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COORDENAÇÃO DO.CURSO DE PÕS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL

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Academic year: 2021

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(1)

J U R I S J A N K A U S K I S

A V A L I A Ç Ã O DE R E S Í D U O S F L O R E S T A I S O R I U N D O S DA E X P L O R A Ç Ã O M E C A N I Z A D A DA F L O R E S T A T R O P I C A L DENSA DE TERRA F I R M E

D i s s e r t a ç a o s u b m e t i d a a c o n s i d e r a - ção da C o m i s s ã o E x a m i n a d o r a , c o m o re quisito p a r c i a l na o b t e n ç ã o de Titjj lo de "Mestre em C i ê n c i a s - M . S c " , n o curso de P o s - G r a d u a ç ã o em E n g e n h a r i a Florestal do Setor de C i ê n c i a s Agra rias da U n i v e r s i d a d e F e d e r a l do Pa- rana.

C U R I T I B A

1983

(2)

M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O E C U L T U R A U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O P A R A N Á S E T O R D E C I Ê N C I A S A G R Á R I A S

COORDENAÇÃO DO.CURSO DE PÕS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL

P A R E C E R

Os membros da Comissão Examinadora designada pelo Colegiado do Curso de Pos-Graduação em Engenharia Flores- tal para realizar a arguição da Dissertação de Mestrado apr£

sentada pelo candidato JURIS J.ANKAUSKIS»

s

° b o título " AVALIA ÇÃO DE RESÍDUOS FLORESTAIS ORIUNDOS DA EXPLORAÇÃO MECANIZADA DA FLORESTA TROPICAL DENSA DE TERRA FIRME" para obtenção do grau de Mestre era Ciências Florestais - Curso de Pos-Gradua ção em Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrarias da Universidade-: Federal do Parana, área de concentração

M A N E J O

F L O R E S T A L,

apôs haver analisado o referido trabalho e argüido

o candidato, são de parecer pela

" A P R O V A Ç Ã O " D A

Dissertação, completando assim os requisitos necessários para receber o grau e o Diploma de Mestre em Ciências Florestais. Observação:

0 criterio de avaliação da Dissertação e defesa da mesma a par tir de novembro de 1980 ê apenas APROVADA ou NÃO APROVADA.

Curitiba, 31 de outubro de 1983.

Professor Barros, M.Sc.

Primeiro Examinador

Presidente

(3)

i

DEDICATORIA

^ Dona CIDÏNHA e meus FILHOS

(4)

ii

A G R A D E C I M E N T O S

O a u t o r d e s e j a e x p r e s s a r s e u s a g r a d e c i m e n t o s ao P r o f e s s o r Dr. S e b a s t i a o do A m a r a l M a c h a d o , p o r sua o r i e n t a ç ã o e e s t í m u l o .

Aos c o - o r i e n t a d o r e s , P r o f e s s o r D r . R o b e r t o T u Y o s h i H o s o - k s w a e Dr. S y l v i o P e l l i c o N e t o p e l o a p o i o d a d o .

Aos E n g e n h e i r o s F l o r e s t a i s H e l c i o H e r t z de O l i v e i r a e J o _ se S i n v a l V i l h e n a P a i v a p e l a c o l a b o r a ç ã o da c o l e t a do m a t e r i a l de c a m p o e p e l a a n a l i s e p r e l i m i n a r d o s d a d o s .

A Dra. C l a r a M a r t i n s P a n d o l f o e ã S U D A M , d a qual é direto ra do D e p a r t a m e n t o de R e c u r s o s N a t u r a i s p e l o i n c e n t i v o e s u p o r t e f i n c e i r o n e c e s s á r i o p a r a a c o l e t a de m a t e r i a l .

A F a c u l d a d e de C i e n c i a s A g r a r i a s do P a r á >e ao P I C D p e l a l i c e n ç a e s u p o r t e f i n a n c e i r o c o n c e d i d o s d u r a n t e o p e r í o d o de es_

t u d o na f-scola de F l o r e s t a s da U F P r .

Ao c o l e g a P a u l o L u i z C o n t e n t e de B a r r o s p e l o apoio na e l a b o r a ç a o do p r e s e n t e t r a b a l h o .

Ao c o l e g a J e f f e r s o n B u e n o M e n d e s p e l o a u x í l i o na c o m p u t a çao de d a d o s .

Ao C u r s o de P o s - G r a d u a ç ã o em E n g e n h a r i a F l o r e s t a l da U F P r , p o r p o s s i b i l i t a r a r e a l i z a ç ã o d e s t e c u r s o e do p r e s e n t e t r a b a l h o .

A m i n h a i r m a M a i j a J a n k a u s k i s p e l o apoio na r e d a ç a o .

Aos c o l e g a s do D e p a r t a m e n t o F l o r e s t a l p e l o e n c a r g o de tra b a l h o a m a i s , d u r a n t e a a u s ê n c i a do a u t o r .

Aos d e m a i s p r o f e s s o r e s , c o l e g a s e f u n c i o n á r i o s da L a c o l e tis F l o r e s t a s da U F P r que de u m a ou o u t r a f o r m a nos a j u d a r e m .

(5)

R E S U M O

iii

Foi f e i t a a c u b a g e m de r e s i d u o s f l o r e s t a i s , a p ó s a e x p l o - ração f l o r e s t a l m e c a n i z a d a de u m a á r e a de 100ha,era u m a f l o r e s t a t r o - p i c a l d e n s a de t e r r a f i r m e , n a E s t a ç ã o E x p e r i m e n t a l de S i l v i c u l t u r a T r o p i c a l de C u r ü á - U n a do C e n t r o de T e c n o l o g i a M a d e i r e i r a da S u p e r - i n t e n d ê n c i a do D e s e n v o l v i m e n t o da A m a z o n i a ( S U D A M ) , a t r a v é s de 3 t é c n i c a s d i f e r e n t e s .

A p r i m e i r a c o n s t o u da c u b a g e m de r e s í d u o s - d e 50 p a r c e l a s f i x a s de 20® x25ra e t e v e p o r o b j e t i v o a q u a n t i f i c a ç ã o de r e s í d u o s em r e l a ç a o a f a l h a s h u m a n a s e n a t u r a i s . F o i e s t i m a d o um v o l u m e do 1 4 3 , 2 m3/ h a ± 6 . 2 % .

A s e g u n d a c o n s t o u da c u b a g e m de r e s í d u o s de a r v o r e s ex- p l o r a d a s s e g u n d o c l a s s e s de DAP de b b c m , 7 b c m , 9 5 c m e 1 1 5 c m . P a r a c a -

0 IO 0

da c l a s « e foram c u b a d a s 6 a r v o r e s e e s t a b e l e c i d a s as r e l a ç õ e s m é t r i - c a s e x i s t e n t e s e n t r e o D A P , v o l u m e , n ú m e r o de p e ç a s , c o m p r i m e n t o dos r e s í d u o s e a b e r t u r a de c o p a . D o s m o d e l o s t e s t a d o s , a s f u n ç õ e s :

V s b + b . ( 1 / D A P ) 4 b ( D A P ) e

o i ¿

V r b + b . ( D A P ) + b - ( D A P )2

o i ¿

foram as q u e m e l h o r e s a j u s t e s f o r n e c e r a m , o b t e n d o - s e a t r a v é s d e s t a s 3

r e l s ç o e s u m a e s t i m a t i v a de 1 5 0 m / h a .

A t e r c e i r a c o n s t o u . d a c u b a g e m de r e s í d u o s a t r a v é s de t r a n - s e c t o s de 200m de c o m p r i m e n t o cujaf l a r g u r a c o r r e s p o n d e u ao c o m p r i - m e n t o m e d i o d a s p e ç a s de r e s í d u o s que tocam u m a c o r d a e s t e n d i d a ôo l o n g o d o s ,transectos. Com 38 a m o s t r a s f o i o b t i d o um v o l u m e de 140 m / + 1 4 . 3 % . 3

(6)

S U M M A R Y

It w a s m a d e an e v a l u a t i o n of l o g g i n g w a s t e a f t e r l o g g i n g o p e r a t i o n s in an area of 1 0 Q h a , i n a d e n s e t r o p i c a l f o r e s t of high l a n d , a t the R e s e a r c h S t a t i o n of T r o p i c a l S i l v i c u l t u r e of C u r u á - U n a , b e l o n g i n g to the Wood T e c n o l o g y C e n t e r of S U D A M ,u s i n g t h r e e d i f f e r e n t t e c h n i q u e s .

