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RELATÓRIO FINAL N º ABAST-14 COMITÊ SETORIAL: COORDENADOR DO COMITÊ SETORIAL: COORDENADOR DO PROJETO: TEMA ESTRATÉGICO: COMPETITIVIDADE

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Academic year: 2021

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prontas para a execução de projetos sempre que houver novas demandas.

NOME DO PROJETO:

TEMAESTRATÉGICO:COMPETITIVIDADE

ÍNDICE DE REVISÕES

REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 Emissão original

REV. 0 REV. A REV. B REV. C

CONTROLE

DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA EMISSÃO

(Coordenador do Projeto)

17/11/2006 APROVAÇÃO

(Coordenador do Comitê Setorial)

As aprovações abaixo serão aplicáveis quando da emissão dos produtos finais APROVAÇÃO

(Coordenador Executivo) APROVAÇÃO (Coordenador do Comitê Executivo)

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Resumo Executivo

O relatório apresenta as principais ações mapeadas e implementadas no Refino, com objetivo de melhoria nos processos de engenharia e fortalecimento das empresas de engenharia, gerencialmente e tecnologicamente, além de capacitar sua força de trabalho, visando a estarem prontas para a execução de projetos e novas demandas, principalmente na área petrolífera.

Os principais pontos identificados ao longo dos trabalhos, foram a necessidade de se manter o nível de investimentos estável de forma continuada, a continuidade contratual evitando a desmobilização da força de trabalho, o aperfeiçoamento do processo de seleção de empresas, aplicação de contratos voltados para empresas de engenharia e desenvolvimento de trabalhos técnicos em unidades da Petrobras, envolvendo capacitação de mão de obra técnica e de gestão de engenharia.

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ... 4

2. DEFINIÇÕES.. ... 4

3. PARTICIPANTES... 7

4. METODOLOGIA DO TRABALHO... 9

5. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS... 9

6. AGRADECIMENTOS... 23

7. EVENTOS E IMAGENS ... 23

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1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo apresentar os principais ações e desdobramentos, consolidadas através das reuniões envolvendo os participantes deste Projeto ABAST-14, com objetivo principal de fortalecer as empresas de Engenharia, gerencialmente e tecnologicamente, além de capacitar sua força de trabalho, visando estarem prontas para a execução de projetos e novas demandas, principalmente na área petrolífera.

Tendo em vista um cenário favorável do nível de investimentos pela Petrobras nos próximos anos, as empresas de Engenharia preveêm aumento da demanda de serviços, e por conseguinte, necessitarão de pessoal capacitado técnico e gerencial, visando atender as diversas demandas nas áreas de engenharia, bem como manter a continuidade e preservação da força de trabalho.

2. DEFINIÇÕES

No desenvolvimento dos trabalhos, cobertos por este relatório, foram apresentados diversos conceitos de gestão e de execução no processo de implantação de empreendimentos e atividades de rotina de unidades do Refino, as quais relacionamos abaixo as principais.

Investimentos de Pequeno Porte - Investimentos cujo custo total do empreendimento seja menor ou igual a US$ 5 milhões de dólares americanos.

Investimentos de Médio Porte - Investimentos cujo custo total do empreendimento esteja entre US$ 5 milhões e US$ 50 milhões de dólares americanos.

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Investimentos de Grande Porte - Investimentos cujo custo total do empreendimento esteja acima de US$ 50 milhões de dólares americanos.

Parada Programada - Procedimento de manutenção, com objetivo de restabelecer a unidade operacional, à condição segura de operação, gerando produtos dentro das suas especificações para a qual foi construída. A Parada Programada pode ser classificada em Parada Programada Geral quando planejada para ser realizada no vencimento da campanha ou Parada Programada Parcial visando o cumprimento da campanha programada para a unidade.

Parada Programada Geral - Procedimento de manutenção, com objetivo de restabelecer a unidade operacional, à condição segura de operação, gerando produtos dentro das suas especificações para a qual foi construída. É toda parada de unidade planejada para ser realizada no vencimento da campanha, com perda total da produção, para execução de serviços de manutenção geral e/ou projetos de melhoria operacional ou de ampliação de capacidade de processamento (Revamp). Representa o marco de final e início de campanha.

