis.

d) Leishmania brasiliensis.

QUESTÃO 37

Dentre os objetivos da vigilância epidemiológica da Leishmaniose Visceral, destaca- se:

a) Investigar todos os supostos óbitos.

b) Avaliar a aloctonia referente ao município de residência.

c) Conhecer a distribuição do vetor em relação aos atributos pessoais.

d) Monitorar a tendência da epidemia, considerando a distribuição no tempo.

(4)

No Plano de Controle da Leishmaniose Visceral, para definição de recomendações de vigilância e controle da doença no Brasil, considera-se que indicador:

a) menor de 2,4 casos está classificado como local de transmissão esporádica.

b) maior de 2,4 e menor de 4,4 casos está classificado como local de transmissão moderada.

c) maior de 4,4 casos está classificado como local de transmissão intensa.

d) com mais de 10 casos está classificado como local de transmissão grave.

QUESTÃO 39

Na investigação epidemiológica de casos e epidemias, a coleta de dados segue alguns critérios como:

a) Proteção da população.

b) Relatório final da investigação.

c) Processamento e análise dos dados.

d) Esclarecimento do diagnóstico do paciente.

QUESTÃO 40

Alguns fatores são elucidados no conceito de ecologia da doença, EXCETO:

a) Sinantropia: habitat natural.

b) Condições endógenas: suscetibilidade.

c) Ambiente antrópico: ação humana sobre ambiente natural.

d) História natural da doença: agente etiológico, suscetível, ambiente.

QUESTÃO 41

Todas as afirmativas sobre Dengue são verdadeiras, EXCETO:

a) Na Ásia e na África, foi descrito um ciclo selvagem da doença envolvendo macacos.

b) A infecção pelo vírus da Dengue causa uma doença cujo espectro inclui desde infecções inaparentes até quadro de hemorragia e choque.

c) O Aedes albopictus é o vetor de manutenção da Dengue na Ásia e já foi associado à transmissão do vírus da Dengue nas Américas.

d) O agente etiológico da Dengue é um arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae com quatro sorotipos conhecidos: DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4.

(5)

Sobre a Leptospirose, podemos afirmar, EXCETO:

a) O período de incubação varia de 1 a 30 dias, com média entre 7 e 14 dias.

b) É rara a transmissão inter-humana, uma vez que os seres humanos são hospedeiros acidentais e terminais dentro da cadeia de transmissão.

c) Para esclarecimento etiológico de óbitos com suspeita de leptospirose, deve-se coletar amostra de sangue para pesquisa de anticorpos IgM e amostras de tecidos de diversos órgãos para histopatologia e imuno-histoquímica.

d) O resultado negativo (não-reagente) de exame sorológico para diagnóstico laboratorial de leptospirose (macroaglutinação, microaglutinação, Elisa-IgM), com amostra sangüínea coletada antes do sétimo dia de início dos sintomas, descarta o caso suspeito.

QUESTÃO 43

Quanto à Febre Maculosa Brasileira, é INCORRETO afirmar:

a) No Brasil, o principal reservatório da Rickettsia rickettsii é o carrapato da espécie Amblyomma cajennense, sendo que, a partir de um carrapato infectado, outros podem tornar-se infectados por transmissão vertical (transovariana) e transmissão estádio-estádio (transestadial).

b) A transmissão da febre maculosa pela forma adulta do carrapato é mais comum do que pelas formas de larva e ninfa.

c) O diagnóstico laboratorial da febre maculosa pode ser feito por reação de imunofluorescência indireta, por pesquisa direta da Rickettsia através de histopatologia e imuno-histoquímica e por reação em cadeia da polimerase (PCR).

d) Um caso de febre maculosa pode ser confirmado por imunofluorescência indireta em amostra única de sangue de paciente com título de IgG igual ou maior a 1:64 ou com qualquer título de IgM.

(6)

Sobre a Febre Amarela, podemos afirmar, EXCETO:

a) O período de incubação é de 3 a 6 dias após a picada do mosquito transmissor infectado.

b) É uma doença de notificação compulsória internacional e todo caso suspeito deve ser prontamente comunicado por telefone, fax ou e-mail às autoridades sanitárias.

c) Após a suspeita clínica de febre amarela em um paciente, não se devem aguardar os resultados dos exames laboratoriais para o desencadeamento das medidas de controle.

d) Para o diagnóstico de febre amarela por dosagem de IgM, é desejável uma amostra de sangue obtida após o quinto dia de início dos sintomas, não sendo necessário o conhecimento do estado vacinal do paciente para a interpretação do resultado.