T h e f i r s t t e c h n i q u e w a s based on the e v a l u a t i o n of l o g g - ing w a s t e t h r o u g h 50 s a m p l e u n i t s (20m x 2 5 m )fa n d had as goel the q u a n t i f i c a t i o n of l o g g i n g w a s t e d u e to t e c h n i c a l o r n a t u r a l f a u t s ,

3 w h i c h gave an a v a r a g e of 1 4 3 , 2 m / h a .

T h e second o n e w a s based on t h e e v a l u a t i o n of l o g g i n g was te from i n d i v i d u a l l o g g e d t r e e s , c o n s i d e r i n g DBH c l a s s e s of 55cm, 7 5 c m , 9 5 cm and 1 1 5 c m . F o r each DEH c l a s s w e r e m e a s u r e d 6 t r e e s and a n a l i s e d the r e l a t i o n s h i p s b e t w e e n DBH,v o l u m e , n u m b e r of w a s t e u n i t s , w a s t e o f u n i t s l e n g h t s and c a n n o p y o p e n i n g . A m o n g the tes- ted m o d e l s , t h e f u n c t i o n s s

V = b + b f l / D B H ) + b _ ( D B H ) and

o l . ¿

V = b + b (DEH) + b (DBH)

o 1

c

g a v e the b e s t f i t s and the v o l u m e e s t i m a t e d by t h i s m e t h o d gave 1 5 0 m / h a . 3

The third o n e w a s based on the e v a l u a t i o n of l o g g i n g w a s te t h r o u g h t r a n s e c t s with 200m l o n g , w h o s e w i d t h was c o n s i d e r e d as t h e a v e r a g e l e n g h t s of the l o g g i n g w a s t e p e a c e s w h i c h t o u c h e d a w i r e e s t e n d e d along the t r a n s e c t . W i t h 38 t r a n s e c t s it w a s o b - t a i n e d an a v e r a g e of 1 4 0 m / h a ± 1 4 , 6 % .

(7)

X

S U M Á R I O

I N T R O D U Ç Ã O i REVI SÃO DE L I T E R A T U R A . 5

D A N O S E A P R O V E I T A M E N T O E C O N Ô M I C O 5 S I S T E M A S DE A V A L I A Ç Ã O DE R E S Í D U O S 7

M É T O D O S DE A M O S T K A G E M , 7 C U R R E L A Ç ^ O ENTRE V A R I Á V E I S 9

M A T E R I A I S E M É T O D O S 11 C O N S I D E R A Ç Õ E S P R E L I M I N A R E S 11

CUBAGEM DE R E S Í D U O S EM P A R C E L A S F I X A S 14 MÉTODO DE A M O S T R A G E M .. 14

C L A S S I F I C A Ç Ã O E A V A L I A Ç Ã O DE R E S Í D U O S 14

MEDIDA E CUBAGEM DE R E S Ï U O S 16

M A P E A M E N T O DE R E S Í D U O S 17

A N Á L I S E DE D A D O S 18 CUBAGEM DE R E S Í D U O S DE Á R V O R E S E X P L O R A D A S . . . 20

M É T O D O DE A M O S T R A G E M 21 M A P E A M E N T O , C L Á 5 S I F I C A Ç Ã 0 E C U B A G E M DE R E S Í D U 0 5 22

A N Á L I S E DE D A D O S DE Á R V O R E S E X P L O R A D A S 25 M O D Ê L O LINEAR DE A V A L I A Ç Ã O DE R E S Í D U O S 28

CONCEPÇÃO DO MODÊLO 29 M E D I Ç Ã O DE A M O S T R A S . . 31 A N Á L I S E DE A M O S T R A S 31

(8)

vi

A N Â L I 5 E E D I S C U S S Ã O DE D A D O S 32 P A R C E L A S F I X A S . . . 32

A V A L I A Ç Ã O DA S U P E R F Í C I E D O S R E S Í D U 0 5 EM P A R C E L A S F I X A S 3 4

L U B A & E M DE R E S Í D U O S DE Á R V 0 R E 5 E X P L O R A D A S 35

C O N S I D E R A Ç Õ E S G E R A I 5 35 P A R Â M E T R O S D O S V O L U M E S DAS Á R V O R E S E X P L O R A D A S 36

A J U S T E DE F U N Ç Õ E S E P A R Â M E T R O S . . 39 D I S T R I B U I Ç Ã O DOS R E S Í D U O S EM C L A S S E S D I A M E T R A I S DENTRO

DE CADA L L A S S E DE DAH 44 H E L A Ç Õ E S M É T R I C A 5 ENTRE R E S Í D U O S ; . . . 56

C O M P R I M E N T O DE P E Ç A S DE R E S Í D U O S 56 N Ú M E R O DE P E Ç A S DE R E S Í D U O S E S U A S R E L A Ç Õ E S M É T R I C A S . . 57

O U T R A S R E L A Ç Õ E S M É T R I C A S 63 M O D Ê L O L I N E A R DE A V A L I A Ç Ã O DE R E S Í D U O S . . . 67

D E S E N V O L V I M E N T O DO M O D Ê L O ; . . . 67

• T E S T E DE C O N S I S T Ê N C I A DO M O D Ê L O 71

C O N C L U S Õ E 5 74 P A R C E L A S F I X A S 74

Á R V O R E S E X P L O R A D A S . . 75 M O D Ê L O L I N E A R DE A V A L I A Ç Ã O DE R E S Í D U O S 7 7

R E C O M E N D A Ç Õ E S 79

A N E X O S 80 A N E X O IL 80

E Q U A Ç Õ E S E P A R Â M E T R O S P A R A V O L U M E S DE R E 5 Í D U 0 S EM

F U N Ç Ã O DO DAP 80 E Q U A Ç Õ E S E P A R Â M E T R O S P A R A C O M P R I M E N T O S DE R E S Í D U O S

EM F U N Ç Ã O DO D A P . . . . 84

(9)

E Q U A Ç Õ E S E P A R Â M E T R O S P A R A Á R E A S DE R E 5 f D U 0 S EM

F U N Ç Ã O DO DAP B9

A N E X O 2 91 C R O Q U I S DE Á R V 0 R E 5 E X P L 0 R A D A 5 S E G U N D O C L A S S E S D A P . . . . 91

ANEXO 3 * . 99 M O D E L O S DE F I X A S DE C A M P O P A R A L E V A N T A M E N T O DE

R E S I D U O S . . . 99 R E F E R Ê N C I A 5 B I B L I O G R Á F I C A S 1 0 2

(10)

vii i

L I S T A DE Q U A D R O S

Q u a d r o P a g i n a 1 D i s t r i b u i ç ã o d a s e s p é c i e s p o r c l a s s e de D A P . . 21

2 P a r â m e t r o s d o s r e s í d u o s em p a r c e l a s f i x a s em função de

sua o r i g e m 32 3 P a r â m e t r o s d o s v o l u m e s m é d i o s p o r c l a s s e de D A P . . . 36

4 D i s t r i b u i ç ã o r e l a t i v a de v o l u m e s p o r c l a s s e de D A P . . . 3 7 5 D i s t r i b u i ç ã o r e l a t i v a d o s v o l u m e s de r e s í d u o s e n t r e

á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s 38 6 D i s t r i b u i ç ã o r e l a t i v a d o s v o l u m e s de r e s i d u o s de f u s t e

e c o p a 39 7 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a o v o l u m e de r e s í d u o s de

á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s em f u n ç ã o do DAP 40 8 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a v o l u m e s de r e s í d u o s de á r v o -

r e s i s o l a d a s em f u n ç ã o do D A P . 42 9 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s de v o l u m e s de r e s í d u o s de á r v o r e s

t o m b a d a s em f u n ç ã o de DAP 44 10 V o l u m e s m é d i o s de r e s í d u o s p o r c l a s s e de DAP e C\J% p o r

c l a s s e de d i â m e t r o d a s p e ç a s 46 11 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a v o l u m e s de r e s í d u o s s e g u n d o

c l a s s e s d i a m é t r i c a s d e n t r o d a s c l a s s e s d e D A P . . . • 48 1 2 Numero de á r v o r e s e x p l o r a d a s p o r c l a s s e de D A P . . . 50 1 3 D i s t r i b u i ç ã o dos v o l u m e s de r e s í d u o s p o r c l a s s e d i a m e t r i c a

em 1 0 0 h a , p o r c l a s s e de D A P . . . 50

(11)

D i s t r i b u i ç ã o d o s v o l u m e s de r e s í d u o s de f u s t e p o r c l a s s e d i a m é t r i c a , e m l 0 0 h a , p o r c l a s s e de DAP .