Parada Programada Parcial - Procedimento de manutenção, com objetivo de restabelecer a unidade operacional, à condição segura de operação, gerando produtos dentro das suas especificações para a qual foi construída. É toda parada previamente planejada para dentro do período da campanha, podendo ocasionar perda total ou parcial da produção, para execução de serviços de manutenção e ou projetos em um equipamento específico, visando o cumprimento da campanha programada para a unidade. Para ser caracterizada como ‘Parada Programada Parcial’, a parada deverá ser programada simultaneamente com a ‘Parada Programada Geral’.

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“As-Built” – Trabalho desenvolvido por técnicos especializados na área de engenharia, visando tornar a documentação de engenharia, atualizada com relação a instalação existente. Atualmente têm-se empregado ferramentas de maquete eletrônica “3D” , que apresentam melhor qualidade de visualização e permite melhor planejamento de manutenção. Existem dois tipos de “As-Buits”. O tradicional, com menos tecnologia, empregando técnico diretamente sobre o local a ser trabalhado, obtendo medições e constatações locais, e processo mais moderno, empregando tecnologia de ponta, empregando varredura de laser, chamada de “Scaneamento em 3D”.

Scaneamento em 3D – Método de obtenção de nuvem de pontos de uma instalação, com objetivo de obter uma maquete eletrônica 3D. Neste trabalho, o técnico identifica todos os pontos chaves, visando atribuir características geométricas e formatos e TAGs de equipamentos, formatando o desenho final (Ver item 7.0).

TAGs - Código de identificação, com formatação da projetista ou do proprietário, em geral empregado para equipamentos, visando identificação em plantas, documentação e na instalação operacional.

Contrato pelo Melhor Preço – Forma de contratação, aonde são valorizados quesitos, de interesse do contratado e do contratante, visando o bom andamento do contrato. Ao findo do processo de escolha das empresas licitantes, a empresa vencedora poderá vencer com preço levemente superior às demais concorrentes, por apresentar maior valor agregado aos seus serviços. Por outro lado o não cumprimento das bases contratuais, conduz a eliminações das vantagens contratuais equiparando o contrato aos demais proponentes. A comparação das propostas no processo de licitação, se dá através da aplicação de fator de

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equalização de propostas o “FEP”, a ser aplicado em especial aos contratos nos quadrantes 3 e 4 do modelo contratual, no quadro a seguir.

Quadro 1- Modelo de Categorização de Contratos.

PROGEFE – Programa de Gestão de Fornecedores da Engenharia - Ferramenta criada pela ENGENHARIA, visando permitir melhor seleção de empresas, através da disponibilização on-line utilizando internet, de informações das empresas selecionadas e cadastradas. O PROGEFE, visa disponibilizar aos usuários, portal com informações de cadastro, de situação fiscal, de restrições governamentais , de porte de capital, de capacitação de pessoal, de instalações e localização, avaliações em empreendimentos realizados na Petrobras e desempenho nas áreas de Segurança, Meio ambiente e Saúde. Atualmente sua denominação foi alterada para “Portão de Cadastro do Materiais”.

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3. PARTICIPANTES

COORDENADOR:

Sergio de Souza Albuquerque (PETROBRAS)

SUPLENTE:

Paulo Turazzi de Carvalho (PETROQUIMICA)

INTEGRANTES:

Bruno Souza Gomes (FIRJAN/SENAI) Dora Coe de Oliveira (PETROQUIMICA)

Esio Freire Seize (ABCE)

Karine Barbalho Fragoso de Sequeira (FIRJAN) Laelson Aparecido Martins (PETROBRAS) Lindolpho Corrêa Souza (ABCE)

Marcio Alberto Cancellara (Projectus) Marcio Vaz Ferreira Ramos (Projectus)

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Maurício Martins (PETROBRAS)

Marcelo da Silva Ramos (PETROBRAS) Marcelo Henrique Barbosa (FIRJAN/SENAI) Marcelo Mafra Borges de Macedo (FIRJAN/SENAI) Michel Fabianski Campos (PETROBRAS)

