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Disidade sexual e educação emancipadora

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Academic year: 2018

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Revista

de Psicologia

Resumo

O presente artigo articula a cultura de Paz com a inclusão sócio­política do sujeito homoafetivo, aborda a discriminação como forma de violência e evolui para um escopo que contextualiza a diversidade sexual humana no cenário das políticas públicas no país. Apresenta a cultura de Emancipação como uma alternativa de construção de uma realidade social menos opressora e mais democrática, mais aberta ao acolhimento da diversidade humana, pautada na não­violência e na respectiva moção para uma Emancipação ativa com raízes fundamentadas nos direitos humanos. Uma explanação mais aprofundada sobre a violência e discriminação não se constitui objeto do presente trabalho, pois extrapolaria seus limites, contudo, pela forma em que o conteúdo

pDSUHVHQWDGRWHPVHDH[SHFWDWLYDGHVHGHVSHUWDUHPUHÁH[}HVFUtWLFDVUHOHYDQWHVDUHVSHLWR²SRVVLELOLWDVHSRUpPTXHRXWUDV LQIRUPDo}HVSRVVDPVHUEXVFDGDVHPOLWHUDWXUDVHVSHFLDOL]DGDVGHQWUHHODVDVTXHHQFRQWUDPVHUHIHULGDVQDVQRWDVGHURGDSpHDR ÀQDOGRWUDEDOKRHQWUHRXWUDV

Palabras­clave: Psicanálise, Direitos Humanos, Diversidade Sexual, Políticas Públicas, Educação Emancipadora.

Abstract

This article articulates the culture of Peace with the inclusion of socio­political gay subject treats discrimination as a form of violence and evolves into a scope that contextualizes the human sexual diversity in the setting of public policy in the country. It presents the culture of Emancipation as an alternative construction of a social reality less oppressive and more democratic, more open to the acceptance of human diversity, based on nonviolence and its motion for an active Emancipation with roots that are grounded in human rights. A more detailed explanation about the violence and discrimination is not the object of this work, once this would be beyond its present objectives however, it is expected that it raises a critical thinking in the reader, because of the way its content is presented. Otherwise the present text enable the search for more information in in specialized literature among them those that are mentioned in the footnotes and in the article’s references.

Keywords: Psychoanalysis, Human Rights, Sexual Diversity, Public Policy, Emancipatory Education.

Sidney Nilton de Oliveira1 Giani Apª Gaiguer2

1 Pós­Doutor em Economia da Educação (USP), Doutor em Psicologia Social (USP); Coordenador do curso de Psicologia da UFPR. Coordenador do Labo­ ratório de Estudos Freudo­marxistas da UFPR. Membro do Núcleo de Estudos em Psicologia Política da UFC. E­mail: sidney@ufpr.br. 

2  Mestra em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná ­ (UFPR); Psicóloga pela Universidade Estadual de Londrina – PR. (UEL). 

SEXUAL DIERSITY AND EMANCIPATOY EDUCATION

(2)

CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS

Em 1995, durante a Conferência Mundial de Beijing, o tema da discrimina­ ção sobre a orientação sexual foi abordado pela primeira vez pela Delegação da Suécia

HPXPIRURGDV1Do}HV8QLGDVHQWUHWDQWR

não pôde ser adotado em função de objeção

GDVGHOHJDo}HVLVOkPLFDVTXHSDUWLFLSDYDP

da Conferência.

No Brasil este tema fora retomado como parte do processo preparatório para a Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e For­

PDV&RQH[DVGH,QWROHUkQFLDFRPUHDOL]D­ ção prevista para 2001 em Durban, África do Sul. O tema seria debatido na Conferên­ cia Regional das Américas, realizada em Santiago do Chile, em 2000, como prepa­

UDWyULDSDUDD&RQIHUrQFLDGH'XUEDQ²D

sociedade civil brasileira teve uma partici­ pação ativa neste processo.

Durante a Conferência Mundial de Durban, o Brasil apresentou proposta para inclusão da orientação sexual entre as for­ mas de discriminação que agravam o racis­ mo, mas, apesar de ter sido apoiado por vá­

ULDVGHOHJDo}HVVXDSURSRVWDÀFRXIRUDGR WH[WRÀQDOGD'HFODUDomRGH3ODQRH$omR

da Conferência de Durban.

