• Nenhum resultado encontrado

Itinerário da viagem. Índia, 8 Dias Ao seu gosto de carro Percurso pelo Triângulo Dourado

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Itinerário da viagem. Índia, 8 Dias Ao seu gosto de carro Percurso pelo Triângulo Dourado"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Índia: Percurso pelo Triângulo Dourado

Índia, 8 Dias · Ao seu gosto de carro

Percurso pelo Triângulo Dourado

O chamado Triângulo Dourado da Índia é um circuito turístico que liga Deli (no norte), a capital nacional e principal metrópole indiana, a Jaipur (no sudoeste), a capital do Rajastão, e Agra (no sudeste), a cidade do eterno Taj Mahal, uma rota que proporciona uma excelente gama das diferentes paisagens do norte do país. Assim denominado devido à forma triangular do seu percurso num mapa, o circuito estende-se por cerca de 730 km por estrada, sendo cada troço de cerca de 4 horas ao volante. E a verdade é que esta região da Índia, que foi conquistada e governada durante séculos pelos muçulmanos, apresenta inúmeras atrações que combinam

elementos autóctones com influências persas, árabes e turcas, deixando em cada recanto imagens de incrível beleza. Os grandes chamarizes desta fabulosa Rota são, sem dúvida, o inesquecível Taj Mahal, o imponente Forte Vermelho e a abandonada cidade imperial de Fatehpur Sikri, em Agra;

o Túmulo de Humayun, o Complexo de Qutb e o Forte Vermelho (não confundir com o de Agra) em Deli; e a "Cidade Rosa" (o centro antigo) e o Forte de Amber em Jaipur; todos eles incluídos no catálogo de Património da Humanidade da UNESCO. E isto é apenas a ponta do icebergue de uma viagem que lhe permite explorar, sem pressas e ao seu ritmo, o melhor do norte da Índia.

Datas de Partida_ Partidas de abril 2022 Até dezembro 2022 desde_ Lisboa, Porto

Itinerário da viagem

(2)

DIA 1 · CIDADE DE ORIGEM - DELI

Partida do voo desde a cidade de origem até Deli. Chegada e recolha do carro alugado. Bem-vindos a Deli, a buliçosa, decadente e caótica, mas também a impressionante, imensurável e inesquecível capital da Índia, habitual porta de entrada para este exótico e longínquo recanto do sul da Ásia. Para aqueles que nunca pisaram as suas ruas saturadas de cores, ruídos, odores e pessoas, Deli é uma cidade que, no início, pode parecer imponente e ominosa, sendo possível que provoque até uma certa aversão inicial ao turista ocidental. Por isso, para descobrir as suas inúmeras e variadas atrações, o melhor é armar-se de paciência, levar as coisas com calma e, sobretudo, saber muito bem o que ver e o que fazer nesta esmagadora metrópole de mais de 14 milhões de habitantes. Como se costuma dizer, abra a sua mente e desfrute com respeito, mas também sem medo, pois é realmente um lugar único que vale a pena explorar. Não se vai arrepender! Um bom ponto de partida para descobrir Deli pode ser Connaught Place, abreviado como CP, uma importante zona comercial e de restauração inaugurada em 1933, durante a época de esplendor do domínio britânico. Marcado por belos edifícios coloniais de estilo georgiano e com um oásis urbano como o Central Park, Connaught Place apresenta uma imagem mais limpa, tranquila e ordenada que o resto dos mercados da cidade. É o lugar ideal para saborear um delicioso chai sentado no relvado do parque; passear pelas suas concorridas ruas com belas arcadas de arquitetura colonial; fazer algumas compras, quer nas bancas do mercado de Janpath, onde vendem saris, carteiras bordadas e bugigangas variadas (não se esqueça de regatear, é o desporto nacional indiano!), ou nas suas lojas de marcas internacionais; degustar a condimentada gastronomia autóctone nos seus restaurantes de comida indiana; e finalizar o dia bebendo um copo em algum dos seus inúmeros e variados pubs. A melhor hora para visitar Connaught Place é ao entardecer, depois de ter visitar as suas duas grandes atrações culturais: Jantar Mantar, um observatório do século XVIII dotado de enormes instrumentos

