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Aula 06 CONTRATO DE EMPREITADA

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Academic year: 2022

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Curso/Disciplina: Contratos em Espécie

Aula: Contrato de Empreitada e Contrato de Depósito.

Professor (a): Rafael da Mota Mendonça Monitor (a): Lívia Cardoso Leite

Aula 06

CONTRATO DE EMPREITADA

Qual a diferença entre um contrato de empreitada e um contrato de prestação de serviços?

A diferença está no objeto. Não confundir empreitada com prestação de serviços. O objeto de uma prestação de serviços é uma obrigação de fazer. O objeto da empreitada é outro.

1. Conceito de Empreitada

A empreitada é o contrato pelo qual uma das partes (o empreiteiro) se obriga, sem subordinação e habitualidade, mediante remuneração, a entregar à outra uma coisa pronta, um resultado final, algo pronto, uma obra pronta.

Pode ser qualquer tipo de obra, tanto aquela com pedreiro e chefe de obra, quanto uma obra artística, intelectual etc. É um contrato em que o seu objeto não é uma obrigação de fazer, mas sim um resultado final. Não há subordinação. Não há habitualidade. Há remuneração. Objetiva o resultado final, a obra pronta. Qualquer tipo de obra.

Há autores que celebram com editoras contratos de empreitada para a entrega de determinados livros. Pode ser contratado um empreiteiro para a construção de um 2º andar de uma casa.

O objeto é o resultado final. Não interessa se o livro será escrito na véspera do dia da entrega, desde que esteja pronto no dia.

O que se contrata em uma empreitada não é um fazer, mas sim um resultado final, uma obra pronta.

Não há, na empreitada, nenhuma equivalência com o contrato de trabalho. O contrato de trabalho também é um contrato que tem como objeto uma obrigação de fazer. Tanto que contrato de trabalho e contrato de prestação de serviços se aproximam muito, pois têm o mesmo objeto. Ambos têm como objeto uma obrigação de fazer. Só que os requisitos são outros.

Quais são os requisitos?

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O contrato de trabalho tem subordinação, habitualidade, onerosidade, pessoalidade, e o prestador tem de ser uma pessoa física. A prestação de serviços não. O único requisito que se estende ao contrato de prestação de serviços é a onerosidade. Mas o objeto deles é o mesmo.

Empreitada se difere do contrato de prestação de serviços e do contrato de trabalho por ter um outro objeto.

2. Espécies de Empreitada

- Empreitada de MÃO DE OBRA – o empreiteiro disponibiliza para o dono da obra apenas mão de obra. O material é disponibilizado pelo dono da obra. O empreiteiro só entra com o pessoal para a realização da obra;

- Empreitada de MÃO DE OBRA E MATERIAL – o empreiteiro disponibiliza não só a mão de obra como também o material.

Essa diferença é importante para questões que envolvam responsabilidade civil. Se os vícios da obra são provenientes da péssima qualidade dos materiais utilizados, é comum que se tenha primeiro que verificar quem disponibilizou o material para que se saiba se o dono da obra poderá ou não responsabilizar o empreiteiro.

CC, art. 610 - O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele e os materiais.

§ 1º A obrigação de fornecer os materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

§ 2º O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de fiscalizar- lhe a execução.

O art. fala das 2 espécies de empreitada. A regra é que a empreitada seja apenas de mão de obra.

3. Remuneração da Empreitada

A empreitada é o contrato pelo qual umas das partes, o empreiteiro, sem subordinação e habitualidade, mediante uma remuneração, se obriga a entregar à outra, o dono da obra, uma obra pronta.

A remuneração é elemento indispensável do contrato de empreitada.

O legislador fez questão de dizer que a remuneração no contrato de empreitada pode se dar de 2 formas:

- Empreitada a PREÇO GLOBAL – as partes fecham o preço no momento da celebração do contrato independentemente de o empreiteiro ter de disponibilizar material e mão de obra ou só mão de obra;

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- Empreitada a PREÇO PROPORCIONAL – o empreiteiro vai repassando para o dono da obra, durante a execução do contrato, o valor dos gastos na sua realização, inserindo o seu lucro. Durante a execução da obra os gastos vão sendo apresentados e o dono da obra vai remunerando o empreiteiro.

Questão clássica de prova: a Teoria da Imprevisão pode ser utilizada na empreitada a preço global?