Isso, porém, não impediu que a mo­ vimentação nacional continuasse e em ou­ tubro de 2001 o governo brasileiro criou o Conselho Nacional de Combate à Discrimi­ nação (CNCD); em 2003 criou­se uma co­ missão temática permanente para receber

GHQ~QFLDV GH YLRODo}HV GH GLUHLWRV KXPD­ nos com base na orientação sexual e em novembro deste mesmo ano o CNCD criou um Grupo de Trabalho para elaboração de um programa para reverter a violência e a discriminação a Gays, Lésbicas, Travestis, Transgêneros e Bissexuais (GLTB’s) para a promoção da cidadania homossexual. En­ tre os objetivos do programa encontram­se os de prevenir e reprimir a discriminação

com base na orientação sexual, garantin­ do ao segmento GLTB’s o pleno exercício de seus direitos humanos fundamentais.

Em 2003, o Conselho Nacional de Imigração (CNI) editou Resolução Adminis­ trativa nº 05 na qual reconhece, para emis­ são de vistos, a união “estável” de casais homossexuais (Diário das Leis, 2003).

No cenário sócio­político tem­se, portanto, o reconhecimento dos direitos ci­ dadãos de pessoas em particulares formas de orientação sexual estando, este cenário, representado pelo atual Programa de Com­ bate à Violência e à Discriminação contra LGBT’s e de Promoção da Cidadania de Ho­ mossexuais, Brasil sem Homofobia.

EDUCAÇÃO  EMANCIPADORA  COMO 

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA

Pressupostos sobre uma cultura pautada em educação para Emancipação ou para não violência3 têm sido dissemi­ QDGRV SHOR JORER GHVGH R ÀQDO GR VpFXOR

XIX. Entre seus principais representantes encontram­se personalidades de referência mundialmente conhecidas como Mahatma Gandhi, Martin Luther King e Nelson Man­ dela. Além destes pode­se citar outros mais atuais como o pesquisador Xesús A. Jares que é autor de “Educação para Paz: sua teoria e sua prática” (2002) e, no Brasil, o educador e pedagogo Paulo Freire como o principal representante da disseminação dos ideais de Emancipação ativa.

Mas, do que se trata a não­violência? Historicamente este termo data do período do pré­cristianismo:

O primeiro testemunho his­ tórico da não­violência como valor educativo encontramos no antigo Oriente, onde surge na qualidade de paidéia reli­ giosa. No século VI a. C., Ma­

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avira, fundador do jainismo, relega o conceito metafísico de verdade a um segundo ter­ mo e exalta o princípio didá­ tico da ainsa (não­violência) como primeiro dever moral e o máximo valor educativo do homem. (Jares, 2002, p. 21)

A proposta do educar para uma não­ ­violência é a de que se propicie ao indi­

YtGXR GHVGH PRGLÀFDo}HV QR FDPSR GD

educação ­ uma formação que lhe assegure

UHFXUVRV SVLFROyJLFRV SDUD R ´FRQÁLWR H D

desobediência”.

&RQÁLWRSDUWHGDDSUHHQVmRGH´LQV­

tinto de luta” como característica funda­ mental à sobrevivência humana; o qual

GHYH VHU UHFRQKHFLGR H YDORUL]DGR ² H QmR

UHSULPLGR²GHPDQHLUDTXHHPHOHHPHU­

gindo naturalmente, se possibilite realizar uma gestão de seu curso, direcionando­o para a construção de uma sociedade mais justa, autônoma e solidária.

Desobediência diz respeito à capacidade de

XP LQGLYtGXR DXW{QRPR LGHQWLÀFDU UHJUDV

e fatores de injustiça e de não submeter­se a eles.

(QWHQGHVH TXH R FRQÁLWR p IXQGD­

mental para o desenvolvimento do indi­ víduo autônomo e que a desobediência à submissão da autoridade paterna, à au­ toridade do professor, constitui­se como elemento primordialmente necessário à formação do indivíduo e para o alcance de uma Cultura de Emancipação.

