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BENEFÍCIOS DOS ÁCIDOS HÚMICOS

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Academic year: 2022

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BENEFÍCIOS DOS ÁCIDOS HÚMICOS

GERAIS:

- Meio moderno para criar e manter o bom equilíbrio orgânico e fertilidade do solo, aumentando a produtividade das plantas através de aplicações muito ricas em Substâncias Ativas da matéria orgânica (Ácidos Húmicos), cuja síntese desenrola-se no Interior dos solos com resultados superiores aos das adubações tradicionais.

- Complementam e aumentam a eficiência dos fertilizantes minerais pelo aumento da atividade (troca) catiônica quelatizando os micronutrientes (Zn - Cu - Fe - Mn - Mo) e liberando os nutrientes fixados pelos solos (principalmente o Fósforo).

- Melhoram a textura dos solos pelo aumento da capacidade de absorção e retenção da umidade dos solos, reduzindo a compactação, melhorando a aeração, e ajudando a formação de agregados estáveis de tamanho ideal para a máxima nutrição das plantas.

- Aumentam a fertilidade de solos pobres em matéria orgânica, transformando assim os solos marginais em solos rentáveis.

- Preservam o completo equilíbrio nutritivo das plantas.

- Por serem substâncias orgânicas não tóxicas não apresentam qualquer efeito nocivo para as pessoas, animais ou meio ambiente.

- Estimulam a captação de oxigênio pelas plantas, aumentado a atividade respiratória e a habilidade das plantas para neutralizar os efeitos adversos de excesso de umidade, excesso de sais, e, em geral proporciona um melhor crescimento, maior vigor das plantas e melhor produtividade.

- Ao contrário dos adubos verdes, esterco e estrume de galinha, os Ácidos húmicos são isentos de pragas, agentes fitopatogênicos, sementes de ervas daninhas e resíduos de herbicidas.

- Em comparação com adubações de matéria verde, esterco ou estrume, a aplicação de Ácidos Húmicos tem um efeito fertilizante muito mais imediato e mais facilmente controlável.

- Contribuem para reduzir a erosão da terra através do aumento das forças de coesão entre as partículas finais do solo.

- Melhoram a arabilidade dos solos e aumentam a resistência às condições de seca pelo aumento da retenção e absorção hídrica dos mesmos.

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- Tornam os solos mais friáveis, produzindo partículas de tamanho adequado para a formação de agregados estáveis.

- Diminuem a lixiviação dos fertilizantes minerais e retém os nutrientes orgânicos hidro-solúveis, liberando-os para as plantas quando necessário.

- Ligam e quelatizam nutrientes, elementos raros e oligoelementos, liberando-os para as plantas, paulatinamente, conforme suas necessidades.

- Liberam nutrientes presos nos solos e aceleram sua translocação das raízes para as plantas (P principalmente).

- Regulam e aumentam a estabilidade do pH dos solos.

- Aumentam a população de micro-organismos benéficos às plantas.

- Protegem as plantas contra altas concentrações de sódio e sais no solo.

NA PLANTA:

- Melhoram a germinação e a viabilidade das sementes.

- Aceleram o crescimento inicial das plantas jovens.

- Estimulam o enraizamento e evitam colapsos devido ao “choque” de transplante, e ajudam as plantas a suportarem o “stress” ocasionado por ataques e controles químicos de pragas e doenças nas plantas.

- Estimulam o desenvolvimentos e a produção através do aumento significativo do sistema radicular.

- Aumentam a formação da massa verde.

- Melhoram a uniformidade, porte e vigor das plantas.

- Intensificam a cor das folhas, flores e frutos, e melhoram a qualidade, tamanho e tempo de armazenamento (vida de balcão) dos produtos agrícolas.

- Aumentam a produtividade.

O PORQUÊ DO USO DOS ÁCIDOS HÚMICOS

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- As práticas modernas de cultivo aceleram o ritmo de destruição da matéria orgânica, que precisa ser reposta para manter a fertilidade e produtividade dos solos.

- A baixa fertilidade dos solos excessivamente cultivados provém do desiquilíbrio da matéria orgânica pela má fertilização, lixiviação, acidificação dos solos, más práticas de cultivo, falta de compensação das perdas em substâncias orgânicas, retardação da vida e síntese microbiana, falta de irrigação excessiva, compactação do solo, e queimadas que aceleram o ritmo de destruição do material húmico.

- As práticas comuns da rotação de culturas, adubação química, incorporação de esterco e de material vegetal verde, inoculação e fertilização orgânica não húmicas, são métodos eficientes mas prolongados e em alguns casos, antieconômicos.