D i s t r i b u i ç ã o d o s v o l u m e s de r e s í d u o s de c o p a p o r c l a s s e

d i a m é t r i c a , e m _ l 0 0 h atp o r c l a s s e de DAP* . .

a» 3

D i s t r i b u i ç ã o d o s v o l u m e s m / h a e $ , d o s r e s i d u o s s e g u n d o o r i g e m e p o r c l a s s e de D A P * » .

D i s t r i b u i ç ã o % d o s v o l u m e s p o r h e c t a r e e p o r c l a s s e de DAP

D i s t r i b u i ç ã o p o r c e n t u a l d o s v o l u m e s de r e s i d u o s de f u s t e e c o p a p o r c l a s s e de d i â m e t r o p o r ha

D i s t r i b u i ç ã o p o r c e n t u a l d o s v o l u m e s de r e s i d u o s p o r h e c » tare e p o r c l a s s e d i a m é t r i c a s e g u n d o sua o r i g e m

E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o g e r a l d a s p e ç a s de á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s em f u n ç ã o do D A P .

R e l a ç õ e s m é t r i c a s e n t r e c l a s s e s de D A P , n ú m e r o de p e ç a s c o m p r i m e n t o e v o l u m e . .

C o e f i c i e n t e s e p a r â m e t r o s d a s f u n ç õ e s e n t r e o n ú m e r o de p e ç a s e DAP

C o e f i c i e n t e s e p a r â m e t r o s p a r a es r e l a ç õ e s e n t r e c o m p - r i m e n t o e o n ú m e r o de p e ç a s , v o l u m e e n ú m e r o de p e ç a s e v o l u m e e c o m p r i m e n t o . . .

E s t i m a t i v a do v o l u m e t o t a l p o r l O O h a a t r a v é s de r e l a ç õ e s m é t r i c a s Vs f ( N S )

E s t i m a t i v a de v o l u m e total p o r 1 0 0 h a a t r a v é s d a s r e l a - ç õ e s m é t r i c a s V=f ( C ) . . .

(12)

X

26 Area a b e r t a p o r q u e d a de á r v o r e s 63 27 C o e f i c i e n t e s e p a r â m e t r o s d a s r e l a ç õ e s e n t r e a b e r t u r a

de copa e c l a s s e de DAP 64 28 A b e r t u t a de c o p a en 1 0 0 h a 65 29 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a a á r e a de p r o j e ç ã o v e r t i c a l

dos r e s í d u o s d a s á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s em f u n ç ã o

do DAP 66 30 E s t i m a t i v a da á r e a o c u p a d a p e l o s r e s í d u o s 67

31 D a d o s do i n v e n t á r i o p i l o t o do m o d e l o l i n e a r . . . 68 32 P a r â m e t r o s p a r a n u m e r o , c o m p r i m e n t o e c o m p r i m e n t o m e d i o

p a r a f a i x a s de 5 0 m , 1 0 0 m , 1 5 0 m e 200m de e x t e n ç ã o 69 33 I n v e n t á r i o final - n ú m e r o de p e ç a s , c o m p r i m e n t o t o t a l

e c o m p r i m e n t o m e d i o . . . 70 34 P a r â m e t r o s f i n a i s p a r a n ú m e r o de p e ç a s , c o m p r i m e n t o e

c o m p r i m e n t o m e d i o . 71 35 E s t i m a t i v a s de r e s í d u o s de f u s t e p o r h e c t a r e s e g u n d o sua

o r i g e m 74 36 E s t i m a t i v a de v o l u m e s de r e s í d u o s de c o p a , á r v o r e s tomba-,.'

das e t o t a l p o r h e c t a r e . . . 75 37 D i s t r i b u i ç ã o p o r c e n t u a l d o s v o l u m e s p o r h e c t a r e e p o r

c l a s s e de DAP * 38 D i s t r i b u i ç ã o p o r c e n t u a l d o s v o l u m e s de r e s í d u o s p o r h e c -

tare e p o r c l a s s e d i a m é t r i c a s e g u n d o sua o r i g e m 76 39 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a v o l u m e s de r e s í d u o s de f u s t e

de á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s em f u n ç ã o do D A P . . . 81

(13)

40

41

42

43

44

45

46

47

48.

49

50

51

52

53

xi

E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a v o l u m e de r e s í d u o s de c o p a de

á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s em f u n ç ã o do D A P . . . 81 E q u a ç õ e s e P a r â m e t r o s p a r a v o l u m e de r e s í d u o s t o t a l de

á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s em f u n ç ã o do DAP 81

** a» ?

E q u a ç õ e s e p a r á m e t r o s p a r a v o l u m e de r e s i d u o s de f u s t e

p a r a á r v o r e s i s o l a d a s em f u n ç ã o do D A P . . . . 82 E q u a ç õ e s e p a t a m e t r o s p a r a v o l u m e s de r e s í d u o s de c o p a

para á r v o r e s i s o l a d a s em f u n ç ã o do DAP 8 2 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a v o l u m e s de r e s í d u o s t o t a i s

de a r v o r e s i s o l a d a s em f u n ç ã o do D A P * . . . 8 2 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a v o l u m e s de r e s í d u o s de f u s t e

de á r v o r e s t o m b a d a s em f u n ç ã o do DAP 83 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a v o l u m e de r e s í d u o s de c o p a

de á r v o r e s t o m b a d a s em f u n ç ã o do DAP .... 3 3 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a v o l u m e de r e s í d u o s t o t a l de

. á r y o r e s t o m b a d a s em f u n ç ã o do DAP 83 E q u a ç õ e s e p a r a â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s de

f u s t e em f u n ç ã o do DAP 85 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s de

copa em f u n ç ã o do DAP 85 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s t o t a l

em função do D A P . . . 85 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a .comprimento t o t a l de r e s í d u -

o s de á r v o r e s i s o l a d a s em f u n ç ã o do D A P . 86 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s de

f u s t e de á r v o r e s t o m b a d a s em f u n ç ã o do DAP 86 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s de

fuste de á r v o r e s i s o l a d a s em f u n ç ã o do D A P . . . 86

(14)

xi£

E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r e c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s de

copa de á r v o r e s i s o l a d a s em f u n ç ã o do DAP 87 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s de

copa de á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s em f u n ç ã o do D A P . . . 8 7 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o t o t a l de r e s í d u o s

de á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s em f u n ç ã o do DAP 87 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s total

de á r v o r e s i s o l a d a s em f u n ç ã o do D A P . . . . 88 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a c o m p r i m e n t o de r e s í d u o s de

á r v o r e s t o m b a d a s em f u n ç ã o do D A P . . 88 E q u a ç õ e s e par a m e t r o s p a r a a p r o j e ç ã o v e r t i c a l d o s r e s í -

d u o s de á r v o r e s i s o l a d a s e t o m b a d a s (área) em f u n ç ã o do

DAP -90 E q u a ç õ e s e p a r â m e t r o s p a r a a b e r t u r a de c o p a p e l a q u e d a

de á r v o r e s em função do D A P . . . 90

(15)

xiii

L I S T A DE F I G U R A S

F i g u r a P a g i n a 1 M a p a de s i s t u a ç ã o da R e s e r v a F l o r e s t a l de C u r u á - U n a

o n d e está s i t u a d a a E s t a ç ã o de S i l v i c u l t u r a T r o p i c a l . . . . 1 2 2 M a p a da E s t a ç ã o E x p e r i m e n t a l de C u r u á - U n a , o n d e a á r e a a -

c h u r i a d a c o r r e s p o n d e ã área. de e s t u d o ; . . . 1 3 3 C r o q u i s de r e s í d u o s d a s p a r c e l a s f i x a s 20m x 2 5 m ; o s n ú -

m e r o s c o r r e s p o n d e m a c o d i g o de e s p é c i e s 15 4 M o s a i c o de r e s í d u o s d e n t r o de 1 h a . . . . 19 5 P r o j e ç ã o v e r t i c a l d o s r e s í d u o s de á r v o r e s e x p l o r a d a s . . . . 23