O legado da nãoviolência incorpo­ ra aspectos religiosos, éticos e estratégicos contrapostos ao pensamento, amplamente disseminado na sociedade e na política, de

TXHRVÀQVMXVWLÀFDPRVPHLRV3ULPDSHOR

UHFRQKHFLPHQWRGHTXHRÀPpXPUHVXOWD­

do do meio o qual integraliza causas e efeitos que se correlacionam entre si. Pela acepção

GDQmRYLROrQFLDRFOLFKrRVÀQVMXVWLÀFDPRV

meios deve ser substituído por: os meios jus­

WLÀFDPRÀPTXHSRUVXDYH]UHPHte à per­

FHSomRGHTXHRÀPpRUHVXOWDGRGRVPHLRV

No momento atual, abordar ou de­ bater temas relacionados à não­violência

VLJQLÀFD DFROKHU XP SUREOHPD FU{QLFR H

crescente que há muito vem deixando suas mesclas nocivas na saúde, não só do su­ jeito como também da sociedade como um todo: o problema da violência4.

A Organização Mundial de Saúde

206 GHÀQLX D YLROrQFLD FRPR ´8VR GD

força física ou do poder real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico,

GHÀFLrQFLDGHGHVHQYROYLPHQWRRXSULYDomR

(...) (Relatório Mundial sobre Violência e Saúde, 2002):

Natureza / Formas

Violência Física: (também denomi­ nada sevícia física, maus­tratos físicos ou abuso físico): são atos violentos, nos quais se fez uso da força física de forma intencio­ nal, não acidental, com o objetivo de ferir, lesar, provocar dor e sofrimento ou destruir a pessoa, deixando, ou não, marcas eviden­ tes no seu corpo.

Violência Sexual: é qualquer ação na qual uma pessoa, valendo­se de sua po­ sição de poder e fazendo uso de força física,

FRHUomR LQWLPLGDomR RX LQÁXrQFLD SVLFR­ lógica, com uso ou não de armas ou dro­ gas, obriga outra pessoa, de qualquer sexo, a ter, presenciar, ou participar de alguma

PDQHLUDGHLQWHUDo}HVVH[XDLVRXDXWLOL]DU

de qualquer modo a sua sexualidade, com

ÀQVGHOXFURYLQJDQoDRXRXWUDLQWHQomR

Violência Psicológica: é toda forma de re­ jeição, depreciação, discriminação, des­

UHVSHLWR FREUDQoD H[DJHUDGD SXQLo}HV

humilhantes e utilização da pessoa para

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atender às necessidades psíquicas de ou­ trem. É toda ação que coloque em risco ou cause dano à auto­estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Esse tipo de violência também pode ser chamado de violência moral, a exemplo do assédio mo­ ral. O bullying é outro exemplo de violência psicológica, que se manifesta em ambien­ tes escolares ou outros meios, como o cy­ berbullying;

Negligência/abandono: é a omissão pela qual se deixou de prover as necessida­ des e cuidados básicos para o desenvolvi­ mento físico, emocional e social da pessoa atendida/vítima. Ex.: privação de medica­ mentos; falta de cuidados necessários com a saúde; descuido com a higiene; ausên­ cia de proteção contra as inclemências do meio, como o frio e o calor; ausência de es­

WtPXORHGHFRQGLo}HVpara a freqüência à escola. O abandono é uma forma extrema de negligência.

Trabalho infantil: refere­se a qual­ quer tipo de atividade efetuada por crian­ ças e adolescentes de modo obrigatório, regular, rotineiro, remunerado ou não, que contrarie a legislação trabalhista vigente,

TXHS}HPHPULVFRRVHXSOHQRGHVHQYROYL­

mento.

Tortura: é o ato de constranger al­ guém com emprego de força, maus tratos ou grave ameaça, causando­lhe sofrimento físico ou mental para obter qualquer tipo de

LQIRUPDomRGHFODUDomRFRQÀVVmRRXYDQ­

tagem para si ou terceira pessoa; provocar ação ou omissão de natureza criminosa; ou em razão de discriminação de qualquer na­ tureza.

7UiÀFRGHSHVVRDV inclui o recru­

tamento, o transporte, a transferência, o alojamento de pessoas, recorrendo à amea­ ça, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade, ao uso da força ou outras formas de coação, ou à situação de vulne­ rabilidade, para exercer a prostituição, ou trabalho sem remuneração, escravo ou de servidão, ou para a remoção e comerciali­ zação de seus órgãos e tecidos, com em­

SUHJR RX QmR GH IRUoD ItVLFD 2 WUiÀFR GH

pessoas pode ocorrer dentro de um mesmo país, entre países fronteiriços ou entre dife­ rentes continentes.

