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Repositório Institucional UFC: Enraizamento de diferentes posições do folíolo de zamioculca zamiifolia engl. sob o efeito de ácido indolbutírico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

ADRIELY FERNANDES VIEIRA

ENRAIZAMENTO DE DIFERENTES POSIÇÕES DO FOLÍOLO DE Zamioculca zamiifolia Engl. SOB O EFEITO DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO

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ADRIELY FERNANDES VIEIRA

ENRAIZAMENTO DE DIFERENTES POSIÇÕES DO FOLÍOLO DE Zamioculca zamiifolia Engl. SOB O EFEITO DE ÁCIDO INDOLBUTÍRICO

Monografia apresentada ao Curso de Agronomia da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do Título de Engenheiro Agrônomo.

Orientador: Prof. Dr. Alexandre Bosco. Coorientador: Prof. Dr. Roberto Jun Takane.

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Aos meus pais, Paulo Vieira dos Anjos e Marinalva Fernandes Vieira, pelo verdadeiro amor e valiosíssima contribuição na minha formação pessoal e profissional.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, a Deus, pelo dom da vida, por me fortalecer em todos os momentos e por nunca me fazer desistir do que realmente quero, pois tenho certeza absoluta de que a força que nos move, que nos impulsiona e nos dá a certeza de onde queremos chegar, vem DELE.

Aos meus pais, Paulo e Nalva, por ser inspiração do ser humano que quero tornar-me. Pelo amor, cuidado, compreensão, conselhos e pela confiança depositada durante toda minha caminhada.

A minha irmã Aracely, a qual me orgulha e me inspira como profissional responsável e dedicada que ela é.

Ao meu querido Fernando Ramirez, pelos conselhos, companheirismo e apoio em momentos felizes e difíceis, pela paciência, compreensão e inspiração.

À Universidade Federal do Ceará, pela oportunidade de realização do curso de graduação.

A todos os professores da Universidade Federal do Ceará, pela significativa contribuição na minha formação.

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, pela concessão de bolsa que viabilizou parte dos estudos durante o Curso de Graduação em Agronomia.

Ao prof Dr. Roberto Jun Takane que me orientou durante toda a graduação e me deu a oportunidade de conhecer os encantos da floricultura.

Ao prof Dr Alexandre Bosco, por aceitar compor a banca examinadora e pela orientação.

A mestre e amiga Rebeca Torres, por aceitar compor a banca examinadora e minha vida, com conselhos, puxões de orelhas, conforto e por dividir comigo seus conhecimentos da profissão.

A mestranda Jéssica Soares, por carregar comigo as angústias e alegrias do final de percurso do curso, pela ajuda em todos os meus passos de monografia, pela paciência e amizade e por aceitar compor a banca examinadora.

Aos meus amigos Anderson e Felipe Rodrigues, pelos conselhos e apoio, e pelas contribuições para a realização deste trabalho, pela amizade, gargalhadas, viagens, histórias tristes e engraçadas e pelo imenso carinho que tenho por vocês e que é recíproco.

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compreensão nos momentos críticos do desenvolvimento da monografia. Ao meu amigo Renato Leandro, pelos conselhos e apoio em momentos que precisei, pelos momentos de descontração e pela amizade.

Aos que compõem o Ceflor e aos que passaram por ele, (Luciana, Rosana, Lydio, Suziane, Cyro, Antonio Ulisses, Natalia, Arivaldo, Wesley, Gleison...) pela contribuição de vocês na minha vida pessoal e profissional, pelos momentos de descontração e seriedade que me fizeram engrandecer como ser humano.

A Violeta Paisagismo e ao Jeová Andrade, por nos mostrar as dificuldades e alegrias de ser Eng. Agrônomo, pela contribuição valiosa na minha vida profissional.

As minhas amigas Jamille Ricelle, Rebeca Honorato, Ana Gabriele, por dividirem comigo momentos mágicos e trágicos da graduação, pelos sorrisos, conselhos, apoio, histórias e amizade.

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RESUMO

As Zamioculcas (Zamioculcas zamifolia Engl.) surgem como uma alternativa de cultivo de plantas de interior que podem embelezar os ambientes com cuidados básicos de manejo e tratos culturais. O ácido indolbutírico (AIB) pertencente ao grupo das auxinas e é um dos reguladores de crescimento mais empregados no enraizamento de estacas de diversas espécies. O objetivo desse estudo foi verificar o enraizamento de diferentes posições do folíolo de zamioculcas sob o efeito de ácido indolbutírico (AIB). O presente trabalho foi conduzido em casa de vegetação da horta. Os tratamentos foram dispostos em um delineamento de blocos casualizados (DBC) arranjados em esquema fatorial 3x5 constituído por três tipos de posição do folíolo na haste (ponta, meio e base) e cinco concentrações do regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB) sendo elas 0, 500, 1000, 1500 e 2000 ppm, totalizando assim 15 tratamentos. Cada tratamento continha 4 repetições, onde a unidade experimental foi constituída de um folíolo. As avaliações foram realizadas aos sessenta dias após o plantio, para análise das seguintes variáveis: número de raízes, comprimento do sistema radicular, diâmetro do rizoma, peso fresco das raízes + rizoma e peso seco das raízes + rizoma. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste de Scott- Knott a 5% de significância. Não houve interação entre as doses de AIB e a posição do folíolo em nenhuma das variáveis analisadas. Os folíolos retirados da base da folha apresentaram a maior média (7,23) quando comprado aos que foram retirados da ponta da folha. Para o comprimento do sistema radicular (CSR) e matéria fresca da raiz (MFR), as posições meio e base das estacas obtiveram médias superiores com relação a posição ponta. O diâmetro do rizoma (DR), a matéria fresca das raízes + rizoma e a matéria seca das raízes+ rizoma apresentaram comportamento decrescente linear para as doses de AIB testadas. O número de raízes é diretamente proporcional as doses de AIB utilizadas. É possível concluir que para produção de mudas de zamioculca recomenda-se utilizar folíolos basais e medianos e a presença de ácido idolbutírico induz o maior número de raiz, entretanto não afeta no comprimento do sistema radicular.

