Projeto Estadual para Redução de Projeto Estadual para Redução de em Unidades de Terapia Intensiva:
em Unidades de Terapia Intensiva:
Projeto Estadual para Redução de Projeto Estadual para Redução de
Infecção de Corrente Sanguínea Infecção de Corrente Sanguínea em Unidades de Terapia Intensiva:
em Unidades de Terapia Intensiva:
intervenção de baixo custo, intervenção de baixo custo,
grandes resultados grandes resultados
Denise Brandão de Assis
Diretora Técnica da Divisão de Infecção Hospitalar – CVE/CCD/SES - SP
Mediana das Taxas de Infecção em Mediana das Taxas de Infecção em
UTI Adulto ESP, 2004 a 2010 UTI Adulto ESP, 2004 a 2010
19,92 19,40 16,98
15,52 16,2516,32 15,20
R² = 0,7641 p<0,05
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
DI PN X VM
DI PN X VM
Linear (DI PN X VM)
4,14 4,97
4,20
4,71 4,85 4,62
5,07 R² = 0,3441 p>0,05
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
DI IS X CT
DI IS X CT Linear (DI IS X CT) 8,29
7,27
6,37 6,42 6,67
6,33 6,07 R² = 0,6858 p<0,05
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 DI IU X SV
DI IU X SV Linear (DI IU X SV)
• “Tolerância zero”
• ANVISA: Indicador Nacional de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
Infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central em UTI
Meta nacional: redução de 30% das taxas de ICS em 3 anos
Redução das taxas de ICS Redução das taxas de ICS
associada a CVC
associada a CVC
Experiências exitosas Experiências exitosas
• An Intervention to Decrease Catheter-Related Bloodstream Infections in the ICU
Pronovost P, Needham D, Berenholtz S, Sinopoli D, Chu H, Cosgrove S, Sexton B, Hyzy R, Welsh R, Roth G, Bander J, Kepros J, Goeschel C. N Engl Med, 2006; 355:2725-2735.
• Evaluation of interventions to reduce catheter- associated bloodstream infection: Continuous tailored education versus one basic lecture
Renata D. Lobo, RN, Anna S. Levin, MD, Maura S. Oliveira, MD, Laura M. B. Gomes, RN, Satiko Gobara, RN, Marcelo Park, MD, Valquíria B. Figueiredo, RN, Edzangela de Vasconcelos Santos, RN, and Silvia F. Costa, MD. Am J Infect Control 2010; 38 (6): 440-8
Proposta de Trabalho Proposta de Trabalho
• Medidas educacionais
• Implantação de instrumento para avaliação de processo
• Acompanhamento das taxas de ICS
associadas a CVC laboratorialmente confirmadas
21 HOSPITAIS 2 HOSPITAIS
3 HOSPITAIS
2 HOSPITAIS
1 HOSPITAL 1 HOSPITAL
1 HOSPITAL
3 HOSPITAIS 1 HOSPITAL
1 HOSPITAL 1 HOSPITAL
3 HOSPITAIS 6 HOSPITAIS
1 HOSPITAL
2 HOSPITAIS
3 HOSPITAIS
2 HOSPITAIS 2 HOSPITAIS
2 HOSPITAIS
4 HOSPITAIS
1 HOSPITAL
1 HOSPITAL
Total: 62 hospitais/56 hospitais concluíram o projeto
Cronograma Cronograma
• Abril/Maio de 2011: aplicação do questionário e da planilha de indicadores de processo
• Junho 2011: oficina para discussão do plano de medidas de intervenção dos hospitais
• Julho 2011: início de intervenção
• Setembro de 2011: oficinas para troca experiências em relação ao sucesso e dificuldades na aplicação das medidas de intervenção nos hospitais
• Novembro 2011: aplicação da planilha de indicadores de processo
Indicadores de Processo Frequência
Valor de p Pré intervenção Pós Intervenção
Inserção de CVC em veia subclávia 907/1864 (48.7%) 813/1434 (56.8%) <0.0001
Não realização de higienização das mãos antes da inserção do CVC 67/1739 (3.9%) 38/1288 (3.0%) 0.18 Preparo da pele antes da inserção do CVC com solução alcoólica 1476/1503 (98.2%) 1142/1353 (84,4%) <0.0001 Uso de campo estéril ampliado durante inserção do CVC 1432/1586 (90.3%) 1078/1166 (92.5%) 0.048 Uso de barreira máxima durante inserção do CVC 1449/1554 (93.2%) 1087/1174 (92.6%) 0.51
Desinfecção da conexão do CVC 2539/4017 (63.2%) 3490/4395 (79.4%) <0.0001
Não realização de higienização das mãos antes da manipulação do CVC 1065/4595 (23.2%) 386/4512 (8.6%) <0.0001 Não realização de higienização das mãos depois da manipulação do CVC 817/4106 (19.9%) 545/4816 (11.3%) <0.0001
Presença de curativo oclusivo 5014/5290 (94.8%) 3863/4126 (93.6%) 0.017
Curativo limpo e seco 4797/5157 (93.0%) 3808/4118 (92.5%) 0.31
Uso de solução alcoólica durante a realização do curativo 2050/2338 (87.7%) 1805/2032 (88.8%) 0.24 Não realização de higienização das mãos antes da realização do curativo 276/2463 (11.2%) 77/1806 (4.3%) <0.0001 Não realização de higienização das mãos depois da realização do curativo 336/2390 (14.1%) 92/2061 (4.5%) <0.0001
Indicadores de Processo
Indicadores de Processo
Avaliação das taxas de IH Avaliação das taxas de IH
• Tratamento estatístico dos dados – IME/USP
• Avaliação das taxas de IH:
Período pré intervenção: janeiro/março 2011
Período de intervenção: abril/dezembro 2011
Período pós intervenção: janeiro/junho 2012
Colhendo frutos...