Roberto Azevedo de O. Magalhães (ONIP) Rodrigo Meirelles Sigaud (ABCE)

Walfredo dos Anjos Junior (PETROBRAS)

4. METODOLOGIA DO TRABALHO

Planejamento e identificação de propostas através de reuniões entre os participantes

Apresentação e consolidação das propostas junto as UNs

Implantações das Propostas pelas UNs

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5. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS

5.1 INTRODUÇÃO

O ABAST-14, projeto do PROMINP (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e GN) na área do Refino, foi proposto com objetivo de identificar e promover ações que pudessem contribuir com a sustentabilidade e capacitação das empresas de engenharia, de modo a promover ambiente propício, visando a permitir a capacitação das empresas tecnologicamente e gerencialmente, de forma a estarem prontas para a execução de projetos sempre que houver novas demandas de engenharia.

Diversos temas foram debatidos ao longo do ano de 2005, fruto de reuniões realizadas entre os participantes de diversas entidades. Foram identificadas as seguintes vertentes principais, que impactam diretamente no atingimento do objetivo deste projeto, as quais relacionamos abaixo e descrevemos a seguir:

• Cenário e Nível de Investimentos;

• Seleção de Empresas;

• Melhorias em Contratos;

• Treinamento e Capacitação.

5.2 CENÁRIO E NÍVEL DE INVESTIMENTOS

Iniciando os trabalhos, foram promovidos debates entre os participantes, com objetivo de discutir os objetivos do programa, os meios de atingimento dos objetivos e identificação de oportunidades.

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Representantes das empresas de engenharia, ressaltaram lacunas de sustentabilidade e capacitação de pessoal das empresas, envolvidas com projetos de engenharia, em face de não existir políticas de continuidade de mercado, acarretando na desmobilização de empresas e reduzindo a mão de obra capacitada de técnicos e engenheiros no Brasil.

Visando a organização dos trabalhos e promoção de propostas pelo grupo que pudessem promover brainstorming de modo a contribuir, na identificação de mecanismos que pudessem contribuir com o objetivo do programa, foram iniciados os trabalhos com apresentação do cenário e do ambiente de trabalho da Petrobras, de modo a permitir a todos os participantes melhores conhecimentos dos métodos e processos atualmente desenvolvidos e que novas propostas de melhorias, aperfeiçoamento e otimização fossem mapeados por todo o grupo.

Como principal lacuna de sustentabilidade, foi enunciada a falta de investimentos no Brasil nos últimos anos, que fizeram que diversas empresas descontinuassem seus serviços nas diversas áreas de engenharia, inclusive empresas multinacionais de grande porte.

Petrobras apresentou o plano plurianual de investimentos realizado pelo Refino e Petroquímica, para investimentos de Pequeno Porte, Médio e Grande Porte, entre os anos de 2000 e 2004 e seu plano estratégico com a previsão de investimentos para os anos de 2006 a 2011. Em face do elevado nível de investimentos, é esperado grande necessidade de recursos de engenharia.

O plano estratégico da Petrobras, prevê a aplicação de investimentos em diversas unidades do Refino, visando a implantação de novas unidades em unidades existentes, sejam para atualização tecnológica ou para melhorias de produtos. Foi apresentado o nível de investimentos planejados a serem

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realizados e sua continuidade ao longo dos próximos anos conforme mostrado na figuras 1 e 2 abaixo.

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Com relação a Petroquímica, empreendimento de porte relevante que implicará em grande demanda de materiais, mão de obra e serviços em geral, foi apresentado o planejamento de implantação e explanado que neste tipo de empreendimento, a engenharia básica é adquirida de empresas no exterior, detentoras da tecnologia a ser empregada. No entanto, o detalhamento, estudos complementares, As-Builts, planejamento e construção e montagem, são feitos por empresas nacionais de engenharia (vide Rio Polímeros ). Há também detalhamentos que são executados por empresas de engenharia, construção e montagem, multinacionais ou estrangeiras, que para algumas disciplinas usam mão de obra de outros países, p. ex. Índia e Coréia para produzir detalhamentos.

Foi ressaltado, que a carteira de projeto da Petrobras com um todo parece demandar maior disponibilidade de mão de obra que se tem no mercado atualmente, com expectativa de que toda a mão de obra nacional seja utilizada.