9LROrQFLDÀQDQFHLUDHFRQ{PLFD é

o ato de violência que implica dano, perda, subtração, destruição, ou retenção de ob­ jetos, documentos pessoais, bens e valores da pessoa atendida/vítima. Consiste na ex­ ploração imprópria ou ilegal, ou no uso não

FRQVHQWLGRGHVHXVUHFXUVRVÀQDQFHLURVH

patrimoniais. Esse tipo de violência ocorre,

VREUHWXGRQRkPELWRIDPLOLDUVHQGRPDLV

freqüente contra as pessoas idosas e mu­ lheres. É também chamada de violência pa­ trimonial.”

Segundo Xesús Jares (2002), a ne­ cessidade em se buscar uma educação vol­ tada para os Direitos Humanos foi sentida de maneira mais premente após ter se per­ cebido que uma das causas que levaram a eclosão a II Guerra Mundial fora consti­ tuída pela violação dos Direitos Humanos. Essa guerra retrata a amplitude a que a violência humana pode alcançar, portanto, educar para a Emancipação constitui ação crucial para a sobrevivência harmônica dos indivíduos e população.

0XLWDV Do}HV Mi IRUDP REMHWLYDGDV

num contexto de Paz e desde 1948, quando se aprovou a Declaração Universal dos Di­

UHLWRV+XPDQRVYiULDVRXWUDVGHFODUDo}HV

foram acrescentadas sendo válido citá­las:

1. Convenção sobre Prevenção e Pu­ nição do Genocídio, 1948;

2. Convenção sobre Direitos Políti­ cos da Mulher, 1952;

3. Declaração dos Direitos da Crian­ ça, 1959;

4. Convenção Relativa à Luta Con­

WUDDV'LVFULPLQDo}HVQD(VIHUDGR(QVLQR

1960;

5. Declaração Sobre a Eliminação das Formas de Discriminação Racial, 1966;

6. 'HFODUDomR GDV QDo}HV 8QLGDV

(5)

7. Convenção Sobre Prevenção e Castigo do Crime do Apartheid, 1973;

8. Declaração Sobre a Proteção de Todas as Pessoas contra Tortura e outros Tratos ou Penas Cruéis, Desumanas, e De­ gradantes, 1975;

9. Declaração Sobre o Direito dos Povos à Paz, 1984;

10. Declaração Sobre o Direito ao Desenvolvimento, 1986;

11. Declaração do Rio Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1992.

Passados quarenta anos da Decla­ ração Universal dos Direitos Humanos, em 1993, realizou­se um congresso internacio­ nal em que, pela primeira vez, aparecem atrelados os ideais de Direitos Humanos e Democracia com conceitos de Paz e Desen­ volvimento:

Os valores democráticos são um requisito para o exercício efetivo dos direitos humanos e das li­ berdades fundamentais. É con­ veniente, portanto, dar atenção particular à educação em direitos humanos e em democracia. ­ A educação em direitos humanos e em democracia é em si um direi­ to fundamental e uma condição essencial para o pleno desenvol­ vimento da justiça social, da paz e do desenvolvimento... ...(Jares, 2002, p. 64)

De forma geral, este movimento que busca instituir a paz entre povos e indivídu­ os pelo recurso da não­violência possui dois enfoques: um em que se dão estudos sobre a própria Declaração Universal de 1948 e

RXWUDV GHFODUDo}HV LQWHUQDFLRQDLV UHODFLR­ nados a direitos políticos e civis; e outro que inclui direitos de solidariedade que diz res­ peito ao direito à Paz, ao desenvolvimento, ao respeito ao patrimônio comum da huma­ nidade e ao meio ambiente. Prosseguindo­ ­se, Jares (2002, p. 172) destaca:

Além disso, atribui­se igual valor tanto aos direitos so­

ciais e econômicos como aos civis e políticos; levam­se em

FRQWDSRVVtYHLVLQWHUSUHWDo}HV

ocidentalizantes e pretende­ ­se realizar um ensino para os direitos humanos, e não simplesmente em seu enfoque informativo (...)

(QWUH DV RUJDQL]Do}HV TXH DWXDO­

mente são seguidoras e disseminadoras da Cultura de Paz podemos citar: Unesco; Unipaz; Cultura da Paz; Cisv; Caminhos da Paz; Sou da Paz; Educa Paz; Vitae Civi­ lis; Desarme; Boa Notícia; Homospiritualis; Seicho No Ie; e BSGI.

