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Roteiro de estudos para recuperação 1º trimestre

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Academic year: 2021

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Roteiro de estudos para recuperação – 1º trimestre

Conteúdo:

-Interpretação de textos -Elementos da comunicação -Função da linguagem

-Denotação/conotação/polissemia

Referência para estudo:

-Apostila Bernoulli volume 1 – Frente A e C -Exercícios complementares no caderno

Sites recomendados:

www.soportugues.com.br www.provasvestibular.com.br

Atividade avaliativa: Leia atentamente as questões e responda na folha de resolução que consta a seguir.

Leia o texto e responda as questões 1 a3 . Língua e Poder

Editorial – Folha de São Paulo 29/05/09

“A terapia teve um efeito idiossincrático com prognóstico favorável em caso de pronta supressão”. Essa frase, enigmática para os não-iniciados na área médica, não significa muito mais do que “o remédio teve efeito contrário, mas não causará problemas se for suspenso logo”.

Esse é um dos exemplos de jargão(*) que consta da reportagem sobre linguagens técnicas publicada na semana passada no caderno Sinapse. O jargão é de fato inevitável, mas isso não significa que ele deva ser empregado em todas as ocasiões. Com efeito, toda profissão, do telemarketing à física de partículas, acaba por desenvolver um vocábulo específico, muitas vezes impenetrável para o leigo. Não apenas neologismos são criados como palavras comuns podem ter sua significação alterada.

Em alguns casos, trata-se de uma necessidade. O jargão, no mínimo, economiza palavras, concentrando carga informativa em termos específicos. Quando um médico fala em “mio cardiopatia idiopática”, ele está, na verdade, dizendo um pouco mais do que apenas “problemas cardíacos de causa ignorada”. No subtexto, um outro médico compreenderá que o paciente sofre de moléstia cardíaca de origem desconhecida e para a qual já foram descartadas as causas que mais comumente provocam doenças do coração.

Em determinadas áreas científicas, os próprios objetos de estudo não passam de jargão. É o caso, por exemplo, da lingüística, com seus morfemas, sintagmas e lexemas, e da física de partículas, com seus quarks, glúons e léptons.

No limite, sem o jargão, os fenômenos estudados não podem nem ser enunciados.

Reconhecer a importância e a necessidade do jargão em certas situações não significa chancelar seu uso indiscriminado. Um médico ou um advogado que se dirijam a seus clientes em linguagem técnica incompreensível estão, na verdade, atendendo muito mal ao consumidor, que deve ter, em todas as ocasiões, acesso a uma explicação completa de sua situação em linguagem acessível.

Infelizmente, as coisas nem sempre se passam assim. Desde que o mundo é mundo, profissionais de uma determinada área tendem a unir-se para manter sua arte impenetrável para o público em geral e, assim, aumentar seu poder. Não foi por outra razão que os escribas do Antigo Egito complicaram desnecessariamente a escrita hieroglífica: era uma forma de conservarem e até de ampliarem sua posição hierárquica. Os tempos e as ciências mudaram, mas o princípio de complicar para valorizar-se permanece em vigor.

Não devemos, é claro, ser ingênuos e acreditar que poderemos promover a plena igualdade através da língua.

Democracia é, antes de mais nada, a arte de negociar, de aplicar o bom senso na solução de problemas. Nesse sentido, o bom profissional é aquele capaz de comunicar-se no melhor jargão com seus colegas, mas que consegue, sem grandes perdas, fazer-se entender pelo leigo. Os que ostensivamente abusam da linguagem técnica tendem a ser os menos capazes, os que mais precisam afirmar-se para não perder poder.

Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): Betiene M. Abreu

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(*) jargão = gíria profissional

1)O tema central do texto é o uso de jargões na língua portuguesa. Segundo o editorial, pode-se afirmar que o jargão.

a) é o uso inadequado da linguagem técnica.

b) é um fenômeno natural de qualquer língua.

c) indica a competência lingüística do usuário.

d) demonstra o uso incorreto da língua portuguesa.

e) é uma particularidade de línguas latinas.

2) Nesse editorial, a Folha de São Paulo demonstra a importância da clareza nas comunicações. Portanto, a partir do texto, podemos afirmar que

a) o bom profissional abusa da linguagem técnica.

b) o uso de jargões enriquece um texto formal.

c) devemos conhecer todos os jargões das mais diversas profissões.

d) o princípio complicador da expressividade permite eficácia na comunicação.

e) o consumidor tem direito a uma explicação completa em linguagem acessível.

3) A alternativa em que o uso do jargão está relacionado ao poder é

a) “Reconhecer a importância e a necessidade do jargão em certas situações não significa chancelar seu uso indiscriminado. ”

b) “Democracia é, antes de mais nada, a arte de negociar, de aplicar o bom senso na solução de problemas. ” c) “Quando um médico fala em ‘mio cardiopática’, ele está, na verdade, dizendo um pouco mais do que apenas

‘problemas cardíacos de causa ignorada’.”

d) “Desde que o mundo é mundo, profissionais de uma determinada área tendem a unir-se para manter sua arte impenetrável para o público em geral e, assim, aumentar seu poder. ”

e) “Um médico ou um advogado que se dirijam a seus clientes em linguagem técnica incompreensível estão, na verdade, atendendo muito mal ao consumidor, que deve ter, em todas as ocasiões, acesso a uma explicação completa de sua situação em linguagem acessível. ”

4) Leia o texto e responda a questão

Quando saí de casa, o velho José Paulino me disse:

_Não vá perder o seu tempo. Estude, que não se arrepende.