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ABSTRACT

The zamioculca (Zamioculcas zamiifolia) appear as an alternative of indoor plant cultivation that can beautify the environments with basic care management and cultivation. The indolbutyric acid (IBA) belonging to the group of the auxin and is one of the most widely used growth regulators on rooting of cuttings of several species. The aim of this study was to evaluate the rooting different leaflet positions of zamioculcas under the influence of indolbutyric acid (IBA). The treatments were arranged in a randomized block design (RBD) in factorial outline 3x5, consisting of three types of leaflet position on the stem (tip, middle and base) and five growth regulator concentrations of indolbutyric acid (IBA): 0 , 500, 1000, 1500 and 2000 ppm, totaling 15 treatments. Each treatment consisted of 4 replications, where the experimental unit consisted of a leaflet. The evaluations were performed at sixty days after planting, to analyze the following variables: root number, the longest root length, diameter of the rhizome, fresh weight of root + rhizome and root dry weight + rhizome. The data has been submitted to analysis of variance by Scott-Knott test at 5% significance. There was no interaction between doses of IBA and the leaflet position in None of variables analyzed. The leaflets removed from the base of the leaf showed the highest mean (7.23) compared to those taken from the leaf tip. For the length of the longest root (LLR) and fresh weight of the root (FWR), the middle and the base of cuttings obtained averages above regarding the tip position. The diameter of the rhizome (DR), the fresh weight of the root + rhizome and root dry matter + rhizome showed decreasing linear behavior to the IBA doses tested. The root number is directly proportional to the IBA doses used. It is possible to conclude that for the production of seedlings of zamioculca is recommended to use basal and middle leaflet and the presence of idolbutírico acid induces higher root number, however do not affect the length of the longest root.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Folhas da Zamioculca (Zamioculca zamiifolia Engl.) organizadas em

touceira... 18

Figura 2 - Inflorescência da Zamioculca (Zamioculca zamiifolia Engl.)... 19

Figura 3 - Posição dos folíolos nas folhas de Zamioculcas... 26

Figura 4 - Plantio dos folíolos nos vasos... 26

Figura 5 - Submersão das bases dos folíolos por um minuto nas suas respectivas doses de AIB... 27

Figura 6 - Diâmetro do rizoma de mudas de Zamioculcas zamiifolia Engl.sob diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB)... 31

Figura 7 - Matéria Fresca das raízes+rizoma de mudas de Zamioculcas zamiifolia Engl. sob diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB)... 32

Figura 8 - Matéria Seca das raízes+rizoma de mudas de Zamioculcas zamiifolia Engl. sob diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB)... 33

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1  Resumo das análises de variância de número de raízes (NR), comprimento do sistema radicular (CSR), diâmetro do rizoma (DR), massa fresca de raiz (MFR) e massa seca de raiz (MSR) de plantas de Zamioculcas Zamiifolia Engl. submetidas a diferentes doses de Ácido Indolbutírico. Fortaleza-CE, 2015... 29 Tabela 2  Médias de número de raízes (NR), comprimento do sistema radicular

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ZZ Zamioculcas zamiifolia AIA Ácido indolacético AIB Ácido indolbutírico ABA Ácido abcísico 6BA

ANA 2,4-D 2,4,5-T DBC PxD UFC NR CSR DR MFR MSR

Zeatina cinetina Naftaleno acético

2,4- declorofenoxiacético 2,4,5- triclorofenoxiacético

Delineamento de blocos casualizados Posição x Doses

Universidade Federal do Ceará Número de raízes

Comprimento do sistema radicular Diâmetro do rizoma

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 14

2 REVISÃO DE LITERATURA ... 16

2.1 Importância econômica da floricultura e plantas ornamentais no Brasil ... 16

2.2 Considerações gerais sobre a Zamioculca ... 17

2.2.1 Origem e histórico ... 17

2.2.2 Aspectos botânicos ... 17

2.2.3 A importância da espécie ... 19

2.3 Hormônios vegetais: uso de enraizadores na produção de plantas ornamentais ... 21

2.3.1 Auxinas: Modo de ação e efeito fisiológico nas plantas ... 23

3. MATERIAL E MÉTODOS ... 24

3.1 Localização e características da área experimental ... 24

3.2 Material Vegetal ... 25

3.3 Instalação e condução do experimento ... 25

3.4 Variáveis analisadas ... 28

3.5 Delineamento Experimental e Análises estatísticas ... 28

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 29

5 CONCLUSÕES ... 35

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1 INTRODUÇÃO

O cultivo de plantas ornamentais está voltado à produção de plantas que não são utilizadas para alimentação, sendo seu objetivo embelezar, decorar ou realçar o ambiente. São inclusas todas as plantas de floricultura ou culturas de viveiro, arbustos, árvores de pequeno porte e gramas (OLIVEIRA & BRAINER, 2007). A atividade foi introduzida no país, de acordo com Aki (2005), com a iniciativa de imigrantes, principalmente portugueses, japoneses, italianos, alemães e holandeses que através de técnicas e práticas transformaram, aos poucos, a floricultura em uma atividade lucrativa.

