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Aula 7. Sistemas de Equações não-lineares

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Academic year: 2022

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(1)

CÁLCULO NUMÉRICO

(2)

Aula 7

Sistemas de Equações não-Lineares

(3)

SISTEMAS

NÃO-LINEARES

(4)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 4/26

SISTEMA NÃO LINEAR

Vamos considerar o problema de resolver um sistema de equações não-lineares:

onde cada f

i

, i = 1, 2,..., n é uma função real de n variáveis

reais.

(5)

EXEMPLOS

Exemplo 1:

f 1 ( x 1 , x 2 ) = x 1 2 + x 2 2 - 2 = 0

f 2 ( x 1 , x 2 ) = x 1 2 - x 2 2

9 - 1 = 0 ì

í ï

î ï

(6)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 6/26

Este sistema admite 4 soluções, que são os pontos onde as

curvas se interceptam:

(7)

EXEMPLOS

Exemplo 2:

f 1 ( x 1 , x 2 ) = x 1 2 - x 2 - 0, 2 = 0

f 2 ( x 1 , x 2 ) = x 1 2 - x 2 + 1 = 0

ì í

ï

îï

(8)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 8/26

Este sistema não tem solução, ou seja, não existem pontos

onde as curvas se interceptam:

(9)

Vamos usar a seguinte notação:

Cada função f

i

(x) é uma função não linear em x.

(10)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 10/26

Vetor gradiente

O vetor das derivadas parciais da função f

i

(x

1

,x

2

,...,x

n

) é denominado de f

i

(x) e será denotado por:

       

 

 

 

n i i

i

i

x

x f

x x f

x x x f

f

2 1

(11)

Matriz Jacobiana

A matriz das derivadas parciais de F(x) é chamada e será denotada por:

 

 

 

 

     

     

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

n n n

n

n n

n

x x f

x x f

x x f

x x f

x x f

x x f

x x f

x x f

x x f

x f

x f

x f

x J

2 1

2

2 2

1 2

1

2 1

1 1

2 1

(12)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 12/26

Exemplo 3

Para o sistema de equações não lineares abaixo, obtenha a matriz Jacobiana:



 

0 3

0 1

3

3 2 2

2 1

2 2 1

3 1

x x

x

x x

x

(13)

MÉTODO DE

NEWTON

(14)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 14/26

MÉTODO DE NEWTON

O método mais amplamente estudado e conhecido para resolver sistemas de equações não lineares é o

.

Para uma única equação não-linear, vimos que, pelo Método de Newton-Raphson, tínhamos:

Ampliando para um sistema de equações não lineares:

f x ( )

k

+ f' x ( )

k

( x

k+1

- x

k

) = 0

(15)

MÉTODO DE NEWTON

Logo, para F (x), teremos:

ou ainda:

F x ( ) ( ) k + J x ( ) ( ) k ( x ( ) k + 1 - x ( ) k ) = 0

J x ( ) ( ) k ( x ( ) k + 1 - x ( ) k ) = - F x ( ) ( ) k

(16)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 16/26

MÉTODO DE NEWTON

Se denotarmos (x

(k+1)

– x

(k)

) por s

(k)

, temos que:

onde s é a solução do sistema linear:

k    k   k

s x

x 1  

  x   k s   k F   x   k

J  

(17)

MÉTODO DE NEWTON

Portanto, uma iteração de Newton requer basicamente:

A avaliação da matriz Jacobiana em x(k);

A resolução do sistema linear:

e por esses motivos, cada iteração é considerada computacionalmente cara.

  x   k s   k F   x   k

J  

(18)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 18/26

CRITÉRIO DE PARADA

Um critério de parada consiste em verificar se todas as componentes de F (x

(k)

) têm módulo pequeno.

Como F (x

(k)

) é um vetor do R

n

, verificamos se a norma vetorial do máximo de F(x

(k)

) é menor que o erro:

Outro critério é verificar se:

  x   k M s

F

   

M s k

k x

x 1

(19)

CRITÉRIO DE PARADA

A norma vetorial do máximo de x

(k+1)

– x

(k)

é denotada por:

E definida como:

       

k

i k

n i M i

k

k

x x x

x  

 1

, , 1

1

max

   

M k

k x

x 1

(20)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 20/26

Para se detectar a divergência e interromper o processo de cálculos, podemos estabelecer um número máximo de iterações, ou ainda, interromper se, para algum k, a norma do máximo de F (x

(k)

) for maior que uma tolerância, por exemplo:

Sob condições adequadas, a sequência gerada pelo Método de Newton tem convergência quadrática.

  x   k M 10 20

F

(21)

Exemplo 4

Aplicar o Método de Newton à resolução do sistema não linear F(x) = 0, onde F(x) é dada por:

As soluções são: e

Use: e

F x ( ) = x

1

+ x

2

- 3

x

12

+ x

22

- 9 æ

è ç ö

ø ÷

e = 10

-4

x

*

= 3 0 é ë ê ù

û ú x

**

= 0 3 é ë ê ù

û ú

x

0

= 1 5 é ë ê ù

û ú

(22)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 22/26

MÉTODO

DE NEWTON

MODIFICADO

(23)

MÉTODO DE NEWTON MODIFICADO

Para diminuir o custo computacional, podemos modificar o Método de Newton, fazendo com que a cada iteração k, a matriz J(x

(0)

) seja utilizada, ao invés de J(x

(k)

) .

Assim, a partir de uma aproximação inicial x

(0)

, teremos a solução do sistema linear:

e a matriz Jacobiana é avaliada apenas uma vez, para todo k.

  x   s   k F   x   k

J 0  

(24)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 24/26

MÉTODO DE NEWTON MODIFICADO

Se usarmos fatoração LU para resolver o sistema linear, calcularemos apenas uma vez os fatores L e U e, a partir da segunda iteração, será necessário resolver apenas os sistemas triangulares.

Perde-se a propriedade de taxa

quadrática de convergência e em lugar consegue-se apenas

taxa linear.

(25)

Exemplo 5

Resolva o sistema do Exemplo 4 usando o Método de Newton Modificado.

Use: e

F x ( ) = x

1

+ x

2

- 3

x

12

+ x

22

- 9 æ

è ç ö

ø ÷

e = 10

-4

 

 

 5

1

x

0

(26)

Aula 7 – Sistemas de Equações não-Lineares

Cálculo Numérico 26/26

Exemplo 5

k=1:

k=2:

x

1

= - 0, 625 3, 625 é

ë ê ù

û ú

x

2

= - 0 , 05859 3 , 05859 é

ë ê ù

û ú

(27)

Referências

BURDEN, Richard L.; FAIRES, J. Douglas. Análise numérica.

São Paulo, SP: Cengage Learning, 2008. xiii, 721 p. ISBN 8522106010.

RUGGIERO, Marcia A. Gomes; LOPES, Vera Lucia da Rocha.

Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo, SP: Makron, c1997. xvi, 406 p. ISBN 8534602042.

CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P. Métodos numéricos para engenharia. 5. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 809 p.

ISBN 978-85-86804-87-8.

Referências

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