- A matéria orgânica total representa menos 10% da massa do solo (a média encontra-se entre 2 a 5%). Apesar deste teor relativamente baixo, a matéria orgânica desempenha um papel muito importante do ponto de vista químico, físico e biológico.

- Embora todo Húmus seja matéria orgânica, nem toda a matéria orgânica é Húmus. A matéria orgânica de origem animal produz unicamente compostos nitrogenados e alguns elementos minerais. A principal fonte de matéria orgânica para a nutrição das plantas provém da transformação e sintetização por decomposição quimicomicrobiana da matéria orgânica vegetal em Húmus. (Vide quando 1).

- O HÚMUS é, por definição, uma matéria orgânica de cor escura que apresenta uma estrutura bastante fina e completamente misturada a matéria mineral do solo, possuindo propriedades coloidais. É uma substância complexa formada por compostos orgânicos provenientes da decomposição dos detritos vegetais que se transformam sob a ação de microorganismos.

- Os compostos orgânicos ativos provenientes da degradação e decomposição da matéria orgânica sofrem síntese microbianas, formando assim compostos húmicos verdadeiros: Ácidos Húmicos, que são considerados como a matéria ativa do húmus.

Estas substâncias húmicas se encontram em estafo natural do solo, em teores muito baixos. (Vide quadro 2).

- As substâncias húmicas são ligas que resistem aos micróbios e podem portanto ser chamadas de “humus permanente”, servindo ao enriquecimento dos solos.

- Dependendo do tipo do solo, os Ácidos húmicos representam apenas 0,5% a 1,5% da matéria orgânica total. Daí a importância de ter-se uma fonte extra de fornecimento desta matéria ativa tão importante ao equilíbrio bioquímico do solo e à nutrição das plantas, (A linha natfull contém Ácidos Húmicos Totais).

- Embora conhecidos há muitos anos, a produção em escala comercial dos Ácidos húmicos para seu uso na agricultura limitada até recentemente pelo alto custo de

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extração. Técnicas moderas permitem hoje sua obtenção em volumes e altas concentrações possibilitando a sua comercialização a baixo custo para o agricultor.

- Pode-se dizer que os Ácidos Húmicos são tão importantes ao crescimento e a nutrição das plantas como a clorofila é para a fotossíntese.

- Apesar de suas extraordinárias propriedades fertilizantes, a utilização direta dos Ácidos Húmicos não é, porém, uma panacéia universal para a agricultura e seu uso deverá ser aplicado paralelamente ao conjunto de técnicas culturais apropriadas a agricultura moderna:

• Preparação adequada do solo;

• Rotação equilibrada de culturas;

• Técnicas de Adubação verde;

• Soterramento de resíduos de culturas;

• Adubagens minerais equilibradas e racionais;

• Controle regulas da terra por analise de solo e foliar.

- A aplicação de Ácidos Húmicos não substitue a adubação mineral, porém tem uma ação sinérgica que maximiza os benefícios, resultados e rentabilidade da adubação mineral. Além disso, fornecem substâncias orgânicas que ativam as funções tão importante para a fertilidade dos solos e desenvolvimento das plantas.

- Da mesma maneira que os fabricantes de adubos minerais aumentam a concentração destes para limitar as manutenções e as despesas de aplicação, a manutenção orgânica dos solos deve seguir o mesmo princípio com a aplicação de ácidos Húmicos.

- A noção de equilíbrio é fundamental a toda prática agronômica. Os Ácidos Húmicos devem agir no conjunto desses equilíbrios para favorecer ao máximo a produção sem a destruição irremediável do solo.

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ESQUEMA DA FORMAÇÃO DO HÚMUS

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PROTEÍNAS 1 a 3%

Autólise peptídios aminoácidos

R

Nh C COOH

H

2

Hidratos de carbono 50 à 60%

energia para os microorganismos

Lignima 10 a 30%

produtos de degradação

Produção CO2

Reorganização Ação de cogumelos

NH3

OH

OH OH

N OH

OH

+ Nh3

OH

CH

COOH

COOH

COOH

COOH

COOH

COOH Separação

da cadeia lateral CH

CH

OH

OCH3 OCH3

Ácido ferrúlico

Ação dos

cogumelos Perdas de Co a

partir de carboxil2 Polimerização sem nitrogênio Dimetilação

Ação diastásica Polimerização oxidante

Ácido vinílico

Ácido catécico

Ácido protocatécico

Polimerização oxidante (fenoloxidade)

Polimerização nitrogena dos heterocídios

Adição de ácido aminado OH

OH O R

O

OH OH

NH

NH2

COOH H - C - R Catecol Desaminação oxidante

Co + Nh + R CHO2 3 SMUHU

Polímeros aminados

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PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS DOS ÁCIDOS HÚMICOS

Ao nível das raízes, atuam sobre a permeabilidade celular acentuando as propriedades higroscópicas no tecido vegetal com os seguintes efeitos:

- Aumentam a velocidade de absorção de N, P e K.