astronómicos e, sobretudo, o pacífico templo sij chamado Gurdwara Bangla Sahib. Acodem diariamente centenas de peregrinos sijs e hindus a este recinto religioso, para além da habitual quantidade de turistas. Os primeiros vão em busca das águas curativas do seu famoso tanque refletor, onde os fiéis realizam as suas abluções pertinentes, enquanto os segundos acodem para testemunharem o espetáculo de verem centenas de pessoas afundadas por roupagens e saris de mil cores a andar de um lado para o outro neste precioso templo revestido a mármore. Decerto, os amantes da arquitetura religiosa não podem também perder o Iskcon Temple, ou Sri Sri Radha Parthasarathi Mandir, um conhecido templo vaishnava do Senhor Krishna e Radharani, situado no Hari Krishna Hill; o Laxminarayan Temple, um templo hindu dedicado principalmente a Vishnu (conhecido como Narayan quando está com a sua consorte Lakshmi), mas também a outras divindades como Shiva, Krishna e Buda, e inaugurado pelo próprio

Mahatma Gandhi em 1939, em Mandir Marg, a oeste de Connaught Place; e, evidentemente, o Lottus Temple, ou Casa

de adoração Bahá'í, um espetacular edifício em forma de flor com 27 pétalas revestidas a mármore (daí o seu nome),

terminado em 1986, na villa de Bahapur, dentro de Deli. Alojamento em Deli.

(3)

DIA 2 · DELI

Tem todo o dia de hoje para continuar a desfrutar dessa maravilhosa loucura urbana que é Deli. De seguida,

recomendamos-lhe as suas principais atrações turísticas e locais emblemáticos, apesar de não poder esquecer-se de

que existe muito mais para ver e fazer em Deli. Sobressaem, sem dúvida, os três locais que fazem parte da lista de

Património da Humanidade da UNESCO: o Túmulo de Humayun, o Complexo de Qutb e o Forte Vermelho. O Túmulo

de Humayun é um grandioso complexo funerário de requintada beleza, considerado o precursor do lendário Taj Mahal

de Agra. De facto, trata-se do primeiro túmulo-jardim erguido na característica arquitetura mogol de finais do século

XVI, um mausoléu que acolhe o túmulo do segundo imperador Humayun, outros túmulos como o de Isa Khan e "o do

barbeiro", assim como diversas mesquitas. O Complexo de Qutb alberga, por seu turno, um dos principais ícones de

Deli: o Qutab Minar, um espetacular minarete de azulejo e mármore que, com 72 metros e meio de altura, se orgulha

de ser o mais alto do mundo. A construção deste conjunto de edifícios e monumentos foi iniciada no princípio do

século XIII sob o mandato de Qutb-ud-din Aibak, o primeiro governante da chamada Dinastia Mameluca ou "dos

Escravos" e fundador do Sultanato de Deli, um dos primeiros estados muçulmanos da Índia, apesar de ter continuado

a expandir-se durante as dinastias posteriores de Khalji, Tughlaq, Sayyida e Lodi, o Império Mogol e o domínio

britânico. Para além do Qutab Minar, o complexo guarda outros ícones locais como Ala-I-Darwaza, a porta de entrada

e obra-prima da arte indo-muçulmana; a mesquita Quwwat-ul-Islam, o primeiro templo islâmico construído em Deli

após a conquista muçulmana da Índia; o Alai Minar, um minarete incompleto que pretendia superar em altura e

magnificência o Qutab Minar, encomendado por Alaudín, segundo governante da dinastia Khalji; e o pilar de ferro de

Deli, uma amostra das avançadas técnicas siderúrgicas indianas dos séculos IV e V, de 7,21 metros de altura, e cuja

composição impede que se oxide, apesar de ter estado exposto às intempéries ao longo de cerca de 1600 anos! O

último dos Patrimónios da Humanidade de Deli é o Forte Vermelho, o Lal Qila, um antigo palácio mogol que se

caracteriza pela cor distintiva dos seus muros de arenito. O complexo foi erguido em meados do século XVII por

ordem de Shah Jahan I, o construtor do Taj Mahal para, uma vez finalizado em 1648, trasladar a capital do Império

Mogol de Agra para Deli (na verdade, a cidade de Agra conta também com o seu próprio Forte Vermelho). Nos seus

49,18 hectares de superfície, demarcados graças a 6,5 quilómetros de imponentes muralhas cuja altura varia entre os