Conforme planejamento, os anos de 2005 e 2006 serão anos de engenharia

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básica e estudos e de 2007 a 2010 detalhamentos, “As- Builts” e construção e montagem.

Pode-se constatar, apesar das restrições que as empresas de engenharia tem sofrido nos últimos anos com relação a continuidade contratual e surgimento de novas demandas, os níveis de investimentos realizado pela Petrobras, tem se mostrado historicamente em níveis elevados, em todas as suas áreas e nas suas mais diversas unidades.

Foi consenso que os investimentos a serem implementados pela Petrobras nos próximos anos, conforme relatado no Plano Estratégico 2005-2010, permitirá grande aquecimento de mercado, com grande necessidade de mão de obra capacitada e empresas de engenharia nas diversas áreas tecnológicas.

Como fruto desta necessidade, pode-se verificar que esta demanda contribuirá de forma decisiva na promoção da sustentabilidade de empresas e necessidade de capacitação de mão de obra de engenharia e técnica, e certamente necessitará de preparar mão de obra adicional, uma vez que o mercado encontra-se debilitado.

Comparando o nível de investimentos já realizados pela Petrobras, com a situação das empresas de engenharia atualmente no mercado e com os contratos realizados por diversas unidades da Petrobras, pode-se constatar que muitas empresas de engenharia, tem sido substituídas por empresas de construção e montagem. Empresas de engenharia, cujo foco é apenas voltado para a execução de projetos, têm perdido mercado para empresas de construção e montagem, que nos últimos anos tem desenvolvido expertise neste segmento, participando de diversos empreendimentos, aonde tem desenvolvido o

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empreendimento desde o projeto básico até a entrega total do empreendimento, incluindo o comissionamento e operação assistida.

A identificação deste quesito, mostra um novo perfil de empresas participantes no processo de implantação de investimentos na Petrobras, com relação ao antigo modelo de empresa de engenharia, aonde se contratava uma empresa para a execução do projeto, e em seguida se contratava outra empresa para promover a construção e montagem. Este antigo modelo de implantação de investimentos, conduz a diversas interfaces, com grande dificuldade no gerenciamento por parte da contratante, implicando em aditivos contratuais e conduzindo a insegurança operacional.

5.3 SELEÇÃO DE EMPRESAS

Foi apresentado o PROGEFE (Programa de Gestão de Fornecedores da Engenharia para contratação de bens e serviços) e sua aplicabilidade no processo de seleção de empresas na PETROBRAS. Pode-se observar a diversidade das informações e qualidade das informações disponibilizadas, muitas inclusive on-line, através da internet, que permite fortalecer o processo de seleção e contratação de empresas nos diversos segmentos de engenharia.

Embora o PROGEFE permita que a qualquer momento seja possível resgatar informações de empresas em data anterior, pois o PROGEFE armazena todas as revisões que ocorram, as informações não são disponibilizadas para fora da Petrobrás e este não revisa suas informações em curto período de tempo. Os participantes puderam constatar o avanço da Petrobrás neste segmento, uma vez

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que nenhuma empresa no Brasil possui ferramenta deste porte. Como melhoria de informações disponíveis, foi sugerido o emprego do PROGEFE como ferramenta de avaliação dos resultados do PROMINP, no desenvolvimento da capacidade técnicas das empresas, e possibilidade de medir a evolução de projetistas contratados com formação em PDMS, o que não foi consenso dos participantes, uma vez que o PROGEFE é uma ferramenta contratual e não deve ter seus objetivos mesclados com outros programas de trabalho.

Foi também proposto como pontos de melhoria na área de contratação, a aplicação da ferramenta “PROGEFE” para empresas de engenharia, visando aprimorar o processo de seleção de empresas a serem contratadas.

5.4 PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO

5.4.1 CONTRATO PELO MELHOR PREÇO

Como identificação de pontos de melhoria, foram sugeridas as implementações de novos tipos de contratos a serem utilizados pelas diversas unidades da Petrobras, visando continuidade e estabilidade das empresas contratadas, como por exemplo o desenvolvimento de consórcios, entre as empresas de engenharias existentes no mercado.