A floricultura, além de seu indiscutível papel econômico, exerce importantes funções sociais, culturais e ecológicas. Sendo praticada de forma intensiva, valoriza a mão de obra, explorando pequenas áreas, e respondendo com alto retorno econômico (KAMPF, 2000). Dados do Instituto Brasileiro de Floricultura - IBRAFLOR (2012) reforçam o destaque da atividade de floricultura no Brasil, afirmando que no país o número de empregos diretos criados pela cadeia produtiva de (FPO, Flores e Plantas Ornamentais) é cerca de 194 mil, distribuídos por todos os setores de produção dessa atividade.

O cultivo de plantas ornamentais, que proporcionam um ambiente agradável e trazem um toque de sofisticação à ambientes internos, está cada vez mais presente no cotidiano das grandes cidades, como apartamentos, escritórios e shoppings, que antes eram considerados lugares inviáveis de cultivo para qualquer espécie. Nesse sentido, plantas pequenas e grandes harmonizam e suavizam a mobília de uma forma geral, pois considerada como parte da decoração de interiores, as plantas criam uma sensação de arejamento, frescor, e proximidade da natureza.

As Zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia Engl.) surgem como uma alternativa de cultivo de plantas de interior que de acordo com Chen et al. (2002), podem embelezar os ambientes com sua forma simples de cultivo, com alguns cuidados básicos de manejo e tratos culturais. Ela é considerada uma planta ornamental de vaso da família aráceas, introduzida no mercado durante os últimos anos. É uma planta tropical, monocotiledônea, perene, planta

originária dos Países da África (CHEN, 2002).

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dos reguladores de crescimento na agricultura, que segundo Castro e Vieira (2001) têm contribuído para solucionar problemas do sistema de produção e melhorar quantitativamente a produtividade das culturas.

Outro parâmetro a ser analisado para o sucesso na estaquia, conforme Dall’orto

(2011) é a formação e desenvolvimento de raízes adventícias nas estacas, que em grande número de espécies depende de técnicas como o uso de reguladores vegetais, que estimulam o crescimento e a multiplicação celular. Dentre os reguladores vegetais produzidos sinteticamente, o ácido indolbutírico (AIB) é um dos mais empregados, pertencente ao grupo das auxinas (SIMÃO, 1998).

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Importância econômica da floricultura e plantas ornamentais no Brasil

Floricultura trata-se de uma atividade agrícola que, de acordo com Costa (2003), inclui a produção de flores, em suas várias formas de exploração e diversidade de cultivo, tais como: produção de flores de corte, flores secas, flores e plantas em vaso, plantas ornamentais, folhagens, mudas de plantas arbóreas, gramas, bulbos, tubérculos, rizomas, estacas e sementes, todas sendo destinadas para fins ornamentais.

Junqueira e Peetz, (2008) observaram, em todo o Brasil, que houve um movimento marcado por fortes índices de crescimento da base produtiva e inclusão de novos pólos geográficos regionais na produção de flores e plantas ornamentais. Esses fenômenos foram bastante positivos nos primeiros anos de estabilidade econômica decorrente dos planos governamentais focados no controle da inflação, especialmente no final dos anos oitenta e início dos noventa.

De acordo com o Instituto Brasileiro de floricultura – IBRAFLOR (2015) no Brasil, a profissionalização e o dinamismo comercial da floricultura são fenômenos relativamente recentes. No entanto, a atividade já contabiliza números extremamente significativos. Nos últimos cinco anos o setor ornamental tem obtido um crescimento bastante aceitável considerando que a verba de marketing e propaganda tem sido muito baixa e é nula quando se trata de promover o setor como um todo. O Brasil conta, atualmente, com cerca de 8 mil produtores de flores e plantas. Juntos, eles cultivam mais de 350 espécies com cerca de três mil variedades.

A maior parte de área cultivada no Brasil com floricultura, (IBRAFLOR 2011), é de mudas para jardim (50,4%), seguida pelo segmento de flores de corte (28,8%) e de flores envasadas (13,2%). As demais áreas apresentam-se em pequena parcela: folhagens envasadas (3,1%), folhagens de corte (2,6%) e outros produtos da floricultura (1,9%). Houve um crescimento no setor, no ano de 2012 o faturamento foi de R$ 4,8 bilhões; 2013 o faturamento foi de R$ 5,2 bilhões; 2014 o faturamento foi de R$ 5,7 bilhões; 2015 temos uma previsão de crescimento na ordem dos 8% (IBRAFLOR 2015).

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plantas ornamentais, destacando-se Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Ceará, entre outros. Em análise macrorregional, Junqueira e Peetz (2014) afirmam que a grande maioria dos produtores se concentra na região Sudeste (53,3%), em seguida, na região Sul (28,6%), na região Nordeste (11,8%), na região Norte (3,5%) e a região Centro-Oeste apresenta apenas 2,8% de representatividade.

2.2 Considerações gerais sobre a Zamioculca

2.2.1 Origem e histórico

A zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia Engl.) é uma planta ornamental originária da África, sendo pertencente a família Araceae, e pode ser usada na decoração de interiores (Ribeiro, 2010). Esta planta foi descoberta em terreno rochoso protegido, na metade da selva, em ambas as florestas de terras baixas e submontanha em habitats na Tanzânia (DOGGART, 1999). Designada por muitos pesquisadores como ZZ, as zamioculcas possuem um valor ornamental significativo e reside na sua aparência única, a capacidade de crescer sob condições de pouca luz, e tolerância ao estresse hídrico. A ZZ é considerada uma planta ornamental de vaso da família das aráceas, que foi introduzida no mercado durante os últimos anos. É uma planta tropical, monocotiledônia, perene, originária dos Países da África

(MAYO, 1997).