16 e os 33 metros, no complexo do Forte Vermelho irá poder visitar autênticos tesouros como a "Casa do Tambor", ou

Naqqar Khana, a porta principal de entrada; o Diwan-i-Am, um pavilhão destinado a audiências públicas que alberga

um trono profusamente decorado e inspirado no trono de Salomão; a Shah Burj, uma torre de três andares com forma

octogonal; os pavilhões femininos chamados Mumtaz Majal e Rang Majal; a "Mesquita da Pérola", ou Moti Masjid, um

templo construído em 1659 em mármore branco com três cúpulas na parte superior; e o "Jardim da Concessão da

Vida", ou Hayat Bakhsh Bagh, com os seus canais de água e o pavilhão erguido em 1842 pelo último governante da

dinastia mogol dos Timúridas, Bahadur Shah II Zafar. Do Forte Vermelho parte Chandni Chowk, uma grande avenida

que continua a ser a espinha dorsal da parte velha de Deli, desde os tempos de Shah Jahan I. De facto, orgulha-se de

ser o mercado mais antigo da capital indiana. Juntamente com as suas ruas circundantes, é um dos maiores e mais

buliçosos focos comerciais da cidade, sempre a transbordar de mercadorias e ávidos compradores. Outro mercado

importante é o da rua Main Bazaar, no bairro de Paharganj, provavelmente o mais autêntico de todos, para o bem e

para o mal, com as suas estreitas e, por vezes, sufocantes ruelas cheias de lojas, néons, hotéis, 'guest houses' e 'tuk-

tuks', os característicos táxis motorizados do Sudeste Asiático. Não hesite em subir a algum dos bares, terraços e

restaurantes que existem nos sótãos de vários edifícios do Main Bazaar, a partir dos quais irá obter umas vistas

fabulosas da cidade, enquanto degusta a gastronomia local. Outras atrações de Deli incluem Jama Masjid, a

mesquita mais importante da capital e uma das maiores da Ásia; a Porta da Índia, ou Memorial de todas as guerras

indianas, um arco monumental de 42 metros de altura situado no Caminho Real, ou Rajpath, que recorda os soldados

indianos caídos na Primeira Guerra Mundial e nas Guerras Afegãs de 1919; e o Pátio Real, ou Raj Ghat, onde uma

lousa de pedra negra marca o local onde foi incinerado Gandhi a 31 de janeiro de 1948. Alojamento em Deli.

(4)

DIA 3 · DELI - JAIPUR

Após explorar a fundo o ângulo superior do Triângulo Dourado da Índia, chega o momento de se deslocar até ao seu ponto mais ocidental, a cidade de Jaipur, localizada a cerca de 270 quilómetros a sudoeste da capital pela NH 48 (Nota: autoestrada nacional com portagem), também chamada Delhi-Jaipur Highway. São cerca de 5 horas ao volante, pelo que convém que realize, pelo menos, duas paragens no caminho, por exemplo, nas localidades de Bhiwadi e Kotputli, já que não é recomendável conduzir mais de duas horas seguidas. A capital do Rajastão, ou Rajasthan, é conhecida também como a "Cidade Rosa" por ser construída em estuque rosado para imitar o arenito e devido ao facto de, para a visita do Príncipe de Gales, em 1905, todos os edifícios do centro antigo terem sido pintados novamente de rosa-salmão, que no Rajastão equivale à cor da sorte. Desde então, esse tom também é considerado um símbolo da hospitalidade de Jaipur. E, em 2019, a antiga cidade cor-de-rosa passou a engrossar o catálogo de Património da Humanidade da UNESCO, devido à sua importância artística, histórica e cultural. Fundada em 1727 pelo marajá Jai Singh II (não em vão, Jaipur honra o seu nome), um grande aficionado da astronomia, foi uma das primeiras cidades planificadas da Índia moderna, concebida por Vidyadahr Bhattacharya. Um dos seus principais ícones é o Jantar Mantar, um notável observatório astronómico erguido em 1734 por expresso desejo do próprio Jai Singh II, que, durante o seu mandato, construiria mais 4 observatórios repartidos pelos seus domínios: os de Varanasi e Ujjain, ainda em funcionamento, o de Deli e o de Mathura, que desapareceu há algum tempo. No Jantar Mantar reúnem-se até 19 estruturas e monumentos escultóricos, cujas formas facilitavam o estudo da evolução das sombras geradas pelo sol (alguns ainda se utilizam para prever fenómenos como a chegada da Monção), bem como o maior relógio de sol de pedra do mundo, tornando-o num dos monumentos imprescindíveis em Jaipur, catalogado como Património da Humanidade pela UNESCO. Muito próximo do observatório, em pleno coração da capital do Rajastão, encontra-se o "Palácio da Cidade", ou "Palácio Real", um espetacular complexo palaciano edificado entre os anos de 1729 e 1732, também por Jai Singh II, como residência dos marajás de Jaipur. Inclui os palácios Chandra Mahal e Mubarak Mahal, autênticos paradigmas da requintada fusão da arquitetura rajput e mogol. Porém, só é possível contemplar os edifícios do exterior, exceto no caso da "Casa dos Convidados", ou Mubarak Mahal, atualmente um museu tradicional, o arsenal e a sala de audiências; e do "Palácio Privado", ou Chandra Mahal,