Prosseguindo com a agenda de trabalhos, a Petrobras apresentou em 22/02/05, proposta de melhoria na forma de contratação. Foi apresentado procedimento de contratação empregado pelas áreas de manutenção, denominado “Contrato pelo Melhor Preço”, aonde foram analisadas os quesitos aplicáveis às áreas de projetos de engenharia.

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Foi consenso dos participantes a dificuldade de se identificar “Fatores de Preço”, similares aos aplicados aos contratos de manutenção, a serem empregados nos contratos de engenharia, uma vez que a capacitação de pessoal, tipo e local de trabalho das consultorias diferem bastante da área de manutenção.

Como sugestões para a preparação do “Contrato de Melhor Preço para Projetos de Engenharia”, foi sugerido o item relativo a Assistência Médica aonde foi ressaltado a importância de atingir aos funcionários e não apenas aos dirigentes das empresas, com plano de melhor qualidade do que normalmente ofertado em contratos de manutenção.

Com relação ao porte dos empreendimentos, foi sugerido preparar “Contrato de Melhor Preço para Projetos de Engenharia” focado no porte do contrato, como por exemplo contratos de 50000, 10000 e 200000 hh.

Visando a aplicabilidade das propostas nos contrato de empreendimentos de Pequeno Porte promovidos pela engenharias das diversas unidades do Refino da Petrobras, foi realizado encontro entre as engenharias das refinarias da Petrobrás, visando análise e validação dos diversos quesitos, selecionados pelos participantes. De modo a não inviabilizar e não onerar o processo licitatório, ficou acordado de que o valor percentual total a ser empregado na avaliação dos contratos com esta nova metodologia, deveria ser de no máximo 10%, similar aos contratos já preparados pela área de manutenção, com padrão a ser empregado em todas as refinarias, podendo se diferenciar por exemplo em contratos de projetos simples ou complexos que envolvam construção e montagem.

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Fator denominado “FEP”, deverá ser aplicado aos contratos relativo aos quadrantes 3 e 4, integrantes do processo de terceirização, permitindo a equalização e comparação das propostas no processo de licitação.

Diversos quesitos propostos por representantes de entidades externas, foram apresentados às engenharias do Refino, que após análises e consenso, que os contratos enquadrados nesta modalidade, deverão conter as seguintes orientações abaixo relacionadas:

1 - Criação de um Fator e Equalização de Preços - FEP único a ser aplicado em contratos de projeto (P) e construção e montagem (CM) – O FEP deverá ser um anexo do contrato;

2 - Criação de uma "cesta" com 9 critérios para determinação do FEP, conforme abaixo relacionados;

3 - O FEP será montado, ponderando critérios selecionados dentro de uma cesta, de acordo com sua aplicabilidade;

4 - O valor do máximo do FEP a ser aplicado será de 7%;

5 - Em contrapartida, caso a contratada não cumpra o prometido em contrato, será penalizada (Bonus e Ônus) em seu saldo a receber, no valor igual ao FEP aplicado.

Dos diversos critérios analisados que comporão a cesta de contratação, foram selecionados os critérios abaixo, com seus respectivos pesos:

a - Atestado de Projetos Similares para Contratos Específicos - peso 5 (P) (CM);

b - Gerente do projeto com certificação PMP, ou MBA em gerencia de projeto - peso 2 (P) (CM);

c - Certificação ISO 9001:2000 - peso 4 (P) (CM);

d - Certificação social SA 8000 - peso 2 (P) (CM);

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e - Certificação OHSAS 18000 - peso 2 (P) (CM);

f - Certificação ISO 14000 - peso 2 (CM);

g - Sistema de Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional - peso 6 (P) (CM) (item obrigatório);

h - Certificação ABRAMAN de Mão de Obra - peso 6 (CM) (item obrigatório);

i - Plano de Assistência Odontológica - peso 1 (P) (CM).