Bown (2000) destaca que quando a seca ocorre, a planta apresenta seu pecíolo bastante entumescido, como um mecanismo de defesa natural, onde as reserva ficam armazenadas. Essa característica pode ser observada também nos pseudobulbos em orquídeas (Orchidaceae).

As Zamioculcas pertencem à família Araceae (BENTHAM E HOOKER, 1883), mas a sua relação com outras taxonomias tem sido considerada difícil por alguns pesquisadores. Com base em dados de polinização da espécie (características do pólen), Hesse et al. (2001) classificam as Zamioculcas como membros da tribo Zamioculcadeae. As Zamioculcas têm apenas uma espécie reconhecida, Z. zamiifolia, e foi descrita principalmente por taxonomistas (BENTHAM; HOOKER, 1883).

2.2.2 Aspectos botânicos

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folhagem decorativa originária da África Tropical. São plantas cultivadas em vasos para interiores e terraços, isoladamente ou formando grupo, em canteiros, sempre a meia-sombra, com terra rica em matéria orgânica, mantida umedecida. Não toleram geadas, sendo apenas indicadas para regiões quentes (LORENZI, 2001).

Multiplica-se por sementes que são retiradas dos frutos suculentos que se formam na espádice e por segmentos do caule alongado em plantas idosas, eventualmente já com raízes aéreas (LORENZI & SOUZA, 2008). Seus rizomas podem variar de tamanho dependendo da idade da planta, com um diâmetro que varia de 0,4 cm para os que foram formados a partir de cortes da folha de 10 cm ou maiores, após dois anos de crescimento. Folhas basais incluindo o pecíolo são fortemente eretas podendo chegar a 60 cm de comprimento (FIGURA 1).

Figura 1 - Folhas basais da zamioculca (Zamioculca zamiifolia Engl.)

Fonte: Castelinho 2012.

Chen, (2003) relata que suas folhas são eretas e dispostas em rosetas, espessas, rígidas e brilhantes; apresentam nervuras pouco destacadas, sustentadas por pecíolo ereto e esponjoso. Os folíolos são de até 15 cm de comprimento e 7 cm de largura, com uma área de folha de cerca de 100 cm², amplamente oval-elípticas a lanceoladas, alternativas para semioposto, e perto de sobreposição. Apresentam-se brilhantes, verdes escuros na parte superior e mais pálida na parte inferior, espessos com veias levemente impressionados acima. Pecíolos também espessos, marcadamente inchados na base, verde pálido ou acinzentado, e às vezes manchado.

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consiste de uma espádice fechada por uma bráctea modificada denominada de Espata (CHEN 2003) (FIGURA 2).

Figura 2 - Inflorescência da zamioculca (Zamioculca zamiifolia Engl.)

Fonte: Terra Viva (2013).

A espata é de cor esverdeada, oval, com aproximadamente 7 centímetros de comprimento e 3 cm de largura. O espádice é um tipo especial de racemo, cilíndrico carnudo, com aproximadamente 6 cm de comprimento, coberto com muitas flores pequenas unissexuais. Nas espádices geralmente contêm flores masculinas sobre a porção superior e flores femininas na parte inferior, com uma zona de constrição reduzida que possui flores estéreis. A planta tem pólen com um diâmetro de 60 mm (GRAYUM, 1990), sugerindo que os besouros (estafilinídeos) são os prováveis polinizadores. As sementes são elipsoide. O endosperma é quase ausente, presente apenas como algumas camadas de células. Já os embriões são grandes e ricos em amido (MAYO et al 1997).

A zamioculca é uma espécie diplóide (2n = 34), com um número de cromossomos considerado incomum de x = 17 (JONES, 1957).

Recentemente, uma variante com folhas variegadas apareceu no comércio e é provavelmente derivada da pressão de seleção dentro da espécie. Não há atividades de origem até agora para serem documentados e consequentemente melhorar esta planta (CHEN, 2003).

2.2.3 A importância da espécie

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mantém atrativa até mesmo em situações inadequadas de cultivo, pois possui como uma de suas características a capacidade de suportar muito bem o sombreamento, sendo este um dos seus pontos fortes.

Devido ao aumento da produção de espécies ornamentais no Brasil, nos últimos anos, a zamioculcas vem ganhando destaque como plantas ornamentais, por se tratar de uma planta rústica, ideal para ambientes internos, pouco exigentes em fatores como luz e água proporcionando para a comunidade uma facilidade maior no cultivo. Siqueira (2013) complementa quando afirma que hoje, mesmo a população vivendo em espaços limitados dos apartamentos nas médias e grandes cidades, os hábitos de cultivar plantas ainda continuam alegrando os ambientes e aproximando as pessoas dos seres vivos.

Em outros locais é conhecida como “palma de papelão”, onde Chen et al (2002) acrescenta a sua aparência original, não possuir qualquer limitação a insetos ou doenças, problemas em condições de cultivo de interior e ser extremamente tolerante a condições de pouca luz e à seca. O seu valor ornamental permaneceu desconhecido, até recentemente ser documentado pelo mesmo autor como uma planta de interior onde a folha é caracterizada como o padrão ornamental da espécie. Segundo Chen et al, 2002, ele acredita que as zamioculcas tendem a tornar-se uma cultura popular dentro da produção comercial de plantas e folhagens.

Chen et al (2002) afirma que elas têm pouca semelhança com quaisquer outros membros da família Areacea, como folhas pinadas, pecíolos (cilíndrico e afinando), suas folhas naturalmente brilhantes são tão brilhantes que a planta parece ter sido polida.