6 V o l u m e s de f u s t e ( F ) , c o p a ( C ) » t o t a l (T) de á r v o r e s i s o l a -

das e t o m b a d a s p o r c l a s s e de DAP 4 2 7 V o l u m e s de f u s t e ( F ) , c o p a (C) e t o t a l (T) d a s á r v o r e s i -

s o l a d a s p o r c l a s s e de D A P . . 43 8 V o l u m e s de f u s t e ( F ) , c o p a (C) e t o t a l (T) p a r a á r v o r e s

t o m b a d a s d e n t r o de c l a s s e de DAP 44 9 R e p r e s e n t a ç ã o g r á f i c a da d i s t r i b u i ç ã o dos v o l u m e s de re-

s í d u o s p o r c l a s s e d i a m e t r a l d e n t r o de c a d a c a t e g o r i a de

DAP 4 7 1 0 C o m p r i m e n t o das p e ç a s de f u s t e ( F ) , c o p a ( C ) e t o t a l (T)

em r e l a ç ã o a c l a s s e de DAP 5J 11 C o m p r i m e n t o t o t a l em r e l a ç ã o ao n ú m e r o t o t a l d a s p e ç a s . . 59

1 2 V o l u m e em f u n ç ã o de p e ç a s e c o m p r i m e n t o 61

(16)

xiv

1 3 A b e r t u r a de copa na f l o r e s t a p e l a q u e d a de á r v o r e s em

f u n ç ã o do D A P . 64 14 Área de p r o j e ç ã o v e r t i c a l d o s r e s í d u o s de f u s t e (F),de

c o p a (C) e t o t a l (T) p o r c l a s s e de DAP 66

• »

15 N o r m o g r a m a de c o n v e r s ã o de n u m r o de p e ç a s p a r a v o l u m e

p o r h e c t a r e 73 16 N o r m o g r a m a de c o n v e r s ã o de c o m p r i m e n t o de p e ç a s p a r a vo»

l u m e p o r h e c t a r e . 73

1 7 C r o q u i s de á r v o r e e x p l o r a d a de DAP 55cm (1) 92 18 C r o q u i s de á r v o r e e x p l o r a d a de DAP 55cm ( 2 ) . . . 93 19 C r o q u i s de á r v o r e e x p l o r a d a de DAP 7 5 q m (1) 94

20 C r o q u i s de á r v o r e e x p l o r a d a de DAP 75cm. (2} 95 21 C r o q u i s de á r v o r e : e x p l o r a d a de DAP 95cm 96 22 C r o q u i s de á r v o r e e x p l o r a d a de DAP 1 1 5 c m (1) 97 23 C r o q u i s d e á r v o r e e x p l o r a d a de DAP 1 1 5 c m ( 2 ) . . . 98

24 F i c h a d e c a m p o p a r a c l a s s i f i c a ç ã o de r e s í d u o s s e g u n d o

sua o r i g e m 100

M {

25 F i c h a d e c a m p o p a r a m e d i ç ã o de r e s í d u o s 101

(17)

1« INTRODUÇffO

A floresta tropical da Amazonia Brazileira até a déca- da de 1960tem sido considerada pelos seus estudiosos como um objeto de curiosidade para levantamentos botânicos com os de- vidos debates semânticos de classificação ao invés uma efeti- va e potencial fonte de renda para a região«

Foi somente a partir de 1958, com o estabelecimento do acordo internacional com a Organização das NaçÕe3 Unidas(QNU), é que um novo enfoque foi iniciado com a vinda à região das equipes técnicas da Food Agricultural Organization (FA0),en- foque este que visava, de um lado, o conhecimento quantitati vo e qualitativo das espécies madeireiras por unidade de área e região, e do outro, além do treinamento de técnicos brasi - lairos em ciência florestal,estabelecer técnicas silvicultu -

raÍ3 que permitissem conduzir a floresta em bases de rendimeri

to sustentado*

Estes estudos derara uma visão de exuberância aos recur;

sos florestais quer, quanto à qualidade de suas madeiras quer quanto ao volume por hectare,dando a impressão de ser um re - curso inexaurível.

Uma nova onda de quantificação macissa dos recursos

florestais foi realizada pelo projeto RADAM-BRASIL que, atra-

(18)

2

vés das imagens de radar e amostragens de campo,faz uma abran gente avaliação quantitativa,confirmando e ampliando a visão de exuberancia ilimitada»

Paralelamente a estas quantificações os interesses so- bre os recursos florestais &ão realizados estudos sobre espé- cies florestais mais abundantes, seu aproveitamento industrJL al 0 de mercados nacional e internacional,bem como a respeito de técnicas mecanizadas para a extração da madeira da flores-

ta»

Se de um lado, durante 20 anos a preocupação do setor florestal esteve basicamente voltado para a quantificação de seus recursos e na tentativa de um esboço de planejamento,do outro,no setor privado,ocorreu a corrida sobre a floresta que sem se preocupar com oe estudos realisados conseguiu demons - trar que a floresta não é tão exuberante e se apresenta limi- tada em seus recursos madeireiros,era particular para fins co- merciais«

Esta corrida do setor privado será ainda mais agravada e a floresta ainda mais ameaçada quando do início das atividja des industriais de dois projetos gigantescos na região(Proja- to Carajás e Albras-Alunorte)que além da necessidade de dor - mentes para a construção e manutenção da ferrovia que deverá ligar as áreas de mineração ao porto de embarque,ambos serão grandes consumidores de carvão vegetal como agente redutor na conversão de alumina e na produção de ferro gusa*

Por outro lado a crise de energia já se faz sentir na

região uma vez que todo o transporte hidroviérios a feito com

óleo combustivel o qual,num prazo de tempo muito próximo deve

rá ser substituido por fontes alternativas de energia entre

(19)

3

as quais uma delas será a lenha*

Verifica-se assim que a pressão sobre a floresta tropjL cal e cada vez maior e estudos de quantificação de madeira por unidade de área e a respeito de eficiência de equipamento na retirada da madeira da floresta,embora sejam esclarecedo - res e necessários dão um enfoque errônea sobre a floresta uma vez que se limitam a analisá-la exclusivamente em função do fuste e nao em função do volume total que é cosnpoèto pelos v£

lumes de copa6 e das árvores tombadas durante a exploração*

Associado a necessidade de uma quantificação mais a - branjente dos recursos floreètáis a também importante que,ao lado dos estudos de rendimentos de equipamentos sejam condu- zidos outros que analisem a eficiência do aproveitamento de¿

tes recursos uma vez que na literatura nacional não existem referências a este respeito*

Baseando-se nestas colocações I que o presente tràbà>- lho foi desenvolvido,em 1978, paralelamente com a equipe de exploração florestal do então PRODEPEF, na Estação Experimen- tal de Silvicultura Tropical de Curuá-Una, com o apoio finan- ceiro da SUDAM,através de convênio firmado com a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, com os seguintes objetivos!

- Avaliar quantitativamente,por unidade de área,atra- vés de parcelas fixas,os resíduos segundo sua ori- gem {fuste, copa, ar vor es ,tombad8S ;

- Avaliar quantitativamente,em parcelas fixas,os re - síduos em função de falhas naturais e falhas huma - nas}

- Fazer mapeamento de resíduos nas parcelas fixas e de

árvores isoladas;

(20)

- Avaliar quantitativement® os res id uos de arvores aba tidas segundo sua origem»árvores isoladas e tombadas resíduos de fuste,de copa e total em função do OAP»

- Avaliar abertura de copa na floresta causada pela queda das árvores exploradas;

- Avaliar a área ocupada pelos resíduos florestais;

- Estabelecer relações métricas entre peças dos resí -

duos*

(21)

5

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 DANOS E APROVEITAMENTO ECONÔMICO

HAKILLA ^ ^ e © seu trabalho discuèa a importância d©

estudos sobre o aproveitamento integral de resíduos florestais na economia escandinava e conclui que os custos de exploração dos resíduos representam o maior problema e não a tecnologia de seu processamento.