Esta esteira de cultura de Paz en­ contra­se marcada também pela Resolução 53/25 de 10 de novembro de 1998 em que a ONU proclamou o período de 2001 a 2010 a ‘Década Internacional para uma cultura de Paz e Não­violência para as Crianças do Mundo” e pela Resolução 53/242 aprova­ da em 06 de outubro de 1999 referente à “Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz”.

As entidades supracitadas encon­

WUDPVH HQYROYLGDV FRP Do}HV GH 3D] H

apresentam­se ativas mostrando­se ex­ tremamente úteis na contemporaneidade, especialmente, pelo fato de estimularem

Do}HVFRQWUDDHOHYDomRGRVQtYHLVGHYLR­

lência a qual tem avançado de forma ver­ tiginosa por múltiplos vieses no cotidiano,

GHPDQGDQGR XUJrQFLD GH Do}HV SDUD VXD

minimização.

No “Relatório Mundial de Cultura de Paz” de 2005 encontra­se um descritivo de

Do}HVGHVHQYROYLGDVQRFRQWH[WRPXQGLDO

destacando­se, a título de interesse desse

WUDEDOKRRGD$PpULFD/DWLQDRQGHYHULÀ­

ca­se a realidade brasileira.

1R %UDVLO KRXYH TXLQ]H PLOK}HV GH

assinaturas a favor do Manifesto 2000 du­ rante o Ano Internacional da Cultura da Paz

H PXLWDV GDV RUJDQL]Do}HV EUDVLOHLUDV

(6)

O Ano pela Cultura de Paz da UNESCO teve um grande

LPSDFWR 0LOK}HV GH FLGDGmR

deram o seu apoio e foram criados fundos em muitas universidades, grupos de tra­ balho e centros de investiga­ ção para tratar o tema essen­ cial da paz e da não violência.

Os relatórios da sociedade civil do Brasil são demasiado ricos e variados para que este resumo possa fazer­lhes justiça. Uma cooperação notável por uma cultura

GDSD]HQWUHDVRUJDQL]Do}HVGDVRFLHGDGH

civil e os organismos governamentais nos

kPELWRV ORFDO XUEDQR HVWDWDO H QDFLRQDO

inclui mesmo uma iniciativa nacional de desarmamento. Por exemplo:

“ConPAZ, Culture of Peace Parliamentary Adisory Board é um organismo da Assem­ bleia Legislativa de São Pau­ lo..., o primeiro organismo deste tipo em todo o mundo, que reúne representantes de

LQVWLWXLo}HV GD VRFLHGDGH

civil e 12 deputados da As­ sembleia Estatal..., para for­ mular, supervisar e avaliar políticas parlamentares por uma Cultura da Paz baseadas nos princípios do Manifesto 2000.”(Como citado no “Rela­ tório Mundial de Cultura de Paz, 2005, p. 16).

1R kPELWR QDFLRnal, “em 2003, o

tema ‘Cultura de Paz e Não Violência’ foi incluído na agenda dos representantes mu­ nicipais de assistência sanitária através de

UHXQL}HV GR &21$6(06 TXH UHSUHVHQWD XP WRWDO GH GHOHJDo}HV PXQLFLSDLV

de assistência sanitária no Brasil”. Outros relatórios provêm das cidades de Cajamar, Aparecida, Belo Horizonte, São Carlos, Por­

to Ferreira e do estado de Espírito Santo. Não obstante, os programas intersetoriais que envolvem a sociedade civil e o governo não são fáceis, já que “as políticas e os pro­ gramas públicos se interrompem de quatro em quatro anos, quando da eleição de no­

YRV JRYHUQDQWHV SUHVLGHQWHV GH FkPDUD H

do presidente”. (Como citado no “Relatório Mundial de Cultura de Paz, 2005, p. 16)

Pode­se pressupor que pela estimu­

ODomRGHDo}HVFRPRDVMiYLVWDVDFLPDSRV­

sibilita­se um meio sócio­político favorável à cultura de atitudes voltadas ao respeito, reconhecimento e valorização das diferen­ ças, a práticas mais frequentes de solidarie­ dade para com o sujeito permitindo­se com isso que a liberdade e a democracia possam constituir­se como um potente antídoto contra os crescentes níveis de violência.