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Outra característica importante da ZZ é a sua capacidade de tolerar estresse hídrico, onde pesquisas do mesmo autor demonstraram que elas sobreviveram extremamente bem a níveis baixos de luz interior de 4 µmol-m-2s-1 a 16 µmol-m-2s-1 durante 4 meses sem água adicional, e não apresentaram nenhuma de suas folhas murchas ou com a presença de amarelo necrótico. A tolerância à seca provavelmente evoluiu da pressão de seleção intensiva desta espécie durante o período cenozoico, quando a flora Africana foi severamente empobrecida pela aridez (RAVEN E AXELROD, 1974).

Atributos da espécie como a cera, folhas brilhantes, hastes carnudas e rizomas grossos são consequências prováveis de seleção da espécie, pois as folhas possuem taxas extremamente baixas de transpiração e os rizomas que podem armazenar água contra o período da seca. A incidência de doenças ou pragas também não foi observada para a espécie no período de produção e na constituição das paisagens de interior, um fato bastante significativo, quando se deseja adquirir espécies ornamentais que possam permanecer um período maior no ambiente e não necessitem de cuidados mais restritos quanto ao modo de condução (CHEN, 2003).

Siqueira (2013) acrescenta que o critério de seleção das espécies trazidas para a privacidade do espaço doméstico é determinado por vários fatores como: facilidade de cultivo, acessibilidade das espécies, beleza das folhas e flores, adaptabilidade ao ambiente, durabilidade, praticidade, entre outros.

2.3 Hormônios vegetais: uso de enraizadores na produção de plantas ornamentais

Em plantas, assim como nos animais, muitos processos bioquímicos e fisiológicos são controlados por hormônios (HARTMANN et al. 1988), e tais substâncias desempenham uma função de extrema importância quando se trata de organizar o mecanismo de informações entre órgãos, tecidos e células via simplasto e/ ou apoplasto. Nesse sentido Taiz & Zaiger (2013) complementa quando afirma que os principais meios de comunicação intercelular são os hormônios, mensageiros químicos primários que carregam a informação entre células e, desta forma, coordenam o seu crescimento e desenvolvimento de forma adequada.

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Indolbutírico (IBA), Ácido giberélico (Gás em várias formas), Citocininas (Zeatina, Cinetina, 6-BA), Etileno (Etephon) e Ácido abscísico (ABA)) (OLIVEIRA, 2009)

Hormônios vegetais de acordo com Leite et al. (2003) são compostos orgânicos que em pequenas quantidades, de alguma forma podem modificar o processo fisiológico de uma planta, e raramente agem sozinhos, pois geralmente a ação de dois ou mais destes componentes é necessária para produzir um efeito fisiológico.

Várias características internas de uma planta matriz quando atuam em conjunto, como o conteúdo de água, teor de reservas e de nutrientes, podem influenciar a resposta de enraizamento (NICOLOSO et al., 1999). O mesmo autor ainda acrescenta que a composição mineral de uma planta influencia seu comportamento morfofisiológico. Dessa forma pesquisas de Ribas (1997) demonstraram que além das auxinas, a iniciação de raízes em plantas é atribuída aos metabólitos translocáveis, incluindo substâncias nutricionais, hormonais e cofatores específicos para o enraizamento. Segundo Alfenas et al (2004), ainda complementa afirmando que a formação de raízes é um complexo processo anatômico e fisiológico, associado à desdiferenciação e o desenvolvimento de células vegetais totipotentes para a formação de meristemas que darão origem às raízes adventícias.

Estimular o enraizamento e consequentemente um maior acúmulo de nutrientes permite aumentar a probabilidade de sobrevivência das plantas e um controle maior na produção em termos principalmente comerciais, visto que o mercado de flores e plantas ornamentais se torna cada vez mais promissor e atrativo, despertando o interesse em muitos aspectos econômicos de produzir em grandes quantidades e com qualidade satisfatória.

Pode-se dizer que os estudos sobre enraizamento tiveram grandes avanços a partir de 1928, com a identificação do primeiro regulador de crescimento de ocorrência natural, uma auxina: ácido 3 - indolacético (AIA). Posteriormente, em 1935, auxinas sintéticas análogas ao AIA, como os ácidos indolbutírico (AIB) e naftaleno-acético (ANA) foram preconizados como fitorreguladores de enraizamento (LIMA, 2010).

Os enraizadores são defendidos por Russo e Berlyn (1990) como produtos que, quando aplicados nas plantas, reduzem a necessidade de fertilizantes e aumentam a produtividade e a resistência destas ao estresse hídrico e climático. Zhang & Schmidt (2000) apud Casillas et al. (1996) afirmam que estas substâncias são eficientes quando aplicadas em pequenas concentrações, favorecendo o bom desempenho dos processos vitais da planta e permitindo, assim, a obtenção de maiores colheitas e produtos de melhor qualidade.

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comercializadas em grandes quantidades provenientes do processo de propagação vegetativa, que através do uso dessas substâncias químicas buscam obter sucesso no enraizamento e consequentemente no desenvolvimento de plantas com padrão adequado para comercialização.

2.3.1 Auxinas: Modo de ação e efeito fisiológico nas plantas

Auxinas são substâncias quimicamente relacionadas com o ácido indol-3-acético (AIA), que é a auxina principal de várias plantas. Essas substâncias têm em comum a capacidade de atuar na expansão e no alongamento celular, ajudando também na divisão celular em cultura de tecidos, principalmente no enraizamento (KRIKORIAN, 1991). Entre outras substâncias usadas para o processo de enraizamento in vitro estão o ácido naftaleno acético (ANA), o ácido 2-4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e o ácido indolbutírico (AIB).