5.4.2 CERTIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA

Com relação a capacitação da mão de obra em seus contratos, a Petrobras apresentou programa que vem aplicando no Refino desde 2001, com metas de certificação, estabelecidas no “Procedimento de Gestão das Engenharias do REFINO”, aonde são solicitados a todas as unidades operacionais do Refino, a certificação de mão de obra nas diversas especialidades de mão de obra, envolvendo toda a força de trabalho própria e/ou contratados, de Caldeireiros, Instrumentista e Montadores.

Este projeto, foi desenvolvido pela Petrobrás, em parceria com a ABRAMAN e várias empresas de manutenção no Brasil, e é aplicado nos contratos de rotina e de paradas de manutenção parcial e planejadas de todas as refinarias da Petrobras.

5.5 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO EM MAQUETE ELETRÔNICA (PIME)

Com relação a este quesito, a Petrobras apresentou curso de treinamento em

“Projetos Industriais em Maquete Eletrônica – PDMS”, inaugurado em 29 de Abril de 2005 e já em andamento, que conta hoje com um laboratório para treinamento com a mais avançada tecnologia, equipados com dezesseis estações gráficas. O

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“PDMS” é um dos projetos provenientes das ações de qualificação profissional e tem como objetivo atender a urgente demanda de mão-de-obra do mercado de projeto e construção de Refinarias.

Estão sendo capacitados os profissionais – Engenheiros, Técnicos de Projeto e Administradores de Sistemas 3D, na utilização da ferramenta PDMS (Plant Design Management System), que é um sistema bastante utilizado no desenvolvimento de projetos de engenharia em todo o mundo. Estão sendo treinados profissionais das áreas de tubulação, estruturas, instrumentação, elétrica, entre outras.

Participam deste projeto o Serviço de Engenharia da Petrobras, a Escola Técnica Federal Celso Suckov da Fonseca (CEFET) e os SENAI RJ/SP e a empresa AVEVA, detentora da tecnologia. A Petrobras fechou contrato como CEFET e SENAI, disponibilizando licenças, instrutores, equipamento e softwares, similar aos sistemas já empregado nas diversas unidades da Petrobras.

Este projeto, tem a colaboração direta de cinco patrocinadores: a PETROBRAS, aportando recursos financeiros; o SENAI-SP, contribuindo com a tradição e a excelência do seu ensino técnico; a AVEVA, fornecendo os softwares de aplicação; a Endpoint, fornecendo o programa de ensino, apostilas e instrutores;

a ABCE (Associação Brasileira de Consultores de Engenharia) e ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial), definindo os perfis dos profissionais de engenharia requeridos pelo mercado.

No período de 01 de outubro a 01 de novembro de 2005, foram aplicados treinamentos nos cursos listados abaixo com o objetivo de capacitar mão de obra na utilização da ferramenta de modelagem 3D (maquete) no ambiente PDMS.

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• Modelamento de Equipamentos e Tubulações

• Visão Sumária de Gerenciamento de Projetos PDMS

• Módulo Overview

• Componentes de Biblioteca e Catalogos

• Administração de Projetos

• Review

Nesta fase foram treinados 53 profissionais em 7 cursos, distribuídos da seguinte forma: • 77,4% de profissionais de diversas empresas de consultoria. • 22,6% de profissionais da Petrobras. Desde a inauguração do “PIME-PDMS” já foram capacitados 196 (cento noventa e seis) profissionais diferentes de um total de 368 (trezentos sessenta e oito) alunos nos cursos de uso da ferramenta 3D no ambiente PDMS.

No âmbito de detalhamentos de projetos de engenharia, o PDMS foi padronizado como ferramenta de projeto de detalhamento para todo o Refino, devido a sua evolução tecnológica e custo compatível. A REPLAN, UN pioneira em PDMS, foi eleita a UN Benchmarking do Refino, devido estar 100% de suas instalações em meio eletrônico.

Com a padronização de ferramentas de PDMS e Gerenciamento de Documentação Eletrônica (GEDs), foi criado ambiente propício a UNs com implantação parcial em PDMS , como REVAP, RLAM e REMAN e novas UNs como REDUC, RECAP e REGAP a implantarem a ferramenta de maquete eletrônica em seus projetos.