(34)

WAHLGREN

V

'examina es possibilidades de melhoria nos equipamentos de industrializaçao assim como o controle de qua lidade no sentido de aumentar a participação dos resíduos fio restais nas industrias«

MATTSON & C A R P E N T E R ^ ^ t r a b a i h a a d o com resíduos flores tais na floresta Nacional de Ottawa, ao norte de Michigan,œo£

treram que mais de 50% do peso da árvore era composto de resí^

duos e que 40$. dêste- podo ser utilizado na fabricação de ce lulose,porém devido à existência de um baixo volume por uni- dade de área,não se apresentou economicamente viável,assim co mo os danos causados dentro da floresta eram significativos.

( 26)

PIRES '»quando consultor da 3ari Florestal, estimou a biomassa existente em um hectare,na região do rio 3ari, no estado do Pará, em aproximadamente 400 ton/ha«

STEINHILB & D E Y ^ ^ e m estudos realizados em Michigan

(22)

6 para o aproveitamento de resíduos florestais em picadores, à margem de estradas, citam que obtiveram um superávit de lid 1,2/ton.Os estragos na floresta residual foram sensíveis , embora possam ser minimizados mediante o treinamento de equi pes operadoras»

KRAPFENBAUER^

i 8

^cita que a exploração mecanizada que retira árvores inteiras da floresta,retira também 60 ton/ha de biomassa que, por sua vez, corresponde a 2% da biomassa tç>

tal.Observa ainda que a retirada é considerada perigosa para o futuro desenvolvimento da floresta,em termos de rendimento sustentado«

M A L K O N E V ^ ^ m o s t r a em seu trabalho que o arraste de ájr vores inteires,durante operação de desbaste, retira tres ve- zes mais nitrogênio e fósforo que os métodos tradicionais de arraste d de toras.

J A N K A U S K I S ^ ^ m o s t r a em seu trabalho que, após a expl£

ração mecanizada da floresta tropical,da qual foram retiradas de 40 a 50 m3/ha, de madeira em toras, os danos causados à r£

generaçao natural nao chegam a afetar o futuro desenvolvimen- to da floresta, dado o elevado índice de estoque existente na área«

(9}

F0X

x

'cita que numa segunda exploraçao,apos sais meses da primeira intervenção, em uma área de 30 ares,utilizando trator de esteira, foram retirados 500 pés cúbicos/are.Após a retirada,levantamentos da regensraçao natural mostraram que os danos causados nao recomendavam um reaproveitamento«

TELISHEVSKI^

31

^mostra que a utilização nais integral

das árvores,incluindo resíduos,permite reduzir a intensidade

de exploração, sem decréscimo de produtividade. Em 1960, com

(23)

7

apenas as atividades tradicionais, 94JÉ da área foi necessária para suprir a matéria prima planejada,ao passo que,em 1974 ,

73% da área com a inclusão dos resíduos, foi suficiente.

ZIVNUSKA^

5

^conclui em 1974 que» se os preços dos pr£

dutos derivados da madeira aumentafem, os resíduos florestais

m

0

poderão se transformar numa fonte muito importante de materia prima.

(24)

McINT0SH

v

'analisa em seu trabalho que a perda de ma- deira durante a exploração está na ordem de 15% a qual poderá ser evitada através de controle de qualidade mais eficiente.

CHAPPELL & B E L T Z ^ citam que,em 110 locais de explora çao os levantamentos feitos mostraram que 25 % do volume bru- to é composto de resíduos florestais! toras,fustes,galhos e árvores deixadas por esquecimento»

(17)

KEAYS

V

'observa que, na literatura internacional ref£

rente a resíduos florestais de exploração, a utilização de to da a árvore, incluindo as raízes, tendo como base de compara- ção a exploração tradicional, aumenta a biomassa disponível em 60% para as coniferas,enquanto para as folhosas, atinge

2.2. SISTEMAS DE AVALIAÇffO DOS RESÍDUOS

2.2.1. METODO DE AMOSTRAGEM

VRIES^'^cita que o modelo de transecto fundamenta- se no estudo que tem por base a probalidade de uma linha traçada sobre uma mesa tocar uma agulha jogada sobre ela,sendo o posi^

cionamento de ambas inteiramente casualizado.

BAILEY^^descreve em seu trabalho o método de amostra-

gem por transecto,mostrando a possibilidade da determinação do

(24)

volume por unidade de area e a frequencia da distribuição do tamanho dos resíduos.

BAILEY & LEFEBURE citam que o método utilizado por êles,consiete na relaçao existente entre as freqüências dos resíduos em classes de comprimento e das classes de comprimen to com o volume por classe de diâmetro«

HARWARD 4 WARD^

1 2

^ adaptaram o método do transecto pa- ra um delineamento sistemático afim de permitir que,em áreas

** A #

de exploraçao homogéneas,seja utilizado o menor numero de uni

dades de amostra.

M A R T I N ^ ^ m o s t r a que o levantamento feito através do método transecto em floresta folhosa em Virgínia,através de 16 unidades de 4.0Q0m2,para a cubagem de res íd uos florestais a partir de 10cm de diâmetro e 1,20m de comprimento,fornece - ram um volume de 32m3/ha,com estimativas máximas e mínimas de 88m3/ha e 7m3/ha, respectivamente«

DELL & WARO^

8

^ utilizaram o método de transecto para determinar o volume e o pêso de todos os resíduos acima de 10

A M

cm de diâmetro numa operaçao de corte razo em povoamento de Pseudotsuga ep. e Tsuga sp« 0 volume estimado por hectare foi de aproximadamente 500m3/ha dos quais eram passíveis de serem aproveitados para a fabricaçao de cavacos» Os resíduos corresponderam a 323 ton/ha«

MÉNHRD & D I O N N E ^ ^ c o m p a r a n d o os métodos de linhas -

transectos e de parcelas de amostragem,concluiram que ambos

os métodos apresentaram os mesmos resultados.Porém,o método

do transecto foi três vezes mais rápida que o das parcelas

e,para a mesma precisão,oroétodo do transecto foi mais barato*

(25)

9

2.2.2. CORRELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS

B R O W N ^ e m seu trabalho usando regressão múltipla estti dou a correlação do peso de copa com as seguintes variáveis*

W= f(d,d

2

,d

3

,h,dh,d

2

h,c,dc,d

2

c,r,dr,d

2

r) e»

lnWs f(lnd,lnh,lndh,lnc,lndc,lnr,lndr) ondes d= diâmetro a altura do peito;

h= altura total da árvore c= altura da copa

r= razão da copa (c/h 100);

W= peso de copa.

0 mesmo autor cita que alguns estudos demonstraram que o diámetro de copa é uma variável que apresenta grande corre- lação com o peso de copa,tanto em coniferas como em folhosas»

Por outro lado 30HNST0NE^

6

^não obteve resultados sa - tisfatórios utilizando diâmetro de copa de Lodgepole Pine quando correlacionado com o peso de copa em estudos realiza - dosno Canadá,o mesmo acontecendo com LANDIS & H O G R E N ^

9

^ em trabalhos realizados com Engelman Spruce no Colorado»

( 32) * »

YANG • 'utilizando 200 árvores do gênero Chamaecyparis em Taiman demonstrou a possibilidade de trabalhar com ajustes de regressão,mostrando que nos processos usuais de exploração florestal o resíduo corresponde a 30$ do volume total das ár- vores»

MARTIN^

2 2

^realizando estudo preliminar com 46 árvores de carvalho, desenvolveu,através de análise multivariável,re- gressões para estimar o volume de resíduos em função do diamje tro das árvores»

SAPUN0V^

2

^apresenta método para cálculo de resíduos a

través do desenvolvimento de tabelas de dupla entrada para r¿

(26)

l o

síduos de copa, baseando-se em m'/lD0 árvores«As entradas são o OAP a a altura média de 100 árvores.

(6) ~

CLARK í TARAS 'desenvolveram equações de regressão com

35 árvores de Pinus taeda em povoamento natural com diferentes

idades no Alabama.Os resíduos,após a retirada,corresponderam

de 82^ a do peso total das árvores.