De acordo com Ross (1992), as auxinas constituem a classe de hormônios vegetais mais conhecidas. O termo derivado da palavra grega “auxein” (aumentar ou crescer), é utilizado para descrever compostos naturais e sintéticos que apresentam atividade similar ao ácido indol-3-acético (AIA). Lemus et al, (2005) ressalta que as auxinas possuem como característica principal a capacidade de induzir o alongamento celular.

O AIA é sintetizado a partir do aminoácido triptofano em rotas dependentes (rota do ácido indol-pirúvico, rota do indol-3-acetaldeído e rota da triptamina) (Woodward & Bartel, 2005). De um modo geral, a auxina natural mis abundante é o AIA, entretanto Kerbauy (2004) afirma que outras auxinas podem ser encontradas dependendo da espécie, da idade da planta e das condições sob as quais a planta se desenvolve como: ácido 4- cloroindol-3-acético (4-cloroAIA) e ácido fenilcloroindol-3-acético. Dentre as auxinas sintéticas encontram-se o ácido naftalenoacético (ANA), ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5 –T) entre outras.

O ácido indolbutírico (AIB) é provavelmente a principal auxina sintética de uso geral, porque não é tóxica para a maioria das plantas, mesmo em altas concentrações. É bastante efetiva para um grande número de espécies e relativamente estável, sendo pouco suscetível à ação dos sistemas de enzimas de degradação de auxinas (Pires & Biasi, 2003).

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do enraizamento (LIMA, 2010). Diante disso oconhecimento das funções dos reguladores de crescimento é de fundamental importância para sua utilização de forma adequada, onde sua concentração pode inibir, promover ou modificar processos fisiológicos (KYTE & KLEYN, 2010).

Segundo Zuffellato-Ribas & Rodrigues (2001), o enraizamento de estacas é influenciado pela auxina, embora esta não seja a única substância envolvida. Na estaquia, a auxina natural, que é produzida nas folhas e nas gemas move-se naturalmente para a parte inferior da planta, aumentando a sua concentração na base do corte, junto com os açúcares e outras substâncias nutritivas. Em numerosas plantas, o enraizamento é somado pela aplicação de auxinas sintéticas.

Hartmann et al., (2002) acrescenta que a presença de folhas é necessária à produção de auxinas e co-fatores de enraizamento que são translocados para a base das estacas, contribuindo para o processo morfogenético de formação de novos tecidos, como as raízes. Bitencourt (2004) testou o enraizamento de Duranta repens com cinco diferentes áreas foliares, variando de estacas sem folhas, estacas com duas folhas cortadas pela metade, estacas com duas folhas, estacas com quatro folhas e estacas com seis folhas apicais. Nas estacas com quatro folhas apicais o índice de enraizamento chegou a 61,3%. Seus resultados complementam as afirmações que as estacas que não tinham folhas não chegaram a enraizar.

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Localização e características da área experimental

O presente experimento foi conduzido no período de agosto a novembro de 2014, na casa de vegetação da horta didática do Departamento de Fitotecnia, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará – Campus do Pici, Fortaleza-CE, localizado a

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3.2 Material Vegetal

A coleta do material foi realizada no orquidário da Universidade Federal do Ceará, localizado na horta didática, de plantas adultas de zamioculcas que se encontravam neste ambiente. Utilizaram-se folíolos de diferentes posições da folha: ponta, meio e base (FIGURA 3). Para a ponta, foram selecionados os quatro primeiros folíolos, para o meio, foram selecionados os seis folíolos intermediários e para a base, os quatro folíolos mais próximos da base. Na base do folíolo foi realizado um corte para destacá-lo da folha, visando facilitar a indução para formação do rizoma. Após serem destacados da folha, os folíolos passaram 24 horas expostos em uma bancada à sombra para cicatrização do corte, e posteriormente serem aplicados os tratamentos.

Figura 03 - Posição dos folíolos nas folhas de Zamioculcas

Fonte: Vieira, A. F., (2015).

3.3 Instalação e condução do experimento

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26

Figura 4 - Plantio dos folíolos nos vasos

Fonte: Vieira, A. F. (2015).

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27

Figura 5 - Submersão das bases dos folíolos por um minuto nas suas respectivas doses de AIB

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3.4 Variáveis analisadas

As avaliações foram realizadas sessenta dias após o plantio, quando então as plantas foram coletados e armazenados em sacos transparentes identicos com os tratamentos aos quais foram submetidos. Depois foram levados ao Laboratório de Pesquisas em Floricultura do Departamento de Fitotecnia da UFC para serem analisadas. Tiveram suas raízes lavadas em água corrente para, em seguida, serem realizadas as seguintes avaliações: número de raiz, comprimento de raiz, diâmetro do rizoma, peso fresco das raízes + rizoma e peso seco das raízes + rizoma.

Na determinação do número de raízes (NR), fez-se a contagem das raízes que nasceram na base do rizoma por meio de observação visual. Para a avaliação do comprimento do sistema radicular (CSR), as raízes foram molhadas com água e esticadas delicadamente sobre a bancada. Com auxílio de uma régua milimétrica, fez-se a medição a partir da base do folíolo até a extensão do comprimento da maior raiz. Com o auxílio de um paquímetro digital, mensurou-se o diâmetro do rizoma de cada folíolo.