Se a empreitada é a preço global, as partes fecharam o preço. Se para a realização da obra havia algum risco de mudança de preços de materiais ou da própria mão de obra, se havia risco de encarecimento, por que não foi feita a empreitada a preço proporcional? O Superior Tribunal de Justiça já se pronunciou sobre isso em vários momentos, afirmando que é possível sim. É possível que se aplique a Teoria da Imprevisão na empreitada, mesmo que ela seja a preço global, a preço fechado, a preço certo.

4. Contrato de Projeto

O contrato de projeto está no art. 610, §2º, do CC:

§ 2º O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de fiscalizar- lhe a execução.

O que o legislador quis dizer? O contrato de projeto não é um contrato de promessa de empreitada.

Toda modalidade de promessa é espécie do gênero contrato preliminar. Contrato preliminar está nos arts. 462 a 466, do CC. É o contrato em que uma ou ambas as partes se obriga a celebrar um contrato futuro. O objeto do contrato preliminar é uma obrigação de fazer, a celebração de um contrato definitivo.

É possível a realização de um contrato preliminar, ou seja, de uma promessa, de qualquer espécie contratual. Pode ser feita promessa de compra e venda, promessa de doação, promessa de prestação de serviços, promessa de locação, promessa de empreitada etc.

Se é feita uma promessa de empreitada, as partes estão obrigadas a celebrar o contrato definitivo de empreitada mais a frente. Mas o contrato de projeto não é um contrato de promessa de empreitada. Uma coisa é o contrato de projeto, e outra é o contrato de promessa de empreitada.

Se é contratado um empreiteiro para a apresentação do projeto de uma obra, é pago o projeto e não há obrigação de execução do mesmo com ele. Isso já foi perguntado diversas vezes em provas.

5. Responsabilidade Civil no Contrato de Empreitada Responsabilidade civil na execução das obras.

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Responsabilidade civil extracontratual

Se refere aos danos que o empreiteiro e o dono da obra podem causar a terceiros durante a execução do contrato.

Imaginemos uma empreitada de um prédio, de um edifício. O dono da obra contrata uma empreiteira para a construção de um prédio de 10 andares. Alguns danos podem ser causados a terceiros.

Há alguns aspectos a serem observados:

1º - O terceiro pode ser um vizinho. Aplicam-se as regras dos direitos de vizinhança, constantes dos arts. 1277 e seguintes do CC.

Ex: a obra está fazendo muito barulho, está atrapalhando a coletividade, esta caindo reboco em cima dos carros dos vizinhos que ficam estacionados etc.

Se são terceiros vizinhos, há regras próprias.

2º - Terceiro não vizinho. Há algumas possibilidades:

a) Ex: responsabilidade por conta de uma marquise que caiu, de alguma parte que se desprendeu do prédio, de algum objeto que foi lançado em local indevido. Nesses casos podemos trabalhar com a ideia de RESPONSABILIDADE CIVIL POR FATO DA COISA. CC, arts. 937 e 938.

Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.

Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

b) Se a relação do empreiteiro com o dono da obra se inserir em uma atividade de incorporação imobiliária, há um fim econômico claro. O dono da obra contrata o empreiteiro para edificar e enquanto ele está edificando, unidades habitacionais estão sendo vendidas no mercado. O terceiro não vizinho é CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO. CDC, arts. 14 e 17.

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

c) Se não for nenhuma das 2 situações, há a RESPONSABILIDADE CIVIL COMUM, do art. 927 e seu parágrafo único, do CC.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

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Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

Em todas as hipóteses de danos a não vizinhos a responsabilidade é OBJETIVA, em razão da TEORIA DO RISCO CRIADO. A empreitada é, por si só, uma atividade de risco, que gera riscos para terceiros. O art. 927, parágrafo único, garante responsabilidade objetiva nas hipóteses em que há lei assim determinando ou nas hipóteses em que a atividade regularmente desenvolvida pelo autor do dano for uma atividade que, por si só, gera risco. Teoria do Risco Criado.

Como é a responsabilidade do empreiteiro e do dono da obra perante terceiros, vizinhos ou não vizinhos? O terceiro deve responsabilizar só ao empreiteiro, que é quem está executando a obra, só ao dono da obra, que é quem paga por ela, ou a ambos?

Há controvérsias doutrinárias. A orientação doutrinária majoritária, também acolhida na maioria das vezes nos tribunais, defende a responsabilidade SOLIDÁRIA de empreiteiro e dono da obra.

Empreiteiro e dono da obra respondem solidariamente pelos danos causados a terceiros.