A cultura da Emancipação vem

SURSRVWD PDLV HVSHFLÀFDPHQWH QR kPEL­

WR GHVWH WUDEDOKR SDUD GHVSHUWDU UHÁH[}HV

críticas a respeito das injustiças contra o sujeito LGBT’s ­ que pertence a uma po­ pulação caracterizada como minoria5 ­ e quem sabe assim ganhar abrangência e po­

SXODULGDGHSRUDo}HVGHQmRYLROrQFLD

Muito distante de um ideal pacato a referida cultura de Emancipação é reitera­ da emFDUiWHUGLQkPLFRIXQFLRQDQGRFRPR

XPD PROD FDSD] GH SURSXOVLRQDU Do}HV

contra a opressão e contra a submissão do sujeito LGBT’s na sociedade.

Compreende­se que a violência vol­ tada em suas inúmeras nuances contra o sujeito homoafetivo, especialmente a que resulta na exclusão, produz severos danos que extrapolam a esfera da subjetividade e alcançam o convívio social e familiar, os mais comuns referem­se prejuízos quanto

DFRQVWLWXLomRGHIDPtOLDDHVWXGRVSURÀV­

sionalização e campo de trabalho, acolhi­ mento na família.

5/RFDOL]DVHDSULPHLUDIRUPDOL]DomRGRWHUPRµPLQRULDV¶³3DFWR,QWHUQDFLRQDO6REUHRV'LUHLWRV&LYLVH3ROtWLFRV´218(VVHSDFWRFRQVWLWXLRSULPHLUR

(7)

Ao problematizar­se estes elementos quer­se evidenciar que eles constituem as necessidades básicas de sobrevivência do sujeito na sociedade e que, portanto, quan­ do se evidencia a exclusão do homoafetivo aponta­se ao que fatalmente se nega à pes­ soa humana: seu direito fundamental de viver e de conviver com seus pares.

Em meio a tantos vieses de exclusão destacam­se, especialmente, as práticas educacionais opressoras que ocorrem de

IRUPDSHUYHUVDVHQGRLURQLFDPHQWHMXVWLÀ­ cadas em modelos normatizantes tradicio­ nalmente nutridos nos círculos familiares e fomentadas em meio ao convívio sócio­ ­escolar e sócio­político.

$ JUDQGH PDLRULD GDV LQVWLWXLo}HV

educacionais caracterizam­se como sendo o braço extensor que perpetua práticas de opressão em nome da boa educação, da boa conduta, da moral, da disciplina, da ci­ dadania.

Com isso, inúmeras vezes censurado em sua voz, o sujeito homoafetivo se vê for­ çado a enquadrar­se ao que lhe é imposto e

VRIUHLQWLPDPHQWHFRPRFRQÁLWRVXEMHWLYR

que advém pelo próprio anseio de sentir­se

VRFLDOPHQWHDFHLWR²IUHTXHQWHPHQWHVHYr

obrigado a viver na marginalização, pagan­ do dessa forma o alto preço da exclusão.

Pelo contexto sócio político eviden­

FLDPVHLQÀQLWDVSUiWLFDVGHRSUHVVmRTXH

dispersas no cotidiano, levam à submissão e à descaracterização da identidade do sujeito retratando, assim, a atroz ação da violência.

Pela submissão furtam­se do sujeito sua autonomia, sua liberdade de pensar e de agir, seus direitos, sua dignidade, pro­ vocam­se também o contínuo sofrimento que advém da privação de convivência so­ cial que não pode ser compartilhada aber­ tamente em espaços públicos e que gera, por conseguinte, a arbitrariedade do isola­ mento social.

Consequentemente o sujeito LGBT’s convive cotidianamente com a repressão sócio­política que recai, inclusive, sobre sua habilidade de criar ou transformar e

experimenta, concomitantemente, a opres­ são de suas possibilidades de expressão do

SHQVDPHQWRGHUHÁH[mRFUtWLFDHGHDo}HV

Sofre, contudo, pela situação marginal, o empobrecimento de seu universo como su­ jeito e como criatura social.

1HVWD HVWHLUD GH UHÁH[mR FUtWLFD VR­ bre a opressão observa­se que a mesma so­ ciedade que insiste em incutir na educação do sujeito, desde muito cedo, que o melhor a se fazer é obedecer sem questionar é a mesma que, dessa forma, alimenta em seu bojo o germe nocivo que gera a violência em

VXDV H[SUHVV}HV VRFLDLV PDLV VHYHUDV GDV

quais rotineiramente e em qualquer mo­ mento todo sujeito se vê refém ­ indepen­ dentemente de raça, credo religioso, gêne­ ro, idade, situação sócio econômica, etc.