acessível apenas com um tour guiado. (Nota: recomenda-se reservar com antecedência). Não perca, no seu interior, o charmoso "Pátio dos Amantes", ou Printam Niwas Chowk, um local inesquecível e fotogénico ladeado por quatro portas que representam as quatro estações do ano. Um dos acrescentos mais famosos ao Palácio da Cidade é o

"Palácio dos Ventos", ou Hawa Mahal, e a sua magnífica fachada, sem dúvida um dos grandes ícones de Jaipur.

Alguns dizem que é inspirado na cauda de um pavão real, enquanto outros asseguram que lembra uma coroa. O que

é certo é que o Hawa Mahal esteve destinado ao harém, quando as suas 953 janelinhas permitiam às mulheres do

marajá observar o bulício da cidade aos seus pés sem serem vistas. O vento que circulava através delas deu nome ao

palácio. Apesar de estar vazio, recomendamos-lhe que visite o seu interior, já que as vistas, tanto do Palácio como do

Jantar Mantar por um lado, e do Siredeori Bazaar pelo outro, não o irão deixar indiferente. Para jantar, visite Chaura

Rasta e Badi Chopar, as duas ruas principais da cidade velha e não hesite em entrar em algum restaurante de

gastronomia mogol para degustar a sua famosa carne na brasa rodeado por luzes, fumos e aromas. Alojamento em

Jaipur.

(5)

DIA 4 · JAIPUR - AMBER - JAIPUR

Como no resto das pequenas e grandes cidades indianas, uma das grandes atrações de Jaipur são os seus coloridos e apinhados bazares, concentrados precisamente na "Cidade Rosa". De facto, assim que atravessar as enormes portas que dão acesso à cidade antiga amuralhada irá dar com eles, divididos comodamente em grémios por ruas e ruelas. No Chandpole Bazaar irá encontrar, sobretudo, bancas de especiarias, leguminosas e alimentação no geral; no Tripolia Bazaar a maioria das lojas vende produtos para o lar; no Johari Bazaar concentram-se as joalharias, famosas pelas suas pedras preciosas e semipreciosas; e, por último, no Bapu Bazaar poderá comprar tecidos, saris, calçado e perfumes. Não os perca! Também não pode sair da capital do Rajastão sem ter provado os célebres "lassi" de Jaipur, uma bebida tradicional e muito refrescante da Índia elaborada à base de iogurte, que pode ser salgada (condimentada com cominho, pimenta e outras especiarias) ou doce (acrescentando açúcar e frutas como banana, manga ou

papaia). Diz-se que os melhores são servidos no popular "Lassiwala", um pequeno local em MI Road, muito perto das portas da "Cidade Rosa" (é tão famoso que costuma haver uma grande fila e apenas oferecem "lassi" até à hora das refeições), apesar de haver outras bancas repartida por toda a metrópole que estão abertas o dia inteiro. Aproveite o dia de hoje para se deslocar até Amber, ou Amer, a antiga capital do Clã Kchvaha dos Rajput desde o século XI.