5.6 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO EM “AS-BUILT”

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Com relação ao desenvolvimento tecnológico e capacitação nas unidades da Petrobrás, foi sugerido o desenvolvimento de um programa de trabalho de "As Builts", em face de se saber de antemão, que existem grande quantidade de unidades e documentação carente de atualização, ou em estado de deterioração.

Para desenvolver os trabalhos, foi eleita a ferramenta de engenharia para execução de projetos em maquete eletrônica 3D, já utilizado em algumas unidades da Petrobras, com a utilização de software do tipo PDMS e métodos de Scaneamento, permitindo eliminar a documentação existente em papel vegetal, no formato 2D e transformá-la aonde possível no formato 3D.

Com relação a este último item, foi identificada também a necessidade de treinamento e capacitação de pessoal na ferramenta de Maquete Eletrônica, uma vez que seu emprego no Brasil, é recente em unidades do Refino, com mão de obra limitada.

Em face ao grande desafio desta ação, foi proposto pelo grupo a necessidade de se implementar um projeto piloto de treinamento, focado na preparação de mão de obra não qualificada, visando a geração de nova mão de obra na como partida para esta necessidade.

Para a execução de “As-Buits” nas unidades da Petrobrás, foi proposto a implantação do programa de “As- Builts. Refinarias como REPAR e REDUC demonstraram interesse em participar deste trabalho, uma vez que o fruto deste trabalho, permite obter documentação atualizada de suas unidades operacionais existentes, mas orientaram que os trabalhos deveriam ser realizados dentro de suas unidades operacionais, uma vez que necessitam ser validados pela Petrobrás. Esta demanda é fruto da necessidade de se preservar a confiabilidade operacional, segurança e qualidade das informações, pois impactam diretamente na rotina operacional das unidades de refino.

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Em face da REDUC estar planejando paradas de unidades no período, escolheu- se a unidade de destilação U-1510 da REDUC, como projeto piloto, que de imediato, deflagrou ações visando a preparação do local para a equipe de trabalho e preparou o processo licitatório para execução dos serviços.

6.0 AGRADECIMENTOS

Desejamos registrar, o esforço, a presteza e colaboração de todos os participantes, das diversas entidades participantes, que permitiram desenvolver este trabalho, que envolveu tema abrangente e de grande importância.

7.0 EVENTOS E IMAGENS

7.1 INFORMATIVO REDUC E PROGRAMA PILOTO DE PDMS

02 08 2005 Modelagem eletrônica da Unidade U-1510

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Um dos objetivos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (PROMINP), do governo Federal, é o de capacitar as empresas de engenharia e os profissionais recém-formados na ferramenta PDMS ("Plant Design Management System"), para os projetos do Refino até 2010.

O PDMS é o software padrão para realização de projetos de detalhamento no Refino, e sua administração na Reduc está a cargo da gerência de Engenharia.

No futuro, todas as nossas instalações, equipamentos e sistemas industriais existentes, e os novos projetos estarão disponíveis ou serão feitos nesta modelagem eletrônica, que representa o "estado da arte" da tecnologia de projetos.

Como "piloto" desta visão de futuro, a Reduc foi escolhida pelo Refino para a realização de projeto pioneiro de modelagem em 3D de uma planta inteira como construído ("as built"), usando o software Aveva Vantage Plant Design Management System (PDMS).

A planta escolhida foi a Unidade de Destilação Atmosférica e a Vácua (U-1510) da 1ª planta de Lubrificantes e Parafinas da Reduc, já está em pleno processo de modelagem, com previsão de conclusão para março de 2006.

Todos os novos projetos nesta Unidade, tanto de melhorias operacionais como de eventual ampliação de carga, estarão facilitados com esta modelagem.

Gerência de Comunicação REDUC

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Unidade U-1510 parcialmente modelada em PDMS

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Prêmio Internacional conferido ao trabalho de PDMS – “As Built”

na REDUC em 23/10/2006

À esquerda, Carlos Augusto Pereira, coordenador de PDMS na Reduc e à direita, Alexandre Casalechi, coordenador do Sistema de

Maquete Eletrônica e Realidade Virtual do Abastecimento,

recebendo o prêmio em Houston - EUA

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7.2 “AS BUILT” EMPREGANDO SCANEAMENTO

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Referências

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