9HULÀFDVHTXHWRGDIRUPDGHYLROrQ­

cia produz efeitos multidimensionais que repercutem além da micro esfera propa­ gando­se elementos insalubres que afetam o universo macro como um todo.

É um alto preço e de difícil quitação sendo cobrado em decorrência da vulnera­ bilidade que advém da submissão do sujei­ to, não obstante, pela rejeição de uma das principais peculiaridades do ser humano: a singularidade. Salienta­se ainda que essa referida singularidade se constitui como re­ presentante legítimo da condição humana que, por sua vez, não prescinde da diversi­ dade sexual humana.

Aceitar, acolher e respeitar a diver­

VLGDGH ² TXH LQFOXL D VLQJXODULGDGH VH[X­ al ­ representa fazer funcionar uma das

LPSRUWDQWHV HQJUHQDJHQV GD GLQkPLFD GH

Emancipação para o convívio social entre todos os sujeitos.

A cultura de Emancipação ultrapas­

VDRVKRUL]RQWHVGRFRQKHFLPHQWRÀORVyÀFR

pois com ela se faz não só o reconhecimen­ to e a valorização de diferenças mas tam­ bém se alcança o agir com o devido respei­ to quanto a peculiaridades presentes nas

LQWHUDo}HV VXMHLWRVXMHLWR VXMHLWRIDPtOLD

(8)

O exemplo mais atual vem do esta­ do do Paraná, pela Secretaria de Estado

GH (GXFDomR RQGH Do}HV TXH VmR FRQGL­ zentes com a construção de uma cultura de Paz estão sendo continuamente desen­ volvidas pela Coordenação da Educação

GDV5HODo}HVGH*rQHURH'LYHUVLGDGH6H­

[XDO &(5*'6 ² LVVR YHP D UHSUHVHQWDU XP VLJQLÀFDWLYR GLIHUHQFLDO QR kPELWR GR FRQWH[WR GH Do}HV GDV SROtWLFDV S~EOLFDV

de educação6.

Esta forma de engajamento ­ que advém da valorização dos os Direitos Hu­

PDQRVFRPRFRQKHFLPHQWRFLHQWtÀFRFRP

a ética, com a solidariedade ­ constitui um possível caminho para efetivação de atitu­

GHVFRUULTXHLUDVSRUpPGHFUXFLDOUHOHYkQ­ cia para estabelecimento de uma cultura de Paz no dia­a­dia e que podem passar a ser experimentadas em forma de auto­ nomia, de liberdade, de um melhor gozar dos direitos individuais e sociais etc. Isso dá uma expectativa de construção de uma sociedade mais justa onde o sujeito, sendo respeitado em sua singularidade, passa a

WHUFRQGLo}HVGHUHSHUFXWLUPHLRVGHFRQYL­

YrQFLDPDLVSDFtÀFRV

Uma cultura de Emancipação estra­

WHJLFDPHQWH LQÀOWUDGD YLD SROtWLFDV S~EOL­ cas de educação e saúde além de outras,

HSHODH[WHQVmRGDSHVTXLVDFLHQWtÀFDpR

que da uma melhor expectativa de corro­ são da engrenagem da violência, de curto

DORQJRSUD]RFRQVLGHUDQGRVHHVSHFLÀFD­

mente as nocivas práticas de submissão ao sujeito.

Assim, pela análise de longo prazo, tem­se a perspectiva de que a harmonia

QDV LQWHUDo}HV VRFLDLV SRVVD VHU DOFDQoD­

GDSHODUHVROXomRSDFtÀFDGRVFRQÁLWRVGH

opressão, destacando­se os que ocorrem entre: sujeito­sujeito, sujeito­família, famí­ lia­ sujeito, sujeito­sociedade, sociedade­ ­sujeito, políticas públicas­sujeito, sujeito­ ­políticas públicas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao se realizar um percurso pela cul­ tura de Paz pretendeu­se demonstrar que

DVTXHVW}HVTXHVHGHEDWHPDFHUFDGDVYi­

rias formas de opressão e violência cons­ tituem objetos de análise de importantes

UHSUHVHQWDo}HV PXQGLDLV FRP DWLYLGDGHV

voltadas para o progresso do bem estar social.