Localizada a apenas 15 km a nordeste de Jaipur pela Amer Road, ali se encontra outro proeminente monumento nacional na forma do Forte de Amber, que juntamente com outras 5 fortalezas do Rajastão, foi catalogado Património da Humanidade da UNESCO em 2013. Recomendamos-lhe que, a caminho do Forte de Amber, quer seja à ida ou à volta, realize uma paragem no "Palácio da Água", ou Jal Mahal, situado em pleno lago de Man Sagar. Foi construído em estilo mogol e rajput utilizando a popular pedra vermelha local até alcançar os cinco pisos, dos quais quatro ficam submersos sob a água quando o lago se enche na época das chuvas. Uma imagem fantástica que merece ser

imortalizada com a sua máquina fotográfica! Quando estiver pronto, continue para norte e, em poucos minutos, irá chegar à base da coluna em cujo cume se ergue o Forte de Amber. Uma vez ali, pode-se subir a pé num passeio de cerca de 15 minutos, num veículo todo-o-terreno ou em cima de um elefante! Um percurso no qual se podem admirar as belas vistas de Jaipur, do lago Maotha e da muralha original da cidadela. O forte pode ser visitado contratando um tour guiado ou por sua conta, apesar de, devido à extensão e inúmeras atrações do recinto, lhe recomendarmos a primeira opção. Porque o Forte de Amber alberga, entre outros muitos tesouros, a Suraj Pol, a porta de entrada para o forte; o Jaleb Chowk, um enorme pátio onde se recebiam os visitantes; o templo a Shila, manifestação da deusa Kali;

a Divan-i-Am, a Sala de Audiências pública; a Ganesh Pol, a porta do deus-elefante; a espetacular Divan-i-khas, a sala

do Conselho Real, profusamente decorada com mármore branco e mosaicos, tanto no teto quanto nas paredes; a

Shish Mahal, uma sala totalmente revestida por espelhos e vidrilhos coloridos; e o "Palácio do Prazer", ou Sukh

Mahal, com as suas luxuosas portas de marfim e madeira de sândalo e as suas paredes de mármore, sobre as quais

caíam cascatas de água. Fascinante! E, de regresso a Jaipur, porque não ver uma sessão de cinema? De facto,

referimo-nos a um filme de Bollywood, com os seus romances, vestimentas coloridas e exóticos ritmos indianos. E

não existe melhor sítio na cidade que o cinema Raj Mandir, localizado fora das muralhas do centro antigo. É uma das

salas de cinema mais famosas do país, com uma pitoresca decoração e uma atmosfera sem igual. (Nota: costuma

oferecer 4 sessões por dia, começando às 12:30 e terminando às 21:30. Veja com tempo, que costuma haver alguma

fila). Alojamento em Jaipur.

(6)

DIA 5 · JAIPUR - FATEHPUR SIKRI - AGRA

Deixamos para trás a maravilhosa região do Rajastão para penetrarmos no vizinho e não menos atraente estado do Uttar Pradesh. O primeiro destino do dia não é outro do que o fantasmagórico Fatehpur Sikri, a "Cidade da Vitória", uma antiga e faustosa capital mogol situada a cerca de 210 km para leste de Jaipur pela NH21. (Nota: autoestrada nacional com portagem). E dizemos fantasmagórica porque após ser a capital imperial do lendário Akbar durante mais de uma década, teve de ser abandonada no ano 1610 devido à falta de água, deixando para trás um

impressionante legado monumental catalogado como Património da Humanidade pela UNESCO desde 1986.

Fatehpur Sikri é, resumidamente, o sonho grandioso de um imperador como Akbar, o maior dos mogóis, uma utopia vermelha no meio do nada, que demorou mais tempo a ser construída do que esteve habitada. Trata-se de um belo exemplo de uma cidade amuralhada mogol, com amplas zonas públicas e privadas e uma magnífica arquitetura mistura dos estilos hindu e islâmico que se vê reproduzida em esplêndidos palácios, edifícios, pavilhões, pátios, vivendas, portas e túmulos. Costumam diferenciar-se duas partes, a civil e a religiosa. (Nota: para aceder à mesquita é obrigatório cobrir a cabeça, pelo que convém levar um pano). Na parte religiosa podem admirar-se a "Porta

Imperial", ou Buland Darwasa, a porta monumental mais alta do mundo, com cerca de 54 metros de altura; e a Mesquita Jama Masjid, um imenso e belo templo terminado em 1571, com elementos de design persa e indiano.