(27)

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1« CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O trabalho de campo foi executado através de convênio entre a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará e a Superintejn dência do Desenvolvimento da Amazônia,em 1978, na Estação Ex- perimental de Silvicultura Tropical de Curuá-Una do Centro de Técnologia Madeireira da Superintendência do Desenvolvimento da Amazonia(SUDAM) em Santarém, Estado do Pará (fig.l)«

^rata-se de uma área de 100 ha(fig. 2) distante de Saji tarém 110 Km, cujo acesso atual através do rio Amazonas e rio Curuá-Una, e que foi explorada pela equipe técnica do convê - nio

S U D A M / P NÜD / F C A O / I B D F / B R A - 7 6 / 0 2 7 ,

com a finalidade de rea- lizar o"estudo da viabilidade Tecnico-Econômica da exploração mecanizada era Curuá-Una

M

«

0 trabalho de cubagem foi realizado em três etapas , sendo a primeira a cubagem de resíduos em parcelas fixas 25mx 20a, cujo trabalho de campo durou três meses ;a segunda, a cu- bagem de resíduos de árvores isoladas cujo trabalho de campo durou A meses e, a terceira, a cubagem de resíduos pelo pro- cesso de transecto cuja duração foi de 7 dias«

Foi utilizada uma equipe padrão composta por um engO

(28)

Florestal e três operários, tendo sido cada etapa elaborada por pessoas diferentes.

F I G U R A 1 î M a p a de s i t u a ç ã o da R e s e r v a F l o r e s t a l da C u r u á - U n a o n d e e s t á s i t u a d a a E s t a ç ã o de S i l v i c u l t u r a T r o p i c a l

(*) Superintendencia de Desenvolvimento da Amazonia

(29)

13

FIGURA 2t Mapa da estação experimental de Curuá-Una,

onde a área achuriada corresponde à área

de estudo•

(30)

14

Q inventário executado pela equipe de exploração florej tal revelou que foram cortadas 837 árvores cujo volume poten- cial foi de 4.819m3, embora o volume real retirado em toras tjs nha sido 4.000m3. 0 diâmetro médio dos fustes foi de 80 cm e comprimento de 18 m SUDAM

3.2. CUBAGEM DE RESÍDUOS EM PARCELAS FIXAS

3.2.1. MÉTODO DE AMOSTRAGEM

Como o estudo dos res ídu 08 decorreu dos estudos sobre

0*0

regeneraçao natural, as parcelas instaladas para um projeto , serviram de base para o outro.

0 delineamento básico instalado constou de 50 parcelas inteiramente casualizadas dentro da área de lOO ha,recenteme£

te explorada.

Cada parcela tinha dimensões de 20m x 25m,orientada no sentido norte-sul, segundo a dimensão maior e,posteriormente sub-dividida em unidades menores de 5m x 5m que por sua vez foram sub-divididas em outras de Im x lm com o objetivo de fa cilitar os trabalhos de medição.(fig.3)

3.2.2. CLASSIFICAÇÃO t AVALIAÇÃO DE RESÍDUOS

Como resíduo foi considerado todo e qualquer material lenhoso que estivesse depositado no solo,decorrente,direta ou indiretamente das atividades de exploração florestal mecanize^

da,cujo diâmetro e comprimento fosse superior a lOcre e 50 cm,

respectivamente,independentemente da espécie»

(31)

J"

I.

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I

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FIGURA 3. Croquis doa resIduos das parcs1se fixas 20m x 25m os números corrsspondem a código de espécies.

15

(32)

Os resíduos assim definidos,foram classificados em três grupos básicos*

- Resíduos de copa

Foram considerados como resíduos de copa todos os ga - lhos das árvores cortadas e derrubadas pelo equipamento de ex pioração»

- Resíduos de Arvores Tombadas

Foram considerados como resíduos de árvores tombadas , todo material lenhoso oriundo da derrubada de árvores jovens por ocasião da queda das árvores comerciais cortadas durante a exploração.Normalmente esta classe de resíduo não apresenta resíduos de copa com dimensões mínimas desejadas.

- Resíduos de Fuste

Foi considerado como resíduo de fuste o material lenho so oriundo do tronco da árvore e foi agrupado em duas catego- rias

a)Resíduo defuste devido a falhas naturais;

êste resíduo e causado pelo ataque de fungos

9

graves tortuosidades» ocos , e sapope&as.

b)Resíduo de fuste devido a falhas diversas;

Abandono de toras por esquecimento;

Corte exagerado da altura do toco;

Corte exagerado para evitar o oco da ár- vore ;

Traçamento de toras mal conduzido.

3.2.3. MEDIDA E CUBAGEM DE RESÍDUOS

Para a medida dos resíduos foram usados gabaritos pre-

viamente preparados que permitiam a leitura direta das cias -

(33)

IT sas diametrais, em intervalos de 10cm,independentemente da espécie que estava sendo medida*

0 comprimento de cada peça foi medido até a precisão de 50cra com o auxilio de uma vara graduada era intervalos de 50cm.Utilizou-se a vara por ela ser mais prática na avalia - ção do comprimento do resíduo quando o mesmo está amontoado , uma vez que ela possui a necessária regidez para alcançar lu- gares de dificil passagem.

Como o intervalo das classes diametrais era bastante elevado (lQcm) a influência do fator de forma do resíduo foi desconsiderada, adotando-se,para a cubagem,o centro da clas- se diametral como referência e considerou-se todas as peças como cilíndricas. Desta forma o volume das peças individuais foi determinado por s

U= TT * d

2

* L/4 onde i V= volume (m3)

TT= 3,1418

d<= centro da classe diametral (m) L= comprimento do resíduo (m)

3.2.4. MAPEAMENTO DE RESÍDUOS

0 mapeamento de resíduos constou da elaboraçao de um croquis de suas projeções verticais numa folha especialmente preparada em escala 1:100.

Para facilitar a projeção, cada unidade de 5« x 5m foi

esquadrejada, com auxilio de varas de 5m, graduadas em inter-

valos de lm, em unidades ds Ira x lm as quais permitiram uma

excelente visão da disposição dos resíduos dentro das parce-

(34)

18 las ( fig.3)

Posteriormente as projeções individuais das parcelas foram anexadas umas às outras de forma casualizada com a fi- nalidade de fornecer uma visão conjunta da distribuição dos resíduos em um hectare. Como o tamanho das parcelas era de

2 *

500 m , a area total coberta por elas corresponderia a 2,5 ha.Assim foram sorteadas 50 parcelas, as quais, por sua vez foram separadas en dois lotes de 20 e delas fsito um mosai- co equivalente a 1 ha.

3.2.5. ANÁLISE DE DADOS

Como o processo de amostragem foi de parcelas inteira mente casualizadas, determinou-se para os resíduos os seguin tes parâmetros:

Media aritmética Desvio padrão

Coeficiente de variação Êrro de amostragem

Limites de confiança

Estes parâmetros foram determinados para os seguintes grupos de resíduos;

Resíduos de copa

Resíduos de árvores tombadas

Resíduos devidos a falhas naturais Resíduos devidos a falhas no corte de

fuste

(35)

FIGURA 4î Mosaico de resíduos dentro de 1 ha

(36)

Resíduos de toras abandonadas

Resídtíoeide fuste devidos a sapopemas Residuos de fuste devido ao oco

Resíduos totais de fuste devidos a fa - lhas diversas

Resíduos totais de fuste Resíduos totais de copas Resíduos de árvores tombadas

Resíduos totais(fuste + copa + árvores tombadas )

Inicialmente procurou-se separar os resíduos, dentro das respectivas classificações, em volumes por classes diamjs trais e por comprimento mas, abandonou-se a tentativa pelo fato do comprimento das peças medidas não corresponder ao seu comprimento total rsal, mas sim, ao comprimento que esta va dentro do limite das parcelas de 20m x 25 m.

3.3* CUBAGEM DE RESÍDUOS DE ÁRVORES EXPLORADAS

Terminada a cubagem e análise dos resíduos das parce- las casualizadas, verificaram-se limitações do sistema adotai do quanto à análise dos resíduos em função do tamanho das pje ças, bem como â impossibilidade de indicar a relaçao entre o diâmetro das árvores cortadas e o resíduo por elas fornecido.