Frente a importantes iniciativas de entidades reconhecidamente legítimas na

pWLFD ² FRPR D 2UJDQL]DomR GDV 1Do}HV

Unidas (ONU) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) além das demais já citadas no

FRUSRGHVWHWUDEDOKR²QmRUHVWDPPXLWDV

dúvidas sobre a necessidade de se comba­ ter as múltiplas formas de violência a qual tem, inclusive, uma tendência de se tornar problema de saúde pública pela gravidade

HJUDXGHDFHOHUDomRTXHYHPRFRUUHQGR²

não obstante a violência multiforme que afeta severamente o sujeito LGBT’s.

Tem­se em vista que pelo contex­ to mundial de políticas públicas, as duas principais entidades de apoio que são a

2UJDQL]DomRGDV1Do}HV8QLGDV218HD

Organização Mundial de Saúde (OMS) tem

SUHFRQL]DGRDo}HVGHFXOWXUDGH3D]FRPR

forma de enfraquecimento da violência ha­ vendo, portanto, uma predisposição favo­

UiYHOSDUDDo}HVGH3D]QRFRQWH[WRQDFLR­

nal das políticas públicas.

Há a necessidade de se avançar efe­ tivamente com a cultura de Paz por meio da

SHVTXLVDFLHQWtÀFDHGDVSROtWLFDVGRSDtV $VSROtWLFDVS~EOLFDVFDUDFWHUL]DPDo}HVOH­ gítimas do estado de bem estar social e por

LVVRWHPVHXUJrQFLDGHDo}HVTXHSDUWDP

dos governos das três esferas, pois elas re­ presentam um elevado potencial de trans­ formação social.

Depreende­se ser urgente o reco­ nhecimento e garantia de acesso aos direi­ tos do sujeito homoafetivo.

(9)

Com essa abordagem à cultura de Emancipação realizada no transcorrer des­ te trabalho pretendeu­se mostrar que pres­

VXSRVWRV GH (PDQFLSDomR VmR VLJQLÀFDWL­ vamente relevantes, reais e pertinentes de

VHUHPLPSOHPHQWDGRVQRkPELWRGRFRQWH[­

to das políticas públicas. Além de favorecer a sensibilização do sujeito para o fortaleci­ mento da luta contra a injustiça social por meio da não­violência, os pressupostos de

(PDQFLSDomR GHVWDFDPVH SRU Do}HV TXH

podem ser do alcance de todos: entidades governamentais, não governamentais, so­ ciedade civil e sujeito.

Reitera­se, ainda, que os elemen­ tos deste trabalho foram apresentados com intuito de levar a compreender que os pressupostos básicos sobre a cultura de Emancipação podem ser tomados como um possível ‘norte’ para se efetivar estra­ tegicamente a integralização dH Do}HV HP prol da singularidade do sujeito, da diversi­ dade humana, destacando­se a diversidade

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com princípios fundamentados nos direitos humanos.

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HP FRQVRQkQFLD FRP RV OLPLWHV GRV GLUHL­ tos individuais e sociais. A Declaração Uni­ versal dos Direitos Humanos, fundamen­ tada na dignidade da pessoa humana, na paz entre os povos e na rHVROXomRSDFtÀFD

GRVFRQÁLWRVFRQVWLWXLUHIHUrQFLDGHRUGHP

universal para que se compreenda que as diferenças devem ser reconhecidas, respei­ tadas, valorizadas e acolhidas em todo lu­ gar para um bem­servir da justiça social e da sobrevivência humana.

Operacionalizar uma cultura de

(PDQFLSDomR VLJQLÀFD SRVLFLRQDUVH GH

forma contrária a toda forma de violência

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vida entre indivíduos, governos e socieda­ de, um pacto que prime pela vivência dos direitos humanos de maneira a assegurar a restauração de direitos que se encontram vulneráveis, enfraquecidos ou negados, um pacto que favoreça a evolução de novos di­ reitos salutares não só sujeito homoafeti­ vo, mas também ao sistema democrático e

social, ao Estado Democrático de Direito,

jODLFLGDGHGR(VWDGR²XPSDFWRTXHGHV­

favoreça, consecutivamente, ao máximo as vertentes da desigualdade e da injustiça que se sabem ser geradoras da violência.

Assim, aproxima­se um pouco mais de um terreno mais seguro em que, por pe­ quenina que seja uma ação, poderá apre­ sentar potencial para mover outras tantas e alcançar efeitos consideravelmente maio­

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vez na Cultura de Paz.

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trabalho pretendeu­se, inclusive, prestar uma contribuição pelo campo das ciências psicológicas ao fortalecimento da Cultura de Paz.

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