Alberga no seu interior o único edifício construído em mármore branco do complexo: o túmulo do santo sufi Salim Chistie, homem de confiança de Akbar, finalizado em 1581. Por seu lado, na parte civil sobressaem, entre outros tesouros, o Palácio de Jodh Bai, também conhecido como o Harém de Fatehpur Sikri e erguido em arenito rosa; o surpreendente Panch Mahal, ou Bādgīr, que parece um castelo de cartas; a Sala de Audiências, ou Diwan-I-Khas, o pavilhão das audiências privadas do imperador Akbar; e o Palácio da Esposa Cristã, ou Casa de Maryam, onde se destacam as pinturas do seu interior, o Birbal Bhavan. Restam apenas 35 quilómetros para alcançar a meta do dia, a mágica cidade de Agra, situada a leste no final de Fatehpur Sikri Road, famosa no mundo inteiro por albergar a joia da arte muçulmana na Índia e uma das obras-primas do património mundial: o Taj Mahal, a "Coroa dos palácios".

Fundada entre os anos de 1501 e 1504 como a nova capital de Sikandar Lodi, sultão de Deli, os mogóis ficaram com

ela em 1524, transformando-a na capital oficial do império em 1556, sob o nome de Akbarabad. A era dourada

instaurada pela mão dos herdeiros de Timur deixou na cidade inúmeras atrações para além do inesquecível Taj

Mahal, o que a transforma num dos melhores locais para viver o encanto e história da Índia. Alojamento em Agra.

(7)

DIA 6 · AGRA

O vértice inferior direito do Triângulo Dourado da Índia tem muito para oferecer além do Taj Mahal. De seguida, apresentamos-lhe as maiores atrações de Agra (Nota: pode repartir as visitas entre a tarde de ontem, dependendo da hora em que chegar à cidade, e todo o dia de hoje). A primeira coisa é usufruir de um pequeno-almoço típico de Agra, à base do picante "berahi", untado com um doce "jalebi". Descrito como "uma lágrima na bochecha do tempo", o Taj Mahal é o maior símbolo da rica história da Índia, catalogado em 1983 como Património da Humanidade pela UNESCO e designado em 2007 como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno. O Taj Mahal combina de forma fabulosa elementos de estilos arquitetónicos como o islâmico, persa, indiano e até turco, e apesar de o mausoléu coberto pela cúpula de mármore branco ser a imagem mais famosa, também inclui uma grande mesquita, uma casa de convidados e vários jardins, um conjunto amuralhado que ocupa 17 hectares. Mandado construir pelo imperador Sha Jahan I da dinastia mogol como tributo póstumo à sua esposa Mumtaz Mahal, ou "Primeira Dama do Palácio" (o seu nome era Arjumand Banu Begum), que tinha dado à luz 14 filhos, é considerado como a maior ode ao amor da história, uma obra-prima de tal beleza que se diz que Sha Jahan ordenou a amputação das mãos de

arquitetos, artesãos e operários, para que não pudessem superar, ou igualar, a incomparável glória do Taj Mahal. Vai perder este ícone mundial que é visitado por mais de 7 milhões de turistas por ano? A cerca de 2 km para noroeste do mausoléu mais famoso do planeta encontra-se outra das grandes atrações de Agra: o Forte Vermelho, também chamado Lal Qila, incluído no Património da Humanidade da UNESCO desde 1983. Este complexo palaciano amuralhado foi erguido em pedra de arenito vermelha entre os anos 1565 e 1573 por ordem de Akbar, o Grande, e ampliado pelos seus descendentes, principalmente pelo seu neto Shah Jahan, que, paradoxalmente, foi preso no Forte Vermelho pelo seu filho rebelde até à sua morte (o único pedido de Shah Jahan foi poder ver o Taj Mahal a partir da sua cela). Alberga no seu interior um impressionante conjunto de edifícios senhoriais como a porta Amar Singh, entrada principal para o complexo; o Jahangiri Mahal, ou "zenana" (edifício reservado para as mulheres) principal do forte; e o Khas Mahal, a residência real, com o seu requintado salão de mármore branco de tetos