Para superar este problema decidiu-se faser a cubagem

de forma similar à das parcelas fixas, de árvores isoladas ,

em quatro categorias diamátricasí 55cm,75cm,95cm,115cm*A se-

leção destas categorias foi decorrente do fato das equipes

de exploração terem-se utilizado destas classes para seus

(37)

estudos de planejamento e análise de dados (SUDAM3*"1) 3.3.1 MÉTODO DE AMOSTRAGEM

3.3.1.ISeleçao de Glasses Diametrais

Para cada classe diametral foram selecionadas 6 árvo- res de forma inteiramente casualizada,independentemente de espécies.

0 sorteio foi baseado nos resumos das fichas de campo utilizadas para exploração, elaboradas pela equipe de explo- ração do então PRODEPEF (EMBRAPA). Delas,as árvores foram se paradas em classes diametrais e,dentro de cada classe,foram sorteadas as 6 árvores.

3.3.1.2 Sel.Bção de Espécies

Após o sorteio verificou-se que das 24 árvores sortea das para o levantamento elas correspondiam às espécies cons- tantes no quadro 1«

QUADRO 1: Distribuição das espécies por classe de DAP.

ESPÉCIE CLASSE DIAMÉTRICA(cm) NOME CIENTÍFICO 55 75 95 115

ABIURANA 1 Paouteria quianensis Aulb.

ANGELIM PEDRA 1 Dlnizia excelsa Ducke.

CUPIUBA 3 1 2 Goupia glabra Aulb.

FAVA F.FINA 1 Piptadenia suaveolens Miq.

LORO CANELA 1 Ocotea fraqrantissima Ducke.

MAÇARANDUBA 3 3 2 1 Manilkara huberi A.Chev.

QUARUBA 1 Vochysia maxima Ducke.

(38)

22

QUARUBARANA PIQUIA

SAPUCAIA TAXI PITOMBA

1 Erisma uncinaturo Warm«

* Caryocar villosum Pars.

1 Lecytis paraensis Hub«

Schlsolobium panlculature V og TOTAL

3.3.2. MAPEAMENTO,CLASSIFICAÇÃO E CUBAGEM DE RESÍDUOS

A metodologia de avaliação doa resíduos para as árvores exploradas obedeceu,em seus traços gerais, a sistemática ado- tada nas parcelas fixas«

Uma vez localizado o pé de árvore procedia-se ao pique teamento da área de influência da árvore cortada em unidades de 5m x 5m.Como área de influência considerou-se o espaço to- mado pela árvore cortada e as demais tombadas por ocasião de sua queda e pela retirada da respectiva parte comercial pelo equipamento de extraçao.(fig. 5)

3.3.2.1. Mapeamento dos resíduos

0 objetivo do mapeamento dos resíduos foi para servir de base no entendimento da disposição dos resíduos ao solo e

para visualização do grau de aproveitamento das árvores ex - pioradas«

0 mapeamento na realidade é o croquis da projeção ver

tical dos resíduos das árvores exploradas,tendo sido elabora-

dos no total 24 croquis.(fig« 5 e Anexo 1)

(39)

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-

''';°Jllr~'-~-

-'-" '--- - --- -- - ---

I I

I

I I

: I ___ __ I-I:... __ .:::5".:.:_O::..:.:rn~_. ______ l

I I

I

23

FIGURA 5: Projeção vertival dos res{duos de árvores exploradas.

(40)

3.3.2,2. Classificação

A avaliação dos resíduos, no sistema de parcelas fixas objetivou,além de sua quantificação,demonstrar sua origam le- vando-se em conta as falhas naturais e acidentais.No caso das

árvoree exploradas procurou-se estudar a composição dos resí- duos segundo suas dimensões visando indicar alternativas de seu uso doméstico ou industrial.

Para efeito de levantamento os resíduos foram claesifi cados,dentro das respectivas classes de DAP das árvores em rjB síduos de fuste, copa e árvores tombadas«

Cm cada categoria os resíduos foram separados segundo o nome vulgar da espécie que os produziu em classes diama - trais e comprimentos sendo seus intervalos de classe 10 cm e l,0m,respectivamente. (Anexo 3 )

Por ocasião da análise os resíduos foram reclassifica dos em resíduos de árvores isoladas,tombadas e geral que re-

presenta a somatória dos resíduos das árvoree isoladas e tom badas.Dentro de cada uma destas categorias os resíduos foram subdivididos em resíduos de fuste,copa e total(fuste+copa).

3.3.2.3. Cubaqem de resíduos

A forma de cubagem utilizada foi a mesma para as par-

celas fixas sendo os volumes de resíduos avaliados por clas-

se de diâmetro dentro de cada classe de DAP.

(41)

25

3,3.3. ANÁLISE DE DADOS DAS ÁRVORES EXPLORADAS

3.3.3.1. Ajuste de funções de Volume de Resíduos

Para relacionar o volume de resíduos com o DAP fora«

selecionadas e testadas as seguintes funçõest

Função potencial logU= b

Q

+ b

i

log(DAP) Função exponencial lnV= b

0 +

b i ( D A P )

Função parabólica V= b

Q

+b

1

(DAP)+b

2

(DAP)

2

função paraboloide V= b

Q

+b

1

(l/DAP)+b

2

(DAP) Estas funções foram testadas para as seguintes rela- ções*

- Volume(ra

3

) de resíduos de fuste de árvores isoladas em função do DAP;

- Volume de resíduos de copa de árvores isoladas em fun- ção do DAP;

- Volume total de resíduos(fuste+copa) de árvores iso - ladas em função do DAPj

- Volume deresíduos de fuste de árvores tombadas em fun- ção do DAP;

- Volume de res id uos de copa de arvores tombadas em fun- ção do DAP;

- Volume de resíduos total (fuste+copa) de árvores tom- badas em função do DAP;

- Volume global de resíduos de fuste (árvores isoladas*

tombadas) em função do DAPj

- Volume global de resíduos de copa (árvores isoladas +

tombadas) em função do DAP;

(42)

- Volume global total (fuste+copa)de resíduos (árvores isolada8+tombadas ) em função do DAP,

Para cada função foram calculados o erro padrão(5 ) y

A

o erro padrão de estimativa em % (5 %)

fo coeficiente de de

y x

** 2

terminaçao (r ) e computado o valor de F, (anexo 2)

0 critério de seleção das melhores equações ajusta- das foi através da èscolha da função que ofereceu menor va - lorpara 5 ,5 maior valor para r e F-siguinificanta bem 2

yx yx

como menor tendenciosidad® entre os valores reais e os calcu lados através da análise visual dos g r á f i c o s

8

P o r outro la do os modelos logarítimicos comparados com os não logaríti micos já tiveram os seus parâmetros devidamente corrigidos pelo índice de

3»3«3.2« Distribuição dos Volumes de Resíduos em Classes de Diâmetro

Para cada classe de DAP foi determinado o volume de resíduos por classe de diâmetro,adotando-se um intervalo de classe de 10 cm^a partir do diâmetro mínimo adotado que foi de 10 cm«

Dentro de cada categoria de DAP o colume de resíduos por classe de diâmetro,foi separado em relação a sua origem em volume de fuste,de copa e total (fuste+copa)tendo sido calculado,para cada classe de diâmetro o respectivo volume médio e o C.V.^o

Posteriorm8nte,após a visualização gráfica dos volu-

mes de res id uos por classe diametral,foram testadas duas fun'

ções que poderia se ajustar âs tendências observadas:

(43)

27

Função parabólica v=b

o

+b^,3+b2d

Função semi-log logV=logb

0

+b^log(3)+b23 onde s

V*= volume (m3)

3= centro da classe dimétrica (cm)

Da mesma forma que para oe ajustes dos volumes em rela- çao ao DAP, foram calculados 5 ,5 %,r e o valor de F« , ?

yx yx

(*) A análise gráfica constou da montagem dos gráficos quecon- relacionam as variáveis,atrsvás de comparação visual entre OÄ valores reais e os estimados*

3.3.3,3. Estimativa do volume de resíduo por hectare e pog cias se de Diâmetro

A partir da distribuição dos volumes de resíduos em clas- ses diametrais, dentro de cada classe de DAP, foi feita a distri buição dos volumes por 100 ha através do produto do numero de ár vores exploradas nos 100 ha dentro de cada classe deDAP ,pelos respectivos volumes década classe diametral.