Para avaliar a massa fresca da raiz + rizoma, esses órgãos foram pesados em uma balança de precisão logo após serem separados da estaca. Utilizou-se uma balança semi-analítica modelo BL-320H com três casas decimais de precisão. Em seguida, os materiais foram colocados em sacos de papel, devidamente identificados, e levados para secar em estufa com circulação forçada de ar a ±80°C por 48h, até as plantas atingirem peso constante e, após novas pesagens se obter massa seca das raízes + rizoma

3.5 Delineamento Experimental e Análises estatísticas

Os tratamentos foram dispostos em um delineamento de blocos casualizado (DBC) arranjados em esquema fatorial 3x5 (P x D) constituído por três tipos de posição de retirada do folíolo da haste (ponta, meio e base) e cinco concentrações do regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB), sendo elas 0, 500, 1000, 1500 e 2000 ppm, apresentando assim 15 tratamentos. As plantas que não receberam nenhuma dose de AIB serviram como tratamento controle. Cada tratamento continha 4 repetições, onde a unidade experimental foi constituída de um folíolo.

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análise de regressão. Para a confecção dos gráficos foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2007.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir da análise de variância observa-se para doses de AIB, com exceção do comprimento do sistema radicular (CSR), todas as variáveis mostraram-se significativas. Com relação à região de destacamento do folíolo, apenas o número de raízes e comprimento da maior raiz foram significativos pelo teste de Scott-Knott. Não houve efeito significativo da interação entre as doses de AIB e a posição de destacamento do folíolo de Zamioculcas zamiifolia Engl. para nenhuma das variável analisadas (TABELA 1).

Tabela 1. Resumo das análises de variância de número de raízes (NR), comprimento do sistema radicular (CSR), diâmetro do rizoma (DR), massa fresca das raízes + rizoma (MFR) e massa seca das raízes + rizoma (MSR) de plantas de Zamioculcas zamiifolia Engl. submetidas a diferentes doses de Ácido Indolbutírico. Fortaleza-CE, 2015

Quadrado Médio

F.V. GL NR CSR DR MFR MSR

Bloco 4 1,323 ns 5,47* 10,78ns 1,05** 0,008* Doses (D) 4 3,940* 3,69ns 25,92** 0,86** 0,009* Posição (P) 2 4,282* 5,98* 7,96ns 1,11** 0,003ns (D x P) 8 2,567 ns 1,84ns 4,92ns 0,22ns 0,002ns

Resíduo 56 1,271 1,85 5,05 0,18 0,003

CV (%) 16,30 20,65 20,32 27,07 40,91

Média 6,92 6,58 11,06 1,56 0,13

ns- não significativo; *,** - Significativo a 1% e a 5%, respectivamente, pelo teste F.

Avaliando o número de raízes, observou-se que os folíolos retirados da base da folha apresentaram a maior média (7,23), não diferindo estatisticamente dos folíolos retirados do meio (7,08), porém ambos diferem estatisticamente dos folíolos que foram retirados da ponta da folha, os quais apresentam uma média inferior às demais (TABELA 2).

Tabela 2. Médias de número de raízes (NR), comprimento do sistema radicular (CSR), diâmetro do rizoma (DR), massa fresca das raízes (MFR) e massa seca das raízes (MSR) de plantas de Zamioculcas zamiifolia submetidas a diferentes doses de Ácido Indolbutírico. Fortaleza-CE, 2015

Posição NR CSR (cm) DR (mm) MFR (g) MSR (g) Ponta 6,45 b 6,02 b 10,41 a 1,33 b 0,12 a Meio 7,08 a 6,81 a 11,38 a 1,62 a 0,13 a Base 7,23 a 6,91 a 11,40 a 1,74 a 0,14 a

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Heinicke (1963) afirma que diferentes posições do ramo na planta podem apresentar respostas distintas ao enraizamento, pois a porcentagem de luz solar que atinge o topo de uma árvore decresce até a base da copa, assim como a área foliar, pois estes fatores podem influenciar no enraizamento devido ao balanço hormonal e substâncias de reserva nas estacas.

Segundo Nicoloso, 1999 quanto mais próximo da base do ramo em que as estacas são formadas, maiores são as condições que elas têm para a formação da nova muda. Semelhante a presente pesquisa esse autor comprovou essa ideia, quando realizou um experimento testando a influência da posição da estaca no ramo sobre o enraizamento de Pfaffia glomerata spreng., uma planta medicinal. Os resultados de suas pesquisas comprovaram valores superiores de médias do material proveniente das posições basais e medianas das estacas, quando comparadas com as médias da posição apical.

Para o presente experimento pode-se explicar esse fenômeno também pelo fato de que a posição apical da folha de zamioculca guarda os folíolos menores, ou seja, neles contém menores reservas nutricionais que podem proporcionar um desenvolvimento adequado e eficiente da muda. Maia (2008) testou o enraizamento de Hyptis suaveolens em função da posição da estaca no ramo, obtendo uma maior porcentagem de enraizamento (100%) nas estacas retiradas da posição mediana; esses dados corroboram com a presente pesquisa, também sugerem que a maior quantidade de reservas nutritivas teria sido o fator responsável pela maior predisposição para o enraizamento adventício.

Para as variáveis comprimento do sistema radicular (CSR) e matéria fresca da raiz (MFR), os folíolos do meio e base das estacas não diferiram estatisticamente entre si, porém ambas obtiveram médias superiores com relação aos da ponta. A diferença na capacidade de enraizamento entre sua porção mediana e apical, de acordo com pesquisas de Stumpf (2001) pode ser atribuída ao grau de lignificação dos tecidos das estacas.

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Figura 6 – Diâmetro do rizoma de mudas de Zamioculcas Zamiifolia sob diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB)

Fonte: Dados da pesquisa.

Segundo Hinojosa (2000), as raízes induzidas são funcionalmente idênticas às raízes da planta-mãe, porém nem todas as espécies respondem positivamente à auxina.