profusamente pintados. O importante legado patrimonial de Agra inclui também, entre outras atrações, o Mausoléu de Itimad-ud-Daulah, chamado o "Pequeno Taj" ou "Baby Taj", por ser o precursor do Taj Mahal devido à sua construção em mármore em vez do tradicional arenito vermelho; o Túmulo de Akbar, obra-prima da arquitetura mogol da Índia localizado em Sikandra, subúrbio de Agra; o túmulo de Chini Ka Rauza, primeiro-ministro de Shah Jahan; os jardins Ram Bagh, os primeiros jardins mogóis da cidade; e a igreja de Akbar, um templo católico construído no século XVI pelos Jesuítas. Não perca também as buliçosas e pitorescas ruas de Agra, onde os saris de cores brilham ao sol e os animados mercados transmitem todo o exotismo e espetáculo desta zona do planeta. De facto, Agra é um local muito apreciado pelos seus mercados e oficinas de artesanato, autênticos bazares tirados das Mil e Uma Noites, onde poderá encontrar sapatos, carteiras, roupa, joias e um sem-fim de mercadorias e lembranças. Destaca-se o seu artesanato em mármore e argila, sendo que a lembrança mais habitual é, sem dúvida, uma cópia do soberbo Taj Mahal, como não poderia deixar de ser. Atreva-se a saborear o delicioso chá local nos mercados de Agra e a degustar um "chaat", uma espécie de bolacha salgada que se costuma vender em bancas de rua. Ali encontra também o

"bhalla", uma mistura de batatas cozidas que se tostam, o "paneer tikka", pedaços de requeijão cozinhados num tandoori com especiarias, e o "pani puri" ou "golguppa". Delicioso! Alojamento em Agra.

DIA 7 · AGRA - DELI

Partida por estrada até Deli, situada a cerca de 200 km para norte, pela Taj Express/Yamuna Expy. Para se organizar melhor, deve ter em conta que é um trajeto de pouco mais de 3 horas. Apresentação no aeroporto com tempo suficiente de antecedência para devolver o carro alugado e voo de regresso à cidade de origem. Noite a bordo.

DIA 8 · DELI - CIDADE DE ORIGEM

Chegada. Fim da viagem e dos nossos serviços.

A sua viagem inclui

A sua viagem inclui

Voo de ida e volta.

Estadia no hotel seleccionado em Deli.

Regime seleccionado em Deli.

(8)

Deli Jaipur Fatehpur Sikri

Agra

Estadia no hotel seleccionado em Jaipur.

Regime seleccionado em Jaipur.

Estadia no hotel seleccionado em Agra.

Regime seleccionado em Agra.

Aluguer de carro.

Seguro de viagem.

Destinos Visitados

- Lembre-se que em Índia se conduz na faixa esquerda.

- Os quartos triplos em Índia são geralmente quartos com duas camas individuais ou uma de casal, nos quais se instala uma cama extra para a terceira pessoa, com os inconvenientes que isso implica, por essa razão,

desaconselhamos o seu uso na medida do possível.

- Consulte o seu centro de vacinação internacional para saber quais as medidas de saúde preventivas recomendadas em Índia.

- Consulte a documentação necessária para entrar no país.

- As excursões e visitas sugeridas para cada dia são indicativas, podendo o turista personalizar a viagem de acordo com o seu programa, gostos e necessidades.

- O cartão de crédito é considerado uma garantia, pelo que, por vezes, o seu uso é imprescindível para se registar nos hotéis.

- Normalmente os hotéis dispõem de berços para bebés. Caso contrário, terão de dividir cama com um adulto.

- Para a recolha do automóvel de aluguer é necessário um cartão de crédito (não de débito) em nome do titular da reserva, que também deve ser o principal condutor do veículo.

Notas importantes

A sua viagem não inclui

Visto Electrónico para entrar em Índia.

Possibilidade de pagamento de portagens.

Referências

Documentos relacionados

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

Frente ao exposto, este trabalho teve por objetivo avaliar discentes da disciplina de Matemática Discreta nos conteúdos de lógica formal, teoria dos conjuntos e

a) Doenças pré-existentes ao período de viagem (vigência do seguro) e quaisquer de suas conseqüências, incluindo convalescenças e afecções em tratamentos ainda

(grifos nossos). b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é

E ele funciona como um elo entre o time e os torcedores, com calçada da fama, uma série de brincadeiras para crianças e até área para pegar autógrafos dos jogadores.. O local

3.3 o Município tem caminhão da coleta seletiva, sendo orientado a providenciar a contratação direta da associação para o recolhimento dos resíduos recicláveis,

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Além do teste de força isométrica que foi realiza- do a cada duas semanas, foram realizados testes de salto vertical (squat jump e countermovement jump), verificação da