- Aumentam as quantidades de N, P e K assimiladas.

- Sobre os mecanismos vitais das plantas

- Respiração aumentam a atividade respiratória das plantas estimulando a captação de oxigênio e a eliminação de dióxido de carbono.

- Síntese regulam e ativam os processos de síntese das proteínas e aumentam o conteúdo de clorofila

Transpiração protegem a planta contra a perda excessiva de umidade.

Crescimento agem como regulador estimulando o crescimento das plantas.

Além da sua atividade sobre a estrutura do solo e a nutrição das plantas, os Ácidos Húmicos também ativam a vida microbiana, ajudando ao equilíbrio bioquímico do solo com o conseqüente benefício para as plantas.

- O ácido Fúlvico estimula a utilização de oxigênio e a eliminação de dióxido de carbono podendo, portanto, considerar-se como regulador de crescimento.

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS ÁCIDOS HÚMIc0os

- Ácidos Húmicos são proteínas orgânicas complexas de elevado peso molecular formadas pela degradação e decomposição da matéria orgânica.

ESQUEMA DE EVOLUÇÃO DAS FRAÇÕES DO HUMUS

Matéria Vegetal

Produtos de decomposição Precursores do humus

Mineralização

Mineralização CO2

H O2 NH3

Síntese

Depolimerização

Polimerização

Ácidos fúlvicos livres

Ácidos fúlvicos ligados Ácidos húmicos brunos

Ácidos húmicos cinza Humina super evoluída

Ligada no Fe Ligada a argila

Humina extraível

Humina sequestrada (próxima da lignima)

Humina transformada

Humina não extraível Extraível pela densidade após destruição da argila

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A capacidade de trocas catiônicas dos Ácidos húmicos varia de 200 a 500 me por 100g em pH 7, dependendo da fonte de Humus. Por esta razão acredita-se que os Ácidos Húmicos formam complexos com partícula de argila e retém elementos multivalentes muito fortemente. Em comparação os solos possuem em média uma capacidade de troca cati6onica de 45 a 100 me por 100g em pH 7.

- Ácidos Húmicos são colóides e se comportam de certa forma com argilas apesar de ser classificados como ácidos e formarem sais verdadeiros. Quando os locais de trocas catiônicas na molécula húmica são preenchidos com íons hidrogênio. O material é considerado ácido: entretanto não há grande efeito no pH, porque o ácido é insolúvel em H2O. Quando os cátions predominantes são outros, que não o H+, o material é chamado humato. Os humatos de metais alcalinos são solúveis em água, e os de metais multivalentes são insolúveis.

- Os Ácidos Húmicos mobilizam o ânion fosfato devido a que a molécula húmica e o ânion fosfato competem em condições quase equivalentes pelos locais de trocas de ânion nas argilas pelos cátions metálicos, sendo portanto um mecanismo através do qual as plantas crescendo em solos alcalinos podem obter os micronutrientes que precisam.

- Os Ácidos Húmicos também alteram o metabolismo dos carboidratos, podendo promover acumulação de açúcares redutores. Sob condições anaeróbicas, tornam o ferro disponível para as raízes.

- Os mecanismos de quelação dos Ácidos Húmicos é responsável pela intensidade da cor das plantas, e a mobilização de fosfato melhora o desenvolvimento radicular.

- Os humatos evitam a imobilização do ferro, e fósforo, aumentando a disponibilidade destes para as plantas e facilitando a translocação destes elementos das raízes aos brotos.

- O equilíbrio orgânico do solo e sua interpretação é indicado pelas seguintes relações.

Ácidos Húmicos Ácidos Húmicos

Relação Relação

Ácidos Fúlvicos Carbono Total

Ácidos Fúlvicos + Ácidos Húmicos + Húminas Taxa de Humificação:

Carbono Total

- Cada um dos diversos húmicos tem atividades diversas: alguns são ativos diretamente sobre a nutrição das plantas e a vida microbiana e outros são ativos sobre a estrutura dos solos.

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- Os Ácidos Húmicos aparentemente podem liberar dióxido de carbono do carbonato de cálcio dos solos e torna-los disponíveis à planta das raízes para a fotossíntese. Os hidratos de carbono parecem ser a principal fonte de energia dos microorganismos.

- Os Ácidos Fúlvicos possuem a capacidade de formar complexos solúveis em água com íons metálicos di-e-tn valentes, facilitando enormemente o movimento destes íons no interior da planta.

Referências

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