A solidariedade não se presume. De onde ela vem então? Do contrato de empreitada. Com relação a danos causados a terceiros, empreiteiro e dono da obra respondem solidariamente. A solidariedade é pautada no próprio contrato de empreitada.

Responsabilidade civil contratual

A responsabilidade do dono da obra para com o empreiteiro é simples. O empreiteiro executa a obra e o dono da obra realiza o pagamento. Se ele não realiza, há possibilidade de cobrança.

Vícios da obra: possibilidade de o dono da obra demandar em face do empreiteiro. Entra em cena o capítulo de empreitada do CC.

Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.

Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito.

O art. trata da responsabilidade do empreiteiro por vícios na obra. O prazo de 5 anos presente no art. é o prazo que tem o dono da obra não para demandar em face do empreiteiro, mas para tomar ciência de vícios de qualidade da obra. Prazo de constatação, assim como ocorre nos vícios redibitórios estudados em Teoria Geral dos Contratos.

Qual o prazo para o dono da obra exigir, reclamar do empreiteiro, os vícios da obra?

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Ele tem 5 anos da data da entrega da obra para tomar ciência do vício. Tomando ciência do vício, qual o prazo que ele tem para reclamar os vícios da obra?

O prazo está no parágrafo único do art. 618. Ele tem 180 dias.

Qual o prazo que tem o dono da obra para exigir, para demandar, contra o empreiteiro com relação a vícios da obra?

180 dias contados da ciência do vício, desde que a ciência ocorra em 5 anos, contados da entrega da obra.

CONTRATO DE DEPÓSITO

O contrato de depósito está disciplinado nos arts. 627 a 652 do CC. É um contrato que só recai sobre bens móveis, pois é da própria natureza do contrato de depósito a tradição da coisa. Temos depositante e depositário.

O depósito é o contrato pelo qual o depositante realiza a tradição de um bem móvel para que o depositário faça a guarda e a conservação e, sobretudo, a restituição após o requerimento do depositante. Contrato pelo qual uma das partes, o depositante, realiza a tradição de um bem móvel em favor do depositário para que este realize a sua guarda e conservação e, sobretudo, a restituição quando for requisitada pelo depositante.

O contrato de depósito recai apenas sobre bens móveis. Assim como o comodato, tem base no art. 1197 do CC.

Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

O que o contrato de depósito faz é o desdobramento da posse. O depositante passa a ser um possuidor indireto e o depositário um possuidor direto.

Se o depositante requerer a devolução da coisa e o depositário não devolver, qual a ação que deve ser proposta pelo depositante?

O CPC de 73 disciplinava um procedimento especial sobre o tema. Determinava que a ação a ser proposta era a ação de depósito. Era a ação para o depositante reaver o bem depositado. A ação de depósito foi afastada pelo CPC de 2015. Ele não disciplinou esse procedimento especial. Portanto, a ação a ser proposta é a AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE.

Necessariamente o objeto do contrato de depósito tem de ser um bem infungível. A razão de ser do contrato de depósito é gerar obrigações para o depositário. Que obrigações são essas? Guarda e conservação da coisa e posteriormente a restituição da mesma coisa.

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Se fosse feito o depósito de bem fungível, todas essas obrigações não teriam razão de ser, pois o depositário pegaria a coisa e poderia utilizá-la ou destruí-la e depois restituiria, devolveria, uma outra para o depositante.

O depósito de bens fungíveis é chamado de DEPÓSITO IRREGULAR. Para ele se aplicam as regras do contrato de mútuo.

O depósito só se aplica a bens móveis e infungíveis, gerando obrigações para o depositário, de guarda, conservação e restituição da coisa. Se a coisa não for restituída, o depositante pode propor ação de reintegração de posse, em razão do esbulho.

Acabado o tempo do contrato de depósito ou se for um depósito com prazo indeterminado em que o depositante requereu a devolução da coisa e o depositário não devolveu, este passa a ser considerado DEPOSITÁRIO INFIEL.

Durante muito tempo o depositário infiel pôde ser preso. Era uma das hipóteses de prisão civil admitidas no direito brasileiro. Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a supralegalidade dos tratados internacionais de direitos humanos que não passaram pelo processo de emenda constitucional, o dispositivo legal do CC que autoriza a prisão do depositário infiel teve a eficácia suspensa pela supralegalidade do Pacto de São José da Costa Rica.

Súmula Vinculante nº 25 - É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

A súmula proíbe a prisão civil do depositário infiel.

Qual a repercussão hoje de o depositário que não devolve a coisa ser considerado ainda um depositário infiel?