Hartmann et al. (2002) complementa afirmando que as auxinas são os reguladores de crescimento mais utilizados para favorecer o processo de formação de raízes, sendo o ácido AIB a principal auxina sintética utilizada para este fim, porém, apresenta resultados bastante variáveis conforme a espécie e/ou cultivar, tipo de estaca, época do ano, concentração, modo de aplicação, condições ambientais, entre outros fatores.

Para a variável matéria fresca da raiz + rizoma, podemos observar que se ajustou ao modelo linear de regressão proporcionalmente inverso ao incremento nas doses de AIB (FIGURA 7).

Esses resultados corroboram com o relato de Taiz & Zeiger (2013), de que baixas concentrações de auxinas promovem o crescimento de raízes intactas, enquanto altas concentrações inibem o crescimento. Assim, para algumas espécies, enquanto as raízes podem necessitar de uma concentração mínima de auxina para crescer, seu crescimento é fortemente inibido por concentrações de auxinas que promovem o alongamento de caules e coleóptilos.

y = -1,29**x + 12,304** R² = 0,55

0 2 4 6 8 10 12 14

0 0,5 1 1,5 2

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Figura 7 – Matéria Fresca das raízes+rizoma de mudas de Zamioculcas zamiifolia Engl. sob diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB)

Pio et al. (2003) ressaltam que vários fatores podem influenciar o enraizamento das estacas, tanto intrínsecos, relacionados à própria planta, quanto extrínsecos, ligados às condições ambientais. Dentre os principais fatores que afetam o enraizamento de estacas destacam-se as condições fisiológicas da planta (presença de carboidratos, substância nitrogenadas, aminoácidos, auxinas e compostos fenólicos), e também as condições climáticas. Associado a esse fato, esses resultados podem estar relacionados com fatores como genótipo, idade da planta matriz e época de coleta das estacas.

A análise da matéria seca da raiz + rizoma ajustou-se ao modelo linear de regressão. A figura 8 apresenta um comportamento linear decrescente dessa variável em função do aumento das doses de AIB. De acordo com de Taiz e Zeiger (2013), o efeito exercido pelas auxinas tem sido difícil de demonstrar, talvez pelo fato de que as auxinas possam induzir a produção de etileno, e este afetar consideravelmente o desenvolvimento adequado das raízes. Fachinello et al. (2005) complementam que há uma necessidade de que exista um balanço adequado entre auxinas, giberelinas e citocininas, ou seja, um equilíbrio entre promotores e inibidores do processo de brotação e iniciação radicular, afetando assim a massa seca do sistema radicular.

y = -0,262**x + 1,83** R² = 0,75

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2

0 0,5 1 1,5 2

Mé dia fr esca da R aiz (g ) Doses (ppm)

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Figura 8 – Matéria Seca das raízes+rizoma de mudas de Zamioculcas zamiifolia Engl. sob diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB)

Ribeiro (2007) constatou que o teor adequado de auxina exógena, para estímulo de enraizamento, depende da espécie e da concentração da auxina existente no tecido. De acordo com et al. (2009), a aplicação exógena de auxinas na base das estacas favorece a

promoção mais rápida da iniciação de raízes adventícias.

Analisando as diferentes concentrações de ácido AIB, observou-se que a variável número de raízes ajustou-se ao modelo linear de regressão. Verificou-se um acréscimo linear, com o aumento das doses de AIB aplicadas nas bases dos folíolos de zamioculca (Figura 9). Porém, ainda não foi possível identificar a dose que proporcionará o maior número de raízes. Apenas sabemos que a dose que proporcionaria um ideal da variável é superior às doses testadas no experimento, sugerindo então um novo experimento com doses maiores para obter a possibilidade de determinar uma dose ideal. Peña (2012) comprovou o mesmo quando analisou concentrações de AIB na propagação por estaquia de mirtileiros (Vaccinium myrtillus L.), obtendo o mesmo comportamento linear ascendente, ou seja, um aumento no enraizamento com a elevação das concentrações de AIB, o que caracteriza uma relação diretamente proporcional.

y = -0,027**x + 0,16** R² = 0,72

0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16 0,18

0 0,5 1 1,5 2

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Figura 9 – Número de raízes das mudas de Zamioculcas zamiifolia sob diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB)

Fonte: Dados daspesquisas.

Nas condições em que foi conduzido o experimento verificou-se que a utilização de AIB nas concentrações de 1000 e 2000 ppm houve maior porcentagem do número de raízes nas diferentes posições de folíolos de Zamioculca zamifolia. Em pesquisas sobre o efeito do AIB no número de raízes de diferentes espécies vegetais, Eliasson (1981) afirma que o número de raízes é determinado por um delicado balanço entre o efeito estimulatório, e fatores endógenos inibitórios que a planta pode expressar. Dessa forma a menor variação criada pela planta matriz ou pelo tratamento das estacas afeta esse balanço.

Apesar de ter sido possível obter médias crescentes para esta última variável, em função do aumento de doses de AIB, é importante constatar que esta variável é irrelevante quando se trata de uma recomendação do fitorregulador para Zamioculca zamiifolia Engl., onde é possível conseguir reduzir os custos em uma escala de produção comercial.

y = 0,510**x + 6,41** R² = 0,62

0 1 2 3 4 5 6 7 8

0 0,5 1 1,5 2

m

er

o

de

raiz

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5 CONCLUSÕES

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Imagem

Figura 1 - Folhas basais da zamioculca (Zamioculca zamiifolia Engl.)
Figura 2 - Inflorescência da zamioculca (Zamioculca zamiifolia Engl.)
Figura 03 - Posição dos folíolos nas folhas de Zamioculcas
Figura 4 - Plantio dos folíolos nos vasos
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Referências

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