Colhendo frutos...
Redução taxas 6,3 por 1000 CVC
Redução taxas 6,3 por 1000 CVC--dia para 5,1 por 1000 CVCdia para 5,1 por 1000 CVC--dia dia
tx0 tx1 tx2 tx3 tx4 tx5
010203040
Boxplot Taxa de Infecção vrs. Trimestre
tri0 tri1 tri2 tri3 tri4 tri5
Taxa de infecção
Pré-Intervenção
Pós-intervenção Durante Intervenção
1 2 3 4 5 6
01020304050
Infecção Inicial Alta
1 2 3 4 5 6
01020304050
Infecção Inicial Média
1 2 3 4 5 6
01020304050
Infecção Inicial Baixa
Alta Média Baixa
Colhendo frutos...
Colhendo frutos...
Variável Valor p
Período de Observação 0,00
Taxa de Infecção Inicial 0,00
Natureza do Hospital 0,39
Número Total de CVCs no Trimestre 0,28
Número de Leitos da Unidade 0,39
Número de Capacitações Realizadas 0,40
Instalou Dispensadores Alcoólicos 0,38
Número de Dispensadores Alcoólicos 0,37
Disponibilização do Kit de Inserção CVC 0,16
Disponibilização do PICC 0,01
GVE 0,39
Nº de obs. de higienização das mãos antes da manipulação do cateter pré-
intervenção 0,39
Nº de obs. de higienização das mãos antes da manipulação do cateter pós-
intervenção 0,28
Nº de obs. de higienização das mãos após a manipulação do cateter pré-
intervenção 0,39
Nº de obs. de higienização das mãos após a manipulação do cateter pós-
intervenção 0,28
Nº de obs. de desinfecção da conexão do cateter pré-intervenção 0,39 Nº de obs. de desinfecção da conexão do cateter pós-intervenção 0,26 Nº de obs. de curativos limpos e secos pré-intervenção 0,32 Nº de obs. de curativos limpos e secos pós-intervenção 0,39 Diferença entre conformidade de higienização das mãos antes da
manipulação (Pré-Pós) 0,24
Diferença entre conformidade de higienização das mãos após a manipulação
(Pré-Pós) 0,38
Diferença entre conformidade de Desinfecção da Conexão (Pré-Pós) 0,33 Diferença entre conformidade de Curativos Limpos e Secos (Pré-Pós) 0,24
Modelo Linear
Modelo Linear LogLog--NormalNormal de Efeitos Mistosde Efeitos Mistos
Conclusões Conclusões
• Observamos uma diminuição na taxa de ICS no período pós-intervenção relativamente ao período pré-intervenção para todas as classes de hospitais
• Obteve-se uma variação menor das taxas, indicando efetividade das medidas de intervenção com maior homogeneização dessas taxas após as intervenções.
Próximos Passos Próximos Passos
• Propor indicador de processo para ICS associada a CVC para os hospitais do Estado
• Discutir recomendação de implantação de PICC nos hospitais do Estado
• Realizar 2ª fase do projeto em hospitais com taxas de ICS associada a CVC mais elevadas
• Avaliação dos hospitais com taxa zero
Agradecimentos Agradecimentos
Prof. Dra. Anna Sara Levin – GCIH HCFMUSP
Prof. Dra. Maria Clara Padoveze – Faculdade de Enfermagem da USP de São Paulo
Renata D. Lobo – Enfermeira – GCIH HCFMUSP Maura S. Oliveira - Médica - GCIH HCFMUSP
Equipe Técnica:
Denise Brandão de Assis Geraldine Madalosso
Silvia Alice Ferreira Yara Yatiyo Yassuda Zuleida Polachini
Apoio:
Carlos Eduardo O. Godoy
E-mail:
dvhosp@saude.sp.gov.br Site:
www.cve.saude.sp.gov.br