Com esta abordagem pôde-se determinar os volumes indivi- duais de resíduos de fustã, de copa e total por unidadede área

(ha) dividindo -se os resultados pel^4rea total de estudo (lOOha) bem como a estrutura da distribuição dos volumes por classe de diâmetro por hectare.

3.3«3.4* Outras Relações

Além do estabelecimento das relações entre o volume de

res íd uo em função do DAP foram também analisadas as relações

entres

(44)

28 - Comprimento total das peças dos res id uos em função do

DAP ;

- Numero de peças de resíduos em função do DAP}

- Volume de res id uos por classe deDAP em função do com- primento total das peças;

- Volume de resíduos por classe de DAP em função do nú - mero de peças;

- Comprimento total das peças de resíduos em função do número total de peças;

- área de abertura de copa em função do DAP;

- Área de projeção vertical do resíduo em função do DAP*

Para as relações entre comprimento, número de peças , área de abertura de copa,área da projeção vertical dos resíduos e o DAP foram utilizadas as mesmas funções que para as relaçõss entre o volume e DAP* Para as relações entre o comprimento,nume ro de peças em relaçao ao volume foi utilizada a função linear*

mm f

3.3.3.5. Avaliaçao do Volume de Resíduos por Hectare a Partir das Relações Métricas

Baseando-se no número de árvores que foram cortadas en cada classe de DAP na area do estudo

( S U D A M

( 3 0 )

) ,foram feitas as estimativas do colume de resíduos a partir das equações que relacionaram o volume de resíduos das árvores em função do com primento total dos resíduos e do número de~peças paa fazer un confronto entre o volume estimado através das parcelas fixas como um teste de consistência*

3*4* MODÊLO LINEAR DE AVALIAÇJTO DE RESÍDUOS

(45)

29

3 . 4 . 1 . C O N C E P Ç Ã O DO M O D E L O

Segundo a revisão de literatura,praticamente todos os autores que lidaram com a cubagem deres id uos sao unanimes em considerar o transecto como a forma mais eficiente para fazer levantamentos e estimativas.

0 transecto fundamenta-se na probabilidade de uma linha traçada aleatoriamente sobre uma mesa tocar uma agulha também lançada de forma aleatória.(l/RIES^

33

),BAILEY & LEFESURE^

2

^ , HARWARD & W A R D ^

1 2

) )

No entanto eles levam era consideração para a estimativa dos volumes, além do comprimento e do diâmetro, o ângulo entre a linha base do transecto e o resíduo para, através de rela - çoes trigonométricas, associar as pelas medidas com alguma área uma vez que os resultados finais devem ser dados por unidade de superfície, introduzindo, na metodologia tradicional de amostra^

gem, uma sensível complexidade matemática.

Por outro lado, a nèureza , dispersão e dimensões dos r ¿ síduos são totalmente distintos daqueles com os quais os auto - res revisados trabalharam, uma vez que se tratavam de florestas bastantes homogêneas, quando nao plantadas, das regiões tempere^

das, cujas características são totalmente diferentes da flore¿

ta tropical, tendo sido 03 métodos de amostragem desenvolvidos para aquelas condições e , se fossem aplicadas 33 tropicais , deveriam sofrer adaptações.

Da mesma forma, embora os autores procurassem estabe - lecer relações entre a3 características dos resíduos ( B A I L E Y ^ ^

/2\

BAILEY 4 LEFEBURE^ ') nao chegaram a analizar os residuos em

função de árvores inteiras e as respectivas categorias de cla¿

(46)

sificação am relação ao número de peças, DAP, comprimento das peças, fazendo com algumas correlaçoes passassem despercebidas e com isto seus sistemas de avaliação mais complexos*

Baseando-se nas relações métricas encontradas, particu- larmente aquelas existentes entre o número de peças e seu com- primento e, aquelas entre o comprimento das peças e o volume , pode-se levantar a hipótese de qua» se um número suficientemen^

te grande de peças individuais de resíduos forem contadas e ma_

dido os seus comprimentos as relações métricas determinadas devem prevalecer,independentemente de pertencerem ou não à mes ma árvore ou categoria de DAP*

Se esta hipótese fo^'verdadeira o problema da avaliaçao passa ser o estabelecimento de uma relação entre o número e comprimento das peças medidas core uma determinada unidade de

4 **

superficie de forma que se possa converter esta relaçao para o hectare•

Procurou-se levantar uma segunda hipótese t se um núme- ro suficientemente grande de peças individuais de resíduos fojs se contado e medido o quociente entre seus comprimentos e n ú m ^ ro tende a uma constante•

Se ambas as hipóteses forem verdadeiras então bastaria

estender uma:corda com extensão suficientemente grande de mo-

do que as relações entre o comprimento total das peças dos re-

síduos que tocassem a corda e o respectivo número, tenderiam à

condição da segunda hipótese, e nesta situaçao, esta constante

poderia ser considerada como a largura de uma faixa cuja exteri

sao e o comprimento da corda* Os volumes seriam obtidos atra-

vés das equações que correlacionam o número de peças e comprit

mentó delas com volume e a área seria o ' produto do comprimera

it o da faixa pela constante qué nada mais é que o comprimento')

(médio das peças dos y

(47)

to da faixa pela constanteque nada mais é que o comprimento médio das peças dos resíduos*

3.4.2. MEDIÇÃO DE AMOSTRAS

0 método de amostragem foi inteiramente casualizado e constou dedua8 fases.

A primeira foi uma amostragem piloto de 8 amostras e a segunda, a definitiva, costou do levantamento de 38 amostras*

Cada amostra constava de uma picada , aberta na área explorada com 200m de extençao, no centro da qual era estendida uma cor-

da e era anotado o comprimento de todas as peças de resíduos que a tocassem«

A equipe de campo era composta por um Engß Florestal e doiô operários e o tempo gasto para o levantamento das 38 amoj3 tras foi de 7 dias«

3.4.3. ANÁLISE DAS AMOSTRAS

Os parâmetros a serem determinados não envolveram cál- culos mais complexos que os tradicionais utilizados para-os de lineamentos inteiramente casualizados, considerando-se que as variáveis medidas obedeçam a distribuição normal«

Média

Desvio padrão

Coeficiente de variação

erro padrão de estimativa

Intervalo de confiança

(48)

32

.4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS

4.1. PARCELAS FIXAS

Os resíduos em cada parcela foram separados segundo a sua origem em três categorias¿s resíduosde fuste, res id uos de copa e res id uos de arvores tombadas durante a exploraçao. A categoria de resíduos de fuste foi sub-dividida em duas par - tes segundo suas causas em falhas naturais (podridão e ten - soes internas) e falhas diversas (traçamento de toras (Tra )

t

abandono de toras (Ab)

t

alturande sapopemas (Sap) e corte inadequado do êco (0c).

Para cada classe de resíduos foram calculados a média, desvio padrão, coeficiente devariação, êrro de estimativa cu- jos valores estão apresentados no quadro 02.

QUADRO 02t Parãmetroados resíduos em parcelas fixas em função de sua origem» (Tra)traçamento de'toras;(Ab)aband^

no de toras ;(Sap)corte exagerado de sapopemas;(0c) Oco de toras.

PARÍ RESÍ0U0S DE FUSTE (.»'/PARCELA) RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO

METROS OUTRAS FALHAS FALHAS FUSTE TOTAL A R U .

Tre Ab Sap 0c Total NATURAIS TOTAL COPA T0H8 . TOTAL

0 . 1,58 0,69 1,17 1,50 3,08 0,26 3,13 4,07 1 , 8 4 1,56

C.\l.% 261,5 363,2 325,0 333,3 191,3 325,0 185,2 122,2 86,0 21,8

t * 7 4 , 4 103,3 92,4 94,8 5 4 , 4 92,4 52,7 34,8 24,5 Í.2

0,61 0,19 0,36 0,45 1.61 0,03 1,69 3,33 2 , 1 4 7,1 i

% 8,5 2,7 5,0 6,3 22,5 1,1 2 2 , 6 46,5 29,9 100,0

i

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