Eu não sabia nada. Levava para o colégio um corpo sacudido pelas paixões de homem feito e uma alma mais velha do que o meu corpo. Aquele Sérgio, de Raul Pompéia,

entrava no internato de cabelos grandes e com uma alma de anjo cheirando a virgindade. Eu não: era sabendo de tudo, era adiantado nos anos, que ia atravessar as portas do meu colégio.

Menino perdido, menino de engenho.

(José Lins do Rego - Menino de Engenho, Ed. Moderna Ltda., São Paulo, 1983.)

Tem-se na fala de José Paulino exemplo de função de linguagem denominada:

a) fática.

b) referencial.

c) conativa.

d) poético.

e) metalinguística.

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5) Considere o poema concreto abaixo “intitulado “Código”, composto por Augusto de Campos, em 1973).

Assinale a alternativa que apresenta a função de linguagem predominante em tal texto:

a) função metalinguística b) função referencial c) função poética

d) função fática e) função apelativa

6) O item em que o termo sublinhado está empregado no sentido denotativo é:

a) “Além dos ganhos econômicos, a nova realidade rendeu frutos políticos. ” b) “...com percentuais capazes de causar inveja ao presidente. ”

c) “Os genéricos estão abrindo as portas do mercado...”

d) “...a indústria disparou gordos investimentos. ” e) “Colheu uma revelação surpreendente: ...”

7) Leia o texto.

O século louco

Do século XX, no futuro, se dirá que foi louco. Um século que usou ao máximo o poder do cérebro para manipular as coisas do mundo e não usou o coração para fazer isso com sentimento solidário.

Um século no qual a palavra inteligência perdeu o seu sentido pleno, porque o raciocínio foi capaz de manipular a natureza nos limites da curiosidade científica, mas não foi usado para fazer um mundo melhor e mais belo para todos.

A inteligência do século XX foi burra. Foi capaz de fabricar uma bomba atômica, liberar a energia escondida dentro dos átomos, mas incapaz de evitar que se usassem duas delas, matando centenas de milhares de pessoas.

O que se pode dizer da bomba atômica, como símbolo do século XX, vale para o conjunto das técnicas usadas nestes cem anos loucos: fomos capazes de tudo, menos de fazer o mundo mais decente – como teria sido possível.

Vivemos um tempo em que a inteligência humana conseguiu fazer robôs que substituem os trabalhadores, mas no lugar de libertar o homem da necessidade do trabalho, os robôs provocam a miséria do desemprego. Inventamos a maravilha do automóvel e aumentamos o tempo perdido para ir de casa ao trabalho. Fizemos armas inteligentes, que acertam os alvos sem necessidade de arriscar a vida de pilotos, mas põem em risco a paz entre os povos. [...]

BUARQUE, Cristovam. Os instrangeiros. A aventura da opinião na fronteira dos séculos. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2002, pp. 113-115.

No segundo parágrafo, diz-se que “a palavra inteligência perdeu o seu sentido pleno”. Explique qual o sentido pleno de inteligência segundo o autor.

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8) Analise o texto abaixo.

O enunciado principal do texto (em letras maiúsculas) se faz com base na polissemia de uma palavra.

Identifique essa palavra e explique por que a indicou.

9)Leia a tirinha abaixo:

Normalmente, o gênero de um texto é que vai determinar a variedade de linguagem que deve ser empregada como suporte na escrita. O autor, através da tirinha, recria o ambiente do bate-papo virtual.

Elabore um comentário sobre a linguagem característica do espaço virtual — presente na tirinha — focalizando, principalmente, a ortografia utilizada, sua aceitabilidade e o seu entendimento como um novo meio de interação.

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10) É sabido que as histórias de Chico Bento são situadas no universo rural brasileiro.Explique o recurso utilizado para caracterizar o modo de falar do personagem na tira. Ressalte os elementos linguísticos.

11) Imagine a seguinte situação hipotética:

Dois alunos foram contemplados com bolsas de estudos no exterior, por isso eles viajaram para a China com a promessa de que ficariam lá por um ano até completarem o curso de Engenharia. Entretanto, assim que ingressaram na escola chinesa os problemas começaram a aparecer. Os professores falavam somente o chinês e a comunicação entre eles e os alunos brasileiros não pôde se estabelecer. Os alunos, obviamente, retornaram ao Brasil para aprofundar os estudos sobre a língua daquele povo.

Diante da situação apresentada, diga qual elemento da comunicação foi um entrave para os estudantes brasileiros.

12) Reconheça no texto a seguir, a função da linguagem predominante e a explique Texto

"O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo)

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Folha para resolução - Recuperação 1º trimestre Disciplina:

Professor (a):

Escreva a resposta das questões objetivas no gabarito. Não aceitaremos rasuras.

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Resolução das questões abertas

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Referências

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