QUESTÃO 45

Quanto ao controle de roedores, é INCORRETO afirmar:

a) Os roedores participam da cadeia de transmissão da leptospirose, peste e hantavirose.

b) No Brasil, os rodenticidas crônicos foram proibidos em virtude de acidentes com seres humanos e pelo fato de a maioria não possuir antídoto.

c) O manejo integrado de roedores pressupõe uma série sucessiva de fases distintas: inspeção, identificação da(s) espécie(s) de roedor(es), anti-ratização, desratização, avaliação e monitoramento.

d) A desratização é capaz de produzir eliminação física de roedores por meio de processos mecânicos ou físicos, como ratoeiras e armadilhas, e por meio de processos químicos, como o uso de rodenticidas.

QUESTÃO 46

Todas as afirmativas sobre toxoplasmose estão corretas, EXCETO:

a) A toxoplasmose é uma zoonose que, no homem, pode cursar com quadro clínico variado, desde infecção assintomática até manifestações como: toxoplasmose febril aguda, linfadenite toxoplásmica, toxoplasmose ocular, toxoplasmose congênita.

b) As principais fontes de infecção para o homem são a ingestão de carne crua ou mal cozida e os oocistos presentes nas fezes de gatos.

c) No Brasil, a toxoplasmose faz parte da lista nacional de doenças e agravos de notificação compulsória.

d) Os hospedeiros definitivos da forma sexuada do Toxoplasma gondii são os gatos, que são os principais reservatórios da infecção.

(7)

A forma de transmissão mais freqüente do hantavírus ao homem é:

a) transmissão pessoa a pessoa.

b) percutânea, por meio de escoriações cutâneas ou mordeduras de roedores.

c) inalação de aerossóis formados a partir de urina, fezes e saliva de roedores reservatórios.

d) contato do vírus com mucosa (conjuntival, oral ou nasal) contaminada com excretas de roedores reservatórios.

QUESTÃO 48

Em relação ao escorpionismo, podemos afirmar, EXCETO:

a) Os escorpiões podem sobreviver vários meses sem alimento ou água, o que dificulta o seu controle.

b) No escorpionismo, o tempo entre o acidente e o início de manifestações sistêmicas graves é bem mais longo do que para os acidentes ofídicos.

c) O diagnóstico de acidente por escorpião é eminentemente clínico-epidemiológico e não existe exame laboratorial específico para confirmação.

d) O quadro de dor local observado nos acidentes por Phoneutria e por escorpiões é indistinguível, por isso, na impossibilidade de identificação do agente causal e se houver indicação de soroterapia, deve ser utilizado o soro antiaracnídico.

QUESTÃO 49

Sobre o Araneísmo, é correto afirmar, EXCETO:

a) No Brasil, existem três gêneros de aranhas de importância médica: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus.

b) O loxoscelismo tem sido descrito em vários continentes e corresponde à forma mais grave de araneísmo no Brasil.

c) Os acidentes por aranhas da família Lycosidae, apesar de freqüentes, não constituem problema de saúde pública.

d) O veneno dos gêneros Phoneutria e Latrodectus pode provocar necrose cutânea no local da picada e hemólise intravascular.

(8)

Sobre os quirópteros, marque a afirmativa INCORRETA:

a) Todo morcego suspeito de raiva deve ser encaminhado para identificação da espécie e para pesquisa do vírus rábico através das técnicas de imunofluorescência direta e inoculação em camundongos.

b) Quirópteros dos gêneros Mollossus, Lasiurus e Glossophaga são insetívoros e os do gênero Artibeus são frugívoros.

c) O resultado negativo da imunofluorescência de um quiróptero não dispensa tratamento anti-rábico de indivíduos que tenham sido agredidos ou tenham tido contato com ele.

d) Espécies arbóreas que atraem morcegos devem ter seu plantio evitado e quando do planejamento de parques em centros urbanos deve-se oferecer maior diversificação de espécies arbóreas.

ATENÇÃO

COM SUA ESCRITA HABITUAL, TRANSCREVA, PARA O ESPAÇO RESERVADO PELA COMISSÃO, NA FOLHA DE RESPOSTAS, A SEGUINTE FRASE:

Responsabilidade social: é prioritário que todas as empresas sejam responsáveis pelo bem-estar de sua comunidade.

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