Depositário infiel é possuidor de má-fé. O depositário que não entrega a coisa, que não a devolve quando requerida pelo depositante, é considerado depositário infiel, um possuidor de má-fé, com todas as desvantagens disso.

I) O contrato de depósito é UNILATERAL, pois gera obrigações apenas para o depositário, quais sejam: guarda, conservação e restituição da coisa.

II) Contrato GRATUITO, pois gera vantagem apenas para o depositante, via de regra.

III) Contrato REAL, só se aperfeiçoando com a tradição do bem. A razão de ser do contrato de depósito é gerar obrigações para o depositário. Essas obrigações decorrem da tradição.

IV) Contrato COMUTATIVO.

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V) Contrato, via de regra, NÃO SOLENE.

VI) Contrato TÍPICO.

Essa classificação sofre algumas variações porque há 2 espécies de depósito:

- Depósito NECESSÁRIO – algum fator leva o depositante a realizar o depósito. É como se ele fosse obrigado a fazê-lo por alguma circunstância externa, alheia a sua vontade;

- Depósito VOLUNTÁRIO – depósito usual. Decorre de exclusiva liberalidade, exclusiva vontade, do depositante.

No CC, o legislador dividiu o tema dessa forma.

Depósito voluntário

Está disciplinado nos art. 627 a 646 do CC. O art. 627 nos dá o conceito:

Art. 627. Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel1, para guardar, até que o depositante o reclame.

O depósito voluntário decorre da vontade do depositante e segue exatamente a classificação dada acima, com apenas uma exceção, a constante do art. 646 do CC:

O depósito voluntário provar-se-á por escrito.

O depósito voluntário é solene. Tem de ter forma escrita.

Depósito necessário

Há subespécies de contratos de depósito necessário:

I) CC, art. 647 - É depósito necessário:

I - o que se faz em desempenho de obrigação legal;

II - o que se efetua por ocasião de alguma calamidade, como o incêndio, a inundação, o naufrágio ou o saque.

Inciso I – é o DEPÓSITO NECESSÁRIO LEGAL.

CC, art. 648 - O depósito a que se refere o inciso I do artigo antecedente, reger-se-á pela disposição da respectiva lei, e, no silêncio ou deficiência dela, pelas concernentes ao depósito voluntário.

1 Objeto móvel e infungível.

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Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se aos depósitos previstos no inciso II do artigo antecedente, podendo estes certificarem-se por qualquer meio de prova.

O art. 648 garante a aplicação subsidiária do depósito voluntário. É o que acontece, por exemplo, nos contratos de penhor como garantia legal. O penhor é uma garantia legal em que ocorre a transferência da posse direta do bem para o credor. O credor pignoratício atua como verdadeiro depositário da coisa dada em penhor. Hipótese de depósito necessário legal, que é aquele que decorre de obrigações previstas em lei. Quando um relógio é dado em penhor na Caixa Econômica, esta atua como depositária e tem dever de guarda, conservação e restituição quando há o término do pagamento da dívida.

II) Inciso II – Imaginemos que teve uma enchente e a única coisa salva na casa foi um sofá que foi deixado em um colégio público que a Prefeitura disponibilizou para o depósito de bens. É depósito necessário legal. É chamado pela doutrina de DEPÓSITO NECESSÁRIO MISERÁVEL.

III) CC, art. 649 - Aos depósitos previstos no artigo antecedente é equiparado o das bagagens dos viajantes ou hóspedes nas hospedarias onde estiverem.

Parágrafo único. Os hospedeiros responderão como depositários, assim como pelos furtos e roubos que perpetrarem as pessoas empregadas ou admitidas nos seus estabelecimentos.

DEPÓSITO NECESSÁRIO POR EQUIPARAÇÃO. É contrato de depósito quando se deixa as bagagens no hotel? É.

São 3 os depósitos necessários:

- Depósito necessário legal;

- Depósito necessário miserável;

- Depósito necessário por equiparação.

Alterações existentes no depósito necessário:

CC, art. 651 - O depósito necessário não se presume gratuito. Na hipótese do art. 649, a remuneração pelo depósito está incluída no preço da hospedagem.

O depósito necessário passa a ser BILATERAL e ONEROSO. Gera obrigação também para o depositante, que é a de remunerar o depositário, e o depositário também têm vantagem por causa do contrato, que é receber a remuneração.

Enquanto o depósito voluntário é unilateral, gratuito e solene, o depósito necessário é bilateral, oneroso e não solene. Neste a forma escrita é dispensada.

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